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º 133
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 1.020,00
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2. A Secretaria Geral tem as seguintes competências: 4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral,
a) Prestar assistência técnica e administrativa ao equiparado a Director Nacional, que assume a figura de
Gabinete do Ministro e Secretários de Estado, organizador e gestor da execução orçamental e financeira
ao Conselho Consultivo e ao Conselho de Direc- do Ministério, actuando por conseguinte, sob a dependência
ção e acompanhar a execução das deliberações conjunta do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos e do
destes últimos; Ministro das Finanças.
b) Preparar, controlar a execução do orçamento e
ARTIGO 12.º
assegurar o serviço geral de gestão orçamental (Gabinete de Recursos Humanos)
dos diversos serviços e organismos do Ministé-
1. O Gabinete de Recursos Humanos é o serviço de apoio
rio;
responsável pela concepção e execução das políticas de ges-
c) Assegurar a aquisição e a manutenção dos bens
tão dos quadros do Ministério, nomeadamente nos domínios
e equipamentos necessários ao funcionamento
do desenvolvimento pessoal e das carreiras, recrutamento,
corrente do Ministério;
avaliação de desempenho e rendimentos.
d) Controlar a gestão do património do Ministério,
2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguintes
em articulação com os competentes serviços do
competências:
Ministério das Finanças;
a) Elaborar e apresentar propostas em matéria de
e) Estudar, programar e coordenar a aplicação de
políticas de gestão de pessoal;
medidas tendentes a promover, de forma perma-
b) Gerir o quadro de pessoal do Ministério relati-
nente e sistemática, a inovação, modernização e
vamente às fases do percurso profissional dos
a política de qualidade, acompanhando os pro-
funcionários;
cessos de avaliação e certificação da qualidade
c) Sensibilizar, prevenir e advertir os funcionários
dos serviços;
f) Elaborar o relatório de contas de gerência do Minis- sobre as consequências das infracções às regras
tério e submeter à apreciação do Ministro; laborais, ao código deontológico e outras práti-
g) Assegurar o serviço geral de relações públicas e de cas criminais;
protocolo do Ministério e organizar cerimónias d) Assegurar, em articulação com os serviços com-
oficiais, em articulação com os demais serviços petentes da Administração Pública, as acções
e organismos; necessárias à prossecução dos objectivos defini-
h) Assegurar o funcionamento da acção social dos em matéria de gestão e de administração de
complementar a favor dos funcionários, em recursos humanos do Ministério;
articulação com os serviços e organismos com- e) Apreciar o preenchimento das vagas existentes e
petentes do Executivo; zelar pela aplicação de uma política uniforme de
i) Gerir o arquivo central e o arquivo histórico do admissões;
Ministério e acompanhar a organização dos f) Assegurar a gestão integrada do pessoal afecto aos
arquivos das Direcções e Gabinetes; diversos serviços que integram o Ministério,
j) Dar parecer prévio e obrigatório sobre todas as nomeadamente o recrutamento, selecção, pro-
propostas que envolvam as actividades do vimento, formação, promoções, transferências,
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, exonerações, aposentação e outros;
das quais resultem compromissos financeiros ou g) Assegurar o processamento de vencimento e
patrimoniais e assegurar o pleno cumprimento outros abonos do pessoal afecto ao Ministério,
pelas partes, das obrigações correspondentes;
bem como proceder à liquidação dos respectivos
k) Exercer as demais competências estabelecidas por
descontos;
lei ou determinadas superiormente.
h) Participar na elaboração de regras relativas às
3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura:
carreiras de justiça e acompanhar as condições
a) Departamento de Administração e Gestão do
do seu serviço sem prejuízo das competências
Orçamento:
Secção de Tesouraria. legalmente conferidas às outras instituições;
b) Departamento de Contratação Pública; i) Organizar e manter actualizado os processos
c) Departamento de Administração do Património: individuais de todos os funcionários afectos ao
Secção dos Transportes. Ministério;
d) Departamento de Relações Públicas e Expediente: j) Informar ou emitir pareceres sobre reclamações ou
i. Secção de Protocolo e Relações Públicas; recursos, interpostos no âmbito de processos de
ii. Secção de Expediente. recrutamento do pessoal;
4586 DIÁRIO DA REPÚBLICA
g) Garantir o reforço das Instituições Nacionais de extrajudicial de litígios por todo o País, em
Direitos Humanos; especial os Centros de Resolução Extrajudicial
h) Promover a cultura pelo respeito dos Direitos de Litígios públicos;
Humanos junto dos órgãos do Estado, das d) Estabelecer, propor e manter a cooperação com
empresas e dos cidadãos; entidades congéneres, públicas e privadas,
i) Cooperar com entidades congéneres e afins, nacio- nacionais e estrangeiras, visando a partilha de
nais ou estrangeiras, bem como assegurar a experiências em matéria de Resolução Extra-
representação em Organizações Internacionais judicial de Litígios, em colaboração com o
no âmbito dos Direitos Humanos, em colabora- Gabinete de Intercâmbio;
ção com o Gabinete de Intercâmbio; e) Dar tratamento e emitir parecer sobre os pedidos de
j) Promover a difusão de informação e estudos relati- criação de centros privados de mediação, conci-
vos a situação evolutiva dos Direitos Humanos liação e arbitragem e instruir, nos termos legais,
em Angola; os processos administrativos de autorização e
k) Proceder ao acompanhamento da Comissão Inter- funcionamento dos Centros que implementam
ministerial de Elaboração dos Relatórios de
os meios alternativos de Resolução de Litígios,
Direitos Humanos;
para efeitos de autorização pelo Ministro da Jus-
l) Efectuar estudos relativos ao aperfeiçoamento dos
tiça e dos Direitos Humanos;
órgãos e serviços que intervêm na realização da
f) Acompanhar, supervisionar e apoiar o funcio-
justiça, assegurando o respeito pelos Direitos
namento dos centros privados de mediação,
Humanos;
conciliação e arbitragem autorizados, para efei-
m) Exercer as demais competências estabelecidas por
tos de garantia do cumprimento da legislação
lei ou determinadas superiormente.
vigente;
3. A Direcção Nacional dos Direitos Humanos é dirigida
g) Realizar estudos no domínio das suas atribuições
por um Director Nacional e tem a seguinte estrutura:
e propor medidas adequadas para o desenvol-
a) Departamento para Promoção e Protecção dos
vimento técnico e especializado dos meios de
Direitos Civis e Políticos;
Resolução Extrajudicial de Litígios;
b) Departamento para Promoção e Protecção dos Direi-
h) Prestar apoio técnico às entidades que interve-
tos Económicos, Sociais, Culturais e Ambientais;
nham nas áreas e matérias que abarcam os meios
c) Departamento de Acompanhamento às Instituições
alternativos de resolução de litígios, assim como
de Direitos Humanos.
proceder ao acompanhamento da sua actividade;
ARTIGO 23.º
i) Prestar apoio jurídico, por via da informação e con-
(Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de Litígios)
sulta jurídicas, bem como adoptar as práticas de
1. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de
implementação dos meios alternativos de reso-
Litígios tem por missão promover o acesso ao direito por
lução de litígios das comunidades tradicionais,
meios alternativos de resolução de litígios.
nos limites da Constituição e da Lei;
2. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de
j) Colaborar com outros entes públicos e privados
Litígios tem as seguintes competências:
para cujo funcionamento seja útil a implemen-
a) Apoiar, propor e assegurar a implementação dos
tação dos Centros de Resolução Extrajudiciais
serviços e órgãos que actuam na aplicabilidade
de Litígios;
dos meios de Resolução Extrajudicial de Lití-
k) Desenvolver e promover mecanismos que assegu-
gios, designadamente a negociação, mediação,
rem a divulgação e conhecimento jurídico aos
conciliação e a arbitragem;
b) Assumir como missão fundamental a desburocrati- cidadãos, facilitando e promovendo o acesso ao
zação e desjudicialização dos negócios jurídicos direito a todos os cidadãos e pessoas colectivas;
em geral, no sector público administrativo e no l) Desenvolver e promover mecanismos que asse-
sector empresarial do Estado, bem como para gurem a divulgação e conhecimento dos meios
as empresas privadas e as famílias, por via do alternativos de Resolução Extrajudicial de Lití-
alargamento contínuo da aplicabilidade dos gios;
meios de Resolução Extrajudicial de Litígios à m) Colaborar com os serviços e organismos do
generalidade de litígios, incluindo a mediação Ministério na promoção de acções de formação
penal nos limites da lei; e gestão de pessoal técnico para a negociação,
c) Conceber, operacionalizar e executar as melhores mediação, conciliação e arbitragem;
práticas nacionais e internacionais de fomento n) Exercer as demais competências estabelecidas por
ao recurso generalizado dos meios de resolução lei ou determinadas superiormente.
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3. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de Humanos e, no geral, das políticas traçadas pelo Executivo
Litígios é dirigida por um Director Nacional e tem a seguin- no âmbito da promoção e protecção dos Direitos Humanos,
tes estrutura: bem como a prevenção da sua violação a nível local.
a) Departamento Nacional de Acesso ao Direito e 2. Os Comités Locais dos Direitos Humanos organi-
Apoio Jurídico às Comunidades; zam-se, no plano local, nos níveis Provincial, Municipal ou
b) Departamento Nacional dos Serviços de Mediação, Autárquico e Comunal, observada a correspondência com os
Conciliação e Negociação; níveis de organização da Administração Local.
c) Departamento Nacional de Arbitragem; 3. Enquanto parte da estrutura do Ministério da Jus-
tiça e dos Direitos Humanos, os Comités Locais de Direitos
d) Serviço Executivo:
Humanos de substrato autárquico não integram a autoridade
Centros de Resolução Extrajudicial de Litígios
autárquica nem observam a autonomia dos órgãos do poder
— CREL. autárquico, sendo independentes destes.
SECÇÃO VI 4. Os Comités Locais dos Direitos Humanos dispõem
Serviços Executivos Locais de regulamento próprio, aprovado por Decreto Executivo
ARTIGO 24.º do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, no qual
(Delegações da Justiça e dos Direitos Humanos) constam a sua organização e funcionamento, adequados à
1. As Delegações da Justiça e dos Direitos Humanos situação concreta de cada província.
são serviços executivos desconcentrados do Ministério da CAPÍTULO IV
Justiça e dos Direitos Humanos que executam, ao nível Pessoal
local, as atribuições do Ministério.
ARTIGO 26.º
2. As Delegações da Justiça e dos Direitos Humanos orga- (Quadro de pessoal e organigrama)
nizam-se, no plano local, nos níveis Provincial, Municipal
1. O quadro de pessoal e o organigrama do Ministério da
ou Autárquico e Comunal, observada a correspondência
Justiça e dos Direitos Humanos constam dos Anexos I, II e
com os níveis de organização da Administração Local.
III ao presente Estatuto, de que são parte integrante.
3. As Delegações Provinciais são dirigidas por Delegados
2. O quadro de pessoal referido no número anterior pode
Provinciais, nomeados por Despacho do Ministro da Justiça
ser alterado por Decreto Executivo Conjunto dos Ministros
e dos Direitos Humanos, ouvido o Governador Provincial, e
da Justiça e dos Direitos Humanos, da Administração
representam na província o Ministro da Justiça e dos Direitos
Pública, Trabalho e Segurança Social e das Finanças.
Humanos, aos quais, em sede regulamentar, são subdelega-
dos poderes, para a nível local, coordenar todos os serviços. ARTIGO 27.º
(Provimento)
4. As Delegações Provinciais da Justiça e dos Direitos
Humanos podem integrar os seguintes serviços: As condições de ingresso, progressão e acesso nas cate-
a) Administração e Finanças; gorias e carreiras, mobilidade ou permuta de pessoal são
b) Planeamento, Estatística e Património; regidas pela legislação em vigor.
c) Recursos Humanos e Jurídico; CAPÍTULO V
d) Direitos Humanos, Administração da Justiça e Disposições Finais
Resolução de Litígios.
ARTIGO 28.º
5. As Delegações Provinciais dispõem ainda de serviços (Orçamento)
externos locais e tutelados.
1. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos dispõe
6. A organização e funcionamento das Delegações da
de orçamento próprio para o seu funcionamento, cuja gestão
Justiça e dos Direitos Humanos é definida em sede de regula- obedece às regras estabelecidas na legislação em vigor.
mento próprio, aprovado por Decreto Executivo do Ministro 2. Os órgãos superintendidos dispõem de orçamento
da Justiça e dos Direitos Humanos. próprio e autónomo destinado a cobertura dos encargos
7. A implementação de Delegações de Justiça e dos decorrentes da sua actividade, sendo a sua gestão da res-
Direitos Humanos no plano infra-provincial deve observar ponsabilidade dos respectivos titulares de acordo com a
a necessária adequação às particularidades da circunscrição legislação em vigor.
territorial concreta, cabendo ao Ministro da Justiça e dos ARTIGO 29.º
Direitos Humanos decidir sobre a oportunidade e conve- (Regulamento Interno)
niência da implementação do serviço. Sem prejuízo dos serviços superintendidos, os regu-
ARTIGO 25.º lamentos internos dos órgãos e serviços que compõem a
(Comités Locais dos Direitos Humanos) estrutura orgânica do Ministério da Justiça e dos Direitos
1. Os Comités Locais dos Direitos Humanos é uma estru- Humanos são aprovados por Decreto Executivo do Ministro
tura intersectorial informalmente inserida na orgânica do da Justiça e dos Direitos Humanos.
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos cujo objecto O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
é a implementação local da Estratégia Nacional de Direitos Lourenço.
4594 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I
Quadro de Pessoal a que se refere o n.º 1 do artigo 26.º do presente Estatuto
Regime Geral
Lugares
Grupo do
Carreira Número de Vagas Vagas a
Pessoal
Vagas criadas Ocupadas Preencher
Ministro 1 1 0
Politico
Cargo
Secretário de Estado 2 2 0
Director-Adjunto 1 1 0
Delegados Provinciais 18 18 0
Chefe de Departamento 170 170 0
Chefe de Repartição 201 1 200
Chefe de Secção 110 110 0
Consultor de Membros do Executivo 8 8 0
Assessor Principal 24 1 23
Técnico Superior
l.º Assessor 44 44
Assessor 54 54
Técnico Superior Principal 64 3 61
Técnico Superior de 1.a Classe 137 137
Técnico Superior de 2.a Classe 169 3 166
Especialista Principal 55 2 53
Especialista de 1.a Classe 246 246
Técnico
Telefonista Principal 71 71
Telefonista de 1.a Classe 94 94
Auxiliar Administrativo Principal 300 1 299
Auxiliar Administrativo de 1.a Classe 350 350
Auxiliar Administrativo de 2. Classe
a
470 470
Auxiliar Principal de Limpeza 203 17 186
Auxiliar de Limpeza de 1.a Classe 545 10 535
Auxiliar de Limpeza de 2.a Classe 555 7 548
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Lugares
Grupo do
Carreira Número de Vagas Vagas a
Pessoal
Vagas criadas Ocupadas Preencher
Encarregado 40 2 38
Qualificado
Operário
Encarregado 37 2 35
Não Qualifi-
Operário
cado
ANEXO II
Regime Especial
Lugares
Grupo do
Carreira Número de vagas Vagas
Pessoal Vagas a Preencher
criadas Ocupadas
Conservador de 1.ª Classe 100 20 80
Conservador
Carreira de
Conservador de 2. Classe
a
150 41 109
Conservador de 3. Classe
a
300 36 264
Notário de 2. Classe
a
150 24 126
Notário
Notário de 3. Classe
a
250 31 219
Emissor de 2. Classe
a
2.000 347 1.653
Carreira Técnica
Especialista de 2.ª Classe Luanda, aos 27 de Julho de 2020.
Técnico de 1.ª Classe
Técnico de 2.ª Classe O Ministro, Sérgio de Sousa Mendes dos Santos.
Técnico de 3.ª Classe
Técnico Médio Principal de 1.ª Classe
Técnico Médio Principal de 2.ª Classe
Carreira Técnica Técnico Médio Principal de 3.ª Classe REGULAMENTO INTERNO
Média Técnico Médio de 1.ª Classe DA SECRETARIA GERAL DO MINISTÉRIO
Técnico Médio de 2.ª Classe DA ECONOMIA E PLANEAMENTO
Técnico Médio de 3.ª Classe
Oficial Administrativo Principal
1.º Oficial CAPÍTULO I
Carreira 2.º Oficial Disposições Gerais
Administrativa 3.º Oficial 1
Aspirante ARTIGO 1.º
Escriturário-Dactilógrafo (Natureza)
Total 11 A Secretaria Geral abreviadamente designado por «SG»
é o serviço de apoio técnico de natureza transversal, respon-
ANEXO II sável pelo planeamento das actividades de funcionamento
Organigrama a que se refere o artigo 11.º
do Ministério, pela gestão orçamental, financeira e patrimo-
nial, bem como pelo expediente e relações públicas, estando
técnica e metodologicamente sujeita ao sistema de funções
de gestão orçamental, financeira e patrimonial, nos termos
da legislação específica.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
1. Compete ao(à) Secretário(a) Geral o seguinte: 2. Nas suas ausências e impedimentos temporários, o
a) Dirigir, coordenar e fiscalizar toda a actividade da Chefe de Departamento é substituído por um técnico supe-
Secretaria Geral; rior por si designado.
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o) Estabelecer contacto permanente com o Serviço d) Gerir os consumíveis de escritório afectos à Secre-
Nacional da Contratação Pública e demais taria Geral, bem como dos meios logísticos
órgãos intervenientes no Sistema da Contrata- de apoio aos trabalhadores, assegurando a sua
ção Pública; disponibilidade; e
p) Acompanhar e reportar a actividade de contratação e) Prestar serviços de relações públicas, nomeada-
pública dos órgãos desconcentrados; mente a recepção, encaminhamento e assistência
q) Apoiar os órgãos do MEP na tomada de decisões aos visitantes, bem como a assistência aos res-
em caso de impugnação administrativa, nos ter- ponsáveis e técnicos da Secretaria Geral.
mos da Lei dos Contratos Públicos; 2. O Secretariado é assegurado por um funcionário per-
r) Articular com a Direcção Nacional do Património manente, o qual pode ser auxiliado, consoante a necessidade,
do Estado e o Departamento da Contratação por um funcionário volante.
Pública de outras Entidades Públicas Contra- 3. Os funcionários do Secretariado mencionados no
tantes em caso de acordos-quadro ou compras número anterior são avaliados pelo superior hierárquico
agregadas; directo do serviço em que estiverem alocados.
s) Analisar o mercado de fornecedores de modo a SECÇÃO III
encontrar soluções alternativas ou inovadoras. Instrumentos de Gestão
SUBSECÇÃO III A Secretaria Geral guia a sua acção com base nos seguin-
Órgãos de Apoio tes instrumentos de gestão:
ARTIGO 9.º a) Plano de Actividades Plurianual;
(Conselho Directivo) b) Plano Anual de Actividades; e
1. O Conselho Directivo é um órgão de apoio consultivo c) Programa de Tarefas Mensal.
do(a) Secretario(a) Geral no exercício das suas funções. ARTIGO 12.º
2. O Conselho Directivo é dirigido pelo(a) Secretário(a) (Plano de Actividades Plurianual)
Geral e integram os Chefes de Departamentos, podendo par- 1. O Plano de Actividades Plurianual da Secretaria
ticipar técnicos convidados pelo(a) Secretário(a) Geral, por Geral é elaborado com base no Plano de Acção Plurianual
sua iniciativa ou sob proposta dos Chefes de Departamento. do Ministério da Economia e Planeamento, decorrendo
3. O Conselho Directivo pronuncia-se sobre: este e o correspondente horizonte temporal do Plano de
a) Os instrumentos de gestão; Desenvolvimento Nacional.
b) Planeamento das actividades de funcionamento da 2. O Plano de Actividades Plurianual está sujeito a balan-
Secretaria Geral; ços anuais, cujos relatórios são elaborados no prazo de um
c) Gestão orçamental, financeira, patrimonial, bem mês após o final do ano a que corresponde.
como expediente e relações públicas; e ARTIGO 13.º
d) Relatório e balanço de execução do orçamento da (Plano Anual de Actividades)
Secretaria Geral. 1. O Plano Anual de Actividades da Secretaria Geral
4. O Conselho Directivo reúne ordinariamente com é elaborado com base no Plano Anual de Actividades do
periodicidade mensal e extraordinariamente, sempre que Ministério da Economia e Planeamento, o qual é elaborado
convocado pelo(a) Secretário(a) Geral. com base no Plano de Actividades Plurianual.
ARTIGO 10.º 2. O Plano Anual de Actividades está sujeito a balan-
(Secretariado)
ços trimestrais, excepto no que se refere ao quarto trimestre,
1. O Secretariado é o órgão de apoio administrativo trans- cujos relatórios são elaborados no prazo de até quinze dias
versal aos serviços da Secretaria Geral, incumbindo-lhe: findo o trimestre.
a) Gerir o expediente da Secretaria Geral, nomeada- ARTIGO 14.º
mente a recepção, registo, distribuição, arquivo (Programa de tarefas mensal)
e expedição da correspondência; 1. O Programa de Tarefas Mensal é elaborado com base
b) Assegurar a catalogação e arquivo da documen- no Plano Anual de Actividades, tendo em atenção os prazos
tação produzida e recebida pelos serviços da estabelecidos para a conclusão das acções constantes neste.
Secretaria Geral; 2. O Programa de Tarefas Mensal identifica as tarefas
c) Supervisionar as condições das instalações e requeridas para a concretização das actividades inscritas
assegurar a realização dos serviços de limpeza no Plano Anual de Actividades, designa os funcionários
e manutenção; executores e estabelece os prazos para a sua execução.
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Anexo II ao presente Regulamento, fazendo dele parte Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 2