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Câmara reverte decisão do

STF e derruba afastamento


do deputado José Wilson
Santiago
A Câmara dos Deputados derrubou na noite desta quarta-feira (5) a
decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal
(STF), que havia determinado o afastamento do mandato do
deputado José Wilson Santiago (PTB-PB).

Foram 170 votos a favor do afastamento. Eram necessários 257


(metade da composição da Casa). Votaram contra 233 deputados e
houve sete abstenções. Houve ainda 101 deputados ausentes que,
ao deixarem de votar, ajudaram o placar favorável a Santiago.

O deputado paraibano estava afastado do mandato desde


dezembro. Com a decisão, será reintegrado.
Mesmo com a reintegração, Santiago deverá responder a um processo por
quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara, conforme
recomendou o parecer aprovado do relator Marcelo Ramos (PL-AM).

O parlamentar foi afastado por uma medida cautelar do ministro do Supremo


Tribunal Federal (STF) Celso de Mello em 19 de dezembro. Na decisão, o
ministro argumentou que Santiago colocou o mandato "a serviço de uma
agenda criminosa".

Ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República em dezembro


passado pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa por
supostamente ter desviado recursos destinados à construção da adutora
Capivara no Sertão da Paraíba.
Em decisão de 2017, o Supremo entendeu que o Legislativo
precisa dar a palavra final sobre a suspensão do mandato
de parlamentares pelo Judiciário. Por isso, a medida
cautelar de Celso de Mello necessitava do aval da Câmara.

Na decisão, Celso de Mello argumentou que o afastamento


era necessário “tendo em vista o concreto receio” de que o
deputado poderia se valer do cargo para a prática de
crimes.
Discurso do Estado da União de Donald Trump
Foi um discurso do Estado da União histórico, proferido pelo presidente
americano Donald Trump um dia depois do início caótico do processo de
escolha do candidato presidencial democrata e um dia antes de o Senado
dar seu veredicto no julgamento do impeachment do mandatário.

Com momentos beligerantes e emocionais, Trump fez aquele que


provavelmente deva ser seu último discurso em sessão conjunta do
Congresso americano antes de disputar sua reeleição em novembro deste
ano.

Foi uma noite memorável em torno da tradicional fala à nação, considerada


o discurso político mais importante do ano no país.
O discurso do presidente foi marcado por duas
notáveis faltas de decoro. Tudo começou quando
o presidente republicano entregou o texto de seu
discurso à presidente da Câmara dos
Representantes (equivalente à Câmara dos
Deputados), a democrata Nancy Pelosi: ele virou a
cara quando ela estendeu a mão para
cumprimentá-lo.
Houve também momentos durante o próprio discurso
em que a tensão transbordou. O presidente atacou
propostas de presidenciáveis democratas de abolir o
seguro de saúde privado, dizendo que "nunca deixaria
o socialismo destruir a Saúde dos EUA". Ele também fez
um longo ataque aos Estados dirigidos pelos
democratas de Nova York e Califórnia por causa de suas
políticas de imigração.
Quando o presidente abordou os direitos de ter armas, um
membro da plateia — o pai de uma criança morta no massacre
em uma escola de Parkland, na Flórida, em 2018 — foi retirado
da Câmara por gritar contra o presidente.

Em todo o discurso, suas falas eram frequentemente recebidas


por aplausos estridentes dos congressistas republicanos,
enquanto os democratas ficavam em silêncio ou vaiavam.
Embora os números de crescimento da economia do ano passado tenham
sido modestos, o presidente tem apresentado um desempenho
econômico equivalente ao da era Obama. No auge de seu discurso, que
deve chegar à maioria dos americanos, Trump misturou fatos, opiniões e
números que apoiam sua afirmação de que o país vive um ótimo período
e que permanecerão assim se ele ficar mais quatro anos no cargo.

Ele citou medidas como desregulamentação, reduções de impostos e


novos acordos comerciais como receita para a prosperidade. Na
campanha eleitoral deste ano, pode esperar que ele defenda que uma
mudança de rumo sob um presidente democrata atingirá os eleitores no
lugar que mais dói: seus bolsos.
Em seu discurso, Trump afirmou que estava construindo a "mais próspera e
inclusiva sociedade do mundo".

O uso da palavra inclusiva não foi por acaso. Ao longo de sua fala, o
presidente tratou diversas vezes de grupos minoritários nos Estados Unidos,
fatias estas que, segundo as pesquisas, são bastantes céticas em relação a ele.

Trump falou de como ele reformou o sistema penal e patrocinou faculdades


negras. Ele ressaltou especificamente os mais baixos níveis de desemprego de
"afro-americanos, hispano-americanos e americanos-asiáticos".

De fato, essas taxas são as mais baixas desde os anos 1970, quando elas
começaram a ser computadas. O desemprego entre negros e hispânicos é de
5,5% e de 3,9%, respectivamente.
Trump pediu mais recursos para treinamentos vocacionais em escolas públicas
americanas e por ações que reduzam o custo de medicamentos, o que despertou
na hora manifestações de deputados democratas de que ele já aprovaram projetos
nesse sentido e que a bola está com os senadores republicanos.

Quando o presidente sugeriu que ele estava dedicado a garantir que os planos de
saúde sempre cubram condições pré-existentes, os democratas reagiram com
veemência. O presidente, na verdade, apoia uma ação que anularia a lei que
garante essa proteção aos segurados.

Menções a gastos em infraestrutura, uma obsessão entre os congressistas de


ambos os partidos ao longo de toda a presidência de Trump, receberam amplo
apoio dos presentes, assim como a defesa de missões espaciais para a Lua e para
Marte.

Trump também cobrou uma lei que permita a vítimas de crimes cometidos por
imigrantes sem documentação oficial que processem entes federativos que não
cooperem com leis federais anti-imigração.
A morte do capitão Adriano
"Na rua mencionada (...) podem ser encontrados
alguns indivíduos excluídos da Polícia Militar, que
fazem parte de uma milícia, identificados como
sargento Dalmir Barbosa, Mauricião, capitão Adriano,
André e Fininho. Eles cometem crimes de homicídio,
extorsão a comerciantes, instalações clandestinas de
internet e venda ilegal de botijões de gás."
Este texto, atribuído a uma notificação anônima feita
ao Disque-Denúncia do Rio de Janeiro em novembro
de 2015, é um dos registros sobre a atuação do grupo
comandado pelo ex-policial militar Adriano
Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, na
comunidade de Rio das Pedras. Morto no último dia 9
no interior da Bahia, ao reagir ao cerco policial,
Adriano era o último dos 13 milicianos da lista de
procurados da Justiça na operação que recebeu o
nome de Intocáveis.
Área de ocupação irregular, iniciada na década de 1970 na
região de Jacarepaguá, Rio das Pedras é como uma cidade
dentro do Rio. Segundo o último Censo do IBGE, houve
um aumento de 48% no número de moradores (de
42.735, em 2000, para 63.482 em 2010). Conhecida como
um dos berços das milícias, a comunidade é também o
maior reduto nordestino do Rio. Por isso, não foi surpresa
a descoberta de capitão Adriano na Bahia e a prisão de
outros milicianos do grupo em estados do Nordeste.
Adriano era tratado como "Gordo" ou "Patrãozão". A vida
de crimes começou quando, ainda na PM, ele passou a
trabalhar como segurança do bicheiro Waldomiro Paes
Garcia, o Maninho (assassinado em 2004), e do genro dele,
José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal (morto em 2011).
São desse período os primeiros processos e prisões por
assassinato de ex-aliado da família, em disputa pelo
domínio dos negócios de jogos de máquinas de caça-
níquel. Em um dos processos, Adriano foi denunciado por
tentar assassinar um ex-aliado de Maninho. Não foi
condenado. O alvo foi morto anos depois. Adriano foi
expulso da PM em 2014.
O poder conquistado pela milícia do capitão Adriano em
Rio das Pedras, após disputas e mortes, decorre de suas
ligações com contraventores e políticos, segundo
investigadores. Um poder sustentado e ampliado nos
últimos dez anos com as ações violentas do grupo e suas
"informações privilegiadas". "A organização (...) teria
braços no Estado, no Legislativo municipal e estadual,
assim como na Polícia Militar do Estado, o que denota uma
gravidade concreta elevada, a justificar as cautelares
extremas, até como forma de impedir que novas
extorsões, corrupções e homicídios venham a ocorrer",
registra o processo contra Adriano.
De acordo com o Gaeco, os denunciados "exerciam
várias atividades ilegais, entre elas, grilagem,
construção, venda e locação ilegais de imóveis;
receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de
arma; extorsão de moradores e comerciantes,
mediante cobrança de taxas referentes a 'serviços'
prestados; pagamento de propina a agentes públicos;
e agiotagem".
Venezuela em guerra com o Brasil?
"O ditador venezuelano Nicolás Maduro está usando
uma suposta ameaça de guerra com o Brasil como
recurso para tentar salvar a pouca popularidade que
ainda lhe resta dentro de seu país. A recente
acusação de que o presidente Jair Bolsonaro estaria
“arrastando as forças militares do Brasil para um
conflito armado” com a Venezuela, na sexta-feira
retrasada (14) é mais um capítulo da estratégia de
buscar inimigos externos para desviar a atenção da
crise interna que enfrenta o país.”
"“O Maduro tem dito que os exercícios militares neste momento são
necessários para responder a uma suposta invasão que está prevista ou que
é intenção do governo brasileiro, o que não é um fato. Ele está apenas
utilizando isso como um argumento para justificar uma mobilização”, explica
Marcelo Suano, professor de relações internacionais do Ibmec-SP.

Antes de que os exercícios se iniciassem, Maduro fez declarações


contundentes contra os governos de Colômbia e Brasil, seus principais
opositores na América do Sul. Além disso, as demonstrações de poderio
bélico foram feitas logo depois de uma viagem internacional do presidente
interino da Venezuela, Juan Guaidó, que buscava apoio estrangeiro contra a
ditadura em seu país. Outro fator que torna os últimos exercícios diferentes
dos anteriores é o volume militar utilizado nas demonstrações, maior do que
o normal."
Evento mundial de telefonia em Barcelona é
cancelado por coronavírus
O World Mobile Congress (WMC), salão mundial da telefonia móvel de
Barcelona, grande evento do setor, foi cancelado devido ao temor do novo
coronavírus, que levou grandes empresas a cancelarem sua participação,
anunciaram os organizadores nesta quarta-feira.

“O WMC Barcelona 2020 foi cancelado porque a preocupação mundial com


a epidemia do coronavírus, a preocupação sobre as viagens e outras
circunstâncias tornam impossível a organização” do congresso, afirmou em
nota a GSMA, responsável pelo evento.

O WMC ocorreria entre 24 e 27 de fevereiro na Espanha.


Após ajuda de presidente argentino, Lula se
encontra com Papa no Vaticano
O papa Francisco recebeu em sua residência no Vaticano o
ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, com quem
teve um encontro privado de aproximadamente uma hora.
É a primeira vez que o político sai do Brasil desde que
deixou a prisão de Curitiba em 9 de novembro, onde passou
19 meses, condenado por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. Por se tratar de uma visita privada, a Santa Sé só
confirmou o encontro, que não figurava na agenda pública
do Pontífice, depois do fim da reunião. Tampouco divulgou
um comunicado para informar o conteúdo da conversa,
como faz quando a reunião é formal.
Em carta, governadores reclamam de postura
de Bolsonaro e o convidam para próximo
fórum
Governadores de 19 estados e do Distrito Federal divulgaram uma carta
aberta em que reclamam da postura do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) de se pronunciar sobre temas de alçada estadual sem conversar
com os gestores regionais e aproveitaram para convidá-lo para participar do
próximo fórum organizado por eles, a ser realizado dia 14 de abril.

"Recentes declarações do presidente da República Jair Bolsonaro


confrontando governadores, ora envolvendo a necessidade de reforma
tributária, sem expressamente abordar o tema, mas apenas desafiando
governadores a reduzir impostos vitais para a sobrevivência dos Estados, ora
se antecipando a investigações policiais para atribuir fatos graves à conduta
das polícias e de seus governadores, não contribuem para a evolução da
democracia no Brasil", afirma o documento.
Petrobras e sindicatos fecham acordo que põe
fim à greve, diz TST
Um acordo fechado entre a Petrobras e sindicatos de
funcionários, em audiência realizada nesta sexta-feira
(21), encerrou a greve de petroleiros iniciada em 1º de
fevereiro, afirmou o ministro do TST (Tribunal Superior
do Trabalho), Ives Gandra Martins Filho, que mediou a
reunião. Com o acordo, os sindicatos conseguiram
ajustes em tabela de turnos, uma das reivindicações
propostas, além de avançar em negociações.
Os petroleiros entraram em greve no início de fevereiro por considerar que
a Petrobras descumpriu o acordo coletivo de trabalho, firmado em
novembro do ano passado. O compromisso previa que não haveria
demissão em massa de funcionários sem que antes fosse discutido com as
entidades sindicais.

"No entanto, dois meses após a assinatura do acordo, a Ansa, empresa


100% Petrobras, anunciou a demissão sumária de mil trabalhadores da
Fábrica de Fertilizantes (Fafen-PR)", diz a FUP. A entidade afirma que a greve
também era contra "várias outras violações que a gestão da Petrobras está
fazendo ao desrespeitar o que pactuou com os trabalhadores e o próprio
TST".
A empresa afirma que o TST "declarou
inconstitucional a incorporação dos trabalhadores da
fábrica da Araucária Nitrogenados S.A (ANSA) aos
quadros da Petrobras, uma vez que são empregados
não concursados". Segundo a FUP, 21 mil petroleiros
entraram em greve, em 121 unidades da Petrobras
em 13 estados. A Petrobras diz que nehuma
plataforma de produção, refinaria, unidade de
processamento de gás natural ou térmica teve
adesão total à paralisação.
Bolsonaro, sobre repórter da Folha: 'Ela queria dar
um furo'; jornal reage
Após comentário de Jair Bolsonaro sobre a jornalista da Folha de S.
Paulo Patrícia Campos Mello, o jornal paulista emitiu nota
afirmando que o presidente da República "agrediu" a profissional
e todo o jornalismo e "vilipendiou a dignidade, a honra e o decoro
que a lei exige do exercício da Presidência".

A crítica do jornal se refere a uma fala do presidente na manhã


desta terça-feira (18/2) ao comentar o depoimento de Hans River,
ex-funcionário da Yacows, agência de disparos de mensagens em
massa por WhatsApp, na CPI das Fake News no Congresso.
Na ocasião, River disse que a jornalista se insinuou sexualmente a
ele para obter informações para a matéria em que denunciou o
uso de mensagens ilegais durante a campanha presidencial. A
versão de River foi desmentida pela jornalista e rechaçada pelo
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Nesta terça-feira, Bolsonaro voltou ao tema usando a palavra


"furo" em duplo sentido. "Ela [Patrícia] queria um furo. Ela queria
dar um furo a qualquer preço contra mim", disse aos risos.
Senador licenciado avançou com uma
retroescavadeira contra grupo de manifestantes que
fechava um batalhão da PM durante o motim de
policiais em Sobral, no Ceará.
Inicialmente, a assessoria do senador licenciado Cid Gomes disse
que ele havia sido atingido por uma bala de borracha. Depois, a
assessoria informou que o tiro foi, na verdade, disparado por uma
arma de fogo.

Cid Gomes organizava um protesto contra um grupo de policiais


que tenta impedir o trabalho da Polícia Militar. Os policiais
esvaziaram pneus de carros da polícia para impedir que o
trabalho dos agentes de segurança atuem na ruas.
Alguns vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o
momento em que Cid Gomes tenta furar o bloqueio com a
retroescavadeira e, logo depois, uma pessoa faz os disparos em
direção ao senador licenciado, que também quebram os vidros do
veículo.

Outras imagens registradas no local também mostram o senador


licenciado consciente e com a blusa manchada de sangue após a
confusão.
Aumento Salarial em MG
A maioria dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
(ALMG), em Belo Horizonte, aprovou em segundo turno o reajuste salarial para
diversas categorias na tarde desta quarta-feira (19). Agora, o projeto de lei segue
para a sanção ou veto do governador Romeu Zema (Novo).

Com a emenda apresentada na terça-feira (18), serão contemplados 70% dos


servidores: além da Segurança Pública, terão reajuste funcionários da Ciência e
Tecnologia, Ipsemg, Agricultura, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, Transporte, Obras Públicas e Cultura, entre outros.

Os aumentos também foram estendidos para servidores do Tribunal de Justiça,


Tribunal de Contas, Ministério Público, Defensoria Pública e da própria Assembleia,
cada um tem um projeto distinto.
Com uma folha de pagamento que consome quase metade do orçamento do
estado, está difícil fechar a conta em Minas. Somente a dívida com a União supera
os R$ 93 bilhões. Em 2020, a previsão é que o rombo orçamentário chegue a R$
13,29 bilhões.

O governador Romeu Zema (Novo) disse que não há plano B: a única saída para o
estado é aderir ao plano de recuperação fiscal do governo federal, mas a lei que
define os pré-requisitos para a adesão estabelece, entre outras coisas, que o estado
não conceda reajustes.

Só que o funcionalismo público quer aumento salarial e as categorias se


mobilizaram, pressionaram o governo e conseguiram que o Executivo mandasse
um projeto de lei para a ALMG concedendo reajuste de 41,7%, com aumento
escalonado até 2022.
O projeto de Lei é do governador Romeu Zema, que trata o PL como recomposição salarial de
perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública nos últimos cinco anos.

Caso aprovado, os vencimentos de policiais civis, policiais militares, os respectivos


administrativos, policiais penais e Corpo de Bombeiros serão aumentados de forma escalonada.

13% serão dados em julho deste ano;


12% em setembro de 2021;
12%, em setembro de 2022;
Os dois últimos índices serão aplicados em cima do valor reajustado da primeira parcela. O
aumento acumulado vai ser de 41,7%.

Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), o impacto aos cofres públicos
vai ser de R$ 9 bilhões.

Caso sejam aprovados, os reajustes ocorrem em um estado que passa por grave crise financeira
com atrasos de salários e pagamentos parcelados, desde 2016.
Unhas assustadoramente grandes, barba, cartola e roupas pretas
compõem a aparência de uma figura inconfundível. Zé do Caixão
se tornou tão famoso que o personagem se confunde com o
criador. Considerado o pai do cinema de terror brasileiro, estrela
de seis filmes e premiado internacionalmente, Zé é obra de José
Mojica Marins, ator e cineasta que morreu na tarde desta quarta-
feira, 19 de fevereiro, aos 83 anos, em São Paulo, em decorrência
de uma broncopneumonia. Marins estava internado há cerca de
20 dias no hospital Santa Maggiore, desde que contraiu uma
infecção que evoluiu para pneumonia. Ele deixa sete filhos, 12
netos e uma carreira que o coloca entre os cineastas mais
notórios da história.
Mojica dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. Seu
interesse pelo cinema de terror escatológico começou nos anos
1950, mas foi em 1964, com o filme "À meia-noite levarei sua
alma", que ganhou o apelido de Zé do Caixão.

Seu personagem mais famoso, o agente funerário sádico com


roupas pretas, cartola, capa e unhas longas, ainda aparece em "Esta
noite encarnarei no teu cadáver" (1967), "O estranho mundo de Zé
do Caixão" (1968) e "Encarnação do demônio" (2008).
Eutanásia é aprovada em Portugal
Todos os cinco projetos de eutanásia em Portugal foram aprovados pelo
Parlamento nesta quinta-feira. Os textos propostos estabelecem a prerrogativa da
morte assistida aos portugueses e também aos residentes no país, maiores de
idade com doenças incuráveis e em fase de sofrimento duradouro e insuportável.

Em janeiro, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) informou que o número


de brasileiros vivendo legalmente em Portugal, e que, portanto, poderá se
benefeciar da lei, em caso de sanção, era de 150.854 pessoas, representando 1
em cada 4 imigrante residente no país.

Os projetos foram apresentados pelo Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda,


Pessoas Animais Natureza (PAN), Partido Ecologista os Verdes (PEV), todos de
esquerda, e a Iniciativa Liberal (IL), de centro-direita. Juntos, os partidos já tinham
a maioria dos votos para aprovar uma nova legislação sobre o tema.
Na maior parte dos países não existe legislação específica
sobre a eutanásia, pelo que a eutanásia realizada pelo próprio
doente é geralmente considerada suicídio e a eutanásia
realizada por outra pessoa homicídio. No entanto, dentro da
lei o médico pode decidir não prolongar a vida em casos de
sofrimento extremo e administrar sedativos mesmo que isto
diminua a esperança de vida do doente. Tanto a eutanásia
voluntária como o suicídio medicamente assistido são legais
na Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Colômbia. O suicídio
assistido é ainda legal na Suíça, Alemanha, Canadá, África do
Sul e em cinco estados dos Estados Unidos.
Manifestações dia 15 de março
O presidente Jair Bolsonaro compartilhou, pelo WhatsApp, um vídeo
convocando seus amigos para um ato popular em 15 de março. Segundo o
site Poder360, o narrador do filme afirma que “vamos resgatar nosso poder.
(…) Temos um presidente cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível. Que
sofre e luta por esta nação. Dia 15 de Março, mostre que você é patriota,
ama o Brasil, e defende o Presidente Bolsonaro”.

Nas redes sociais, grupos como o Avança Brasil são explícitos na defesa do
fechamento do Congresso Nacional e até do Supremo Tribunal Federal. Vale
a ressalva: em nenhum momento Bolsonaro fez essa defesa explícita. A
partir das manifestações do presidente, não é possível afirmar que ele quer
o Executivo como único poder de fato no país. O ato do mês que vem é
interpretado como um passo nesse sentido por muitos de seus apoiadores.
No Twitter, Mendes afirmou que “a harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de
Direito, independentemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser
honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las”.

Mello foi mais contundente. Em uma longa nota, afirmou que a “gravíssima conclamação [de Bolsonaro], se
realmente confirmada, revela a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da
ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de poderes, que demonstra uma
visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato, de inequívoca hostilidade
aos demais Poderes da República, traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do
princípio democrático!!!”.

Nada de errado com as palavras dos juízes. São constitucionalmente perfeitas. Mas seus argumentos não
terão ressonância alguma entre os apoiadores do presidente. Por quê?

Bem, será que Mendes acha que nos governos do PT e de Michel Temer (MDB) havia “harmonia e respeito
mútuo” entre Legislativo e Executivo? Talvez sim. Mas essa harmonia custava muito.

O decoro se dava em público. A portas fechadas, dezenas de acordos corruptos entre o partido do
presidente, parlamentares e burocratas sustentavam o desrespeito à competição política igualitária. Em
outras palavras, os políticos no poder aumentavam suas chances de reeleição usando recursos estatais de
modo ilegal.
STF começa julgar liberação de bebidas
alcoólicas em estádios
Começa hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do processo
que pode liberar a venda e consumo de bebidas alcoólicas nas arenas
esportivas do Mato Grosso, Espírito Santo e Paraná.

Os estados não têm leis que impeçam a comercialização de bebidas alcoólicas


nos estádios, no entanto, o Estatuto do Torcedor, (LEI 10.671/2003) proíbe a
prática nas arenas esportivas e, desta forma, surgiu embate jurídico que o STF
deve pacificar.

A Procuradoria Geral da República (PGR) defende as normas previstas no


Estatuto do Torcedor porque acredita no princípio do "poder" das leis federais
sobre as estaduais. Além disso, a PGR ressalta, no processo, que as bebidas
alcoólicas são potencializador de “surtos de violência” nos estádios.
Fala de Heleno sobre Congresso agrava crise
entre Executivo e Legislativo
Um áudio vazado em que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional
(GSI), general Augusto Heleno, critica o Congresso gerou descontentamento
do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e abriu uma nova crise
entre Legislativo e Executivo.

Durante uma transmissão ao vivo da Presidência nas redes sociais, em uma


cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada, na terça-
feira 18, Heleno afirmou que o Congresso estava chantageando o Executivo.
“Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo.
Foda-se”, disse, na presença dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz
Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). O ministro fazia referência à
atuação dos parlamentares na construção do acordo para a derrubada de
vetos presidenciais no chamado ‘orçamento impositivo’.
Campeã Carnaval SP e RJ
Viradouro é a grande campeã do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro

A Viradouro é a grande campeã do Carnaval do Rio de Janeiro. Com o enredo


"Viradouro de Alma Lavada", a escola de samba de Niterói se consagrou a
vencedora do desfile do Grupo Especial pela segunda vez na história.

A Viradouro foi a primeira a desfilar na Sapucaí, com um enredo em homenagem


à quinta geração de lavadoras de roupa na Lagoa do Abaeté. A escola chamou a
atenção desde a comissão de frente, em que a atleta da seleção brasileira de
nado sincronizado Anna Giulia virava sereia e dava mergulhos de até um minuto
em um aquário com 7 mil litros de água mineral.
Águia de Ouro sagra-se campeã do Carnaval de São Paulo
Escola de samba levou referências sobre educação à avenida – sem, claro, de deixar
de alfinetar o governo de Jair Bolsonaro

A Águia de Ouro sagrou-se campeã do Grupo Especial do Desfile das Escolas de


Samba do Carnaval de São Paulo. A apuração que laureou a escola teve início por
volta de 16h desta terça-feira, 25, e foi lotada de emoção – onde cada décimo valia
muito. A escola só assumiu a ponta da classificação geral no penúltimo quesito,
‘Alegoria’, depois de a Acadêmicos do Tatuapé liderar por boa parte da apuração. O
samba-enredo da escola, O Poder do Saber, abordou a importância da inovação e da
sabedoria – sem deixar de alfinetar o governo de Jair Bolsonaro. “Não se pode falar
de educação sem amor”, como cantou a agremiação, é uma das frases mais
conhecidas do educador Paulo Freire, já atacado pelo presidente. Entre outras
referências, a Águia de Ouro relembrou Geraldo Vandré, autor de Pra não dizer que
não falei das flores, uma das músicas-hino contra a ditadura militar: “Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer”, cantou a escola.

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