Inicial - Warlas de Oliveira Costa

Fls.
: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

0011267-10.2023.5.15.0037
Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 31/08/2023

Valor da causa: R$ 33.907,16
Partes:
AUTOR: WARLAS DE OLIVEIRA COSTA
ADVOGADO: FABRICIO GOVEA DA SILVA
RÉU: GERA SOLAR GD LTDA
ADVOGADO: BRUNO MENDES LOPES
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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FABRÍCIO GOVEA DA SILVA- OAB SP 341.012

RUA MARTINS FLORES, 466, CENTRO, MACAUBAL-SP
CEP 15270-000
TEL 17-981264986
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA VARA DO
TRABALHO DE FERNANDÓPOLIS/SP.
WARLAS DE OLIVEIRA COSTA, brasileiro, solteiro, atualmente desempregado, portador da
cédula de identidade RG nº 66.614.442-4, inscrito no CPF/MF sob nº 080.148.425-10, portador
da CTPS nº 02235, Série: 469-SP, residente e domiciliado na Rua Mario Marques da Silva, nº
1767, Bairro: Bela Vista , CEP: 15.685-000, na cidade de Ouroeste/SP, através de seu
advogado devidamente qualificado no instrumento de mandato anexo (doc. 01), onde recebe
as intimações e publicações processuais diz que é a presente para propor uma:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA SOB RITO SUMARISSIMO
Em face de GERA SOLAR GD LTDA, empresa inscrita no CNPJ sob nº 28.525.466/0008-04,
com endereço comercial para notificação à Avenida Dr Cardoso de Melo, nº 1608, Bairro: Vila
Olimpia, CEP: 04548-005, na Cidade de São Paulo/SP; e/ou PR Botafogo, nº 00440, Sal 1301,
Bairro: Botafogo, CEP 22250-908, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, na pessoa do sócio
proprietário ou de seu representante legal, para o que expõe e requer o quanto segue.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Assinado eletronicamente por: FABRICIO GOVEA DA SILVA - Juntado em: 31/08/2023 18:17:49 - b12561f
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DA INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO do artigo 790-B da CLT (caput e parágrafo
4º) DA LEI 13.467/2017
Vejamos o que prevê o artigo 790-B, da Lei 13.467/2017:
"Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte
sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.
§ 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo
estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§ 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.
§ 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.
§ 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em
juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro
processo, a União responderá pelo encargo." (grifo nosso).
Analisando tal artigo, especialmente o caput e o § 4º, constata-se que eles são claramente
INCONSTITUCIONAIS, pois, violam as garantias constitucionais do amplo acesso à
jurisdição e da assistência judiciária integral aos necessitados, impondo restrições à
garantia de gratuidade judiciária aos que comprovem insuficiência de recursos na Justiça do
Trabalho.
Na contramão dos movimentos democráticos que consolidaram essas garantias de amplo e
igualitário acesso à Justiça, as normas impugnadas inviabilizam ao trabalhador
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economicamente desfavorecido assumir os riscos naturais de demanda trabalhista e
impõe-lhe pagamento de custas e despesas processuais de sucumbência com uso de
créditos trabalhistas auferidos no processo, de natureza alimentar, em prejuízo do
sustento próprio e do de sua família, fatos que CONTRARIAM FRONTALMENTE A
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Ademais, devemos ressaltar que, o novo Código de Processo Civil (CPC) não deixa
dúvida de que a gratuidade judiciária abrange custas, despesas processuais e
honorários advocatícios.
Assim, requer a DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO CAPUT E DO § 4º, DO
ARTIGO 790-B, DA LEI 13.467/2017, pois, tratam-se de dispositivos que ferem frontalmente
a Constituição Federal, já que violam o direito fundamental de acesso à jurisdição trabalhista,
dada a restrição à gratuidade judiciária, fato que representa prejuízo aos trabalhadores
carentes, sem condições de mover uma demanda judicial sem prejuízo de seu próprio sustento
e de sua família, como ocorre no caso em tela.
RECLAMAÇÃO VIRTUAL
Requer que a presente reclamação seja toda virtual, nos termos da resolução 354 do CNJ, em
seu artigo 03.
I- DOS FATOS
RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO – PERÍODO SEM REGISTRO
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RETIFICAÇÃO DA CTPS – DATA CORRETA DA ADMISSÃO
PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
DIFERENTE do que constou em seu “Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho”, o
reclamante foi REALMENTE admitido pela reclamada no dia 12 de MAIO de 2023 para
exercer as funções de INSTALADOR DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS, tendo sido
dispensado imotivadamente no dia 26 de AGOSTO de 2023, conforme comprova o TRCT
anexo.
Assim, requer o reclamante, seja reconhecida por este Juízo a existência de relação
jurídica de emprego com a reclamada do dia 12 de MAIO de 2023 ao dia 28 de maio de
2023, pois sua CTPS somente foi registrada no dia 29 de maio de 2023. Consequentemente,
requer a condenação das reclamadas ao pagamento das verbas rescisórias referentes
a TODO período laborado, já que a reclamada realizou o pagamento das verbas rescisórias
até TOTALMENTE EQUIVODADAS, e nem sem considerar o período sem registro
A reclamada também deverá realizar o recolhimento do FGTS e do INSS do reclamante,
pois, a ausência de tais recolhimentos prejudicaram demais o obreiro, principalmente com
relação ao tempo de serviço para fins de aposentadoria e eventual necessidade do auxílio
doença.
Deverão, ainda, a reclamada ser condenada a proceder às devidas anotações/retificações na
CTPS do reclamante, pertinentes ao contrato de trabalho (registro; data CORRETA da
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admissão; função; salário; data da demissão; etc), sob pena de pagar UM SALÁRIO MÍNIMO
por dia de atraso após decorrido o prazo estipulado por esta Vara (Artigo 461, § 5° do CPC).
Em sendo necessário, as anotações deverão ser realizadas pela Secretaria desta Vara (Artigo
39, § 1° da CLT).
E, diante da falta de registro, bem como de outras infrações legais e contratuais cometidas,
requer o reclamante à expedição de ofícios a DRT, INSS e demais órgãos competentes, para
aplicação de penalidades cabíveis.
Ainda, necessário deixar consignado que, a teor do que dispõe a Lei nº 9.983 de 14 de Julho
de 2000, deixar de fazer registro do reclamante na CTPS é crime, devendo ser aplicada a
pena de reclusão de 02 (dois) anos e (06) meses, na forma do § 4° do artigo 297 do
Código Penal Brasileiro às reclamadas, por terem mantido o demandante trabalhando sem
o competente registro em sua CTPS no período supra descrito, requerendo assim a expedição
de ofícios a Delegacia da Polícia Federal, a fim de que este tome as devidas medidas
cabíveis, no âmbito de sua competência.
A última remuneração do reclamante é no valor de R$ 4.492,44 (quatro mil quatrocentos
e noventa e dois reais e quarenta e quatro centavos), conforme comprova a TRCT anexa
II. DA JORNADA DE TRABALHO:
Durante o contrato de trabalho, o reclamante exerceu suas funções na seguinte jornada de
trabalho:
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Das 7:00h às 18:00h, de segunda-feira a sábado, usufruindo de folga nos domingos.
Dispunha o trabalhador de 1(uma) hora de intervalo intrajornada.
O reclamante jamais bateu cartão de ponto, pois referido cartão ficava com seu superior
hierárquico, sendo que era este quem anotava o horário da obreira, motivo pelo qual requer a
nulidade dos referidos cartões, haja vista não corresponder com a realidade dos fatos.
Por outro lado, requer a juntada desses cartões de ponto, conforme determina o artigo 74 §
2º da CLT e o Enunciado 338 do TST, sob pena de restar revel e confesso quanto à jornada
declinada pela autora em sua inicial, nos termos do artigo 400 do novo CPC, haja vista possuir
número de funcionários superior a dez.
DAS HORAS EXTRAS DEVIDAS:
DOS ADICIONAIS DAS HORAS EXTRAS:
Postula sejam deferidas ao reclamante, como extras, as horas trabalhadas além da 7h20min
diária/ 44h semanal, em face da inexistência de acordo de compensação de horário de
trabalho, conforme preceitua o Artigo 59, § 2º da CLT, enriquecidas com os adicionais
convencionais (50% e 100%) e, na falta, com o adicional constitucional. Caso seja diverso o
entendimento deste juízo, pleiteia sejam deferidas, as horas trabalhadas além da 8ª
diária, de segunda a sexta-feira e da 4ª diária aos sábados.
Eventuais valores de horas extras e reflexos pagos, em sendo reconhecido o seu pagamento,
deverão ser deduzidos ao final, evitando-se enriquecimento ilícito.
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DOS REFLEXOS DAS HORAS EXTRAS:
A média física das horas extras (pagas e diferenças deferidas), diante da habitualidade na
prestação deverão integrar nas férias + 1/3, 13ºs salários, DSR's, feriados, FGTS + 40%,
aviso prévio, na consonância da OJ SDI nº 89 do Col. TST.
DA BASE DE CÁLCULO:
Para o cálculo das horas extras, requer seja observado o entendimento da Súmula 264 c/c
OJs nº 47 e 97 da SDI-I, ambos do TST, incorporando-se ao salário mensal todas as verbas
salariais cabíveis, inclusive, adicional de insalubridade, adicional noturno, prêmios, comissões,
entre outras verbas salariais.
III. DO NÃO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS REFERENTES A TODO
PERÍODO TRABALHADO (COM E SEM REGISTRO):
DAS MULTAS PREVISTAS NOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT:
Conforme explicado anteriormente, o reclamante REALMENTE começou a prestar serviços
para as reclamadas no dia 12 de MAIO de 2023, porém, sua CTPS somente foi anotada no
dia 29 de MAIO de 2023. Assim, além de ter deixado de registrar a CTPS do trabalhador na
data correta, a reclamada também deixou de realizar o pagamento das verbas rescisórias
referentes de TODO período laborado (COM E SEM REGISTRO), razão pela qual, deve ser
condenada ao pagamento de tais verbas.
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Assim, requer seja a reclamada condenada ao pagamento de TODAS AS VERBAS
RESCISÓRIAS REFERENTES A TODO PERÍODO LABORADO (13º salário proporcional,
férias proporcionais acrescidas de 1/3, saldo de salário e FGTS), incluindo as multas
previstas nos artigos 467 e 477 das CLT, pois, de acordo com o § 6º do artigo 477 da CLT,
o empregador deve realizar o acerto rescisório até primeiro dia útil imediato ao término do
contrato ou até o décimo dia útil, contado da data da notificação da demissão, quando da
ausência de aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
No caso em tela, como as verbas rescisórias não foram pagas até a presente data, deve ser
aplicada a multa prevista no § 8ª do referido dispositivo a favor do empregado, pois o
empregador não cumpriu o prazo.
IV. INVALIDADE/NULIDADE DO CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO:
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS:
PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DAS VERBAS RESCISÓRIAS:
OBSERVÂNCIA DO PRAZO DO AVISO PRÉVIO – RETIFICAÇÃO DA CTPS:
De acordo com o artigo 443 da CLT, para ser válido, o contrato por prazo determinado deverá
ser:
• de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do
prazo;
• de atividades empresariais de caráter transitório; ou
• de contrato de experiência.
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O contrato por tempo determinado não poderá ter duração superior a 2 (dois) anos, e o de
experiência limita-se a 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado apenas uma vez.
Pois bem.
Analisando o caso em tela, observa-se que o contrato de trabalho por prazo determinado
firmado entre as partes NÃO É VÁLIDO, já que NÃO se trata de serviço cuja natureza ou
transitoriedade justifique a predeterminação do prazo, ou de atividades empresariais de
caráter transitório ou de contrato de experiência, NÃO TENDO PREENCHIDO NENHUM
DOS REQUISITOS ACIMA DESCRITOS.
Sem contar que, NA REALIDADE, o autor COMEÇOU A PRESTAR SERVIÇOS PARA A
RECLAMADA NO DIA 12 DE MAIO DE 2023, ou seja, seu contrato de trabalho foi superior
aos 90 dias, fato que demonstra que O CONTRATO ERA POR PRAZO INDETERMINADO,
devendo ser observada a TEORIA DO CONTRATO REALIDADE.
Assim, observa-se que a empresa firmou este tipo de contrato com uma única finalidade:
reduzir os encargos decorrentes da contratação direta, caracterizando fraude à
legislação trabalhista.
Assim, requer-se o reconhecimento da INVALIDADE/NULIDADE do contrato por PRAZO
DETERMINADO supostamente firmado entre as partes, já que ocorreu de forma
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fraudulenta e, consequentemente, a declaração/reconhecimento de que o contrato de
trabalho do reclamante era por PRAZO INDETERMINADO. Consequentemente, requer a
condenação da reclamada ao pagamento das verbas rescisórias não quitadas no
momento da demissão, quais sejam: aviso prévio e multa de 40% do FGTS. A reclamada
também deverá entregar as guias necessárias para saque do FGTS e recebimento do
seguro desemprego. Requer-se, por fim, a RETIFICAÇÃO DA CTPS do obreiro, pois, o
período do aviso prévio, seja trabalhado ou indenizado, integra o tempo de serviço para
todos os efeitos legais, logo, a data correta da dispensa da reclamante se deu em 26 de
SETEMBRO de 2023.
DOS DIREITOS (PEDIDOS)
Ante os fatos fundamentados, não resta à Reclamante outro "inter" a não ser ingressar com a
presente Reclamatória Trabalhista perante essa Justiça Especializada, visando compelir a
Reclamada a cumprir com suas obrigações patronais.
Assim, reclama as verbas abaixo enumeradas, cujos cálculos foram elaborados, tomando-se
por base, o último salário do reclamante - R$ 4.492,44 (quatro mil quatrocentos e noventa
e dois reais e quarenta e quatro centavos), acrescido dos reflexos de horas extras, prêmio,
comissões e reflexos nos DSR(s), tudo pela média.
DAS VERBAS PLEITEADAS:
a - DAS HORAS EXTRAS E REFLEXOS - DIFERENÇAS
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Conforme pleiteado acima - primeiramente, requer a este r. Juízo, devidas as horas extras,
com base na jornada de trabalho exercida pela reclamante, as assim consideradas a partir
da 7:20 hora diária/ 44h semanal, em face da inexistência de acordo de compensação de
jornada, conforme preceitua o Artigo 59, § 2º da CLT, a serem apuradas com base nas
jornadas informadas, acrescidas com os adicionais normativos (50% e 70%) e, na falta, com
o constitucional. Em sendo outro o entendimento deste juízo, são devidas como extras a
reclamante as horas excedentes à 8ª diária de segunda-feira à sexta-feira e a excedente
à 4ª aos sábados. As horas extras (VALORES PAGOS E DIFERENÇAS DEFERIDAS)
deverão refletir nos DSR's/feriados, e com estes, nas férias + 1/3, 13ºs salários, FGTS e
demais parcelas de direito. Para o cálculo das horas extras deverá ser observada a globalidade
salarial, nos termos da Súmula 264 e OJs nº 47 e 97 da SDI-I, ambas do TST. Divisor 220.
Eventuais valores pagos deverão ser deduzidos ao final.
OS VALORES APURADOS SÃO MERAMENTE ESTIMATÓRIOS E NÃO PODERÃO SER
LIMITADOS.
Valor apurado.................................................................................................R$ 3.981,93
Reflexos............................................................................................................R$ 1.314,03
Valor Total Apurado........................................................................................R$ 5.295,97
b – DA AUSÊNCIA DE REGISTRO - DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO
EMPREGATÍCIO – PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS:
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Conforme explicado no item próprio, o reclamante foi REALMENTE admitido pela reclamada
no dia 12 DE MAIO DE 2023, todavia, sua CTPS somente foi anotada no dia 29 DE MAIO DE
2023. Assim, o reclamante trabalhou SEM REGISTRO do dia 12 DE MAIO AO DIA 29 DE
MAIO DE 2023 (17 DIAS). Em razão disso, pleiteia-se o RECONHECIMENTO DO VÍNCULO
EMPREGATÍCIO (do dia 12 DE MAIO AO DIA 28 DE MAIO DE 2023) e, consequentemente,
a ANOTAÇÃO DESTE VÍNCULO NA CTPS DO AUTOR, sob pena de multa diária. O
reclamante pleiteia também que as reclamadas sejam condenadas ao pagamento das
VERBAS RESCISÓRIAS REFERENTES A TODO PERÍODO LABORADO (COM E SEM
REGISTRO), acrescidas das multas previstas nos artigos 467 e 477, da CLT, já que a
empresa não realizou o pagamento das verbas rescisórias até a presente data, nem mesmo
das verbas referentes ao período laborado com registro. O RECLAMANTE IMPUGNA OS
VALORES CONSTANTES NO TRCT, POIS, FORAM CALCULADOS
EQUIVOCADAMENTE, JÁ QUE, NA REALIDADE, SEU SALÁRIO ERA NO VALOR DE
R$ 4.492,44 CONFORME DEMONSTRA PROPRIO TRCT, sendo que as verbas estão com
valores bem abaixo do valor devido ao reclamante, conforme demonstramos abaixo. OS
VALORES APURADOS ABAIXO SÃO MERAMENTE ESTIMATÓRIO E NÃO PODERÁ SER
LIMITADO.
13º Salário Proporcional de 2023 (5/12 avos- considerando projeção do aviso prévio)
.................................................................................................................................R$ 1.871,85
Férias Proporcionais de 2023 + 1/3 (5/12 avos- considerando projeção do aviso prévio)
.......................................................................................................................R$ 2.433,40
Saldo de Salário do Mês de agosto de 2023 (26 dias) ..........................................R$ 3.893,44
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FGTS ......................................................................................................................R$ 1.796,97
Multa do Artigo 467 da CLT ...............................................................................R$ 4.500,00
Multa do Artigo 477 da CLT ...............................................................................R$ 4.492,44
Valor Total Apurado .........................................................................................R$ 18.988,10
c - INVALIDADE/NULIDADE DO CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO - AUSÊNCIA
DOS REQUISITOS - PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DAS VERBAS RESCISÓRIAS -
OBSERVÂNCIA DO PRAZO DO AVISO PRÉVIO – RETIFICAÇÃO DA CTPS
Conforme explicado no item próprio, analisando o caso em tela, observa-se que o contrato de
trabalho por prazo determinado firmado entre as partes NÃO É VÁLIDO, já que NÃO se trata
de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo, ou
de atividades empresariais de caráter transitório ou de contrato de experiência, NÃO
TENDO PREENCHIDO NENHUM DOS REQUISITOS ACIMA DESCRITOS. Sem contar que,
NA REALIDADE, o autor COMEÇOU A PRESTAR SERVIÇOS PARA A RECLAMADA NO
DIA 12 DE MAIO DE 2023, ou seja, trabalhou MAIS DE 17 DIAS SEM REGISTRO, fato que
demonstra que O CONTRATO ERA POR PRAZO INDETERMINADO, devendo ser
observada a TEORIA DO CONTRATO REALIDADE. Assim, observa-se que as empresas
firmaram este tipo de contrato com uma única finalidade: reduzir os encargos decorrentes
da contratação direta, caracterizando fraude à legislação trabalhista. Assim, requer-se
o reconhecimento da INVALIDADE/NULIDADE do contrato por PRAZO DETERMINADO
supostamente firmado entre as partes, já que ocorreu de forma fraudulenta e,
consequentemente, a declaração/reconhecimento de que o contrato de trabalho do
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reclamante era por PRAZO INDETERMINADO. Consequentemente, requer a condenação
da reclamada ao pagamento das verbas rescisórias não quitadas no momento da
demissão, quais sejam: aviso prévio e multa de 40% do FGTS. A reclamada também
deverá entregar as guias necessárias para saque do FGTS e recebimento do seguro
desemprego. Requer-se, por fim, a RETIFICAÇÃO DA CTPS do obreiro, pois, o período
do aviso prévio, seja trabalhado ou indenizado, integra o tempo de serviço para todos
os efeitos legais, logo, a data correta da dispensa da reclamante se deu em 26 de
SETEMBRO de 2023. OS VALORES APURADOS ABAIXO SÃO MERAMENTE
ESTIMATÓRIOS E NÃO PODERÃO SER LIMITADOS.
- Aviso Prévio (30 dias) ........................................................................................R$ 4.492,44
- Multa de 40% do FGTS .........................................................................................R$ 707,98
- Entrega das guias para saque do FGTS e recebimento do seguro desemprego .............
- RETIFICAÇÃO DA CTPS para integrar o período do aviso prévio no contrato, logo, a
data correta da dispensa do reclamante se deu em 26 de SETEMBRO de 2023 ................
d - DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS
Devidos os honorários advocatícios ao patrono do reclamante, com base no artigo 791-A, da
nova CLT. Assim, deverá a reclamada ser condenada ao pagamento dos honorários
advocatícios, nos termos do mencionado artigo c.c o artigo 85 e §§ do novo CPC e artigos
389 e ss. do Código Civil, os quais deverão ser arbitrados em 15% (quinze por cento).
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Valor Total Apurado.......................................................................................R$ 4.422,67
e - DA JUSTIÇA GRATUITA - APLICAÇÃO DA LEI 1.060/50
Requer o Reclamante sejam-lhe concedidos os benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que é
pessoa pobre na acepção jurídica do termo, isentando-a de custas processuais e honorários
periciais, caso seja condenada, conforme Declaração de Pobreza anexada com esta peça
(SÚMULA 463 DO TST).
Total apurado em 31/08/2023 ..............................................................R$ 33.907,16 (trinta e
três mil novecentos e sete reais e dezesseis centavos).
REQUERIMENTOS
Em ato contínuo requer respeitosamente:
Postula a notificação pessoal da Reclamante da audiência inaugural, consoante Artigo 841, §
2º da CLT;
Após o julgamento da lide, deverá a reclamada comprovar sobre as verbas deferidas, o
recolhimento a favor do INSS, consoante Artigo 44 da Lei nº 8.212/91, sob pena de expedição
de ofício ao referido órgão;
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Os valores das verbas deferidas deverão ser atualizados com os índices de correção
monetária do próprio mês da prestação de serviços - mês do fato gerador do direito;
O valor devido a título de Imposto de Renda Retido na Fonte deverá ser calculado nos moldes
do Artigo 153, § 2º, inciso I, C.F., observando-se os critérios de generalidade, universalidade
e progressividade dos proventos concedidos na presente reclamatória;
De acordo com o Artigo 400 do novo CPC, está a reclamada obrigada a juntar aos autos com
a defesa, todos os documentos pertinentes à relação de emprego, sob as penas das sanções
previstas no diploma invocado;
Devidos os honorários advocatícios ao patrono da Reclamante, com base no artigo 133 da
Carta Magna, em face da extinção do "jus postulandi" no Poder Judiciário Trabalhista, onde
se tornou obrigatória a presença do advogado. Outrossim, a partir de 2002, com a entrada em
vigor do Novo Código Civil (art. 389 e ss.), os honorários advocatícios são devidos também
em face da mora atribuída ao devedor, e não tão somente em face do princípio da
sucumbência.
Assim, deverá a reclamada ser condenada ao pagamento dos honorários advocatícios, nos
termos do mencionado artigo c/c o artigo 85 e §§ do novo CPC e artigos 389 e ss. do Código
Civil, os quais deverão ser arbitrados em 20% (vinte por cento);
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Requer assim, seja designada audiência de CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO,
NOTIFICANDO-SE a reclamada a ela comparecer e apresentar defesa, sob pena de confissão
e revelia (Artigo 844 da CLT).
Protesta e requer provar o alegado por todos os meios de provas admissíveis em direito,
especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal da reclamada, sob pena de
confissão (Enunciado 74 do C. TST), oitiva de testemunhas, juntada de documentos, perícias,
etc.
Seja concedido os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita à Reclamante, por ser pessoa
pobre na acepção legal do termo, nos termos do artigo 4º da Lei nº 1060/50 c.c. Lei nº 7115/83.
Os valores devidamente comprovados e reconhecidos o seu pagamento, pelos títulos
postulados, deverão ser deduzidos em fase de liquidação de sentença;
Por fim, requer seja esta Reclamação Trabalhista julgada PROCEDENTE, com a condenação
da Reclamada, ao pagamento dos pedidos, sem exceção, acrescidos de juros de mora,
correção monetária (Enunciado 200 do Col. TST), custas processuais e demais cominações
de estilo.
Dá-se a presente reclamação, o valor de R$ 33.907,16 (trinta e três mil novecentos e sete
reais e dezesseis centavos), para efeitos legais e de alçada.
Termos em que
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Pede deferimento.
Macaubal-SP, em 31 de agosto de 2023.
Fabrício Govea da Silva
OAB/SP nº 341.012
https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/23083118153013800000210520792?instancia=1
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Data da Autuação: 31/08/2023

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WARLAS DE OLIVEIRA COSTA, brasileiro, solteiro, atualmente desempregado, portador da

cédula de identidade RG nº 66.614.442-4, inscrito no CPF/MF sob nº 080.148.425-10, portador

as intimações e publicações processuais diz que é a presente para propor uma:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA SOB RITO SUMARISSIMO

Em face de GERA SOLAR GD LTDA, empresa inscrita no CNPJ sob nº 28.525.466/0008-04,

Bairro: Botafogo, CEP 22250-908, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, na pessoa do sócio

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DA INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO do artigo 790-B da CLT (caput e parágrafo

4º) DA LEI 13.467/2017

Vejamos o que prevê o artigo 790-B, da Lei 13.467/2017:

"Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte

sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.

estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

§ 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.

§ 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.

§ 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em

processo, a União responderá pelo encargo." (grifo nosso).

INCONSTITUCIONAIS, pois, violam as garantias constitucionais do amplo acesso à

jurisdição e da assistência judiciária integral aos necessitados, impondo restrições à

garantia de gratuidade judiciária aos que comprovem insuficiência de recursos na Justiça do

Na contramão dos movimentos democráticos que consolidaram essas garantias de amplo e

igualitário acesso à Justiça, as normas impugnadas inviabilizam ao trabalhador

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economicamente desfavorecido assumir os riscos naturais de demanda trabalhista e

impõe-lhe pagamento de custas e despesas processuais de sucumbência com uso de

créditos trabalhistas auferidos no processo, de natureza alimentar, em prejuízo do

sustento próprio e do de sua família, fatos que CONTRARIAM FRONTALMENTE A

dúvida de que a gratuidade judiciária abrange custas, despesas processuais e

Assim, requer a DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO CAPUT E DO § 4º, DO

a Constituição Federal, já que violam o direito fundamental de acesso à jurisdição trabalhista,

e de sua família, como ocorre no caso em tela.

seu artigo 03.

RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO – PERÍODO SEM REGISTRO

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RETIFICAÇÃO DA CTPS – DATA CORRETA DA ADMISSÃO

PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

DIFERENTE do que constou em seu “Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho”, o

exercer as funções de INSTALADOR DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS, tendo sido

dispensado imotivadamente no dia 26 de AGOSTO de 2023, conforme comprova o TRCT

jurídica de emprego com a reclamada do dia 12 de MAIO de 2023 ao dia 28 de maio de

requer a condenação das reclamadas ao pagamento das verbas rescisórias referentes

até TOTALMENTE EQUIVODADAS, e nem sem considerar o período sem registro

A reclamada também deverá realizar o recolhimento do FGTS e do INSS do reclamante,

pois, a ausência de tais recolhimentos prejudicaram demais o obreiro, principalmente com

relação ao tempo de serviço para fins de aposentadoria e eventual necessidade do auxílio

Deverão, ainda, a reclamada ser condenada a proceder às devidas anotações/retificações na

CTPS do reclamante, pertinentes ao contrato de trabalho (registro; data CORRETA da

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aplicação de penalidades cabíveis.

pena de reclusão de 02 (dois) anos e (06) meses, na forma do § 4° do artigo 297 do

cabíveis, no âmbito de sua competência.

A última remuneração do reclamante é no valor de R$ 4.492,44 (quatro mil quatrocentos

II. DA JORNADA DE TRABALHO:

Durante o contrato de trabalho, o reclamante exerceu suas funções na seguinte jornada de

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Das 7:00h às 18:00h, de segunda-feira a sábado, usufruindo de folga nos domingos.

Dispunha o trabalhador de 1(uma) hora de intervalo intrajornada.

número de funcionários superior a dez.