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O uso da palavra inclusiva não foi por acaso. Ao longo de sua fala, o
presidente tratou diversas vezes de grupos minoritários nos Estados Unidos,
fatias estas que, segundo as pesquisas, são bastantes céticas em relação a ele.
De fato, essas taxas são as mais baixas desde os anos 1970, quando elas
começaram a ser computadas. O desemprego entre negros e hispânicos é de
5,5% e de 3,9%, respectivamente.
Trump pediu mais recursos para treinamentos vocacionais em escolas públicas
americanas e por ações que reduzam o custo de medicamentos, o que despertou
na hora manifestações de deputados democratas de que ele já aprovaram projetos
nesse sentido e que a bola está com os senadores republicanos.
Quando o presidente sugeriu que ele estava dedicado a garantir que os planos de
saúde sempre cubram condições pré-existentes, os democratas reagiram com
veemência. O presidente, na verdade, apoia uma ação que anularia a lei que
garante essa proteção aos segurados.
Trump também cobrou uma lei que permita a vítimas de crimes cometidos por
imigrantes sem documentação oficial que processem entes federativos que não
cooperem com leis federais anti-imigração.
A morte do capitão Adriano
"Na rua mencionada (...) podem ser encontrados
alguns indivíduos excluídos da Polícia Militar, que
fazem parte de uma milícia, identificados como
sargento Dalmir Barbosa, Mauricião, capitão Adriano,
André e Fininho. Eles cometem crimes de homicídio,
extorsão a comerciantes, instalações clandestinas de
internet e venda ilegal de botijões de gás."
Este texto, atribuído a uma notificação anônima feita
ao Disque-Denúncia do Rio de Janeiro em novembro
de 2015, é um dos registros sobre a atuação do grupo
comandado pelo ex-policial militar Adriano
Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, na
comunidade de Rio das Pedras. Morto no último dia 9
no interior da Bahia, ao reagir ao cerco policial,
Adriano era o último dos 13 milicianos da lista de
procurados da Justiça na operação que recebeu o
nome de Intocáveis.
Área de ocupação irregular, iniciada na década de 1970 na
região de Jacarepaguá, Rio das Pedras é como uma cidade
dentro do Rio. Segundo o último Censo do IBGE, houve
um aumento de 48% no número de moradores (de
42.735, em 2000, para 63.482 em 2010). Conhecida como
um dos berços das milícias, a comunidade é também o
maior reduto nordestino do Rio. Por isso, não foi surpresa
a descoberta de capitão Adriano na Bahia e a prisão de
outros milicianos do grupo em estados do Nordeste.
Adriano era tratado como "Gordo" ou "Patrãozão". A vida
de crimes começou quando, ainda na PM, ele passou a
trabalhar como segurança do bicheiro Waldomiro Paes
Garcia, o Maninho (assassinado em 2004), e do genro dele,
José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal (morto em 2011).
São desse período os primeiros processos e prisões por
assassinato de ex-aliado da família, em disputa pelo
domínio dos negócios de jogos de máquinas de caça-
níquel. Em um dos processos, Adriano foi denunciado por
tentar assassinar um ex-aliado de Maninho. Não foi
condenado. O alvo foi morto anos depois. Adriano foi
expulso da PM em 2014.
O poder conquistado pela milícia do capitão Adriano em
Rio das Pedras, após disputas e mortes, decorre de suas
ligações com contraventores e políticos, segundo
investigadores. Um poder sustentado e ampliado nos
últimos dez anos com as ações violentas do grupo e suas
"informações privilegiadas". "A organização (...) teria
braços no Estado, no Legislativo municipal e estadual,
assim como na Polícia Militar do Estado, o que denota uma
gravidade concreta elevada, a justificar as cautelares
extremas, até como forma de impedir que novas
extorsões, corrupções e homicídios venham a ocorrer",
registra o processo contra Adriano.
De acordo com o Gaeco, os denunciados "exerciam
várias atividades ilegais, entre elas, grilagem,
construção, venda e locação ilegais de imóveis;
receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de
arma; extorsão de moradores e comerciantes,
mediante cobrança de taxas referentes a 'serviços'
prestados; pagamento de propina a agentes públicos;
e agiotagem".
Venezuela em guerra com o Brasil?
"O ditador venezuelano Nicolás Maduro está usando
uma suposta ameaça de guerra com o Brasil como
recurso para tentar salvar a pouca popularidade que
ainda lhe resta dentro de seu país. A recente
acusação de que o presidente Jair Bolsonaro estaria
“arrastando as forças militares do Brasil para um
conflito armado” com a Venezuela, na sexta-feira
retrasada (14) é mais um capítulo da estratégia de
buscar inimigos externos para desviar a atenção da
crise interna que enfrenta o país.”
"“O Maduro tem dito que os exercícios militares neste momento são
necessários para responder a uma suposta invasão que está prevista ou que
é intenção do governo brasileiro, o que não é um fato. Ele está apenas
utilizando isso como um argumento para justificar uma mobilização”, explica
Marcelo Suano, professor de relações internacionais do Ibmec-SP.
O governador Romeu Zema (Novo) disse que não há plano B: a única saída para o
estado é aderir ao plano de recuperação fiscal do governo federal, mas a lei que
define os pré-requisitos para a adesão estabelece, entre outras coisas, que o estado
não conceda reajustes.
Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), o impacto aos cofres públicos
vai ser de R$ 9 bilhões.
Caso sejam aprovados, os reajustes ocorrem em um estado que passa por grave crise financeira
com atrasos de salários e pagamentos parcelados, desde 2016.
Unhas assustadoramente grandes, barba, cartola e roupas pretas
compõem a aparência de uma figura inconfundível. Zé do Caixão
se tornou tão famoso que o personagem se confunde com o
criador. Considerado o pai do cinema de terror brasileiro, estrela
de seis filmes e premiado internacionalmente, Zé é obra de José
Mojica Marins, ator e cineasta que morreu na tarde desta quarta-
feira, 19 de fevereiro, aos 83 anos, em São Paulo, em decorrência
de uma broncopneumonia. Marins estava internado há cerca de
20 dias no hospital Santa Maggiore, desde que contraiu uma
infecção que evoluiu para pneumonia. Ele deixa sete filhos, 12
netos e uma carreira que o coloca entre os cineastas mais
notórios da história.
Mojica dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. Seu
interesse pelo cinema de terror escatológico começou nos anos
1950, mas foi em 1964, com o filme "À meia-noite levarei sua
alma", que ganhou o apelido de Zé do Caixão.
Nas redes sociais, grupos como o Avança Brasil são explícitos na defesa do
fechamento do Congresso Nacional e até do Supremo Tribunal Federal. Vale
a ressalva: em nenhum momento Bolsonaro fez essa defesa explícita. A
partir das manifestações do presidente, não é possível afirmar que ele quer
o Executivo como único poder de fato no país. O ato do mês que vem é
interpretado como um passo nesse sentido por muitos de seus apoiadores.
No Twitter, Mendes afirmou que “a harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de
Direito, independentemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser
honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las”.
Mello foi mais contundente. Em uma longa nota, afirmou que a “gravíssima conclamação [de Bolsonaro], se
realmente confirmada, revela a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da
ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de poderes, que demonstra uma
visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato, de inequívoca hostilidade
aos demais Poderes da República, traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do
princípio democrático!!!”.
Nada de errado com as palavras dos juízes. São constitucionalmente perfeitas. Mas seus argumentos não
terão ressonância alguma entre os apoiadores do presidente. Por quê?
Bem, será que Mendes acha que nos governos do PT e de Michel Temer (MDB) havia “harmonia e respeito
mútuo” entre Legislativo e Executivo? Talvez sim. Mas essa harmonia custava muito.
O decoro se dava em público. A portas fechadas, dezenas de acordos corruptos entre o partido do
presidente, parlamentares e burocratas sustentavam o desrespeito à competição política igualitária. Em
outras palavras, os políticos no poder aumentavam suas chances de reeleição usando recursos estatais de
modo ilegal.
STF começa julgar liberação de bebidas
alcoólicas em estádios
Começa hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do processo
que pode liberar a venda e consumo de bebidas alcoólicas nas arenas
esportivas do Mato Grosso, Espírito Santo e Paraná.