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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0011637-57.2016.5.15.0126
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 17/11/2016


Valor da causa: R$ 149.284,69

Partes:
AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA
ADVOGADO: MARIA VANDERLY FERNANDES
RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME
ADVOGADO: JOAO MARCELO GRITTI
RÉU: CONCRELONGO SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA
ADVOGADO: JOAO MARCELO GRITTI
RÉU: BIG CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA - ME
ADVOGADO: JOAO MARCELO GRITTI
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA __ ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE PAULÍNIA - SÃO


PAULO.

EDUARDO ROMUALDO DA SILVA,brasileiro, casado, motorista,


portador do RG nº 42.840.935-0/SSP-SP, CPF n° 345.861.208-43, CTPS nº 99692, série 00296
/SP, PIS nº 201.520.407-35, nascido em 07/07/1986, filho de Maria Aparecida da Silva,
residente na Rua Luiz Fávaro, nº 217, Bairro Dona Edith Campos Fávaro (Morro Alto), em
Paulínia, São Paulo, CEP 13145-385, vem, por meio de sua advogada e bastante procuradora
que esta subscreve e abaixo assina, à presença de Vossa Excelência, propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA a ser processada pelo rito ordinárioCOM PEDIDO DE


TUTELA DE URGÊNCIA, em face de

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NILZA CARVALHO VITAL - ME, pessoa jurídica de direito privado inscrita


no CNPJ sob nº 00.204.102/0001-29, com inscrição na Rua São Bento, nº 1180, Sala 01, Bairro Vila José
Paulino Nogueira, em Paulínia, São Paulo, CEP 13140-421, e

CONCRELONGO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM LTDA, pessoa


jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob nº 04.656.185/0001-48, estabelecida na Rua São Bento,
nº 1180, Bairro Vila José Paulino Nogueira, Paulínia - SP, CEP 13140-421, e

BIG CONCRETO - SERVIÇOS DE CONCRETAGEM LTDA - ME, pessoa


jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob nº 05.370.222/0001-10, estabelecida na Rodovia
Anhanguera, Km 97, Jardim Eulina, Campinas, CEP 13.061-155, pelos motivos de fato e de direito
adiante expedidos:

I - DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA / SUBSIDIÁRIA

Embora o reclamante tenha sido registrado pela 1ª reclamada, durante o período


de Março/14 a Setembro/15 labutou na sede da 2ª reclamada e daí em diante no endereço onde
funcionava a segunda.

Durante o período das férias o gerente da reclamada assegurou que retornando


das férias o reclamante estaria dispensado, porém, que para receber suas verbas teria que entrar com
processo através do advogado da empresa (FORJA), inclusive, encaminhou Whatsapp com o cartão do
mesmo ao reclamante (Dr. Luciano Carrer).

Tendo retornado ao trabalho em 03/11/2016 o reclamante foi informado pela


funcionária Alexandra que a empresa havia se mudado para Campinas.

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O reclamante aguardou até então o pagamento de suas verbas rescisórias, eis que
não foi notificado por escrito, e qual foi a surpresa, na data de ontem o reclamante recebeu a convocação
para retorno ao trabalho sob pena de Justa causa, porém, no endereço da 2ª. reclamada, qual seja, o
havido junto á Receita.

Contatada a Concrelongo, na pessoa da funcionária Graziela no telefone


comercial a mesma disse que a empresa Nilva tem e não tem a ver com a Concrelongo, mas que deveria
ligar em Campinas, pois não era ali o local de trabalho do reclamante.

Contatado o proprietário da Concrelongo, Sr. Valdemir Antonio Longo (Vilica) -


(Fone 7850-0150), o mesmo disse que não fica na empresa e que não sabe dizer nada a respeito.

Na sequência a patrona fez contato entre o gerente Hércules (7801-9916), pelo


celular que encaminhou o Whatsapp ao reclamante e conheceu que a empresa se mudou para Campinas,
informou o endereço, de onde se vê que funciona a empresa BIG CONCRETOS.

Depreende-se, assim, manobras efetuadas pelas reclamadas afim de caracterizar a


Justa Causa do reclamante.

Assim sendo, nos termos da Súmula 331, do C.TST, e demais dispositivos


legais, as reclamadas devem responder SOLIDÁRIA ou SUBSIDIARIAMENTE pelos créditos
trabalhistas deferidos na presente demanda.

II - DO CONTRATO DE TRABALHO

O reclamante foi admitido em 07/03/2014 e verbalmente dispensado em 03/11


/2016, vez que no período das férias foi avisado verbalmente, e ao retornar, a empresa não mais se
encontrava no local em que se ativava.

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Bom repetir que no início do contrato de trabalho o reclamante labutou no


endereço da Rua São Bento acima citada e depois de outubro/2015 em diante na Rua Joaquim Aricó, nº
438, Lot. Industrial Nossa Senhora de Fátima, Bairro Betel, em Paulínia, São Paulo, CEP 13148-
153, denominada TEM BOMBAS.

O reclamante nunca labutou em campinas, porém, ao que entende a BIG


CONCRETOS incorporou a TEM Bombas (empresa NILVA).

Durante o contrato de trabalho, desempenhou a função de Motorista/Operador


de Bomba. Ao final do contrato, o reclamante recebia R$ 1.669,83, por mês.

Além do valor do salário o reclamante recebia R$ 250,00 por mês, em média, à tít
ulo de comissão de volume bombeado.

III - DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE / INSALUBRIDADE

No exercício de suas atividades, durante todo o pacto laboral, o obreiro tinha


contato direto e habitual com agentes químicos (concreto, massa corrida, álcalis cáusticos - cimento/cal),
riscos físicos (altos níveis de ruído, calor excessivo) e inflamáveis do abastecimento do veículo, tudo que
sem lhe fossem fornecidos os EPIs necessários para neutralizar ou reduzir tais condições, o que,
inequivocamente, torna-as insalubres / perigosas, nos termos do disposto no artigo 189 e demais
dispositivos legais, sendo devido, portanto, o pagamento dos adicionais legais.

Requer o reclamante a designação de perícia técnica nos locais de trabalho do


reclamante, através de perito técnico devidamente nomeado por esta Vara, ante o que dispõe o artigo 195
da CLT, para que ao final seja declarado que o trabalho se dava em condições insalubres, em grau de
agressividade a ser fixado pelo Expert com base nas disposições legais pertinentes, bem como que a
reclamada seja condenada ao pagamento do percentual estipulado no artigo 192 da CLT, utilizando-se
como base de cálculo o salário base de cada mês laborado pela reclamante em tal condição.

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Protesta também pela produção de todas as provas em direito admitidas (inclusive


oitiva de testemunhas) para comprovar as condições insalubres no local de trabalho.

Salienta-se que o reclamante requer o pagamento do adicional com base em seu


salário base, eis que novo entendimento sobre a base de cálculo de referido adicional tem se firmado,
senão vejamos:

CASSADA DECISÃO QUE DETERMINOU INDEXAÇÃO DO SALÁRIO


MÍNIMO PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou


procedente a Reclamação (RCL) 13477, ajuizada pelo Estado de São Paulo, e
cassou sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara de Fazenda Pública da capital,
na parte em que restabeleceu a indexação do salário mínimo para reajuste do
adicional de insalubridade pago aos delegados de polícia do Estado. Segundo o
relator da Reclamação, a decisão violou a Súmula Vinculante 4, do STF,
segundo a qual, salvo nos casos previstos na Constituição Federal, o salário
mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de
servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
"Mostra-se inafastável a conclusão de que a decisão reclamada, ao restabelecer,
por decisão judicial, a indexação do salário mínimo para o cálculo do adicional
de insalubridade, contrariou o entendimento firmado por esta Corte a respeito
da aplicação do enunciado da Súmula Vinculante 4", afirmou o ministro
Lewandowski em sua decisão. A sentença, agora cassada, foi proferida em
mandado de segurança coletivo impetrado pela Associação dos Delegados de
Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), no qual a entidade pretendia obter
reajuste, pela São Paulo Previdência (SPPREV), da base de cálculo do adicional
de insalubridade instituída pela Lei Complementar Estadual nº 432/1985.
Embora tenha afirmado que "por força da Súmula Vinculante nº 4 [do STF],
inviável se mostrava a postulação, eis que o salário mínimo não mais podia ser
utilizado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público,
nem, tampouco, ser substituído por decisão judicial", o juiz da 3ª Vara da
Fazenda Pública da capital paulista determinou que a SPPREV utilizasse o valor
do salário mínimo vigente como base do cálculo do benefício até sua
substituição por meio de processo legislativo regular. (http://www.stf.jus.br
/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=242645)

Dada à natureza salarial dessa verba, requer o reclamante a condenação da


reclamada no pagamento dos reflexos devidos, a saber: horas extras/integrações, DSR'S (DOMINGOS E
FERIADOS)/ integrações, aviso prévio, 13º salário, férias (+1/3) e FGTS + 40%. Requer seja observada
a Súmula 361, do C.TST.

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Requer ainda, seja cumprido o disposto no artigo 474, do NCPC segundo o qual
as partes terão ciência da data e locais designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início à
execução da prova.

IV - DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

Durante o período do contrato de trabalho não houve observância do piso


normativo previsto na CCT "SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E
REGIÃO", conforme abaixo expõe:

- No mês de Março/14 o reclamante recebia o importe de R$ 1.077,52 por mês.


Porém, conforme cláusulas 1ª e 3ª da respectiva Convenção Coletiva, na função de motorista de veículo
pesado, o valor salarial correspondente seria de R$ 1.398,97 por mês. Assim, o reclamante faz jus ao
recebimento da diferenças salariais entre o salário recebido e o salário devido no importe de R$ 321,42,
bem como seus reflexos em inclusive sobre o insalubridade (OJ 47 da SDI-I, do C. TST), /reflexos,
horas extras/reflexos, DSR'S (DOMINGOS E FERIADOS)/reflexos, aviso prévio, 13º salário, férias + 1
/3 e FGTS + 40%.

- Nos meses de Maio/14 e Junho/14 o reclamante recebia o importe de R$


1.405,46 por mês. Porém, conforme cláusulas 1ª e 3ª da respectiva Convenção Coletiva, na função de
motorista de veículo pesado, o valor correspondente seria de R$ 1.524,87 por mês. Assim, o reclamante
faz jus ao recebimento da diferenças salariais entre o salário recebido e o salário devido no importe de
R$ 119,41 para cada mês trabalhado, bem como seus reflexos em inclusive sobre o insalubridade (OJ
47 da SDI-I, do C. TST), /reflexos, horas extras/reflexos, DSR'S (DOMINGOS E FERIADOS)/reflexos,
aviso prévio, 13º salário, férias + 1/3 e FGTS + 40%.

- No período de Maio/15 a Julho/15 o reclamante recebia o importe de R$


1.531,91 por mês. Porém, conforme cláusulas 1ª e 3ª da respectiva Convenção Coletiva, na função de
motorista de veículo pesado, o valor correspondente seria de R$ 1.662,11 por mês. Assim, o reclamante
faz jus ao recebimento da diferenças salariais entre o salário recebido e o salário devido no importe de R$
130,16 para cada mês trabalhado, bem como seus reflexos em inclusive sobre o insalubridade (OJ 47
da SDI-I, do C. TST), /reflexos, horas extras/reflexos, DSR'S (DOMINGOS E FERIADOS)/reflexos,
aviso prévio, 13º salário, férias + 1/3 e FGTS + 40%.

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V - DO HORÁRIO DE TRABALHO

O reclamante ativava-se de segunda-feira a sábado, no horário das 05h00min às


19h30min, em média. Usufruía 15 minutos de intervalo para refeição e descanso. Folgava aos domingos
e feriados.

No controle de jornada de trabalho, em razão de problemas constantes com o


ponto digital (quebra/falhas), o reclamante chegou a utilizar tal método em raras ocasiões, tendo a
reclamada determinado a anotação da jornada de forma manual pelo próprio obreiro e apresentada no
escritório da reclamada.

Ocorre que, no fechamento do mês a folha preenchida pelo reclamante era


substituída por outra preenchida e impressa pela reclamada, cuja jornada não condizia com a de fato
laborada pelo obreiro, sendo este obrigado a assiná-la, inclusive fazendo constar o intervalo para refeição
e descanso como sendo o de 01h00min ao contrário da praticada (anexo). Desde já impugna referido
controle, pugna pela instrução sob o tema.

5.1. DAS HORAS EXTRAS

Tendo se ativado em sobrejornada, o reclamante faz jus ao recebimento das horas


extras excedentes da 8ª diária e 44ª semanal, por todo o pacto laboral, acrescidas do percentual praticado
pela reclamada, ou, na sua falta, do percentual convencional, ou ainda, na falta deste, do percentual
constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do divisor 220, sobre a remuneração do
obreiro, inclusive sobre o adicional de insalubridade (OJ 47 da SDI-I, do C. TST), bem como seus
regulares reflexos em DSR's (domingos e feriados na forma da lei 605/49 e Súmula 172, do C. TST) e,
com estes, nas demais verbas, a saber: aviso prévio, 13ºs salários (Súmula 45, do C. TST), Férias (+1/3);
FGTS + 40%. Requer seja observada a Súmula 347, do C. TST.

5.2. DO INTERVALO INTRAJORNADA

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Como supramencionado o reclamante gozava intervalo intrajornada inferior a


1h00 hora, em total afronta ao disposto no art. 71 da CLT, que prevê um intervalo de 1h00 hora para
refeição e descanso para trabalhadores que se ativam por mais de seis horas/dia. Destarte, como não lhe
foi concedido integralmente o intervalo de 1h00 hora para refeição e descanso, motivo pelo qual faz jus
ao pagamento INTEGRAL do intervalo previsto no caput do art. 71 da CLT, na forma da Súmula 437,
do C. TST.

Cumpre ressaltar ainda que estes valores têm natureza salarial, repercutindo no
cálculo das demais verbas, nos exatos termos da Súmula 437, III do C. TST. Por fim, há de se destacar
que não há validade de instrumento normativo que pactue a redução do intervalo intrajornada, na forma
da Súmula 437, II, do C. TST.

Assim, o reclamante tem direito de receber 1h00 hora extra diária em razão da
não concessão de intervalo para refeição e descanso, nos termos do art. 71 §4o da CLT, acrescidas do
percentual convencional e, na sua falta, constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do
divisor 220, inclusive sobre o adicional de insalubridade (OJ 47 da SDI-I, do C. TST), bem como seus
regulares reflexos em DSR's (domingos e feriados) e com estes, nas demais verbas, a saber: aviso prévio,
13º Salários; Férias (+1/3); FGTS + 40%.

5.3. DO INTERVALO ENTRE JORNADAS

O reclamante não usufruía do intervalo mínimo de 11 horas entre jornadas,


assegurado pelo artigo 66, da CLT, faz jus, portanto, ao recebimento das horas laboradas em prejuízo do
descanso assegurado por lei, na forma da OJ 355 da SDI-I, do C. TST, acrescidas do percentual
convencional e, na sua falta, constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do divisor 220,
inclusive sobre o adicional de insalubridade (OJ 47 da SDI-I, do C.TST), bem como seus regulares
reflexos em DSR's (domingos e feriados) e com estes, nas demais verbas, a saber: aviso prévio, 13º
Salários; Férias (+1/3); FGTS + 40%.

VI - DO ADICIONAL DE FUNÇÃO

O reclamante conduzia veículo equipado com implemento tipo Betoneira.

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A cláusula 3ª, Parágrafo 2º da respectiva convenção coletiva no período de Maio


/13 a Abril/14, bem como Maio/14 a Abril/15, prevê o pagamento de R$ 279,79 por mês à título de
adicional de função ao obreiro cuja condição se enquadra na descrita. Assim, faz jus o reclamante ao
recebimento de tal adicional no período de Março/14 e Abril/14, bem como Maio/14 a Abril/15.

Já no período de Maio/15 a Abril/16, a cláusula 3ª, Parágrafo, prevê o pagamento


de R$ 332,42 por mês à título de adicional de função ao obreiro. Assim, referente ao período de Maio/15
a Abril/16, faz jus o reclamante ao recebimento de tal adicional.

VII - DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (P.T.S)

O reclamante em Março/16 completou 02 (dois) anos de permanência na


empresa, ora reclamada. Conforme a cláusula 14ª, Parágrafo 1º, para o empregado que completar
permanência de 02 (dois) anos na empresa fará jus ao recebimento de 5% sob o salário vigente à título de
prêmio por tempo de serviço. Assim, no período de Março/16 até o final do pacto laboral, faz jus o
reclamante ao recebimento da premiação acima descrita.

VIII - DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS (P.L.R)

O reclamante durante todo o pacto laboral jamais recebeu o valor correspondente


ao PLR assegurado por Norma Coletiva da categoria. Na cláusula 15ª, Parágrafo 4º prevê que a empresa
que individualmente não formalizar o programa de participação nos lucros e resultados ou formalizada
não estabelecer o valores a serem direcionados aos trabalhadores ficam obrigadas a pagar a seus
empregados multa à título indenizatório.

Assim, no período de Março/14 a Abril/14 deverá a reclamada efetuar pagamento


ao reclamante no importe de 40% sob o salário deste, bem como, no período de Maio/15 a Abril/16 o
importe de 45% também sob o salário do obreiro.

IX - DO VALE REFEIÇÃO - REEMBOLSO

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O reclamante não recebia vale refeição ou alimentação no local corretamente,


sendo que durante todo o período do contrato de trabalho, a reclamada pagava apenas R$ 200,00 por mês.

A convenção coletiva da categoria em sua cláusula 16ª, Parágrafo 1º no período


de Março/14 a Abril/14 assegura o reembolso no importe de R$ 15,50 ao obreiro por dia trabalhado.
Ainda, na cláusula 22ª, Parágrafo 1º no período de Maio/15 a Abril/16 a quantia de R$ 18,53 por dia
trabalhado.

Assim, diante do exposto faz jus o reclamante ao recebimento correspondente a


diferença de R$ 141,00 por dia (R$ 15,50 por dia x 22 dias/mês = R$ 341,00 - 200,00) referente
reembolso de refeição, devido ao longo de todo o pacto e até Abril/15 e de R$ , bem como de Maio/15 e
m diante no importe de R$ 18,53/dia. R$ 207,66 (18,53 x 22 = 407,66 -
200,00):.................................................... R$ 5.778,54

X - DA DIFERENÇA SALARIAL / ADIANTAMENTO

Em Janeiro/2015 o reclamante foi afastado de suas funções mediante auxílio


enfermidade pelo período de 30 dias. No mês de fevereiro/2015 lhe foi pago o valor de R$ 765,98 à título
de salário mais a quantia de R$ 765,98 à título de auxílio enfermidade, deduzindo da folha de pagamento,
dentre outras, o adiantamento consistente em R$ 204,26.

Ocorre que, quanto ao (1/2) salário pago pela empregadora esta deveria ter pago o
importe de R$ 306,39, ou seja, 40% do salário, referente ao adiantamento do mês de fevereiro/15 ao
reclamante. Entretanto, efetuou apenas o pagamento no valor de R$ 204,26, descontando posteriormente
tal quantia em folha de pagamento.

Assim, requer seja a reclamada condenada ao pagamento das diferenças entre o


adiantamento salarial pago e o devido no importe de R$ 102,13 (cento e dois reais e treze centavos), ao
reclamante referente ao adiantamento salarial de Fevereiro/15.

XI - DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO / VERBAS RESCISÓRIAS

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Em 10/10/2016 o reclamante foi chamado no escritório da 1ª reclamada pelo Sr.


Hércules (Encarregado) e notificado verbalmente de que à partir de então gozaria de férias referente ao
período aquisitivo de 07/03/2015 a 06/03/2016.

Entretanto nobre julgador, cabe ressaltar que deixou a reclamada de observar o


preceito do artigo 135 da CLT, pois não foi respeitado o prazo de 30 dias de antecedência à concessão
das férias nem tão pouco a entrega do recibo de Aviso de Férias.

Ainda, no mesmo dia, qual seja 10/10/2016 foi depositado na conta corrente do
reclamante a quantia de R$ 2.626,62 (dois mil seiscentos e vinte e seis reais e sessenta e dois centavos) e
em 20/10/2016 o valor de R$ 192,90 (cento e noventa e dois reais e noventa centavos), referente ao
pagamento de férias do período de 07/03/2015 a 06/03/2016 e demais receitas do obreiro (extrato em
anexo).

Ocorre que, por volta das 16h37min, também do mesmo dia, o reclamante
recebeu uma ligação do encarregado da reclamada Sr. Hércules, por determinação da reclamada,
orientando-o a procurar um advogado, inclusive enviando em seu "whatsap" o cartão do escritório de
advocacia no qual deveria comparecer (anexo).

Ainda, inúmeras ligações foram feitas pelo mesmo encarregado do "rádio" da


reclamada no celular do reclamante em 13/10/2016 às 14h55min; 17/10/2016 às 16h24min e em 19/10
/2016 às 16h11min, indagando-o se o obreiro não iria comparecer no escritório indicado (anexo).

Questionado sobre o motivo pelo qual deveria comparecer no escritório de


advocacia, nada lhe foi esclarecido pela reclamada, à exceção de em uma oportunidade dito que no
retorno seria dispensado e então teria que entrar com processo para receber. O reclamante procurou pelo
Sindicato que falou que não podia fazer nada exceto conversar com a empresa.

Assim, com o fim das férias concedidas o reclamante se dirigiu ao local de


prestação de trabalho para dar continuidade as suas atividades ou receber a notificação da dispensa, qual
seja endereço onde funcionava a 1ª reclamada, e onde o reclamante tinha se ativado até então, e uma vez
lá, encontrou apenas uma funcionária da empresa (Alexandra) que o informou que a reclamada não mais
se ativava no local, tendo mudado para a cidade de Campinas/SP onde funciona a BIG CONCRETO.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:58:34 - c72ebba


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. c72ebba - Pág. 11
Número do documento: 16111716501491500000047957900
Fls.: 13

Diante da situação, o reclamante entrou em contato no número do "rádio" da


reclamada, e a informação que obteve do encarregado da mesma era que deveria dirigir-se ao escritório
de advocacia para fazer o processo trabalhista (FORJA).

Assim Vossa Excelência, diante da conduta da reclamada presume-se que a


mesma estava fazendo uso de manobras afim de "burlar" previsões legais frente aos direitos do
trabalhador. Pois, qual motivo outro teria a reclamada notificar verbalmente e proceder o afastamento do
reclamante no mesmo dia em que depositou-lhe suas férias sem entregar-lhe o recibo do aviso da mesma?
Ainda, indicar-lhe profissional que sabemos é advogado da empresa, insistindo em ligações ao obreiro
quando o mesmo ainda gozava de férias?

Diante de todo o exposto é possível verificar que a intenção da reclamada foi a de


prejudicar o obreiro, promovendo seu afastamento à título de férias sem lhe entregar nenhuma
documentação a qual comprove tal condição, alterando o local de atividade exercida por esta sem ao
menos notificar o obreiro, tudo na tentativa de realizar a dispensa do reclamante indevidamente, e assim,
sem garantir-lhe o que é seu de direito.

É obrigação legal do empregador respeitar os direitos trabalhistas, além da


personalidade moral de seu empregado e os direitos inerentes a sua dignidade humana. A proteção do
bem-estar do trabalhador, nada mais é a completa eficácia dos princípios contidos na Constituição
Federal, de igualdade e de inviolabilidade da honra, contidos nos incisos III, V e X do art. 5º da
Constituição Federal. Além do mais viola o próprio princípio da dignidade da pessoa humana,
fundamento da República Federativa do Brasil, no art. 1º, III da Constituição Federal.

Pois bem, algumas obrigações, se violadas pelo empregador, são graves o


suficiente para gerar a extinção contratual por culpa do mesmo, conforme hipóteses previstas no artigo
483 da CLT.

Desde então o reclamante vem fazendo contato telefônico entre a reclamada afim
de receber seus direitos, pela dispensa mediante Aviso Prévio Indenizado havido desde, já que desde 03
/11/2016 a reclamada se recusa recebê-lo.

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Número do documento: 16111716501491500000047957900
Fls.: 14

E qual foi a surpresa que nesta data o reclamante recebeu a notificação para
comparecimento, e pasmem, no endereço constante da Concrelongo, havido na Rua São Bento, local
onde o reclamante iniciou suas atividades.

Feito contato entre a funcionária Graziela e Valdemir Antônio Longo os mesmos


disseram que a empresa Nilva está funcionando em Campinas. Conduzido o funcionário até o local a
empresa se recusou recebê-lo ao trabalho (fotografias anexas).

Assim, o reclamante pretende a condenação da reclamada ao pagamento de novas


férias do período de 07/03/2015 a 06/03/2016, por interrupção da mesma através de telefonemas e
insistências para comparecimento ao escritório do advogado das reclamadas.

Requer, ainda, seja declarada a rescisão do contrato de trabalho havida entre


reclamante e reclamada, portanto direta ou indireta, a partir da data do telegrama (16/11/2016), mediante
aviso prévio do tipo indenizado com término projetado para 22/12/2016.

Artigo 483 da CLT, letras:

d - não cumprimento das obrigações do contrato

Desta forma, requer a declaração desse Juízo da ocorrência da justa causa da


reclamada como causa para o rompimento contratual, condenando-a no pagamento das verbas rescisórias
daí decorrentes, bem como a promover a baixa do contrato na CTPS do obreiro com a projeção do avio
prévio.

E, com a rescisão requer a condenação da reclamada ao pagamento das verbas


rescisórias daí decorrentes, a saber: saldo de salário, aviso prévio (com sua projeção do artigo 487 da
CLT para fins de pagamento de 1/12 em férias e seu terço, FGTS e sua multa de 40%), férias
proporcionais, estas com o terço constitucional e FGTS + 40% sobre as rescisórias.

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Número do documento: 16111716501491500000047957900
Fls.: 15

Ainda, entregar o TRCT com código 01 para saque do FGTS depositado e a Guia
SD/CD para recebimento das parcelas devidas, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada violação, nos
termos do artigo 497, do NCPC, bem como a imediata expedição de alvará judicial por este Juízo.

XII - DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

O reclamante não era associado do sindicato da categoria. No entanto,


ilegalmente, em afronta ao disposto no artigo 462, da CLT, foram promovidos descontos a título de
contribuição assistencial em seu salário, contrário ao Precedente Normativo 119 do C.TST e pela Súmu
la 666 do E.STF. Deverão, portanto, ser restituídos ao reclamante os valores indevidamente descontados
de seu salário, durante todo o período do contrato de trabalho, no importe de R$ 2.898,68.

XIII - DO DANO MORAL

As manobras perpetradas pela reclamada para por fim ao vínculo de emprego


entre o reclamante, sob a assertiva de abandono de emprego, são condenáveis pelo regramento.

A interrupção das férias concedidas, já em desconformidade com as disposições


legais quando da concessão, e ainda, a interrupção para notifica-lo da intenção de dispensa ao final da
mesma, acarretou no reclamante profunda angústia e sofrimento, eis que estava de férias mas não podia
usufruir da mesma, já que nenhum documento lhe foi apresentado mas foi previamente avisado que seria
dispensado.

Depois, ao retornar ao trabalho conheceu que a empresa não mais funcionava no


local, porém, verbalmente notificado da dispensa tentou receber seus direitos rescisórios sem êxito.

E finalmente, ao receber a notificação, acreditando se tratar de aviso para


comparecimento para quitação das verbas, deparou-se com notificação fraudulenta, com endereço
diverso de onde funciona a empresa, para labutar sob pena de justa causa, tendo neste endereço havido
recusa na prestação.

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Número do documento: 16111716501491500000047957900
Fls.: 16

Finalmente, a ausência de baixa na CTPS do obreiro e homologação sindical


igualmente acarreta prejuízo moral ao obreiro.

Sendo assim, nobre julgador, requer e espera a condenação da reclamada ao


pagamento de indenização moral em proveito do reclamante, sugerindo, porém não limitando a r.
decisão, ao importe de 100 salários mínimos:.... R$ 88.000,00

XIV - DO FGTS + 40%

O reclamante não logrou êxito na obtenção o FGTS depositado ao longo de todo


o pacto, portanto, requer seja a reclamada compelida a comprovar todos os recolhimento por ela
efetuados, no prazo legal, sob pena de condenação direta ao pagamento, inclusive com a multa do artigo
475-J do CPC.

Requer, ainda, a condenação do FGTS + 40% calculado sobre todas as verbas


nesta reclamadas.

XV - DA MULTA DO ARTIGO 477 e 467 DA CLT

Notificado verbalmente que na data do retorno das férias seria dispensado,


efetivamente o foi em 03/11/2016, portanto, o prazo legal para quitação das verbas rescisórias ocorreu
em 14/11/2016. Assim, o reclamante adquiriu o direito ao recebimento da multa do artigo 477 da CLT.
Pleiteia.

E caso não haja pagamento das verbas rescisórias na audiência inaugural requer a
condenação da reclamada ao pagamento da multa do artigo 467 da CLT.

XVI - DEDUÇÃO

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Número do documento: 16111716501491500000047957900
Fls.: 17

Uma vez que o reclamante não detém a integralidade dos comprovantes de


pagamento do período contratual, não se encontra apto a ressalvar adequadamente os montantes
recebidos, motivo pelo qual, uma vez juntada a documentação aos autos, requer sejam deduzidos da
condenação os valores pagos sob a mesma rubrica, no mesmo período de apuração, observado o disposto
nas Súmulas 18 e 187, do C.TST.

XVII - DA TUTELA ANTECIPADA

O pedido LIMINAR consiste na designação imediata de audiência para


tentativa de conciliação, oportunidade em que as reclamadas deverão apresentar as Justificativas pela
notificação à apresentação do reclamante em endereço diverso de onde o mesma prestava seus serviços
ou local onde a mesma está ora funcionando; dar por rescindido o contrato por iniciativa das
reclamadas; efetuar o pagamento da verbas rescisórias; e então providenciar a baixa na CTPS do obreiro
a propiciar-lhe a procura de outro emprego, pois a demora implica em sofrimento / prejuízos morais e
materiais ao obreiro.

XVIII - DOS PEDIDOS

Diante do exposto, REQUER a condenação das reclamadas:

a) Na RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA / SUBSIDIÁRIA pelos créditos trabalhistas deferidos


ao reclamante na presente demanda.

b) Ao pagamento do adicional de PERICULOSIDADE / INSALUBRIDADE encontrado, e dos dois


se ambos forem encontrados, bem como, integração/ REFLEXOS no aviso prévio, horas extras,
DSR'S, 13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS:..R$ 28.988,24

c) Ao pagamento de DIFERENÇAS SALARIAIS dos meses 03 a 05/2014 e 05 a 07/2015, com a


integração dos adicionais de periculosidade/insalubridade e reflexos no aviso prévio, horas extras,
DSR'S, 13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS..........à apurar

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Fls.: 18

d) Ao pagamento deHORAS EXTRAS excedentes a 8ª diária e 44ª semanal, por todo o pacto laboral,
acrescidas do percentual praticado pela reclamada, ou, na sua falta, do percentual convencional, ou
ainda, na falta deste, do percentual constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do
divisor 220, sobre a remuneração do obreiro, acrescidas ainda dos adicionais de periculosidade /
insalubridade, bem como integração e seus regulares REFLEXOS em a integração/reflexos no aviso
prévio, horas extras, DSR'S, 13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS:..R$ 18.974,12

e) Ao pagamento deINTERVALO INTRAJORNADA de 01h00 hora extra diária em razão da não


concessão de intervalo para refeição e descanso, acrescidas do percentual convencional e, na sua
falta, constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do divisor 220, inclusive sobre o
adicional de periculosidade / insalubridade, bem como integração e seus regulares REFLEXOS a no
aviso prévio, horas extras, DSR'S, 13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS.................R$
3.162,35

f) Ao pagamento de INTERVALO ENTRE JORNADAS acrescidas do percentual convencional e, na


sua falta, constitucional de 50%, apurado o valor hora pela aplicação do divisor 220, inclusive sobre o
adicional de insalubridade, bem como, integração e seus regulares REFLEXOS no aviso prévio,
horas extras, DSR'S, 13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS.......................................................
R$ 1.581,17

g) Ao pagamento deADICIONAL DE FUNÇÃO do período de Marco/14 e Abril/14, bem como, Maio


/14 a Abril/15, no importe de R$ 279,90, e o valor de R$ 332,42 referente ao período de Maio/15 a
Abril/16, bem como, integração e seus regulares REFLEXOS no aviso prévio, horas extras, DSR'S,
13º salário, férias +1/3, FGTS + 40% e INSS.:.à apurar

h) Ao pagamento de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO à ordem de 5% do salário vigente à


título de prêmio por tempo de serviço no período de Março/16 até o final do pacto laboral.:..................
..........................................................................à apurar

i) Ao pagamento dePARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS (PLR) correspondente no


período de Março/14 a Abril/14 no importe de 40% e do período de Maio/15 a Abril/16 o importe de
45% ambos calculados sob o salário com as integrações..........................................................................
......................à apurar

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Fls.: 19

j) Ao pagamento de diferenças do VALE REFEIÇÃO/REEMBOLSO:............. R$ 5.778,74

k) Ao pagamento de DIFERENÇAS SALARIAIS / ADIANTAMENTO - seja a reclamada


condenada ao pagamento das diferenças entre o adiantamento salarial pago e o devido no importe de
R$ 102,13, ao reclamante referente a Fevereiro/15:...R$ 102,13

l) Seja acolhido o pedido de declaração / Condenação das reclamadas na RESCISÃO DO


CONTRATO DE TRABALHO POR INICIATIVA DO EMPREGADOR, ocorrência da justa
causa da reclamada como causa para o rompimento contratual, portanto, mediante aviso prévio do
tipo indenizado a contar da data do telegrama encaminhado, consequentemente, projeção para 22/12
/2016, condenando-a a promover a baixa do contrato na CTPS do obreiro, sob pena de multa diária ao
arbítrio do juízo.

m) Ao pagamento das VERBAS RESCISÓRIAS decorrentes da dispensa imotivada, a saber: saldo de


salário de 03/11/2016 até 16/11/2016; aviso prévio indenizado com término projetado para 22/12
/2016; 2/12 em férias e seu terço do período de 03/11/2016 até 22/12/2016; 12/12 do 13os. salários
até final projeção do Aviso; FGTS + 40%), INSS, adicionais de periculosidade / insalubridade sobre
as rescisórias, etc:.................................................................................................................. a apurar

n) À nulidade das férias concedidas, consequentemente, ao pagamento de novas FÉRIAS + 1/3


relativas ao período de 07/03/2015 a 06/03/2016, eis que interrompidas por telefonemas, whatsapps,
determinações a comparecimento no escritório do advogado da empresa; ausência de notificação
escrita e no prazo legal:......................................................................................................... a apurar

o) Ao pagamento da multa do artigo 477 da CLT.

p) Ao pagamento da multa do artigo 467 da CLT.

q) Condenação das reclamadas ao pagamento de DANO MORAL:.......... R$ 88.000,00

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r) Na ENTREGA DO TRCT código 01 e Guia SD/CD, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada
violação da CLT e NCPC, este último aplicável subsidiariamente, afim de possibilitar a imediata
expedição de alvará judicial por este Juízo; tudo sob pena de condenação direta ao pagamento do FGT
S + multa de 40% e cinco (5) parcelas do Seguro Desemprego.

s) Ao ressarcimento DAS CONTRIBUIÇÕES ASSISTENCIAIS descontadas do reclamante, durante


todo o pacto laboral:.................................................................R$ 2.898,68

t) Condenação das reclamadas ao pagamento do FGTS sobre todas as verbas pagas no pacto e nesta
postuladas, todas acrescidas de 40% da multa por dispensa
imotivada:....................................................................................................... a apurar

u) DEDUÇÃO - sejam deduzidos da condenação os valores pagos sob a mesma rubrica, no mesmo
período de apuração, observado o disposto nas Súmulas 18 e 187, do C. TST.

v) TUTELA ANTECIPADA - seja concedida a tutela antecipada;

w) ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA - sejam concedidos os benefícios da Justiça gratuita


ao reclamante, por ser pobre e não ter condições de arcar com as custas do processo, conforme
declaração em anexo.

x) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - seja a reclamada condenada ao pagamento de indenização


por perdas e danos referentes aos honorários advocatícios que terá que despender, no importe de 20%
sobre o valor da condenação;...................... a apurar

y) HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA - seja a reclamada condenada ao pagamento de honorários


de sucumbência, no importe de 15% sobre a condenação:..........a apurar

z) Que todos os pedidos acima sejam deferidos atentando-se para a CAUSA DE


PEDIR disposta dos FATOS ACIMA ARTICULADOS.

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Fls.: 21

Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas, em especial,


juntada de documentos, depoimento pessoal das reclamadas, sob pena de confissão, oitiva de
testemunhas que deverão ser intimadas para prestar os depoimentos, perícia técnica e exibição, para
conferência, dos originais das cópias que acompanham a presente inicial e que tenham sido impugnadas.

Requer sejam todas as publicações e notificações do presente feito, sendo via postal ou DEJT, feitas em
nome do Dra. Maria Vanderly Fernandes e remetidas para o seguinte endereço: Rua Warner Ernesto
Mota, n°30, Jardim Calegaris, Paulínia,

São Paulo, CEP 13140-113.

REQUER, por derradeiro, sejam as reclamadas notificadas, nos endereços


constantes no preâmbulo desta, para que, querendo, contestem os termos da presente, sob pena de arcar
com os efeitos da revelia e, ao final, sejam condenadas no pagamento das verbas ora pleiteadas, bem
como nos honorários advocatícios, atualizados monetariamente, acrescidos de juros e demais cominações
de estilo.

Dá-se à presente o valor estimado de R$ 149.284,69 (cento e quarenta e nove


reais, duzentos e oitenta e quatro centavos e sessenta e nove centavos) para efeito de custas e alçada.
Ressalta-se que o valor ora arbitrado, é realizado por mera estimativa não servindo, em nenhuma
hipótese, como fundamento para limitação do quantum debeatur, que deverá ser fixado, oportunamente,
em regular liquidação de sentença.

Termos em que,

Pede deferimento.

Campinas, 17 de novembro de 2016.

MARIA VANDERLY FERNANDES (S.M.F)

OAB/SP 130.103

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Fls.: 24

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 499420c - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 6e7575e - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 5b92740 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. b7a0380 - Pág. 1
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 339f10d - Pág. 1
Número do documento: 16111717424226700000047965185
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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717424592600000047965193
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 62b12da - Pág. 1
Número do documento: 16111717424592600000047965193
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:09 - c0c1b5c
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717425068300000047965204
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. c0c1b5c - Pág. 1
Número do documento: 16111717425068300000047965204
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:10 - b4be103
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717425940000000047965224
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. b4be103 - Pág. 1
Número do documento: 16111717425940000000047965224
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Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 17/11/2016 17:59:10 - 51bae37
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111717430675400000047965237
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 51bae37 - Pág. 1
Número do documento: 16111717430675400000047965237
Fls.: 84

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTRO(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL


DA CIDADE DE PAULÍNIA - SP

Processo nº 0011637-57.2016.5.15.0126

EDUARDO ROMULO DA SILVA, devidamente qualificado nos autos do


processo em epígrafe, por sua advogada e bastante procuradora que esta subscreve, vem, respeitosamente
à presença de Vossa Excelência para os seguintes fins:

Acostar aos autos as Convenções Coletivas, bem como Acordo Coletivo da


Categoria de Motorista, inerentes a presente demanda.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Paulínia, 18 de novembro de 2016

MARIA VANDERLY FERNANDES

OAB/SP 130.103

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:31 - eaa8311


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814252180700000048017080
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eaa8311 - Pág. 1
Número do documento: 16111814252180700000048017080
Fls.: 85

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP007289/2013


DATA DE REGISTRO NO MTE: 23/07/2013
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR036523/2013
NÚMERO DO PROCESSO: 47998.004421/2013-11
DATA DO PROTOCOLO: 18/07/2013

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

TERMOS ADITIVO(S) VINCULADO(S)


Processo n°: e Registro n°:
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO, CNPJ n. 51.909.356/0001-83,
neste ato representado(a) por seu Secretário Geral, Sr(a). JEREMIAS NUNES DOS SANTOS e por seu
Presidente, Sr(a). MATUSALEM DE LIMA e por seu Vice-Presidente, Sr(a). IZAEL SOARES DE ALMEIDA e
por seu Tesoureiro, Sr(a). GABRIEL FRANCISCO SOUZA;

SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO, CNPJ n. 51.879.880/0001-59,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CARLOS PANZAN e por seu Vice-Presidente, Sr(a).
JOSE OTAVIO BIGATTO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de maio de 2013
a 30 de abril de 2014 e a data-base da categoria em 1º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Condutores de veículos


rodoviarios e demais trabalhadores em empresas de transportes de cargas secas. liquidas e
gasosas, com abrangência territorial em Artur Nogueira/SP, Campinas/SP, Cosmópolis/SP,
Indaiatuba/SP, Jaguariúna/SP, Paulínia/SP, Pedreira/SP, Santo Antônio de Posse/SP e Valinhos/SP.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAIS

Para os Salários Normativos ficam estabelecidos os seguintes valores:

FUNÇÕES PISOS SALARIAIS:

MOTORISTA DE VEÍCULO PESADO: R$ 1.398,97 (hum mil,


trezentos e noventa e oito reais e noventa e sete centavos) - CBO 7825-10

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814343926800000048017179
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 1
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 86

MOTORISTA DE VEÍCULO SEMIPESADO: R$ 1.280,54 (hum


mil, duzentos e oitenta reais e cinqüenta e quatro centavos) - CBO 7825-10

MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE: R$ 1.124,91 (hum mil,


cento e vinte e quatro reais e noventa e um centavos) - CBO 7825-10

CONDUTOR DE EMPILHADEIRA DE IMPULSÃO MOTORIZADA: R$ 1.124,91 (hum mil,


cento e vinte e quatro reais e noventa e um centavos) - CBO 7822-20

ARRUMADOR DE CARGA DE VEÍCULO DE TRANSPORTE TERRESTRE:


R$ 1.074,18 (hum mil, setenta e quatro reais e dezoito centavos)
CBO 7832-15

AJUDANTE DE MOTORISTA DE CARGA - CBO 7832-25 / ENLONADOR - CBO 7832-25


CARREGADOR DE VEÍCULO DE TRANSPORTE TERRESTRE - CBO 7832-15
R$ 926,50 (novecentos e vinte e
seis reais e cinqüenta centavos).

Parágrafo 1º: Da operação de Implementos Bitrem, Tritrem, Rodotrem, ou Similares.

Quando o Empregado motorista de veículo pesado operar veículo equipado com


implementos Bitrem, Tritrem, Rodotrem, Treminhão, ou similares a estes, receberá adicional de
função R$ 279,79 (duzentos e setenta e nove reais e setenta e nove centavos) por mês, já
incluso o repouso semanal remunerado.

Parágrafo 2º: Da operação de implementos guindastes tipo “ munck” , “ poliguindaste” ,


“ betoneira” e “ caminhão de lixo” .

Os motoristas abaixo listados que conduzirem veículos equipados com implementos


guindastes tipo “ munck” ou “ poliguindaste” , betoneiras e caminhões de lixo receberão
mensalmente o adicional de função previsto no parágrafo primeiro, nos seguintes valores,
também incluso o descanso semanal remunerado:

MOTORISTA DE VEICULO PESADO R$ 279,79 (Duzentos


e setenta e nove reais e setenta e nove centavos)

MOTORISTA DE VEICULO SEMI PESADO R$ 256,10 (Duzentos


e cinquenta e seis reais e dez centavos)

MOTORISTA DE VEICULO LEVE R$ 224,98 (Duzentos


e vinte e quatro reais e noventa e oito centavos).

Parágrafo 3º:
O presente adicional só será devido enquanto o Empregado operar veículo equipado com
implementos mencionados nos parágrafos acima.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DO REAJUSTE SALARIAL

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 2
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 87

As empresas concederão a partir de 1º. de maio de 2013 reajuste salarial de 8% (oito por
cento) para os empregados admitidos até 1 de maio de 2012, que exerçam funções não
contempladas com pisos salariais.

Os pisos salariais desta Convenção Coletiva de Trabalho serão reajustados em 9% (nove


por cento) sobre os salários fixados na data base anterior, 1º de maio de 2012.

Parágrafo Primeiro:
O percentual contido no item supra, objeto de negociação entre as partes, já incorpora a
inflação havida nos períodos anteriores, acumulada até 30 de abril de 2013.

Parágrafo Segundo:
O presente aumento abrange os salários até o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Parágrafo terceiro:
Para os salários acima do valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), será praticada a livre
negociação entre Empregado e Empregador.

CLÁUSULA QUINTA - DO REAJUSTE PARA RECÉM ADMITIDOS

Para os Empregados que exerçam funções não contempladas com piso salarial e
admitidos após 1º de maio de 2012, fica assegurada uma correção proporcional, de sua
admissão até a data de 30/04/2013, proporcionalmente aos meses da vigência do contrato de
trabalho, exceto no caso em que existam paradigmas, dentro das condições estabelecidas pelo
artigo 461 da CLT.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA SEXTA - DO ADIANTAMENTO DE SALÁRIO

As Empresas fornecerão vale de adiantamento de 40% (quarenta por cento) do salário


nominal contratual, até quinze dias após o pagamento do salário mensal, a hipótese de o
empregado optar pelo pagamento integral do salário, em uma única vez.

CLÁUSULA SÉTIMA - DA COMPENSAÇÃO DAS ANTECIPAÇÕES

Poderão ser compensadas, com o reajuste aqui convencionado, todas e quaisquer


antecipações espontâneas e / ou compulsórias, havidas durante o período de 1º de maio de
2012 até a presente data, exceto as decorrentes de aumentos por promoção, equiparação
salarial ou aqueles que foram ajustados mediante condição expressa de não compensação.

Parágrafo Único.
Como instrumento de melhorias da capacidade aquisitiva dos salários, incentiva-se às
empresas a concessão, a partir desta data, de antecipações salariais espontâneas futuras, no

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814343926800000048017179
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 3
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 88

decorrer da vigência da presente norma, que poderão ser compensadas com reajustes salariais
estabelecidos na próxima data base.

CLÁUSULA OITAVA - DO INTERVALO PARA PAGAMENTO

Sempre que os salários forem pagos pelo empregador através de “ cheques” , será
concedido ao trabalhador, intervalo remunerado em sua jornada de trabalho para propiciar sua
locomoção à instituição bancária.

CLÁUSULA NONA - DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As Empresas fornecerão a seus Empregados, comprovante de pagamento, inclusive por


meio eletrônico, contendo sempre, no mínimo a identificação da empregadora e do empregado,
a discriminação, uma a uma, de todas as verbas pagas e os descontos efetuados.

Parágrafo único:
Pactua-se a dispensa da assinatura nestes comprovantes pelo empregado, na hipótese do
pagamento ocorrer por depósito bancário e ou transferência eletrônica.

CLÁUSULA DÉCIMA - DO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

O pagamento do salário deverá ser feito até o quinto dia útil de cada mês subseqüente
ao vencido, incorrendo a Empresa infratora em multa de 1/60 (um sessenta avos) do valor
nominal do salário do Empregado, por dia de atraso em caso de inadimplência, que reverterá
em favor deste, salvo os motivos comprovados de força maior com a limitação do artigo 412 do
Código Civil.

Isonomia Salarial

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO SALÁRIO ADMISSÃO/SUBSTITUIÇÃO

Ao Empregado admitido para exercer a mesma função de outro, cujo contrato de trabalho
tenha sido rescindido, será garantido o salário normativo para ela existente, ressalvadas as
vantagens pessoais.

Descontos Salariais

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DOS DESCONTOS NO SALÁRIO

O desconto salarial, em virtude de multa de trânsito, furto, roubo, danos em veículos,


inclusive de terceiro, e avaria da carga, só será lícito se resultar configurado o dolo ou culpa do
empregado, em quaisquer de suas modalidades.

12.1) Os descontos referentes às multas de trânsito provocadas por dolo ou culpa do


Empregado enquanto, condutor de veículo da Empresa, não ocorrerão durante a tramitação de

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


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Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 89

eventual interposição de recurso, se o Empregado dela recorrer, exceção feita, à ocorrência de


rescisão contratual, quando o abatimento constará expressamente do T.R.C.T.

12.2) As empresas poderão optar pelo pagamento das multas de trânsito quando visarem o
aproveitamento de descontos, a legalização de documentos, o licenciamento do veículo enfim,
nas situações em que o pagamento se fizer necessário, ocorrendo então o correspondente
desconto do empregado. Pendente qualquer recurso patrocinado pela Empresa, terá a
empregadora que efetuar a devolução dos descontos ao empregado se e quando vier a ser
provido.

12.3) Confirmada a imposição da multa, quer pela inexistência de recurso, quer por sua
improcedência, a Empresa poderá parcelar o valor de desconto ao Empregado, de acordo com
a sua possibilidade financeira momentânea.

12.4) Convencionam os sindicatos acordantes que o condutor do veículo da Empresa, que


tenha a sua carteira de habilitação cassada ou suspensa temporariamente, ou que venha a ser
proibido de obter habilitação para dirigir veículo, durante o contrato laboral, perdendo a condição
de motorista, ensejará o rompimento do contrato de trabalho, nos termos da Lei.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO DE FUNÇÃO

Para fins efetivos do disciplinado nesta convenção, não serão admitidas as alterações de
denominações de cargos e funções, que objetivem isentar as Empresas do cumprimento dos
salários normativos ajustados pelas entidades acordantes.

Parágrafo Único:
Além dos cargos já contemplados com pisos salariais, as atividades de ajudante geral,
faxineira, auxiliar de limpeza em geral, eletricista, funileiro, lavador, lubrificador, mecânico,
pintor, serviços gerais e demais funções ligadas ao setor operacional da empresa são
representadas pela entidade sindical profissional convenente, sendo a elas aplicáveis todas as
cláusulas gerais e condições previstas na presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Tempo de Serviço

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO PRÊMIO POR TEMPO DE SERVIÇO

O Empregado que já tiver completado 02 anos ou 03 anos de permanência na Empresa, fará


jus ao recebimento de Prêmio Por Tempo de Serviço - "P.T.S.", nos seguintes percentuais não
cumulativos sobre o salário base::
14.1) Ao ter completado 02 anos de casa: 5,00% (cinco por cento);

14.2) Ao ter completado 03 anos de casa: 8,00% (oito por cento).

Parágrafo 1º:

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Número do documento: 16111814343926800000048017179
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O "P.T.S." tomará por referência,o salário base do Empregado, limitado ao valor máximo
de R$ 69,94 quando tiver completado dois anos de casa (5% do piso salarial do motorista de
veículo pesado) e R$ 111,91 quando o contrato de trabalho completar três anos (8% do piso
salarial do motorista de veículo pesado).

Parágrafo 2º:
O "P.T.S." será devido mensalmente a partir do mês seguinte aquele em que o
Empregado completar 02 anos ou 03 anos de serviço na Empresa, não sendo devido
cumulativamente. Poderá, ainda, ser personalizado pela Empresa, desde que mais benéfico ao
Empregado.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS

Em razão das diretrizes fixadas na Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, os


sindicatos convencionam a implantação do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados
das Empresas, mediante as seguintes condições:

Parágrafo 1º:
As Empresas poderão estabelecer programa próprio de Participação nos Lucros ou
Resultados dos Empregados, como incentivo à produtividade e ao envolvimento dos
trabalhadores nos objetivos almejados pelo empregador.

Parágrafo 2º:
O Programa de Participação nos Lucros ou Resultados deverá ser objeto de negociação
individual entre Empresa e Empregados, observando-se as regras e procedimentos da
respectiva ordem legal que versa sobre este assunto.

Parágrafo 3º:
As Empresas e as comissões de Empregados que estabelecerem individualmente as
condições do programa de Participação nos Lucros ou Resultados, bem como aquelas que já o
possuem, obrigar-se-ão aos critérios próprios de produtividade, metas, resultados, pagamentos
e prazos nele fixados, advindos da negociação individual,

Parágrafo 4º:
Considerando que a lei n. 10.101/00, em seu artigo 2º, II, adota a convenção coletiva de
trabalho, como um dos procedimentos para estabelecer o programa de participação nos lucros
e resultados, convencionam os pactuantes que a Empresa que, individualmente, não formalizar
o programa de participação nos lucros e resultados, ou tendo formalizado, não estabelecer
valores a serem direcionados aos empregados, ficará então obrigada, a pagar a seus
Empregados uma multa aqui fixada a título indenizatório e compensatório, como se lucros e/ou
resultados positivos houvessem no período, em valor equivalente a 40% (quarenta por cento)
de seu salário Normativo ou Contratual, limitado ao valor máximo de R$ 559,58 (quinhentos e
cinqüenta e nove reais e cinqüenta e oito centavos).

Parágrafo 5º:
O pagamento da primeira parcela da indenização compensatória do P.L.R. será
concedido integralmente a todos os empregados admitidos, há no mínimo, seis meses
anteriores à data do pagamento da 1ª parcela, com contratos vigentes até a data do pagamento.

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Número do documento: 16111814343926800000048017179
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Para admissões e demissões ocorridas em período inferior há seis meses da data do pagamento
da primeira parcela, o pagamento do P.L.R. deverá guardar a devida proporcionalidade à razão
de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias,
dentro do período de apuração.

Parágrafo 6º.
O pagamento da segunda parcela da indenização compensatória do P.L.R. será
concedido integralmente a todos os empregados admitidos, há no mínimo, seis meses
anteriores à data do pagamento da 2ª parcela, com contratos em vigência até a data deste
segundo pagamento Para admissões e demissões ocorridas em período inferior há seis meses
da data do pagamento da segunda parcela, o pagamento do P.L.R. deverá guardar idêntica
proporcionalidade, à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou
superior a 15 (quinze) dias, dentro do período de apuração.

Parágrafo 7º:
A indenização compensatória da PLR, caso não instituída individualmente pela empresa,
será paga nos valores e moldes acima estabelecidos, em duas parcelas, como segue:

I) 1ª (primeira) parcela, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o salário base do
Empregado, limitado ao valor de R$ 279,79 (duzentos e setenta e nove reais e setenta e nove
centavos), com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de novembro de 2013.

II) 2ª (segunda) parcela, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o salário base do
Empregado, limitado ao valor de R$ 279,79 (duzentos e setenta e nove reais e setenta e nove
centavos), com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de maio de 2014.

Parágrafo 8º:
Referida obrigação é criada nas prerrogativas e isenções fixadas pela Lei, não tendo,
portanto, qualquer conotação salarial, não integrando a remuneração do Empregado, para
quaisquer finalidades, em conformidade com o disposto pelo artigo 7º, inciso XI da Constituição
Federal.

Parágrafo 9º:
A empresa poderá descontar o equivalente a 1/365 do valor da parcela da indenização
em comento por falta não justificada do empregado no período de 01/05/2013 a 31/10/2013 (
no pagamento da 1ª Parcela) e no período de 01/11/2013 a 30/04/2014 ( no pagamento da 2ª
Parcela)

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO REEMBOLSO DE DESPESAS/AUXILIO ALIMENTAÇÃO

Caberão às Empresas abrangidas pelo presente instrumento o reembolso ou


fornecimento direto ou ainda sob a forma de adiantamento, do valor destinado às refeições que
se fizerem necessárias na constância da jornada de trabalho, a todos os seus Empregados.
Essa obrigação poderá ser também cumprida através de refeitórios e restaurante próprios,
reembolso de despesas ou fornecimento de vales ou meios afins, aceitos em estabelecimentos
apropriados. A ajuda de custo ora firmada tem caráter meramente indenizatório, não se
integrando, portanto, para nenhum efeito, à remuneração do Empregado.

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Parágrafo 1º:
As Empresas que optarem pelo adiantamento, fornecimento de vales, cupons, reembolso
de despesas, estão desobrigadas de manter refeitórios ou restaurantes nos locais de trabalho.
A partir da data de assinatura do presente instrumento, ficam estabelecidos os seguintes valores
mínimos de reembolso de despesas, em dinheiro ou em vales, como seguem:

ALMOÇO INTERNO: R$ 13,25 (treze reais e vinte e cinco centavos)

JANTAR INTERNO: R$ 13,25 (treze reais e vinte cinco centavos)

ALMOÇO EXTERNO: R$ 15,50 (Quinze reais e cinquenta centavos)

JANTAR EXTERNO: R$ 15,50 (Quinze reais e cinquenta centavos)

Parágrafo 2º:
O almoço, ou seu valor correspondente, será devido a todo o trabalhador que usufruir de,
no mínimo, uma hora de almoço e ou de jantar . O trabalhador que não interromper sua jornada
para suas refeições nos limites mínimos legais, seja por decisão própria, seja por impedimentos
alheios à sua vontade, deverá comunicar seu empregador, a fim de que este lhe pague o labor
extraordinário correspondente, não fazendo jus ao reembolso pela refeição.

Parágrafo 3º:
O jantar, ou seu valor equivalente será devido nos mesmos valores e critérios atribuídos
para o almoço, devido a todo trabalhador que, no cumprimento de sua jornada de trabalho, dele
tenha necessidade, em virtude do horário do término de seu expediente.

Parágrafo 4º:
O recebimento pelos Empregados, internos e externos, de cada alimentação fornecida
pelo Empregador, em quaisquer de suas modalidades, implica no reconhecimento expresso da
ocorrência de intervalo diário intrajornada de trabalho, independente de anotação, pelo período
mínimo de interrupção de 01 (uma) hora, ficando, ainda, aos Empregados que exercem função
externa a prerrogativa de fixar, a seu critério, a duração de intervalos superiores.

Parágrafo 5º:
Ao estabelecer esta norma que tais valores são mínimos, pactua-se que não poderá o
empregador, sob quaisquer argumentos, realizar abatimentos ou descontos sobre os valores
“ mínimos” acima fixados, inclusive o “ PAT” .

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DA CESTA BÁSICA

Será concedida a todos os empregados abrangidos por esta Convenção, 1 (uma) cesta
básica, compostas com os produtos que devem ser de boa qualidade, como segue:

ITEM QUANTIDADE ESPÉCIE PRODUTO


1 10 QUILOS ARROZ AGULHINHA TIPO 1
2 03 QUILOS FEIJÃO CARIOCA TIPO I
3 03 LATAS ÓLEO DE SOJA (900 ml/cada)
4 01 PACOTE MACARRÃO ESPAGUETE (500 gramas)
5 01 PACOTE MACARRÃO PARAFUSO (500 gramas)
6 02 LATAS EXTRATO DE TOMATE (140 gramas/cada)

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7 05 QUILOS AÇUCAR REFINADO


8 01 PACOTES CAFÉ (500 Gramas)
9 02 PACOTES FARINHA DE TRIGO ESPECIAL (500gramas/cada)
10 01 PACOTE FARINHA DE MILHO (500 gramas)
11 01 PACOTE FUBÁ (500 gramas)
12 01 QUILO SAL REFINADO
13 02 LATAS SARDINHA (135 gramas/cada)
14 01 PACOTE BISCOITO MAISENA (200 gramas)
15 01 PACOTE BISCOITO SALGADO (200 gramas)

17.1) Perderá o direito deste benefício o empregado que se ausentar injustificadamente ao


serviço, sem o correspondente abono do empregador, em uma única oportunidade, durante o
mês anterior, ou que não retire a cesta da empresa, no prazo de 10 (dez) dias da data de sua
concessão.

17.2)Cada empregado participará do custo da cesta básica com a importância de R$ 1,00 (um
real) cujo valor será descontado em folha de pagamento. A participação do custo da cesta do
empregado será de R$ 5,00 (cinco reais), caso o empregado opte por receber a cesta básica
em sua própria residência e queira seu empregador realizar-lhe tal comodidade.

17.3) O empregado que foi contratado no curso do mês adquirirá o direito ao percebimento do
presente benefício somente a partir do próximo mês. Aquele que for dispensado no curso do
mês, não terá, da mesma forma, direito ao recebimento da cesta de alimentos.

17.4) A concessão deste benefício é conferida aos empregados que trabalharem normalmente,
sendo devido também por ocasião de suas férias.

17.5) Aos empregados afastados pelo I.N.S.S, será concedido o presente benefício, durante o
seu afastamento, limitado ao período máximo de um ano.

17.6) A cesta básica será entregue, seguindo o critério da empresa, a cada empregado até o
25º (vigésimo quinto) dia civil do mês.

17.7) Convencionam as partes que o presente benefício não é conceituado como salário
indireto, não integrando a remuneração do empregado, para quaisquer finalidades, e não
concorrerá cumulativamente para os casos em que as empresas já o adotem de forma
individual.

17.8) Contratam as partes, ainda, que o ato de qualquer entidade ou órgão públicos que confira
ao instituto da cesta básica conotação salarial, revogará imediatamente a concessão deste
benefício.

17.9) Da adoção de formas alternativas de concessão de Cestas Básicas:

A possibilidade de adoção de formas alternativas de concessão ao empregado de cesta básica


da listada no caput, tais como "vale-alimentação", "ticket", vale supermercado, etc, desde que
garantido este direito mensalmente, e com benefício em valor superior correspondente a soma
dos produtos listados, para o empregado, deverá ser manifestada através do competente
"Termo de Adesão” endereçada pela empresa a ambos os sindicatos acordantes, hipótese em
que também não haverá qualquer tipo de integração à remuneração tampouco caracterização
como salário utilidade.

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Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO TRANSPORTE DO EMPREGADO

É facultado às Empresas efetuarem o pagamento do Vale Transporte em dinheiro,


respeitados os direitos e limites estabelecidos na Lei 7.418, de 16/05/85, regulada pelo Dec.
95.247, de 17/11/87; Tal medida tem caráter indenizatório de locomoção, utilizado para o
trabalho, não se integrando, portanto, para nenhum efeito, ao salário do Empregado, como já
decidido pelo Col. T.S.T., nos autos do processo número TST/AA n. 366360/97.4, VU DJU
07/08/98 (Seção 1, pág. 314). Ressalva-se ainda, que tal medida está em harmonia com os
desejos dos Empregados, prevenindo atropelos de todas as ordens e constantes ocorrências
criminosas tais como furtos e roubos, quando da aquisição dos vales transportes.

Parágrafo único:
As empresas poderão conceder ajuda de custo, nos termos do § 2º art. 457 da CLT, para
os empregados que não forem optantes do vale transporte e se utilizarem de condução própria
no deslocamento residência-trabalho-residência, sem que haja a integração ao salário.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO CONVÊNIO MÉDICO

Fica pactuado que as entidades profissional e patronal signatárias formalizarão plano de


assistência médica em grupo destinado a atender os trabalhadores da categoria, minimizando
os custos que serão suportados em sua totalidade pelo trabalhador, que dele quiser usufruir,
inclusive quanto a dependentes. Convenciona – se que no prazo de 90 dias as partes, que
desejarem formalizar os contratos/ convênios, deverão assinar termo aditivo regrando eventual
concessão do presente benefício junto às entidades sindicais pactuantes.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO AUXILIO FUNERAL

Em caso de morte natural ou por acidente de trabalho de Empregado, as Empresas ficam


obrigadas a pagar a seus dependentes, habilitados perante a Previdência Social, 02 (dois)
salários contratuais, a título indenizatório, limitado ao valor máximos de 02 (dois) pisos
salariais do motorista de veículo semipesado. Referido auxílio não será devido pela Empresa
que firmar contrato de seguro de vida em favor do Empregado, desde que a apólice ofereça
cobertura integral das despesas com funeral, a família do empregado falecido benefício.

Seguro de Vida

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO SEGURO DE VIDA NORMATIVO

Os Sindicatos Acordantes pactuam o direito de Seguro de Vida aos Empregados, a ser


custeado pelas Empresas, nos seguintes limites:

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21.1) O valor especificado para todos os empregados representados pelo sindicato profissional
acordante, exceção feita aos empregados individualizados no item abaixo, será o
correspondente a R$ 3.000,00 (Três mil Reais);

21.2) O valor especificado para as Modalidades de Motorista será o correspondente a 10 (dez)


vezes o valor do piso salarial da função exercida, de acordo com a Lei 12.619/2012.

21.3) O "Seguro de Vida" compreende morte natural, morte acidental e invalidez permanente.
O mencionado seguro cobrirá o segurado no recinto de trabalho ou em qualquer outro local;

21.4) Na hipótese da Empresa não formalizar o "Seguro de Vida", e ocorrer fato descrito no
item anterior, fica imediatamente responsável pela indenização do Empregado, por seu
beneficiário, nos limites aqui especificado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DO SEGURO DE VIDA FACULTATIVO

Como forma de oferecer maior proteção e amparo ao empregado e sua família, incentiva-
se às empresas abrangidas por esta convenção a firmarem, em favor de seus empregados,
apólice de seguro com prêmios superiores e acrescidos às modalidades normativas descritas
acima.

Parágrafo Único:
Em contrapartida, fica contratado que todo valor ou condição além dos fixados, na
Cláusula “ DO SEGURO DE VIDA NORMATIVO” sofrerá, sob o instituto legal da
compensação, abatimento com qualquer valor decorrente de decisão judicial que eventualmente
fixe condenação dos empregadores em processos judiciais que busquem quaisquer
indenizações, trabalhistas ou cíveis, movidos por seus empregados, decorrentes de acidentes
em que às empresas ou seus prepostos possam ser inseridos direta ou indiretamente.

Outros Auxílios

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - REEMBOLSO DAS DESPESAS DE PERNOITES/AUXILIO DE


HOSPEDAGEM

Fica mantida a obrigatoriedade de reembolso do valor de despesas com pernoites, nos


casos em que ocorram a permanência e repouso, do Empregado, fora de sua base de trabalho,
e desde que informada, pelo Empregado, a ocorrência de gastos de hospedagem. Esclarecem
ainda, os acordantes, que o recebimento de pernoite implica, também, no reconhecimento
expresso do gozo do intervalo interjornada.

Parágrafo Único:
O valor mínimo que as Empresas se comprometem a reembolsar como despesas e
gastos com pernoites é o seguinte:

PERNOITE: R$ 21,00 (vinte e um reais )

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DA DECLARAÇÃO IRREAL QUANTO AO USO DOS REEMBOLSOS

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A declaração falsa do Empregado de ocorrência de gastos com alimentação e/ou com


hospedagem, atrelada à não observação do intervalo mínimo de 01 hora para as refeições e de
11 horas para o pernoite, que tenha gerado a obrigação do empregador aos reembolsos
respectivos, caracteriza apropriação indébita, podendo a Empresa ressarcir-se de tal valor, a
qualquer época, ficando ainda, o Empregado, passível das demais sanções legais.

Parágrafo 1º:
O empregado que exerce atividade externa, e que se apropria do valor do reembolso de
alimentação e/ou pernoite e descumpre a obrigação descrita no caput desta cláusula ou ainda,
que dorme dentro do veículo, não poderá, sob quaisquer hipóteses, sustentar o não
cumprimento de intervalos, tampouco o cumprimento de jornada à disposição do empregador.

Parágrafo 2º:
O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do
empregador às horas destinadas a descanso e refeição, dá à empresa o direito de reconvir e
obter a condenação do trabalhador, na mesma esfera, à devolução dos valores pagos durante
o contrato de trabalho, a título de reembolso de despesas com almoço e jantar ou então, se for
condenada, a abater dos valores apurados como devidos a título de horas extras pela
supressão do intervalo intrajornada, aqueles pagos a título de refeição/tickets. Em havendo
saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado fica obrigado a
ressarci-la.

Parágrafo 3º:
O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do
empregador às horas destinadas à fruição do intervalo entrejornadas como de sobreaviso, de
prontidão ou de trabalho, dá à empresa o direito de reconvir e obter a condenação do
trabalhador, na mesma esfera, a condenação aos valores pagos durante o contrato de trabalho,
a título de reembolso de despesas com pernoite ou então, se for condenada, a abater dos
valores apurados como devidos a título de horas à disposição, aqueles pagos a título de
pernoite. Em havendo saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado
fica obrigado a ressarci-la.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS NÃO SALARIAIS

O Sindicato Profissional, como forma de incentivo às Empresas para instituírem mais


benefícios indiretos a seus Empregados, pactua que todo e qualquer benefício adicional que as
Empresas, espontaneamente já concedem ou vierem a conceder aos seus Empregados, tais
como, convênios / assistência médica / odontológica / funerária, seguro de vida normativo e ou
facultativo, previdência privada, convênio alimentação, auxílio alimentação, auxílio educacional
de qualquer espécie, clubes esportivos e de lazer, cesta de alimentos, reembolso de despesas
(alimentação/pernoite/etc.), aluguel e direito de uso de veículo da Empresa para o trabalho; terá
caráter eminentemente indenizatório, não se integrando, portanto, para nenhum efeito, ao
salário do Empregado.

Parágrafo Único:
Havendo a recusa do Empregado, no tocante ao percebimento de benefícios desta
natureza, deverá manifestá-la, por escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data
de sua admissão, ou da implantação pela Empresa, do respectivo benefício, ficando o

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Empregado com cópia de sua oposição, que só terá validade com comprovante de protocolo
junto à Empregadora.

Empréstimos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

Uma vez celebrado o convênio bancário, com a devida anuência do Sindicato


Profissional, e desde que cumpridas as exigências impostas pela Lei 10.820 de 17.12.2003,
assim como o disposto no art. 545 da CLT e na Súmula 342 do TST, as empresas não poderão
se opor aos lançamentos em folha de pagamento dos descontos consignados.

Parágrafo 1º:
Os empréstimos concedidos pela instituição financeira, serão descontados com a
autorização pelo empregado na forma do artigo 545 da CLT e Súmula 342/TST, observadas as
normas e procedimento instituídos pela Lei 10.820 de 17.12.2003.

Parágrafo 2º:
Depois de realizado todo o processo na empresa, o funcionário deverá encaminhar-se ao
Sindicato Profissional, para que haja seu acompanhamento, controle e fiscalização, quanto a
estarem compatíveis as taxas que estão sendo inseridas no devido empréstimo. Neste ato, o
sindicato profissional deverá dar seu reconhecimento, protocolando a devida documentação que
será encaminhada a Instituição Financeira pelo funcionário.

Parágrafo 3º:
O Sindicato Profissional, caso tenham em outras instituições financeiras, taxas e
despesas finais mais acessíveis a este empréstimo, entrará em contato com a empresa,
informando a existência de condições mais acessíveis para futuros empréstimos, poderá
também a entidade sindical, solicitar para sua Instituição Financeira conveniada, a possibilidade
de ajustar as taxas e encargos, para que fiquem compatíveis ao mercado, podendo caso não
ocorra à devida regularização vir a intervir, solicitando o cancelamento do convenio em questão,
realizando-se novo convênio futuramente com a nova instituição, garantindo o menor custo
benefício ao trabalhador.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DOS DOCUMENTOS ADMISSIONAIS

As Empresas ficam obrigadas, quando da admissão, a fornecer, a seus empregados, as


cópias dos contratos de trabalho e quaisquer outros documentos que resultem do vínculo
laboral, que sejam firmados na sua vigência.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - ANOTAÇÕES EM CARTEIRA PROFISSIONAL E DOCUMENTOS


ADMISSIONAIS

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As Empresas cuidarão para que nas carteiras profissionais de seus Empregados, sejam
anotados os cargos efetivos, respeitados as estruturas, eventualmente existentes, de cargos e
salários.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DA CARTA DE REFERÊNCIA

Ocorrendo rescisão do Contrato de Trabalho sem justa causa, as Empresas ficam


obrigadas a fornecerem Carta de Referência, quando solicitada, por escrito, pelo Empregado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA

Ao Empregado demitido por justa causa, as Empresas poderão conceder, por escrito, se
assim solicitado pelo Empregado despedido, ciência dos motivos determinantes da rescisão
contratual.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DAS HOMOLOGAÇÕES

A cada homologação feita pelo sindicato profissional será informado o sindicato patronal,
com o intuito de que ambas as entidades busquem meios de controlar o número de demissões
do setor, visando conjuntamente, "pari passu", a adoção de medidas que visem manter a
estabilidade e o nível de emprego na categoria.

Parágrafo Único:
A comunicação das homologações pelo sindicato profissional ao sindicato patronal
deverá ser realizada no prazo de até 15 (quinze) dias após a sua realização.

Aviso Prévio

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO AVISO PREVIO

Face ao quadro de desemprego nos dias atuais, fica concedida a liberação do


Empregado durante o curso de fruição do aviso prévio por tempo superior ao fixado em lei, se
por ele requerido verbalmente ou por escrito, e na hipótese de a Empresa concordar, para que
o mesmo tenha maior possibilidade de buscar novo emprego, neste período.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DO AVISO PREVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO

No Aviso Prévio Proporcional instituído pela Lei 12.506/2011, as empresas deverão


observar os parâmetros fixados na Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/TEM do Ministério do
Trabalho e Emprego.

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 14
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 99

Mão-de-Obra Temporária/Terceirização

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DA LEI 9.601/98 E DECRETO 2.480/98

O texto da Lei nº 9.601 e do Decreto nº 2.480, que criaram novas regras para o contrato
por prazo determinado, passam a fazer parte integrante deste instrumento normativo, com as
seguintes definições prévias.

34.1) Utilização somente para o aumento do número de empregos oferecidos pela Empresa
ou estabelecimento;

34.2) Aplicação do piso salarial do cargo, se existir;

34.3) Não poderá ser aplicado para a substituição de Empregados atuais, mantendo o número
de Empregados já existentes na Empresa;

34.4) No caso de rompimento antecipado do contrato, haverá uma indenização correspondente


a 15 (quinze) dias do salário do Empregado;

Parágrafo 1º:
Os abusos verificados na utilização dos dispositivos desta cláusula, na forma de
denúncia expressa de seus Empregados, ao seu sindicato, uma vez constatada a veracidade
da irregularidade, facultará à entidade sindical denunciar este instrumento normativo, quanto a
esta cláusula, ficando a Empresa impedida de utilizá-la durante a vigência deste instrumento
normativo, e sujeito, ainda, à multa prevista neste instrumento.

Parágrafo 2º:
Os documentos exigidos pela Lei 9.601 e Decreto 2.490 serão, também, depositados no
respectivo sindicato profissional, nos termos do art. 4º II, dos referidos documentos legais.

Contrato a Tempo Parcial

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DOS EMPREGADOSD HORISTAS

As Empresas poderão contratar Empregados horistas, ou firmar “ Contratos de Trabalho


a Tempo Parcial” , obedecidos aos pisos normativos, em valores proporcionais.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DOS CONTRATOS ESPECIAIS

Para que as cláusulas atinentes aos contratos especiais previsto “ DA LEI 9.601/98 E DECRETO
2.480/98” , passem a integrar os contratos individuais de trabalho, deverá a empresa observar as
formalidades estabelecidas na cláusula “ DO TERMO DE ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS
ESPECIAIS” , da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 15
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 100

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

As partes acordantes estabelecem que o contrato de experiência terá prazo máximo de


90 (noventa) dias, podendo sofrer até uma prorrogação, dentro deste período, sem prejuízo de
sua natureza de contrato a termo.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Qualificação/Formação Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DA PARTICIPAÇÃO EM CURSOS

A freqüência de Empregados em cursos, palestras, reuniões, seminários, congressos e


eventos do gênero que visem melhoria de condição profissional e aprimoramento técnico,
intelectual e moral não será, sob quaisquer argumentos, considerado como tempo à disposição
do Empregador, e, por isso, não serão computados na duração da jornada de trabalho.

Parágrafo 1º:
Para efeito do disposto no caput, a Empresa arcará, com no mínimo, 25% (vinte e cinco
por cento) dos custos dos eventos acima descritos, se remunerado. Cabe ao Empregado que
não queira participar de tais atividades, manifestar-se por escrito, até 72 (setenta e duas) horas
anteriores ao desembolso do rateio da atividade, por parte da empresa, expressando sua
discordância quanto a sua participação, exceção feita aos cursos de “ Treinamento Específico
para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos” e “ Direção
Defensiva” nos quais a empresa arcará com a totalidade dos custos a estes inerentes.

Parágrafo 2º:
Os Empregados que participarem de cursos de capacitação e aperfeiçoamento
custeados integralmente pelo Empregador, terão de cumprir carência de 12(doze) meses no
emprego a partir da data de conclusão do curso, sob pena de ter descontado o valor pago pelo
empregador do total de suas verbas rescisórias, nos termos do caput do artigo 462 CLT.

Parágrafo 3º:
O trabalhador deverá ser informado previamente por escrito do valor pago pelo curso,
bem como, lhe deverá ser fornecido comprovante pelo empregador.

Parágrafo 4º:
O desconto só será admitido nos casos de rescisões contratuais por “ pedido de
dispensa” ou “ demissão por justa causa” .

Normas Disciplinares

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DA PROIBIÇÃO DE CARONAS

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Fls.: 101

Acordam também os sindicatos signatários que incorre em falta grave, ensejadora da


ruptura contratual, por justa causa, passível de reparação de danos, o motorista e ou ajudante
que oferecer caronas a terceiros nos veículos de sua empregadora, independente da motivação,
sendo, ainda, taxativamente vedada a simples permanência no interior destes, de qualquer
pessoa que não esteja diretamente ligada à prestação de serviços de transporte.

Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DOS ARQUIVOS E SISTEMAS ELETRÔNICOS

Os arquivos, banco de dados, sistemas de comunicação ou informações utilizados pelo


empregado, para o exercício de sua função, como parte ou membro de uma estrutura
empresarial são única e exclusiva propriedade desta. Todo e quaisquer meio, mídia,
instrumento, dispositivo, endereço eletrônico ou físico, criado por pessoa, quer ou não
empregado, para posse ou uso da empresa ou por empregados desta, atuando ou não em seu
nome, quer por meio físico ou lógico (computadores), telefônico, rádio transmissão, vídeo e ou
similares, de propriedade ou no uso da empresa e as informações geradas, mantidas, trocadas
ou armazenadas, inclusive eletronicamente, serão de exclusivo conhecimento, posse,
propriedade e de acesso da empresa, podendo esta efetuar auditoria, controle e interagir junto
ao empregado, inclusive concomitante a este, no momento de sua efetivação ou execução, não
cabendo nenhuma restrição por parte do empregado quanto aos controles aqui elencados, não
lhe cabendo nenhuma remuneração ou reparação por parte da empresa.

Parágrafo Único:
Responderá o empregado, pelo uso indevido e incorreto, de qualquer meio de
informação, para ou no uso de suas atribuições profissionais ou acessíveis na empresa, alem
de perdas e danos que vier causar à empresa.

Assédio Moral

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DOS TERMOS PECULIARES DO SETOR

Considerando que o trato entre empregados e empregadores deste setor é


demasiadamente informal, estabelecido mediante uma linguagem mais simples e popular, vindo
de ambas as partes, pactuam os sindicatos, que o empregado ou o empregador que venha a
se sentir moralmente ofendido poderá apresentar sua reclamação junto a Comissão de
Conciliação Prévia, buscando-se a solução do impasse de forma amigável e doméstica. Uma
vez comprovada a ocorrência de ofensa moral recomenda-se que a indenização correspondente
ao dano moral, deva ser sugerida, com a esperada moderação, conjugando a informalidade do
linguajar desta categoria, independente de ser a parte ofendida o empregado ou empregador,
sugerindo-se como norte, em ambos os casos, o importe correspondente até cinco salários
contratuais do trabalhador envolvido na ofensa.

Estabilidade Geral

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DA NEGATIVA DE ESTABILIDADE PROVISÓRIA

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Fls.: 102

Não gerará qualquer tipo de estabilidade provisória regrada neste título os fatos
geradores havidos no transcurso do período do aviso prévio ou em contratos a prazo
determinado.

Estabilidade Mãe

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DA GARANTIA A GESTANTE

A gestante aplica-se o contido no Art. 7º, inciso XVIII, e artigo 10º, inciso II, alínea "B" das
disposições transitórias, tudo da Constituição Federal Brasileira.

Parágrafo único:
Convenciona-se que o fato gerador da estabilidade de gestante traduz-se na concepção
da empregada durante a vigência do contrato de trabalho, adicionado ao comunicado perante a
empresa de seu estado gravídico.

Estabilidade Serviço Militar

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA GARANTIA AO EMPREGADO EM IDADE DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR

As Empresas concederão estabilidade ao Empregado em idade de prestação de Serviço


Militar, desde a data da incorporação até 60 (sessenta) dias após o desligamento previsto na
Lei no 4.375/64.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA GARANTIA AO TRABALHADOR EM VIAS DE


APOSENTADORIA

O Empregado que estiver, a 01 (um) ano do prazo mínimo para aposentadoria, e desde
que comprove tal condição na vigência do contrato de trabalho, por documentação expedida
pelo I.N.S.S., através de protocolo na Empresa, e que trabalhar no mesmo emprego,
ininterruptamente, por mais de 05 (cinco) anos, terá assegurado o emprego durante o período
que faltar para que seja possível o requerimento do recebimento do benefício da aposentadoria,
limitado há doze meses.

Parágrafo Único:
Não se aplicarão às estabilidades funcionais, do serviço militar e a da pré-aposentadoria
previstas neste Título quando do encerramento da atividade de transporte, por parte da
Empresa.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - DO ATESTADO DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS

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Fls.: 103

As Empresas, desde que solicitadas por escrito e com antecedência mínima de 72


(setenta e duas) horas, fornecerão a seus Empregados, o atestado de afastamento e salários,
para obtenção de benefícios previdenciários.

Outras estabilidades

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - DO AFASTAMENTO DE EMPREGADO

Ao Empregado acidentado no trabalho, por período que o autorize a perceber benefício


previdenciário, e desde que do referido acidente resultem seqüelas, será concedida estabilidade
provisória no emprego, baseado no artigo 118 e seu parágrafo da Lei 8.213 de 24/06/91.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DA GARANTIA A MEMBRO DA CIPA

Ao Empregado eleito pelos Empregados para cargo de direção da "C.I.P.A." e que


efetivamente chegue a cumprir o mandato a si conferido, fica vedada a dispensa arbitrária ou
sem justa causa, na forma do Art. 10, inciso II, letra "a" das Disposições Transitórias da
Constituição Federal.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DA JORNADA DE TRABALHO

Tendo em vista a entrada em vigor da nova Lei 12.619, em 30 de abril de 2012, que
trouxe uma modificação substancial no instituto legal da duração do trabalho da categoria de
motoristas, os sindicatos acordantes passam então a pontuar os seguintes aspectos na presente
convenção coletiva de trabalho:

1. A duração normal da jornada diária de trabalho do motorista, é de oito horas diárias,


ou quarenta e quatro horas semanais, podendo ser realizada e/ou iniciada em horários variáveis.

2. Será considerado como trabalho efetivo o período definido pelo parágrafo 2º. do artigo
235-C da C.L.T., da nova Lei12.619, de 30 de abril de 2012,

3. Será considerado como tempo de espera o período definido pelo parágrafo 8º. do artigo
235-C da Lei 12.619 de 30 de abril de 2012, atentando as empresas a forma de remuneração
trazida pelo parágrafo 9º. da mesma disposição celetista.

4. As empresas poderão prorrogar a jornada de trabalho, para além do limite contratual,


desde que necessária para atender as especialidades do serviço ou da operação ou que
decorram de eventos fora do controle do Empregador e do Empregado.

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5. Em viagens em que o motorista permanece fora da base de trabalho, as empresas


poderão adotar o fracionamento previsto no parágrafo 3º do art. 67-A CNT, inserido pela Lei
12.619/2012.

6. Fica estabelecida a possibilidade da fixação de intervalos para repouso e refeição, que


poderão ser, de acordo com a necessidade do serviço, superior a 02 ( duas ) horas, até o limite
de 4 (quatro) horas, dentro da possibilidade facultada pelo artigo 71, da C.L.T..

7. Fica estabelecida a possibilidade da implantação da jornada especial de trabalho


trazida pelo art. 235-F da C.L.T., incluído pela Lei 12.619/2012.

8. O início da viagem é aquele definido pelo parágrafo 6º. do art. 67-A do C.N.T., incluído
pela Lei 12.619/2012.

9. O empregador elegerá uma das formas previstas pelo inciso V, do art. 2º. da Lei
12.619/2012 como forma de controle da jornada de trabalho do motorista, ou qualquer outra que
traga fidedignidade.

10. Os intervalos expressos no caput do art. 71 e no parágrafo 1º. da C.L.T. poderão


obedecer o fracionamento implementado pelo parágrafo 5º. do art. 4º. da Lei 12.619/2012,
mediante a assinatura de termo de adesão, negociado com ambos os sindicatos convenentes.

Parágrafo Primeiro:

As empresas representadas pelo sindicato patronal acordante não economizarão


esforços para atender as disposições constantes na Lei 12.619 de 30 de abril de 2012, quer
quanto às novas exigências trazidas por esta norma, quer quanto às formas de remuneração
por ela determinada.

Parágrafo Segundo:

Os sindicatos acordantes, em conjunto, poderão atuar face às empresas embarcadoras


de mercadorias, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador intermodal
de cargas ou agente de cargas, aduanas, portos marítimos, fluviais e secos, que em sua política
de distribuição, objetivarem, ainda que indiretamente, o descumprimento das novas regras
trazidas pela Lei 12.619/2012, solicitando ainda a intervenção dos competentes Órgãos
Públicos nas providências que se fizerem necessárias.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DO BANCO DE HORAS

Para utilização das regras e prerrogativas do banco de horas é necessário à celebração


do competente “ Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais” , para sua efetiva
ratificação, conforme cláusula septuagésima sétima desta convenção.

Parágrafo 1º
As horas adicionais ou de sobre-tempo realizadas pelo Empregado, excedentes a 44
(quarenta e quatro) horas semanais ou 08 (oito) horas diárias, cujo contrato de trabalho as
admita, poderão ser objeto de compensação futura, pelo critério de tempo, dentro do período

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de seis meses, compensação esta que poderá ser realizada, a contar da data da prestação
extraordinária.

Parágrafo 2º:
Em referido período, a compensação respeitará a correspondência direta entre hora por
hora, ou dia por dia, independente da época de sua prestação, durante todos os dias do período
de compensação, garantido o pagamento de, no mínimo, trinta horas prestadas no mês ou
50,00% (cinqüenta por cento) de seu total, ficando a cargo exclusivo da empresa, a eleição de
um ou outro critério.

Parágrafo 3º:
Se a compensação não se operar dentro do período descrito no “ caput” , as horas
suplementares serão obrigatoriamente pagas, como extras, acrescidas do adicional previsto em
lei ou nesta convenção coletiva.

Parágrafo 4º:
As empresas expedirão extratos periódicos, informando a cada empregado o saldo de
horas extras e o movimento de compensação realizado pela empresa.

Parágrafo 5º:
A realização de horas extras pelo empregado, de forma habitual, em decorrência da
presente pactuação, não invalida os acordos de compensação de jornada de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - REGRA DE TRANSIÇÃO EXTINÇÃO DAS FORMAS


ALTERNATIVAS DE CONTRATAÇÃO E DE COM

Os sindicatos profissional e patronal ora acordantes implementaram historicamente há


décadas nas convenções coletivas de trabalho anteriores à presente norma coletiva, formas
alternativas para compensar eventual excesso de trabalho do empregado externo, nos moldes
da previsão legal contida no inciso I do artigo 62 da C.L.T.

Dentre esses critérios estabelecia-se, por exemplo, o pagamento de piso salarial,


acrescido de horas extras fixas mensais, de adicional de serviços externos, de comissões ou
prêmios por trabalho externo, de horas extras tarifadas em função da natureza e quantidade de
produtos transportados, dentre outras modalidades.

Posto isso, fica estabelecido pelo presente instrumento normativo de trabalho - em


decorrência da proibição legal trazida pelo artigo 235-G da C.L.T. e em vista do objetivo e do
bem do trabalhador a ser protegido pela nova Lei 12.619/2012 - que referidos critérios
alternativos de remuneração e compensação de eventuais horas extras, instituídos pelo direito
normativo anterior darão obrigatóriamente lugar, a partir da vigência desta norma, à efetiva
remuneração da jornada de trabalho do motorista, que deverá, em substituição aos antigos
critérios alternativos de compensação, ser controlada e remunerada de forma fidedigna pelo
empregador.

Os sindicatos signatários pactuam assim, a partir da vigência da presente norma coletiva


de trabalho, que todas as empresas abrangidas pela presente convenção passarão a controlar
a jornada de trabalho de seus motoristas, de forma efetiva e fiel, remunerando, com isso, a
jornada de trabalho - ordinária e extraordinária - e o tempo de espera, de acordo com os critérios

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fixados pela nova legislação,em substituição às aqui extintas formas alternativas de


compensação de eventuais horas extras instituídas pelas convenções coletivas anteriores.

Os critérios alternativos utilizados pelas convenções coletivas anteriores não


incorporarão a remuneração do trabalhador, justamente por serem instituídos como forma
normativa de compensação por eventuais horas extraordinárias, pelo que serão
obrigatoriamente substituídos pelo pagamento das horas extras efetivamente realizadas e
fielmente anotadas , dentro do que determina a nova legislação.

As novas formas previstas na citada Lei e por esta Convenção Coletiva, deverão
prevalecer sobre qualquer interpretação, sobre qualquer outra norma - em especial o artigo 62,
inciso I da C.L.T.- ou critério normativo ou individual anteriormente adotado.

A manutenção dos contratos de trabalho do motorista, sob a égide do artigo 62, inciso I,
da C.L.T., a partir da vigência da nova legislação e da presente convenção coletiva de trabalho
passará a ser irregular, podendo ser alvo de atuação do sindicato profissional acordante bem
como de denúncia junto à fiscalização do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º:
As partes se ajustam e pactuam, também, para fins do quanto previsto no Art. 7º, inciso XIII,
da Constituição Federal, no sentido de que têm plena validade, os acordos individuais de
prorrogação e compensação de horas de trabalho já firmadas pelas Empresas com seus
Empregados, quando da admissão ou durante a vigência do contrato de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DOS CRITERIOS ALTERNATIVOS DE CONTRATAÇÃO

Incentiva-se as empresas abrangidas por esta convenção se assim desejarem, a


refletirem sobre a adoção de formas de remuneração variável, considerando critérios, como
mero exemplos, por empenho, comprometimento e envolvimento com o trabalho, cumprimento
das normas de trânsito e segurança, bom tratamento com clientes e pares de trabalho, formação
profissional, assiduidade, economia de combustível, economia no desgaste dos caminhões,
peças e pneus, ou qualquer outra forma de bonificação ou premiação que não incentive os
empregados, direta ou indiretamente, ao descumprimento dos objetivos da nova Lei
12.619/2012, pelo que, se instituídas, dar-se-á mediante autorização normativa e dentro das
prerrogativas legais trazidas pelo artigo 235-H da C.L.T, trazida pela Lei 12.619/2012.

Faltas

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DO ABONO DE FALTA DO ESTUDANTE

O Empregado estudante em estabelecimento de ensino oficial, autorizado ou


reconhecido pelo poder competente, terá abonada a falta para prestação de exames escolares,
desde que avise seu Empregador, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas,
sujeitando-se a comprovação posterior.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DOS REQUISITOS E EXIGIBILIDADES PARA A


UTILIZAÇÃO DAS CLÁUSULAS

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Deverá a empresa observar os preceitos estabelecidos nesta C.C.T., particularmente as


regras descritas na cláusula - DA ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ESPECIAIS” ,
para que as cláusulas aqui estabelecidas em caráter especial, passem a integrar, formalmente,
os contratos individuais de trabalho, e para que seja possível a aferição dos detalhes a elas
inerentes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DO ACRÉSCIMO NAS HORAS EXTRAS

As Empresas pagarão as horas extras realizadas pelos empregados abrangidos pela


presente convenção, com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da hora normal

Parágrafo Único:
As horas extras integrarão, quando habituais, a remuneração dos Empregados para
efeito de "D.S.R.", férias, 13º salário, Aviso Prévio, INSS, FGTS e verbas rescisórias.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DO CALENDARIO DE HORAS EXTRASD

As Empresas poderão adotar calendário diferenciado para apuração das horas extras, a
partir de dias flexíveis, desde que fique assegurado o pagamento atualizado ou a compensação
futura nos prazos previstos na CLÁUSULA "DA JORNADA DE TRABALHO", deste título.

Parágrafo Único:
Entende-se por calendário diferenciado o período de trinta dias, por exemplo, de 16 de
um mês ao dia 15 do mês seguinte; 23 de um mês até 22 do mês seguinte.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - DA TOLERÂNCIA EM ATRASOS

As Empresas, durante a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho,


concederão uma tolerância em atraso, de até (trinta) minutos, por semana, desde que não
ocorram, durante a mesma semana, mais de duas vezes, sendo que esses atrasos deverão ser
compensados no mesmo dia, ou durante a semana de sua ocorrência, salvo a existência de
outro critério, estabelecido entre a Empresa e o Empregado.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - PAPELETA, FICHA DE TRABALHO EXTERNO,


INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS

A jornada de trabalho e tempo de direção deverá ser controlada de maneira fidedigna


pelo empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de
trabalho externo, nos termos do parágrafo 3º do art. 74 da CLT, aprovado pelo decreto-Lei 5.452,
de 1º de maio de 1943, ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do
empregador, nos termos da Lei 12.619 de 30 de abril de 2012.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO EM DOMINGOS E

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 23
Número do documento: 16111814343926800000048017179
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FERIADOS

Os Sindicatos patronal e profissional ora acordantes pactuam a possibilidade das


empresas representadas pelo primeiro, através do referido termo de adesão, desde que
devidamente informado no referido documento, baseado na Portaria GM/MTb 3.116 de 03 de
abril de 1989, desenvolverem suas atividades todos os dias do mês, incluindo sábados
domingos e feriados, a fim de cumprirem com seus compromissos.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - DAS FÉRIAS

Observando o disposto no Art. 135 da "C.L.T.", as férias só poderão ter início em dias
úteis.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - DOS SANITÁRIOS, VESTUÁRIO E AGUA POTÁVEL

As Empresas se obrigam a manter no local de trabalho sanitários em perfeitas condições


de higiene; armários individuais para guarda de roupas e pertences pessoais, desde que a troca
de roupa decorra de exigência da atividade desenvolvida e água potável para consumo de seus
Empregados.

Uniforme

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DOS UNIFORMES E "EPI"

Quando exigido o uso de uniformes, pelo Empregador, este será obrigado a fornecê-lo
gratuitamente aos Empregados. Dispensa-se igual tratamento, quando exigidos o uso de
equipamentos de segurança, prescrito por lei ou em face da natureza do trabalho prestado.
Quando da ruptura contratual deverá o Empregado restituir equipamentos e uniforme à
Empresa, nas condições em que se encontrar, sob pena de lhe ser descontado o valor a ele
atinente.

Insalubridade

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - DA INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

O trabalho em condições de INSALUBRIDADE e PERICULOSIDADE na forma da


regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, em contato ou exposição permanente

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Número do documento: 16111814343926800000048017179
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assegura ao Empregado o recebimento de adicional respectivo, definido nos artigos 192 e 193
da CLT.

A existência de periculosidade é também regrada por norma específica e especial,


estabelecida para esta categoria, a saber, a NR 16, ítens 4, 4.1 E 4.2, incluída pela 545 de 10
de julho 2000, cujos termos fazem parte integrante desta convenção coletiva de trabalho.

Parágrafo 2º:
Havendo exposição ou contato de modo não permanente, os adicionais de insalubridade
ou periculosidade, para os casos eventuais, ou em pequenas quantidades, não serão
considerados, seguindo a súmula 364 do TST.

Parágrafo 3º:
Pactuam os acordantes que, na hipótese do parágrafo 2º, poderão os empregadores, por
mera liberalidade, firmarem acordo coletivo de trabalho para regularem situações específicas.

Parágrafo 4º:
Não será devido o adicional de insalubridade ou periculosidade, nos casos em que houver
mero abastecimento do veículo ou equipamento automotor.

CIPA – composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - DA ELEIÇÃO DA "CIPA"

As Empresas se comprometem a informar ao respectivo sindicato profissional, no prazo


de 10 dias, anteriores à eleição, os nomes e os cargos dos componentes da "CIPA".

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - DOS ATESTADOS MÉDICOS

Para efeito de justificativa e abono de faltas e atrasos, as Empresas aceitarão os


atestados médicos e odontológicos do instituto previdenciário, do sistema SEST/SENAT ou,
alternativamente, de eventual convênio médico fornecido pelo Empregador.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E


DROGAS

Acordam as partes que as empresas poderão implantar programas internos de prevenção


e de combate ao uso de drogas e álcool, além de campanhas e ações específicas sobre estes
temas, sendo autorizado, desde já, o uso de bafômetros e de exames laboratoriais em
empregados.

Relações Sindicais

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Número do documento: 16111814343926800000048017179
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Contribuições Sindicais

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Por ocasião do recolhimento da Contribuição Sindical, as Empresas manterão em


arquivo, cópias das guias de recolhimento juntamente com a relação nominal dos Empregados
que contribuíram com o Sindicato dos Trabalhadores.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - DAS MENSALIDADES SINDICAIS

Observada a manifestação assegurada pelo Art. 545 da "C.L.T." as Empresas


descontarão em folha de pagamento, as mensalidades associativas de seus Empregados, em
favor do Sindicato Profissional, procedendo ao recolhimento até 08 (oito) dias após a efetivação
do aludido desconto, sob pena de sujeição à multa prevista neste instrumento.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

A totalidade das empresas integrantes da categoria econômica, por decisão da


Assembleia Geral Extraordinária (A.G.E.) Plena da Categoria Patronal ficam obrigadas ao
pagamento da CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL em favor do SINDICAMP
(SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGAS DE CAMPINAS E REGIÃO),
para atender aos custos das negociações, a manutenção das atividades e serviços previstos na
C.L.T, aprovados em "A. G. E.", nos seguintes valores, condições e datas de pagamentos:

Parágrafo 1º:
O valor convencionado é de R$ 600,00 (seiscentos reais); que deverá ser pago
diretamente à entidade patronal, em seu endereço comercial, ou seja, Rua Adalberto Panzan nº
92, TIC (Terminal Intermodal de Cargas), bairro Nova Aparecida, Campinas, Estado de São
Paulo; CEP: 13.110-584; Fone: (19) 3781.6200, ou através de boleto bancário emitido pela
entidade patronal, ou aonde este vier a determinar, tendo como comprovante de pagamento,
recibo especifico, com vencimento, improrrogável, até o dia 30 (trinta) de Agosto de 2013.

Parágrafo 2º:
O pagamento atinente a Contribuição Assistencial Patronal poderá ser fracionado em 3
(três) parcelas iguais e fixas de R$ 200,00 (duzentos reais) cada uma, com vencimento pré-
fixados para o dia 20 (vinte) nos meses de agosto, setembro e outubro do corrente ano..

Parágrafo 3º:
As empresas associadas ao Sindicato Patronal (SINDICAMP) que contribuem mensal e
regularmente com as mensalidades associativas especificadas para sua respectiva modalidade,
por já participarem do custeio da manutenção e das atividades prestadas em nome da categoria,
abrangidas pela Contribuição Assistencial, desta ficam desobrigadas.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA - DO QUADRO DE AVISOS

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As Empresas colocarão à disposição do Sindicato dos Empregados quadro de avisos nos


locais de trabalho, para a afixação de comunicados oficiais da categoria profissional, desde que
não contenham matéria político partidária, ou ofensiva a quem quer que seja, devendo esses
avisos ser enviados ao setor competente da Empresa, que se encarregará de afixá-lo
prontamente.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA PRIMEIRA - DO APOIO JUNTO ÀS AUTORIDADES

A entidade profissional prestará apoio incondicional às iniciativas e acordos ajustados em


conjunto com a entidade econômica, perante as autoridades constituídas, ou permissionárias
do serviço público, visando fazer com que prevaleçam o interesse comum das categorias
profissional e econômica aqui acordantes, em especial em relação a todas as cláusulas e
condições aqui pactuadas, que reflete a manifestação de vontade das partes.

Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEGUNDA - DAS CATEGORIAS DE MOTORISTA

Os sindicatos signatários apresentam as categorias de condutores de veículos


automotores e funções correlatas como segue.

72.1) Motorista de Veículo Pesado (Motorista de Carreta) é o condutor de Veículo


Automotor Trator Articulado, em que seja atrelado implemento do tipo reboque ou semi-reboque
e cuja capacidade de carga útil exceda a 18.000 (dezoito mil) quilos e que possua a gradação
"E" em sua Carteira Nacional de Habilitação (C.N.H.).

72.2) Motorista de Veículo Semipesado é o condutor de Veículo Automotor destinado ao


transporte de Carga, cuja capacidade de carga útil esteja compreendida entre 3.501 (três mil
quinhentos e um) a 18.000 (dezoito mil) quilos e que possua a gradação "C", "D", ou "E" em sua
Carteira Nacional de Habilitação (C.N.H.).

72.3) Motorista de Veículo Leve é o condutor de Veículo Automotor, destinado ao


transporte de Carga, provido de dois ou três eixos e cuja capacidade de carga útil não exceda
a 3.500 (três mil e quinhentos) quilos, independente da gradação de sua Carteira Nacional de
Habilitação (C.N.H.).

72.4) Da Capacitação e Desempenho para Promoção do Motorista.

72.4.1.) O "MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE" ou o MOTORISTA DE VEÍCULO


SEMIPESADO se já habilitado ou se vier futuramente a sê-lo, nas categorias de motorista "D"
ou "E", previstas pelo Código Nacional de Transito vigente, a critério da Empresa Empregadora,
poderá passar por período de treinamento, em que serão aferidos capacitação e desempenho,
quanto ao exercício de categoria superior ao tipo de função por ele exercida;

72.4.2.) Tal período será de quarenta e cinco dias, prorrogável, uma única vez, pelo mesmo
tempo, após o que, analisada sua eficiência pela Empresa, poderá ser guindado a uma ou outra

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função, quando então, passará a perceber o "Piso Normativo" respectivo da nova função a que
foi promovido;

72.4.3.) Na eventualidade de o Motorista não alcançar o desempenho desejado, este será


mantido em sua função original e com este salário, sem qualquer direito adquirido quanto às
condições da função experimentada, podendo lhe ser oferecida nova oportunidade, somente,
após o decurso mínimo de 03 (três) meses.

72.5) Do Incentivo para Evolução Profissional dos Empregados.

72.5.1.) Para incentivo da evolução profissional dos demais Empregados, convencionam


os Sindicatos Acordantes que quaisquer destes, que contém com, no mínimo, 04 (quatro) meses
de emprego na mesma Empresa Empregadora, e que, por sua desenvoltura profissional,
apresentem condições técnicas adequadas, poderão, a critério da Empregadora, ser treinados
e preparados para a função de "MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE".

72.5.2.) A Empresa que eleger algum Empregado para guindá-lo à função desta categoria
de motorista, se obriga, também, a fornecer, se o mesmo não possuir a Carteira Nacional de
Habilitação (C.N.H.), um subsídio de, no mínimo, 30% (trinta por cento) no custo de retirada do
respectivo documento de habilitação.

72.6) Da Negativa de Isonomia para as Funções de Motorista.

72.6.1.) As contratações para o cargo de "MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE,


SEMIPESADO, e PESADO" obedecerão à remuneração das Funções e os Pisos Salariais aqui
estabelecidos, não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia, direito adquirido ou
equiparação salarial em relação às variáveis das funções de motorista, bem como com os
demais motoristas contratados antes da data da assinatura da convenção coletiva de
2000/2001, sob quaisquer hipótese.

72.6.2.) IMPLEMENTO BITREM, TRITREM, RODOTREM, OU EQUIPAMENTOS SIMILARES.

Por ser um implemento derivado de veículo pesado, quando houver a utilização destes
(BITREM, TRITREM, RODOTREM, OU EQUIPAMENTOS SIMILARES) o empregado motorista
de veículo pesado será remunerado, mensalmente, nos valores especificados acima, nos
períodos em que estiver no exercício desta operação, não gerando aos ocupantes destas
funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação salarial em relação às variáveis pecuniárias
decorrentes da operação de transporte, bem como, com os demais motoristas contratados antes
da data da assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer hipótese.

72.6.3.) DO IMPLEMENTO GUINDASTE TIPO “ MUNCK” , “ POLIGUINDASTE” ,


“ BETONEIRA” .e “ CAMINHÃO DE LIXO”

Por ser um implemento acessório dos veículos pesado, semi-pesado e leve, o empregado
motorista que operar guindaste tipo “ munck” , “ poliguindaste” , “ betoneira” e “ caminhão de
lixo” , será remunerado mensalmente, nos valores especificados acima, nos períodos em que
estiver no exercícios desta operação, não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia,
direito adquirido ou equiparação salarial em relação ás variáveis pecuniárias decorrentes da
operação de transportes, bem como, com os demais motoristas contratados antes da data da
assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer hipótese.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


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Número do documento: 16111814343926800000048017179
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72.6.4) DO AJUDANTE DE MOTORISTA DE CARGA (CBO 7832-25) – Os ajudantes de


motoristas de veículo de transporte terrestre são os empregados lotados na operação de
transporte, que podem comumente viajar com o motorista rodoviário, auxiliando-o na operação
de transporte, bem como na localização dos destinos da mercadoria, ensinando rotas,
mecanismos, e procedimentos da entrega de mercadorias a motoristas que ainda não dominam
as operações de transporte, auxiliam o motorista na manutenção do veículo rodoviário de carga,
como troca de pneus, auxiliam na carga e descarga do veículo na origem e destino.

72.6.5) CONDUTOR DE EMPILHADEIRA DE IMPULSÃO MOTORIZADA (CBO 7822-20 - O


condutor de empilhadeira é aquele empregado que se encontra profissionalmente habilitado a
conduzir equipamento motorizado nas dimensões internas e periféricas da empresa.

72.6.6) ENLONADOR DE CARGA (CBO 7832-25) – O enlonador de carga é o empregado que


tem como atividade enlonar a mercadoria transportada no equipamento de transporte,
protegendo-a no transcurso e no deslocamento rodoviário da mercadoria, desde a coleta até o
final da prestação de serviço.

72.6.7) ARRUMADOR DE CARGA DE VEÍCULOS DE TRANSPORTES TERRESTRES (CBO


7832-15)– O arrumador é aquele que acondiciona cargas nos veículos de transportes terrestre,
calculando a distribuição da carga dentro do equipamento de transporte dando equilíbrio e
distribuição de peso condizente com a carga e capacidade do equipamento de transporte.

72.6.8) CARREGADOR DE VEÍCULO DE TRANSPORTE TERRESTRE (CBO 7832-15) – O


carregador de veículo terrestre é o responsável pelo carregamento e descarregado do veículo
de transporte rodoviário de bens, desde a coleta até o final da prestação de serviço, ou na
entrega.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA TERCEIRA - DA C.C.P. (COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA)

Os Sindicatos Profissional e Patronal signatários, com base na redação da Lei


9.958/2000, e artigo 625-C da C.L.T. e Portarias 264 e 266, de 05 e 06 de junho de 2002, do
Ministério do Estado do Trabalho e Emprego e Portaria GM/TEM n. 329, de 14 de agosto de
2002, mantêm, em pleno funcionamento, a COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA DE
CONFLITOS INDIVIDUAIS, já implantada neste segmento, cujas normas de funcionamento se
darão de acordo com o regimento interno firmado pelas partes convenentes e que poderá ser
solicitada por qualquer interessado nas entidades signatárias.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUARTA - NÃO NEGOCIAÇÃO POR EMPRESA

Em virtude do pactuado, neste instrumento, a entidade profissional signatária assume o


compromisso de não promover, durante sua vigência, movimentos isolados nas Empresas,
objetivando a obtenção de concessões adicionais às negociadas coletivamente entre as partes.

Parágrafo 1º:

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Na hipótese de haver promoção de movimentos isolados ou coletivos, objetivando a


aplicação e o cumprimento de normas Legais ou de Cláusulas referentes à Convenção Coletiva
de Trabalho, o Sindicato Profissional, impreterivelmente, compromete-se em notificar, por
protocolo e em documento formal, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, o
Sindicato Patronal (SINDICAMP) e a Empresa alvo. Tal exigência objetiva a solução pacífica
dos conflitos individuais ou coletivos envolvendo as categorias representadas, bem como todas
as empresas representadas pelo Sindicato Patronal.

Parágrafo 2º:
O requisito descrito, no parágrafo anterior, é condição essencial e intransponível da
legalidade de qualquer eventual movimento grevista, que venha a ocorrer no setor, ou no âmbito
individual das empresas representadas pelo sindicato patronal acordante.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUINTA - DO SISTEMA DE MEDIAÇÃO COLETIVA

O Sistema de Mediação Coletiva de Trabalho tem por finalidade a intermediação, em


movimentos de negociação coletiva de trabalho, deflagrados pelo sindicato profissional contra
empresas individuais, que objetivem a discussão do cumprimento das regras inerentes às
relações individuais de capital e trabalho, com o intuito de prevenir e / ou solucionar movimentos
grevistas.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEXTA - DO TERMO DE ADESÃO A UTILIZAÇÃO DE CLÁUSULAS


CONVENCIONAIS

A utilização das regras e prerrogativas implantadas nas disposições seguintes será


condicionada à celebração do competente “ Termo de Adesão às Disposições Normativas
Especiais” , para sua efetiva ratificação, como segue:

76.1) CLÁUSULA: “ DO BANCO DE HORAS” ;

76.2) CLÁUSULA: “ DA A ADOÇÃO DE FORMAS ALTERNATIVAS DE


CONCESSÃO DE CESTAS BASICAS” ;

76.3) CLÁUSULA: “ DO CONTRATO TEMPORÁRIO LEI 9.601/98 E DECRETO


2.480/98” .

ITEM 10 DA CLÁUSULA: JORNADA DE TRABALHO

Parágrafo 1º:
As empresas que desejarem verem aplicadas, aos seus contratos individuais de trabalho,
as regras normativas inseridas nas disposições acima destacadas deverão, individualmente
ajustar e firmar o correspondente “ TERMO DE ADESÃO” , em formulário anexo ao final da
presente ou obtido junto ao Sindicato Patronal (SINDICAMP), para que, depois de protocolizado
e depositado, junto ao SINDICAMP, seja, na seqüência, endereçado ao Sindicato Profissional.

Parágrafo 2º:

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Fls.: 115

O instrumento jurídico referente ao “ TERMO DE ADESÃO” só terá efeito se nele estiver


lançados, por ambos os Sindicatos Convenentes o protocolo de seu respectivo recebimento
pelos Sindicatos Patronal e Profissional, formalismo indispensável para a sua validade.

Parágrafo 3º:
Em caso de recusa justificada do protocolo por uma das entidades Sindicais, quer seja
Profissional ou Patronal, será convocada pela entidade interessada, dentro de 10 (dez) dias,
intermediação do “ SISTEMA DE MEDIAÇÃO COLETIVA“ na sede do Sindicato Patronal, para
solução de eventuais impasses.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SÉTIMA - DA CATEGORIA DIFERENCIADA

O disposto nesta Convenção Coletiva de Trabalho é aplicável a todos os Empregados


que pertençam a Categoria Profissional ou que atuem em “ Empresas de Transporte Rodoviário
de Cargas” e demais abrangidas pelo estatuto do Sindicato Patronal (SINDICAMP), bem como,
aqueles empregados definidos dentro dos critérios estatutários do Sindicato Profissional que
atuem nas bases territoriais representadas e, inclusive, aos que integram a Categoria
Profissional diferenciada, o mesmo ocorrendo, por analogia e conexão, aos Operadores de
Empilhadeiras.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA OITAVA - DOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS DE CARGAS

Entre o proprietário do veículo de carga, carreteiro autônomo que agrega-se ou tenha se


agregado a uma Empresa de transportes para realizar, com seu veículo, operação de
transportes de cargas ou similar, assumindo os riscos ou gastos da operação de transportes
(tais como, combustível, manutenção, peças, desgaste, avaria do veículo, etc.) e as Empresas
ora representadas pelo sindicato patronal (SINDICAMP), não haverá, em qualquer hipótese,
relação de emprego, na acepção legal do termo, não podendo, referido proprietário de veículo,
beneficiar-se de quaisquer direitos previstos na lei celetista, ou de quaisquer convenções
coletivas já firmadas pelos sindicatos convenentes, independente da forma de pagamento.
Encontra-se assim o proprietário do veículo de cargas agregado, taxativamente excluído da
categoria profissional do sindicato ora acordante, seguindo-se o determinado nas Leis n. º 7.290
de 19/12/84, nº 11442, de 05/01/07, bem como o previsto no estatuto da CONFEDERAÇÃO
NACIONAL DOS TRANSPORTES que reconhece como categoria própria, individual e
autônoma os proprietários dos veículos de cargas.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA NONA - CHAPA

Considera-se CHAPA o trabalhador autônomo,que geralmente se encontra em estradas


de rodagem aguardando ser contratado direta e aleatoriamente por motoristas ou por
transportadoras, para realizarem carga ou descarga de veículos próprios das empresas ou de
terceiros, através de preço certo e ajustado previamente, em caráter eventual, não estando

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sujeito ao cumprimento de horário e subordinação, não implicando, portanto em vínculo


empregatício.

Parágrafo Único:
As empresas somente poderão contratar o serviço de chapa, quando ocorrer pico de serviço
ou em caso de extrema necessidade decorrentes de caso fortuito ou força maior, ou quando a
carga/descarga do veículo ocorrer fora da sede ou filial da empresa.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA - DA INTERPRETAÇÃO QUANTO AS ESCOLTAS ARMADAS

Pactua-se, através deste instrumento coletivo, que a realização de serviço com “ Escolta
Armada” em operação de transporte, assim entendida aquela atividade que visa garantir, a
segurança da carga transportada por meio de utilização de pessoal com exibição ou utilização
de armas de fogo, quer do expedidor até destino ou seu destinatário, somente poderá ser
realizada por empresas especializadas, com treinamento para tal atividade, e expressamente
regidas através de registro e autorização com regulamento expedido por órgãos e Ministérios
Federais (Ministério da Justiça, Fazenda, Segurança, Trabalho) e da Polícia Federal, como
prevêem as condições estabelecidas pela Lei Federal n. 8.863/94 e Decreto Federal n. 1.592/65.

Parágrafo 1º:
Caso alguma empresa de transporte rodoviário de cargas tente persuadir ou impor a seus
empregados serviços com a utilização de armas de fogo, para garantir a segurança da carga
transportada, praticará, ela, falta gravíssima, tipificada pelo artigo 483 da C.L.T., podendo o
empregado imediatamente rescindir o contrato de trabalho de forma indireta, independente das
repercussões cíveis e penais cabíveis as espécies.

Parágrafo 2º:
Assim, fica vedado às transportadoras de cargas contratarem empregados armados para
a realização de escoltas, não ocorrendo, destarte, a figura da descentralização empresarial de
atividades para terceiros, ou dissociação das relações econômicas de trabalho. Não resta, por
fim, caracterizada, quando da contratação de serviços de empresas de escolta armada, a
ocorrência da terceirização das atividades de uma empresa de transporte rodoviário de cargas,
inexistindo, portanto, responsabilização solidária ou subsidiaria das empresas de transportes
rodoviários de cargas, quanto aos créditos emergentes das relações de emprego mantidas pelas
empresas de escoltas armadas e seus empregados, nem tampouco quanto a recolhimentos
fiscais e previdenciários daí emergentes.

Parágrafo 3º:
Ressalvam as partes que o policial militar tem expressa proibição legal quanto ao
exercício de atividade paralela e remunerada.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA PRIMEIRA - DOS PARAMETROS DA O.I.T.

Avençam, os sindicatos acordantes, a inaplicabilidade da Convenção n. º 158 da O.I.T.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEGUNDA - DA MULTA QUANTO AO DESCUMPRIMENTO DE


CLÁUSULAS CONVENCIONADAS

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814343926800000048017179
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 32
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 117

Fica estabelecida multa correspondente a 10% (dez por cento) do piso salarial de
Motorista de Veículo Pesado, por cláusula, independente do número de empregados e das
cominações legais, no caso de descumprimento do presente instrumento de regulação das
relações do trabalho com a limitação do que trata o Art. 412, do Código Civil Brasileiro, que
reverterá em favor da parte a quem a infração prejudicar.

Outras Disposições

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA TERCEIRA - RATIFICAÇÃO DA EMENDA 29 DA PORTARIA - SRT N° 01 DE


25/05/2006

Considera-se, neste instrumento, a Emenda 29 da Portaria 85 SRT 01 de 25/05/2006 do


Ministério do Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUARTA - DO PRAZO DE CUMPRIMENTO

Face à data da assinatura deste instrumento, as Empresas que já fecharam sua folha de
pagamento poderão saldar as diferenças salariais oriundas desta convenção coletiva, aos seus
Empregados, até o 5º dia útil do mês de junho de 2013, estendendo-se tal prerrogativa para
todas as obrigações oriundas desta convenção.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUINTA - DA DIVULGAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

As cópias da presente Convenção Coletiva de Trabalho deverão ser afixadas em local


visível, nas sedes das entidades dentro de 5 (cinco) dias da data do ajuste, dando-se assim,
cumprimento ao disposto no Art. 614 da "C.L.T."., e Decreto número. 229/67.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEXTA - DO JUIZO COMPETENTE

As partes elegem a Justiça do Trabalho como preceitua o Art. 114, da CF, para dirimir não só
as dúvidas oriundas deste instrumento, mas também, quaisquer questões pertinentes a
Contribuição Sindical.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SÉTIMA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS

A empresa liberará do trabalho por até 04 (quatro) dias no mês, o empregado que for diretor do sindicato
para prestar eventuais serviços junto a entidade, devendo a entidade solicitar a liberação com antecedência.
Os dias liberados serão remunerados normalmente ao empregado pela empresa.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814343926800000048017179
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 33
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 118

JEREMIAS NUNES DOS SANTOS


Secretário Geral
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO

MATUSALEM DE LIMA
Presidente
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO

IZAEL SOARES DE ALMEIDA


Vice-Presidente
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO

GABRIEL FRANCISCO SOUZA


Tesoureiro
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO

CARLOS PANZAN
Presidente
SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO

JOSE OTAVIO BIGATTO


Vice-Presidente
SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 9c692c5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814343926800000048017179
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 9c692c5 - Pág. 34
Número do documento: 16111814343926800000048017179
Fls.: 119

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP006971/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 02/07/2015
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR037819/2015
NÚMERO DO PROCESSO: 47998.004979/2015-68
DATA DO PROTOCOLO: 29/06/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO, CNPJ n. 51.909.356/0001-83,


neste ato representado(a) por seu Diretor, Sr(a). CLAUDIMIR APARECIDO DOS SANTOS e por seu
Presidente, Sr(a). MATUSALEM DE LIMA;

SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO, CNPJ n. 51.879.880/0001-59,


neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a). ALDO CODIGNOTTE PIRES e por seu Presidente,
Sr(a). JOSE ALBERTO PANZAN e por seu Vice-Presidente, Sr(a). JOSE OTAVIO BIGATTO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2015
a 30 de abril de 2016 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Dos Condutores de Veículos
Rodoviários de Demais Trabalhadores em Empresas de Transporte de Cargas Secas, Liquidas e
Gasosas, com abrangência territorial em Artur Nogueira/SP, Campinas/SP, Cosmópolis/SP,
Indaiatuba/SP, Jaguariúna/SP, Paulínia/SP, Pedreira/SP, Santo Antônio de Posse/SP e Valinhos/SP.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAIS

Para os Salários Normativos ficam estabelecidos os seguintes valores:

FUNÇÕES PISOS SALARIAIS:

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 1
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 120

MOTORISTA DE VEÍCULO PESADO: R$ 1.662,11 (hum mil, seiscentos e


sessenta e dois reais e onze centavos) - CBO 7825-10

MOTORISTA DE VEÍCULO SEMIPESADO: R$ 1.521,40 (hum mil, quinhentos e


vinte e um reais e quarenta centavos) - CBO 7825-10

MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE: R$ 1.336,50 (hum mil, trezentos e


trinta e seis reais e cinquenta centavos) - CBO 7825-10

CONDUTOR DE EMPILHADEIRA DE IMPULSÃO MOTORIZADA: R$ 1.336,50 (hum mil, trezentos e


trinta e seis reais e cinquenta centavos) - CBO 7822-20

ARRUMADOR DE CARGA DE VEÍCULO DE TRANSPORTE TERRESTRE: R$ 1.276,22 (hum mil,


duzentos e setenta e seis reais e vinte e dois reais) - CBO 7832-15

AJUDANTE DE MOTORISTA/ ENLONADOR/ CARREGADOR DE VEICULO DE TRANSPORTE


TERRESTRE R$ 1.100,77 (hum mil, cem reais e setenta e sete
centavos) - CBO 7832-25

Parágrafo 1º: Das exceções de abrangência/representação sindical

Ressalvam e enfatizam as partes as exceções de abrangência e as alterações da representação


sindical, decorrentes da decisão judicial proferida nos autos do processo 0010117-35.2014.5.15.0093, da 6ª
Vara do Trabalho de Campinas/SP., estão discriminadas na Cláusula Septuagésima Quinta -
“DISPOSIÇÕES GERAIS” - “NÃO APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO”.

Parágrafo 2º:

Os trabalhadores que exercem a função de “Ajudante de Motorista - CBO 7832-25” das empresas das
cidades de Artur Nogueira/SP, Campinas/SP, Cosmópolis/SP, Indaiatuba/SP, Jaguariúna/SP, Paulínia/SP,
Pedreira/SP, Santo Antônio de Posse/SP e Valinhos/SP continuarão representados pelo sindicato
profissional convenente. Compreende-se como “Ajudante de Motorista” o trabalhador que ajuda ou auxilia
os motoristas nas viagens, coletas, entregas, cargas ou descargas externas. São sinônimos de “Ajudante
de Motorista” os trabalhadores que exercem a função de “Ajudante de Carga e Descarga de Mercadoria”,
“Ajudante de Caminhão”, “Carregador de Caminhão”, “Carregador e Descarregador de Caminhões”, desde
que exerçam atividades externas, por possuir condições de vida singulares às dos motoristas, conforme
disciplina o § 3º, do artigo 511 da CLT, a Lei nº 13.103/2015, aplicável por analogia à função e conforme
decidiu o Acórdão nº. 102/2014-PADC, no processo nº. 001990-11.2012.5.15.0051, do TRT da 15ª Região.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 2
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 121

Parágrafo 3º: Da operação de Implementos Bitrem, Tritrem, Rodotrem ou Similares.

Quando o Empregado motorista de veículo pesado operar veículo equipado com implementos Bitrem,
Tritrem, Rodotrem, Treminhão, ou similares a estes, receberá adicional de função R$ 332,42 (trezentos e
trinta e dois reais e quarenta e dois centavos) por mês, já incluso o repouso semanal remunerado.

Parágrafo 4º: Da operação de implementos guindastes tipo “munck”, “poliguindaste”, “betoneira” e


“caminhão de lixo”.

Os motoristas abaixo listados que conduzirem veículos equipados com implementos guindastes tipo
“munck” ou “poliguindaste”, betoneiras e caminhões de lixo receberão mensalmente o adicional de função
previsto no parágrafo primeiro, nos seguintes valores, também incluso o descanso semanal remunerado:

MOTORISTA DE VEICULO PESADO R$ 332,42 (trezentos e trinta e dois


reais e quarenta e dois centavos)

MOTORISTA DE VEICULO SEMI PESADO R$ 304,28 (trezentos e quatro reais e


vinte e oito centavos)

MOTORISTA DE VEICULO LEVE R$ 267,30 (duzentos e sessenta e sete


reais e trinta centavos)

Parágrafo 4º:

O presente adicional só será devido enquanto o Empregado operar veículo equipado com implementos
mencionados nos parágrafos acima.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DO REAJUSTE SALARIAL

As empresas concederão a partir de 1º. de maio de 2015 reajuste salarial de 9% (nove por cento) para os
empregados admitidos até 1 de maio de 2014.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 3
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 122

Parágrafo Primeiro:

O percentual contido no item supra, objeto de negociação entre as partes, já incorpora a inflação havida nos
períodos anteriores, acumulada até 30 de abril de 2015.

Parágrafo Segundo:

O presente aumento abrange os salários até o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Parágrafo terceiro:

Para os salários acima do valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), será praticada a livre negociação entre
Empregado e Empregador.

CLÁUSULA QUINTA - DO REAJUSTE PARA RECÉM ADMITIDOS

Para os Empregados que exerçam funções não contempladas com piso salarial e admitidos após 1º de
maio de 2014, fica assegurada uma correção proporcional, de sua admissão até a data de 30/04/2015,
proporcionalmente aos meses da vigência do contrato de trabalho, exceto no caso em que existam
paradigmas, dentro das condições estabelecidas pelo artigo 461 da CLT.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA SEXTA - DO ADIANTAMENTO DE SALÁRIO

As Empresas fornecerão vale de adiantamento de 40% (quarenta por cento) do salário nominal contratual,
até quinze dias após o pagamento do salário mensal, a hipótese de o empregado optar pelo pagamento
integral do salário, em uma única vez.

CLÁUSULA SÉTIMA - DA COMPENSAÇÃO DAS ANTECIPAÇÕES

Poderão ser compensadas, com o reajuste aqui convencionado, todas e quaisquer antecipações
espontâneas e / ou compulsórias, havidas durante o período de 1º de maio de 2014 até a presente data,
exceto as decorrentes de aumentos por promoção, equiparação salarial ou aqueles que foram ajustados
mediante condição expressa de não compensação.

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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 4
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 123

Parágrafo Único.

Como instrumento de melhorias da capacidade aquisitiva dos salários, incentiva-se às empresas a


concessão, a partir desta data, de antecipações salariais espontâneas futuras, no decorrer da vigência da
presente norma, que poderão ser compensadas com reajustes salariais estabelecidos na próxima data
base.

CLÁUSULA OITAVA - DO INTERVALO PARA O PAGAMENTO

Sempre que os salários forem pagos pelo empregador através de “cheques”, será concedido ao
trabalhador, intervalo remunerado em sua jornada de trabalho para propiciar sua locomoção à instituição
bancária.

CLÁUSULA NONA - DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As Empresas fornecerão a seus Empregados, comprovante de pagamento, inclusive por meio eletrônico,
contendo sempre, no mínimo a identificação da empregadora e do empregado, a discriminação, uma a uma,
de todas as verbas pagas e os descontos efetuados.

Parágrafo único:

Pactua-se a dispensa da assinatura nestes comprovantes pelo empregado, na hipótese do pagamento


ocorrer por depósito bancário e ou transferência eletrônica.

CLÁUSULA DÉCIMA - DO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

O pagamento do salário deverá ser feito até o quinto dia útil de cada mês subsequente ao vencido,
incorrendo a Empresa infratora em multa de 1/60 (um sessenta avos) do valor nominal do salário do
Empregado, por dia de atraso, em caso de inadimplência, que reverterá em favor deste, salvo os motivos
comprovados de força maior, com a limitação do artigo 412 do Código Civil.

Isonomia Salarial

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO SALARIO ADMISSÃO/SUBSTITUIÇÃO

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 5
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 124

Ao Empregado admitido para exercer a mesma função de outro, cujo contrato de trabalho tenha sido
rescindido, será garantido o salário normativo para ela existente, ressalvadas as vantagens pessoais.

Descontos Salariais

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DOS DESCONTOS NO SALÁRIO

O desconto salarial, em virtude de multa de trânsito, furto, roubo, danos em veículos, inclusive de terceiro, e
avaria da carga, só será lícito se resultar configurado o dolo ou culpa do empregado, em quaisquer de suas
modalidades.

12.1) Os descontos referentes às multas de trânsito provocadas por dolo ou culpa do Empregado
enquanto, condutor de veículo da Empresa, não ocorrerão durante a tramitação de eventual interposição de
recurso, se o Empregado dela recorrer, exceção feita, à ocorrência de rescisão contratual, quando o
abatimento constará expressamente do T.R.C.T.

12.2) As empresas poderão optar pelo pagamento das multas de trânsito quando visarem o
aproveitamento de descontos, a legalização de documentos, o licenciamento do veículo enfim, nas
situações em que o pagamento se fizer necessário, ocorrendo então o correspondente desconto do
empregado. Pendente qualquer recurso patrocinado pela Empresa, terá a empregadora que efetuar a
devolução dos descontos ao empregado se e quando vier a ser provido.

12.3) Confirmada a imposição da multa, quer pela inexistência de recurso, quer por sua improcedência, a
Empresa poderá parcelar o valor de desconto ao Empregado, de acordo com a sua possibilidade financeira
momentânea.

12.4) Convencionam os sindicatos acordantes que o condutor do veículo da Empresa, que tenha a sua
carteira de habilitação cassada ou suspensa temporariamente, ou que venha a ser proibido de obter
habilitação para dirigir veículo, durante o contrato laboral, perdendo a condição de motorista, ensejará o
rompimento do contrato de trabalho, nos termos da Lei.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO DE FUNÇÃO

Para fins efetivos do disciplinado nesta convenção, não serão admitidas as alterações de denominações de
cargos e funções, que objetivem isentar as Empresas do cumprimento dos salários normativos ajustados
pelas entidades acordantes.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 6
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 125

Parágrafo Único:

Além dos cargos já contemplados com pisos salariais, as atividades de ajudante geral, faxineira, auxiliar de
limpeza em geral, eletricista, funileiro, lavador, lubrificador, mecânico, pintor, serviços gerais e demais
funções ligadas ao setor operacional da empresa são representadas pela entidade sindical profissional
convenente, sendo a elas aplicáveis todas as cláusulas gerais e condições previstas na presente
Convenção Coletiva de Trabalho, ressalvadas as exceções contidas nas “DISPOSIÇÕES GERAIS” –
Cláusula 75º “NÃO APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO”,

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Tempo de Serviço

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO PRÊMIO POR TEMPO DE SERVIÇO

O Empregado que já tiver completado 02 anos ou 03 anos de permanência na Empresa, fará jus ao
recebimento de Prêmio Por Tempo de Serviço - "P.T.S.", nos seguintes percentuais não cumulativos sobre
o salário base:

14.1) Ao ter completado 02 anos de casa: 5,00% (cinco por cento);

14.2) Ao ter completado 03 anos de casa: 8,00% (oito por cento).

Parágrafo 1º:

O "P.T.S." tomará por referência, o salário base do Empregado, limitado ao valor máximo de R$ 83,10
quando tiver completado dois anos de casa (5% do piso salarial do motorista de veículo pesado) e R$
132,97 quando o contrato de trabalho completar três anos (8% do piso salarial do motorista de veículo
pesado).

Parágrafo 2º:

O "P.T.S." será devido mensalmente a partir do mês seguinte aquele em que o Empregado completar 02
anos ou 03 anos de serviço na Empresa, não sendo devido cumulativamente. Poderá, ainda, ser
personalizado pela Empresa, desde que mais benéfico ao Empregado.

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Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 126

Paragrafo 3º:

O PTS integrará o salário para todos os fins de direito, nos termos do parágrafo 1º, do artigo 457 da CLT.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS

Em razão das diretrizes fixadas na Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, os sindicatos convencionam
a implantação do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados das Empresas, mediante as
seguintes condições:

Parágrafo 1º:

As Empresas poderão estabelecer programa próprio de Participação nos Lucros ou Resultados dos
Empregados, como incentivo à produtividade e ao envolvimento dos trabalhadores nos objetivos almejados
pelo empregador.

Parágrafo 2º:

O Programa de Participação nos Lucros ou Resultados deverá ser objeto de negociação individual entre
Empresa e Empregados, observando-se as regras e procedimentos da respectiva ordem legal que versa
sobre este assunto.

Parágrafo 3º:

As Empresas e as comissões de Empregados que estabelecerem individualmente as condições do


programa de Participação nos Lucros ou Resultados, bem como aquelas que já o possuem, obrigar-se-ão
aos critérios próprios de produtividade, metas, resultados, pagamentos e prazos nele fixados, advindos da
negociação individual.

Parágrafo 4º:

Considerando que a lei n. 10.101/00, em seu artigo 2º, II, adota a convenção coletiva de trabalho, como um
dos procedimentos para estabelecer o programa de participação nos lucros e resultados, convencionam os
pactuantes que a Empresa que, individualmente, não formalizar o programa de participação nos lucros e
resultados, ou tendo formalizado, não estabelecer valores a serem direcionados aos empregados, ficará
então obrigada, a pagar a seus Empregados uma multa aqui fixada a título indenizatório e compensatório,
como se lucros e/ou resultados positivos houvessem no período, em valor equivalente a 45% (quarenta e
cinco por cento) de seu salário Normativo ou Contratual, limitado ao valor máximo de R$ 747,95
(Setecentos e quarenta e sete reais e noventa e cinco centavos).

Parágrafo 5º:

O pagamento da primeira parcela da indenização compensatória do P.L.R. será concedido integralmente a


todos os empregados admitidos, há no mínimo, seis meses anteriores à data do pagamento da 1ª parcela,

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


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Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 127

com contratos vigentes até a data do pagamento. Para admissões e demissões ocorridas em período
inferior há seis meses da data do pagamento da primeira parcela, o pagamento do P.L.R. deverá guardar a
devida proporcionalidade à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou
superior a 15 (quinze) dias, dentro do período de apuração.

Parágrafo 6º.

O pagamento da segunda parcela da indenização compensatória do P.L.R. será concedido integralmente a


todos os empregados admitidos, há no mínimo, seis meses anteriores à data do pagamento da 2ª parcela,
com contratos em vigência até a data deste segundo pagamento. Para admissões e demissões ocorridas
em período inferior há seis meses da data do pagamento da segunda parcela, o pagamento do P.L.R.
deverá guardar idêntica proporcionalidade, à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a
fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, dentro do período de apuração.

Parágrafo 7º:

A indenização compensatória da PLR, caso não instituída individualmente pela empresa, será paga nos
valores e moldes acima estabelecidos, em duas parcelas, como segue:

I) 1ª (primeira) parcela, no percentual de 22,5% (vinte e dois vírgula cinco por cento) sobre o salário base do
Empregado, limitado ao valor de R$ 373,97 (Trezentos e setenta e três reais e noventa e sete centavos),
com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de novembro de 2015.

II) 2ª (segunda) parcela, no percentual de 22,5% (vinte e dois vírgula cinco por cento) sobre o salário base
do Empregado, limitado ao valor de R$ 373,97 (Trezentos e setenta e três reais e noventa e sete centavos),
com pagamento até o 5º (quinto) dia útil do mês de maio de 2016.

Parágrafo 8º:

Referida obrigação é criada nas prerrogativas e isenções fixadas pela Lei, não tendo, portanto, qualquer
conotação salarial, não integrando a remuneração do Empregado, para quaisquer finalidades, em
conformidade com o disposto pelo artigo 7º, inciso XI da Constituição Federal.

Parágrafo 9º:

A empresa poderá descontar o equivalente a 1/365 do valor da parcela da indenização em comento


por falta não justificada do empregado no período de 01/05/2015 a 31/10/2015 (no pagamento da 1ª
Parcela) e no período de 01/11/2015 a 30/04/2016 (no pagamento da 2ª Parcela).

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA CESTA BÁSICA

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 9
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 128

Será concedida a todos os empregados abrangidos por esta Convenção, 1 (uma) cesta básica, compostas
com os produtos que devem ser de boa qualidade, como segue:

ITEM QUANTIDADE ESPÉCIE PRODUTO

1 10 QUILOS ARROZ AGULHINHA TIPO 1

2 03 QUILOS FEIJÃO CARIOCA TIPO I

3 03 LATAS ÓLEO DE SOJA (900 ml/cada)

4 01 PACOTE MACARRÃO ESPAGUETE (500 gramas)

5 01 PACOTE MACARRÃO PARAFUSO (500 gramas)

6 02 LATAS EXTRATO DE TOMATE (140 gramas/cada)

7 05 QUILOS AÇUCAR REFINADO

8 01 PACOTES CAFÉ (500 Gramas)

9 02 PACOTES FARINHA DE TRIGO ESPECIAL (500gramas/cada)

10 01 PACOTE FARINHA DE MILHO (500 gramas)

11 01 PACOTE FUBÁ (500 gramas)

12 01 QUILO SAL REFINADO

13 02 LATAS SARDINHA (135 gramas/cada)

14 01 PACOTE BISCOITO MAISENA (200 gramas)

15 01 PACOTE BISCOITO SALGADO (200 gramas)

17.1) Perderá o direito deste benefício o empregado que se ausentar injustificadamente ao serviço, sem o
correspondente abono do empregador, em uma única oportunidade, durante o mês anterior, ou que não
retire a cesta da empresa, no prazo de 10 (dez) dias da data de sua concessão.

17.2)Cada empregado participará do custo da cesta básica com a importância de R$ 1,00 (um real) cujo
valor será descontado em folha de pagamento. A participação do custo da cesta do empregado será de R$
5,00 (cinco reais), caso o empregado opte por receber a cesta básica em sua própria residência e queira
seu empregador realizar-lhe tal comodidade.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 10
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 129

17.3) O empregado que foi contratado no curso do mês adquirirá o direito ao percebimento do presente
benefício somente a partir do próximo mês. Aquele que for dispensado no curso do mês, não terá, da
mesma forma, direito ao recebimento da cesta de alimentos.

17.4) A concessão deste benefício é conferida aos empregados que trabalharem normalmente, sendo
devido também por ocasião de suas férias.

17.5) Aos empregados afastados pelo I.N.S.S, será concedido o presente benefício, durante o seu
afastamento, limitado ao período máximo de um ano.

17.6) A cesta básica será entregue, seguindo o critério da empresa, a cada empregado até o 25º (vigésimo
quinto) dia civil do mês.

17.7) Convencionam as partes que o presente benefício não é conceituado como salário indireto, não
integrando a remuneração do empregado, para quaisquer finalidades, e não concorrerá cumulativamente
para os casos em que as empresas já o adotem de forma individual.

17.8) Contratam as partes, ainda, que o ato de qualquer entidade ou órgão públicos que confira ao instituto
da cesta básica conotação salarial, revogará imediatamente a concessão deste benefício.

17.9) Da adoção de formas alternativas de concessão de Cestas Básicas:

A possibilidade de adoção de formas alternativas de concessão ao empregado de cesta básica da listada no


caput, tais como "vale-alimentação", "ticket", vale supermercado, etc, desde que garantido este direito
mensalmente, e com benefício em valor superior correspondente a soma dos produtos listados, para o
empregado, deverá ser manifestada através do competente "Termo de Adesão” endereçada pela empresa a
ambos os sindicatos acordantes, hipótese em que também não haverá qualquer tipo de integração à
remuneração tampouco caracterização como salário utilidade.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO TRANSPORTE DO EMPREGADO

É facultado às Empresas efetuarem o pagamento do Vale Transporte em dinheiro, respeitados os direitos e


limites estabelecidos na Lei 7.418, de 16/05/85, regulada pelo Dec. 95.247, de 17/11/87; Tal medida tem
caráter indenizatório de locomoção, utilizado para o trabalho, não se integrando, portanto, para nenhum
efeito, ao salário do Empregado, como já decidido pelo Col. T.S.T., nos autos do processo número TST/AA
n. 366360/97.4, VU DJU 07/08/98 (Seção 1, pág. 314). Ressalva-se ainda, que tal medida está em

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Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 130

harmonia com os desejos dos Empregados, prevenindo atropelos de todas as ordens e constantes
ocorrências criminosa tais como furtos e roubos, quando da aquisição dos vales transportes.

Parágrafo único:

As empresas poderão conceder ajuda de custo, nos termos do § 2º art. 457 da CLT, para os empregados
que não forem optantes do vale transporte e se utilizarem de condução própria no deslocamento residência-
trabalho-residência, sem que haja a integração ao salário.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO CONVÊNIO MÉDICO

Fica pactuado que as entidades profissional e patronal signatárias formalizarão plano de assistência médica
em grupo destinado a atender os trabalhadores da categoria, minimizando os custos que serão suportados
em sua totalidade pelo trabalhador, que dele quiser usufruir, inclusive quanto a dependentes. Convenciona
– se que no prazo de 90 dias as partes, que desejarem formalizar os contratos/ convênios, deverão assinar
termo aditivo regrando eventual concessão do presente benefício junto às entidades sindicais pactuantes.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO AUXILIO FUNERAL

Em caso de morte natural ou por acidente de trabalho de Empregado, as Empresas ficam obrigadas a pagar
a seus dependentes, habilitados perante a Previdência Social, 02 (dois) salários contratuais, a título
indenizatório, limitado ao valor máximos de 02 (dois) pisos salariais do motorista de veículo
semipesado. Referido auxílio não será devido pela Empresa que firmar contrato de seguro de vida em
favor do Empregado, desde que a apólice ofereça cobertura integral das despesas com funeral, a família do
empregado falecido benefício.

Seguro de Vida

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO SEGURO DE VIDA NORMATIVO

Os Sindicatos Acordantes pactuam o direito de Seguro de Vida aos Empregados, a ser custeado pelas
Empresas, nos seguintes limites:

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21.1) O valor especificado para todos os empregados representados pelo sindicato profissional acordante,
exceção feita aos empregados individualizados no item abaixo, será o correspondente a R$ 3.000,00 (Três
mil Reais);

21.2) O valor especificado para as Modalidades de Motorista será o correspondente a 10 (dez) vezes o
valor do piso salarial da função exercida, de acordo com o artigo 2º, inciso V, alínea “c”, da Lei 13.103/2015.

21.3) O "Seguro de Vida" deverá dar cobertura a morte natural, morte por acidente, invalidez total ou
parcial decorrente de acidente, traslado e auxílio para funeral referentes às suas atividades, no valor mínimo
constante do item 21.2.

21.4) Na hipótese da Empresa não formalizar o "Seguro de Vida", e ocorrer fato descrito no item anterior,
fica imediatamente responsável pela indenização do Empregado, por seu beneficiário, nos limites aqui
especificado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO SEGURO DE VIDA FACULTATIVO

Como forma de oferecer maior proteção e amparo ao empregado e sua família, incentiva-se às empresas
abrangidas por esta convenção a firmarem, em favor de seus empregados, apólice de seguro com prêmios
superiores e acrescidos às modalidades normativas descritas acima.

Parágrafo Único:

Em contrapartida, fica contratado que todo valor ou condição além dos fixados, na Cláusula “DO SEGURO
DE VIDA NORMATIVO” sofrerá, sob o instituto legal da compensação, abatimento com qualquer valor
decorrente de decisão judicial que eventualmente fixe condenação dos empregadores em processos
judiciais que busquem quaisquer indenizações, trabalhistas ou cíveis, movidos por seus empregados,
decorrentes de acidentes em que às empresas ou seus prepostos possam ser inseridos direta ou
indiretamente.

Outros Auxílios

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DO REEMBOLSO DE DESPESAS / AUXILIO REFEIÇÃO

Caberão às Empresas abrangidas pelo presente instrumento o reembolso ou fornecimento direto ou ainda
sob a forma de adiantamento, do valor destinado às refeições que se fizerem necessárias na constância da

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jornada de trabalho, a todos os seus Empregados. Essa obrigação poderá ser também cumprida através de
refeitórios e restaurante próprios, reembolso de despesas ou fornecimento de vales ou meios afins, aceitos
em estabelecimentos apropriados. A ajuda de custo ora firmada tem caráter meramente indenizatório, não
se integrando, portanto, para nenhum efeito, à remuneração do Empregado.

Parágrafo 1º:

As Empresas que optarem pelo adiantamento, fornecimento de vales, cupons, reembolso de despesas,
estão desobrigadas de manter refeitórios ou restaurantes nos locais de trabalho. A partir da data de
assinatura do presente instrumento, ficam estabelecidos os seguintes valores mínimos de reembolso de
despesas, em dinheiro ou em vales, como seguem:

ALMOÇO INTERNO: R$ 15,80 (quinze reais e oitenta centavos)

JANTAR INTERNO: R$ 15,80 (quinze reais e oitenta centavos)

ALMOÇO EXTERNO: R$ 18,53 (dezoito reais e cinqüenta e três centavos)

JANTAR EXTERNO: R$ 18,53 (dezoito reais e cinqüenta e três centavos)

Parágrafo 2º:

O almoço, ou seu valor correspondente, será devido a todo o trabalhador que usufruir de, no mínimo, uma
hora de almoço e ou de jantar . O trabalhador que não interromper sua jornada para suas refeições nos
limites mínimos legais, seja por decisão própria, seja por impedimentos alheios à sua vontade, deverá
comunicar seu empregador, a fim de que este lhe pague o labor extraordinário correspondente, não fazendo
jus ao reembolso pela refeição.

Parágrafo 3º:

O jantar, ou seu valor equivalente será devido nos mesmos valores e critérios atribuídos para o almoço,
devido a todo trabalhador que, no cumprimento de sua jornada de trabalho, dele tenha necessidade, em
virtude do horário do término de seu expediente.

Parágrafo 4º:

O recebimento pelos Empregados, internos e externos, de cada REFEIÇÃO fornecida pelo Empregador, em
quaisquer de suas modalidades, implica no reconhecimento expresso da ocorrência de intervalo diário
intrajornada de trabalho, independente de anotação, pelo período mínimo de interrupção de 01 (uma) hora,

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ficando, ainda, aos Empregados que exercem função externa a prerrogativa de fixar, a seu critério, a
duração de intervalos superiores.

Parágrafo 5º:

Ao estabelecer esta norma que tais valores são mínimos, pactua-se que não poderá o empregador, sob
quaisquer argumentos, realizar abatimentos ou descontos sobre os valores “mínimos” acima fixados,
inclusive o “PAT”.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - REEMBOLSO DAS DESPESAS DE PERNOITES / AUXILIO DE


HOSPEDAGEM

Fica mantida a obrigatoriedade de reembolso do valor de despesas com pernoites, nos casos em que
ocorram a permanência e repouso, do Empregado, fora de sua base de trabalho, e desde que informada,
pelo Empregado, a ocorrência de gastos de hospedagem. Esclarecem ainda, os acordantes, que o
recebimento de pernoite implica, também, no reconhecimento expresso do gozo do intervalo interjornada.

Parágrafo 1º:

O valor mínimo que as Empresas se comprometem a reembolsar como despesas e gastos com pernoites é
o seguinte:

PERNOITE: R$ 25,07 (vinte e cinco reais e sete centavos)

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DA DECLARAÇÃO IRREAL QUANTO AO USO DOS REEMBOLSOS

A declaração falsa do Empregado de ocorrência de gastos com REFEIÇÃO e/ou com hospedagem,
atrelada a não observação do intervalo mínimo de 01 hora para as refeições e de 11 horas para o pernoite,
que tenha gerado a obrigação do empregador aos reembolsos respectivos, caracteriza apropriação indébita,
podendo a Empresa ressarcir-se de tal valor, a qualquer época, ficando ainda, o Empregado, passível das
demais sanções legais.

Parágrafo 1º:

O empregado que exerce atividade externa, e que se apropria do valor do reembolso de refeição e/ou
pernoite e descumpre a obrigação descrita no caput desta cláusula ou ainda, que dorme dentro do veículo,

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não poderá, sob quaisquer hipóteses, sustentar o não cumprimento de intervalos, tampouco o cumprimento
de jornada à disposição do empregador.

Parágrafo 2º:

O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do empregador às
horas destinadas a descanso e refeição, dá à empresa o direito de reconvir e obter a condenação do
trabalhador, na mesma esfera, à devolução dos valores pagos durante o contrato de trabalho, a título de
reembolso de despesas com almoço e jantar ou então, se for condenada, a abater dos valores apurados
como devidos a título de horas extras pela supressão do intervalo intrajornada, aqueles pagos a título de
refeição/tickets. Em havendo saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado fica
obrigado a ressarci-la.

Parágrafo 3º:

O empregado que exerce função externa, e que pleitear judicialmente a condenação do empregador às
horas destinadas à fruição do intervalo entrejornadas como de sobreaviso, de prontidão ou de trabalho, dá à
empresa o direito de reconvir e obter a condenação do trabalhador, na mesma esfera, a condenação aos
valores pagos durante o contrato de trabalho, a título de reembolso de despesas com pernoite ou então, se
for condenada, a abater dos valores apurados como devidos a título de horas à disposição, aqueles pagos
a título de pernoite. Em havendo saldo além dos limites da condenação imposta à empresa, o empregado
fica obrigado a ressarci-la.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS NÃO SALARIAS

O Sindicato Profissional, como forma de incentivo às Empresas para instituírem mais benefícios indiretos a
seus Empregados, pactua que todo e qualquer benefício adicional que as Empresas, espontaneamente já
concedem ou vierem a conceder aos seus Empregados, tais como, convênios / assistência médica /
odontológica / funerária, seguro de vida normativo e ou facultativo, previdência privada, convênio
alimentação, auxílio refeição, auxílio educacional de qualquer espécie, clubes esportivos e de lazer, cesta
de alimentos, reembolso de despesas (refeição/pernoite/etc.), aluguel e direito de uso de veículo da
Empresa para o trabalho; terá caráter eminentemente indenizatório, não se integrando, portanto, para
nenhum efeito, ao salário do Empregado.

Parágrafo Único:

Havendo a recusa do Empregado, no tocante ao percebimento de benefícios desta natureza, deverá


manifestá-la, por escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua admissão, ou da
implantação pela Empresa, do respectivo benefício, ficando o Empregado com cópia de sua oposição, que
só terá validade com comprovante de protocolo junto à Empregadora.

Empréstimos

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 16
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 135

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

Uma vez celebrado o convênio bancário, com a devida anuência do Sindicato Profissional e Patronal, e
desde que cumpridas as exigências impostas pela Lei 10.820 de 17.12.2003, assim como o disposto no art.
545 da CLT e na Súmula 342 do TST, as empresas não poderão se opor aos lançamentos em folha de
pagamento dos descontos consignados.

Parágrafo 1º:

Os empréstimos concedidos pela instituição financeira, serão descontados com a autorização pelo
empregado na forma do artigo 545 da CLT e Súmula 342/TST, observadas as normas e procedimento
instituídos pela Lei 10.820 de 17.12.2003.

Parágrafo 2º:

Depois de realizado todo o processo na empresa, o funcionário deverá encaminhar-se ao Sindicato


Profissional, para que haja seu acompanhamento, controle e fiscalização, quanto a estarem compatíveis as
taxas que estão sendo inseridas no devido empréstimo. Neste ato, o sindicato profissional deverá dar seu
reconhecimento, protocolando a devida documentação que será encaminhada a Instituição Financeira pelo
funcionário.

Parágrafo 3º:

O Sindicato Profissional e Patronal, caso tenham em outras instituições financeiras, taxas e despesas finais
mais acessíveis a este empréstimo, entrará em contato com a empresa, informando a existência de
condições mais acessíveis para futuros empréstimos, poderá também a entidade sindical, solicitar para sua
Instituição Financeira conveniada, a possibilidade de ajustar as taxas e encargos, para que fiquem
compatíveis ao mercado, podendo caso não ocorra à devida regularização vir a intervir, solicitando o
cancelamento do convenio em questão, realizando-se novo convênio futuramente com a nova instituição,
garantindo o menor custo benefício ao trabalhador.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DOS DOCUMENTOS ADMISSIONAIS

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 17
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 136

As Empresas ficam obrigadas, quando da admissão, a fornecer, a seus empregados, as cópias dos
contratos de trabalho e quaisquer outros documentos que resultem do vínculo laboral, que sejam firmados
na sua vigência.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - ANOTAÇÕES EM CARTEIRA PROFISSIONAL E DOCUMENTOS


ADMISSIONAIS

As Empresas cuidarão para que nas carteiras profissionais de seus Empregados, sejam anotados os cargos
efetivos, respeitados as estruturas, eventualmente existentes, de cargos e salários.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DA CARTA DE REFERÊNCIA

Ocorrendo rescisão do Contrato de Trabalho sem justa causa, as Empresas ficam obrigadas a fornecerem
Carta de Referência, quando solicitada, por escrito, pelo Empregado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA

Ao Empregado demitido por justa causa, as Empresas poderão conceder, por escrito, se assim solicitado
pelo Empregado despedido, ciência dos motivos determinantes da rescisão contratual.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DAS HOMOLOGAÇÕES

A cada homologação feita pelo sindicato profissional será informado o sindicato patronal, com o intuito de
que ambas as entidades busquem meios de controlar o número de demissões do setor, visando
conjuntamente, "pari passu", a adoção de medidas que visem manter a estabilidade e o nível de emprego
na categoria.

Parágrafo Único:

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Fls.: 137

A comunicação das homologações pelo sindicato profissional ao sindicato patronal deverá ser realizada no
prazo de até 15 (quinze) dias após a sua realização.

Aviso Prévio

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO AVISO PRÉVIO

Face ao quadro de desemprego nos dias atuais, fica concedida a liberação do Empregado durante o curso
de fruição do aviso prévio por tempo superior ao fixado em lei, se por ele requerido verbalmente ou por
escrito, e na hipótese de a Empresa concordar, para que o mesmo tenha maior possibilidade de buscar
novo emprego, neste período.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DO AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO

No Aviso Prévio Proporcional instituído pela Lei 12.506/2011, as empresas deverão observar os parâmetros
fixados na Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/MTE do Ministério do Trabalho e Emprego.

Mão-de-Obra Temporária/Terceirização

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DA LEI 9.601/98 E DECRETO 2.480/98

O texto da Lei nº 9.601 e do Decreto nº 2.480, que criaram novas regras para o contrato por prazo
determinado, passam a fazer parte integrante deste instrumento normativo, com as seguintes definições
prévias.

34.1) Utilização somente para o aumento do número de empregos oferecidos pela Empresa ou
estabelecimento;

34.2) Aplicação do piso salarial do cargo, se existir;

34.3) Não poderá ser aplicado para a substituição de Empregados atuais, mantendo o número de
Empregados já existentes na Empresa;

34.4) No caso de rompimento antecipado do contrato, haverá uma indenização correspondente a 15


(quinze) dias do salário do Empregado;

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Fls.: 138

Parágrafo 1º:

Os abusos verificados na utilização dos dispositivos desta cláusula, na forma de denúncia expressa
de seus Empregados, ao seu sindicato, uma vez constatada a veracidade da irregularidade, facultará à
entidade sindical denunciar este instrumento normativo, quanto a esta cláusula, ficando a Empresa
impedida de utilizá-la durante a vigência deste instrumento normativo, e sujeito, ainda, à multa prevista
neste instrumento.

Parágrafo 2º:

Os documentos exigidos pela Lei 9.601 e Decreto 2.490 serão, também, depositados no respectivo
sindicato profissional, nos termos do art. 4º II, dos referidos documentos legais.

Contrato a Tempo Parcial

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DOS EMPREGADOS HORISTAS

As Empresas poderão contratar Empregados horistas, ou firmar “Contratos de Trabalho a Tempo Parcial”,
obedecidos aos pisos normativos, em valores proporcionais.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DOS CONTRATOS ESPECIAIS

Para que as cláusulas atinentes aos contratos especiais previsto “Da Lei 9.601/98 e Decreto 2.480/98”,
passem a integrar os contratos individuais de trabalho, deverá a empresa observar as formalidades
estabelecidas na cláusula “DO TERMO DE ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ESPECIAIS”, da
presente Convenção Coletiva de Trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

As partes acordantes estabelecem que o contrato de experiência terá prazo máximo de 90 (noventa) dias,
podendo sofrer até uma prorrogação, dentro deste período, sem prejuízo de sua natureza de contrato a
termo.

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Fls.: 139

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Qualificação/Formação Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DA PARTICIPAÇÃO EM CURSOS

A frequência de Empregados em cursos, palestras, reuniões, seminários, congressos e eventos do gênero


que visem melhoria de condição profissional e aprimoramento técnico, intelectual e moral não será, sob
quaisquer argumentos, considerado como tempo à disposição do Empregador, e, por isso, não serão
computados na duração da jornada de trabalho.

Parágrafo 1º:

Para efeito do disposto no caput, a Empresa arcará, com no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento)
dos custos dos eventos acima descritos, se remunerado. Cabe ao Empregado que não queira participar de
tais atividades, manifestar-se por escrito, até 72 (setenta e duas) horas anteriores ao desembolso do rateio
da atividade, por parte da empresa, expressando sua discordância quanto a sua participação, exceção feita
aos cursos de “Treinamento Específico para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de
Produtos Perigosos” e “Direção Defensiva” nos quais a empresa arcará com a totalidade dos custos a estes
inerentes.

Parágrafo 2º:

Os Empregados que participarem de cursos de capacitação e aperfeiçoamento custeados


integralmente pelo Empregador, bem como aqueles que visarem à habilitação de novos motoristas ou a
mudança de categoria da CNH, terão de cumprir carência de 12 (doze) meses no emprego a partir da data
de conclusão do curso ou da entrega da nova CNH, se for o caso, sob pena de ter descontado o valor pago
pelo empregador do total de suas verbas rescisórias, nos termos do caput do artigo 462 CLT.

Parágrafo 3º:

O trabalhador deverá ser informado previamente por escrito do valor pago pelo curso, bem como, lhe
deverá ser fornecido comprovante pelo empregador.

Parágrafo 4º:

O desconto só será admitido nos casos de rescisões contratuais por “pedido de dispensa” ou
“demissão por justa causa”.

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Normas Disciplinares

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DA PROIBIÇÃO DE CARONAS

Acordam também os sindicatos signatários que incorre em falta grave, ensejadora da ruptura contratual, por
justa causa, passível de reparação de danos, o motorista e ou ajudante que oferecer caronas a terceiros
nos veículos de sua empregadora, independente da motivação, sendo, ainda, taxativamente vedada a
simples permanência no interior destes, de qualquer pessoa que não esteja diretamente ligada à prestação
de serviços de transporte.

Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DOS ARQUIVOS E SISTEMAS ELETRÔNICOS

Os arquivos, banco de dados, sistemas de comunicação ou informações utilizados pelo empregado, para o
exercício de sua função, como parte ou membro de uma estrutura empresarial são única e exclusiva
propriedade desta. Todo e quaisquer meio, mídia, instrumento, dispositivo, endereço eletrônico ou físico,
criado por pessoa, quer ou não empregado, para posse ou uso da empresa ou por empregados desta,
atuando ou não em seu nome, quer por meio físico ou lógico (computadores), telefônico, rádio transmissão,
vídeo e ou similares, de propriedade ou no uso da empresa e as informações geradas, mantidas, trocadas
ou armazenadas, inclusive eletronicamente, serão de exclusivo conhecimento, posse, propriedade e de
acesso da empresa, podendo esta efetuar auditoria, controle e interagir junto ao empregado, inclusive
concomitante a este, no momento de sua efetivação ou execução, não cabendo nenhuma restrição por
parte do empregado quanto aos controles aqui elencados, não lhe cabendo nenhuma remuneração ou
reparação por parte da empresa.

Parágrafo Único:

Responderá o empregado, pelo uso indevido e incorreto, de qualquer meio de informação, para ou
no uso de suas atribuições profissionais ou acessíveis na empresa, além de perdas e danos que vier causar
à empresa.

Assédio Moral

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DOS TERMOS PECULIARES DO SETOR

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Considerando que o trato entre empregados e empregadores deste setor é demasiadamente informal,
estabelecido mediante uma linguagem mais simples e popular, vindo de ambas as partes, pactuam os
sindicatos, que o empregado ou o empregador que venha a se sentir moralmente ofendido poderá
apresentar sua reclamação junto a Comissão de Conciliação Prévia, buscando-se a solução do impasse de
forma amigável e doméstica. Uma vez comprovada à ocorrência de ofensa moral recomenda-se que a
indenização correspondente ao dano moral, deva ser sugerida, com a esperada moderação, conjugando a
informalidade do linguajar desta categoria, independente de ser a parte ofendida o empregado ou
empregador, sugerindo-se como norte, em ambos os casos, o importe correspondente até cinco salários
contratuais do trabalhador envolvido na ofensa.

Estabilidade Geral

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DA NEGATIVA DE ESTABILIDADE PROVISÓRIA

Não gerará qualquer tipo de estabilidade provisória regrada neste título os fatos geradores havidos no
transcurso do período do aviso prévio ou em contratos a prazo determinado.

Estabilidade Mãe

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DA GARANTIA A GESTANTE

A gestante aplica-se o contido no Art. 7º, inciso XVIII, e artigo 10º, inciso II, alínea "B" das disposições
transitórias, tudo da Constituição Federal Brasileira.

Parágrafo único:

Convenciona-se que o fato gerador da estabilidade de gestante traduz-se na concepção da empregada


durante a vigência do contrato de trabalho, adicionado ao comunicado perante a empresa de seu estado
gravídico.

Estabilidade Serviço Militar

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA GARANTIA AO EMPREGADO EM IDADE DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR

As Empresas concederão estabilidade ao Empregado em idade de prestação de Serviço Militar, desde a


data da incorporação até 60 (sessenta) dias após o desligamento previsto na Lei no 4.375/64.

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Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA GARANTIA AO TRABALHADOR EM VIAS DE


APONSENTADORIA

O Empregado que estiver, a 01 (um) ano do prazo mínimo para aposentadoria, e desde que comprove tal
condição na vigência do contrato de trabalho, por documentação expedida pelo I.N.S.S., através de
protocolo na Empresa, e que trabalhar no mesmo emprego, ininterruptamente, por mais de 05 (cinco) anos,
terá assegurado o emprego durante o período que faltar para que seja possível o requerimento do
recebimento do benefício da aposentadoria, limitado há doze meses.

Parágrafo Único:

Não se aplicarão às estabilidades funcionais, do serviço militar e a da pré-aposentadoria previstas neste


Título quando do encerramento da atividade de transporte, por parte da Empresa.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - DO ATESTADO DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS

As Empresas, desde que solicitadas por escrito e com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas,
fornecerão a seus Empregados, o atestado de afastamento e salários, para obtenção de benefícios
previdenciários.

Outras estabilidades

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - DO AFASTAMENTO DE EMPREGADO

Ao Empregado acidentado no trabalho, por período que o autorize a perceber benefício previdenciário, e
desde que do referido acidente resultem sequelas, será concedida estabilidade provisória no emprego,
baseado no artigo 118 e seu parágrafo da Lei 8.213 de 24/06/91.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DA GARANTIA A MEMBRO DA "CIPA"

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Ao Empregado eleito pelos Empregados para cargo de direção da "C.I.P.A." e que efetivamente chegue a
cumprir o mandato a si conferido, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa, na forma do Art. 10,
inciso II, letra "a" das Disposições Transitórias da Constituição Federal.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DA JORNADA DE TRABALHO

Tendo em vista as novas disposições das Leis 12.619, de 30 de abril de 2012 e 13.103, de 02 de março de
2015, que trouxeram modificações substanciais no instituto legal da duração do trabalho da categoria de
motoristas, os sindicatos acordantes passam então a pontuar os seguintes aspectos na presente convenção
coletiva de trabalho:

1. A duração normal da jornada diária de trabalho do motorista é de oito horas diárias, ou quarenta e quatro
horas semanais, podendo ser realizada e/ou iniciada em horários variáveis.

2. Será considerado como trabalho efetivo o tempo em que o motorista empregado estiver à disposição do
empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso e descanso e o tempo de espera, conforme o
parágrafo 1º, do artigo 235-C da CLT, de acordo com a redação dada pela Lei 13.103, de 02 de março de
2015.

3. Será considerado como tempo de espera o período definido do artigo 235-C e seus parágrafos da CLT
conforme redação dada pela Lei 13.103, de 03 de março de 2015, atentando as empresas a forma de
remuneração trazida pelo parágrafo 9º da mesma disposição celetista.

4. Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, sendo
facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do
veículo estabelecida pela Lei no9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro,
garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro
das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período, conforme § 3º, do artigo 235-C, da CLT
conforme redação dada pela Lei 13.103/2015.

5. As empresas poderão prorrogar a jornada de trabalho, para além do limite contratual, desde que
necessária para atender as especialidades do serviço ou da operação ou que decorram de eventos fora do
controle do Empregador e do Empregado.

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6. Fica estabelecida a possibilidade da fixação de intervalos para repouso e refeição, que poderão ser, de
acordo com a necessidade do serviço, superior a 02 (duas) horas, até o limite de 4 (quatro) horas, dentro da
possibilidade facultada pelo artigo 71, da C.L.T. para atender o previsto no item 4 acima.

7. Fica estabelecida a possibilidade da implantação da jornada especial de trabalho trazida pelo art. 235-F
da C.L.T., incluído pela Lei 12.619/2012.

8. É permitida a remuneração do motorista em função da distância percorrida, do tempo de viagem ou da


natureza e quantidade de produtos transportados, inclusive mediante oferta de comissão ou qualquer outro
tipo de vantagem, desde que essa remuneração ou comissionamento não comprometa a segurança da
rodovia e da coletividade ou possibilite a violação das normas previstas nesta Lei, conforme diz o artigo
235-G da CLT, com a redação trazida pela Lei 13.103/2015.

9. O empregador elegerá uma das formas previstas pelo inciso V, alínea “b”, do art. 2º. da Lei 13.103/2015
como forma de controle da jornada de trabalho do motorista, ou qualquer outra que traga fidedignidade.

Parágrafo 1º:

As empresas representadas pelo sindicato patronal acordante não economizarão esforços para
atender as disposições constantes nas Leis 12.619 de 30 de abril de 2012 e 13.103 de 02 de março de
2015, quer quanto às novas exigências trazidas por estas normas, quer quanto às formas de remunerações
por ela determinadas.

Parágrafo 2º:

Os sindicatos acordantes, em conjunto, poderão atuar face às empresas embarcadoras de mercadorias,


consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador intermodal de cargas ou agente de
cargas, aduanas, portos marítimos, fluviais e secos, que em sua política de distribuição, objetivarem, ainda
que indiretamente, o descumprimento das regras trazidas pelas Leis 12.619/2012 e 13.103/2015, solicitando
ainda a intervenção dos competentes Órgãos Públicos nas providências que se fizerem necessárias.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DO BANCO DE HORAS

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Para utilização das regras e prerrogativas do banco de horas é necessária à celebração do competente
“Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais”, para sua efetiva ratificação, conforme
cláusula septuagésima sétima desta convenção.

Parágrafo 1º:

As horas adicionais ou de sobre-tempo realizadas pelo Empregado, excedentes a 44 (quarenta e quatro)


horas semanais ou 08 (oito) horas diárias, cujo contrato de trabalho as admita, poderão ser objeto de
compensação futura, pelo critério de tempo, dentro do período de seis meses, compensação esta que
poderá ser realizada, a contar da data da prestação extraordinária.

Parágrafo 2º:

Em referido período, a compensação respeitará a correspondência direta entre hora por hora, ou dia por
dia, independente da época de sua prestação, durante todos os dias do período de compensação, garantido
o pagamento de, no mínimo, trinta horas prestadas no mês ou 50,00% (cinqüenta por cento) de seu total,
ficando a cargo exclusivo da empresa, a eleição de um ou outro critério.

Parágrafo 3º:

Se a compensação não se operar dentro do período descrito no “caput”, as horas suplementares serão
obrigatoriamente pagas, como extras, acrescidas do adicional previsto em lei ou nesta convenção coletiva.

Parágrafo 4º:

As empresas expedirão extratos periódicos, informando a cada empregado o saldo de horas extras e o
movimento de compensação realizado pela empresa.

Parágrafo 5º:

A realização de horas extras pelo empregado, de forma habitual, em decorrência da presente


pactuação, não invalida os acordos de compensação de jornada de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DA POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE ATÉ 4


(QUATRO) HORAS EXTRAS.

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Para utilização da prerrogativa abaixo é necessária à celebração do competente “Termo de Adesão às


Disposições Normativas Especiais”, para sua efetiva ratificação, conforme cláusula octagésima desta
convenção.

Parágrafo único: Poderá a empresa adotar jornada diária de trabalho do motorista profissional de 8 (oito)
horas ordinárias, admitindo-se a sua prorrogação por até 4 (quatro) horas extraordinárias, conforme dispõe
o artigo 235-C da CLT, alterado pela Lei 13.103/2015.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DA POSSIBILIDADE DE FRACIONAMENTO DO


INTERVALO INTRAJORNADA

Os intervalos expressos no caput do art. 71 e no seu parágrafo 1º., da C.L.T. poderão obedecer o
fracionamento implementado pelo parágrafo 5º. do art. 4º. da Lei 12.619/2012, mediante a assinatura de
““Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais”, conforme cláusula octagésima desta
convenção.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - REGRA DE TRANSIÇÃO - EXTINÇÃO DAS FORMAS


ALTERNATIVAS DE CONTRATAÇÃO E DE C

Os sindicatos profissional e patronal ora acordantes implementaram historicamente há décadas nas


convenções coletivas de trabalho anteriores à presente norma coletiva, formas alternativas para compensar
eventual excesso de trabalho do empregado externo, nos moldes da previsão legal contida no inciso I do
artigo 62 da C.L.T.

Dentre esses critérios estabelecia-se, por exemplo, o pagamento de piso salarial, acrescido de horas extras
fixas mensais, de adicional de serviços externos, de comissões ou prêmios por trabalho externo, de horas
extras tarifadas em função da natureza e quantidade de produtos transportados, dentre outras modalidades.

Os sindicatos signatários pactuam assim, a partir da vigência da presente norma coletiva de trabalho, que
todas as empresas abrangidas pela presente convenção passarão a controlar a jornada de trabalho de seus
motoristas, de forma efetiva e fiel, remunerando, com isso, a jornada de trabalho - ordinária e extraordinária
- e o tempo de espera, de acordo com os critérios fixados pela nova legislação, em substituição às aqui
extintas formas alternativas de compensação de eventuais horas extras instituídas pelas convenções
coletivas anteriores.

Os critérios alternativos utilizados pelas convenções coletivas anteriores não incorporarão a remuneração
do trabalhador, justamente por serem instituídos como forma normativa de compensação por eventuais

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horas extraordinárias, pelo que serão obrigatoriamente substituídos pelo pagamento das horas extras
efetivamente realizadas e fielmente anotadas, dentro do que determina a nova legislação.

As novas formas previstas na citada Lei e por esta Convenção Coletiva, deverão prevalecer sobre qualquer
interpretação, sobre qualquer outra norma - em especial o artigo 62, inciso I da C.L.T. ou critério normativo
ou individual anteriormente adotado.

A manutenção dos contratos de trabalho do motorista, sob a égide do artigo 62, inciso I, da C.L.T., a partir
da vigência da nova legislação e da presente convenção coletiva de trabalho passará a ser irregular,
podendo ser alvo de atuação do sindicato profissional acordante bem como de denúncia junto à fiscalização
do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º:

As partes se ajustam e pactuam, também, para fins do quanto previsto no Art. 7º, inciso XIII, da
Constituição Federal, no sentido de que têm plena validade, os acordos individuais de prorrogação e
compensação de horas de trabalho já firmadas pelas Empresas com seus Empregados, quando da
admissão ou durante a vigência do contrato de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DOS CRITÉRIOS ALTERNATIVOS DE CONTRATAÇÃO

Incentiva-se as empresas abrangidas por esta convenção se assim desejarem, a refletirem sobre a adoção
de formas de remuneração variável, considerando critérios, como mero exemplos, por empenho,
comprometimento e envolvimento com o trabalho, cumprimento das normas de trânsito e segurança, bom
tratamento com clientes e pares de trabalho, formação profissional, assiduidade, economia de combustível,
economia no desgaste dos caminhões, peças e pneus, ou qualquer outra forma de bonificação ou
premiação que não incentive os empregados, direta ou indiretamente, ao descumprimento dos objetivos das
Leis 12.619/2012 e 13.103/2015.

Faltas

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DO ABONO DE FALTA DO ESTUDANTE

O Empregado estudante em estabelecimento de ensino oficial, autorizado ou reconhecido pelo poder


competente, terá abonada a falta para prestação de exames escolares, desde que avise seu Empregador,
com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, sujeitando-se a comprovação posterior.

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Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - REQUISITOS E EXIGIBILIDADES PARA A UTILIZAÇÃO DAS


CLÁUSULAS

Deverá a empresa observar os preceitos estabelecidos nesta C.C.T., particularmente às regras descritas na
cláusula - DA ADESÃO ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ESPECIAIS”, para que as cláusulas aqui
estabelecidas em caráter especial, passem a integrar, formalmente, os contratos individuais de trabalho, e
para que seja possível a aferição dos detalhes a elas inerentes:

“CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - “DO BANCO DE HORAS”

“CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA – DA POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE ATÉ 4


(QUATRO) HORAS EXTRAS.”

“CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA – DA POSSIBILIDADE DE FRACIONAMENTO DO


INTERVALO INTRAJORNADA”

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - DO ACRÉSCIMO NAS HORAS EXTRAS

As Empresas pagarão as horas extras realizadas pelos empregados abrangidos pela presente convenção,
com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal.

Parágrafo Único:

As horas extras integrarão, quando habituais, a remuneração dos Empregados para efeito de "D.S.R.",
férias, 13º salário, Aviso Prévio, INSS, FGTS e verbas rescisórias.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - DO CALENDÁRIO DE HORAS EXTRAS

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As Empresas poderão adotar calendário diferenciado para apuração das horas extras, a partir de dias
flexíveis, desde que fique assegurado o pagamento atualizado ou a compensação futura nos prazos
previstos na CLÁUSULA "DA JORNADA DE TRABALHO", deste título.

Parágrafo Único:

Entende-se por calendário diferenciado o período de trinta dias, por exemplo, de 16 de um mês ao
dia 15 do mês seguinte; 23 de um mês até 22 do mês seguinte.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - DA TOLERÂNCIA EM ATRASOS

As Empresas, durante a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho, concederão uma tolerância
em atraso, de até (trinta) minutos, por semana, desde que não ocorram, durante a mesma semana, mais de
duas vezes, sendo que esses atrasos deverão ser compensados no mesmo dia, ou durante a semana de
sua ocorrência, salvo a existência de outro critério, estabelecido entre a Empresa e o Empregado.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - PAPELETA, FICHA DE TRABALHO EXTERNO, INSTRUMENTOS


ELETRÔNICOS

A jornada de trabalho e tempo de direção deverá ser controlada de maneira fidedigna pelo empregador, que
poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, nos termos do
parágrafo 3º do art. 74 da CLT, aprovado pelo decreto-Lei 5.452, de 1º de maio de 1943, ou de meios
eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador, nos termos das Leis 12.619/2012 e
13.103/2015.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO EM DOMINGOS E


FERIADOS

Os Sindicatos patronal e profissional ora acordantes pactuam a possibilidade das empresas representadas
pelo primeiro, através do referido termo de adesão, desde que devidamente informado no referido
documento, baseado na Portaria GM/MTb 3.116 de 03 de abril de 1989, desenvolverem suas atividades
todos os dias do mês, incluindo sábados domingos e feriados, a fim de cumprirem com seus compromissos.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DAS FÉRIAS

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 31
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 150

Observando o disposto no Art. 135 da "C.L.T.", as férias só poderão ter início em dias úteis.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - DOS SANITÁRIOS, VESTUÁRIO E AGUA POTÁVEL

As Empresas se obrigam a manter no local de trabalho sanitários em perfeitas condições de higiene;


armários individuais para guarda de roupas e pertences pessoais, desde que a troca de roupa decorra de
exigência da atividade desenvolvida e água potável para consumo de seus Empregados.

Uniforme

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - DOS UNIFORMES E "E P I "

Quando exigido o uso de uniformes, pelo Empregador, este será obrigado a fornecê-lo gratuitamente aos
Empregados. Dispensa-se igual tratamento, quando exigidos o uso de equipamentos de segurança,
prescrito por lei ou em face da natureza do trabalho prestado. Quando da ruptura contratual deverá o
Empregado restituir equipamentos e uniforme à Empresa, nas condições em que se encontrar, sob pena de
lhe ser descontado o valor a ele atinente.

Insalubridade

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - DA INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

O trabalho em condições de INSALUBRIDADE e PERICULOSIDADE na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, em contato ou exposição permanente assegura ao Empregado o
recebimento de adicional respectivo, definido nos artigos 192 e 193 da CLT.

A existência de periculosidade é também regrada por norma específica e especial, estabelecida para esta
categoria, a saber, a NR 16, ítens 4, 4.1 e 4.2, incluída pela 545 de 10 de julho 2000, cujos termos fazem
parte integrante desta convenção coletiva de trabalho.

Parágrafo 1º:

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 32
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 151

Havendo exposição ou contato de modo não permanente, os adicionais de insalubridade ou periculosidade,


para os casos eventuais, ou em pequenas quantidades, não serão considerados, seguindo a súmula 364 do
TST.

Parágrafo 2º:

Pactuam os acordantes que, na hipótese do parágrafo 2º, poderão os empregadores, por mera liberalidade,
firmarem acordo coletivo de trabalho para regularem situações específicas.

Parágrafo 3º:

Não será devido o adicional de insalubridade ou periculosidade, nos casos em que houver mero
abastecimento do veículo ou equipamento automotor.

CIPA – composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - DA ELEIÇÃO DA "CIPA"

As Empresas se comprometem a informar ao respectivo sindicato profissional, no prazo de 10 dias,


anteriores à eleição, os nomes e os cargos dos componentes da "CIPA".

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - DOS ATESTADOS MÉDICOS

Para efeito de justificativa e abono de faltas e atrasos, as Empresas aceitarão os atestados médicos e
odontológicos do instituto previdenciário, do sistema SEST/SENAT ou, alternativamente, de eventual
convênio médico fornecido pelo Empregador.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E


DROGAS

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 33
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 152

Acordam as partes que as empresas poderão implantar programas internos de prevenção e de combate ao
uso de drogas e álcool, além de campanhas e ações específicas sobre estes temas, sendo autorizado,
desde já, o uso de bafômetros e de exames laboratoriais em empregados.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA - DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Por ocasião do recolhimento da Contribuição Sindical, as Empresas manterão em arquivo, cópias das guias
de recolhimento juntamente com a relação nominal dos Empregados que contribuíram com o Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários e Anexos de Campinas e Região.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA - DAS MENSALIDADES SINDICAIS

Observada a manifestação assegurada pelo Art. 545 da "C.L.T." as Empresas descontarão em folha de
pagamento, as mensalidades associativas de seus Empregados, em favor do Sindicato Profissional,
procedendo ao recolhimento até 08 (oito) dias após a efetivação do aludido desconto, sob pena de sujeição
à multa prevista neste instrumento.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

A totalidade das empresas integrantes da categoria econômica, por decisão da Assembleia Geral
Extraordinária (A.G.E.) Plena da Categoria Patronal ficam obrigadas ao pagamento da CONTRIBUIÇÃO
ASSISTENCIAL PATRONAL em favor do SINDICAMP (SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES
DE CARGAS DE CAMPINAS E REGIÃO), para atender aos custos das negociações, a manutenção das
atividades e serviços previstos na C.L.T, aprovados em "A. G. E.", nos seguintes valores, condições e datas
de pagamentos:

Parágrafo 1º:

O valor convencionado é de R$ 600,00 (seiscentos reais); que deverá ser pago diretamente à entidade
patronal, em seu endereço comercial, ou seja, Rua Adalberto Panzan nº 92, TIC (Terminal Intermodal de
Cargas), bairro Nova Aparecida, Campinas, Estado de São Paulo; CEP: 13.110-584; Fone: (19) 3781.6200,
ou através de boleto bancário emitido pela entidade patronal, ou aonde este vier a determinar, tendo como
comprovante de pagamento, recibo especifico, com vencimento, improrrogável, até o dia 30 (trinta) de
Agosto de 2015.

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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 34
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 153

Parágrafo 2º:

O pagamento atinente a Contribuição Assistencial Patronal poderá ser fracionado em 3 (três) parcelas
iguais e fixas de R$ 200,00 (duzentos reais) cada uma, com vencimento pré-fixados para o dia 20 (vinte)
nos meses de agosto, setembro e outubro do corrente ano.

Parágrafo 3º:

As empresas associadas ao Sindicato Patronal (SINDICAMP) que contribuem mensal e


regularmente com as mensalidades associativas especificadas para sua respectiva modalidade, por já
participarem do custeio da manutenção e das atividades prestadas em nome da categoria, abrangidas pela
Contribuição Assistencial, desta ficam desobrigadas.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEGUNDA - DO QUADRO DE AVISOS

As Empresas colocarão à disposição do Sindicato dos Empregados quadro de avisos nos locais de
trabalho, para a afixação de comunicados oficiais da categoria profissional, desde que não contenham
matéria político partidária, ou ofensiva a quem quer que seja devendo esses avisos ser enviados ao setor
competente da Empresa, que se encarregará de afixá-lo prontamente.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA TERCEIRA - DO APOIO JUNTO ÀS AUTORIDADES

A entidade profissional prestará apoio incondicional às iniciativas e acordos ajustados em conjunto com a
entidade econômica, perante as autoridades constituídas, ou permissionárias do serviço público, visando
fazer com que prevaleça o interesse comum das categorias profissional e econômica aqui acordante, em
especial em relação a todas as cláusulas e condições aqui pactuadas, que reflete a manifestação de
vontade das partes.

Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUARTA - DAS CATEGORIAS DE MOTORISTA

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


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Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 154

Os sindicatos signatários apresentam as categorias de condutores de veículos automotores e funções


correlatas como segue.

74.1) Motorista de Veículo Pesado (Motorista de Carreta) é o condutor de Veículo Automotor Trator
Articulado, em que seja atrelado implemento do tipo reboque ou semi-reboque e cuja capacidade de carga
útil exceda a 18.000 (dezoito mil) quilos e que possua a gradação "E" em sua Carteira Nacional de
Habilitação (C.N.H.).

74.2) Motorista de Veículo Semipesado é o condutor de Veículo Automotor destinado ao transporte


de Carga, cuja capacidade de carga útil esteja compreendida entre 3.501 (três mil quinhentos e um) a
18.000 (dezoito mil) quilos e que possua a gradação "C", "D", ou "E" em sua Carteira Nacional de
Habilitação (C.N.H.).

74.3) Motorista de Veículo Leve é o condutor de Veículo Automotor, destinado ao transporte de


Carga, provido de dois ou três eixos e cuja capacidade de carga útil não exceda a 3.500 (três mil e
quinhentos) quilos, independente da gradação de sua Carteira Nacional de Habilitação (C.N.H.).

75.4) Da Capacitação e Desempenho para Promoção do Motorista.

74.4.1.) O "MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE" ou o MOTORISTA DE VEÍCULO SEMIPESADO se já


habilitado ou se vier futuramente a sê-lo, nas categorias de motorista "D" ou "E", previstas pelo Código
Nacional de Transito vigente, a critério da Empresa Empregadora, poderá passar por período de
treinamento, em que serão aferidos capacitação e desempenho, quanto ao exercício de categoria superior
ao tipo de função por ele exercida;

74.4.2.) Tal período será de quarenta e cinco dias, prorrogável, uma única vez, pelo mesmo tempo,
após o que, analisada sua eficiência pela Empresa, poderá ser guindado a uma ou outra função, quando
então, passará a perceber o "Piso Normativo" respectivo da nova função a que foi promovido;

74.4.3.) Na eventualidade de o Motorista não alcançar o desempenho desejado, este será mantido em
sua função original e com este salário, sem qualquer direito adquirido quanto às condições da função
experimentada, podendo lhe ser oferecida nova oportunidade, somente, após o decurso mínimo de 03 (três)
meses.

74.5) Do Incentivo para Evolução Profissional dos Empregados.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


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Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 155

74.5.1.) Para incentivo da evolução profissional dos demais Empregados, convencionam os Sindicatos
Acordantes que quaisquer destes, que contém com, no mínimo, 04 (quatro) meses de emprego na mesma
Empresa Empregadora, e que, por sua desenvoltura profissional, apresentem condições técnicas
adequadas, poderão, a critério da Empregadora, ser treinados e preparados para a função de "MOTORISTA
DE VEÍCULO LEVE".

745.5.2.) A Empresa que eleger algum Empregado para guindá-lo à função desta categoria de
motorista, se obriga, também, a fornecer, se o mesmo não possuir a Carteira Nacional de Habilitação
(C.N.H.), um subsídio de, no mínimo, 30% (trinta por cento) no custo de retirada do respectivo documento
de habilitação.

74.6) Da Negativa de Isonomia para as Funções de Motorista.

74.6.1.) As contratações para o cargo de "MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE, SEMIPESADO, e


PESADO" obedecerão à remuneração das Funções e os Pisos Salariais aqui estabelecidos, não gerando
aos ocupantes destas funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação salarial em relação às variáveis
das funções de motorista, bem como com os demais motoristas contratados antes da data da assinatura da
convenção coletiva de 2000/2001, sob quaisquer hipótese.

74.6.2.) IMPLEMENTO BITREM, TRITREM, RODOTREM, OU EQUIPAMENTOS SIMILARES.

Por ser um implemento derivado de veículo pesado, quando houver a utilização destes (BITREM,
TRITREM, RODOTREM, OU EQUIPAMENTOS SIMILARES) o empregado motorista de veículo pesado
será remunerado, mensalmente, nos valores especificados acima, nos períodos em que estiver no exercício
desta operação, não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação
salarial em relação às variáveis pecuniárias decorrentes da operação de transporte, bem como, com os
demais motoristas contratados antes da data da assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer
hipótese.

74.6.3.) DO IMPLEMENTO GUINDASTE TIPO “MUNCK”, “POLIGUINDASTE”, “BETONEIRA”e


“CAMINHÃO DE LIXO”

Por ser um implemento acessório dos veículos pesado, semi-pesado e leve, o empregado motorista que
operar guindaste tipo “munck”, “poliguindaste”, “betoneira” e “caminhão de lixo”, será remunerado
mensalmente, nos valores especificados acima, nos períodos em que estiver no exercícios desta operação,
não gerando aos ocupantes destas funções, isonomia, direito adquirido ou equiparação salarial em relação
ás variáveis pecuniárias decorrentes da operação de transportes, bem como, com os demais motoristas
contratados antes da data da assinatura desta convenção coletiva, sob quaisquer hipótese.

74.6.4) DO AJUDANTE DE MOTORISTA (CBO 7832-25) – Os ajudantes de motoristas de veículo de


transporte terrestre são os empregados lotados na operação de transporte, que podem comumente viajar
com o motorista rodoviário, auxiliando-o na operação de transporte, bem como na localização dos destinos

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 37
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 156

da mercadoria, ensinando rotas, mecanismos, e procedimentos da entrega de mercadorias a motoristas que


ainda não dominam as operações de transporte, auxiliam o motorista na manutenção do veículo rodoviário
de carga, como troca de pneus, auxiliam na carga e descarga do veículo na origem e destino.

74.6.5) CONDUTOR DE EMPILHADEIRA DE IMPULSÃO MOTORIZADA (CBO 7822-20) - O condutor de


empilhadeira é aquele empregado que se encontra profissionalmente habilitado a conduzir equipamento
motorizado nas dimensões internas e periféricas da empresa.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUINTA - DA C.C.P. (COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA)

Os Sindicatos Profissional e Patronal signatários, com base na redação da Lei 9.958/2000, e artigo 625-C
da C.L.T. e Portarias 264 e 266, de 05 e 06 de junho de 2002, do Ministério do Estado do Trabalho e
Emprego e Portaria GM/TEM n. 329, de 14 de agosto de 2002, mantêm, em pleno funcionamento, a
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA DE CONFLITOS INDIVIDUAIS, já implantada neste segmento,
cujas normas de funcionamento se darão de acordo com o regimento interno firmado pelas partes
convenentes e que poderá ser solicitada por qualquer interessado nas entidades signatárias.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEXTA - NÃO NEGOCIAÇÃO POR EMPRESA

Em virtude do pactuado, neste instrumento, a entidade profissional signatária assume o compromisso de


não promover, durante sua vigência, movimentos isolados nas Empresas, objetivando a obtenção de
concessões adicionais às negociadas coletivamente entre as partes.

Parágrafo 1º:

Na hipótese de haver promoção de movimentos isolados ou coletivos, objetivando a aplicação e o


cumprimento de normas Legais ou de Cláusulas referentes à Convenção Coletiva de Trabalho, o Sindicato
Profissional, impreterivelmente, compromete-se em notificar, por protocolo e em documento formal, com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, o Sindicato Patronal (SINDICAMP) e a Empresa alvo.
Tal exigência objetiva a solução pacífica dos conflitos individuais ou coletivos envolvendo as categorias
representadas, bem como todas as empresas representadas pelo Sindicato Patronal.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 38
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 157

Parágrafo 2º:

O requisito descrito, no parágrafo anterior, é condição essencial e intransponível da legalidade de


qualquer eventual movimento grevista, que venha a ocorrer no setor, ou no âmbito individual das empresas
representadas pelo sindicato patronal acordante.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SÉTIMA - DO SISTEMA DE MEDIAÇÃO COLETIVA

O Sistema de Mediação Coletiva de Trabalho tem por finalidade a intermediação, em movimentos de


negociação coletiva de trabalho, deflagrados pelo sindicato profissional contra empresas individuais, que
objetivem a discussão do cumprimento das regras inerentes às relações individuais de capital e trabalho,
com o intuito de prevenir e / ou solucionar movimentos grevistas. As regras e critérios de funcionamento do
processo de mediação deverão ser obtidos junto ao Sindicato Patronal.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA OITAVA - EXCEÇÃO DE ABRANGÊNCIA/REPRESENTAÇÃO SINDICAL

78.1) Por força da decisão proferida nos autos do processo nº 0010117-35.2014.5.15.0093, da 6ª Vara do
Trabalho de Campinas/SP, o presente instrumento coletivo não será aplicável aos trabalhadores que
exercem a função de “Movimentador de Mercadorias” nas cidades de Campinas/SP, Jaguariúna/SP e
Valinhos/SP, compreendido como tal aqueles que exercem as funções de “Carregador de Caminhão”,
“Carregador e Descarregador de Caminhões” ou outra denominação utilizada pelo empregador, desde que
exclusivamente internas.

78.2) Também por força da decisão judicial proferida nos autos do processo nº 0010117, da 2ª Vara do
Trabalho de Americana, os trabalhadores que exercem a função de “operador de empilhadeira” ou outra
nomenclatura utilizada pelo empregador, contratados a partir de 01/05/2015, passarão a ser representados
pelo SINDICATO ÚNICO DA CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA E DOS EMPREGADOS E
DOS TRABALHADORES AVULSOS NÃO PORTUÁRIOS MARÍTIMOS DA ATIVIDADE DE
MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS EM GERAL, TRANSBORDO DE CARGAS E DESCARGAS DE
CAMPINAS E REGIÃO – SINTRACAMP. Para aqueles trabalhadores que exercem esta função, mas que
estão com o contrato de trabalho em vigor continuarão sendo representados pelo sindicato profissional
convenente até 30/04/2019, quando passarão a ser representados pelo SINTRACAMP.

Parágrafo único:

O critério determinante para a representação dos trabalhadores descritos nesta cláusula independe
da nomenclatura utilizada pelas empresas, prevalecendo a função verdadeiramente exercida por cada
trabalhador, ou seja, se desempenhada interna ou externamente.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 39
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 158

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA NONA - DO TERMO DE ADESÃO A UTILIZAÇÃO DE CLÁUSULAS


CONVENCIONAIS

A utilização das regras e prerrogativas implantadas nas disposições seguintes será condicionada à
celebração do competente “Termo de Adesão às Disposições Normativas Especiais”, para sua efetiva
ratificação, como segue:

79.1) CLÁUSULA 17ª: “DA A ADOÇÃO DE FORMAS ALTERNATIVAS DE CONCESSÃO DE CESTAS


BASICAS”;

79.2) CLÁUSULA 34ª: “DO CONTRATO TEMPORÁRIO LEI 9.601/98 E DECRETO 2.480/98”.

79.3) CLÁUSULA 50ª: “DO BANCO DE HORAS”;

79.4) CLÁUSULA 51ª: “DA POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE ATÉ 4 (QUATRO) HORAS EXTRAS”;

79.5) CLÁUSULA 52ª: “DA POSSIBILIDADE DE FRACIONAMENTO DO INTERVALO


INTRAJORNADA”;

Parágrafo 1º:

As empresas que desejarem verem aplicadas, aos seus contratos individuais de trabalho, as regras
normativas inseridas nas disposições acima destacadas deverão, individualmente ajustar e firmar o
correspondente “TERMO DE ADESÃO”, em formulário anexo ao final da presente ou obtido junto ao
Sindicato Patronal (SINDICAMP), para que, depois de protocolizado e depositado, junto ao SINDICAMP,
seja, na sequência, endereçado ao Sindicato Profissional.

Parágrafo 2º:

O instrumento jurídico referente ao “TERMO DE ADESÃO” só terá efeito se nele estiver lançados, por
ambos os Sindicatos Convenentes o protocolo de seu respectivo recebimento pelos Sindicatos Patronal e
Profissional, formalismo indispensável para a sua validade.

Parágrafo 3º:

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Fls.: 159

Em caso de recusa justificada do protocolo por uma das entidades Sindicais, quer seja Profissional ou
Patronal, será convocada pela entidade interessada, dentro de 10 (dez) dias, intermediação do “SISTEMA
DE MEDIAÇÃO COLETIVA“ na sede do Sindicato Patronal, para solução de eventuais impasses.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA - DA CATEGORIA DIFERENCIADA

O disposto nesta Convenção Coletiva de Trabalho é aplicável a todos os Empregados que pertençam a
Categoria Profissional ou que atuem em “Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas” e demais
abrangidas pelo estatuto do Sindicato Patronal (SINDICAMP), bem como, aqueles empregados definidos
dentro dos critérios estatutários do Sindicato Profissional que atuem nas bases territoriais representadas e,
inclusive, aos que integram a Categoria Profissional diferenciada, o mesmo ocorrendo, por analogia e
conexão, aos Operadores de Empilhadeiras.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA PRIMEIRA - DOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS DE CARGAS

Entre o proprietário do veículo de carga, carreteiro autônomo que agrega-se ou tenha se agregado a uma
Empresa de transportes para realizar, com seu veículo, operação de transportes de cargas ou similar,
assumindo os riscos ou gastos da operação de transportes (tais como, combustível, manutenção, peças,
desgaste, avaria do veículo, etc.) e as Empresas ora representadas pelo sindicato patronal (SINDICAMP),
não haverá, em qualquer hipótese, relação de emprego, na acepção legal do termo, não podendo, referido
proprietário de veículo, beneficiar-se de quaisquer direitos previstos na lei celetista, ou de quaisquer
convenções coletivas já firmadas pelos sindicatos convenentes, independente da forma de pagamento.
Encontra-se assim o proprietário do veículo de cargas agregado, taxativamente excluído da categoria
profissional do sindicato ora acordante, seguindo-se o determinado nas Leis n. º 7.290 de 19/12/84, nº
11442, de 05/01/07, bem como o previsto no estatuto da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
TRANSPORTES que reconhece como categoria própria, individual e autônoma os proprietários dos
veículos de cargas.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEGUNDA - DA INTERPRETAÇÃO QUANTO AS ESCOLTAS ARMADAS

Pactua-se, através deste instrumento coletivo, que a realização de serviço com “Escolta Armada” em
operação de transporte, assim entendida aquela atividade que visa garantir, a segurança da carga
transportada por meio de utilização de pessoal com exibição ou utilização de armas de fogo, quer do
expedidor até destino ou seu destinatário, somente poderá ser realizada por empresas especializadas, com
treinamento para tal atividade, e expressamente regidas através de registro e autorização com regulamento
expedido por órgãos e Ministérios Federais (Ministério da Justiça, Fazenda, Segurança, Trabalho) e da
Polícia Federal, como preveem as condições estabelecidas pela Lei Federal n. 8.863/94 e Decreto Federal
n. 1.592/65.

Parágrafo 1º:

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 41
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 160

Caso alguma empresa de transporte rodoviário de cargas tente persuadir ou impor a seus empregados
serviços com a utilização de armas de fogo, para garantir a segurança da carga transportada, praticará, ela,
falta gravíssima, tipificada pelo artigo 483 da C.L.T., podendo o empregado imediatamente rescindir o
contrato de trabalho de forma indireta, independente das repercussões cíveis e penais cabíveis as espécies.

Parágrafo 2º:

Assim, fica vedado às transportadoras de cargas contratarem empregados armados para a realização de
escoltas, não ocorrendo, destarte, a figura da descentralização empresarial de atividades para terceiros, ou
dissociação das relações econômicas de trabalho. Não resta, por fim, caracterizada, quando da contratação
de serviços de empresas de escolta armada, a ocorrência da terceirização das atividades de uma empresa
de transporte rodoviário de cargas, inexistindo, portanto, responsabilização solidária ou subsidiaria das
empresas de transportes rodoviários de cargas, quanto aos créditos emergentes das relações de emprego
mantidas pelas empresas de escoltas armadas e seus empregados, nem tampouco quanto a recolhimentos
fiscais e previdenciários daí emergentes.

Parágrafo 3º:

Ressalvam as partes que o policial militar tem expressa proibição legal quanto ao exercício de
atividade paralela e remunerada.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA TERCEIRA - DOS PARÂMETROS DA O.I.T

Avençam, os sindicatos acordantes, a inaplicabilidade da Convenção n. º 158 da O.I.T.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUARTA - DA MULTA QUANTO AO DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS


CONVENCIONADAS

Fica estabelecida multa correspondente a 10% (dez por cento) do piso salarial de Motorista de Veículo
Pesado, por cláusula, independente do número de empregados e das cominações legais, no caso de
descumprimento do presente instrumento de regulação das relações do trabalho com a limitação do que
trata o Art. 412, do Código Civil Brasileiro, que reverterá em favor da parte a quem a infração prejudicar.

Outras Disposições

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUINTA - RATIFICAÇÃO DA EMENDA 29 DA PORTARIA – SRT Nº 01 DE


25/05/2006

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 42
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 161

Considera-se, neste instrumento, a Emenda 29 da Portaria 85 SRT 01 de 25/05/2006 do Ministério do


Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEXTA - DO PRAZO DE CUMPRIMENTO

Face à data da assinatura deste instrumento, as Empresas que já fecharam sua folha de pagamento
poderão saldar as diferenças salariais oriundas desta convenção coletiva, aos seus Empregados, até o
quinto dia útil mês de julho de 2015, estendendo-se tal prerrogativa para todas as obrigações oriundas
desta convenção.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SÉTIMA - DA DIVULGAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

As cópias da presente Convenção Coletiva de Trabalho deverão ser afixadas em local visível, nas sedes
das entidades dentro de 5 (cinco) dias da data do ajuste, dando-se assim, cumprimento ao disposto no Art.
614 da "C.L.T."., e Decreto número. 229/67.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA OITAVA - DO JUÍZO COMPETENTE

As partes elegem a Justiça do Trabalho como preceitua o Art. 114, da CF, para dirimir não só as dúvidas
oriundas deste instrumento, mas também, quaisquer questões pertinentes a Contribuição Sindical.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA NONA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS

A empresa liberará do trabalho por até 04 (quatro) dias no mês, o empregado que for diretor do sindicato
para prestar eventuais serviços junto à entidade, devendo a entidade solicitar a liberação com antecedência.
Os dias liberados serão remunerados normalmente ao empregado pela empresa.

CLAUDIMIR APARECIDO DOS SANTOS


Diretor
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 43
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 162

MATUSALEM DE LIMA
Presidente
SINDICATO TRAB TRANSPORTES RODOV DE CAMPINAS E REGIAO

ALDO CODIGNOTTE PIRES


Procurador
SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO

JOSE ALBERTO PANZAN


Presidente
SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO

JOSE OTAVIO BIGATTO


Vice-Presidente
SINDICATO EMPRESAS TRANSPORTES CARGAS CAMPINAS E REGIAO

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:32 - 7d01a55


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373365100000048017627
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7d01a55 - Pág. 44
Número do documento: 16111814373365100000048017627
Fls.: 163

Negociações Coletivas 2014/2015.

Publicado em 26/05/2014
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No dia vinte e três de maio de 2014, ficaram definidos os percentuais de reajuste e regras
para conclusão das negociações das convenções coletivas de trabalho 2014/2015 no setor
operacional. As Convenções Coletivas de Trabalho ainda não estão assinadas, somente
temos as atas de negociação assinadas com os seguintes sindicatos:

- SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CAMPINAS E


REGIÃO;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE AMERICANA E


REGIÃO;

Abaixo segue resumo das negociações:

1. Reajuste salarial retroativo a 01º de maio de 2014

As empresas concederão reajuste salarial de 8% para os empregados a partir de 1º de


maio/2014. Os pisos salariais constantes na CCT. serão reajustados em 9%.

O presente aumento de 8%, abrange os salários até a faixa salarial de R$ 2.000,00 no setor
operacional.

FUNÇÕES PISOS
SALARIAIS:

MOTORISTA DE VEÍCULO PESADO: R$


1.524,87

MOTORISTA DE VEÍCULO SEMIPESADO: R$


1.395,78

MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE: R$


1.226.15

CONDUTOR DE EMPILHADEIRA DE IMPULSÃO MOTORIZADA: R$ 1.226,15

ARRUMADOR DE CARGA DE VEÍCULO DE TRANSPORTE TERRESTRE: R$ 1.170.85

AJUDANTE DE MOTORISTA DE CARGA/ENLONADOR/CARREGADOR DE VEÍCULO DE


TRANSPORTE

TERRESTRE: R$
1.009,88

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:33 - 0eda012


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373464500000048017631
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 0eda012 - Pág. 1
Número do documento: 16111814373464500000048017631
Fls.: 164

2. Auxílio alimentação (reembolso de despesas):

Almoço interno - R$ 14,50.


Jantar interno - R$ 14,50.
Almoço externo - R$ 17,00.
Jantar externo - R$ 17,00.

3.Auxílio hospedagem (pernoite):

Valor de R$ 23,00.

4. Manutenção das demais cláusulas e condições da CCT de 2013/2014:


Ficam mantidas todas as demais cláusulas e condições estabelecidas na CCT de 2013/2014,
exceto nova redação da clausula referente a formação e capacitação de motorista e PLR.

Campinas, 26 de maio 2014.

Atenciosamente,

ALDO CODIGNOTTE PIRES

Departamento jurídico - Sindicamp.

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 18/11/2016 14:39:33 - 0eda012


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16111814373464500000048017631
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 0eda012 - Pág. 2
Número do documento: 16111814373464500000048017631
Fls.: 165

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Paulínia

AVENIDA DOS EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP:


13140-176
TEL.: (19) 38741910 - EMAIL: saj.2vt.paulinia@trt15.jus.br

PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA


RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME e outros (2)

DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.

Defiro o pedido de designação de audiência UNICAMENTE para tentativa de conciliação, sendo que,
não havendo acordo, será marcada audiência para prosseguimento na pauta normal, oportunidade em que
será deliberado acerca dos demais requerimentos realizados no item XVII da exordial.

Audiência designada para o dia 24/01/2017, às 09h40.

Intimem-se com as cominações de praxe.

PAULINIA, 30 de Novembro de 2016.

JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - 01/12/2016 13:38:02 - bf2eb40


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16113015041228300000048786548
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. bf2eb40 - Pág. 1
Número do documento: 16113015041228300000048786548
Fls.: 166

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Paulínia

AVENIDA DOS EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP:


13140-176
TEL.: (19) 38741910 - EMAIL: saj.2vt.paulinia@trt15.jus.br

PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA


RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME e outros (2)

DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.

Defiro o pedido de designação de audiência UNICAMENTE para tentativa de conciliação, sendo que,
não havendo acordo, será marcada audiência para prosseguimento na pauta normal, oportunidade em que
será deliberado acerca dos demais requerimentos realizados no item XVII da exordial.

Audiência designada para o dia 24/01/2017, às 09h40.

Intimem-se com as cominações de praxe.

PAULINIA, 30 de Novembro de 2016.

JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - 01/12/2016 13:38:02 - 2ef6064


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16113015041228300000048786548
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 2ef6064 - Pág. 1
Número do documento: 16113015041228300000048786548
Fls.: 167

2ª Vara do Trabalho de Paulínia


AVENIDA DOS EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176
(19) 38741910 - saj.2vt.paulinia@trt15.jus.br

Registrado Postal nº JR871873754BR Postado em 07/12/2016

DESTINATÁRIO:
NILVA CARVALHO VITAL - ME
RUA SAO BENTO , 1180, VILA JOSE PAULINO NOGUEIRA, PAULINIA - SP - CEP: 13140-421

PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA


RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME e outros (2)

NOTIFICAÇÃO JUDICIAL EM PROCESSO ELETRÔNICO (PJe)

Fica V. Sa. notificado para a audiência audiência de tentativa de conciliação designada para o dia 24/01
/2017 09:40 h, na sala de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS
EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176, ,
exclusivamente para tentativa de conciliação, oportunidade em que a ré fica dispensada de apresentar
defesa e documentos.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao
seguinte endereço na internet: http://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam, digitando no campo "número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s)
de acesso, abaixo identificado(s):

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


1611301504122830000004878
Decisão Decisão
6548
1611181437346450000004801
ACORDO COLETIVO Acordo Coletivo de Trabalho
7631
1611181437336510000004801
CCT - MOT.2 Convenção Coletiva de Trabalho
7627

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 1
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 168

1611181434392680000004801
CCT - MOT. 1 Convenção Coletiva de Trabalho
7179
CONVENÇÃO 1611181425218070000004801
Manifestação
COLETIVA 7080
1611171743067540000004796
TELEGRAMA Telegrama
5237
1611171742594000000004796
MOV. BANCO.1 Extrato Bancário
5224
1611171742506830000004796
HOLERIT.33 Documento Diverso
5204
1611171742459260000004796
HOLERIT.32 Documento Diverso
5193
1611171742422670000004796
HOLERIT.31 Documento Diverso
5185
1611171742355350000004796
HOLERIT.29 Documento Diverso
5161
1611171742323060000004796
HOLERIT.28 Documento Diverso
5155
1611171742304980000004796
HOLERIT.27 Documento Diverso
5149
1611171742260310000004796
HOLERIT.26 Documento Diverso
5134
1611171742195670000004796
HOLERIT.25 Documento Diverso
5114
1611171742161560000004796
HOLERIT.24 Documento Diverso
5106
1611171742101190000004796
HOLERIT.23 Documento Diverso
5089
1611171742067980000004796
HOLERIT.22 Documento Diverso
5083
1611171741595640000004796
HOLERIT20 Documento Diverso
5067
1611171741569190000004796
HOLERIT.21 Documento Diverso
5060
1611171741510700000004796
HOLERIT.19 Documento Diverso
5040
1611171741463280000004796
HOLERIT.18 Documento Diverso
5024
1611171741428590000004796
HOLERIT.17 Documento Diverso
5015
1611171745053340000004796
HOLERIT.6 Documento Diverso
5495
1611171741367730000004796
HOLERIT.16 Documento Diverso
5007
1611171741332490000004796
HOLERIT.15 Documento Diverso
4996
1611171741292890000004796
HOLERIT.14 Documento Diverso
4983
1611171741257490000004796
HOLERIT.13 Documento Diverso
4977
1611171741203810000004796
HOLERIT.12 Documento Diverso
4963

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 2
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 169

HOLERIT.11 Documento Diverso 1611171741174770000004796


4955
1611171741128530000004796
HOLERIT.10 Documento Diverso
4943
1611171741098250000004796
HOLERIT.9 Documento Diverso
4936
1611171741056540000004796
HOLERIT.8 Documento Diverso
4931
1611171741036730000004796
HOLERIT.7 Documento Diverso
4924
1611171740593440000004796
HOLERIT.5 Documento Diverso
4911
1611171740555840000004796
HOLERIT.4 Documento Diverso
4902
1611171740536800000004796
HOLERIT.3 Documento Diverso
4891
1611171740486320000004796
HOLERIT.2 Documento Diverso
4877
1611171740443950000004796
HOLERIT.1 Documento Diverso
4870
1611171740305570000004796
FGTS Extrato de Conta do FGTS
4839
1611171745197860000004796
EXTRATO BANCO.3 Extrato Bancário
5520
1611171740227070000004796
EXTRATO BANCO.2 Extrato Bancário
4818
1611171740203880000004796
EXTRATO BANCO.1 Extrato Bancário
4811
1611171740161480000004796
ENTREGA CTPS CTPS
4804
Registro Geral - RG - Carteira de 1611171740136120000004796
DOC.PESSOAL
Identidade Civil 4798
1611171740066410000004796
DOC.FOTO.3 Documento Diverso
4783
1611171740070720000004796
DOC.FOTO.2 Documento Diverso
4784
1611171739524450000004796
DOC.FOTO.1 Documento Diverso
4731
1611171739347580000004796
DOC.BIG Documento Diverso
4704
1611171739315000000004796
CONTROLE JORN.2 Documento Diverso
4696
1611171739269840000004796
CONTROLE JORN.1 Documento Diverso
4681
AVISO FERIAS 1611171739289510000004796
Documento Diverso
RECIBO 4687
1611171739163620000004796
AVISO FERIAS ANT. Documento Diverso
4658
1611171738481660000004796
CNPJ BIG Documento Diverso
4588
CNPJ 1611171738474550000004796
Documento Diverso
CONCRELONGO 4587

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 3
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 170

CNPJ NILVA Documento Diverso 1611171738406410000004796


4571
1611171738402640000004796
DEC. DEPENDENTES Documento Diverso
4569
1611171738379710000004796
CTPS.4 CTPS
4560
1611171738297350000004796
CTPS.3 CTPS
4535
1611171738416060000004796
CTPS.2 CTPS
4574
1611171738225270000004796
CTPS.1 CTPS
4517
1611171738102420000004796
CONTRATO TRAB. Contrato de Trabalho
4491
1611171738016300000004796
CONTRATO.2 Contrato Social
4470
1611171737567440000004796
CONTRATO.1 Contrato Social
4459
1611171737379120000004796
D.POBREZA Declaração de Hipossuficiência
4417
1611171737296610000004796
PROCURAÇÃO Procuração
4400
1611171650149150000004795
Petição Inicial Petição Inicial
7900

PAULINIA, 5 de Dezembro de 2016.

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - fd0b0fc
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212469300000049069077
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fd0b0fc - Pág. 4
Número do documento: 16120516212469300000049069077
Fls.: 171

2ª Vara do Trabalho de Paulínia


AVENIDA DOS EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176
(19) 38741910 - saj.2vt.paulinia@trt15.jus.br

Registrado Postal nº JR871873745BR Postado em 07/12/2016

DESTINATÁRIO:
CONCRELONGO SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA
RUA SAO BENTO , 1180, VILA JOSE PAULINO NOGUEIRA, PAULINIA - SP - CEP: 13140-421

PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA


RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME e outros (2)

NOTIFICAÇÃO JUDICIAL EM PROCESSO ELETRÔNICO (PJe)

Fica V. Sa. notificado para a audiência audiência de tentativa de conciliação designada para o dia 24/01
/2017 09:40 h, na sala de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS
EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176, ,
exclusivamente para tentativa de conciliação, oportunidade em que a ré fica dispensada de apresentar
defesa e documentos.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao
seguinte endereço na internet: http://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam, digitando no campo "número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s)
de acesso, abaixo identificado(s):

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


1611301504122830000004878
Decisão Decisão
6548
1611181437346450000004801
ACORDO COLETIVO Acordo Coletivo de Trabalho
7631
1611181437336510000004801
CCT - MOT.2 Convenção Coletiva de Trabalho
7627

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 1
Número do documento: 16120516212481400000049069078
Fls.: 172

1611181434392680000004801
CCT - MOT. 1 Convenção Coletiva de Trabalho
7179
CONVENÇÃO 1611181425218070000004801
Manifestação
COLETIVA 7080
1611171743067540000004796
TELEGRAMA Telegrama
5237
1611171742594000000004796
MOV. BANCO.1 Extrato Bancário
5224
1611171742506830000004796
HOLERIT.33 Documento Diverso
5204
1611171742459260000004796
HOLERIT.32 Documento Diverso
5193
1611171742422670000004796
HOLERIT.31 Documento Diverso
5185
1611171742355350000004796
HOLERIT.29 Documento Diverso
5161
1611171742323060000004796
HOLERIT.28 Documento Diverso
5155
1611171742304980000004796
HOLERIT.27 Documento Diverso
5149
1611171742260310000004796
HOLERIT.26 Documento Diverso
5134
1611171742195670000004796
HOLERIT.25 Documento Diverso
5114
1611171742161560000004796
HOLERIT.24 Documento Diverso
5106
1611171742101190000004796
HOLERIT.23 Documento Diverso
5089
1611171742067980000004796
HOLERIT.22 Documento Diverso
5083
1611171741595640000004796
HOLERIT20 Documento Diverso
5067
1611171741569190000004796
HOLERIT.21 Documento Diverso
5060
1611171741510700000004796
HOLERIT.19 Documento Diverso
5040
1611171741463280000004796
HOLERIT.18 Documento Diverso
5024
1611171741428590000004796
HOLERIT.17 Documento Diverso
5015
1611171745053340000004796
HOLERIT.6 Documento Diverso
5495
1611171741367730000004796
HOLERIT.16 Documento Diverso
5007
1611171741332490000004796
HOLERIT.15 Documento Diverso
4996
1611171741292890000004796
HOLERIT.14 Documento Diverso
4983
1611171741257490000004796
HOLERIT.13 Documento Diverso
4977
1611171741203810000004796
HOLERIT.12 Documento Diverso
4963

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 2
Número do documento: 16120516212481400000049069078
Fls.: 173

HOLERIT.11 Documento Diverso 1611171741174770000004796


4955
1611171741128530000004796
HOLERIT.10 Documento Diverso
4943
1611171741098250000004796
HOLERIT.9 Documento Diverso
4936
1611171741056540000004796
HOLERIT.8 Documento Diverso
4931
1611171741036730000004796
HOLERIT.7 Documento Diverso
4924
1611171740593440000004796
HOLERIT.5 Documento Diverso
4911
1611171740555840000004796
HOLERIT.4 Documento Diverso
4902
1611171740536800000004796
HOLERIT.3 Documento Diverso
4891
1611171740486320000004796
HOLERIT.2 Documento Diverso
4877
1611171740443950000004796
HOLERIT.1 Documento Diverso
4870
1611171740305570000004796
FGTS Extrato de Conta do FGTS
4839
1611171745197860000004796
EXTRATO BANCO.3 Extrato Bancário
5520
1611171740227070000004796
EXTRATO BANCO.2 Extrato Bancário
4818
1611171740203880000004796
EXTRATO BANCO.1 Extrato Bancário
4811
1611171740161480000004796
ENTREGA CTPS CTPS
4804
Registro Geral - RG - Carteira de 1611171740136120000004796
DOC.PESSOAL
Identidade Civil 4798
1611171740066410000004796
DOC.FOTO.3 Documento Diverso
4783
1611171740070720000004796
DOC.FOTO.2 Documento Diverso
4784
1611171739524450000004796
DOC.FOTO.1 Documento Diverso
4731
1611171739347580000004796
DOC.BIG Documento Diverso
4704
1611171739315000000004796
CONTROLE JORN.2 Documento Diverso
4696
1611171739269840000004796
CONTROLE JORN.1 Documento Diverso
4681
AVISO FERIAS 1611171739289510000004796
Documento Diverso
RECIBO 4687
1611171739163620000004796
AVISO FERIAS ANT. Documento Diverso
4658
1611171738481660000004796
CNPJ BIG Documento Diverso
4588
CNPJ 1611171738474550000004796
Documento Diverso
CONCRELONGO 4587

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 3
Número do documento: 16120516212481400000049069078
Fls.: 174

CNPJ NILVA Documento Diverso 1611171738406410000004796


4571
1611171738402640000004796
DEC. DEPENDENTES Documento Diverso
4569
1611171738379710000004796
CTPS.4 CTPS
4560
1611171738297350000004796
CTPS.3 CTPS
4535
1611171738416060000004796
CTPS.2 CTPS
4574
1611171738225270000004796
CTPS.1 CTPS
4517
1611171738102420000004796
CONTRATO TRAB. Contrato de Trabalho
4491
1611171738016300000004796
CONTRATO.2 Contrato Social
4470
1611171737567440000004796
CONTRATO.1 Contrato Social
4459
1611171737379120000004796
D.POBREZA Declaração de Hipossuficiência
4417
1611171737296610000004796
PROCURAÇÃO Procuração
4400
1611171650149150000004795
Petição Inicial Petição Inicial
7900

PAULINIA, 5 de Dezembro de 2016.

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 1e1a7a8
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212481400000049069078
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 1e1a7a8 - Pág. 4
Número do documento: 16120516212481400000049069078
Fls.: 175

2ª Vara do Trabalho de Paulínia


AVENIDA DOS EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176
(19) 38741910 - saj.2vt.paulinia@trt15.jus.br

Registrado Postal nº JR871873737BR Postado em 07/12/2016

DESTINATÁRIO:
BIG CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA - ME
RODOVIA ANHANGUERA , km97, JARDIM GARCIA, CAMPINAS - SP - CEP: 13061-155

PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: EDUARDO ROMUALDO DA SILVA


RÉU: NILVA CARVALHO VITAL - ME e outros (2)

NOTIFICAÇÃO JUDICIAL EM PROCESSO ELETRÔNICO (PJe)

Fica V. Sa. notificado para a audiência de tentativa de conciliação designada para o dia 24/01/2017 09:40 h
, na sala de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS
EXPEDICIONARIOS, 1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-176, ,
exclusivamente para tentativa de conciliação, oportunidade em que a ré fica dispensada de apresentar
defesa e documentos.

A petição inicial e documentos poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao
seguinte endereço na internet: http://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam, digitando no campo "número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s)
de acesso, abaixo identificado(s):

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


1611301504122830000004878
Decisão Decisão
6548
1611181437346450000004801
ACORDO COLETIVO Acordo Coletivo de Trabalho
7631
1611181437336510000004801
CCT - MOT.2 Convenção Coletiva de Trabalho
7627

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 1
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 176

1611181434392680000004801
CCT - MOT. 1 Convenção Coletiva de Trabalho
7179
CONVENÇÃO 1611181425218070000004801
Manifestação
COLETIVA 7080
1611171743067540000004796
TELEGRAMA Telegrama
5237
1611171742594000000004796
MOV. BANCO.1 Extrato Bancário
5224
1611171742506830000004796
HOLERIT.33 Documento Diverso
5204
1611171742459260000004796
HOLERIT.32 Documento Diverso
5193
1611171742422670000004796
HOLERIT.31 Documento Diverso
5185
1611171742355350000004796
HOLERIT.29 Documento Diverso
5161
1611171742323060000004796
HOLERIT.28 Documento Diverso
5155
1611171742304980000004796
HOLERIT.27 Documento Diverso
5149
1611171742260310000004796
HOLERIT.26 Documento Diverso
5134
1611171742195670000004796
HOLERIT.25 Documento Diverso
5114
1611171742161560000004796
HOLERIT.24 Documento Diverso
5106
1611171742101190000004796
HOLERIT.23 Documento Diverso
5089
1611171742067980000004796
HOLERIT.22 Documento Diverso
5083
1611171741595640000004796
HOLERIT20 Documento Diverso
5067
1611171741569190000004796
HOLERIT.21 Documento Diverso
5060
1611171741510700000004796
HOLERIT.19 Documento Diverso
5040
1611171741463280000004796
HOLERIT.18 Documento Diverso
5024
1611171741428590000004796
HOLERIT.17 Documento Diverso
5015
1611171745053340000004796
HOLERIT.6 Documento Diverso
5495
1611171741367730000004796
HOLERIT.16 Documento Diverso
5007
1611171741332490000004796
HOLERIT.15 Documento Diverso
4996
1611171741292890000004796
HOLERIT.14 Documento Diverso
4983
1611171741257490000004796
HOLERIT.13 Documento Diverso
4977
1611171741203810000004796
HOLERIT.12 Documento Diverso
4963

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 2
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 177

HOLERIT.11 Documento Diverso 1611171741174770000004796


4955
1611171741128530000004796
HOLERIT.10 Documento Diverso
4943
1611171741098250000004796
HOLERIT.9 Documento Diverso
4936
1611171741056540000004796
HOLERIT.8 Documento Diverso
4931
1611171741036730000004796
HOLERIT.7 Documento Diverso
4924
1611171740593440000004796
HOLERIT.5 Documento Diverso
4911
1611171740555840000004796
HOLERIT.4 Documento Diverso
4902
1611171740536800000004796
HOLERIT.3 Documento Diverso
4891
1611171740486320000004796
HOLERIT.2 Documento Diverso
4877
1611171740443950000004796
HOLERIT.1 Documento Diverso
4870
1611171740305570000004796
FGTS Extrato de Conta do FGTS
4839
1611171745197860000004796
EXTRATO BANCO.3 Extrato Bancário
5520
1611171740227070000004796
EXTRATO BANCO.2 Extrato Bancário
4818
1611171740203880000004796
EXTRATO BANCO.1 Extrato Bancário
4811
1611171740161480000004796
ENTREGA CTPS CTPS
4804
Registro Geral - RG - Carteira de 1611171740136120000004796
DOC.PESSOAL
Identidade Civil 4798
1611171740066410000004796
DOC.FOTO.3 Documento Diverso
4783
1611171740070720000004796
DOC.FOTO.2 Documento Diverso
4784
1611171739524450000004796
DOC.FOTO.1 Documento Diverso
4731
1611171739347580000004796
DOC.BIG Documento Diverso
4704
1611171739315000000004796
CONTROLE JORN.2 Documento Diverso
4696
1611171739269840000004796
CONTROLE JORN.1 Documento Diverso
4681
AVISO FERIAS 1611171739289510000004796
Documento Diverso
RECIBO 4687
1611171739163620000004796
AVISO FERIAS ANT. Documento Diverso
4658
1611171738481660000004796
CNPJ BIG Documento Diverso
4588
CNPJ 1611171738474550000004796
Documento Diverso
CONCRELONGO 4587

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 3
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 178

CNPJ NILVA Documento Diverso 1611171738406410000004796


4571
1611171738402640000004796
DEC. DEPENDENTES Documento Diverso
4569
1611171738379710000004796
CTPS.4 CTPS
4560
1611171738297350000004796
CTPS.3 CTPS
4535
1611171738416060000004796
CTPS.2 CTPS
4574
1611171738225270000004796
CTPS.1 CTPS
4517
1611171738102420000004796
CONTRATO TRAB. Contrato de Trabalho
4491
1611171738016300000004796
CONTRATO.2 Contrato Social
4470
1611171737567440000004796
CONTRATO.1 Contrato Social
4459
1611171737379120000004796
D.POBREZA Declaração de Hipossuficiência
4417
1611171737296610000004796
PROCURAÇÃO Procuração
4400
1611171650149150000004795
Petição Inicial Petição Inicial
7900

PAULINIA, 5 de Dezembro de 2016.

Assinado eletronicamente por: JEANNE SANCHES SANTOS BONIFACIO ROMERA - 05/12/2016 16:21:24 - 55c6c53
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120516212493500000049069079
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 55c6c53 - Pág. 4
Número do documento: 16120516212493500000049069079
Fls.: 179

EXCELENTÍSSIMO SENHOR E DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA


FEDERAL DO TRABALHO DE PAULÍNIA - TRT-15ª - SÃO PAULO.

NILVA CARVALHO VITAL LTDA - EPP LTDA; CONCRELONGO SERVIÇOS DE


CONCRETAGEM LTDA e BIG CONCRETO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM, vêm
respeitosamente diante de Vossa Excelência juntar aos autos os documentos constitutivos.

Pede espera deferimento,

Paulínia, 20 de janeiro de 2017.

João Marcelo Gritti

OAB/SP-218.271

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:55 - e0b64fd


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013485871300000050712167
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e0b64fd - Pág. 1
Número do documento: 17012013485871300000050712167
Fls.: 180

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:55 - 61ee70e


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013500822600000050712169
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 61ee70e - Pág. 1
Número do documento: 17012013500822600000050712169
Fls.: 181

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:55 - dce57ee


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013503374600000050712193
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. dce57ee - Pág. 1
Número do documento: 17012013503374600000050712193
Fls.: 182

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:56 - 2277527


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013510209100000050712243
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 2277527 - Pág. 1
Número do documento: 17012013510209100000050712243
Fls.: 183

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:56 - 2277527


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013510209100000050712243
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 2277527 - Pág. 2
Número do documento: 17012013510209100000050712243
Fls.: 184

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:56 - 7749cad


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013512693500000050712292
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7749cad - Pág. 1
Número do documento: 17012013512693500000050712292
Fls.: 185
fls. 18

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 1
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 186
fls. 19

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 2
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 187
fls. 20

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 3
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 188
fls. 21

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 4
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 189
fls. 22

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 5
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 190
fls. 23

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 6
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 191
fls. 24

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1007688-20.2015.8.26.0309 e o código 4BBDE1.
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Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:56 - eea3cd5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013520157400000050712337
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. eea3cd5 - Pág. 7
Número do documento: 17012013520157400000050712337
Fls.: 192

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:56 - c9b533b


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013522916100000050712370
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. c9b533b - Pág. 1
Número do documento: 17012013522916100000050712370
Fls.: 193

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - 8457d6f


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013530087600000050712410
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 8457d6f - Pág. 1
Número do documento: 17012013530087600000050712410
Fls.: 194

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 1
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 195

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 2
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 196

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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 3
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 197

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 4
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 198

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 5
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 199

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 6
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 200

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 7
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 201

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 13:53:57 - e3497c1


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012013532429700000050712445
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e3497c1 - Pág. 8
Número do documento: 17012013532429700000050712445
Fls.: 202

EXCELENTÍSSIMO SENHOR E DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA


FEDERAL DO TRABALHO DE PAULÍNIA - TRT-15ª - SÃO PAULO.

NILVA CARVALHO VITAL LTDA - EPP LTDA;CONCRELONGO SERVIÇOS DE


CONCRETAGEM LTDAe BIG CONCRETO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM, vêm
respeitosamente diante de Vossa Excelência, apresentar, conjuntamente, contestação, aos termos da
reclamação trabalhista ajuizada por EDUARDO ROMULO DA SILVA, o que passam a fazer:

DA INICIAL

Aduz o reclamante que foi admitido em 07/03/2014, aduz em sua reclamação quebra do contrato de
trabalho por parte da aqui nominada primeira reclamada, aduzindo que há horas extras não pagas, que
não gozava de intervalo para refeição, aponta jornada compreendido entre 5h:00m até 19h:30m de
segundas a sábados logo pleiteia com tal seja a reclamada condenada a indenizar o intervalo para
refeição, condenação nos moldes do artigo 66 da CLT em razão de descumprimento de descanso, e
pagamento das horas extras suprimidas, tudo com os reflexos em DSR, FGTS, férias e 13º salário.

Alegou ainda, que no exercício de sua função, a reclamada expôs o reclamante a agentes nocivos, não
sabendo ao certo se cabível ao caso em tela adicional de insalubridade e ou periculosidade, mas pleiteia
duvidosamente os dois, sustenta que a primeira reclamada não pagou salários corretos, havendo diferença
de salário, adicional de função, adicional por tempo de serviço, participação nos lucros, vale refeição.

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016463942600000050738668
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 1
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 203

Sustenta que sua dispensa se deu de forma incoerente, que não se perfaz no caso sob judice não há que se
falar em abandono de emprego, pede a reversão da justa causa, com efeito, pagamento das verbas
rescisórias, pede ainda condenação da reclamada em danos morais decorrente da dispensa por parte da
primeira reclamada e pede por fim o reconhecimento de grupo econômico entre a primeira e as demais
reclamadas, além da indenização por contratação de advogado e condenação em sucumbência.

No curso do contrato de trabalho o reclamante descumpriu regras básicas de conduta para com a primeira
reclamada, daí, foi dispensado por justa causa, não há que se falar em condenações tangíveis aos artigo
477 e 467 da CLT.

Acerca dos temos abordados pelo reclamante,a sorte não lhe acompanhou, invertendo os argumentos do
reclamante, será devidamente demonstrado que o reclamante, sempre laborou para a primeira reclamada,
seja ela, NILVA CARVALHO LTDA - EPP, não sendo demais admitido as falácias lançadas na inicial.

Já debatendo a celeuma, quando do término das férias do reclamante, o mesmo foi informado que a
empresa NILVA CARVALHO, estaria mudando o seu endereço comercial para a cidade de Campinas, e
que portanto, o reclamante, ao retornar das férias, ocupasse seu posto de trabalho no endereço informado.

Tal fato foi recusado pelo reclamante, daí então, abriu-se uma discussão entre ele, reclamante, e o
colaborador da primeira reclamada, a empresa NILVA, o que culminou no fato de o colaborador da
empresa a determinar o retorno do reclamante.

Não atendendo o chamamento verbal, foi então empenhado diversos telegramas formulados ao
reclamante, sem êxito, o que culminou no reconhecimento da reclamada NILVA CARVALHO o
abandono de emprego por parte do reclamante, sendo assim dispensado.

]Preliminar

DA EXCLUSÃO DA CONCRELONGO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM LTDA e da BIG


CONCRETO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016463942600000050738668
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 2
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 204

Extremamente grosseiro o pedido de solidariedade passiva ou subsidiariedade da presente ação, com


relação à Segunda e terceira Reclamadas.

Ocorre que o Reclamante jamais prestou qualquer espécie de serviços para a Reclamada
CONCRELONGO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM LTDA, assim como a reclamada BIG
CONCRETO quer na qualidade de funcionário, quer na qualidade de terceiro. Na verdade, fora ele
funcionário da primeira Reclamada, a qual possui contrato de prestação de serviços com diversas
empresas do ramo de concretagem, como ENGEMIX, BRMIX, CONCRELINIA, CONCREMAX,
CONCREPAV, PAV OBRAS, entre outras, não se falando das prestações de serviço de bombeio de
concreto estendidos a particulares, os quais gerariam, se nominados, aproximadamente 50 laudas de
declaração.

"In casu", somente dois fundamentos possibilitariam a co-responsabilidade. O primeiro deles está adstrito
ao artigo 2º do Estatuto Consolidado, mormente seu parágrafo 2º. Ocorre que o C. TST, interpretando a
citada norma, editou dois Enunciados, quais sejam os de n.ºs 129 e 205, que deixam bastante clara a
exigência de grupo econômico. Aliás, o Reclamante sequer mencionou tal fato jurídico, que jamais
poderia ser acolhido, sob pena de se fazer tábula rasa, do princípio dos dispositivos, instituídos nos
artigos 2º, 128 e 460, do CPC.

E o segundo argumento que ainda permitiria ao Obreiro demandar a pluralidade passiva, seria o artigo
455, da Consolidação das Leis do Trabalho. Ocorre que não há como se demonstrar contrato de sub-
empreitagem, vez que a relação jurídica existente entre as Reclamadas é outra, sendo ilegal a inclusão da
segunda e terceira Reclamadas no pólo passivo da presente.

Além do mais, existe contrato de subcontratação de serviços de bombeamento de concreto entre a


primeira e as demais Reclamadas, onde encontra-se pactuado que o ônus decorrente de toda e qualquer
obrigação trabalhista advinda de seus empregados será exclusivamente da primeira Reclamada, não
havendo que falar-se em solidariedade entre ambas.

Neste sentido, nos permitimos citar os seguintes arestos:

Mão de Obra - Locação e subempreitada. Inaplicabilidade da Súmula TST 333. Nenhuma


responsabilidade da empresa tomadora de serviços subsiste quando não há interposição de mão-de-obra,

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
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mas nítida terceirização de atividade meio, como limpeza e manutenção (TRT/SP, RO 18.992/963,
Valentim Carrion, Ac. 32.785/97).

Fonte: Comentários à consolidação das leis do trabalho, 24ª Ed., pág. 309.

SOLIDARIEDADE - Responsabilidade solidária. Empresa tomadora de serviços. Inexistência. A


solidariedade resulta da lei ou da vontade das partes. Salvo na hipótese de prévio ajuste entre as partes
contratantes, a empresa tomadora de serviços não responde solidariamente pelos débitos da empresa de
trabalho temporário, embora a ela se atribua uma responsabilidade subsidiária, diante de eventual
impossibilidade de cumprimento das obrigações trabalhistas. Ac. (unânime) TRT 12ª Reg. T (RO 4620
/94), Rel. Juiz Umberto Grillo, DJ/SC 21/12/95, p. 98. - Grifo nosso

Fonte: Dicionário de Decisões Trabalhistas - B.Calheiros Bomfim e Outros, 26ª ed., págs. 407/408

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - Só a existência de fraude (CLT, 9º), ato ilícito (CC, 1518),
acordo de vontade (CC, 896) ou grupo econômico (CLT, 2º, § 1º), podem justificar a responsabilidade
solidária ou subsidiária. TRT 2ª R. RO 02990153939 - 6ª T. Ac. 20000064933 - Rel. Juiz Rafael E.
Pugliese Ribeiro - DOE 25.02.00 - p.10.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS - INOCORRÊNCIA - A


responsabilidade subsidiária do tomador de serviços justifica-se quando comprovado que este ajustou
diretamente contrato de prestação de serviços para execução de tarefas que lhe estavam afetas, para
desenvolvimento de sua atividade empresarial. Não restando comprovado o ajuste direto da prestação de
serviços por meio do tomador de serviço, este não pode ser responsabilizado, ainda que subsidiariamente,
pelos encargos da condenação. TRT 15ª R. RO 25324/98 - 1ª T. Ac. 565/00 - Rel. Juiz Luiz Antonio
Lazarim - DOE 18.01.00 - p. 28.

Fonte: Revista Nacional de Direito - Vol. 24, pág. 175/176; Vol. 23 - pág. 198

Isto posto, o que se pede é a imediata exclusão da lide da Reclamada CONCRELONGO SERVIÇOS DE
CONCRETAGEM LTDA e da Reclamada BIG CONCRETO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM ltda.

DA INÉPCIA DA INICIAL

Impera-se o indeferimento da peça vestibular, visto encontrar-se a mesma totalmente desprovida de


documentos a embasar as alegações ali contidas, pois, consoante sabido e ressabido, deverá o Autor

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
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instruir o processo com as provas com que pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados, o que,
entretanto, não acontece no caso dos presentes autos, conduzindo, via de conseqüência, ao indeferimento
da inicial.

Inobstante, veja-se a inveracidade de tais alegações, posto que, se fosse diferente, é óbvio que os
documentos existiriam e estariam em seu poder, o que, no entanto, não acontece e nem poderia acontecer,
pelos motivos já expostos.

Inexistem nos autos elementos, documentos, recibos ou qualquer prova que comprove, cabalmente, as
alegações do Reclamante.

Determina o artigo 434 do novo CPC, que o Autor, por ocasião da distribuição da inicial, instrua-a com
as provas necessárias à comprovação de suas alegações. Vejamos:

Assim sendo, o Reclamante, não juntando aos autos comprovantes do pedido, documentos indispensáveis
à propositura da ação, infringiu o disposto no artigo 434 c/c artigo 320, ambos do Novo Código de
Processo Civil, o que acarreta na carência da ação.

A falta de tais provas autoriza que a ação seja julgada improcedente. Tal posição encontra respaldo no
inciso l, do artigo 373 do Novo CPC:

"Art. 373 - O ônus da prova incumbe:

l- ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito".

Reforçando este raciocínio, nossos Tribunais têm entendido que a falta de prova indispensável tem como
conseqüência a improcedência da ação. Senão vejamos:

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
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"Prova - Documento indispensável à propositura da ação-Apresentada em grau de recurso -


Inadmissibilidade - Hipótese que não caracteriza documento novo, posto que destinado a fazer
prova de fato ocorrido anteriormente à propositura da ação e essencial à sua procedência -
Aplicação do artigo 396 do CPC.

Ementa: Toda documentação essencial à propositura da ação deve vir com a petição inicial. Outros
documentos não essenciais, porém relevantes, devem ser anexados na fase própria que é a
instrução, a prova do alegado se posteriormente à solução heteronomia do conflito de interesse.

...

O documento é indispensável à propositura da ação, e, segundo o artigo 396 do C.P.C, compete à


parte instruir a petição (art. 283) ou a resposta (art. 297), com os documentos destinados a provar-
lhes as alegações.

O art. 297 do C.P.C., inclusive, dispõe que o Autor deve juntar com a inicial o rol de
testemunhas e documentos.

Na lição do Prof. Moacyr Amaral Santos, o Autor, com inicial (art. 282), e o Réu na resposta -
Execução, contestação, reconvenção (art. 297), deverão desde logo produzir os documentos com
que pretende demonstrar suas alegações, é a regra, especialmente no que concerne aos documentos
substanciais, ou fundamentais, isto é havidos como indispensáveis à prova dos respectivos
articuladores:

"A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação" (art.
282), tais deverão necessariamente instruir a inicial ou a resposta (comentários ao Código de
Processo Civil, Forense 4.248, n° 195).

Há julgados no sentido de que, toda documentação essencial à propositura da ação, deve vir com a
petição inicial. Outros, não essenciais, porém, relevantes devem ser anexados, pela partes, na fase
própria, que é a instrução. Afinal, o Juízo deve decidir segundo o alegado e provado pelas partes.
Não pode, por conseguinte, aprova ser posterior à solução heterônima do conflito de interesses,
salvas evidentemente, as exceções cabíveis (RT 608/114)". (RT 660/129).

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Nessas condições, "ad argumentandum tantum", requer e espera a Reclamada, seja indeferida a inicial
em decorrência da sua total inépcia, decretando, consequentemente, a extinção do processo, condenando
o Reclamante nas custas processuais e demais pronunciações de Direito, ou, ainda, julgando o presente
feito improcedente, face às demais preliminares argüidas.

Quanto ao mérito, melhor sorte não lhe assiste. Entretanto, passa a contestar todo o pleito
preambularmente apresentado, argumentando não existir procedência em nenhum deles. Tudo isso por
cautela e amor ao debate.

NO MÉRITO

JORNADA DE TRABALHO

Podemos afirmar que a pretensão do reclamante é improcedente, a alegação narrada na peça inaugural é
MENTIROSA, o reclamante cumpria jornada de trabalho conforme os espelhos de cartão de ponto, que,
no ato do pagamento de salário era apresentado para o reclamante.

O reflexo do espelho de ponto é o resultado da anotação mediante cartão de ponto anotado pelo
reclamante, intransferível a qualquer outra pessoa, quando chegava nas dependências da reclamada
passava pelo registro de ponto dando inicio a sua jornada de trabalho, ao término, da mesma forma, era o
reclamante responsável pela anotação do registro mediante a anotação do cartão.

Data máxima vênia, os espelhos de ponto ora acostados foram todos firmados pelo reclamante, que,
durante todo o pacto laboral jamais contestou os horários neles apontados, diga - se de passagem,
divergem com as alegações de reclamante de forma considerável.

Impugna-se a jornada apontada na inicial, por inverídica. Ademais, ressaltamos que reclamante
trabalhou sempre em jornada irregular, devido ao ramo de atividade da Reclamada, de segunda a sábado,
contudo, consignadas nos documentos de registro de jornada, conforme se verifica das cópias em anexo,
em eventual necessidade, quando prestadas pelo reclamante, horas além do limite semanal e/ou mensal,

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
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estas foram pagas corretamente, como demonstram os cartões-ponto e os recibos de pagamento em


anexo, inclusive, integraram, corretamente, as parcelas de direito, obedecidos, sempre, os percentuais
legais.

Diante disso, o ônus da prova de que tinha sua jornada controlada e excedia o limite legal de horas
trabalhadas é do reclamante, nos termos do art. 818, da CLT c/c art. 373, I, do CPC, por estar buscando
constituir seu direito a horas extras, dele não tendo se desincumbido. O PEDIDO DE HORAS
EXTRAS E REFLEXOS COMO PRETENDIDO PELO RECLAMANTE SÃO
IMPROCEDENTES.

DO INTERVALO PARA DESCANSO E REFEIÇÃO

Invocando o principio da primazia da realidade, conforme se verifica, o reclamante, ainda que anotando
ponto quando da chegada e da saída das dependências da reclamada, por cristalino, efetuava sua jornada
fora das dependências da reclamada, ora pois, motorista que é, ficava a cargo das entregas dos serviços
comercializados pela reclamada.

Daí que, afirmar que não fazia horário de descanso e refeição não passa de mera falácia, ora pois, como
poderia a reclamada fiscalizar tal situação? É certo que durante o turno de trabalho, se desloca de um
para outro cliente, tempo de espera até a montagem de equipamentos acessórios para a descarga de
concreto, e até mesmo os horários de refeição cumpridos pelos clientes, enfim, uma serie e eventos que
por si só demonstram que o reclamante em verdade, fazia mais que a hora de direito.

No que tange ao intervalo de refeição o trabalho externo convalida a tese de defesa de que não
haveria a supressão alegada na inicial veja-se que o próprio Reclamante, reconhece que usufruía de
intervalo ainda que reduzido, o que contraria a própria inicial que fala em trabalho sem intervalo.

A realidade fática demonstra que o controle do famigerado intervalo pretendido pelo reclamante não
pode imperar, visto que, no decorrer da jornada diária, ficava facilmente admitido que tinha horários de
descanso muito maior que os funcionários internos desta reclamada, verdade é que, estando ele fora das
dependências da reclamada em decorrência da atividade desenvolvida, seria impossível a reclamada

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Fls.: 210

controlar o descanso para refeição e repouso, daí, para não correr riscos a reclamada entendeu por bem
indenizar em holerites o horário de refeição e descanso, ainda que gozado pelo reclamante, então se
condenada neste sentido, estaria se contemplando o BIS IN IDEM, o pedido é improcedente.

Pelos argumentos articulados, demonstrado que não houve supressão de descanso entre jornadas portanto
o pleito de indenização neste sentido também é improcedente.

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

Excelência, com o devido acatamento, beira o ridículo afirmar o reclamante que faz ele jus a perceber
adicional de insalubridade, a reclamada jamais descumpriu compromisso que lhe é inerente em
decorrência da atividade.

É certo que reclamada atua no mercado fornecendo serviços de serviços de bombeamento de concreto,
daí, inerente da atividade da reclamada, consistindo sua atividade em mecanismos automatizados que não
mantém qualquer contato entre o obreiro e o produto.

De outra banda, quando da descarga dos produtos em obras diversas o próprio caminhão capacitado para
tal atividade conta com mecanismos, os quais, destinam efetivamente uma descarga de material de forma
limpa, sem contato de qualquer operador com o produto.

Ademais, não há, encartado com a peça inaugural qualquer indicação de agente nocivo que escore a
pretensão do reclamante, ônus que lhe incumbia, contudo, visando amortizar eventual necessidade de
contato com os produtos relacionados a reclamada fornecia EPI's, outrossim, todo programa de
prevenção de acidente e qualificação dos profissionais que colaboram com a reclamada, sem exceção do
reclamante, passaram por expediente de qualificação e orientação para uso de tais equipamentos. Ainda
que dependa de pericia técnica, resta claro que não há direito a ser consagrado em favor do reclamante, é
o pedido de adicional de insalubridade improcedente.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

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Fls.: 211

O reclamante postula pagamento de adicional de periculosidade compreendido os dois primeiros meses


de seu contrato de trabalho

Comporta portanto impugnar tal pleito, eis que, quando admitido, o reclamante não tinha curso especifico
para transporte de cargas perigosos, o que somente se concluiu ao final do período, quando daí passou a
trabalhar na área de risco portuária, assim passando a perceber o adicional de periculosidade,
IMPROCEDENTE O PEDIDO.

DO ACUMULO DE FUNÇÃO

O reclamante muito explana da vigência legal e parâmetros que fixam o acumulo de função, contudo, em
nada esclarece esta conduta por parte da reclamada, pormenorizando as atividades das primeira e segunda
reclamadas temos que o reclamante sempre efetuou os serviços decorrentes de tal função, a saber:

Como bem delineado pelo objeto social da primeira reclamada, a mesma se presta no mercado de locação
de bombas para bombeio de concreto, daí, quando solicitadas, encaminham seus colaboradores até os
locais pré definidos para descarga do produto, onde os funcionários destas são responsáveis pela
montagem do equipamento, bombeio do concreto, desmontagem do equipamento.

Como visto, os tomadores dos serviços da primeira reclamada, são empresas ditas concreteiras, como o
caso da segunda reclamada entre outras.

O reclamante foi contratado para função de motorista operador de bomba, e nunca exerceu outra função,
não se pode assim caracterizar, acúmulo de função.

Ocorre que os fatos relatados em sua reclamatória não condizem com a realidade fática, eis que suas
tarefas diárias não permitem concluir que o suposto acúmulo de serviços realizados caracterizaria um
fardo excessivo ao Reclamante, nem mesmo um benefício exagerado à Reclamada. De mais a mais, as
tarefas são de baixa complexidade e responsabilidade, além de serem de razoável execução pelo
reclamante, considerando o cargo para o qual foi contratado.

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 212

Poder-se-ia ir além e referir que nenhuma das atividades mencionadas se reveste de grande
responsabilidade, muito menos de uma responsabilidade tamanha a caracterizar o desequilíbrio contratual.

Deste modo, não há que se falar em acumulo de função, muito menos em adicional de como quer o
Reclamante.

Junta o entendimento do TRT da 4ª Região, para demonstrar que a pretensão do Reclamante é descabida:

"PLUS SALARIAL. ACÚMULO DE FUNÇÃO. O pedido do reclamante não está fundamentado


em plano de carreira organizado ou instrumento normativo da categoria do qual conste a descrição
do conteúdo ocupacional da função desempenhada. Assim, a delimitação do conteúdo ocupacional
da função contratada faz-se em atenção às atividades ordinariamente exercidas e ao que dispõe o pa
rágrafo único do artigo 456 da CLT. Nesse sentido, as atividades que fizeram parte da rotina de
trabalho do empregado, salvo flagrante incompatibilidade com a sua condição pessoal presumem-
se inseridas no conteúdo ocupacional da função contratada e, portanto, abarcada a respectiva
remuneração pelo quantum originalmente ajustado. No caso, as atividades em relação às quais o
reclamante postula plus salarial estão associadas à função contratada, não configurando tarefas de
maior complexidade, nem mesmo incompatibilidade com a sua condição pessoal. (TRT da 4ª
Região, 4a. Turma, 0000666-40.2011.5.04.0014 RO, em 14/06/2012, Juiz Convocado Lenir Heinen -
Relator. Participaram do julgamento: Desembargador Ricardo Tavares Gehling, Desembargador
João Pedro Silvestrin).

TRT da 3ª Região:

¨ACÚMULO DE FUNÇÕES. IMPROCEDÊNCIA. Ocorre o acúmulo de funções quando o


empregador exige esforço ou capacidade acima do que foi contratualmente ajustado, ou se houver
previsão legal capaz de autorizar a majoração salarial, tal como ocorre no caso do vendedor que
acumula a função de inspeção e fiscalização, nos termos da Lei 3.207/1957. Não configura acúmulo
de funções a atividade realizada dentro da jornada normal de trabalho, cujas atribuições guardam
correspondência com as demais tarefas exercidas pelo reclamante e a exigência da respectiva
execução está em conformidade com o dever de colaboração esperado do empregado.¨ (Processo Nº
RO-1067-51.2010.5.03.0095 - Processo Nº RO-1067/2010-095-03-00.2 - 3ª. Reg. - 7ª T. Relator Des.
Alice Monteiro de Barros - DJ/MG 23.03.11, pág. 99)

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 213

Como regra geral, o empregado é remunerado em razão do fator temporal. É o tempo à disposição do
empregador o critério fundante da remuneração do empregado (seja no critério hora, dia ou mês). Daí por
que a remuneração por acúmulo de função tem caráter excepcional, pois só incide quando incompatíveis
as funções desempenhadas, ou por expressa previsão normativa (legal ou convencional); isto é, a
contratação do trabalhador para exercer certa função não obsta a que ele venha a desempenhar,
licitamente, tarefas compatíveis e/ou correlatas com essa função. É essa a idéia que se extrai, inclusive,
do disposto no art. 456, § único, da CLT.

O parágrafo único do artigo 456 da CLT assegura que o empregador pode exigir do empregado qualquer
atividade lícita dentro da jornada normal, desde que seja compatível com a sua condição pessoal e que
não esteja impedida no seu contrato de trabalho.

Portanto, no caso em tela, não se verifica o exercício de atividade incompatível com a condição pessoal
do Reclamante, nem alheia a sua função, tampouco o exercício de atividade ilícita, ressalta que o
reclamante nunca laborou em favor de outra senão a primeira reclamada, sendo, o veículo com o qual
trabalhava, no que diz respeito a lavagem do veículo, há que se ressaltar que a higienização do veículo,
após o final da descarga, este sim é de responsabilidade do colaborador e esta inserido nas suas atividade,
contudo, a lavagem com produtos e lubrificação é realizada por profissional adequado. Desta forma ônus
que incumbe a Reclamante, o de provar que de fato ocorreu acumulo de função. Merece a
improcedência.

DO ADICIONAL PREVISTO NA CCT

Decorre de acordo coletivo tratado entre outras empresas a reclamada, onde restou caracterizado a
substituição do valor a título postulado pelo reclamante por comissões por bombeamento que foram
devidamente pagas durante todo o pacto laboral como estampado no holerite, não há pertinência do
pedido formulado, merece a improcedência.

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Excelência, o reclamante, esta enquadrado na atividade de motorista profissional, portanto, devidamente


escorado pelo sindicato da categoria e assim, cadastrado naquele.

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Fls.: 214

Esta reclamada se vê escorada no dever de tributar inerente a responsabilidade de repasse das


contribuições, senão, ser ela compelida a fazer sob força judicial.

De outra banda, temos que, nunca houve perante o sindicato que escora a categoria do reclamante, a
recusa de referido desconto, de forma que, quando esta reclamada recebe a cobrança assistencial deve
fazer em caráter constitucional.

Convém, ainda, proferir que a Carta Magna prevê expressamente que ninguém poderá ser compelido a se
associar ou a se manter associado (Constituição Federal, art. 5º, XX ). Noutro momento declara que
ninguém será obrigado a se filiar ou se manter filiado a sindicato (CF, art. 8º, VI.

Convém salientar que associado é o trabalhador devidamente cadastrado e inscrito no sindicato ao qual
livremente decidiu aderir por com ele se identificar, respeitados os limites de sua atividade profissional.
Este participa das atividades sociais e administrativas, inclusive convenções e dissídios. Este, por sua
vez, enquanto permanecer neste enquadramento, deverá autorizar o desconto em folha da contribuição
em benefício daquele sindicato.

O PODER DE TRIBUTAR e a inconstitucionalidade da contribuição

A observância do principio da hierarquia das normas determina que a superveniência de uma Ordem
Constitucional implica não só a recepção no mundo jurídico, mas a revogação das disposições
infraconstitucionais que sejam incompatíveis. Desta forma, a alínea "e" do artigo 513 da Consolidação
das Leis do Trabalho, quando alude ao poder dos sindicatos em "impor contribuições", faz referência,
única e exclusivamente, ao "sindical" e não a um poder ilimitado de imposição de contribuições.

Deste modo, como mencionado anteriormente, a contribuição assistencial não tem respaldo legal para ser
cobrada daquele funcionário que não é associado ao sindicato. Ainda, ressalta-se que a competência para
criar contribuições sociais ou as de interesse das categorias econômicas ou profissionais, conforme prevê
o art. 149 da Constituição Federal de 1988 é privativa da União, por meio de Lei Complementar. De
outro modo, inexiste, na vigência da atual Constituição, do critério da parafiscalidade, com a única
exceção, talvez da "contribuição confederativa" (CF, art. 149, c/c art. 8º, IV).

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Fls.: 215

DO DIREITO DE OPOSIÇÃO PELO EMPREGADO E A IMPOSSIBILIDADE DA COBRANÇA

O empregador é responsável pelos pagamentos e descontos aos seus empregados sendo vedado qualquer
desconto sem a prévia autorização deste. Diz o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho:

Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este
resultar de adiantamento, de dispositivo de lei ou de contrato coletivo:

(...)

4º - Observado o disposto neste capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma, a
liberdade dos empregados de dispor do seu salário.

No caso em tela, não trás aos autos o reclamante qualquer documento que funde a sua não sindicalização,
portanto, improcedente o pedido.

DESCONTOS

Raramente a reclamada se depara com situações as quais o reclamante impôs, percebe-se que os
descontos os quais o reclamante postula a devolução, são resultados de multas de transito das quais o
reclamante deu causa, reconheceu e autorizou os descontos, os documentos carreados demonstram a
desídia na função por parte do reclamante, não bastando, carreamos aos autos ainda, advertências as
quais demonstram que o reclamante não se fazia, em momento algum de vítima, como se passa na peça
inicial.

A verdade é que a índole maléfica do reclamante fica revelada, agia com a condução do veículo sob sua
responsabilidade em excesso de velocidade, fazia a higienização do equipamento fora das condições e
determinações da reclamada, de forma a provocar situações prejudiciais a terceiros.

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 14
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 216

Não se pode reembolsar os descontos como pretendido pelo reclamante, vez que, as multas de transito
por ele suportadas, decorreram de ato de sua própria vontade, não sendo determinado pela reclamada o
procedimento adotado, não se podendo inclusive, admitir nesta caso, a teoria absurda da responsabilidade
desta reclamada. Improcedente o pedido.

DA JUSTA CAUSA

A estória dita na inicial é destoante da realidade fática, na verdade, e como já dito, o reclamante sempre
foi pessoa arredia, impertinente, divergente das determinações da reclamada, tanto que, mesmo tendo
recebido TRES telegramas, recusou-se a voltar ao seu posto de trabalho, não se pode daí, admitir a
rescisão por iniciativa do mesmo como pretende seja reconhecido pó reclamante.

Recente decisão assim firmou:

ABANDONO DE EMPREGO. CARACTERIZAÇÃO. Para que se comprove o abandono de


emprego como causa de rescisão motivada do contrato de trabalho, mister se demonstre o
desinteresse do trabalhador em retornar ao mesmo, o que de regra, ocorre mediante a
demonstração da respectiva ausência prolongada e a sua inércia diante da convocação patronal de
retorno ao posto. (TRT-5 - RecOrd: 00003222220135050221 BA 0000322-22.2013.5.05.0221,
Relator: MARIZETE MENEZES, 3ª. TURMA, Data de Publicação: DJ 14/11/2014.).

Excelência, com o devido respeito, é cristalino que o reclamante, com suas atitudes, e mesmo depois de
advertido por diversas vezes, manteve recusa em atender as determinações da reclamada, portanto, IMPR
OCEDENTE O PEDIDO DE RESCISÃO POR INICIATIVA DO RECLAMANTE.

DO AVISO PRÉVIO

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 15
Número do documento: 17012016463942600000050738668
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Indevido o pagamento de tal verba, que é mero corolário da despedida injusta, inocorrida no presente
caso, conforme anteriormente demonstrado.

DO FGTS COM A MULTA DE 40%

O reclamante não faz jus ao levantamento dos depósitos fundiários e/ou indenização equivalente e, muito
menos, à percepção da multa de 40%, uma vez que foi demitido por justa causa.

DAS FÉRIAS COM O ADICIONAL DE 1/3

Improcede o pedido de pagamento de um período integral de férias, mais 4/12 proporcionais, com o
respectivo adicional de 1/3, uma vez que, quando da demissão, os reclamantes contava com menos de 12
meses de serviço, e, ainda, foi demitido por justa causa. De outra feita, não há que se falar, no pagamento
de um período integral de férias, haja visto que os reclamantes foram, antes de completar um ano de
serviço.

13..º SALÁRIO

Pelo mesmo motivo, ou seja, em razão da despedida por justa causa, nada se deve ao reclamante a título
de 13..º salário.

DO SEGURO DESEMPREGO

O seguro desemprego é uma vantagem concedida aos empregados despedidos sem justa causa, o que não
ocorreu com o reclamante, conforme mencionado anteriormente e provado pela farta documentação
acostada à presente.

Assim, o reclamante não fazem jus ao benefício acima pleiteado.

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 16
Número do documento: 17012016463942600000050738668
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DA MULTA DO ART. 477 DA CLT

A penalidade de que trata o dispositivo citado, é aplicada ao empregador-infrator que não efetua o
pagamento das verbas rescisórias dentro dos prazos estabelecidos no parágrafo 6..º do mencionado
dispositivo legal.

Ocorre, entretanto, que a reclamada procedeu a quitação do saldo de salário a que fazia jus o reclamante,
no primeiro dia útil seguinte à dispensa, conforme se vê do TRCT, sendo, portanto, inaplicável qualquer
tipo de sanção pecuniária em desfavor da reclamada.

DO PAGAMENTO DOS DIREITOS RESCISÓRIOS

O reclamante alega na inicial que nada recebeu pelos seus direitos.

Contudo, mais uma vez faltam com a verdade, posto que, o que era devido foi quitado em tempo hábil e
determinado em Lei.

DA RETIFICAÇÃO DA CTPS

Não há, "data venia", retificação a ser levada a efeito na CTPS do reclamante, quanto a data de admissão,
uma vez que nela foi consignada a real data de ingresso no serviço.

Portanto, caracterizada quebra no contrato de trabalho enseja na dispensa por justa causa, sendo
improcedente o pedido de reversão de justa causa para dispensa imotivada, assim como improcedente a
entrega de TRCT, e pagamentos decorrentes de tal dispensa.

DA JUSTA CAUSA e DANO MORAL

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O reclamante se mostra inconformado com sua dispensa, que se deu por ato de abando do posto de
trabalho, contudo, a medida rigorosa adotada pela reclamada se justifica em decorrência dos documentos
carreados aos autos os quais demonstram a forma temerária, imprudente e perigosa para com a conduta
do reclamante, vejamos:

Conforme documentos ENCARTADOS a esta defesa, apontados já, reforçamos, o reclamante agia de
forma incompatível com os procedimentos, e por mais resolveu simplesmente causar tumultuo a não
mais voltar ao seu posto de trabalho.

Portanto, a dispensa por justa causa não se deu por vontade tampouco por pretexto da reclamada, mas
sim por uma conduta tomada pelo próprio reclamante

Os fatos articulados e devidamente comprovados pelos documentos, demonstram a cautela da reclamada


na dispensa do reclamante, não podendo prosperar outrossim a tese de danos morais decorrentes da
dispensa por justa causa, vez que, escora a pretensão em um abalo na sua dispensa.

Ora pois, era o reclamante conhecedor da sua conduta, não há nenhuma incoerência entre a conduta do
reclamante a sua dispensa que justifique abalo moral,. É O PEDIDO DE DANO MORAL
IMPROCEDENTE, ASSIM ESPERA AINDA A IMPROCEDENCIA DA REVERSAO DA JUSTA
CAUSA.

Acerca do tema entre os direitos fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal, estão o respeito à
dignidade da pessoa humana e sua intimidade, expressos no art. 5º, incisos, III, V e X além do art. 6º no
que se refere o direito à saúde (mental) da referida Carta Maior.

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade.

(...)

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

(...)

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 220

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem;

(...)

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

O dano moral caracteriza-se como a ofensa ou violação dos bens de ordem moral de uma pessoa, tais
sejam o que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua saúde (mental ou física), à sua imagem.

Note-se que quando são mencionados na legislação os termos intimidade, vida privada e honra, a
referência é à vida particular do indivíduo (que somente a ele lhe diz respeito), e a ele é garantido o
direito de tornar público ou não suas informações ou acontecimentos ocorridos.

A oportunidade da reparação do prejuízo por dano moral é gerada na hipótese de o indivíduo entender
que foi lesado a sua privacidade, pelo fato de suas informações ou acontecimentos terem sido tornadas
públicas por conta de terceiros.

O Código Civil (CC) em seu art. 932, inciso III, dispõe que o empregador também é responsável pela
reparação civil, por seus empregados, quando no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão
dele.

A referida lei infraconstitucional prevê também no art. 927 que aquele que comete ato ilícito (conforme
art. 186 e 187 do CC) ficará obrigado a repará-lo, independentemente de culpa, nos casos especificados
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza,
risco para os direitos de outrem.

Neste diapasão, não resta qualquer conduta faltosa por parte desta reclamada, entendimento
jurisprudencial neste sentido:

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Fls.: 221

"DANO MORAL - AUSÊNCIA DE ATO FALTOSO PELO EMPREGADOR - INDENIZAÇÃO INDEVIDA - O direito à
indenização decorrente de dano moral é possível quando o dano decorra da relação de trabalho, tendo o empregador
lesado o empregado em sua intimidade, honra e imagem. Entretanto, se a punição disciplinar ou pecuniária for justa e não
importou na imputação inverídica de conduta desonrosa, nem tampouco feriu a imagem do empregado, não é possível
indenizá-lo na esfera trabalhista, uma vez não-comprovado o caráter danoso do ato patronal. (TRT 24ª R. - RO 00697
/2001-041-24-00 - Rel. Juiz Nicanor de Araújo Lima - DOMS 12.09.2002)"

É oportuno ainda ressaltar o posicionamento dos estudiosos acerca do dano moral. O Juiz Luiz
Guilherme Marques, diz o seguinte:

"O dano moral na França e a indústria do dano moral no Brasil.

......

No Brasil, praticamente, somente com a Constituição de 1988 começaram as ações de indenização por danos morais e, nos
últimos anos, seu número cresceu em progressão geométrica.

Verdadeira novidade recente para nós, muita gente se entusiasma com o assunto, mas (diga-se com sinceridade),
sobretudo, com a perspectiva de ganhar dinheiro sem esforço...

Ao Judiciário cabe averiguar cada caso concreto. Deve-se evitar que aborrecimentos corriqueiros ou situações que não
justifiquem indenizações dessa natureza atravanquem a Justiça e sejam utilizados como verdadeira fonte de ganhos
injustos.

Acredito que já passou a hora de resolver esta questão." (MARQUES, Luiz Guilherme. O dano moral na França e a
indústria do dano moral no Brasil. Jus Viligantibus, Vitória, 14 mar. 2006)

Assim, indevida qualquer indenização por danos morais.

INEXISTÊNCIA DE DOLO OU CULPA DA RECLAMADA/RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

Conforme já salientado, o reclamante não sofreu nenhum tipo de humilhação que pudesse dar ensejo a
qualquer tipo de indenização.

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Fls.: 222

Dano, para efeito de responsabilidade civil, é o prejuízo causado a bem jurídico de determinado sujeito
do direito ou de coletividade, por ação ou omissão imputável a outrem.(BELMONTE, Alexandre Agra.
Danos Morais no Direito do Trabalho. Editora Renovar, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife,2007.)

A reclamada sempre teve uma conduta extremamente diligente no que tange ao tratamento de seus
funcionários, procurando manter uma conduta reta, honrosa, pautada nos valores éticos e morais perante
seus colaboradores. Não existe a versão alegada pelo reclamante.

Não há como se responder por um evento danoso a que não tenha dado causa. É bem verdade que são
tidas por impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação de indenizar.

Segundo MARIA HELENA DINIZ, além da diminuição ou destruição de um bem jurídico moral ou
patrimonial são requisitos da indenização do dano: a efetividade ou certeza do dano (que não poderá ser
hipotético ou conjetural), a causalidade (relação entre a falta e o prejuízo causado), a subsistência do
dano no momento da reclamação do lesado, a legitimidade e a ausência de causas excludentes de
responsabilidade. .(BELMONTE, Alexandre Agra. Danos Morais no Direito do Trabalho. Editora
Renovar, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife,2007.)

Portanto, não há relação de causalidade entre o fato do reclamante estar desestimulado, com alguma
conduta da empresa, conforme já salientado.

"Ementa: DANO MORAL. Para configurar dano moral, reparável pelo empregador, por ação ou omissão, é necessária a
caracterização do nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo empregado e a ação do empregador, quer na modalidade
dolosa ou culposa, de modo a atingir direitos personalíssimos pela Constituição (art.5º X, CF). Não restando demonstrado
que o ato danoso fora perpetrado pelo empregador, inexiste a reparação por ele a ser determinada, porquanto não
concorreu para qualquer efeito danoso. TRT 9ª Reg. RO 02322-2003-018-09-00-3 - (Ac. 3ª T. 09479/05) - Relª Juíza
Rosemarie Diedrichs Pimpão. DJPR 22.04.05, p.366."

Ademais, há que se considerar os ensinamento do Excelso ANTONIO JEOVÁ SANTOS esclarecendo


que:

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Fls.: 223

"Não existe responsabilidade, dever de indenizar, se não houver dano, culpa e nexo causal. O dano estará
justificado e, em princípio não surgirá obrigação em indenizar, quando ocorrer inimputabilidade do
agente ativo, inculpabilidade por vontade viciada em decorrência de erro ou violência, interrupção do
nexo causal por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima, estado de necessidade, legítima
devesa, exercício regular de um direito ou cumprimento de um dever legal e quando houver
consentimento da vítima".(SANTOS, Antonio Jeová. Dano Moral Indenizável. 4ª ed. rev., ampl. e atual.
de acordo com o novo Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, pág. 80.)

E continua sua lição ANTONIO JEOVÁ SANTOS:

"Avizinha-se da vontade em ser vítima do dano moral, denominada aqui como fenômeno da vitimização,
a culpa exclusiva do ofendido. Neste Caso, apesar do dano, inexiste obrigação de indenizar. Se a vítima
deu azo à ocorrência do ilícito, ocorre ruptura do nexo causal que pudesse existir entre o dano ocasionado
e o comportamento do autor da ofensa. Se não houve colaboração ativa da próprio vítima, o mal, a lesão,
o dano não teria se materializado. O ofensor não é responsável por nenhum ato daí provindo." (SANTOS,
Antonio Jeová. Dano Moral Indenizável. 4ª ed. rev., ampl. e atual. de acordo com o novo Código Civil.
São ulo: Revista dos Tribunais, 2003, pág. 123.)

Sem delongas, não pode o judiciário se quedar mediante as falácias, IMPROCEDENTE O PEDIDO
DE DANO MORAL.

DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA

Diante da inexistência de qualquer dívida para com o Reclamante, inócuo torna-se o tema, uma vez que o
acessório segue o principal, ou seja, inexistindo direito a ser pago, inexistem juros e correção monetária.

Entretanto, por extremada cautela, caso algum pagamento seja deferido ao Reclamante, o que não admite
e nem espera, fica desde já requerido que eventuais juros e correção monetária incidam somente no valor
que venha a ser atribuído e que incidam somente a partir da notificação (citação) desta Reclamada dos
termos deste processo.

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 22
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 224

De qualquer forma, improcede, também, o pedido de que a correção monetária porventura existente em ev
entual direito deferido ao Reclamante seja calculada com base no mês de prestação de serviços.

Isto porque é pacífico que em se tratando de correção monetária, esta deverá ser aplicada com o índice do
mês de pagamento das verbas e não a do mês da prestação de serviços, uma vez que se deve aplicar o
índice de correção do mês em que o crédito se torna exigível, eis que em consonância com a legislação
em vigor.

A legislação que disciplina a aplicação de correção monetária obedeceu ao princípio da inadimplência


para sua incidência.

A correção monetária somente poderá ser apurada a partir do início da inadimplência, ou seja, a
partir do mês do vencimento da obrigação e não no mês do labor, como determinado na r. sentença.

Se aplicada correção monetária a partir do 1° (primeiro) dia do mês da prestação do labor, estará
corrigindo as verbas deferidas, antes da efetiva prestação do labor, a cujo procedimento falta amparo
legal.

A data de vencimento da obrigação não é o primeiro dia do mês da prestação e sim aquele constante dos
recibos de pagamentos. No caso sub judice, o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido.

Portanto, época própria para aplicação de atualização monetária é a data do vencimento da


obrigação, ou seja, aquela constante dos recibos de pagamento carreados aos autos.

Esse é o entendimento de nossos Tribunais, os quais transcrevemos com a


devida venia:

CORREÇÃO MONETÁRIA - Para a correção monetária do débito, aplica-se o índice do mês do


seu vencimento, e não a do mês anterior, quando houve a prestação do trabalho. TRT 2ª R. RO
02980137990 9ª T. Ac. 02980334779 - Rel. lldeu Lara de Albuquerque -DOE 14.7.98, p. 82.

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


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CORREÇÁO MONETÁRIA - ÉPOCA PRÓPRIA - A aplicabilidade dos índices de correção


monetária deve observar a data em que se efetuava o pagamento dos salários ao empregado na
constância do contrato de trabalho. O período de graça, até o 5° (quinto) dia útil do mês seguinte
ao vencido (art. 459 da CLT), cede lugar ao do efetivo pagamento, se anterior àquele, condição que
se insere no contrato individual de trabalho. TRT 15ª Reg. RO 027773/98 1ª T. Ac. 049476/98 Rel.
Juiz Luiz Antonio Lazarim-DOE 26.1.99, p. 91.

Fonte: Revista Nacional de Direito - Vol. 5, págs. 65/66 - Vol. 12 - pág. 183.

CORREÇÃO MONETÁRIA - CRÉDITO TRABALHISTA - ÉPOCA PRÓPRIA - MÊS DO


PAGAMENTO - EXIGIBILIDADE - INCIDÊNCIA - A correção monetária dos créditos
trabalhistas incide a partir do mês do pagamento, quando ocorre a exigibilidade deste, somente
incidindo a partir do mês da competência, se forem coincidentes ambos os eventos. Observada a
regra de pagamento no mês subsequente ao da competência, aquele deve ser observado como
termo inicial de incidência da correção monetária, devendo, por isso, ser aplicados os índices
correspondentes ao mês do pagamento e não ao da competência (TRT 15ª R. - 5ª T. - Ap. 26411/94-1
- 4ª JCJ/Ribeirão Preto- AC. 008917/95 - Rel. Juiz Luis Carlos C. Martins Sotero da Silva - Banco
Sudameris Brasil S/A x Luciana Milani Ribeiro Yamamura).

A correção monetária incidente sobre o valor devido deve ser aplicada a partir do 5° (quinto) dia
útil do mês subsequente (RR 229.974/95.1, Ac. 2ª T. 5.004/97). Angelo Mário - TST.

Fonte: Nova Jurisprudência em Direito do Trabalho - Valentim Carrion -1998-pág. 111.

CORREÇÃO MONETÁRIA - ÉPOCA PRÓPRIA - O salário torna- se exigível somente a partir


do quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, quando o empregador é constituído em mora, se
não for procedido o pagamento. Somente decorridos os cinco dias de que trata o art. 459, parágrafo
único, da CLT é que incide a correção monetária. Revista parcialmente conhecida e provida. (TST
- RR 371.695/97.8 -Ac. 3ª T.AFR/MF/ers Rel. Juiz Antonio Fábio Ribeiro - D.J. de 13.3.98).

Fonte: Revista Nacional de Direito do Trabalho - Vol. 1 - pág. 158

Assim sendo, acreditamos estar o Reclamante impossibilitado de continuar pleiteando quaisquer direitos
contra a Reclamada. Todos eles encontram-se veementemente rechaçados nesta oportunidade, posto que
absolutamente improcedentes. Face ao ampla e exaustivamente exposto, o feito não comporta
procedência.

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DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Ainda que nada pretendeu a tais títulos, contestando o pedido do Reclamante, desde já requer a
Reclamada, no caso de procedência, repita-se, o que se admite apenas a título de argumentação, suporte o
Reclamante os descontos de Imposto de Renda e INSS sobre as verbas que lhe sejam atribuídas.Quanto
ao desconto de IR, mister transcrever tópicos das sentenças proferidas pela D. 2ª Vara do Trabalho de
Araraquara, em processos semelhantes (proc. n° 2486/96-7):

"DO IR E DO INSS - Os encargos tributários e previdenciários são normas de ordem pública e,


portanto, indisponíveis para as partes, devendo cada uma cumprir a sua obrigação legal. Os
descontos previdenciários e fiscais são lícitos porque decorrem de normas cogentes e auto
aplicáveis por disposição das leis n°s 8541/92 e 8213/91, visto que as parcelas deferidas que deram
origem à incidência dos descontos só foram reconhecidas nesta decisão e é, portanto, a partir deste
momento que passa a ser devido o seu recolhimento sobre o crédito acumulado e não mês a mês. A
reclamada deverá efetuar os descontos previdenciários e tributários, este último, se devido, das
parcelas deferidas ao reclamante, proceder ao recolhimento e comprovar nos autos, inclusive, da
parte do encargo previdenciário, que lhe compete, sob as penas da lei."

"... Quanto ao imposto de renda, deverá ser apurado o quanto seria pago pelo pólo ativo se as
verbas deferidas lhe fossem pagas nas épocas adequadas, e, caso haja incidência, será efetuado o
respectivo desconto, respondendo o Reclamado pelo excesso (art. 159 C.C.), uma vez que o
laborista não pode ser penalizado pelo ilícito que não deu causa."

De igual forma, o entendimento da I. 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, proc. n° 2.134/97-0;

"Os recolhimentos previdenciários e de imposto de renda obedecerão as legislações específicas de


cada um deles, e observadas a época do pagamento das parcelas deferidas nesta decisão."

E não é só. Nossos Tribunais têm sido unânimes nesse entendimento:

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÂRIAS - As contribuições previdenciárias e o imposto de renda


devido na fonte devem ser descontados do crédito do reclamante e recolhidos pela reclamada, de

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 227

conformidade com o Provimento n° 1/96 da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho.(TRT 2ª R-


9ª.-RO 02970154263-65ª JCJ/SP -AC. 02980073266-Rel. Juiz lldeu Lara de Albuquerque - Irmãos
Guimarães Ltda x Rogério de Oliveira. PM deram provimento parcial ao recurso do recorrente.
Adv. Maria Auxiliadora Santos Donaton. DJ/SP 27.02.98 - pág. 116) ementa oficial.

Fonte: Boletim Arcas de Direito do Trabalho - pág. 69.

DESCONTO PREVIDENCIÁRIOS E FAZENDÁRIOS - OBRIGATORIEDADE DE


INCIDÊNCIA NO CRÉDITO DO RECLAMANTE - Os trabalhadores são contribuintes
obrigatórios da previdência social (art. 195, II da Constituição Federal), aplicando-se, portanto, as
disposições insertas nos arts.43 e 44 da Lei 8212/91, com a redação dada pela Lei 8620/93. Quanto
ao imposto de renda, a obrigatoriedade de seu recolhimento sobre os rendimentos de pessoa física
decorre de lei imperativa e de ordem pública (art.46 da Lei 8541/92), devendo o mesmo se dar no
momento em que tais rendimentos se tornem disponíveis ao beneficiário (Provimento 01/93, da
Corregedoria Feral da Justiça do Trabalho). (TRT2ªR.10ªT-Ap 02970436552-42BJCJ/SP -AC
02980150597 - Rei. Juiz Desig. Narciso Figueira Júnior - Maria Pequeno da Silva Oliveira x Assoe.
Materinidade de São Paulo. PM deram provimento parcial ao recurso do agravante. Adva. Helena
Amazonas. DJ/SP 03.04.98 - pág. 167) - ementa oficial. Fonte: Boletim Arcas de 11/98 Seção l de
Jurisprudência pág. 88.

Bem como decisão do Tribunal do Trabalho da 2ª Região, que assim se manifestou nos autos de n°
20000054032:

"ACORDAM os Juizes da 6ª TURMA do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região em:


por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso da ré para autorizar os descontos
previdenciários e fiscais e determinar a incidência da correção monetária do vencimento da
obrigação..."

Portanto, "ad argumentandum", em caso de eventual condenação, deverá o Reclamante suportar os


descontos previdenciários da parte que lhe couber, bem como o recolhimento de Imposto de Renda
pertinente.

DO ART. 400 DO CPC

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016463942600000050738668
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 26
Número do documento: 17012016463942600000050738668
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Salienta, ainda, a Reclamada, que o ônus da prova cabe a quem alega. Portanto, junta neste ato os
documentos necessários às provas que pretende produzir. Cabe ao Reclamante o ônus de provar ser seu
direito superior às verbas que lhe foram pagas na constância do vínculo empregatício. Descabe, portanto,
na espécie, a aplicação do art. 400 do Consolidado Processual Civil, uma vez que a Reclamada, nesta
oportunidade, traz aos autos todos os documentos que possui.

E é do Reclamante o ônus da prova, repita-se, conforme se depreende do abaixo citado, de público e


notório conhecimento:

HORAS EXTRAS - ÔNUS DA PROVA - "A prova da jornada prorrogada não é ônus da
reclamada, mas do autor que a alegou. Ao empregado incumbe demonstrar, documental ou
testemunhalmente, o horário extraordinário, pois o artigo 74, parágrafo 2°, da CLT encerra mera
obrigação de ordem administrativa." TST.RR, 17.197/90-8, Rel. Min. Oswaldo Neme, Acórdão da
3ª T. 78/92.

Processo n° 03074/94-8 - RO- 2ª JCJ Araraquara - Acórdão n° 026.972/95 - HORA EXTRAS -


DIFERENÇAS. Quando a Reclamada comprova o pagamento de horas extras e o Reclamante
alega a existência de diferenças, deverá indicar, pelo menos, por amostragem, a razão dessas
diferenças, onde estão e a quanto montam, sob pena de improcedência total do pedido, por não
arcar o obreiro com o ônus de sua prova, que não pode ser transferida para o juízo da causa. Rei.
Olga Aida J. Gomieri.

HORAS EXTRAS - A prova dos fatos incumbe a quem alega (art. 818, CLT), não cabendo ao Juízo
substituir a parte na feitura da prova, saindo à procura de diferenças salariais alegadas, mas não
demonstradas. Recurso a que se nega provimento. Ac. TRT 12ª Reg. 3ª Turma - RO 002904/98,
Rela. Juíza Maria Regina M. Lima, DJ/SC, 01.02.99, p'. 48.

Fonte: Dicionário de Decisões Trabalhistas, por B. Calheiros, Silveiro dos Santos e Cristina Kaway;
Edições Trabalhistas; 30ª edição; 1.999; verbete n.º 1.178.

HORAS EXTRAS - Recurso ordinário - Horas extras. Prova. Incabível a tentativa do Recorrente
em inverter o ônus probandi. O trabalho em horários extraordinário é fato constitutivo. Compete

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016463942600000050738668
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 27
Número do documento: 17012016463942600000050738668
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ao Autor, em observância à regra de distribuição do ônus da prova (art. 333, do CPC e art. 818 da
CLT), comprovar de forma robusta a jornada de trabalho lançada na exordial. Ac. (unânime) TRT
1ª Reg. 2ª Turma - RO 8724/95, Rel. Juiz Rogério Lucas Martins, DO/RJ 17.07.98, PAG. 72.

Fonte: Dicionário de Decisões Trabalhistas - por B. Calheiros, Silveiro dos Santos e Cristina Kaway;
Edições Trabalhistas; 30ª edição; 1.999; verbete n." 1.190 .

"ACTORI ÔNUS PROBANDI INCUMBIT".

"ALLEGATIO ET NON PROBATIO QUASI NON ALLEGATIO"

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Não comprovou o Reclamante que preenche os requisitos para gozar dos benefícios da Assistência
Judiciária, insculpidos nas leis 5584/70 e 1060/50, motivo pelo qual não deve merecer acolhida o seu
pedido deduzido no tópico final da peça preambular.

Necessário ressaltar que quem faz jus à Assistência Judiciária Gratuita são aqueles que perceberem
salário igual ou inferior mensalmente ao dobro do mínimo, o que não restou comprovado nos autos;
portanto, não faz o Reclamante jus aos benefícios da Assistência Judiciária gratuita.

Cabe registro, também, que o Reclamante está utilizando-se de profissional do Direito não afeto ao seu
sindicato de classe, tratando-se de contratação particular, o que também afasta a possibilidade de
deferimento do seu pedido.

Assim tem sido o entendimento dos nossos Tribunais:

Assistência Judiciária - Requisitos para concessão. Para que a parte seja isenta do recolhimento de
custas, é necessário que, além da comprovação de que percebe salário igual ou inferior à dobra do
mínimo legal, esteja assistida por seu sindicato de classe, o que inocorreu. Sentença que se mantém.
(TRT 15° Região. - Acórdão n° 048734/2001 - SPAJ)

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
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"Inquestionável, porém, que para a concessão de gratuidade de justiça necessário se faz que o
empregado receba no máximo dois salários ou que declare (de próprio punho, já que declaração
por procurador não permite a aplicação de lei penal) que é pobre e não pode pagar despesas
processuais sem prejuízo do sustento próprio ou da família,

"...Por tais motivos, mantenho a r. decisão de primeira instância

que não deferiu ao autor os benefícios de assistência judiciária

gratuita, negando-lhe provimento ao agravo."

(TRT 15° Região n° 08359/2003-AIRO-7 E 01683-1998-079-15-001 (3° Turma)

Assim, não faz jus à gratuidade da Justiça.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS/DA REPARAÇÃO DE DANOS

No mesmo diapasão, descabido o pleito do Reclamante, no que cinge aos honorários advocatícios,
embasando para suas alegações no artigo 429, 444 e 446 do CPC.

Necessário dizer que, a Lei n.º 5584/70 não foi derrogada, estando em pleno vigor, portanto,
devendo o Reclamante preencher os requisitos lá contidos.

E não é esse o caso dos autos!

Há que se dizer, ainda, que, nesta Justiça Especializada a condenação aos honorários advocatícios
não se dá simplesmente pelos efeitos da sucumbência, devendo o Reclamante preencher os demais
requisitos, quais sejam, estar representado pelo Sindicato de Classe e não ter condições financeiras
para tal, o que verifica, no caso em tela, posto que o Reclamante não comprovou seus rendimentos,
bem como não está representado por advogado da categoria, de seu sindicato de classe.

A Ilustre Juíza Relatora Vera Teresa Martins Crespo, em seu voto no Processo nº. 01048-2005-077-15-
00-1 RO, bem esclareceu a questão:

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Número do documento: 17012016463942600000050738668
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Quanto ao artigo 389 do atual Código Civil, também invocado na r. sentença, não se aplica nesta
seara, na medida em que há norma própria, como antes dito, a regular a matéria.

O recorrido contratou advogado particular, o que torna, portanto, descabidos os honorários


advocatícios.

Provejo, pois, o apelo para excluir o título da condenação.

Ilustra essa assertiva a ementa abaixo reproduzida, extraída de julgamento proferido pela mais alta
Corte trabalhista aos 19.8.03, quando já vigorava a Lei 10.357/02:

"HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS SÚMULAS Nos. 219 E 329 DO TST. Os honorários


advocatícios, na Justiça do Trabalho, não decorrem pura e simplesmente da sucumbência, uma vez
que apenas são devidos quando preenchidos os requisitos da Lei nº 5.584/70, o que não ocorreu na
hipótese, uma vez que o Reclamante não dispõe da assistência sindical, já que defendido na presente
ação rescisória por advogado particular. Incidem sobre a hipótese as Súmulas nos. 219 e 329 do TST.
Assim, indevida a condenação do Município ao pagamento de honorários advocatícios" (PROC. Nº
TST-RXOFROAR-2009/2001-922-22-00.5 - Ives Gandra Martins Filho -MINISTRO-RELATOR).

Assim, o pedido não comporta procedência.

Referida matéria encontra guarida na legislação e na mais atual jurisprudência. Vejamos:

Processo nº 02705-2004-031-12-00-6

Ementa: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Em se tratando de demanda entre empregado e


empregador ajuizada nesta Justiça Especializada, a condenação ao pagamento dos honorários
advocatícios não decorre tão-somente da sucumbência. É imprescindível que o empregado esteja
representado por advogado credenciado pela entidade de sua categoria profissional e que reste
comprovada a sua hipossuficiência econômica (inteligência dos arts. 14 e 16 da Lei nº 5.584/70 e da
Súmula nº 219 do TST). Acórdão 5050/2007 - Juiz Geraldo José Balbinot - Publicado no TRTSC
/DOE de 02.05.2007.

Fonte: TRT 12

Processo nº 03007-2004-002-12-00-2

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 30
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 232

Ementa: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Nesta Justiça Especializada, a condenação ao


pagamento de honorários advocatícios não decorre, pura e simplesmente, dos efeitos da
sucumbência, devendo a parte comprovar, cumulativamente, estar assistida por advogado
credenciado pelo sindicato da categoria e não possuir condições econômicas para demandar.

Acórdão 8827/2007 - Juiz Edson Mendes de Oliveira - Publicado no TRTSC/COE em 28.06.2007.

Fonte: TRT 12

Processo nº 02991-2005-003-12-00-1

Emenda: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Não tendo o art. 133 da Constituição Federal


revogado o "jus postulandi" das partes no processo trabalhista, consoante preveê o art. 791 da
CLT, considerando envolver a lide pedidos exclusivamente de natureza trabalhista e não constando
dos autos a credencial sindical, são indevidos os honorários advocatícios.

Acórdão 7609/2007 - Juiza Águeda M. L. Pereira - Publicado no TRTSC/DOE em, 06.06.2007

Fonte: TRT 12

EMENTA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - ART. 133 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL -


LEI Nº 5.584/70 - ENUNCIADO Nº 219/TST - O contido no artigo 133 da Constituição Federal não
encerra nenhuma novidade, nenhuma inovação legal no tocante à participação do advogado na
administração da Justiça. Idêntica disposição já era encontrada no artigo 68 da antiga Lei nº 4.215,
de 27 de abril de 1963, e nele nunca se extraiu serem devidos honorários advocatícios pela atuação
do advogado em favor da parte vencedora. Ao contrário, sempre se entendeu haver necessidade de
disposição expressa a respeito, como se extrai do disposto no Código de Processo Civil vigente (art.
20) e no anterior (art. 64). No que tange à área da Justiça do Trabalho, há disposições específicas,
razão não havendo para aplicação subsidiária do disposto no art. 20 do CPC, nem para que se
extraia, do art. 133 da Constituição Federal, tenha havido inovação a propósito da matéria, no
campo do processo trabalhista, que continua regida pela Lei nº 5.584/70, interpretada pelo
Enunciado 219/TST. Recurso de Revista nº TST-RR-108.197/94-2 - Ac. 3ª T - 4836/94.

Corrobora com o entendimento lançado, os Enunciados abaixo transcritos, plenamente em vigor:

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 31
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 233

"ENUNCIADO 329: Art. 133 da Constituição da República de 1988. Mesmo Após a promulgação
da Constituição da República de 1988 permanece válido o entendimento consubstanciado no
enunciado 219 do Tribunal Superior do Trabalho".

"ENUNCIADO 219: Na Justiça do Trabalho, a condenação em honorários advocatícios, nunca


superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar
assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior do
dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem
prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família".

Assim, indevidos os honorários advocatícios, posto que o

Reclamante não preenche os requisitos elencados na legislação vigente.

DA PENA PREVISTA NO ART. 940 DO CÓDIGO CIVIL

Não faz jus o Reclamante às verbas ora requeridas, haja vista que todos os valores foram pagos, durante a
vigência do pacto laboral, nada sendo devido.

Assim, fica o Reclamante sumariamente sujeito à aplicação das penas esculpidas no art. 940 do Código
Civil, pelas suas alegações feitas em preambular e pelas quais deverá ser responsabilizada.

Esse é o entendimento do nosso E. Tribunal Regional da 15º Região é cabível a aplicação da multa
prevista no art. 940 do Código Civil:

"Aplicabilidade subsidiária ao processo do trabalho do art. 940 do C.C, ante o que dispõem os arts.
8º, parágrafo único, e 769 da CLT. Quando o reclamante pleiteia títulos sabidamente pagos, sua
conduta se enquadra no que dispõe o art. 940 do novo Código Civil, ficando obrigado a pagar ao
reclamado as indenizações previstas naquele dispositivo legal."

(TRT -15º Região - 2º T.; RO nº 00090-2001-023-15-00-0-Jacareí-SP; ac. nº 015525/2003; Rela.


Juíza Maria da Conceição S. Ferreira da Rosa; j. 27/5/2003; v.u)

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 32
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 234

Fonte: Boletim da AASP, nº 2329 - pg. 780

Para maior clareza, transcrevemos os mencionados dispositivos legais, os quais demonstram o


cabimento do presente requerimento, qual seja, o de responsabilizar as pessoas que demandam contra
outras injustamente:

Art. 769 (CLT) - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.

Art. 8 (CLT) - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições


legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade
e outros princípios e normas gerais do direito, principalmente do direito do trabalho, e , ainda, de
acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que
não for incompatível com os princípios fundamentais deste.

Art. 940 (NCC) - Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as
quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no
primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que ele exigir, salvo
se houver prescrição.

Desta forma, devida à multa nos termos do artigo supra.

Improcedem, pois, todas as declarações e pleitos, tais como: a condenação nas comissões horas extras
impagas; reflexo de hora extras habituais; adicional noturno; Multa do Art. 477 da CLT; indenização por
Dano Moral; benefícios da assistência judiciária gratuita; modificação da dispensa; pagamento de PLR;
Honorários advocatícios.

Por fim, resta totalmente impugnado o valor da causa, porque nada é devido ao Autor e, ainda que o
fosse, o que não se admite, seria infinitamente aquém desse.

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 33
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 235

Também ficam impugnados os documentos acostados à peça inaugural, posto que não se prestam a
provar qualquer relação entre as partes, deles não fazendo qualquer uso para apurar valores em favor ou
desfavor do Reclamante, o que só reitera as razões da Reclamada.

Por último, as reclamadas CONCRELONGO SERVIÇOS E CONCRETAGEM LTDA E BIG


CONCRETO SERVIÇOS DE CONCRETAGEM LTDA, face aos documentos apresentados, postulam e
reforçam a exclusão das mesmas do pólo passivo da demanda, e, caso não seja este o entendimento do
Juízo oficiante, postulam acolhimento dos argumentos lançados na defesa ora apresentadas como se
seus fossem, o que o fazem por amor ao debate e para que não fixe-se a máxima da revelia, impugnando
de todas as formas os argumentos lançados pelo reclamante na inicial.

Estando as Reclamadas completamente inconformada com os termos da presente ação, PROTESTAM E


REQUEREM A TOTAL IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO, requerendo a produção de todos os
meios de prova em direito admitidos, sejam testemunhais, documentais, periciais e outras, requerendo,
inclusive, o depoimento pessoal do Reclamante sob pena de confissão, quando, ao final, restará provada a
sua inocência, com a condenação do Reclamante aos efeitos da sucumbência, inclusive, quantos aos
honorários.

Termos em que,

Pede espera deferimento.

Paulínia/SP. 20 de janeiro de 2017.

João Marcelo Gritti

OAB/SP-218.271

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - e58aaae


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. e58aaae - Pág. 34
Número do documento: 17012016463942600000050738668
Fls.: 236

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 622c0c2 - Pág. 1
Número do documento: 17012016504174800000050739235
Fls.: 237

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https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016504174800000050739235
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 622c0c2 - Pág. 2
Número do documento: 17012016504174800000050739235
Fls.: 238

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:51 - 622c0c2


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016504174800000050739235
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 622c0c2 - Pág. 3
Número do documento: 17012016504174800000050739235
Fls.: 239

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:52 - 8e19c36


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016504754400000050739256
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 8e19c36 - Pág. 1
Número do documento: 17012016504754400000050739256
Fls.: 240

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:52 - fe649af


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016505219200000050739279
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. fe649af - Pág. 1
Número do documento: 17012016505219200000050739279
Fls.: 241

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Fls.: 365

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Fls.: 366

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Fls.: 369

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Fls.: 370

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Fls.: 371

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Fls.: 372

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Fls.: 373

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Fls.: 374

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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 68e76ab - Pág. 1
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Fls.: 375

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:58 - 68e76ab


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 68e76ab - Pág. 2
Número do documento: 17012016531999600000050739674
Fls.: 376

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:58 - 7305cf0


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Número do documento: 17012016533276600000050739718
Fls.: 377

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:58 - 7305cf0


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012016533276600000050739718
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7305cf0 - Pág. 2
Número do documento: 17012016533276600000050739718
Fls.: 378

Assinado eletronicamente por: JOAO MARCELO GRITTI - 20/01/2017 16:55:58 - 7305cf0


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Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 7305cf0 - Pág. 3
Número do documento: 17012016533276600000050739718
Fls.: 379

ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0011637-57.2016.5.15.0126
AUTOR(ES): EDUARDO ROMUALDO DA SILVA
RÉU(RÉ): NILVA CARVALHO VITAL - ME

Em 24 de janeiro de 2017, na sala de sessões da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE PAULINIA


/SP, sob a direção da Exmo(a). Juíza CLAUDIA CUNHA MARCHETTI, realizou-se audiência relativa
ao processo identificado em epígrafe.

Às 09h42min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). MARIA VANDERLY


FERNANDES, OAB nº 130103/SP.

Presente o procurador do(a) réu(ré) NILVA CARVALHO VITAL - ME, Sr(a). MARCOS
ROBERTO VITAL, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). JOAO MARCELO GRITTI, OAB nº
218271/SP.

Presente o preposto do(a) réu(ré) CONCRELONGO SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA,


Sr(a). ELIANO ALVES MARTINS, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). JOAO MARCELO
GRITTI, OAB nº 218271/SP.

Presente o sócio do(a) réu(ré) BIG CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA -


ME, Sr(a). JOSÉ EDUARDO GUEDES SENE, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). JOAO
MARCELO GRITTI, OAB nº 218271/SP.

CONCILIAÇÃO:

Por primeiro, o reclamante entregará a CTPS nas dependências da segunda reclamada para as
devidas anotações na data de hoje, oportunidade em que a reclamada procederá as anotações.

O(A) réu(ré) pagará ao(à) autor(es) a importância líquida e total de R$ 17.000,00, sendo R$
4.250,00, referente à primeira parcela do acordo, até o dia 07/02/2017, e o restante conforme
discriminado a seguir:

2ª parcela, no valor de R$ 4.250,00, até 07/03/2017.

3ª parcela, no valor de R$ 4.250,00, até 07/04/2017.

4ª parcela, no valor de R$ 4.250,00, até 08/05/2017.

O pagamento será efetuado através de depósito na conta corrente do(a) patrono(a) do(a)
reclamante ora informada, ficando o(a) mesmo(a) responsável pelos dados repassados.

O(A) reclamante dá geral e plena quitação pelo objeto da inicial, extinto contrato de trabalho e
extinta relação havida entre as partes, ficando estipulada multa de 50% em caso de inadimplência ou
mora, com vencimento antecipado das parcelas, consignando que a multa será aplicada no saldo devedor.

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - 24/01/2017 17:07:06 - 5f04fd5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012415575996800000050925778
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 5f04fd5 - Pág. 1
Número do documento: 17012415575996800000050925778
Fls.: 380

As partes declaram que a transação é composta de 100% de parcelas de natureza indenizatória,


correspondentes a Danos Morais(R$ 17.000,00), sobre as quais não há incidência de contribuição
previdenciária.

A 1ª reclamada confere neste ato que todas as parcelas relativas ao FGTS assim como os
recolhimentos previdenciários estão devidamente quitados e havendo qualquer valor em atraso pagará
diretamente em favor do reclamante, mediante depósito na conta corrente de sua patrona.

ALVARÁ FGTS

Deverá o(a) reclamante de posse desta ata, A QUAL PASSA A TER VALIDADE DE ALVARÁ
JUDICIAL, DIRIGIR-SE A AGÊNCIA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, PARA DAR
ENTRADA NA MOVIMENTAÇÃO DE SUA CONTA VINCULADA, uma vez que houve dispensa
imotivada. OBSERVE O Sr. GERENTE, QUE A ORDEM JUDICIAL É CONFERIDA NESTA ATA E
SEGUE ASSINADA PELO(A) JUIZ(A), CUJA ASSINATURA SE ENCONTRA AUTENTICADA
PELO CARTÓRIO.

ALVARÁ SEGURO DESEMPREGO

Deverá o(a) reclamante de posse desta ata, A QUAL PASSA A TER VALIDADE DE ALVARÁ
JUDICIAL, DIRIGIR-SE AO ORGÃO GESTOR DE SEGURO DESEMPREGO, PARA DAR
ENTRADA NA HABILITAÇÃO PERTINENTE, uma vez que houve dispensa imotivada. OBSERVE O
Sr. GERENTE, QUE A ORDEM JUDICIAL É CONFERIDA NESTA ATA E SEGUE ASSINADA
PELO(A) JUIZ(A), CUJA ASSINATURA SE ENCONTRA AUTENTICADA PELO CARTÓRIO. Fica
consignado que permanece por conta do órgão gestor a aferição dos requisitos necessários, devendo ser
observado que o prazo de 120 dias começa a contar desta determinação. Contudo, deverá o órgão
Gestor observar que este benefício se refere ao período em que o autor esteve desempregado a
partir de 05/12/2016, valendo a habilitação, independentemente da existência de depósitos
fundiários, desde que presentes os demais requisitos, observando o § 4º, do artigo 17, da Resolução
467/2005, do CODEFAT.

ACORDO HOMOLOGADO.

Diante do princípio da celeridade processual consagrado no art. 5º, inciso LXXVII, da


Constituição Federal, e nos termos da Portaria nº 176 de 19/02/2010 do Ministério da Fazenda,
despicienda a intimação da União.

Audiência encerrada às 09h55min.

Nada mais.

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - 24/01/2017 17:07:06 - 5f04fd5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012415575996800000050925778
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 5f04fd5 - Pág. 2
Número do documento: 17012415575996800000050925778
Fls.: 381

CLAUDIA CUNHA MARCHETTI

Juíza do Trabalho

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que reconheço como autêntica a assinatura daExmo


(a). Juíza CLAUDIA CUNHA MARCHETTI. Nada mais.

Paulínia, 24/01/2017.

NILZA ELVIRA PEROZZO

Assistente de Diretor

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - 24/01/2017 17:07:06 - 5f04fd5


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17012415575996800000050925778
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 5f04fd5 - Pág. 3
Número do documento: 17012415575996800000050925778
Fls.: 382

EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DA 2ª. VARA DO TRABALHO DE PAULÍNIA SP

Processo nº. 0011637-57.2016.5.15.0126

MARIA VANDERLY FERNANDES, advogada qualificada nos autos do processo

em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa. para acostar aos

autos os recibos de prestação de contas entre o reclamante.

Termos em que, pede e espera o deferimento.

Paulínia, 14 de junho de 2017.

MARIA VANDERLY FERNANDES

OAB/SP 130.103

Assinado eletronicamente por: MARIA VANDERLY FERNANDES - 14/06/2017 15:46:09 - 82faa7e


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17061415460966500000061213676
Número do processo: 0011637-57.2016.5.15.0126 ID. 82faa7e - Pág. 1
Número do documento: 17061415460966500000061213676
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

c72ebba 17/11/2016 17:59 Petição Inicial Petição Inicial

b811249 17/11/2016 17:59 PROCURAÇÃO Procuração

Declaração de
d31cecb 17/11/2016 17:59 D.POBREZA Hipossuficiência

6389182 17/11/2016 17:59 CONTRATO.1 Contrato Social

499420c 17/11/2016 17:59 CONTRATO.2 Contrato Social

ae8988d 17/11/2016 17:59 CONTRATO TRAB. Contrato de Trabalho

23a3b12 17/11/2016 17:59 CTPS.1 CTPS

118e3a2 17/11/2016 17:59 CTPS.2 CTPS

51d9c62 17/11/2016 17:59 CTPS.3 CTPS

701e84d 17/11/2016 17:59 CTPS.4 CTPS

06cc3ae 17/11/2016 17:59 DEC. DEPENDENTES Documento Diverso

0020a4e 17/11/2016 17:59 CNPJ NILVA Documento Diverso

5d24ed5 17/11/2016 17:59 CNPJ CONCRELONGO Documento Diverso

2b559a7 17/11/2016 17:59 CNPJ BIG Documento Diverso

15afc31 17/11/2016 17:59 AVISO FERIAS ANT. Documento Diverso

cd2e5f2 17/11/2016 17:59 AVISO FERIAS RECIBO Documento Diverso

a78f798 17/11/2016 17:59 CONTROLE JORN.1 Documento Diverso

10f0a5e 17/11/2016 17:59 CONTROLE JORN.2 Documento Diverso

a5bfe74 17/11/2016 17:59 DOC.BIG Documento Diverso

e1b24b7 17/11/2016 17:59 DOC.FOTO.1 Documento Diverso

24cdd73 17/11/2016 17:59 DOC.FOTO.2 Documento Diverso

38a2456 17/11/2016 17:59 DOC.FOTO.3 Documento Diverso

Registro Geral - RG -
bbe4642 17/11/2016 17:59 DOC.PESSOAL Carteira de Identidade
Civil

61eb7b8 17/11/2016 17:59 ENTREGA CTPS CTPS

cd335e3 17/11/2016 17:59 EXTRATO BANCO.1 Extrato Bancário

6f83649 17/11/2016 17:59 EXTRATO BANCO.2 Extrato Bancário

b8ec920 17/11/2016 17:59 EXTRATO BANCO.3 Extrato Bancário

Extrato de Conta do
571601e 17/11/2016 17:59 FGTS FGTS

cf62623 17/11/2016 17:59 HOLERIT.1 Documento Diverso

2211879 17/11/2016 17:59 HOLERIT.2 Documento Diverso

777f1c7 17/11/2016 17:59 HOLERIT.3 Documento Diverso

a29e9fd 17/11/2016 17:59 HOLERIT.4 Documento Diverso


3773f74 17/11/2016 17:59 HOLERIT.5 Documento Diverso

45bcd16 17/11/2016 17:59 HOLERIT.7 Documento Diverso

c9b26a7 17/11/2016 17:59 HOLERIT.8 Documento Diverso

58317a2 17/11/2016 17:59 HOLERIT.9 Documento Diverso

be2272d 17/11/2016 17:59 HOLERIT.10 Documento Diverso

b297feb 17/11/2016 17:59 HOLERIT.11 Documento Diverso

ab6e133 17/11/2016 17:59 HOLERIT.12 Documento Diverso

587248d 17/11/2016 17:59 HOLERIT.13 Documento Diverso

8113c50 17/11/2016 17:59 HOLERIT.14 Documento Diverso

0fd20ae 17/11/2016 17:59 HOLERIT.15 Documento Diverso

59dd744 17/11/2016 17:59 HOLERIT.16 Documento Diverso

50e3835 17/11/2016 17:59 HOLERIT.6 Documento Diverso

57cfd35 17/11/2016 17:59 HOLERIT.17 Documento Diverso

72d7a97 17/11/2016 17:59 HOLERIT.18 Documento Diverso

7ae5e29 17/11/2016 17:59 HOLERIT.19 Documento Diverso

fa34817 17/11/2016 17:59 HOLERIT.21 Documento Diverso

2ff85ed 17/11/2016 17:59 HOLERIT20 Documento Diverso

7db6288 17/11/2016 17:59 HOLERIT.22 Documento Diverso

8c69cd2 17/11/2016 17:59 HOLERIT.23 Documento Diverso

b6f86ca 17/11/2016 17:59 HOLERIT.24 Documento Diverso

81ec3b9 17/11/2016 17:59 HOLERIT.25 Documento Diverso

3548598 17/11/2016 17:59 HOLERIT.26 Documento Diverso

6e7575e 17/11/2016 17:59 HOLERIT.27 Documento Diverso

5b92740 17/11/2016 17:59 HOLERIT.28 Documento Diverso

b7a0380 17/11/2016 17:59 HOLERIT.29 Documento Diverso

339f10d 17/11/2016 17:59 HOLERIT.31 Documento Diverso

62b12da 17/11/2016 17:59 HOLERIT.32 Documento Diverso

c0c1b5c 17/11/2016 17:59 HOLERIT.33 Documento Diverso

b4be103 17/11/2016 17:59 MOV. BANCO.1 Extrato Bancário

51bae37 17/11/2016 17:59 TELEGRAMA Telegrama

eaa8311 18/11/2016 14:39 CONVENÇÃO COLETIVA Manifestação

Convenção Coletiva de
9c692c5 18/11/2016 14:39 CCT - MOT. 1 Trabalho

Convenção Coletiva de
7d01a55 18/11/2016 14:39 CCT - MOT.2 Trabalho

Acordo Coletivo de
0eda012 18/11/2016 14:39 ACORDO COLETIVO Trabalho

bf2eb40 01/12/2016 13:38 Decisão Decisão

2ef6064 05/12/2016 16:21 Notificação Notificação

fd0b0fc 05/12/2016 16:21 Notificação Notificação


1e1a7a8 05/12/2016 16:21 Notificação Notificação

55c6c53 05/12/2016 16:21 Notificação Notificação

e0b64fd 20/01/2017 13:53 Habilitação em processo Manifestação

61ee70e 20/01/2017 13:53 procuração nilva Procuração

dce57ee 20/01/2017 13:53 contrato social nilva Contrato Social

2277527 20/01/2017 13:53 procurador Documento Diverso

7749cad 20/01/2017 13:53 procuração conrelongo Procuração

eea3cd5 20/01/2017 13:53 contrato concrelongo Contrato Social

c9b533b 20/01/2017 13:53 carta preposição concrelongo Documento Diverso

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