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: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
Agravo de Petição
0010754-15.2014.5.15.0051
PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI
Partes:
AGRAVANTE: DEDINI S/A INDUSTRIAS DE BASE EM RECUPERACAO JUDICIAL
ADVOGADO: VITOR FILLET MONTEBELLO
ADVOGADO: JULIANA CESTA BENINCASA
AGRAVADO: ISAIAS DA VEIGA ROCHA
ADVOGADO: PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA BERALDO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0002
AUTOR(ES): ISAIAS DA VEIGA ROCHA
RÉU(RÉ): Dedini SA Industria de Base
Presente o preposto do(a) réu(ré), Sr(a). José Mauro de OLiveira, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). JULIANA CESTA BENINCASA, OAB nº 192602/SP.
Inconciliados.
Dado vistas ao reclamante dos documentos juntados com a defesa, este se manifestou nos
seguintes termos: "A data a ser consideradoda como término do contrato a de ser o dia 21/04/2012 e não
a data que consta no TRCT uma vez que nos termos da OJ 82 do TST a projeção do aviso prévio integra
o contrato de trabalho."
Sem outras provas e com a concordância das partes, fica encerrada a instrução processual.
Venham os autos conclusos para prolação de sentença. As partes serão intimadas através DEJT.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 01/10/2014 16:49:37 - f004506
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14100116194452000000002104566
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. f004506 - Pág. 1
Número do documento: 14100116194452000000002104566
Fls.: 3
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
Processo: 0010754-15.2014.5.15.0051
Sentença
Relatório
Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada por Isaias da Veiga Rocha em face de Dedini S/A
Indústria de Base, estando devidamente qualificados, pleiteando direitos trabalhistas como diferenças
salarias, horas extras, dentre outros. O reclamante atribuiu à causa o valor de R$ 45.000,00. Juntou
documentos com a inicial. Em audiência, restou infrutífera a conciliação. Reclamada apresentou
contestação, arguindo preliminares e reputando improcedentes os pedidos. Juntou documentos. Razões
finais pelas partes. Inconciliados.
É o relatório.
Fundamentação
Da prescrição bienal
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:05 - fc5c0da
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101711524008000000002104567
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. fc5c0da - Pág. 1
Número do documento: 14101711524008000000002104567
Fls.: 4
trabalho se projete até a data do término de tal período (OJ 82/TST) e o disposto na Lei 12.506/2011,
conclui-se os efeitos do contrato de trabalho estenderam-se até 22.04.2012
Assim, se a projeção do aviso prévio, juntamente com os dias acrescidos pela lei supra citada,
estenderam o aviso prévio até 22.04.2012 e a ação foi ajuizada em 15.04.2014, não há que falar em
prescrição bienal nos termos do art. 7º, XXIX, CRFB. Rejeito.
Da prescrição quinquenal
Com fulcro no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, acolhe-se a prejudicial de mérito arguida
pela reclamada, relativa à prescrição quinquenal, para declarar prescritas as pretensões cuja exigibilidade
seja anterior a 15.04.2009.
Não há falar em prescrição no que diz respeito ao pedido de anotação da CTPS, por se tratar de
pedido de cunho eminentemente declaratório, (CLT, art. 11, § 1º).
O obreiro informa que foi contratado como engenheiro, no entanto, a reclamada não observou o
salário profissional da categoria e o pagamento de horas extras após a jornada de 6h horas, como
preceitua a Lei 4950-A/66. Pleiteia as diferenças.
Na defesa, a reclamada refuta a pretensão do autor, asseverando que foi observado o salário
profissional da categoria. Argumenta ainda, que por força da súmula vinculante 04 do STF é
inconstitucional qualquer vinculação do salário mínimo como indexador do salário profissional do
empregado.
O que se veda no ordenamento jurídico, no entanto, é sua vinculação, indexação para fins de
correção automática da base de cálculo de vantagem recebida por servidor público ou empregado
(súmula vinculante 04, do STF). Na mesma corrente, segue a OJ- SDI2-71 do TST.
No caso em apreço, não assiste razão ao reclamante, pois, sua pretensão em corrigir seu salário
profissional de acordo com os reajustes do salário mínimo não encontra amparo legal e afronta
diretamente o disposto no art. 7, IV da CF/88. Desse modo, indefiro o pedido de pagamento das
diferenças salariais e reflexos.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:05 - fc5c0da
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101711524008000000002104567
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. fc5c0da - Pág. 2
Número do documento: 14101711524008000000002104567
Fls.: 5
No que tange ao acréscimo salarial de 25% a partir da 6ª hora diária, melhor sorte não assiste ao
obreiro, uma vez que a súmula 370 do TST dispõe que Lei 4950-A/66 não estipula a jornada reduzida,
mas apenas estabelece o salário mínimo da categoria para jornada de 6 horas, sendo indevido o
pagamento de horas extras salvo a partir da 8ª hora.
Considerando que há quitação de horas extras nos holerites e tendo em vista que o autor não
logrou apontar diferenças a receber, indefiro o pedido de pagamento de horas extras e reflexos.
Insta esclarecer que a reparação do dano moral tem fundamento na teoria da responsabilidade
civil, com previsão legal no art. 5º, X, da CRFB e no art. 186 do CC. No processo do trabalho, a
responsabilidade decorrente da relação empregatícia é, em regra, subjetiva, nos termos do art. 7º,
XXVIII, CRFB, portanto, necessários os seguintes requisitos: conduta ilícita do empregador, dano, culpa
e nexo de causalidade.
O dano moral decorre da violação aos direitos da personalidade do autor como sua honra,
imagem, dignidade. A violação de cunho extrapatrimonial provoca dor, sofrimento humilhação na vítima,
fugindo à normalidade do dia-a-dia do homem médio, provocando-lhe ruptura em seu equilíbrio
emocional interferindo intensamente em seu bem estar. Conforme já fixado pelos Tribunais Superiores, o
mero aborrecimento não enseja dano moral.
No caso, não foi configurado o pagamento abaixo do piso da categoria do autor, nem
comprovada qualquer prática discriminatória evidenciando o pagamento de salário abaixo dos outros
empregados, razão pela qual indefiro o pedido de indenização por danos morais.
Da Justiça Gratuita
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:05 - fc5c0da
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101711524008000000002104567
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. fc5c0da - Pág. 3
Número do documento: 14101711524008000000002104567
Fls.: 6
Segundo o art. 790, § 3º, da CLT, a justiça gratuita é devida não só àqueles que perceberem até
dois salários mínimos, mas também aos que se declararam impossibilitados de arcar com as despesas do
processo sem prejuízo do sustento seu e de sua família. O TST já pacificou não haver necessidade de
declaração de próprio punho da parte quanto à sua miserabilidade e nem mesmo a concessão de poderes
especiais a procurador nesse sentido (OJ 331, SDI-1, do TST), bastando a declaração firmada por este.
Defiro.
Dispositivo
Ante o exposto, decide esta Vara do Trabalho, na reclamação trabalhista proposta por Isaias da
Veiga Rocha em face de Dedini S/A Indústria de Base, julgar improcedentes os pedidos formulados em
fiel observância aos termos e limites da fundamentação que faz parte integrante deste dispositivo como se
nele estivesse integralmente transcrita.
Intimem-se as partes.
Nada mais.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:05 - fc5c0da
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101711524008000000002104567
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. fc5c0da - Pág. 4
Número do documento: 14101711524008000000002104567
Fls.: 7
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
Processo: 0010754-15.2014.5.15.0051
Sentença
Relatório
Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada por Isaias da Veiga Rocha em face de Dedini S/A
Indústria de Base, estando devidamente qualificados, pleiteando direitos trabalhistas como diferenças
salarias, horas extras, dentre outros. O reclamante atribuiu à causa o valor de R$ 45.000,00. Juntou
documentos com a inicial. Em audiência, restou infrutífera a conciliação. Reclamada apresentou
contestação, arguindo preliminares e reputando improcedentes os pedidos. Juntou documentos. Razões
finais pelas partes. Inconciliados.
É o relatório.
Fundamentação
Da prescrição bienal
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:09 - 130ac54
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14110517310888300000002104568
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 130ac54 - Pág. 1
Número do documento: 14110517310888300000002104568
Fls.: 8
trabalho se projete até a data do término de tal período (OJ 82/TST) e o disposto na Lei 12.506/2011,
conclui-se os efeitos do contrato de trabalho estenderam-se até 22.04.2012
Assim, se a projeção do aviso prévio, juntamente com os dias acrescidos pela lei supra citada,
estenderam o aviso prévio até 22.04.2012 e a ação foi ajuizada em 15.04.2014, não há que falar em
prescrição bienal nos termos do art. 7º, XXIX, CRFB. Rejeito.
Da prescrição quinquenal
Com fulcro no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, acolhe-se a prejudicial de mérito arguida
pela reclamada, relativa à prescrição quinquenal, para declarar prescritas as pretensões cuja exigibilidade
seja anterior a 15.04.2009.
Não há falar em prescrição no que diz respeito ao pedido de anotação da CTPS, por se tratar de
pedido de cunho eminentemente declaratório, (CLT, art. 11, § 1º).
O obreiro informa que foi contratado como engenheiro, no entanto, a reclamada não observou o
salário profissional da categoria e o pagamento de horas extras após a jornada de 6h horas, como
preceitua a Lei 4950-A/66. Pleiteia as diferenças.
Na defesa, a reclamada refuta a pretensão do autor, asseverando que foi observado o salário
profissional da categoria. Argumenta ainda, que por força da súmula vinculante 04 do STF é
inconstitucional qualquer vinculação do salário mínimo como indexador do salário profissional do
empregado.
O que se veda no ordenamento jurídico, no entanto, é sua vinculação, indexação para fins de
correção automática da base de cálculo de vantagem recebida por servidor público ou empregado
(súmula vinculante 04, do STF). Na mesma corrente, segue a OJ- SDI2-71 do TST.
No caso em apreço, não assiste razão ao reclamante, pois, sua pretensão em corrigir seu salário
profissional de acordo com os reajustes do salário mínimo não encontra amparo legal e afronta
diretamente o disposto no art. 7, IV da CF/88. Desse modo, indefiro o pedido de pagamento das
diferenças salariais e reflexos.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:09 - 130ac54
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14110517310888300000002104568
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 130ac54 - Pág. 2
Número do documento: 14110517310888300000002104568
Fls.: 9
No que tange ao acréscimo salarial de 25% a partir da 6ª hora diária, melhor sorte não assiste ao
obreiro, uma vez que a súmula 370 do TST dispõe que Lei 4950-A/66 não estipula a jornada reduzida,
mas apenas estabelece o salário mínimo da categoria para jornada de 6 horas, sendo indevido o
pagamento de horas extras salvo a partir da 8ª hora.
Considerando que há quitação de horas extras nos holerites e tendo em vista que o autor não
logrou apontar diferenças a receber, indefiro o pedido de pagamento de horas extras e reflexos.
Insta esclarecer que a reparação do dano moral tem fundamento na teoria da responsabilidade
civil, com previsão legal no art. 5º, X, da CRFB e no art. 186 do CC. No processo do trabalho, a
responsabilidade decorrente da relação empregatícia é, em regra, subjetiva, nos termos do art. 7º,
XXVIII, CRFB, portanto, necessários os seguintes requisitos: conduta ilícita do empregador, dano, culpa
e nexo de causalidade.
O dano moral decorre da violação aos direitos da personalidade do autor como sua honra,
imagem, dignidade. A violação de cunho extrapatrimonial provoca dor, sofrimento humilhação na vítima,
fugindo à normalidade do dia-a-dia do homem médio, provocando-lhe ruptura em seu equilíbrio
emocional interferindo intensamente em seu bem estar. Conforme já fixado pelos Tribunais Superiores, o
mero aborrecimento não enseja dano moral.
No caso, não foi configurado o pagamento abaixo do piso da categoria do autor, nem
comprovada qualquer prática discriminatória evidenciando o pagamento de salário abaixo dos outros
empregados, razão pela qual indefiro o pedido de indenização por danos morais.
Da Justiça Gratuita
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:09 - 130ac54
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14110517310888300000002104568
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 130ac54 - Pág. 3
Número do documento: 14110517310888300000002104568
Fls.: 10
Segundo o art. 790, § 3º, da CLT, a justiça gratuita é devida não só àqueles que perceberem até
dois salários mínimos, mas também aos que se declararam impossibilitados de arcar com as despesas do
processo sem prejuízo do sustento seu e de sua família. O TST já pacificou não haver necessidade de
declaração de próprio punho da parte quanto à sua miserabilidade e nem mesmo a concessão de poderes
especiais a procurador nesse sentido (OJ 331, SDI-1, do TST), bastando a declaração firmada por este.
Defiro.
Dispositivo
Ante o exposto, decide esta Vara do Trabalho, na reclamação trabalhista proposta por Isaias da
Veiga Rocha em face de Dedini S/A Indústria de Base, julgar improcedentes os pedidos formulados em
fiel observância aos termos e limites da fundamentação que faz parte integrante deste dispositivo como se
nele estivesse integralmente transcrita.
Intimem-se as partes.
Nada mais.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 05/11/2014 17:31:09 - 130ac54
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14110517310888300000002104568
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 130ac54 - Pág. 4
Número do documento: 14110517310888300000002104568
Fls.: 11
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0051
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
Denego seguimento ao Recurso Ordinário interposto pela parte reclamante, por se encontrar intempestivo, uma vez que foi
publicada em 07/11/2014 e com prazo até 17/11/2014.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 24/11/2014 11:02:07 - 3de867a
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14111916521735000000002104534
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 3de867a - Pág. 1
Número do documento: 14111916521735000000002104534
Fls.: 12
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0051
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
Denego seguimento ao Recurso Ordinário interposto pela parte reclamante, por se encontrar intempestivo, uma vez que foi
publicada em 07/11/2014 e com prazo até 17/11/2014.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 24/11/2014 11:02:14 - cff407a
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14112411021405400000002104533
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. cff407a - Pág. 1
Número do documento: 14112411021405400000002104533
Fls.: 13
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0051
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: LIANA MARIA FREITAS DE SA CAVALCANTE - 12/01/2015 18:47:31 - adea5bd
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14120513560280600000002104530
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. adea5bd - Pág. 1
Número do documento: 14120513560280600000002104530
Fls.: 14
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
1ª Câmara
Identificação
ACÓRDÃO
1ª TURMA - 1ª CÂMARA
AGRAVO DE INSTRUMENTO - PJE
PROCESSO TRT/15ª REGIÃO Nº 0010754-15.2014.5.15.0051
ORIGEM: 2ª VARA DO TRABALHO DE PIRACICABA
AGRAVANTE: ISAIAS DA VEIGA ROCHA
AGRAVADA: DEDINI S/A INDÚSTRIA DE BASE
JUÍZA SENTENCIANTE: LIANA MARIA FREITAS DE SÁ CAVALCANTE
É o relatório.
VOTO
1. Do conhecimento
2. Do mérito
...
Em férias a Exma. Desembargadora do Trabalho Tereza Aparecida Asta Gemignani, substituída, nestes
autos, pelo Exmo. Juiz do Trabalho Evandro Eduardo Maglio.
Atuando na vaga decorrente da aposentadoria do Exmo. Desembargador do Trabalho Luis Carlos
Cândido Martins Sotero da Silva, o Exmo. Juiz do Trabalho João Batista da Silva.
RESULTADO:
Votação unânime.
Votos Revisores
Dê-se vista à reclamada DEDINI S.A. INDÚSTRIAS DE BASE dos embargos de declaração opostos
pelo reclamante.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
1ª Câmara
Identificação
ACÓRDÃO
1ª TURMA - 1ª CÂMARA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (PJE)
PROC. TRT/15ª REGIÃO N. 0010754-15.2014.5.15.0051
ORIGEM : 2ª VARA DO TRABALHO DE PIRACICABA
EMBARGANTE: ISAIAS DA VEIGA ROCHA
EMBARGADA: DEDINI S/A INDÚSTRIA DE BASE
É o relatório.
VOTO
Tem razão.
dia 17 de novembro de 2014, "ficando prorrogados para o primeiro dia útil seguinte os que vencerem em
referido dia" (ID f84c8aa).
O Exmo. Juiz do Trabalho Evandro Eduardo Maglio substitui, nestes autos, a Exma. Desembargadora do
Trabalho Tereza Aparecida Asta Gemignani.
RESULTADO:
Votação unânime.
Procurador ciente.
Votos Revisores
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Piracicaba
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0051
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
Pressupostos extrínsecos
Pressupostos intrínsecos:
Intimem-se ainda os patronos das partes para que efetuem, se for o caso, seu
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
ACÓRDÃO
1ª TURMA - 1ª CÂMARA
Inconformado com a r. sentença (ID fc5c0da), que julgou improcedentes os pedidos, recorre o reclamante
(ID d7f3478). Pretende a condenação ao pagamento de diferenças salariais decorrentes da adoção do piso
salarial estabelecido na Lei 4.950-A/66.
Nos termos do Regimento Interno deste E. Regional, não houve remessa dos autos à Procuradoria do
Trabalho.
É o relatório.
VOTO
1. Do conhecimento
"A Reclamada ao contratar o Reclamante não observou o artigo 5º da Lei 4950-A de 22 de abril de 1966
que estabelece o piso da categoria dos engenheiros - (...) - O artigo 5º da Lei 4.950-A/66 estabelece
expressamente que nas atividades e tarefas classificadas na alínea "a" do artigo 3º, o salário base mínimo
é de 6 (seis) vezes o maior salário mínimo vigente no país e, no artigo 6º, que, para a execução de
atividades e tarefas classificadas na alínea "b" do mesmo artigo 3º, que é o caso do Reclamante, a fixação
do salário mínimo será feita tomando-se por base o custo da hora fixada no artigo 5º acrescidas de 25%
(vinte e cinco por cento) as horas excedentes das 6 (seis) diárias. Como o Reclamante foi contratado e
sempre trabalhou oito horas diárias, a sétima e oitava hora devem ser acrescidas de 25%, o que significa
um salário profissional de 9 (nove) salários mínimos, nos termos do artigo 6º da Lei 4.950-A/66 O QUE
NUNCA OCORREU" (ID 3082614 - pág. 02)
A sentença indeferiu o pedido. Consignou a Origem que "a jurisprudência dos tribunais entende que a
estipulação do salário profissional em múltiplos do salário mínimo não afronta o texto constitucional (art.
7, IV), uma vez que violaria o princípio da autonomia da vontade das partes na livre estipulação das
cláusulas do contrato de trabalho. O que se veda no ordenamento jurídico, no entanto, é sua vinculação,
indexação para fins de correção automática da base de cálculo de vantagem recebida por servidor público
ou empregado (súmula vinculante 04, do STF). Na mesma corrente, segue a OJ- SDI2-71 do TST. No
caso em apreço, não assiste razão ao reclamante, pois, sua pretensão em corrigir seu salário profissional
de acordo com os reajustes do salário mínimo não encontra amparo legal e afronta diretamente o disposto
no art. 7, IV da CF/88. Desse modo, indefiro o pedido de pagamento das diferenças salariais e reflexos."
(ID fc5c0da - pág. 02), contra o que se insurge o reclamante.
Pois bem.
Não obstante a fixação de piso salarial com base em múltiplos do salário mínimo esteja de acordo com a
Constituição Federal (artigos 29 e 30 da CF/88) e com a jurisprudência majoritária do C. TST (OJ 71 da
SDI-II do C. TST), evidente que o deferimento da pretensão obreira, da forma como foi postulada,
implicaria inequívoca indexação do piso salarial ao reajuste do salário mínimo, o que é vedado pela
Constituição, conforme preconiza o inciso IV do artigo 7º da CF/88, in verbis:
"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
(...)
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim"
No mesmo sentido determina a Súmula Vinculante 4 do STF que "o salário mínimo não pode ser usado
como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser
substituído por decisão judicial".
Assim, não há falar em diferenças sob tal aspecto, bem como a configuração da prática de ato lesivo a
desafiar o pagamento de indenização por dano moral, devendo ser mantida a decisão primeva no
particular.
Em relação às diferenças decorrentes do acréscimo salarial de 25% a partir da 6ª hora diária, a Origem
também não acolheu tal pleito. Entendeu a sentença que "a súmula 370 do TST dispõe que Lei 4950-A
/66 não estipula a jornada reduzida, mas apenas estabelece o salário mínimo da categoria para jornada de
6 horas, sendo indevido o pagamento de horas extras salvo a partir da 8ª hora" (ID fc5c0da - pág. 03),
contra o que se insurge o autor.
Alega, em síntese, que "as sétimas e oitavas horas da jornada de trabalho devem ser pagas como horas
normais (não extras), porém, com o acréscimo estampado no artigo 6 da Lei 4.950-A/66, que assim
estabelece: 'Art. 6 - Para a execução de atividades e tarefas classificadas na alínea b do art. 3, a fixação
do salário-base mínimo será feito tomando-se por base o custo da hora fixado no art. 5 desta Lei,
acrescidas de 25% as horas excedentes das 6 (seis) diárias de serviços' " (ID d7f3478 - pág. 04).
"Art. 3º Para os efeitos desta Lei as atividades ou tarefas desempenhadas pelos profissionais enumerados
no art. 1º são classificadas em:
Parágrafo único. A jornada de trabalho é a fixada no contrato de trabalho ou determinação legal vigente.
(...)
Art . 5º Para a execução das atividades e tarefas classificadas na alínea a do art. 3º, fica fixado o salário-
base mínimo de 6 (seis) vêzes o maior salário-mínimo comum vigente no País, para os profissionais
relacionados na alínea a do art. 4º, e de 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo comum vigente no País,
para os profissionais da alínea b do art. 4º.
Art . 6º Para a execução de atividades e tarefas classificadas na alínea b do art. 3º, a fixação do salário-
base mínimo será feito tomando-se por base o custo da hora fixado no art. 5º desta Lei, acrescidas de
25% as horas excedentes das 6 (seis) diárias de serviços." (g.n.).
É preciso ressaltar que a Lei 4.950-A/66 fixou o salário profissional em relação a 6 horas de trabalho,
mas não estabeleceu a jornada com duração reduzida.
Tendo em vista que as Leis nº 3999/1961 e 4950/1966 não estipulam a jornada reduzida, mas apenas
estabelecem o salário mínimo da categoria para uma jornada de 4 horas para os médicos e de 6 horas para
os engenheiros, não há que se falar em horas extras, salvo as excedentes à oitava, desde que seja
respeitado o salário mínimo/horário das categorias."
Assim, como restou incontroverso o exercício da jornada normal de 8 horas diárias, faz jus o autor às
diferenças decorrentes do acréscimo de 25% nas 7ª e 8ª horas, nos termos do art. 6º da Lei 4.950-A/66,
mais reflexos, observando-se a prescrição parcial quanto às parcelas anteriores a 15/04/2009.
Destarte, decido dar parcial provimento ao recurso para condenar a reclamada ao pagamento de
diferenças decorrentes do acréscimo de 25% nas 7ª e 8ª horas, nos termos do art. 6º da Lei 4.950-A/66,
mais reflexos, observando-se a prescrição quanto às parcelas anteriores a 15/04/2009, nestes termos
consignando as razões de decidir para fins de prequestionamento.
Revertido o decreto de improcedência para procedência parcial da ação, são devidas as incidências fiscais
e previdenciárias nos termos das Leis 8.212/91 e 8.541/92, com observância das orientações contidas na
Consolidação das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, bem como da jurisprudência
majoritária consubstanciada na Súmula 368 do e OJ 363, SDI-I, ambas do C. TST.
Observar-se-á, ainda, o disposto no artigo 12-A da Lei 7.713/88, inserido pela Lei 12.350/2010 e
Instrução Normativa RFB nº 1.127/2011.
Juros devidos desde o ajuizamento, em cumprimento ao preceituado no artigo 883 da CLT, e correção
monetária nos termos da lei e com observância da Súmula 381 do C. TST.
POR TAIS FUNDAMENTOS, decido conhecer e dar parcial provimento ao recurso para condenar a
reclamada ao pagamento de diferenças decorrentes do acréscimo de 25% nas 7ª e 8ª horas, nos termos do
art. 6º da Lei 4.950-A/66, mais reflexos, observando-se a prescrição quanto às parcelas anteriores a 15/04
/2009, tudo nos termos da fundamentação.
Custas, em reversão, pela reclamada, no importe de R$ 400,00, calculadas sobre o valor ora arbitrado à
condenação de R$ 20.000,00.
O Exmo. Juiz do Trabalho Evandro Eduardo Maglio substitui, nestes autos, a Exma. Desembargadora do
Trabalho Tereza Aparecida Asta Gemignani.
RESULTADO:
Votação unânime.
Procurador ciente.
Juiz do Trabalho
Relator
Votos Revisores
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Piracicaba
Processo: 0010754-15.2014.5.15.0051
AUTOR: ISAIAS DA VEIGA ROCHA
RÉU: Dedini SA Industria de Base
DESPACHO
Nomeio o perito André Roberto Cillo, para que apresente os cálculos de liquidação do feito em 30 dias.
Após, venham conclusos para análise e homologação, se for o caso, em sede de sentença de liquidação.
Proferida a sentença de liquidação, as partes poderão discutir a conta homologada, observados os termos
do artigo 844 da CLT.
Intimem-se.
Em 30 de Agosto de 2016.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Piracicaba
Rua João Pedro Corrêa, 810, Santa Terezinha, PIRACICABA - SP - CEP: 13411-142
TEL.: (19) 34251031 - EMAIL: saj.2vt.piracicaba@trt15.jus.br
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0051
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
HOMOLOGO o laudo contábil, visto que consentâneo com o julgado, fixando o "quantum" da
condenação em R$.74.338,50, corrigido até 01/12/2016, devendo ser atualizado até a data do efetivo
pagamento, sendo:
- R$.49.037,80, de PRINCIPAL;
- R$.15.461,62, de JUROS;
Fixo os honorários periciais contábeis em R$.1.200,00 (UM MIL E DUZENTOS REAIS), a cargo da
reclamada.
Deverá a Reclamada comprovar o recolhimento previdenciário incidente, na forma da lei, sob pena de
Execução.
A apuração do Imposto de Renda dar-se-á nos termos da Lei 12.350/10 e Instrução Normativa da Receita
Federal do Brasil nº 1.127/11.
Assinado eletronicamente por: ADRIENE SIDNEI DE MOURA DAVID DIAMANTINO - 07/12/2016 20:16:10 - 2efd62f
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120517050883900000032335291
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 2efd62f - Pág. 1
Número do documento: 16120517050883900000032335291
Fls.: 31
venham os autos conclusos para efetivação da penhora, considerando a ordem preferencial do art.
835 do CPC e o Provimento GP CR 04/05, do E. TRT - 15ª Região; em sendo negativa a
diligência, fica desde já autorizada a intimação do exequente para manifestação quanto ao
prosseguimento da execução.
Assinado eletronicamente por: ADRIENE SIDNEI DE MOURA DAVID DIAMANTINO - 07/12/2016 20:16:10 - 2efd62f
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120517050883900000032335291
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 2efd62f - Pág. 2
Número do documento: 16120517050883900000032335291
Fls.: 32
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Piracicaba
Processo: 0010754-15.2014.5.15.0051
AUTOR: ISAIAS DA VEIGA ROCHA
RÉU: Dedini SA Industria de Base
DESPACHO
Em 8 de Fevereiro de 2017.
PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Piracicaba
Processo: 0010754-15.2014.5.15.0051
AUTOR: ISAIAS DA VEIGA ROCHA
RÉU: Dedini SA Industria de Base
VB
DESPACHO
Insurgiu-se a executada contra a decisão homologatória que acolheu o laudo contábil, em diversos
tópicos. Passemos à análise destes.
No que tange:
- à atualização monetária:
Assevera a executada que a correção monetária deve incidir somente até 21/09/2015.
Sem razão.
Ademais o referido diploma legal, invocado pelo embargante, não menciona correção monetária e sim,
juros.
Acrescente-se ao exposto o teor do art. 46 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias que
mantém a correção monetária nos créditos existentes em desfavor de massas falidas, inclusive:
"Art. 46. São sujeitos à correção monetária desde o vencimento, até seu efetivo pagamento, sem
interrupção ou suspensão, os créditos junto a entidades submetidas aos regimes de intervenção ou
liquidação extrajudicial, mesmo quando esses regimes sejam convertidos em falência."
- à apuração da 7ª e 8ª horas:
Insurgiu-se a executada contra a apuração da 7ª e 8ª horas, aduzindo que é devido somente 25% das
referidas horas.
Sem razão.
Consoante elucidado pelo Expert, as duas horas excedentes à jornada diária legal, foram consideradas
extras.
- à habilitação de créditos:
Com razão.
Em 23 de Abril de 2018.
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2ª Vara do Trabalho de Piracicaba
Rua João Pedro Corrêa, 810, Santa Terezinha, PIRACICABA - SP - CEP: 13411-142
TEL.: (19) 34251031 - EMAIL: saj.2vt.piracicaba@trt15.jus.br
PROCESSO: 0010754-15.2014.5.15.0051
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Recurso processado.
Intimem-se ainda os patronos das partes para que efetuem, se for o caso, seu cadastramento junto
ao sistema PJE na 2ª instância.
Assinado eletronicamente por: ADRIENE SIDNEI DE MOURA DAVID DIAMANTINO - 13/06/2018 10:31:54 - 5dec824
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18060814342115200000032335315
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 5dec824 - Pág. 1
Número do documento: 18060814342115200000032335315
Fls.: 36
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jbp/LFS
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517343097800000045874381
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 7104c93 - Pág. 1
Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 37
incorreção na apuração de duas horas extras, com acréscimo do adicional de 25%, na medida
em que a condenação refere-se ao pagamento do acréscimo de 25% nas 7ª e 8ª horas de
trabalho do Agravado, não as considerando, contudo, como extras.
É o relatório.
VOTO
"Art. 124. Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a
decretação da falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado
não bastar para o pagamento dos credores subordinados".
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517343097800000045874381
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 7104c93 - Pág. 2
Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 38
judicial, a atualização monetária é sempre devida, não havendo que se pensar em limitação de
seu cálculo à data do pedido de recuperação.
"Art. 9º A habilitação de crédito realizada pelo credor nos termos do art. 7º,
§ 1º, desta Lei deverá conter:
(...)
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517343097800000045874381
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 7104c93 - Pág. 3
Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 39
habilitação feita pelo credor deve ser realizada com o valor do crédito já
devidamente atualizado. 4 - Além disso, o art. 124 da Lei n° 11.101/2005
estabelece que a inexigibilidade de juros deve ocorrer somente nos casos
em que a falência já tiver sido decretada, sendo que a Lei 11.101/2005 não
estende o referido benefício aos casos de recuperação judicial. 5 - Recurso
de revista de que se conhece e a que se dá provimento" (RR-12256-
94.2015.5.15.0037, 6ª Turma, Relatora Ministra Kátia Magalhães Arruda,
DEJT 02/03/2018).
Com razão.
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
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Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 7104c93 - Pág. 4
Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 40
(...)
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
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Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 41
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
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Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 42
Convocado o Juiz do Trabalho MARCOS DA SILVA PÔRTO para compor o "quorum", nos termos do
art. 52, § 6º do Regimento Interno deste E. Tribunal.
Votação unânime.
Assinado eletronicamente por: LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS - 17/12/2019 17:53:18 - 7104c93
https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517343097800000045874381
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 7104c93 - Pág. 7
Número do documento: 19071517343097800000045874381
Fls.: 43
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https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517343097800000045874381
Número do processo: 0010754-15.2014.5.15.0051 ID. 7104c93 - Pág. 8
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Fls.: 44
PODER JUDICIÁRIO
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jbp/LFS
Vistos etc.
É o relatório.
VOTO
"Art. 124. Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a
decretação da falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado
não bastar para o pagamento dos credores subordinados".
"Art. 9º A habilitação de crédito realizada pelo credor nos termos do art. 7º,
§ 1º, desta Lei deverá conter:
(...)
Com razão.
(...)
Convocado o Juiz do Trabalho MARCOS DA SILVA PÔRTO para compor o "quorum", nos termos do
art. 52, § 6º do Regimento Interno deste E. Tribunal.
Votação unânime.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
jbp/LFS
Vistos etc.
É o relatório.
VOTO
"Art. 124. Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a
decretação da falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado
não bastar para o pagamento dos credores subordinados".
"Art. 9º A habilitação de crédito realizada pelo credor nos termos do art. 7º,
§ 1º, desta Lei deverá conter:
(...)
Com razão.
(...)
Convocado o Juiz do Trabalho MARCOS DA SILVA PÔRTO para compor o "quorum", nos termos do
art. 52, § 6º do Regimento Interno deste E. Tribunal.
Votação unânime.
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