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: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
Partes:
AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA
ADVOGADO: MARIA VANDERLY FERNANDES
RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME
ADVOGADO: JOAO MARCELO GRITTI
RÉU: CONCRELONGO SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA
ADVOGADO: JOAO MARCELO GRITTI
RÉU: BIG CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA - ME
ADVOGADO: JOAO MARCELO GRITTI
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
O reclamante aguardou até então o pagamento de suas verbas rescisórias, eis que
não foi notificado por escrito, e qual foi a surpresa, na data de ontem o reclamante recebeu a convocação
para retorno ao trabalho sob pena de Justa causa, porém, no endereço da 2ª. reclamada, qual seja, o
havido junto á Receita.
II - DO CONTRATO DE TRABALHO
Além do valor do salário o reclamante recebia R$ 250,00 por mês, em média, à tít
ulo de comissão de volume bombeado.
Requer ainda, seja cumprido o disposto no artigo 474, do NCPC segundo o qual
as partes terão ciência da data e locais designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início à
execução da prova.
V - DO HORÁRIO DE TRABALHO
Cumpre ressaltar ainda que estes valores têm natureza salarial, repercutindo no
cálculo das demais verbas, nos exatos termos da Súmula 437, III do C. TST. Por fim, há de se destacar
que não há validade de instrumento normativo que pactue a redução do intervalo intrajornada, na forma
da Súmula 437, II, do C. TST.
Assim, o reclamante tem direito de receber 1h00 hora extra diária em razão da
não concessão de intervalo para refeição e descanso, nos termos do art. 71 §4o da CLT, acrescidas do
percentual convencional e, na sua falta, constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do
divisor 220, inclusive sobre o adicional de insalubridade (OJ 47 da SDI-I, do C. TST), bem como seus
regulares reflexos em DSR's (domingos e feriados) e com estes, nas demais verbas, a saber: aviso prévio,
13º Salários; Férias (+1/3); FGTS + 40%.
VI - DO ADICIONAL DE FUNÇÃO
Ocorre que, quanto ao (1/2) salário pago pela empregadora esta deveria ter pago o
importe de R$ 306,39, ou seja, 40% do salário, referente ao adiantamento do mês de fevereiro/15 ao
reclamante. Entretanto, efetuou apenas o pagamento no valor de R$ 204,26, descontando posteriormente
tal quantia em folha de pagamento.
Ainda, no mesmo dia, qual seja 10/10/2016 foi depositado na conta corrente do
reclamante a quantia de R$ 2.626,62 (dois mil seiscentos e vinte e seis reais e sessenta e dois centavos) e
em 20/10/2016 o valor de R$ 192,90 (cento e noventa e dois reais e noventa centavos), referente ao
pagamento de férias do período de 07/03/2015 a 06/03/2016 e demais receitas do obreiro (extrato em
anexo).
Ocorre que, por volta das 16h37min, também do mesmo dia, o reclamante
recebeu uma ligação do encarregado da reclamada Sr. Hércules, por determinação da reclamada,
orientando-o a procurar um advogado, inclusive enviando em seu "whatsap" o cartão do escritório de
advocacia no qual deveria comparecer (anexo).
Desde então o reclamante vem fazendo contato telefônico entre a reclamada afim
de receber seus direitos, pela dispensa mediante Aviso Prévio Indenizado havido desde, já que desde 03
/11/2016 a reclamada se recusa recebê-lo.
E qual foi a surpresa que nesta data o reclamante recebeu a notificação para
comparecimento, e pasmem, no endereço constante da Concrelongo, havido na Rua São Bento, local
onde o reclamante iniciou suas atividades.
Ainda, entregar o TRCT com código 01 para saque do FGTS depositado e a Guia
SD/CD para recebimento das parcelas devidas, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada violação, nos
termos do artigo 497, do NCPC, bem como a imediata expedição de alvará judicial por este Juízo.
E caso não haja pagamento das verbas rescisórias na audiência inaugural requer a
condenação da reclamada ao pagamento da multa do artigo 467 da CLT.
XVI - DEDUÇÃO
d) Ao pagamento deHORAS EXTRAS excedentes a 8ª diária e 44ª semanal, por todo o pacto laboral,
acrescidas do percentual praticado pela reclamada, ou, na sua falta, do percentual convencional, ou
ainda, na falta deste, do percentual constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do
divisor 220, sobre a remuneração do obreiro, acrescidas ainda dos adicionais de periculosidade /
insalubridade, bem como integração e seus regulares REFLEXOS em a integração/reflexos no aviso
prévio, horas extras, DSR'S, 13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS:..R$ 18.974,12
r) Na ENTREGA DO TRCT código 01 e Guia SD/CD, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada
violação da CLT e NCPC, este último aplicável subsidiariamente, afim de possibilitar a imediata
expedição de alvará judicial por este Juízo; tudo sob pena de condenação direta ao pagamento do FGT
S + multa de 40% e cinco (5) parcelas do Seguro Desemprego.
t) Condenação das reclamadas ao pagamento do FGTS sobre todas as verbas pagas no pacto e nesta
postuladas, todas acrescidas de 40% da multa por dispensa
imotivada:....................................................................................................... a apurar
u) DEDUÇÃO - sejam deduzidos da condenação os valores pagos sob a mesma rubrica, no mesmo
período de apuração, observado o disposto nas Súmulas 18 e 187, do C. TST.
Requer sejam todas as publicações e notificações do presente feito, sendo via postal ou DEJT, feitas em
nome do Dra. Maria Vanderly Fernandes e remetidas para o seguinte endereço: Rua Warner Ernesto
Mota, n°30, Jardim Calegaris, Paulínia,
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP 130.103
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. b811249 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. cd2e5f2 - Pág. 1
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Número do documento: 16111717393150000000047964696
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. a5bfe74 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 24cdd73 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. a29e9fd - Pág. 1
Número do documento: 16111717405558400000047964902
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 3773f74 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 59dd744 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 50e3835 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 57cfd35 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 72d7a97 - Pág. 1
Número do documento: 16111717414632800000047965024
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7ae5e29 - Pág. 1
Número do documento: 16111717415107000000047965040
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fa34817 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 2ff85ed - Pág. 1
Número do documento: 16111717415956400000047965067
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 8c69cd2 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. b6f86ca - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 81ec3b9 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 3548598 - Pág. 1
Número do documento: 16111717422603100000047965134
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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717423049800000047965149
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 6e7575e - Pág. 1
Número do documento: 16111717423049800000047965149
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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717423230600000047965155
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 5b92740 - Pág. 1
Número do documento: 16111717423230600000047965155
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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717423553500000047965161
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. b7a0380 - Pág. 1
Número do documento: 16111717423553500000047965161
Fls.: 79
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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717424226700000047965185
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 339f10d - Pág. 1
Número do documento: 16111717424226700000047965185
Fls.: 80
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:09 - 62b12da
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717424592600000047965193
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 62b12da - Pág. 1
Número do documento: 16111717424592600000047965193
Fls.: 81
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:09 - c0c1b5c
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717425068300000047965204
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. c0c1b5c - Pág. 1
Número do documento: 16111717425068300000047965204
Fls.: 82
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:10 - b4be103
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717425940000000047965224
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. b4be103 - Pág. 1
Número do documento: 16111717425940000000047965224
Fls.: 83
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:10 - 51bae37
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717430675400000047965237
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 51bae37 - Pág. 1
Número do documento: 16111717430675400000047965237
Fls.: 84
Processo nº 0011637-57.2016.5.15.0126
Termos em que,
OAB/SP 130.103
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de maio de 2013
a 30 de abril de 2014 e a data-base da categoria em 1º de maio.
Piso Salarial
Parágrafo 3º:
O presente adicional só será devido enquanto o Empregado operar veículo equipado com
implementos mencionados nos parágrafos acima.
Reajustes/Correções Salariais
As empresas concederão a partir de 1º. de maio de 2013 reajuste salarial de 8% (oito por
cento) para os empregados admitidos até 1 de maio de 2012, que exerçam funções não
contempladas com pisos salariais.
Parágrafo Primeiro:
O percentual contido no item supra, objeto de negociação entre as partes, já incorpora a
inflação havida nos períodos anteriores, acumulada até 30 de abril de 2013.
Parágrafo Segundo:
O presente aumento abrange os salários até o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Parágrafo terceiro:
Para os salários acima do valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), será praticada a livre
negociação entre Empregado e Empregador.
Para os Empregados que exerçam funções não contempladas com piso salarial e
admitidos após 1º de maio de 2012, fica assegurada uma correção proporcional, de sua
admissão até a data de 30/04/2013, proporcionalmente aos meses da vigência do contrato de
trabalho, exceto no caso em que existam paradigmas, dentro das condições estabelecidas pelo
artigo 461 da CLT.
Parágrafo Único.
Como instrumento de melhorias da capacidade aquisitiva dos salários, incentiva-se às
empresas a concessão, a partir desta data, de antecipações salariais espontâneas futuras, no
decorrer da vigência da presente norma, que poderão ser compensadas com reajustes salariais
estabelecidos na próxima data base.
Sempre que os salários forem pagos pelo empregador através de “ cheques” , será
concedido ao trabalhador, intervalo remunerado em sua jornada de trabalho para propiciar sua
locomoção à instituição bancária.
Parágrafo único:
Pactua-se a dispensa da assinatura nestes comprovantes pelo empregado, na hipótese do
pagamento ocorrer por depósito bancário e ou transferência eletrônica.
O pagamento do salário deverá ser feito até o quinto dia útil de cada mês subseqüente
ao vencido, incorrendo a Empresa infratora em multa de 1/60 (um sessenta avos) do valor
nominal do salário do Empregado, por dia de atraso em caso de inadimplência, que reverterá
em favor deste, salvo os motivos comprovados de força maior com a limitação do artigo 412 do
Código Civil.
Isonomia Salarial
Ao Empregado admitido para exercer a mesma função de outro, cujo contrato de trabalho
tenha sido rescindido, será garantido o salário normativo para ela existente, ressalvadas as
vantagens pessoais.
Descontos Salariais
12.2) As empresas poderão optar pelo pagamento das multas de trânsito quando visarem o
aproveitamento de descontos, a legalização de documentos, o licenciamento do veículo enfim,
nas situações em que o pagamento se fizer necessário, ocorrendo então o correspondente
desconto do empregado. Pendente qualquer recurso patrocinado pela Empresa, terá a
empregadora que efetuar a devolução dos descontos ao empregado se e quando vier a ser
provido.
12.3) Confirmada a imposição da multa, quer pela inexistência de recurso, quer por sua
improcedência, a Empresa poderá parcelar o valor de desconto ao Empregado, de acordo com
a sua possibilidade financeira momentânea.
Para fins efetivos do disciplinado nesta convenção, não serão admitidas as alterações de
denominações de cargos e funções, que objetivem isentar as Empresas do cumprimento dos
salários normativos ajustados pelas entidades acordantes.
Parágrafo Único:
Além dos cargos já contemplados com pisos salariais, as atividades de ajudante geral,
faxineira, auxiliar de limpeza em geral, eletricista, funileiro, lavador, lubrificador, mecânico,
pintor, serviços gerais e demais funções ligadas ao setor operacional da empresa são
representadas pela entidade sindical profissional convenente, sendo a elas aplicáveis todas as
cláusulas gerais e condições previstas na presente Convenção Coletiva de Trabalho.
Parágrafo 1º:
O "P.T.S." tomará por referência,o salário base do Empregado, limitado ao valor máximo
de R$ 69,94 quando tiver completado dois anos de casa (5% do piso salarial do motorista de
veículo pesado) e R$ 111,91 quando o contrato de trabalho completar três anos (8% do piso
salarial do motorista de veículo pesado).
Parágrafo 2º:
O "P.T.S." será devido mensalmente a partir do mês seguinte aquele em que o
Empregado completar 02 anos ou 03 anos de serviço na Empresa, não sendo devido
cumulativamente. Poderá, ainda, ser personalizado pela Empresa, desde que mais benéfico ao
Empregado.
Parágrafo 1º:
As Empresas poderão estabelecer programa próprio de Participação nos Lucros ou
Resultados dos Empregados, como incentivo à produtividade e ao envolvimento dos
trabalhadores nos objetivos almejados pelo empregador.
Parágrafo 2º:
O Programa de Participação nos Lucros ou Resultados deverá ser objeto de negociação
individual entre Empresa e Empregados, observando-se as regras e procedimentos da
respectiva ordem legal que versa sobre este assunto.
Parágrafo 3º:
As Empresas e as comissões de Empregados que estabelecerem individualmente as
condições do programa de Participação nos Lucros ou Resultados, bem como aquelas que já o
possuem, obrigar-se-ão aos critérios próprios de produtividade, metas, resultados, pagamentos
e prazos nele fixados, advindos da negociação individual,
Parágrafo 4º:
Considerando que a lei n. 10.101/00, em seu artigo 2º, II, adota a convenção coletiva de
trabalho, como um dos procedimentos para estabelecer o programa de participação nos lucros
e resultados, convencionam os pactuantes que a Empresa que, individualmente, não formalizar
o programa de participação nos lucros e resultados, ou tendo formalizado, não estabelecer
valores a serem direcionados aos empregados, ficará então obrigada, a pagar a seus
Empregados uma multa aqui fixada a título indenizatório e compensatório, como se lucros e/ou
resultados positivos houvessem no período, em valor equivalente a 40% (quarenta por cento)
de seu salário Normativo ou Contratual, limitado ao valor máximo de R$ 559,58 (quinhentos e
cinqüenta e nove reais e cinqüenta e oito centavos).
Parágrafo 5º:
O pagamento da primeira parcela da indenização compensatória do P.L.R. será
concedido integralmente a todos os empregados admitidos, há no mínimo, seis meses
anteriores à data do pagamento da 1ª parcela, com contratos vigentes até a data do pagamento.
Para admissões e demissões ocorridas em período inferior há seis meses da data do pagamento
da primeira parcela, o pagamento do P.L.R. deverá guardar a devida proporcionalidade à razão
de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias,
dentro do período de apuração.
Parágrafo 6º.
O pagamento da segunda parcela da indenização compensatória do P.L.R. será
concedido integralmente a todos os empregados admitidos, há no mínimo, seis meses
anteriores à data do pagamento da 2ª parcela, com contratos em vigência até a data deste
segundo pagamento Para admissões e demissões ocorridas em período inferior há seis meses
da data do pagamento da segunda parcela, o pagamento do P.L.R. deverá guardar idêntica
proporcionalidade, à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou
superior a 15 (quinze) dias, dentro do período de apuração.
Parágrafo 7º:
A indenização compensatória da PLR, caso não instituída individualmente pela empresa,
será paga nos valores e moldes acima estabelecidos, em duas parcelas, como segue:
I) 1ª (primeira) parcela, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o salário base do
Empregado, limitado ao valor de R$ 279,79 (duzentos e setenta e nove reais e setenta e nove
centavos), com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de novembro de 2013.
II) 2ª (segunda) parcela, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o salário base do
Empregado, limitado ao valor de R$ 279,79 (duzentos e setenta e nove reais e setenta e nove
centavos), com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de maio de 2014.
Parágrafo 8º:
Referida obrigação é criada nas prerrogativas e isenções fixadas pela Lei, não tendo,
portanto, qualquer conotação salarial, não integrando a remuneração do Empregado, para
quaisquer finalidades, em conformidade com o disposto pelo artigo 7º, inciso XI da Constituição
Federal.
Parágrafo 9º:
A empresa poderá descontar o equivalente a 1/365 do valor da parcela da indenização
em comento por falta não justificada do empregado no período de 01/05/2013 a 31/10/2013 (
no pagamento da 1ª Parcela) e no período de 01/11/2013 a 30/04/2014 ( no pagamento da 2ª
Parcela)
Auxílio Alimentação
Parágrafo 1º:
As Empresas que optarem pelo adiantamento, fornecimento de vales, cupons, reembolso
de despesas, estão desobrigadas de manter refeitórios ou restaurantes nos locais de trabalho.
A partir da data de assinatura do presente instrumento, ficam estabelecidos os seguintes valores
mínimos de reembolso de despesas, em dinheiro ou em vales, como seguem:
Parágrafo 2º:
O almoço, ou seu valor correspondente, será devido a todo o trabalhador que usufruir de,
no mínimo, uma hora de almoço e ou de jantar . O trabalhador que não interromper sua jornada
para suas refeições nos limites mínimos legais, seja por decisão própria, seja por impedimentos
alheios à sua vontade, deverá comunicar seu empregador, a fim de que este lhe pague o labor
extraordinário correspondente, não fazendo jus ao reembolso pela refeição.
Parágrafo 3º:
O jantar, ou seu valor equivalente será devido nos mesmos valores e critérios atribuídos
para o almoço, devido a todo trabalhador que, no cumprimento de sua jornada de trabalho, dele
tenha necessidade, em virtude do horário do término de seu expediente.
Parágrafo 4º:
O recebimento pelos Empregados, internos e externos, de cada alimentação fornecida
pelo Empregador, em quaisquer de suas modalidades, implica no reconhecimento expresso da
ocorrência de intervalo diário intrajornada de trabalho, independente de anotação, pelo período
mínimo de interrupção de 01 (uma) hora, ficando, ainda, aos Empregados que exercem função
externa a prerrogativa de fixar, a seu critério, a duração de intervalos superiores.
Parágrafo 5º:
Ao estabelecer esta norma que tais valores são mínimos, pactua-se que não poderá o
empregador, sob quaisquer argumentos, realizar abatimentos ou descontos sobre os valores
“ mínimos” acima fixados, inclusive o “ PAT” .
Será concedida a todos os empregados abrangidos por esta Convenção, 1 (uma) cesta
básica, compostas com os produtos que devem ser de boa qualidade, como segue:
17.2)Cada empregado participará do custo da cesta básica com a importância de R$ 1,00 (um
real) cujo valor será descontado em folha de pagamento. A participação do custo da cesta do
empregado será de R$ 5,00 (cinco reais), caso o empregado opte por receber a cesta básica
em sua própria residência e queira seu empregador realizar-lhe tal comodidade.
17.3) O empregado que foi contratado no curso do mês adquirirá o direito ao percebimento do
presente benefício somente a partir do próximo mês. Aquele que for dispensado no curso do
mês, não terá, da mesma forma, direito ao recebimento da cesta de alimentos.
17.4) A concessão deste benefício é conferida aos empregados que trabalharem normalmente,
sendo devido também por ocasião de suas férias.
17.5) Aos empregados afastados pelo I.N.S.S, será concedido o presente benefício, durante o
seu afastamento, limitado ao período máximo de um ano.
17.6) A cesta básica será entregue, seguindo o critério da empresa, a cada empregado até o
25º (vigésimo quinto) dia civil do mês.
17.7) Convencionam as partes que o presente benefício não é conceituado como salário
indireto, não integrando a remuneração do empregado, para quaisquer finalidades, e não
concorrerá cumulativamente para os casos em que as empresas já o adotem de forma
individual.
17.8) Contratam as partes, ainda, que o ato de qualquer entidade ou órgão públicos que confira
ao instituto da cesta básica conotação salarial, revogará imediatamente a concessão deste
benefício.
Auxílio Transporte
Parágrafo único:
As empresas poderão conceder ajuda de custo, nos termos do § 2º art. 457 da CLT, para
os empregados que não forem optantes do vale transporte e se utilizarem de condução própria
no deslocamento residência-trabalho-residência, sem que haja a integração ao salário.
Auxílio Saúde
Auxílio Morte/Funeral
Seguro de Vida
21.1) O valor especificado para todos os empregados representados pelo sindicato profissional
acordante, exceção feita aos empregados individualizados no item abaixo, será o
correspondente a R$ 3.000,00 (Três mil Reais);
21.3) O "Seguro de Vida" compreende morte natural, morte acidental e invalidez permanente.
O mencionado seguro cobrirá o segurado no recinto de trabalho ou em qualquer outro local;
21.4) Na hipótese da Empresa não formalizar o "Seguro de Vida", e ocorrer fato descrito no
item anterior, fica imediatamente responsável pela indenização do Empregado, por seu
beneficiário, nos limites aqui especificado.
Como forma de oferecer maior proteção e amparo ao empregado e sua família, incentiva-
se às empresas abrangidas por esta convenção a firmarem, em favor de seus empregados,
apólice de seguro com prêmios superiores e acrescidos às modalidades normativas descritas
acima.
Parágrafo Único:
Em contrapartida, fica contratado que todo valor ou condição além dos fixados, na
Cláusula “ DO SEGURO DE VIDA NORMATIVO” sofrerá, sob o instituto legal da
compensação, abatimento com qualquer valor decorrente de decisão judicial que eventualmente
fixe condenação dos empregadores em processos judiciais que busquem quaisquer
indenizações, trabalhistas ou cíveis, movidos por seus empregados, decorrentes de acidentes
em que às empresas ou seus prepostos possam ser inseridos direta ou indiretamente.
Outros Auxílios
Parágrafo Único:
O valor mínimo que as Empresas se comprometem a reembolsar como despesas e
gastos com pernoites é o seguinte:
Parágrafo 1º:
O empregado que exerce atividade externa, e que se apropria do valor do reembolso de
alimentação e/ou pernoite e descumpre a obrigação descrita no caput desta cláusula ou ainda,
que dorme dentro do veículo, não poderá, sob quaisquer hipóteses, sustentar o não
cumprimento de intervalos, tampouco o cumprimento de jornada à disposição do empregador.
Parágrafo 2º:
O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do
empregador às horas destinadas a descanso e refeição, dá à empresa o direito de reconvir e
obter a condenação do trabalhador, na mesma esfera, à devolução dos valores pagos durante
o contrato de trabalho, a título de reembolso de despesas com almoço e jantar ou então, se for
condenada, a abater dos valores apurados como devidos a título de horas extras pela
supressão do intervalo intrajornada, aqueles pagos a título de refeição/tickets. Em havendo
saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado fica obrigado a
ressarci-la.
Parágrafo 3º:
O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do
empregador às horas destinadas à fruição do intervalo entrejornadas como de sobreaviso, de
prontidão ou de trabalho, dá à empresa o direito de reconvir e obter a condenação do
trabalhador, na mesma esfera, a condenação aos valores pagos durante o contrato de trabalho,
a título de reembolso de despesas com pernoite ou então, se for condenada, a abater dos
valores apurados como devidos a título de horas à disposição, aqueles pagos a título de
pernoite. Em havendo saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado
fica obrigado a ressarci-la.
Parágrafo Único:
Havendo a recusa do Empregado, no tocante ao percebimento de benefícios desta
natureza, deverá manifestá-la, por escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data
de sua admissão, ou da implantação pela Empresa, do respectivo benefício, ficando o
Empregado com cópia de sua oposição, que só terá validade com comprovante de protocolo
junto à Empregadora.
Empréstimos
Parágrafo 1º:
Os empréstimos concedidos pela instituição financeira, serão descontados com a
autorização pelo empregado na forma do artigo 545 da CLT e Súmula 342/TST, observadas as
normas e procedimento instituídos pela Lei 10.820 de 17.12.2003.
Parágrafo 2º:
Depois de realizado todo o processo na empresa, o funcionário deverá encaminhar-se ao
Sindicato Profissional, para que haja seu acompanhamento, controle e fiscalização, quanto a
estarem compatíveis as taxas que estão sendo inseridas no devido empréstimo. Neste ato, o
sindicato profissional deverá dar seu reconhecimento, protocolando a devida documentação que
será encaminhada a Instituição Financeira pelo funcionário.
Parágrafo 3º:
O Sindicato Profissional, caso tenham em outras instituições financeiras, taxas e
despesas finais mais acessíveis a este empréstimo, entrará em contato com a empresa,
informando a existência de condições mais acessíveis para futuros empréstimos, poderá
também a entidade sindical, solicitar para sua Instituição Financeira conveniada, a possibilidade
de ajustar as taxas e encargos, para que fiquem compatíveis ao mercado, podendo caso não
ocorra à devida regularização vir a intervir, solicitando o cancelamento do convenio em questão,
realizando-se novo convênio futuramente com a nova instituição, garantindo o menor custo
benefício ao trabalhador.
As Empresas cuidarão para que nas carteiras profissionais de seus Empregados, sejam
anotados os cargos efetivos, respeitados as estruturas, eventualmente existentes, de cargos e
salários.
Desligamento/Demissão
Ao Empregado demitido por justa causa, as Empresas poderão conceder, por escrito, se
assim solicitado pelo Empregado despedido, ciência dos motivos determinantes da rescisão
contratual.
A cada homologação feita pelo sindicato profissional será informado o sindicato patronal,
com o intuito de que ambas as entidades busquem meios de controlar o número de demissões
do setor, visando conjuntamente, "pari passu", a adoção de medidas que visem manter a
estabilidade e o nível de emprego na categoria.
Parágrafo Único:
A comunicação das homologações pelo sindicato profissional ao sindicato patronal
deverá ser realizada no prazo de até 15 (quinze) dias após a sua realização.
Aviso Prévio
Mão-de-Obra Temporária/Terceirização
O texto da Lei nº 9.601 e do Decreto nº 2.480, que criaram novas regras para o contrato
por prazo determinado, passam a fazer parte integrante deste instrumento normativo, com as
seguintes definições prévias.
34.1) Utilização somente para o aumento do número de empregos oferecidos pela Empresa
ou estabelecimento;
34.3) Não poderá ser aplicado para a substituição de Empregados atuais, mantendo o número
de Empregados já existentes na Empresa;
Parágrafo 1º:
Os abusos verificados na utilização dos dispositivos desta cláusula, na forma de
denúncia expressa de seus Empregados, ao seu sindicato, uma vez constatada a veracidade
da irregularidade, facultará à entidade sindical denunciar este instrumento normativo, quanto a
esta cláusula, ficando a Empresa impedida de utilizá-la durante a vigência deste instrumento
normativo, e sujeito, ainda, à multa prevista neste instrumento.
Parágrafo 2º:
Os documentos exigidos pela Lei 9.601 e Decreto 2.490 serão, também, depositados no
respectivo sindicato profissional, nos termos do art. 4º II, dos referidos documentos legais.
Para que as cláusulas atinentes aos contratos especiais previsto “ DA LEI 9.601/98 E DECRETO
2.480/98” , passem a integrar os contratos individuais de trabalho, deverá a empresa observar as
formalidades estabelecidas na cláusula “ DO TERMO DE ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS
ESPECIAIS” , da presente Convenção Coletiva de Trabalho.
Qualificação/Formação Profissional
Parágrafo 1º:
Para efeito do disposto no caput, a Empresa arcará, com no mínimo, 25% (vinte e cinco
por cento) dos custos dos eventos acima descritos, se remunerado. Cabe ao Empregado que
não queira participar de tais atividades, manifestar-se por escrito, até 72 (setenta e duas) horas
anteriores ao desembolso do rateio da atividade, por parte da empresa, expressando sua
discordância quanto a sua participação, exceção feita aos cursos de “ Treinamento Específico
para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos” e “ Direção
Defensiva” nos quais a empresa arcará com a totalidade dos custos a estes inerentes.
Parágrafo 2º:
Os Empregados que participarem de cursos de capacitação e aperfeiçoamento
custeados integralmente pelo Empregador, terão de cumprir carência de 12(doze) meses no
emprego a partir da data de conclusão do curso, sob pena de ter descontado o valor pago pelo
empregador do total de suas verbas rescisórias, nos termos do caput do artigo 462 CLT.
Parágrafo 3º:
O trabalhador deverá ser informado previamente por escrito do valor pago pelo curso,
bem como, lhe deverá ser fornecido comprovante pelo empregador.
Parágrafo 4º:
O desconto só será admitido nos casos de rescisões contratuais por “ pedido de
dispensa” ou “ demissão por justa causa” .
Normas Disciplinares
Parágrafo Único:
Responderá o empregado, pelo uso indevido e incorreto, de qualquer meio de
informação, para ou no uso de suas atribuições profissionais ou acessíveis na empresa, alem
de perdas e danos que vier causar à empresa.
Assédio Moral
Estabilidade Geral
Não gerará qualquer tipo de estabilidade provisória regrada neste título os fatos
geradores havidos no transcurso do período do aviso prévio ou em contratos a prazo
determinado.
Estabilidade Mãe
A gestante aplica-se o contido no Art. 7º, inciso XVIII, e artigo 10º, inciso II, alínea "B" das
disposições transitórias, tudo da Constituição Federal Brasileira.
Parágrafo único:
Convenciona-se que o fato gerador da estabilidade de gestante traduz-se na concepção
da empregada durante a vigência do contrato de trabalho, adicionado ao comunicado perante a
empresa de seu estado gravídico.
Estabilidade Aposentadoria
O Empregado que estiver, a 01 (um) ano do prazo mínimo para aposentadoria, e desde
que comprove tal condição na vigência do contrato de trabalho, por documentação expedida
pelo I.N.S.S., através de protocolo na Empresa, e que trabalhar no mesmo emprego,
ininterruptamente, por mais de 05 (cinco) anos, terá assegurado o emprego durante o período
que faltar para que seja possível o requerimento do recebimento do benefício da aposentadoria,
limitado há doze meses.
Parágrafo Único:
Não se aplicarão às estabilidades funcionais, do serviço militar e a da pré-aposentadoria
previstas neste Título quando do encerramento da atividade de transporte, por parte da
Empresa.
Outras estabilidades
Duração e Horário
Tendo em vista a entrada em vigor da nova Lei 12.619, em 30 de abril de 2012, que
trouxe uma modificação substancial no instituto legal da duração do trabalho da categoria de
motoristas, os sindicatos acordantes passam então a pontuar os seguintes aspectos na presente
convenção coletiva de trabalho:
2. Será considerado como trabalho efetivo o período definido pelo parágrafo 2º. do artigo
235-C da C.L.T., da nova Lei12.619, de 30 de abril de 2012,
3. Será considerado como tempo de espera o período definido pelo parágrafo 8º. do artigo
235-C da Lei 12.619 de 30 de abril de 2012, atentando as empresas a forma de remuneração
trazida pelo parágrafo 9º. da mesma disposição celetista.
8. O início da viagem é aquele definido pelo parágrafo 6º. do art. 67-A do C.N.T., incluído
pela Lei 12.619/2012.
9. O empregador elegerá uma das formas previstas pelo inciso V, do art. 2º. da Lei
12.619/2012 como forma de controle da jornada de trabalho do motorista, ou qualquer outra que
traga fidedignidade.
Parágrafo Primeiro:
Parágrafo Segundo:
Compensação de Jornada
Parágrafo 1º
As horas adicionais ou de sobre-tempo realizadas pelo Empregado, excedentes a 44
(quarenta e quatro) horas semanais ou 08 (oito) horas diárias, cujo contrato de trabalho as
admita, poderão ser objeto de compensação futura, pelo critério de tempo, dentro do período
de seis meses, compensação esta que poderá ser realizada, a contar da data da prestação
extraordinária.
Parágrafo 2º:
Em referido período, a compensação respeitará a correspondência direta entre hora por
hora, ou dia por dia, independente da época de sua prestação, durante todos os dias do período
de compensação, garantido o pagamento de, no mínimo, trinta horas prestadas no mês ou
50,00% (cinqüenta por cento) de seu total, ficando a cargo exclusivo da empresa, a eleição de
um ou outro critério.
Parágrafo 3º:
Se a compensação não se operar dentro do período descrito no “ caput” , as horas
suplementares serão obrigatoriamente pagas, como extras, acrescidas do adicional previsto em
lei ou nesta convenção coletiva.
Parágrafo 4º:
As empresas expedirão extratos periódicos, informando a cada empregado o saldo de
horas extras e o movimento de compensação realizado pela empresa.
Parágrafo 5º:
A realização de horas extras pelo empregado, de forma habitual, em decorrência da
presente pactuação, não invalida os acordos de compensação de jornada de trabalho.
As novas formas previstas na citada Lei e por esta Convenção Coletiva, deverão
prevalecer sobre qualquer interpretação, sobre qualquer outra norma - em especial o artigo 62,
inciso I da C.L.T.- ou critério normativo ou individual anteriormente adotado.
A manutenção dos contratos de trabalho do motorista, sob a égide do artigo 62, inciso I,
da C.L.T., a partir da vigência da nova legislação e da presente convenção coletiva de trabalho
passará a ser irregular, podendo ser alvo de atuação do sindicato profissional acordante bem
como de denúncia junto à fiscalização do Ministério do Trabalho.
Parágrafo 1º:
As partes se ajustam e pactuam, também, para fins do quanto previsto no Art. 7º, inciso XIII,
da Constituição Federal, no sentido de que têm plena validade, os acordos individuais de
prorrogação e compensação de horas de trabalho já firmadas pelas Empresas com seus
Empregados, quando da admissão ou durante a vigência do contrato de trabalho.
Faltas
Parágrafo Único:
As horas extras integrarão, quando habituais, a remuneração dos Empregados para
efeito de "D.S.R.", férias, 13º salário, Aviso Prévio, INSS, FGTS e verbas rescisórias.
As Empresas poderão adotar calendário diferenciado para apuração das horas extras, a
partir de dias flexíveis, desde que fique assegurado o pagamento atualizado ou a compensação
futura nos prazos previstos na CLÁUSULA "DA JORNADA DE TRABALHO", deste título.
Parágrafo Único:
Entende-se por calendário diferenciado o período de trinta dias, por exemplo, de 16 de
um mês ao dia 15 do mês seguinte; 23 de um mês até 22 do mês seguinte.
FERIADOS
Férias e Licenças
Observando o disposto no Art. 135 da "C.L.T.", as férias só poderão ter início em dias
úteis.
Uniforme
Quando exigido o uso de uniformes, pelo Empregador, este será obrigado a fornecê-lo
gratuitamente aos Empregados. Dispensa-se igual tratamento, quando exigidos o uso de
equipamentos de segurança, prescrito por lei ou em face da natureza do trabalho prestado.
Quando da ruptura contratual deverá o Empregado restituir equipamentos e uniforme à
Empresa, nas condições em que se encontrar, sob pena de lhe ser descontado o valor a ele
atinente.
Insalubridade
assegura ao Empregado o recebimento de adicional respectivo, definido nos artigos 192 e 193
da CLT.
Parágrafo 2º:
Havendo exposição ou contato de modo não permanente, os adicionais de insalubridade
ou periculosidade, para os casos eventuais, ou em pequenas quantidades, não serão
considerados, seguindo a súmula 364 do TST.
Parágrafo 3º:
Pactuam os acordantes que, na hipótese do parágrafo 2º, poderão os empregadores, por
mera liberalidade, firmarem acordo coletivo de trabalho para regularem situações específicas.
Parágrafo 4º:
Não será devido o adicional de insalubridade ou periculosidade, nos casos em que houver
mero abastecimento do veículo ou equipamento automotor.
Relações Sindicais
Contribuições Sindicais
Parágrafo 1º:
O valor convencionado é de R$ 600,00 (seiscentos reais); que deverá ser pago
diretamente à entidade patronal, em seu endereço comercial, ou seja, Rua Adalberto Panzan nº
92, TIC (Terminal Intermodal de Cargas), bairro Nova Aparecida, Campinas, Estado de São
Paulo; CEP: 13.110-584; Fone: (19) 3781.6200, ou através de boleto bancário emitido pela
entidade patronal, ou aonde este vier a determinar, tendo como comprovante de pagamento,
recibo especifico, com vencimento, improrrogável, até o dia 30 (trinta) de Agosto de 2013.
Parágrafo 2º:
O pagamento atinente a Contribuição Assistencial Patronal poderá ser fracionado em 3
(três) parcelas iguais e fixas de R$ 200,00 (duzentos reais) cada uma, com vencimento pré-
fixados para o dia 20 (vinte) nos meses de agosto, setembro e outubro do corrente ano..
Parágrafo 3º:
As empresas associadas ao Sindicato Patronal (SINDICAMP) que contribuem mensal e
regularmente com as mensalidades associativas especificadas para sua respectiva modalidade,
por já participarem do custeio da manutenção e das atividades prestadas em nome da categoria,
abrangidas pela Contribuição Assistencial, desta ficam desobrigadas.
72.4.2.) Tal período será de quarenta e cinco dias, prorrogável, uma única vez, pelo mesmo
tempo, após o que, analisada sua eficiência pela Empresa, poderá ser guindado a uma ou outra
função, quando então, passará a perceber o "Piso Normativo" respectivo da nova função a que
foi promovido;
72.5.2.) A Empresa que eleger algum Empregado para guindá-lo à função desta categoria
de motorista, se obriga, também, a fornecer, se o mesmo não possuir a Carteira Nacional de
Habilitação (C.N.H.), um subsídio de, no mínimo, 30% (trinta por cento) no custo de retirada do
respectivo documento de habilitação.
Por ser um implemento derivado de veículo pesado, quando houver a utilização destes
(BITREM, TRITREM, RODOTREM, OU EQUIPAMENTOS SIMILARES) o empregado motorista
de veículo pesado será remunerado, mensalmente, nos valores especificados acima, nos
períodos em que estiver no exercício desta operação, não gerando aos ocupantes destas
funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação salarial em relação às variáveis pecuniárias
decorrentes da operação de transporte, bem como, com os demais motoristas contratados antes
da data da assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer hipótese.
Por ser um implemento acessório dos veículos pesado, semi-pesado e leve, o empregado
motorista que operar guindaste tipo “ munck” , “ poliguindaste” , “ betoneira” e “ caminhão de
lixo” , será remunerado mensalmente, nos valores especificados acima, nos períodos em que
estiver no exercícios desta operação, não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia,
direito adquirido ou equiparação salarial em relação ás variáveis pecuniárias decorrentes da
operação de transportes, bem como, com os demais motoristas contratados antes da data da
assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer hipótese.
Disposições Gerais
Parágrafo 1º:
Parágrafo 2º:
O requisito descrito, no parágrafo anterior, é condição essencial e intransponível da
legalidade de qualquer eventual movimento grevista, que venha a ocorrer no setor, ou no âmbito
individual das empresas representadas pelo sindicato patronal acordante.
Parágrafo 1º:
As empresas que desejarem verem aplicadas, aos seus contratos individuais de trabalho,
as regras normativas inseridas nas disposições acima destacadas deverão, individualmente
ajustar e firmar o correspondente “ TERMO DE ADESÃO” , em formulário anexo ao final da
presente ou obtido junto ao Sindicato Patronal (SINDICAMP), para que, depois de protocolizado
e depositado, junto ao SINDICAMP, seja, na seqüência, endereçado ao Sindicato Profissional.
Parágrafo 2º:
Parágrafo 3º:
Em caso de recusa justificada do protocolo por uma das entidades Sindicais, quer seja
Profissional ou Patronal, será convocada pela entidade interessada, dentro de 10 (dez) dias,
intermediação do “ SISTEMA DE MEDIAÇÃO COLETIVA“ na sede do Sindicato Patronal, para
solução de eventuais impasses.
Parágrafo Único:
As empresas somente poderão contratar o serviço de chapa, quando ocorrer pico de serviço
ou em caso de extrema necessidade decorrentes de caso fortuito ou força maior, ou quando a
carga/descarga do veículo ocorrer fora da sede ou filial da empresa.
Pactua-se, através deste instrumento coletivo, que a realização de serviço com “ Escolta
Armada” em operação de transporte, assim entendida aquela atividade que visa garantir, a
segurança da carga transportada por meio de utilização de pessoal com exibição ou utilização
de armas de fogo, quer do expedidor até destino ou seu destinatário, somente poderá ser
realizada por empresas especializadas, com treinamento para tal atividade, e expressamente
regidas através de registro e autorização com regulamento expedido por órgãos e Ministérios
Federais (Ministério da Justiça, Fazenda, Segurança, Trabalho) e da Polícia Federal, como
prevêem as condições estabelecidas pela Lei Federal n. 8.863/94 e Decreto Federal n. 1.592/65.
Parágrafo 1º:
Caso alguma empresa de transporte rodoviário de cargas tente persuadir ou impor a seus
empregados serviços com a utilização de armas de fogo, para garantir a segurança da carga
transportada, praticará, ela, falta gravíssima, tipificada pelo artigo 483 da C.L.T., podendo o
empregado imediatamente rescindir o contrato de trabalho de forma indireta, independente das
repercussões cíveis e penais cabíveis as espécies.
Parágrafo 2º:
Assim, fica vedado às transportadoras de cargas contratarem empregados armados para
a realização de escoltas, não ocorrendo, destarte, a figura da descentralização empresarial de
atividades para terceiros, ou dissociação das relações econômicas de trabalho. Não resta, por
fim, caracterizada, quando da contratação de serviços de empresas de escolta armada, a
ocorrência da terceirização das atividades de uma empresa de transporte rodoviário de cargas,
inexistindo, portanto, responsabilização solidária ou subsidiaria das empresas de transportes
rodoviários de cargas, quanto aos créditos emergentes das relações de emprego mantidas pelas
empresas de escoltas armadas e seus empregados, nem tampouco quanto a recolhimentos
fiscais e previdenciários daí emergentes.
Parágrafo 3º:
Ressalvam as partes que o policial militar tem expressa proibição legal quanto ao
exercício de atividade paralela e remunerada.
Fica estabelecida multa correspondente a 10% (dez por cento) do piso salarial de
Motorista de Veículo Pesado, por cláusula, independente do número de empregados e das
cominações legais, no caso de descumprimento do presente instrumento de regulação das
relações do trabalho com a limitação do que trata o Art. 412, do Código Civil Brasileiro, que
reverterá em favor da parte a quem a infração prejudicar.
Outras Disposições
Face à data da assinatura deste instrumento, as Empresas que já fecharam sua folha de
pagamento poderão saldar as diferenças salariais oriundas desta convenção coletiva, aos seus
Empregados, até o 5º dia útil do mês de junho de 2013, estendendo-se tal prerrogativa para
todas as obrigações oriundas desta convenção.
As partes elegem a Justiça do Trabalho como preceitua o Art. 114, da CF, para dirimir não só
as dúvidas oriundas deste instrumento, mas também, quaisquer questões pertinentes a
Contribuição Sindical.
A empresa liberará do trabalho por até 04 (quatro) dias no mês, o empregado que for diretor do sindicato
para prestar eventuais serviços junto a entidade, devendo a entidade solicitar a liberação com antecedência.
Os dias liberados serão remunerados normalmente ao empregado pela empresa.
MATUSALEM DE LIMA
Presidente
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO
CARLOS PANZAN
Presidente
SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2015
a 30 de abril de 2016 e a data-base da categoria em 01º de maio.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Dos Condutores de Veículos
Rodoviários de Demais Trabalhadores em Empresas de Transporte de Cargas Secas, Liquidas e
Gasosas, com abrangência territorial em Artur Nogueira/SP, Campinas/SP, Cosmópolis/SP,
Indaiatuba/SP, Jaguariúna/SP, Paulínia/SP, Pedreira/SP, Santo Antônio de Posse/SP e Valinhos/SP.
Piso Salarial
Parágrafo 2º:
Os trabalhadores que exercem a função de “Ajudante de Motorista - CBO 7832-25” das empresas das
cidades de Artur Nogueira/SP, Campinas/SP, Cosmópolis/SP, Indaiatuba/SP, Jaguariúna/SP, Paulínia/SP,
Pedreira/SP, Santo Antônio de Posse/SP e Valinhos/SP continuarão representados pelo sindicato
profissional convenente. Compreende-se como “Ajudante de Motorista” o trabalhador que ajuda ou auxilia
os motoristas nas viagens, coletas, entregas, cargas ou descargas externas. São sinônimos de “Ajudante
de Motorista” os trabalhadores que exercem a função de “Ajudante de Carga e Descarga de Mercadoria”,
“Ajudante de Caminhão”, “Carregador de Caminhão”, “Carregador e Descarregador de Caminhões”, desde
que exerçam atividades externas, por possuir condições de vida singulares às dos motoristas, conforme
disciplina o § 3º, do artigo 511 da CLT, a Lei nº 13.103/2015, aplicável por analogia à função e conforme
decidiu o Acórdão nº. 102/2014-PADC, no processo nº. 001990-11.2012.5.15.0051, do TRT da 15ª Região.
Quando o Empregado motorista de veículo pesado operar veículo equipado com implementos Bitrem,
Tritrem, Rodotrem, Treminhão, ou similares a estes, receberá adicional de função R$ 332,42 (trezentos e
trinta e dois reais e quarenta e dois centavos) por mês, já incluso o repouso semanal remunerado.
Os motoristas abaixo listados que conduzirem veículos equipados com implementos guindastes tipo
“munck” ou “poliguindaste”, betoneiras e caminhões de lixo receberão mensalmente o adicional de função
previsto no parágrafo primeiro, nos seguintes valores, também incluso o descanso semanal remunerado:
Parágrafo 4º:
O presente adicional só será devido enquanto o Empregado operar veículo equipado com implementos
mencionados nos parágrafos acima.
Reajustes/Correções Salariais
As empresas concederão a partir de 1º. de maio de 2015 reajuste salarial de 9% (nove por cento) para os
empregados admitidos até 1 de maio de 2014.
Parágrafo Primeiro:
O percentual contido no item supra, objeto de negociação entre as partes, já incorpora a inflação havida nos
períodos anteriores, acumulada até 30 de abril de 2015.
Parágrafo Segundo:
O presente aumento abrange os salários até o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Parágrafo terceiro:
Para os salários acima do valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), será praticada a livre negociação entre
Empregado e Empregador.
Para os Empregados que exerçam funções não contempladas com piso salarial e admitidos após 1º de
maio de 2014, fica assegurada uma correção proporcional, de sua admissão até a data de 30/04/2015,
proporcionalmente aos meses da vigência do contrato de trabalho, exceto no caso em que existam
paradigmas, dentro das condições estabelecidas pelo artigo 461 da CLT.
As Empresas fornecerão vale de adiantamento de 40% (quarenta por cento) do salário nominal contratual,
até quinze dias após o pagamento do salário mensal, a hipótese de o empregado optar pelo pagamento
integral do salário, em uma única vez.
Poderão ser compensadas, com o reajuste aqui convencionado, todas e quaisquer antecipações
espontâneas e / ou compulsórias, havidas durante o período de 1º de maio de 2014 até a presente data,
exceto as decorrentes de aumentos por promoção, equiparação salarial ou aqueles que foram ajustados
mediante condição expressa de não compensação.
Parágrafo Único.
Sempre que os salários forem pagos pelo empregador através de “cheques”, será concedido ao
trabalhador, intervalo remunerado em sua jornada de trabalho para propiciar sua locomoção à instituição
bancária.
As Empresas fornecerão a seus Empregados, comprovante de pagamento, inclusive por meio eletrônico,
contendo sempre, no mínimo a identificação da empregadora e do empregado, a discriminação, uma a uma,
de todas as verbas pagas e os descontos efetuados.
Parágrafo único:
O pagamento do salário deverá ser feito até o quinto dia útil de cada mês subsequente ao vencido,
incorrendo a Empresa infratora em multa de 1/60 (um sessenta avos) do valor nominal do salário do
Empregado, por dia de atraso, em caso de inadimplência, que reverterá em favor deste, salvo os motivos
comprovados de força maior, com a limitação do artigo 412 do Código Civil.
Isonomia Salarial
Ao Empregado admitido para exercer a mesma função de outro, cujo contrato de trabalho tenha sido
rescindido, será garantido o salário normativo para ela existente, ressalvadas as vantagens pessoais.
Descontos Salariais
O desconto salarial, em virtude de multa de trânsito, furto, roubo, danos em veículos, inclusive de terceiro, e
avaria da carga, só será lícito se resultar configurado o dolo ou culpa do empregado, em quaisquer de suas
modalidades.
12.1) Os descontos referentes às multas de trânsito provocadas por dolo ou culpa do Empregado
enquanto, condutor de veículo da Empresa, não ocorrerão durante a tramitação de eventual interposição de
recurso, se o Empregado dela recorrer, exceção feita, à ocorrência de rescisão contratual, quando o
abatimento constará expressamente do T.R.C.T.
12.2) As empresas poderão optar pelo pagamento das multas de trânsito quando visarem o
aproveitamento de descontos, a legalização de documentos, o licenciamento do veículo enfim, nas
situações em que o pagamento se fizer necessário, ocorrendo então o correspondente desconto do
empregado. Pendente qualquer recurso patrocinado pela Empresa, terá a empregadora que efetuar a
devolução dos descontos ao empregado se e quando vier a ser provido.
12.3) Confirmada a imposição da multa, quer pela inexistência de recurso, quer por sua improcedência, a
Empresa poderá parcelar o valor de desconto ao Empregado, de acordo com a sua possibilidade financeira
momentânea.
12.4) Convencionam os sindicatos acordantes que o condutor do veículo da Empresa, que tenha a sua
carteira de habilitação cassada ou suspensa temporariamente, ou que venha a ser proibido de obter
habilitação para dirigir veículo, durante o contrato laboral, perdendo a condição de motorista, ensejará o
rompimento do contrato de trabalho, nos termos da Lei.
Para fins efetivos do disciplinado nesta convenção, não serão admitidas as alterações de denominações de
cargos e funções, que objetivem isentar as Empresas do cumprimento dos salários normativos ajustados
pelas entidades acordantes.
Parágrafo Único:
Além dos cargos já contemplados com pisos salariais, as atividades de ajudante geral, faxineira, auxiliar de
limpeza em geral, eletricista, funileiro, lavador, lubrificador, mecânico, pintor, serviços gerais e demais
funções ligadas ao setor operacional da empresa são representadas pela entidade sindical profissional
convenente, sendo a elas aplicáveis todas as cláusulas gerais e condições previstas na presente
Convenção Coletiva de Trabalho, ressalvadas as exceções contidas nas “DISPOSIÇÕES GERAIS” –
Cláusula 75º “NÃO APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO”,
O Empregado que já tiver completado 02 anos ou 03 anos de permanência na Empresa, fará jus ao
recebimento de Prêmio Por Tempo de Serviço - "P.T.S.", nos seguintes percentuais não cumulativos sobre
o salário base:
Parágrafo 1º:
O "P.T.S." tomará por referência, o salário base do Empregado, limitado ao valor máximo de R$ 83,10
quando tiver completado dois anos de casa (5% do piso salarial do motorista de veículo pesado) e R$
132,97 quando o contrato de trabalho completar três anos (8% do piso salarial do motorista de veículo
pesado).
Parágrafo 2º:
O "P.T.S." será devido mensalmente a partir do mês seguinte aquele em que o Empregado completar 02
anos ou 03 anos de serviço na Empresa, não sendo devido cumulativamente. Poderá, ainda, ser
personalizado pela Empresa, desde que mais benéfico ao Empregado.
Paragrafo 3º:
O PTS integrará o salário para todos os fins de direito, nos termos do parágrafo 1º, do artigo 457 da CLT.
Em razão das diretrizes fixadas na Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, os sindicatos convencionam
a implantação do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados das Empresas, mediante as
seguintes condições:
Parágrafo 1º:
As Empresas poderão estabelecer programa próprio de Participação nos Lucros ou Resultados dos
Empregados, como incentivo à produtividade e ao envolvimento dos trabalhadores nos objetivos almejados
pelo empregador.
Parágrafo 2º:
O Programa de Participação nos Lucros ou Resultados deverá ser objeto de negociação individual entre
Empresa e Empregados, observando-se as regras e procedimentos da respectiva ordem legal que versa
sobre este assunto.
Parágrafo 3º:
Parágrafo 4º:
Considerando que a lei n. 10.101/00, em seu artigo 2º, II, adota a convenção coletiva de trabalho, como um
dos procedimentos para estabelecer o programa de participação nos lucros e resultados, convencionam os
pactuantes que a Empresa que, individualmente, não formalizar o programa de participação nos lucros e
resultados, ou tendo formalizado, não estabelecer valores a serem direcionados aos empregados, ficará
então obrigada, a pagar a seus Empregados uma multa aqui fixada a título indenizatório e compensatório,
como se lucros e/ou resultados positivos houvessem no período, em valor equivalente a 45% (quarenta e
cinco por cento) de seu salário Normativo ou Contratual, limitado ao valor máximo de R$ 747,95
(Setecentos e quarenta e sete reais e noventa e cinco centavos).
Parágrafo 5º:
com contratos vigentes até a data do pagamento. Para admissões e demissões ocorridas em período
inferior há seis meses da data do pagamento da primeira parcela, o pagamento do P.L.R. deverá guardar a
devida proporcionalidade à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou
superior a 15 (quinze) dias, dentro do período de apuração.
Parágrafo 6º.
Parágrafo 7º:
A indenização compensatória da PLR, caso não instituída individualmente pela empresa, será paga nos
valores e moldes acima estabelecidos, em duas parcelas, como segue:
I) 1ª (primeira) parcela, no percentual de 22,5% (vinte e dois vírgula cinco por cento) sobre o salário base do
Empregado, limitado ao valor de R$ 373,97 (Trezentos e setenta e três reais e noventa e sete centavos),
com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de novembro de 2015.
II) 2ª (segunda) parcela, no percentual de 22,5% (vinte e dois vírgula cinco por cento) sobre o salário base
do Empregado, limitado ao valor de R$ 373,97 (Trezentos e setenta e três reais e noventa e sete centavos),
com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de maio de 2016.
Parágrafo 8º:
Referida obrigação é criada nas prerrogativas e isenções fixadas pela Lei, não tendo, portanto, qualquer
conotação salarial, não integrando a remuneração do Empregado, para quaisquer finalidades, em
conformidade com o disposto pelo artigo 7º, inciso XI da Constituição Federal.
Parágrafo 9º:
Auxílio Alimentação
Será concedida a todos os empregados abrangidos por esta Convenção, 1 (uma) cesta básica, compostas
com os produtos que devem ser de boa qualidade, como segue:
17.1) Perderá o direito deste benefício o empregado que se ausentar injustificadamente ao serviço, sem o
correspondente abono do empregador, em uma única oportunidade, durante o mês anterior, ou que não
retire a cesta da empresa, no prazo de 10 (dez) dias da data de sua concessão.
17.2)Cada empregado participará do custo da cesta básica com a importância de R$ 1,00 (um real) cujo
valor será descontado em folha de pagamento. A participação do custo da cesta do empregado será de R$
5,00 (cinco reais), caso o empregado opte por receber a cesta básica em sua própria residência e queira
seu empregador realizar-lhe tal comodidade.
17.3) O empregado que foi contratado no curso do mês adquirirá o direito ao percebimento do presente
benefício somente a partir do próximo mês. Aquele que for dispensado no curso do mês, não terá, da
mesma forma, direito ao recebimento da cesta de alimentos.
17.4) A concessão deste benefício é conferida aos empregados que trabalharem normalmente, sendo
devido também por ocasião de suas férias.
17.5) Aos empregados afastados pelo I.N.S.S, será concedido o presente benefício, durante o seu
afastamento, limitado ao período máximo de um ano.
17.6) A cesta básica será entregue, seguindo o critério da empresa, a cada empregado até o 25º (vigésimo
quinto) dia civil do mês.
17.7) Convencionam as partes que o presente benefício não é conceituado como salário indireto, não
integrando a remuneração do empregado, para quaisquer finalidades, e não concorrerá cumulativamente
para os casos em que as empresas já o adotem de forma individual.
17.8) Contratam as partes, ainda, que o ato de qualquer entidade ou órgão públicos que confira ao instituto
da cesta básica conotação salarial, revogará imediatamente a concessão deste benefício.
Auxílio Transporte
harmonia com os desejos dos Empregados, prevenindo atropelos de todas as ordens e constantes
ocorrências criminosa tais como furtos e roubos, quando da aquisição dos vales transportes.
Parágrafo único:
As empresas poderão conceder ajuda de custo, nos termos do § 2º art. 457 da CLT, para os empregados
que não forem optantes do vale transporte e se utilizarem de condução própria no deslocamento residência-
trabalho-residência, sem que haja a integração ao salário.
Auxílio Saúde
Fica pactuado que as entidades profissional e patronal signatárias formalizarão plano de assistência médica
em grupo destinado a atender os trabalhadores da categoria, minimizando os custos que serão suportados
em sua totalidade pelo trabalhador, que dele quiser usufruir, inclusive quanto a dependentes. Convenciona
– se que no prazo de 90 dias as partes, que desejarem formalizar os contratos/ convênios, deverão assinar
termo aditivo regrando eventual concessão do presente benefício junto às entidades sindicais pactuantes.
Auxílio Morte/Funeral
Em caso de morte natural ou por acidente de trabalho de Empregado, as Empresas ficam obrigadas a pagar
a seus dependentes, habilitados perante a Previdência Social, 02 (dois) salários contratuais, a título
indenizatório, limitado ao valor máximos de 02 (dois) pisos salariais do motorista de veículo
semipesado. Referido auxílio não será devido pela Empresa que firmar contrato de seguro de vida em
favor do Empregado, desde que a apólice ofereça cobertura integral das despesas com funeral, a família do
empregado falecido benefício.
Seguro de Vida
Os Sindicatos Acordantes pactuam o direito de Seguro de Vida aos Empregados, a ser custeado pelas
Empresas, nos seguintes limites:
21.1) O valor especificado para todos os empregados representados pelo sindicato profissional acordante,
exceção feita aos empregados individualizados no item abaixo, será o correspondente a R$ 3.000,00 (Três
mil Reais);
21.2) O valor especificado para as Modalidades de Motorista será o correspondente a 10 (dez) vezes o
valor do piso salarial da função exercida, de acordo com o artigo 2º, inciso V, alínea “c”, da Lei 13.103/2015.
21.3) O "Seguro de Vida" deverá dar cobertura a morte natural, morte por acidente, invalidez total ou
parcial decorrente de acidente, traslado e auxílio para funeral referentes às suas atividades, no valor mínimo
constante do item 21.2.
21.4) Na hipótese da Empresa não formalizar o "Seguro de Vida", e ocorrer fato descrito no item anterior,
fica imediatamente responsável pela indenização do Empregado, por seu beneficiário, nos limites aqui
especificado.
Como forma de oferecer maior proteção e amparo ao empregado e sua família, incentiva-se às empresas
abrangidas por esta convenção a firmarem, em favor de seus empregados, apólice de seguro com prêmios
superiores e acrescidos às modalidades normativas descritas acima.
Parágrafo Único:
Em contrapartida, fica contratado que todo valor ou condição além dos fixados, na Cláusula “DO SEGURO
DE VIDA NORMATIVO” sofrerá, sob o instituto legal da compensação, abatimento com qualquer valor
decorrente de decisão judicial que eventualmente fixe condenação dos empregadores em processos
judiciais que busquem quaisquer indenizações, trabalhistas ou cíveis, movidos por seus empregados,
decorrentes de acidentes em que às empresas ou seus prepostos possam ser inseridos direta ou
indiretamente.
Outros Auxílios
Caberão às Empresas abrangidas pelo presente instrumento o reembolso ou fornecimento direto ou ainda
sob a forma de adiantamento, do valor destinado às refeições que se fizerem necessárias na constância da
jornada de trabalho, a todos os seus Empregados. Essa obrigação poderá ser também cumprida através de
refeitórios e restaurante próprios, reembolso de despesas ou fornecimento de vales ou meios afins, aceitos
em estabelecimentos apropriados. A ajuda de custo ora firmada tem caráter meramente indenizatório, não
se integrando, portanto, para nenhum efeito, à remuneração do Empregado.
Parágrafo 1º:
As Empresas que optarem pelo adiantamento, fornecimento de vales, cupons, reembolso de despesas,
estão desobrigadas de manter refeitórios ou restaurantes nos locais de trabalho. A partir da data de
assinatura do presente instrumento, ficam estabelecidos os seguintes valores mínimos de reembolso de
despesas, em dinheiro ou em vales, como seguem:
Parágrafo 2º:
O almoço, ou seu valor correspondente, será devido a todo o trabalhador que usufruir de, no mínimo, uma
hora de almoço e ou de jantar . O trabalhador que não interromper sua jornada para suas refeições nos
limites mínimos legais, seja por decisão própria, seja por impedimentos alheios à sua vontade, deverá
comunicar seu empregador, a fim de que este lhe pague o labor extraordinário correspondente, não fazendo
jus ao reembolso pela refeição.
Parágrafo 3º:
O jantar, ou seu valor equivalente será devido nos mesmos valores e critérios atribuídos para o almoço,
devido a todo trabalhador que, no cumprimento de sua jornada de trabalho, dele tenha necessidade, em
virtude do horário do término de seu expediente.
Parágrafo 4º:
O recebimento pelos Empregados, internos e externos, de cada REFEIÇÃO fornecida pelo Empregador, em
quaisquer de suas modalidades, implica no reconhecimento expresso da ocorrência de intervalo diário
intrajornada de trabalho, independente de anotação, pelo período mínimo de interrupção de 01 (uma) hora,
ficando, ainda, aos Empregados que exercem função externa a prerrogativa de fixar, a seu critério, a
duração de intervalos superiores.
Parágrafo 5º:
Ao estabelecer esta norma que tais valores são mínimos, pactua-se que não poderá o empregador, sob
quaisquer argumentos, realizar abatimentos ou descontos sobre os valores “mínimos” acima fixados,
inclusive o “PAT”.
Fica mantida a obrigatoriedade de reembolso do valor de despesas com pernoites, nos casos em que
ocorram a permanência e repouso, do Empregado, fora de sua base de trabalho, e desde que informada,
pelo Empregado, a ocorrência de gastos de hospedagem. Esclarecem ainda, os acordantes, que o
recebimento de pernoite implica, também, no reconhecimento expresso do gozo do intervalo interjornada.
Parágrafo 1º:
O valor mínimo que as Empresas se comprometem a reembolsar como despesas e gastos com pernoites é
o seguinte:
A declaração falsa do Empregado de ocorrência de gastos com REFEIÇÃO e/ou com hospedagem,
atrelada a não observação do intervalo mínimo de 01 hora para as refeições e de 11 horas para o pernoite,
que tenha gerado a obrigação do empregador aos reembolsos respectivos, caracteriza apropriação indébita,
podendo a Empresa ressarcir-se de tal valor, a qualquer época, ficando ainda, o Empregado, passível das
demais sanções legais.
Parágrafo 1º:
O empregado que exerce atividade externa, e que se apropria do valor do reembolso de refeição e/ou
pernoite e descumpre a obrigação descrita no caput desta cláusula ou ainda, que dorme dentro do veículo,
não poderá, sob quaisquer hipóteses, sustentar o não cumprimento de intervalos, tampouco o cumprimento
de jornada à disposição do empregador.
Parágrafo 2º:
O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do empregador às
horas destinadas a descanso e refeição, dá à empresa o direito de reconvir e obter a condenação do
trabalhador, na mesma esfera, à devolução dos valores pagos durante o contrato de trabalho, a título de
reembolso de despesas com almoço e jantar ou então, se for condenada, a abater dos valores apurados
como devidos a título de horas extras pela supressão do intervalo intrajornada, aqueles pagos a título de
refeição/tickets. Em havendo saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado fica
obrigado a ressarci-la.
Parágrafo 3º:
O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do empregador às
horas destinadas à fruição do intervalo entrejornadas como de sobreaviso, de prontidão ou de trabalho, dá à
empresa o direito de reconvir e obter a condenação do trabalhador, na mesma esfera, a condenação aos
valores pagos durante o contrato de trabalho, a título de reembolso de despesas com pernoite ou então, se
for condenada, a abater dos valores apurados como devidos a título de horas à disposição, aqueles pagos
a título de pernoite. Em havendo saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado
fica obrigado a ressarci-la.
O Sindicato Profissional, como forma de incentivo às Empresas para instituírem mais benefícios indiretos a
seus Empregados, pactua que todo e qualquer benefício adicional que as Empresas, espontaneamente já
concedem ou vierem a conceder aos seus Empregados, tais como, convênios / assistência médica /
odontológica / funerária, seguro de vida normativo e ou facultativo, previdência privada, convênio
alimentação, auxílio refeição, auxílio educacional de qualquer espécie, clubes esportivos e de lazer, cesta
de alimentos, reembolso de despesas (refeição/pernoite/etc.), aluguel e direito de uso de veículo da
Empresa para o trabalho; terá caráter eminentemente indenizatório, não se integrando, portanto, para
nenhum efeito, ao salário do Empregado.
Parágrafo Único:
Empréstimos
Uma vez celebrado o convênio bancário, com a devida anuência do Sindicato Profissional e Patronal, e
desde que cumpridas as exigências impostas pela Lei 10.820 de 17.12.2003, assim como o disposto no art.
545 da CLT e na Súmula 342 do TST, as empresas não poderão se opor aos lançamentos em folha de
pagamento dos descontos consignados.
Parágrafo 1º:
Os empréstimos concedidos pela instituição financeira, serão descontados com a autorização pelo
empregado na forma do artigo 545 da CLT e Súmula 342/TST, observadas as normas e procedimento
instituídos pela Lei 10.820 de 17.12.2003.
Parágrafo 2º:
Parágrafo 3º:
O Sindicato Profissional e Patronal, caso tenham em outras instituições financeiras, taxas e despesas finais
mais acessíveis a este empréstimo, entrará em contato com a empresa, informando a existência de
condições mais acessíveis para futuros empréstimos, poderá também a entidade sindical, solicitar para sua
Instituição Financeira conveniada, a possibilidade de ajustar as taxas e encargos, para que fiquem
compatíveis ao mercado, podendo caso não ocorra à devida regularização vir a intervir, solicitando o
cancelamento do convenio em questão, realizando-se novo convênio futuramente com a nova instituição,
garantindo o menor custo benefício ao trabalhador.
As Empresas ficam obrigadas, quando da admissão, a fornecer, a seus empregados, as cópias dos
contratos de trabalho e quaisquer outros documentos que resultem do vínculo laboral, que sejam firmados
na sua vigência.
As Empresas cuidarão para que nas carteiras profissionais de seus Empregados, sejam anotados os cargos
efetivos, respeitados as estruturas, eventualmente existentes, de cargos e salários.
Ocorrendo rescisão do Contrato de Trabalho sem justa causa, as Empresas ficam obrigadas a fornecerem
Carta de Referência, quando solicitada, por escrito, pelo Empregado.
Ao Empregado demitido por justa causa, as Empresas poderão conceder, por escrito, se assim solicitado
pelo Empregado despedido, ciência dos motivos determinantes da rescisão contratual.
A cada homologação feita pelo sindicato profissional será informado o sindicato patronal, com o intuito de
que ambas as entidades busquem meios de controlar o número de demissões do setor, visando
conjuntamente, "pari passu", a adoção de medidas que visem manter a estabilidade e o nível de emprego
na categoria.
Parágrafo Único:
A comunicação das homologações pelo sindicato profissional ao sindicato patronal deverá ser realizada no
prazo de até 15 (quinze) dias após a sua realização.
Aviso Prévio
Face ao quadro de desemprego nos dias atuais, fica concedida a liberação do Empregado durante o curso
de fruição do aviso prévio por tempo superior ao fixado em lei, se por ele requerido verbalmente ou por
escrito, e na hipótese de a Empresa concordar, para que o mesmo tenha maior possibilidade de buscar
novo emprego, neste período.
No Aviso Prévio Proporcional instituído pela Lei 12.506/2011, as empresas deverão observar os parâmetros
fixados na Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/MTE do Ministério do Trabalho e Emprego.
Mão-de-Obra Temporária/Terceirização
O texto da Lei nº 9.601 e do Decreto nº 2.480, que criaram novas regras para o contrato por prazo
determinado, passam a fazer parte integrante deste instrumento normativo, com as seguintes definições
prévias.
34.1) Utilização somente para o aumento do número de empregos oferecidos pela Empresa ou
estabelecimento;
34.3) Não poderá ser aplicado para a substituição de Empregados atuais, mantendo o número de
Empregados já existentes na Empresa;
Parágrafo 1º:
Os abusos verificados na utilização dos dispositivos desta cláusula, na forma de denúncia expressa
de seus Empregados, ao seu sindicato, uma vez constatada a veracidade da irregularidade, facultará à
entidade sindical denunciar este instrumento normativo, quanto a esta cláusula, ficando a Empresa
impedida de utilizá-la durante a vigência deste instrumento normativo, e sujeito, ainda, à multa prevista
neste instrumento.
Parágrafo 2º:
Os documentos exigidos pela Lei 9.601 e Decreto 2.490 serão, também, depositados no respectivo
sindicato profissional, nos termos do art. 4º II, dos referidos documentos legais.
As Empresas poderão contratar Empregados horistas, ou firmar “Contratos de Trabalho a Tempo Parcial”,
obedecidos aos pisos normativos, em valores proporcionais.
Para que as cláusulas atinentes aos contratos especiais previsto “Da Lei 9.601/98 e Decreto 2.480/98”,
passem a integrar os contratos individuais de trabalho, deverá a empresa observar as formalidades
estabelecidas na cláusula “DO TERMO DE ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ESPECIAIS”, da
presente Convenção Coletiva de Trabalho.
As partes acordantes estabelecem que o contrato de experiência terá prazo máximo de 90 (noventa) dias,
podendo sofrer até uma prorrogação, dentro deste período, sem prejuízo de sua natureza de contrato a
termo.
Qualificação/Formação Profissional
Parágrafo 1º:
Para efeito do disposto no caput, a Empresa arcará, com no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento)
dos custos dos eventos acima descritos, se remunerado. Cabe ao Empregado que não queira participar de
tais atividades, manifestar-se por escrito, até 72 (setenta e duas) horas anteriores ao desembolso do rateio
da atividade, por parte da empresa, expressando sua discordância quanto a sua participação, exceção feita
aos cursos de “Treinamento Específico para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de
Produtos Perigosos” e “Direção Defensiva” nos quais a empresa arcará com a totalidade dos custos a estes
inerentes.
Parágrafo 2º:
Parágrafo 3º:
O trabalhador deverá ser informado previamente por escrito do valor pago pelo curso, bem como, lhe
deverá ser fornecido comprovante pelo empregador.
Parágrafo 4º:
O desconto só será admitido nos casos de rescisões contratuais por “pedido de dispensa” ou
“demissão por justa causa”.
Normas Disciplinares
Acordam também os sindicatos signatários que incorre em falta grave, ensejadora da ruptura contratual, por
justa causa, passível de reparação de danos, o motorista e ou ajudante que oferecer caronas a terceiros
nos veículos de sua empregadora, independente da motivação, sendo, ainda, taxativamente vedada a
simples permanência no interior destes, de qualquer pessoa que não esteja diretamente ligada à prestação
de serviços de transporte.
Os arquivos, banco de dados, sistemas de comunicação ou informações utilizados pelo empregado, para o
exercício de sua função, como parte ou membro de uma estrutura empresarial são única e exclusiva
propriedade desta. Todo e quaisquer meio, mídia, instrumento, dispositivo, endereço eletrônico ou físico,
criado por pessoa, quer ou não empregado, para posse ou uso da empresa ou por empregados desta,
atuando ou não em seu nome, quer por meio físico ou lógico (computadores), telefônico, rádio transmissão,
vídeo e ou similares, de propriedade ou no uso da empresa e as informações geradas, mantidas, trocadas
ou armazenadas, inclusive eletronicamente, serão de exclusivo conhecimento, posse, propriedade e de
acesso da empresa, podendo esta efetuar auditoria, controle e interagir junto ao empregado, inclusive
concomitante a este, no momento de sua efetivação ou execução, não cabendo nenhuma restrição por
parte do empregado quanto aos controles aqui elencados, não lhe cabendo nenhuma remuneração ou
reparação por parte da empresa.
Parágrafo Único:
Responderá o empregado, pelo uso indevido e incorreto, de qualquer meio de informação, para ou
no uso de suas atribuições profissionais ou acessíveis na empresa, além de perdas e danos que vier causar
à empresa.
Assédio Moral
Considerando que o trato entre empregados e empregadores deste setor é demasiadamente informal,
estabelecido mediante uma linguagem mais simples e popular, vindo de ambas as partes, pactuam os
sindicatos, que o empregado ou o empregador que venha a se sentir moralmente ofendido poderá
apresentar sua reclamação junto a Comissão de Conciliação Prévia, buscando-se a solução do impasse de
forma amigável e doméstica. Uma vez comprovada à ocorrência de ofensa moral recomenda-se que a
indenização correspondente ao dano moral, deva ser sugerida, com a esperada moderação, conjugando a
informalidade do linguajar desta categoria, independente de ser a parte ofendida o empregado ou
empregador, sugerindo-se como norte, em ambos os casos, o importe correspondente até cinco salários
contratuais do trabalhador envolvido na ofensa.
Estabilidade Geral
Não gerará qualquer tipo de estabilidade provisória regrada neste título os fatos geradores havidos no
transcurso do período do aviso prévio ou em contratos a prazo determinado.
Estabilidade Mãe
A gestante aplica-se o contido no Art. 7º, inciso XVIII, e artigo 10º, inciso II, alínea "B" das disposições
transitórias, tudo da Constituição Federal Brasileira.
Parágrafo único:
Estabilidade Aposentadoria
O Empregado que estiver, a 01 (um) ano do prazo mínimo para aposentadoria, e desde que comprove tal
condição na vigência do contrato de trabalho, por documentação expedida pelo I.N.S.S., através de
protocolo na Empresa, e que trabalhar no mesmo emprego, ininterruptamente, por mais de 05 (cinco) anos,
terá assegurado o emprego durante o período que faltar para que seja possível o requerimento do
recebimento do benefício da aposentadoria, limitado há doze meses.
Parágrafo Único:
As Empresas, desde que solicitadas por escrito e com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas,
fornecerão a seus Empregados, o atestado de afastamento e salários, para obtenção de benefícios
previdenciários.
Outras estabilidades
Ao Empregado acidentado no trabalho, por período que o autorize a perceber benefício previdenciário, e
desde que do referido acidente resultem sequelas, será concedida estabilidade provisória no emprego,
baseado no artigo 118 e seu parágrafo da Lei 8.213 de 24/06/91.
Ao Empregado eleito pelos Empregados para cargo de direção da "C.I.P.A." e que efetivamente chegue a
cumprir o mandato a si conferido, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa, na forma do Art. 10,
inciso II, letra "a" das Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Duração e Horário
Tendo em vista as novas disposições das Leis 12.619, de 30 de abril de 2012 e 13.103, de 02 de março de
2015, que trouxeram modificações substanciais no instituto legal da duração do trabalho da categoria de
motoristas, os sindicatos acordantes passam então a pontuar os seguintes aspectos na presente convenção
coletiva de trabalho:
1. A duração normal da jornada diária de trabalho do motorista é de oito horas diárias, ou quarenta e quatro
horas semanais, podendo ser realizada e/ou iniciada em horários variáveis.
2. Será considerado como trabalho efetivo o tempo em que o motorista empregado estiver à disposição do
empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso e descanso e o tempo de espera, conforme o
parágrafo 1º, do artigo 235-C da CLT, de acordo com a redação dada pela Lei 13.103, de 02 de março de
2015.
3. Será considerado como tempo de espera o período definido do artigo 235-C e seus parágrafos da CLT
conforme redação dada pela Lei 13.103, de 03 de março de 2015, atentando as empresas a forma de
remuneração trazida pelo parágrafo 9º da mesma disposição celetista.
4. Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, sendo
facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do
veículo estabelecida pela Lei no9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro,
garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro
das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período, conforme § 3º, do artigo 235-C, da CLT
conforme redação dada pela Lei 13.103/2015.
5. As empresas poderão prorrogar a jornada de trabalho, para além do limite contratual, desde que
necessária para atender as especialidades do serviço ou da operação ou que decorram de eventos fora do
controle do Empregador e do Empregado.
6. Fica estabelecida a possibilidade da fixação de intervalos para repouso e refeição, que poderão ser, de
acordo com a necessidade do serviço, superior a 02 (duas) horas, até o limite de 4 (quatro) horas, dentro da
possibilidade facultada pelo artigo 71, da C.L.T. para atender o previsto no item 4 acima.
7. Fica estabelecida a possibilidade da implantação da jornada especial de trabalho trazida pelo art. 235-F
da C.L.T., incluído pela Lei 12.619/2012.
9. O empregador elegerá uma das formas previstas pelo inciso V, alínea “b”, do art. 2º. da Lei 13.103/2015
como forma de controle da jornada de trabalho do motorista, ou qualquer outra que traga fidedignidade.
Parágrafo 1º:
As empresas representadas pelo sindicato patronal acordante não economizarão esforços para
atender as disposições constantes nas Leis 12.619 de 30 de abril de 2012 e 13.103 de 02 de março de
2015, quer quanto às novas exigências trazidas por estas normas, quer quanto às formas de remunerações
por ela determinadas.
Parágrafo 2º:
Compensação de Jornada
Para utilização das regras e prerrogativas do banco de horas é necessária à celebração do competente
“Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais”, para sua efetiva ratificação, conforme
cláusula septuagésima sétima desta convenção.
Parágrafo 1º:
Parágrafo 2º:
Em referido período, a compensação respeitará a correspondência direta entre hora por hora, ou dia por
dia, independente da época de sua prestação, durante todos os dias do período de compensação, garantido
o pagamento de, no mínimo, trinta horas prestadas no mês ou 50,00% (cinqüenta por cento) de seu total,
ficando a cargo exclusivo da empresa, a eleição de um ou outro critério.
Parágrafo 3º:
Se a compensação não se operar dentro do período descrito no “caput”, as horas suplementares serão
obrigatoriamente pagas, como extras, acrescidas do adicional previsto em lei ou nesta convenção coletiva.
Parágrafo 4º:
As empresas expedirão extratos periódicos, informando a cada empregado o saldo de horas extras e o
movimento de compensação realizado pela empresa.
Parágrafo 5º:
Parágrafo único: Poderá a empresa adotar jornada diária de trabalho do motorista profissional de 8 (oito)
horas ordinárias, admitindo-se a sua prorrogação por até 4 (quatro) horas extraordinárias, conforme dispõe
o artigo 235-C da CLT, alterado pela Lei 13.103/2015.
Os intervalos expressos no caput do art. 71 e no seu parágrafo 1º., da C.L.T. poderão obedecer o
fracionamento implementado pelo parágrafo 5º. do art. 4º. da Lei 12.619/2012, mediante a assinatura de
““Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais”, conforme cláusula octagésima desta
convenção.
Dentre esses critérios estabelecia-se, por exemplo, o pagamento de piso salarial, acrescido de horas extras
fixas mensais, de adicional de serviços externos, de comissões ou prêmios por trabalho externo, de horas
extras tarifadas em função da natureza e quantidade de produtos transportados, dentre outras modalidades.
Os sindicatos signatários pactuam assim, a partir da vigência da presente norma coletiva de trabalho, que
todas as empresas abrangidas pela presente convenção passarão a controlar a jornada de trabalho de seus
motoristas, de forma efetiva e fiel, remunerando, com isso, a jornada de trabalho - ordinária e extraordinária
- e o tempo de espera, de acordo com os critérios fixados pela nova legislação, em substituição às aqui
extintas formas alternativas de compensação de eventuais horas extras instituídas pelas convenções
coletivas anteriores.
Os critérios alternativos utilizados pelas convenções coletivas anteriores não incorporarão a remuneração
do trabalhador, justamente por serem instituídos como forma normativa de compensação por eventuais
horas extraordinárias, pelo que serão obrigatoriamente substituídos pelo pagamento das horas extras
efetivamente realizadas e fielmente anotadas, dentro do que determina a nova legislação.
As novas formas previstas na citada Lei e por esta Convenção Coletiva, deverão prevalecer sobre qualquer
interpretação, sobre qualquer outra norma - em especial o artigo 62, inciso I da C.L.T. ou critério normativo
ou individual anteriormente adotado.
A manutenção dos contratos de trabalho do motorista, sob a égide do artigo 62, inciso I, da C.L.T., a partir
da vigência da nova legislação e da presente convenção coletiva de trabalho passará a ser irregular,
podendo ser alvo de atuação do sindicato profissional acordante bem como de denúncia junto à fiscalização
do Ministério do Trabalho.
Parágrafo 1º:
As partes se ajustam e pactuam, também, para fins do quanto previsto no Art. 7º, inciso XIII, da
Constituição Federal, no sentido de que têm plena validade, os acordos individuais de prorrogação e
compensação de horas de trabalho já firmadas pelas Empresas com seus Empregados, quando da
admissão ou durante a vigência do contrato de trabalho.
Incentiva-se as empresas abrangidas por esta convenção se assim desejarem, a refletirem sobre a adoção
de formas de remuneração variável, considerando critérios, como mero exemplos, por empenho,
comprometimento e envolvimento com o trabalho, cumprimento das normas de trânsito e segurança, bom
tratamento com clientes e pares de trabalho, formação profissional, assiduidade, economia de combustível,
economia no desgaste dos caminhões, peças e pneus, ou qualquer outra forma de bonificação ou
premiação que não incentive os empregados, direta ou indiretamente, ao descumprimento dos objetivos das
Leis 12.619/2012 e 13.103/2015.
Faltas
Deverá a empresa observar os preceitos estabelecidos nesta C.C.T., particularmente às regras descritas na
cláusula - DA ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ESPECIAIS”, para que as cláusulas aqui
estabelecidas em caráter especial, passem a integrar, formalmente, os contratos individuais de trabalho, e
para que seja possível a aferição dos detalhes a elas inerentes:
As Empresas pagarão as horas extras realizadas pelos empregados abrangidos pela presente convenção,
com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal.
Parágrafo Único:
As horas extras integrarão, quando habituais, a remuneração dos Empregados para efeito de "D.S.R.",
férias, 13º salário, Aviso Prévio, INSS, FGTS e verbas rescisórias.
As Empresas poderão adotar calendário diferenciado para apuração das horas extras, a partir de dias
flexíveis, desde que fique assegurado o pagamento atualizado ou a compensação futura nos prazos
previstos na CLÁUSULA "DA JORNADA DE TRABALHO", deste título.
Parágrafo Único:
Entende-se por calendário diferenciado o período de trinta dias, por exemplo, de 16 de um mês ao
dia 15 do mês seguinte; 23 de um mês até 22 do mês seguinte.
As Empresas, durante a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho, concederão uma tolerância
em atraso, de até (trinta) minutos, por semana, desde que não ocorram, durante a mesma semana, mais de
duas vezes, sendo que esses atrasos deverão ser compensados no mesmo dia, ou durante a semana de
sua ocorrência, salvo a existência de outro critério, estabelecido entre a Empresa e o Empregado.
A jornada de trabalho e tempo de direção deverá ser controlada de maneira fidedigna pelo empregador, que
poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, nos termos do
parágrafo 3º do art. 74 da CLT, aprovado pelo decreto-Lei 5.452, de 1º de maio de 1943, ou de meios
eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador, nos termos das Leis 12.619/2012 e
13.103/2015.
Os Sindicatos patronal e profissional ora acordantes pactuam a possibilidade das empresas representadas
pelo primeiro, através do referido termo de adesão, desde que devidamente informado no referido
documento, baseado na Portaria GM/MTb 3.116 de 03 de abril de 1989, desenvolverem suas atividades
todos os dias do mês, incluindo sábados domingos e feriados, a fim de cumprirem com seus compromissos.
Férias e Licenças
Observando o disposto no Art. 135 da "C.L.T.", as férias só poderão ter início em dias úteis.
Uniforme
Quando exigido o uso de uniformes, pelo Empregador, este será obrigado a fornecê-lo gratuitamente aos
Empregados. Dispensa-se igual tratamento, quando exigidos o uso de equipamentos de segurança,
prescrito por lei ou em face da natureza do trabalho prestado. Quando da ruptura contratual deverá o
Empregado restituir equipamentos e uniforme à Empresa, nas condições em que se encontrar, sob pena de
lhe ser descontado o valor a ele atinente.
Insalubridade
A existência de periculosidade é também regrada por norma específica e especial, estabelecida para esta
categoria, a saber, a NR 16, ítens 4, 4.1 e 4.2, incluída pela 545 de 10 de julho 2000, cujos termos fazem
parte integrante desta convenção coletiva de trabalho.
Parágrafo 1º:
Parágrafo 2º:
Pactuam os acordantes que, na hipótese do parágrafo 2º, poderão os empregadores, por mera liberalidade,
firmarem acordo coletivo de trabalho para regularem situações específicas.
Parágrafo 3º:
Não será devido o adicional de insalubridade ou periculosidade, nos casos em que houver mero
abastecimento do veículo ou equipamento automotor.
Para efeito de justificativa e abono de faltas e atrasos, as Empresas aceitarão os atestados médicos e
odontológicos do instituto previdenciário, do sistema SEST/SENAT ou, alternativamente, de eventual
convênio médico fornecido pelo Empregador.
Acordam as partes que as empresas poderão implantar programas internos de prevenção e de combate ao
uso de drogas e álcool, além de campanhas e ações específicas sobre estes temas, sendo autorizado,
desde já, o uso de bafômetros e de exames laboratoriais em empregados.
Relações Sindicais
Contribuições Sindicais
Por ocasião do recolhimento da Contribuição Sindical, as Empresas manterão em arquivo, cópias das guias
de recolhimento juntamente com a relação nominal dos Empregados que contribuíram com o Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários e Anexos de Campinas e Região.
Observada a manifestação assegurada pelo Art. 545 da "C.L.T." as Empresas descontarão em folha de
pagamento, as mensalidades associativas de seus Empregados, em favor do Sindicato Profissional,
procedendo ao recolhimento até 08 (oito) dias após a efetivação do aludido desconto, sob pena de sujeição
à multa prevista neste instrumento.
A totalidade das empresas integrantes da categoria econômica, por decisão da Assembleia Geral
Extraordinária (A.G.E.) Plena da Categoria Patronal ficam obrigadas ao pagamento da CONTRIBUIÇÃO
ASSISTENCIAL PATRONAL em favor do SINDICAMP (SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES
DE CARGAS DE CAMPINAS E REGIÃO), para atender aos custos das negociações, a manutenção das
atividades e serviços previstos na C.L.T, aprovados em "A. G. E.", nos seguintes valores, condições e datas
de pagamentos:
Parágrafo 1º:
O valor convencionado é de R$ 600,00 (seiscentos reais); que deverá ser pago diretamente à entidade
patronal, em seu endereço comercial, ou seja, Rua Adalberto Panzan nº 92, TIC (Terminal Intermodal de
Cargas), bairro Nova Aparecida, Campinas, Estado de São Paulo; CEP: 13.110-584; Fone: (19) 3781.6200,
ou através de boleto bancário emitido pela entidade patronal, ou aonde este vier a determinar, tendo como
comprovante de pagamento, recibo especifico, com vencimento, improrrogável, até o dia 30 (trinta) de
Agosto de 2015.
Parágrafo 2º:
O pagamento atinente a Contribuição Assistencial Patronal poderá ser fracionado em 3 (três) parcelas
iguais e fixas de R$ 200,00 (duzentos reais) cada uma, com vencimento pré-fixados para o dia 20 (vinte)
nos meses de agosto, setembro e outubro do corrente ano.
Parágrafo 3º:
As Empresas colocarão à disposição do Sindicato dos Empregados quadro de avisos nos locais de
trabalho, para a afixação de comunicados oficiais da categoria profissional, desde que não contenham
matéria político partidária, ou ofensiva a quem quer que seja devendo esses avisos ser enviados ao setor
competente da Empresa, que se encarregará de afixá-lo prontamente.
A entidade profissional prestará apoio incondicional às iniciativas e acordos ajustados em conjunto com a
entidade econômica, perante as autoridades constituídas, ou permissionárias do serviço público, visando
fazer com que prevaleça o interesse comum das categorias profissional e econômica aqui acordante, em
especial em relação a todas as cláusulas e condições aqui pactuadas, que reflete a manifestação de
vontade das partes.
74.1) Motorista de Veículo Pesado (Motorista de Carreta) é o condutor de Veículo Automotor Trator
Articulado, em que seja atrelado implemento do tipo reboque ou semi-reboque e cuja capacidade de carga
útil exceda a 18.000 (dezoito mil) quilos e que possua a gradação "E" em sua Carteira Nacional de
Habilitação (C.N.H.).
74.4.2.) Tal período será de quarenta e cinco dias, prorrogável, uma única vez, pelo mesmo tempo,
após o que, analisada sua eficiência pela Empresa, poderá ser guindado a uma ou outra função, quando
então, passará a perceber o "Piso Normativo" respectivo da nova função a que foi promovido;
74.4.3.) Na eventualidade de o Motorista não alcançar o desempenho desejado, este será mantido em
sua função original e com este salário, sem qualquer direito adquirido quanto às condições da função
experimentada, podendo lhe ser oferecida nova oportunidade, somente, após o decurso mínimo de 03 (três)
meses.
74.5.1.) Para incentivo da evolução profissional dos demais Empregados, convencionam os Sindicatos
Acordantes que quaisquer destes, que contém com, no mínimo, 04 (quatro) meses de emprego na mesma
Empresa Empregadora, e que, por sua desenvoltura profissional, apresentem condições técnicas
adequadas, poderão, a critério da Empregadora, ser treinados e preparados para a função de "MOTORISTA
DE VEÍCULO LEVE".
745.5.2.) A Empresa que eleger algum Empregado para guindá-lo à função desta categoria de
motorista, se obriga, também, a fornecer, se o mesmo não possuir a Carteira Nacional de Habilitação
(C.N.H.), um subsídio de, no mínimo, 30% (trinta por cento) no custo de retirada do respectivo documento
de habilitação.
Por ser um implemento derivado de veículo pesado, quando houver a utilização destes (BITREM,
TRITREM, RODOTREM, OU EQUIPAMENTOS SIMILARES) o empregado motorista de veículo pesado
será remunerado, mensalmente, nos valores especificados acima, nos períodos em que estiver no exercício
desta operação, não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação
salarial em relação às variáveis pecuniárias decorrentes da operação de transporte, bem como, com os
demais motoristas contratados antes da data da assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer
hipótese.
Por ser um implemento acessório dos veículos pesado, semi-pesado e leve, o empregado motorista que
operar guindaste tipo “munck”, “poliguindaste”, “betoneira” e “caminhão de lixo”, será remunerado
mensalmente, nos valores especificados acima, nos períodos em que estiver no exercícios desta operação,
não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação salarial em relação
ás variáveis pecuniárias decorrentes da operação de transportes, bem como, com os demais motoristas
contratados antes da data da assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer hipótese.
Disposições Gerais
Os Sindicatos Profissional e Patronal signatários, com base na redação da Lei 9.958/2000, e artigo 625-C
da C.L.T. e Portarias 264 e 266, de 05 e 06 de junho de 2002, do Ministério do Estado do Trabalho e
Emprego e Portaria GM/TEM n. 329, de 14 de agosto de 2002, mantêm, em pleno funcionamento, a
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA DE CONFLITOS INDIVIDUAIS, já implantada neste segmento,
cujas normas de funcionamento se darão de acordo com o regimento interno firmado pelas partes
convenentes e que poderá ser solicitada por qualquer interessado nas entidades signatárias.
Parágrafo 1º:
Parágrafo 2º:
78.1) Por força da decisão proferida nos autos do processo nº 0010117-35.2014.5.15.0093, da 6ª Vara do
Trabalho de Campinas/SP, o presente instrumento coletivo não será aplicável aos trabalhadores que
exercem a função de “Movimentador de Mercadorias” nas cidades de Campinas/SP, Jaguariúna/SP e
Valinhos/SP, compreendido como tal aqueles que exercem as funções de “Carregador de Caminhão”,
“Carregador e Descarregador de Caminhões” ou outra denominação utilizada pelo empregador, desde que
exclusivamente internas.
78.2) Também por força da decisão judicial proferida nos autos do processo nº 0010117, da 2ª Vara do
Trabalho de Americana, os trabalhadores que exercem a função de “operador de empilhadeira” ou outra
nomenclatura utilizada pelo empregador, contratados a partir de 01/05/2015, passarão a ser representados
pelo SINDICATO ÚNICO DA CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA E DOS EMPREGADOS E
DOS TRABALHADORES AVULSOS NÃO PORTUÁRIOS MARÍTIMOS DA ATIVIDADE DE
MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS EM GERAL, TRANSBORDO DE CARGAS E DESCARGAS DE
CAMPINAS E REGIÃO – SINTRACAMP. Para aqueles trabalhadores que exercem esta função, mas que
estão com o contrato de trabalho em vigor continuarão sendo representados pelo sindicato profissional
convenente até 30/04/2019, quando passarão a ser representados pelo SINTRACAMP.
Parágrafo único:
O critério determinante para a representação dos trabalhadores descritos nesta cláusula independe
da nomenclatura utilizada pelas empresas, prevalecendo a função verdadeiramente exercida por cada
trabalhador, ou seja, se desempenhada interna ou externamente.
A utilização das regras e prerrogativas implantadas nas disposições seguintes será condicionada à
celebração do competente “Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais”, para sua efetiva
ratificação, como segue:
79.2) CLÁUSULA 34ª: “DO CONTRATO TEMPORÁRIO LEI 9.601/98 E DECRETO 2.480/98”.
79.4) CLÁUSULA 51ª: “DA POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE ATÉ 4 (QUATRO) HORAS EXTRAS”;
Parágrafo 1º:
As empresas que desejarem verem aplicadas, aos seus contratos individuais de trabalho, as regras
normativas inseridas nas disposições acima destacadas deverão, individualmente ajustar e firmar o
correspondente “TERMO DE ADESÃO”, em formulário anexo ao final da presente ou obtido junto ao
Sindicato Patronal (SINDICAMP), para que, depois de protocolizado e depositado, junto ao SINDICAMP,
seja, na sequência, endereçado ao Sindicato Profissional.
Parágrafo 2º:
O instrumento jurídico referente ao “TERMO DE ADESÃO” só terá efeito se nele estiver lançados, por
ambos os Sindicatos Convenentes o protocolo de seu respectivo recebimento pelos Sindicatos Patronal e
Profissional, formalismo indispensável para a sua validade.
Parágrafo 3º:
Em caso de recusa justificada do protocolo por uma das entidades Sindicais, quer seja Profissional ou
Patronal, será convocada pela entidade interessada, dentro de 10 (dez) dias, intermediação do “SISTEMA
DE MEDIAÇÃO COLETIVA“ na sede do Sindicato Patronal, para solução de eventuais impasses.
O disposto nesta Convenção Coletiva de Trabalho é aplicável a todos os Empregados que pertençam a
Categoria Profissional ou que atuem em “Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas” e demais
abrangidas pelo estatuto do Sindicato Patronal (SINDICAMP), bem como, aqueles empregados definidos
dentro dos critérios estatutários do Sindicato Profissional que atuem nas bases territoriais representadas e,
inclusive, aos que integram a Categoria Profissional diferenciada, o mesmo ocorrendo, por analogia e
conexão, aos Operadores de Empilhadeiras.
Entre o proprietário do veículo de carga, carreteiro autônomo que agrega-se ou tenha se agregado a uma
Empresa de transportes para realizar, com seu veículo, operação de transportes de cargas ou similar,
assumindo os riscos ou gastos da operação de transportes (tais como, combustível, manutenção, peças,
desgaste, avaria do veículo, etc.) e as Empresas ora representadas pelo sindicato patronal (SINDICAMP),
não haverá, em qualquer hipótese, relação de emprego, na acepção legal do termo, não podendo, referido
proprietário de veículo, beneficiar-se de quaisquer direitos previstos na lei celetista, ou de quaisquer
convenções coletivas já firmadas pelos sindicatos convenentes, independente da forma de pagamento.
Encontra-se assim o proprietário do veículo de cargas agregado, taxativamente excluído da categoria
profissional do sindicato ora acordante, seguindo-se o determinado nas Leis n. º 7.290 de 19/12/84, nº
11442, de 05/01/07, bem como o previsto no estatuto da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
TRANSPORTES que reconhece como categoria própria, individual e autônoma os proprietários dos
veículos de cargas.
Pactua-se, através deste instrumento coletivo, que a realização de serviço com “Escolta Armada” em
operação de transporte, assim entendida aquela atividade que visa garantir, a segurança da carga
transportada por meio de utilização de pessoal com exibição ou utilização de armas de fogo, quer do
expedidor até destino ou seu destinatário, somente poderá ser realizada por empresas especializadas, com
treinamento para tal atividade, e expressamente regidas através de registro e autorização com regulamento
expedido por órgãos e Ministérios Federais (Ministério da Justiça, Fazenda, Segurança, Trabalho) e da
Polícia Federal, como preveem as condições estabelecidas pela Lei Federal n. 8.863/94 e Decreto Federal
n. 1.592/65.
Parágrafo 1º:
Caso alguma empresa de transporte rodoviário de cargas tente persuadir ou impor a seus empregados
serviços com a utilização de armas de fogo, para garantir a segurança da carga transportada, praticará, ela,
falta gravíssima, tipificada pelo artigo 483 da C.L.T., podendo o empregado imediatamente rescindir o
contrato de trabalho de forma indireta, independente das repercussões cíveis e penais cabíveis as espécies.
Parágrafo 2º:
Assim, fica vedado às transportadoras de cargas contratarem empregados armados para a realização de
escoltas, não ocorrendo, destarte, a figura da descentralização empresarial de atividades para terceiros, ou
dissociação das relações econômicas de trabalho. Não resta, por fim, caracterizada, quando da contratação
de serviços de empresas de escolta armada, a ocorrência da terceirização das atividades de uma empresa
de transporte rodoviário de cargas, inexistindo, portanto, responsabilização solidária ou subsidiaria das
empresas de transportes rodoviários de cargas, quanto aos créditos emergentes das relações de emprego
mantidas pelas empresas de escoltas armadas e seus empregados, nem tampouco quanto a recolhimentos
fiscais e previdenciários daí emergentes.
Parágrafo 3º:
Ressalvam as partes que o policial militar tem expressa proibição legal quanto ao exercício de
atividade paralela e remunerada.
Fica estabelecida multa correspondente a 10% (dez por cento) do piso salarial de Motorista de Veículo
Pesado, por cláusula, independente do número de empregados e das cominações legais, no caso de
descumprimento do presente instrumento de regulação das relações do trabalho com a limitação do que
trata o Art. 412, do Código Civil Brasileiro, que reverterá em favor da parte a quem a infração prejudicar.
Outras Disposições
Face à data da assinatura deste instrumento, as Empresas que já fecharam sua folha de pagamento
poderão saldar as diferenças salariais oriundas desta convenção coletiva, aos seus Empregados, até o
quinto dia útil mês de julho de 2015, estendendo-se tal prerrogativa para todas as obrigações oriundas
desta convenção.
As cópias da presente Convenção Coletiva de Trabalho deverão ser afixadas em local visível, nas sedes
das entidades dentro de 5 (cinco) dias da data do ajuste, dando-se assim, cumprimento ao disposto no Art.
614 da "C.L.T."., e Decreto número. 229/67.
As partes elegem a Justiça do Trabalho como preceitua o Art. 114, da CF, para dirimir não só as dúvidas
oriundas deste instrumento, mas também, quaisquer questões pertinentes a Contribuição Sindical.
A empresa liberará do trabalho por até 04 (quatro) dias no mês, o empregado que for diretor do sindicato
para prestar eventuais serviços junto à entidade, devendo a entidade solicitar a liberação com antecedência.
Os dias liberados serão remunerados normalmente ao empregado pela empresa.
MATUSALEM DE LIMA
Presidente
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO
Publicado em 26/05/2014
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No dia vinte e três de maio de 2014, ficaram definidos os percentuais de reajuste e regras
para conclusão das negociações das convenções coletivas de trabalho 2014/2015 no setor
operacional. As Convenções Coletivas de Trabalho ainda não estão assinadas, somente
temos as atas de negociação assinadas com os seguintes sindicatos:
O presente aumento de 8%, abrange os salários até a faixa salarial de R$ 2.000,00 no setor
operacional.
FUNÇÕES PISOS
SALARIAIS:
TERRESTRE: R$
1.009,88
Valor de R$ 23,00.
Atenciosamente,
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Paulínia
PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.
Defiro o pedido de designação de audiência UNICAMENTE para tentativa de conciliação, sendo que,
não havendo acordo, será marcada audiência para prosseguimento na pauta normal, oportunidade em que
será deliberado acerca dos demais requerimentos realizados no item XVII da exordial.
JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Paulínia
PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.
Defiro o pedido de designação de audiência UNICAMENTE para tentativa de conciliação, sendo que,
não havendo acordo, será marcada audiência para prosseguimento na pauta normal, oportunidade em que
será deliberado acerca dos demais requerimentos realizados no item XVII da exordial.
JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO
DESTINATÁRIO:
NILVA CARVALHO VITAL - ME
RUA SAO BENTO , 1180, VILA JOSE PAULINO NOGUEIRA, PAULINIA - SP - CEP: 13140-421
PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
Fica V. Sa. notificado para a audiência audiência de tentativa de conciliação designada para o dia 24/01
/2017 09:40 h, na sala de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS
EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176, ,
exclusivamente para tentativa de conciliação, oportunidade em que a ré fica dispensada de apresentar
defesa e documentos.
A petição inicial e documentos poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao
seguinte endereço na internet: http://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam, digitando no campo "número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s)
de acesso, abaixo identificado(s):
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 1
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 168
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CCT - MOT. 1 Convenção Coletiva de Trabalho
7179
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Manifestação
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HOLERIT.32 Documento Diverso
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HOLERIT.31 Documento Diverso
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HOLERIT.27 Documento Diverso
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HOLERIT.26 Documento Diverso
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HOLERIT.25 Documento Diverso
5114
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HOLERIT.24 Documento Diverso
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Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 2
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 169
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 3
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 170
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 4
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 171
DESTINATÁRIO:
CONCRELONGO SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA
RUA SAO BENTO , 1180, VILA JOSE PAULINO NOGUEIRA, PAULINIA - SP - CEP: 13140-421
PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
Fica V. Sa. notificado para a audiência audiência de tentativa de conciliação designada para o dia 24/01
/2017 09:40 h, na sala de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS
EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176, ,
exclusivamente para tentativa de conciliação, oportunidade em que a ré fica dispensada de apresentar
defesa e documentos.
A petição inicial e documentos poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao
seguinte endereço na internet: http://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam, digitando no campo "número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s)
de acesso, abaixo identificado(s):
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 1
Número do documento: 16120516212481400000049069078
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1611181434392680000004801
CCT - MOT. 1 Convenção Coletiva de Trabalho
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HOLERIT.25 Documento Diverso
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HOLERIT.24 Documento Diverso
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HOLERIT.21 Documento Diverso
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HOLERIT.6 Documento Diverso
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HOLERIT.16 Documento Diverso
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1611171741203810000004796
HOLERIT.12 Documento Diverso
4963
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 2
Número do documento: 16120516212481400000049069078
Fls.: 173
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 3
Número do documento: 16120516212481400000049069078
Fls.: 174
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
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Fls.: 175
DESTINATÁRIO:
BIG CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA - ME
RODOVIA ANHANGUERA , km97, JARDIM GARCIA, CAMPINAS - SP - CEP: 13061-155
PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
Fica V. Sa. notificado para a audiência de tentativa de conciliação designada para o dia 24/01/2017 09:40 h
, na sala de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS
EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176, ,
exclusivamente para tentativa de conciliação, oportunidade em que a ré fica dispensada de apresentar
defesa e documentos.
A petição inicial e documentos poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao
seguinte endereço na internet: http://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam, digitando no campo "número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s)
de acesso, abaixo identificado(s):
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 1
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 176
1611181434392680000004801
CCT - MOT. 1 Convenção Coletiva de Trabalho
7179
CONVENÇÃO 1611181425218070000004801
Manifestação
COLETIVA 7080
1611171743067540000004796
TELEGRAMA Telegrama
5237
1611171742594000000004796
MOV. BANCO.1 Extrato Bancário
5224
1611171742506830000004796
HOLERIT.33 Documento Diverso
5204
1611171742459260000004796
HOLERIT.32 Documento Diverso
5193
1611171742422670000004796
HOLERIT.31 Documento Diverso
5185
1611171742355350000004796
HOLERIT.29 Documento Diverso
5161
1611171742323060000004796
HOLERIT.28 Documento Diverso
5155
1611171742304980000004796
HOLERIT.27 Documento Diverso
5149
1611171742260310000004796
HOLERIT.26 Documento Diverso
5134
1611171742195670000004796
HOLERIT.25 Documento Diverso
5114
1611171742161560000004796
HOLERIT.24 Documento Diverso
5106
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HOLERIT.23 Documento Diverso
5089
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HOLERIT.22 Documento Diverso
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HOLERIT20 Documento Diverso
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HOLERIT.21 Documento Diverso
5060
1611171741510700000004796
HOLERIT.19 Documento Diverso
5040
1611171741463280000004796
HOLERIT.18 Documento Diverso
5024
1611171741428590000004796
HOLERIT.17 Documento Diverso
5015
1611171745053340000004796
HOLERIT.6 Documento Diverso
5495
1611171741367730000004796
HOLERIT.16 Documento Diverso
5007
1611171741332490000004796
HOLERIT.15 Documento Diverso
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HOLERIT.14 Documento Diverso
4983
1611171741257490000004796
HOLERIT.13 Documento Diverso
4977
1611171741203810000004796
HOLERIT.12 Documento Diverso
4963
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 2
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 177
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 3
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 178
Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 4
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 179
OAB/SP-218.271
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
Este documento foi assinado digitalmente por JOAO MARCELO GRITTI.
DA INICIAL
Aduz o reclamante que foi admitido em 07/03/2014, aduz em sua reclamação quebra do contrato de
trabalho por parte da aqui nominada primeira reclamada, aduzindo que há horas extras não pagas, que
não gozava de intervalo para refeição, aponta jornada compreendido entre 5h:00m até 19h:30m de
segundas a sábados logo pleiteia com tal seja a reclamada condenada a indenizar o intervalo para
refeição, condenação nos moldes do artigo 66 da CLT em razão de descumprimento de descanso, e
pagamento das horas extras suprimidas, tudo com os reflexos em DSR, FGTS, férias e 13º salário.
Alegou ainda, que no exercício de sua função, a reclamada expôs o reclamante a agentes nocivos, não
sabendo ao certo se cabível ao caso em tela adicional de insalubridade e ou periculosidade, mas pleiteia
duvidosamente os dois, sustenta que a primeira reclamada não pagou salários corretos, havendo diferença
de salário, adicional de função, adicional por tempo de serviço, participação nos lucros, vale refeição.
Sustenta que sua dispensa se deu de forma incoerente, que não se perfaz no caso sob judice não há que se
falar em abandono de emprego, pede a reversão da justa causa, com efeito, pagamento das verbas
rescisórias, pede ainda condenação da reclamada em danos morais decorrente da dispensa por parte da
primeira reclamada e pede por fim o reconhecimento de grupo econômico entre a primeira e as demais
reclamadas, além da indenização por contratação de advogado e condenação em sucumbência.
No curso do contrato de trabalho o reclamante descumpriu regras básicas de conduta para com a primeira
reclamada, daí, foi dispensado por justa causa, não há que se falar em condenações tangíveis aos artigo
477 e 467 da CLT.
Acerca dos temos abordados pelo reclamante,a sorte não lhe acompanhou, invertendo os argumentos do
reclamante, será devidamente demonstrado que o reclamante, sempre laborou para a primeira reclamada,
seja ela, NILVA CARVALHO LTDA - EPP, não sendo demais admitido as falácias lançadas na inicial.
Já debatendo a celeuma, quando do término das férias do reclamante, o mesmo foi informado que a
empresa NILVA CARVALHO, estaria mudando o seu endereço comercial para a cidade de Campinas, e
que portanto, o reclamante, ao retornar das férias, ocupasse seu posto de trabalho no endereço informado.
Tal fato foi recusado pelo reclamante, daí então, abriu-se uma discussão entre ele, reclamante, e o
colaborador da primeira reclamada, a empresa NILVA, o que culminou no fato de o colaborador da
empresa a determinar o retorno do reclamante.
Não atendendo o chamamento verbal, foi então empenhado diversos telegramas formulados ao
reclamante, sem êxito, o que culminou no reconhecimento da reclamada NILVA CARVALHO o
abandono de emprego por parte do reclamante, sendo assim dispensado.
]Preliminar
Ocorre que o Reclamante jamais prestou qualquer espécie de serviços para a Reclamada
CONCRELONGO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM LTDA, assim como a reclamada BIG
CONCRETO quer na qualidade de funcionário, quer na qualidade de terceiro. Na verdade, fora ele
funcionário da primeira Reclamada, a qual possui contrato de prestação de serviços com diversas
empresas do ramo de concretagem, como ENGEMIX, BRMIX, CONCRELINIA, CONCREMAX,
CONCREPAV, PAV OBRAS, entre outras, não se falando das prestações de serviço de bombeio de
concreto estendidos a particulares, os quais gerariam, se nominados, aproximadamente 50 laudas de
declaração.
"In casu", somente dois fundamentos possibilitariam a co-responsabilidade. O primeiro deles está adstrito
ao artigo 2º do Estatuto Consolidado, mormente seu parágrafo 2º. Ocorre que o C. TST, interpretando a
citada norma, editou dois Enunciados, quais sejam os de n.ºs 129 e 205, que deixam bastante clara a
exigência de grupo econômico. Aliás, o Reclamante sequer mencionou tal fato jurídico, que jamais
poderia ser acolhido, sob pena de se fazer tábula rasa, do princípio dos dispositivos, instituídos nos
artigos 2º, 128 e 460, do CPC.
E o segundo argumento que ainda permitiria ao Obreiro demandar a pluralidade passiva, seria o artigo
455, da Consolidação das Leis do Trabalho. Ocorre que não há como se demonstrar contrato de sub-
empreitagem, vez que a relação jurídica existente entre as Reclamadas é outra, sendo ilegal a inclusão da
segunda e terceira Reclamadas no pólo passivo da presente.
mas nítida terceirização de atividade meio, como limpeza e manutenção (TRT/SP, RO 18.992/963,
Valentim Carrion, Ac. 32.785/97).
Fonte: Comentários à consolidação das leis do trabalho, 24ª Ed., pág. 309.
Fonte: Dicionário de Decisões Trabalhistas - B.Calheiros Bomfim e Outros, 26ª ed., págs. 407/408
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - Só a existência de fraude (CLT, 9º), ato ilícito (CC, 1518),
acordo de vontade (CC, 896) ou grupo econômico (CLT, 2º, § 1º), podem justificar a responsabilidade
solidária ou subsidiária. TRT 2ª R. RO 02990153939 - 6ª T. Ac. 20000064933 - Rel. Juiz Rafael E.
Pugliese Ribeiro - DOE 25.02.00 - p.10.
Fonte: Revista Nacional de Direito - Vol. 24, pág. 175/176; Vol. 23 - pág. 198
Isto posto, o que se pede é a imediata exclusão da lide da Reclamada CONCRELONGO SERVIÇOS DE
CONCRETAGEM LTDA e da Reclamada BIG CONCRETO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM ltda.
DA INÉPCIA DA INICIAL
instruir o processo com as provas com que pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados, o que,
entretanto, não acontece no caso dos presentes autos, conduzindo, via de conseqüência, ao indeferimento
da inicial.
Inobstante, veja-se a inveracidade de tais alegações, posto que, se fosse diferente, é óbvio que os
documentos existiriam e estariam em seu poder, o que, no entanto, não acontece e nem poderia acontecer,
pelos motivos já expostos.
Inexistem nos autos elementos, documentos, recibos ou qualquer prova que comprove, cabalmente, as
alegações do Reclamante.
Determina o artigo 434 do novo CPC, que o Autor, por ocasião da distribuição da inicial, instrua-a com
as provas necessárias à comprovação de suas alegações. Vejamos:
Assim sendo, o Reclamante, não juntando aos autos comprovantes do pedido, documentos indispensáveis
à propositura da ação, infringiu o disposto no artigo 434 c/c artigo 320, ambos do Novo Código de
Processo Civil, o que acarreta na carência da ação.
A falta de tais provas autoriza que a ação seja julgada improcedente. Tal posição encontra respaldo no
inciso l, do artigo 373 do Novo CPC:
Reforçando este raciocínio, nossos Tribunais têm entendido que a falta de prova indispensável tem como
conseqüência a improcedência da ação. Senão vejamos:
Ementa: Toda documentação essencial à propositura da ação deve vir com a petição inicial. Outros
documentos não essenciais, porém relevantes, devem ser anexados na fase própria que é a
instrução, a prova do alegado se posteriormente à solução heteronomia do conflito de interesse.
...
O art. 297 do C.P.C., inclusive, dispõe que o Autor deve juntar com a inicial o rol de
testemunhas e documentos.
Na lição do Prof. Moacyr Amaral Santos, o Autor, com inicial (art. 282), e o Réu na resposta -
Execução, contestação, reconvenção (art. 297), deverão desde logo produzir os documentos com
que pretende demonstrar suas alegações, é a regra, especialmente no que concerne aos documentos
substanciais, ou fundamentais, isto é havidos como indispensáveis à prova dos respectivos
articuladores:
"A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação" (art.
282), tais deverão necessariamente instruir a inicial ou a resposta (comentários ao Código de
Processo Civil, Forense 4.248, n° 195).
Há julgados no sentido de que, toda documentação essencial à propositura da ação, deve vir com a
petição inicial. Outros, não essenciais, porém, relevantes devem ser anexados, pela partes, na fase
própria, que é a instrução. Afinal, o Juízo deve decidir segundo o alegado e provado pelas partes.
Não pode, por conseguinte, aprova ser posterior à solução heterônima do conflito de interesses,
salvas evidentemente, as exceções cabíveis (RT 608/114)". (RT 660/129).
Nessas condições, "ad argumentandum tantum", requer e espera a Reclamada, seja indeferida a inicial
em decorrência da sua total inépcia, decretando, consequentemente, a extinção do processo, condenando
o Reclamante nas custas processuais e demais pronunciações de Direito, ou, ainda, julgando o presente
feito improcedente, face às demais preliminares argüidas.
Quanto ao mérito, melhor sorte não lhe assiste. Entretanto, passa a contestar todo o pleito
preambularmente apresentado, argumentando não existir procedência em nenhum deles. Tudo isso por
cautela e amor ao debate.
NO MÉRITO
JORNADA DE TRABALHO
Podemos afirmar que a pretensão do reclamante é improcedente, a alegação narrada na peça inaugural é
MENTIROSA, o reclamante cumpria jornada de trabalho conforme os espelhos de cartão de ponto, que,
no ato do pagamento de salário era apresentado para o reclamante.
O reflexo do espelho de ponto é o resultado da anotação mediante cartão de ponto anotado pelo
reclamante, intransferível a qualquer outra pessoa, quando chegava nas dependências da reclamada
passava pelo registro de ponto dando inicio a sua jornada de trabalho, ao término, da mesma forma, era o
reclamante responsável pela anotação do registro mediante a anotação do cartão.
Data máxima vênia, os espelhos de ponto ora acostados foram todos firmados pelo reclamante, que,
durante todo o pacto laboral jamais contestou os horários neles apontados, diga - se de passagem,
divergem com as alegações de reclamante de forma considerável.
Impugna-se a jornada apontada na inicial, por inverídica. Ademais, ressaltamos que reclamante
trabalhou sempre em jornada irregular, devido ao ramo de atividade da Reclamada, de segunda a sábado,
contudo, consignadas nos documentos de registro de jornada, conforme se verifica das cópias em anexo,
em eventual necessidade, quando prestadas pelo reclamante, horas além do limite semanal e/ou mensal,
Diante disso, o ônus da prova de que tinha sua jornada controlada e excedia o limite legal de horas
trabalhadas é do reclamante, nos termos do art. 818, da CLT c/c art. 373, I, do CPC, por estar buscando
constituir seu direito a horas extras, dele não tendo se desincumbido. O PEDIDO DE HORAS
EXTRAS E REFLEXOS COMO PRETENDIDO PELO RECLAMANTE SÃO
IMPROCEDENTES.
Invocando o principio da primazia da realidade, conforme se verifica, o reclamante, ainda que anotando
ponto quando da chegada e da saída das dependências da reclamada, por cristalino, efetuava sua jornada
fora das dependências da reclamada, ora pois, motorista que é, ficava a cargo das entregas dos serviços
comercializados pela reclamada.
Daí que, afirmar que não fazia horário de descanso e refeição não passa de mera falácia, ora pois, como
poderia a reclamada fiscalizar tal situação? É certo que durante o turno de trabalho, se desloca de um
para outro cliente, tempo de espera até a montagem de equipamentos acessórios para a descarga de
concreto, e até mesmo os horários de refeição cumpridos pelos clientes, enfim, uma serie e eventos que
por si só demonstram que o reclamante em verdade, fazia mais que a hora de direito.
No que tange ao intervalo de refeição o trabalho externo convalida a tese de defesa de que não
haveria a supressão alegada na inicial veja-se que o próprio Reclamante, reconhece que usufruía de
intervalo ainda que reduzido, o que contraria a própria inicial que fala em trabalho sem intervalo.
A realidade fática demonstra que o controle do famigerado intervalo pretendido pelo reclamante não
pode imperar, visto que, no decorrer da jornada diária, ficava facilmente admitido que tinha horários de
descanso muito maior que os funcionários internos desta reclamada, verdade é que, estando ele fora das
dependências da reclamada em decorrência da atividade desenvolvida, seria impossível a reclamada
controlar o descanso para refeição e repouso, daí, para não correr riscos a reclamada entendeu por bem
indenizar em holerites o horário de refeição e descanso, ainda que gozado pelo reclamante, então se
condenada neste sentido, estaria se contemplando o BIS IN IDEM, o pedido é improcedente.
Pelos argumentos articulados, demonstrado que não houve supressão de descanso entre jornadas portanto
o pleito de indenização neste sentido também é improcedente.
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
Excelência, com o devido acatamento, beira o ridículo afirmar o reclamante que faz ele jus a perceber
adicional de insalubridade, a reclamada jamais descumpriu compromisso que lhe é inerente em
decorrência da atividade.
É certo que reclamada atua no mercado fornecendo serviços de serviços de bombeamento de concreto,
daí, inerente da atividade da reclamada, consistindo sua atividade em mecanismos automatizados que não
mantém qualquer contato entre o obreiro e o produto.
De outra banda, quando da descarga dos produtos em obras diversas o próprio caminhão capacitado para
tal atividade conta com mecanismos, os quais, destinam efetivamente uma descarga de material de forma
limpa, sem contato de qualquer operador com o produto.
Ademais, não há, encartado com a peça inaugural qualquer indicação de agente nocivo que escore a
pretensão do reclamante, ônus que lhe incumbia, contudo, visando amortizar eventual necessidade de
contato com os produtos relacionados a reclamada fornecia EPI's, outrossim, todo programa de
prevenção de acidente e qualificação dos profissionais que colaboram com a reclamada, sem exceção do
reclamante, passaram por expediente de qualificação e orientação para uso de tais equipamentos. Ainda
que dependa de pericia técnica, resta claro que não há direito a ser consagrado em favor do reclamante, é
o pedido de adicional de insalubridade improcedente.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Comporta portanto impugnar tal pleito, eis que, quando admitido, o reclamante não tinha curso especifico
para transporte de cargas perigosos, o que somente se concluiu ao final do período, quando daí passou a
trabalhar na área de risco portuária, assim passando a perceber o adicional de periculosidade,
IMPROCEDENTE O PEDIDO.
DO ACUMULO DE FUNÇÃO
O reclamante muito explana da vigência legal e parâmetros que fixam o acumulo de função, contudo, em
nada esclarece esta conduta por parte da reclamada, pormenorizando as atividades das primeira e segunda
reclamadas temos que o reclamante sempre efetuou os serviços decorrentes de tal função, a saber:
Como bem delineado pelo objeto social da primeira reclamada, a mesma se presta no mercado de locação
de bombas para bombeio de concreto, daí, quando solicitadas, encaminham seus colaboradores até os
locais pré definidos para descarga do produto, onde os funcionários destas são responsáveis pela
montagem do equipamento, bombeio do concreto, desmontagem do equipamento.
Como visto, os tomadores dos serviços da primeira reclamada, são empresas ditas concreteiras, como o
caso da segunda reclamada entre outras.
O reclamante foi contratado para função de motorista operador de bomba, e nunca exerceu outra função,
não se pode assim caracterizar, acúmulo de função.
Ocorre que os fatos relatados em sua reclamatória não condizem com a realidade fática, eis que suas
tarefas diárias não permitem concluir que o suposto acúmulo de serviços realizados caracterizaria um
fardo excessivo ao Reclamante, nem mesmo um benefício exagerado à Reclamada. De mais a mais, as
tarefas são de baixa complexidade e responsabilidade, além de serem de razoável execução pelo
reclamante, considerando o cargo para o qual foi contratado.
Poder-se-ia ir além e referir que nenhuma das atividades mencionadas se reveste de grande
responsabilidade, muito menos de uma responsabilidade tamanha a caracterizar o desequilíbrio contratual.
Deste modo, não há que se falar em acumulo de função, muito menos em adicional de como quer o
Reclamante.
Junta o entendimento do TRT da 4ª Região, para demonstrar que a pretensão do Reclamante é descabida:
TRT da 3ª Região:
Como regra geral, o empregado é remunerado em razão do fator temporal. É o tempo à disposição do
empregador o critério fundante da remuneração do empregado (seja no critério hora, dia ou mês). Daí por
que a remuneração por acúmulo de função tem caráter excepcional, pois só incide quando incompatíveis
as funções desempenhadas, ou por expressa previsão normativa (legal ou convencional); isto é, a
contratação do trabalhador para exercer certa função não obsta a que ele venha a desempenhar,
licitamente, tarefas compatíveis e/ou correlatas com essa função. É essa a idéia que se extrai, inclusive,
do disposto no art. 456, § único, da CLT.
O parágrafo único do artigo 456 da CLT assegura que o empregador pode exigir do empregado qualquer
atividade lícita dentro da jornada normal, desde que seja compatível com a sua condição pessoal e que
não esteja impedida no seu contrato de trabalho.
Portanto, no caso em tela, não se verifica o exercício de atividade incompatível com a condição pessoal
do Reclamante, nem alheia a sua função, tampouco o exercício de atividade ilícita, ressalta que o
reclamante nunca laborou em favor de outra senão a primeira reclamada, sendo, o veículo com o qual
trabalhava, no que diz respeito a lavagem do veículo, há que se ressaltar que a higienização do veículo,
após o final da descarga, este sim é de responsabilidade do colaborador e esta inserido nas suas atividade,
contudo, a lavagem com produtos e lubrificação é realizada por profissional adequado. Desta forma ônus
que incumbe a Reclamante, o de provar que de fato ocorreu acumulo de função. Merece a
improcedência.
Decorre de acordo coletivo tratado entre outras empresas a reclamada, onde restou caracterizado a
substituição do valor a título postulado pelo reclamante por comissões por bombeamento que foram
devidamente pagas durante todo o pacto laboral como estampado no holerite, não há pertinência do
pedido formulado, merece a improcedência.
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
De outra banda, temos que, nunca houve perante o sindicato que escora a categoria do reclamante, a
recusa de referido desconto, de forma que, quando esta reclamada recebe a cobrança assistencial deve
fazer em caráter constitucional.
Convém, ainda, proferir que a Carta Magna prevê expressamente que ninguém poderá ser compelido a se
associar ou a se manter associado (Constituição Federal, art. 5º, XX ). Noutro momento declara que
ninguém será obrigado a se filiar ou se manter filiado a sindicato (CF, art. 8º, VI.
Convém salientar que associado é o trabalhador devidamente cadastrado e inscrito no sindicato ao qual
livremente decidiu aderir por com ele se identificar, respeitados os limites de sua atividade profissional.
Este participa das atividades sociais e administrativas, inclusive convenções e dissídios. Este, por sua
vez, enquanto permanecer neste enquadramento, deverá autorizar o desconto em folha da contribuição
em benefício daquele sindicato.
A observância do principio da hierarquia das normas determina que a superveniência de uma Ordem
Constitucional implica não só a recepção no mundo jurídico, mas a revogação das disposições
infraconstitucionais que sejam incompatíveis. Desta forma, a alínea "e" do artigo 513 da Consolidação
das Leis do Trabalho, quando alude ao poder dos sindicatos em "impor contribuições", faz referência,
única e exclusivamente, ao "sindical" e não a um poder ilimitado de imposição de contribuições.
Deste modo, como mencionado anteriormente, a contribuição assistencial não tem respaldo legal para ser
cobrada daquele funcionário que não é associado ao sindicato. Ainda, ressalta-se que a competência para
criar contribuições sociais ou as de interesse das categorias econômicas ou profissionais, conforme prevê
o art. 149 da Constituição Federal de 1988 é privativa da União, por meio de Lei Complementar. De
outro modo, inexiste, na vigência da atual Constituição, do critério da parafiscalidade, com a única
exceção, talvez da "contribuição confederativa" (CF, art. 149, c/c art. 8º, IV).
O empregador é responsável pelos pagamentos e descontos aos seus empregados sendo vedado qualquer
desconto sem a prévia autorização deste. Diz o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho:
Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este
resultar de adiantamento, de dispositivo de lei ou de contrato coletivo:
(...)
4º - Observado o disposto neste capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma, a
liberdade dos empregados de dispor do seu salário.
No caso em tela, não trás aos autos o reclamante qualquer documento que funde a sua não sindicalização,
portanto, improcedente o pedido.
DESCONTOS
Raramente a reclamada se depara com situações as quais o reclamante impôs, percebe-se que os
descontos os quais o reclamante postula a devolução, são resultados de multas de transito das quais o
reclamante deu causa, reconheceu e autorizou os descontos, os documentos carreados demonstram a
desídia na função por parte do reclamante, não bastando, carreamos aos autos ainda, advertências as
quais demonstram que o reclamante não se fazia, em momento algum de vítima, como se passa na peça
inicial.
A verdade é que a índole maléfica do reclamante fica revelada, agia com a condução do veículo sob sua
responsabilidade em excesso de velocidade, fazia a higienização do equipamento fora das condições e
determinações da reclamada, de forma a provocar situações prejudiciais a terceiros.
Não se pode reembolsar os descontos como pretendido pelo reclamante, vez que, as multas de transito
por ele suportadas, decorreram de ato de sua própria vontade, não sendo determinado pela reclamada o
procedimento adotado, não se podendo inclusive, admitir nesta caso, a teoria absurda da responsabilidade
desta reclamada. Improcedente o pedido.
DA JUSTA CAUSA
A estória dita na inicial é destoante da realidade fática, na verdade, e como já dito, o reclamante sempre
foi pessoa arredia, impertinente, divergente das determinações da reclamada, tanto que, mesmo tendo
recebido TRES telegramas, recusou-se a voltar ao seu posto de trabalho, não se pode daí, admitir a
rescisão por iniciativa do mesmo como pretende seja reconhecido pó reclamante.
Excelência, com o devido respeito, é cristalino que o reclamante, com suas atitudes, e mesmo depois de
advertido por diversas vezes, manteve recusa em atender as determinações da reclamada, portanto, IMPR
OCEDENTE O PEDIDO DE RESCISÃO POR INICIATIVA DO RECLAMANTE.
DO AVISO PRÉVIO
Indevido o pagamento de tal verba, que é mero corolário da despedida injusta, inocorrida no presente
caso, conforme anteriormente demonstrado.
O reclamante não faz jus ao levantamento dos depósitos fundiários e/ou indenização equivalente e, muito
menos, à percepção da multa de 40%, uma vez que foi demitido por justa causa.
Improcede o pedido de pagamento de um período integral de férias, mais 4/12 proporcionais, com o
respectivo adicional de 1/3, uma vez que, quando da demissão, os reclamantes contava com menos de 12
meses de serviço, e, ainda, foi demitido por justa causa. De outra feita, não há que se falar, no pagamento
de um período integral de férias, haja visto que os reclamantes foram, antes de completar um ano de
serviço.
13..º SALÁRIO
Pelo mesmo motivo, ou seja, em razão da despedida por justa causa, nada se deve ao reclamante a título
de 13..º salário.
DO SEGURO DESEMPREGO
O seguro desemprego é uma vantagem concedida aos empregados despedidos sem justa causa, o que não
ocorreu com o reclamante, conforme mencionado anteriormente e provado pela farta documentação
acostada à presente.
A penalidade de que trata o dispositivo citado, é aplicada ao empregador-infrator que não efetua o
pagamento das verbas rescisórias dentro dos prazos estabelecidos no parágrafo 6..º do mencionado
dispositivo legal.
Ocorre, entretanto, que a reclamada procedeu a quitação do saldo de salário a que fazia jus o reclamante,
no primeiro dia útil seguinte à dispensa, conforme se vê do TRCT, sendo, portanto, inaplicável qualquer
tipo de sanção pecuniária em desfavor da reclamada.
Contudo, mais uma vez faltam com a verdade, posto que, o que era devido foi quitado em tempo hábil e
determinado em Lei.
DA RETIFICAÇÃO DA CTPS
Não há, "data venia", retificação a ser levada a efeito na CTPS do reclamante, quanto a data de admissão,
uma vez que nela foi consignada a real data de ingresso no serviço.
Portanto, caracterizada quebra no contrato de trabalho enseja na dispensa por justa causa, sendo
improcedente o pedido de reversão de justa causa para dispensa imotivada, assim como improcedente a
entrega de TRCT, e pagamentos decorrentes de tal dispensa.
O reclamante se mostra inconformado com sua dispensa, que se deu por ato de abando do posto de
trabalho, contudo, a medida rigorosa adotada pela reclamada se justifica em decorrência dos documentos
carreados aos autos os quais demonstram a forma temerária, imprudente e perigosa para com a conduta
do reclamante, vejamos:
Conforme documentos ENCARTADOS a esta defesa, apontados já, reforçamos, o reclamante agia de
forma incompatível com os procedimentos, e por mais resolveu simplesmente causar tumultuo a não
mais voltar ao seu posto de trabalho.
Portanto, a dispensa por justa causa não se deu por vontade tampouco por pretexto da reclamada, mas
sim por uma conduta tomada pelo próprio reclamante
Ora pois, era o reclamante conhecedor da sua conduta, não há nenhuma incoerência entre a conduta do
reclamante a sua dispensa que justifique abalo moral,. É O PEDIDO DE DANO MORAL
IMPROCEDENTE, ASSIM ESPERA AINDA A IMPROCEDENCIA DA REVERSAO DA JUSTA
CAUSA.
Acerca do tema entre os direitos fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal, estão o respeito à
dignidade da pessoa humana e sua intimidade, expressos no art. 5º, incisos, III, V e X além do art. 6º no
que se refere o direito à saúde (mental) da referida Carta Maior.
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade.
(...)
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem;
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
O dano moral caracteriza-se como a ofensa ou violação dos bens de ordem moral de uma pessoa, tais
sejam o que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua saúde (mental ou física), à sua imagem.
Note-se que quando são mencionados na legislação os termos intimidade, vida privada e honra, a
referência é à vida particular do indivíduo (que somente a ele lhe diz respeito), e a ele é garantido o
direito de tornar público ou não suas informações ou acontecimentos ocorridos.
A oportunidade da reparação do prejuízo por dano moral é gerada na hipótese de o indivíduo entender
que foi lesado a sua privacidade, pelo fato de suas informações ou acontecimentos terem sido tornadas
públicas por conta de terceiros.
O Código Civil (CC) em seu art. 932, inciso III, dispõe que o empregador também é responsável pela
reparação civil, por seus empregados, quando no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão
dele.
A referida lei infraconstitucional prevê também no art. 927 que aquele que comete ato ilícito (conforme
art. 186 e 187 do CC) ficará obrigado a repará-lo, independentemente de culpa, nos casos especificados
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza,
risco para os direitos de outrem.
Neste diapasão, não resta qualquer conduta faltosa por parte desta reclamada, entendimento
jurisprudencial neste sentido:
"DANO MORAL - AUSÊNCIA DE ATO FALTOSO PELO EMPREGADOR - INDENIZAÇÃO INDEVIDA - O direito à
indenização decorrente de dano moral é possível quando o dano decorra da relação de trabalho, tendo o empregador
lesado o empregado em sua intimidade, honra e imagem. Entretanto, se a punição disciplinar ou pecuniária for justa e não
importou na imputação inverídica de conduta desonrosa, nem tampouco feriu a imagem do empregado, não é possível
indenizá-lo na esfera trabalhista, uma vez não-comprovado o caráter danoso do ato patronal. (TRT 24ª R. - RO 00697
/2001-041-24-00 - Rel. Juiz Nicanor de Araújo Lima - DOMS 12.09.2002)"
É oportuno ainda ressaltar o posicionamento dos estudiosos acerca do dano moral. O Juiz Luiz
Guilherme Marques, diz o seguinte:
......
No Brasil, praticamente, somente com a Constituição de 1988 começaram as ações de indenização por danos morais e, nos
últimos anos, seu número cresceu em progressão geométrica.
Verdadeira novidade recente para nós, muita gente se entusiasma com o assunto, mas (diga-se com sinceridade),
sobretudo, com a perspectiva de ganhar dinheiro sem esforço...
Ao Judiciário cabe averiguar cada caso concreto. Deve-se evitar que aborrecimentos corriqueiros ou situações que não
justifiquem indenizações dessa natureza atravanquem a Justiça e sejam utilizados como verdadeira fonte de ganhos
injustos.
Acredito que já passou a hora de resolver esta questão." (MARQUES, Luiz Guilherme. O dano moral na França e a
indústria do dano moral no Brasil. Jus Viligantibus, Vitória, 14 mar. 2006)
Conforme já salientado, o reclamante não sofreu nenhum tipo de humilhação que pudesse dar ensejo a
qualquer tipo de indenização.
Dano, para efeito de responsabilidade civil, é o prejuízo causado a bem jurídico de determinado sujeito
do direito ou de coletividade, por ação ou omissão imputável a outrem.(BELMONTE, Alexandre Agra.
Danos Morais no Direito do Trabalho. Editora Renovar, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife,2007.)
A reclamada sempre teve uma conduta extremamente diligente no que tange ao tratamento de seus
funcionários, procurando manter uma conduta reta, honrosa, pautada nos valores éticos e morais perante
seus colaboradores. Não existe a versão alegada pelo reclamante.
Não há como se responder por um evento danoso a que não tenha dado causa. É bem verdade que são
tidas por impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação de indenizar.
Segundo MARIA HELENA DINIZ, além da diminuição ou destruição de um bem jurídico moral ou
patrimonial são requisitos da indenização do dano: a efetividade ou certeza do dano (que não poderá ser
hipotético ou conjetural), a causalidade (relação entre a falta e o prejuízo causado), a subsistência do
dano no momento da reclamação do lesado, a legitimidade e a ausência de causas excludentes de
responsabilidade. .(BELMONTE, Alexandre Agra. Danos Morais no Direito do Trabalho. Editora
Renovar, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife,2007.)
Portanto, não há relação de causalidade entre o fato do reclamante estar desestimulado, com alguma
conduta da empresa, conforme já salientado.
"Ementa: DANO MORAL. Para configurar dano moral, reparável pelo empregador, por ação ou omissão, é necessária a
caracterização do nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo empregado e a ação do empregador, quer na modalidade
dolosa ou culposa, de modo a atingir direitos personalíssimos pela Constituição (art.5º X, CF). Não restando demonstrado
que o ato danoso fora perpetrado pelo empregador, inexiste a reparação por ele a ser determinada, porquanto não
concorreu para qualquer efeito danoso. TRT 9ª Reg. RO 02322-2003-018-09-00-3 - (Ac. 3ª T. 09479/05) - Relª Juíza
Rosemarie Diedrichs Pimpão. DJPR 22.04.05, p.366."
"Não existe responsabilidade, dever de indenizar, se não houver dano, culpa e nexo causal. O dano estará
justificado e, em princípio não surgirá obrigação em indenizar, quando ocorrer inimputabilidade do
agente ativo, inculpabilidade por vontade viciada em decorrência de erro ou violência, interrupção do
nexo causal por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima, estado de necessidade, legítima
devesa, exercício regular de um direito ou cumprimento de um dever legal e quando houver
consentimento da vítima".(SANTOS, Antonio Jeová. Dano Moral Indenizável. 4ª ed. rev., ampl. e atual.
de acordo com o novo Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, pág. 80.)
"Avizinha-se da vontade em ser vítima do dano moral, denominada aqui como fenômeno da vitimização,
a culpa exclusiva do ofendido. Neste Caso, apesar do dano, inexiste obrigação de indenizar. Se a vítima
deu azo à ocorrência do ilícito, ocorre ruptura do nexo causal que pudesse existir entre o dano ocasionado
e o comportamento do autor da ofensa. Se não houve colaboração ativa da próprio vítima, o mal, a lesão,
o dano não teria se materializado. O ofensor não é responsável por nenhum ato daí provindo." (SANTOS,
Antonio Jeová. Dano Moral Indenizável. 4ª ed. rev., ampl. e atual. de acordo com o novo Código Civil.
São ulo: Revista dos Tribunais, 2003, pág. 123.)
Sem delongas, não pode o judiciário se quedar mediante as falácias, IMPROCEDENTE O PEDIDO
DE DANO MORAL.
Diante da inexistência de qualquer dívida para com o Reclamante, inócuo torna-se o tema, uma vez que o
acessório segue o principal, ou seja, inexistindo direito a ser pago, inexistem juros e correção monetária.
Entretanto, por extremada cautela, caso algum pagamento seja deferido ao Reclamante, o que não admite
e nem espera, fica desde já requerido que eventuais juros e correção monetária incidam somente no valor
que venha a ser atribuído e que incidam somente a partir da notificação (citação) desta Reclamada dos
termos deste processo.
De qualquer forma, improcede, também, o pedido de que a correção monetária porventura existente em ev
entual direito deferido ao Reclamante seja calculada com base no mês de prestação de serviços.
Isto porque é pacífico que em se tratando de correção monetária, esta deverá ser aplicada com o índice do
mês de pagamento das verbas e não a do mês da prestação de serviços, uma vez que se deve aplicar o
índice de correção do mês em que o crédito se torna exigível, eis que em consonância com a legislação
em vigor.
A correção monetária somente poderá ser apurada a partir do início da inadimplência, ou seja, a
partir do mês do vencimento da obrigação e não no mês do labor, como determinado na r. sentença.
Se aplicada correção monetária a partir do 1° (primeiro) dia do mês da prestação do labor, estará
corrigindo as verbas deferidas, antes da efetiva prestação do labor, a cujo procedimento falta amparo
legal.
A data de vencimento da obrigação não é o primeiro dia do mês da prestação e sim aquele constante dos
recibos de pagamentos. No caso sub judice, o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido.
Fonte: Revista Nacional de Direito - Vol. 5, págs. 65/66 - Vol. 12 - pág. 183.
A correção monetária incidente sobre o valor devido deve ser aplicada a partir do 5° (quinto) dia
útil do mês subsequente (RR 229.974/95.1, Ac. 2ª T. 5.004/97). Angelo Mário - TST.
Assim sendo, acreditamos estar o Reclamante impossibilitado de continuar pleiteando quaisquer direitos
contra a Reclamada. Todos eles encontram-se veementemente rechaçados nesta oportunidade, posto que
absolutamente improcedentes. Face ao ampla e exaustivamente exposto, o feito não comporta
procedência.
Ainda que nada pretendeu a tais títulos, contestando o pedido do Reclamante, desde já requer a
Reclamada, no caso de procedência, repita-se, o que se admite apenas a título de argumentação, suporte o
Reclamante os descontos de Imposto de Renda e INSS sobre as verbas que lhe sejam atribuídas.Quanto
ao desconto de IR, mister transcrever tópicos das sentenças proferidas pela D. 2ª Vara do Trabalho de
Araraquara, em processos semelhantes (proc. n° 2486/96-7):
"... Quanto ao imposto de renda, deverá ser apurado o quanto seria pago pelo pólo ativo se as
verbas deferidas lhe fossem pagas nas épocas adequadas, e, caso haja incidência, será efetuado o
respectivo desconto, respondendo o Reclamado pelo excesso (art. 159 C.C.), uma vez que o
laborista não pode ser penalizado pelo ilícito que não deu causa."
Bem como decisão do Tribunal do Trabalho da 2ª Região, que assim se manifestou nos autos de n°
20000054032:
Salienta, ainda, a Reclamada, que o ônus da prova cabe a quem alega. Portanto, junta neste ato os
documentos necessários às provas que pretende produzir. Cabe ao Reclamante o ônus de provar ser seu
direito superior às verbas que lhe foram pagas na constância do vínculo empregatício. Descabe, portanto,
na espécie, a aplicação do art. 400 do Consolidado Processual Civil, uma vez que a Reclamada, nesta
oportunidade, traz aos autos todos os documentos que possui.
HORAS EXTRAS - ÔNUS DA PROVA - "A prova da jornada prorrogada não é ônus da
reclamada, mas do autor que a alegou. Ao empregado incumbe demonstrar, documental ou
testemunhalmente, o horário extraordinário, pois o artigo 74, parágrafo 2°, da CLT encerra mera
obrigação de ordem administrativa." TST.RR, 17.197/90-8, Rel. Min. Oswaldo Neme, Acórdão da
3ª T. 78/92.
HORAS EXTRAS - A prova dos fatos incumbe a quem alega (art. 818, CLT), não cabendo ao Juízo
substituir a parte na feitura da prova, saindo à procura de diferenças salariais alegadas, mas não
demonstradas. Recurso a que se nega provimento. Ac. TRT 12ª Reg. 3ª Turma - RO 002904/98,
Rela. Juíza Maria Regina M. Lima, DJ/SC, 01.02.99, p'. 48.
Fonte: Dicionário de Decisões Trabalhistas, por B. Calheiros, Silveiro dos Santos e Cristina Kaway;
Edições Trabalhistas; 30ª edição; 1.999; verbete n.º 1.178.
HORAS EXTRAS - Recurso ordinário - Horas extras. Prova. Incabível a tentativa do Recorrente
em inverter o ônus probandi. O trabalho em horários extraordinário é fato constitutivo. Compete
ao Autor, em observância à regra de distribuição do ônus da prova (art. 333, do CPC e art. 818 da
CLT), comprovar de forma robusta a jornada de trabalho lançada na exordial. Ac. (unânime) TRT
1ª Reg. 2ª Turma - RO 8724/95, Rel. Juiz Rogério Lucas Martins, DO/RJ 17.07.98, PAG. 72.
Fonte: Dicionário de Decisões Trabalhistas - por B. Calheiros, Silveiro dos Santos e Cristina Kaway;
Edições Trabalhistas; 30ª edição; 1.999; verbete n." 1.190 .
Não comprovou o Reclamante que preenche os requisitos para gozar dos benefícios da Assistência
Judiciária, insculpidos nas leis 5584/70 e 1060/50, motivo pelo qual não deve merecer acolhida o seu
pedido deduzido no tópico final da peça preambular.
Necessário ressaltar que quem faz jus à Assistência Judiciária Gratuita são aqueles que perceberem
salário igual ou inferior mensalmente ao dobro do mínimo, o que não restou comprovado nos autos;
portanto, não faz o Reclamante jus aos benefícios da Assistência Judiciária gratuita.
Cabe registro, também, que o Reclamante está utilizando-se de profissional do Direito não afeto ao seu
sindicato de classe, tratando-se de contratação particular, o que também afasta a possibilidade de
deferimento do seu pedido.
Assistência Judiciária - Requisitos para concessão. Para que a parte seja isenta do recolhimento de
custas, é necessário que, além da comprovação de que percebe salário igual ou inferior à dobra do
mínimo legal, esteja assistida por seu sindicato de classe, o que inocorreu. Sentença que se mantém.
(TRT 15° Região. - Acórdão n° 048734/2001 - SPAJ)
"Inquestionável, porém, que para a concessão de gratuidade de justiça necessário se faz que o
empregado receba no máximo dois salários ou que declare (de próprio punho, já que declaração
por procurador não permite a aplicação de lei penal) que é pobre e não pode pagar despesas
processuais sem prejuízo do sustento próprio ou da família,
No mesmo diapasão, descabido o pleito do Reclamante, no que cinge aos honorários advocatícios,
embasando para suas alegações no artigo 429, 444 e 446 do CPC.
Necessário dizer que, a Lei n.º 5584/70 não foi derrogada, estando em pleno vigor, portanto,
devendo o Reclamante preencher os requisitos lá contidos.
Há que se dizer, ainda, que, nesta Justiça Especializada a condenação aos honorários advocatícios
não se dá simplesmente pelos efeitos da sucumbência, devendo o Reclamante preencher os demais
requisitos, quais sejam, estar representado pelo Sindicato de Classe e não ter condições financeiras
para tal, o que verifica, no caso em tela, posto que o Reclamante não comprovou seus rendimentos,
bem como não está representado por advogado da categoria, de seu sindicato de classe.
A Ilustre Juíza Relatora Vera Teresa Martins Crespo, em seu voto no Processo nº. 01048-2005-077-15-
00-1 RO, bem esclareceu a questão:
Quanto ao artigo 389 do atual Código Civil, também invocado na r. sentença, não se aplica nesta
seara, na medida em que há norma própria, como antes dito, a regular a matéria.
Ilustra essa assertiva a ementa abaixo reproduzida, extraída de julgamento proferido pela mais alta
Corte trabalhista aos 19.8.03, quando já vigorava a Lei 10.357/02:
Processo nº 02705-2004-031-12-00-6
Fonte: TRT 12
Processo nº 03007-2004-002-12-00-2
Fonte: TRT 12
Processo nº 02991-2005-003-12-00-1
Fonte: TRT 12
"ENUNCIADO 329: Art. 133 da Constituição da República de 1988. Mesmo Após a promulgação
da Constituição da República de 1988 permanece válido o entendimento consubstanciado no
enunciado 219 do Tribunal Superior do Trabalho".
Não faz jus o Reclamante às verbas ora requeridas, haja vista que todos os valores foram pagos, durante a
vigência do pacto laboral, nada sendo devido.
Assim, fica o Reclamante sumariamente sujeito à aplicação das penas esculpidas no art. 940 do Código
Civil, pelas suas alegações feitas em preambular e pelas quais deverá ser responsabilizada.
Esse é o entendimento do nosso E. Tribunal Regional da 15º Região é cabível a aplicação da multa
prevista no art. 940 do Código Civil:
"Aplicabilidade subsidiária ao processo do trabalho do art. 940 do C.C, ante o que dispõem os arts.
8º, parágrafo único, e 769 da CLT. Quando o reclamante pleiteia títulos sabidamente pagos, sua
conduta se enquadra no que dispõe o art. 940 do novo Código Civil, ficando obrigado a pagar ao
reclamado as indenizações previstas naquele dispositivo legal."
Art. 769 (CLT) - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que
não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
Art. 940 (NCC) - Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as
quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no
primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que ele exigir, salvo
se houver prescrição.
Improcedem, pois, todas as declarações e pleitos, tais como: a condenação nas comissões horas extras
impagas; reflexo de hora extras habituais; adicional noturno; Multa do Art. 477 da CLT; indenização por
Dano Moral; benefícios da assistência judiciária gratuita; modificação da dispensa; pagamento de PLR;
Honorários advocatícios.
Por fim, resta totalmente impugnado o valor da causa, porque nada é devido ao Autor e, ainda que o
fosse, o que não se admite, seria infinitamente aquém desse.
Também ficam impugnados os documentos acostados à peça inaugural, posto que não se prestam a
provar qualquer relação entre as partes, deles não fazendo qualquer uso para apurar valores em favor ou
desfavor do Reclamante, o que só reitera as razões da Reclamada.
Termos em que,
OAB/SP-218.271
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
AUTOR(ES): EDUARDO ROMUALDO DA SILVA
RÉU(RÉ): NILVA CARVALHO VITAL - ME
Presente o procurador do(a) réu(ré) NILVA CARVALHO VITAL - ME, Sr(a). MARCOS
ROBERTO VITAL, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). JOAO MARCELO GRITTI, OAB nº
218271/SP.
CONCILIAÇÃO:
Por primeiro, o reclamante entregará a CTPS nas dependências da segunda reclamada para as
devidas anotações na data de hoje, oportunidade em que a reclamada procederá as anotações.
O(A) réu(ré) pagará ao(à) autor(es) a importância líquida e total de R$ 17.000,00, sendo R$
4.250,00, referente à primeira parcela do acordo, até o dia 07/02/2017, e o restante conforme
discriminado a seguir:
O pagamento será efetuado através de depósito na conta corrente do(a) patrono(a) do(a)
reclamante ora informada, ficando o(a) mesmo(a) responsável pelos dados repassados.
O(A) reclamante dá geral e plena quitação pelo objeto da inicial, extinto contrato de trabalho e
extinta relação havida entre as partes, ficando estipulada multa de 50% em caso de inadimplência ou
mora, com vencimento antecipado das parcelas, consignando que a multa será aplicada no saldo devedor.
A 1ª reclamada confere neste ato que todas as parcelas relativas ao FGTS assim como os
recolhimentos previdenciários estão devidamente quitados e havendo qualquer valor em atraso pagará
diretamente em favor do reclamante, mediante depósito na conta corrente de sua patrona.
ALVARÁ FGTS
Deverá o(a) reclamante de posse desta ata, A QUAL PASSA A TER VALIDADE DE ALVARÁ
JUDICIAL, DIRIGIR-SE A AGÊNCIA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, PARA DAR
ENTRADA NA MOVIMENTAÇÃO DE SUA CONTA VINCULADA, uma vez que houve dispensa
imotivada. OBSERVE O Sr. GERENTE, QUE A ORDEM JUDICIAL É CONFERIDA NESTA ATA E
SEGUE ASSINADA PELO(A) JUIZ(A), CUJA ASSINATURA SE ENCONTRA AUTENTICADA
PELO CARTÓRIO.
Deverá o(a) reclamante de posse desta ata, A QUAL PASSA A TER VALIDADE DE ALVARÁ
JUDICIAL, DIRIGIR-SE AO ORGÃO GESTOR DE SEGURO DESEMPREGO, PARA DAR
ENTRADA NA HABILITAÇÃO PERTINENTE, uma vez que houve dispensa imotivada. OBSERVE O
Sr. GERENTE, QUE A ORDEM JUDICIAL É CONFERIDA NESTA ATA E SEGUE ASSINADA
PELO(A) JUIZ(A), CUJA ASSINATURA SE ENCONTRA AUTENTICADA PELO CARTÓRIO. Fica
consignado que permanece por conta do órgão gestor a aferição dos requisitos necessários, devendo ser
observado que o prazo de 120 dias começa a contar desta determinação. Contudo, deverá o órgão
Gestor observar que este benefício se refere ao período em que o autor esteve desempregado a
partir de 05/12/2016, valendo a habilitação, independentemente da existência de depósitos
fundiários, desde que presentes os demais requisitos, observando o § 4º, do artigo 17, da Resolução
467/2005, do CODEFAT.
ACORDO HOMOLOGADO.
Nada mais.
Juíza do Trabalho
CERTIDÃO
Paulínia, 24/01/2017.
Assistente de Diretor
OAB/SP 130.103
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
Declaração de
d31cecb 17/11/2016 17:59 D.POBREZA Hipossuficiência
Registro Geral - RG -
bbe4642 17/11/2016 17:59 DOC.PESSOAL Carteira de Identidade
Civil
Extrato de Conta do
571601e 17/11/2016 17:59 FGTS FGTS
Convenção Coletiva de
9c692c5 18/11/2016 14:39 CCT - MOT. 1 Trabalho
Convenção Coletiva de
7d01a55 18/11/2016 14:39 CCT - MOT.2 Trabalho
Acordo Coletivo de
0eda012 18/11/2016 14:39 ACORDO COLETIVO Trabalho
Contrato de
622c0c2 20/01/2017 16:55 01 - contrato experiencia Experiência
Contracheque /
99ce25a 20/01/2017 16:55 10 holerites ano 2016 Hollerith
Contracheque /
e6473b7 20/01/2017 16:55 11 holerites 2015 Hollerith
Contracheque /
9e865c6 20/01/2017 16:55 12 holerites 2014 Hollerith
Controle de
8c6b46f 20/01/2017 16:55 13 controle jornada 2016 Frequencia
Controle de
e243762 20/01/2017 16:55 14 controle jornada 2015 Frequencia
Controle de
df538ef 20/01/2017 16:55 15controle jornada 2014 Frequencia
Exame Médico -
2fce09c 20/01/2017 16:55 16 ASO Resultado
Termo de Quitação de
7305cf0 20/01/2017 16:55 TRCT Rescisão do Contrato
de Trabalho