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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0100442-51.2022.5.01.0033

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 27/05/2022


Valor da causa: R$ 231.615,75

Partes:
RECLAMANTE: CLEYSON JOSE SILVA SANTOS
ADVOGADO: LEONARDO DOS SANTOS LEMGRUBER
RECLAMADO: J LOUREIRO JUNIOR BARBER SCHOOL
ADVOGADO: IURI FELIPE ALVES MARTINS DE ARAUJO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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LEONARDO LEMGRUBER ADVOGADO


www.lemgruberadvogados.com.br
Leonardo Lemgruber OAB/RJ 148.586

AO DOUTO JUÍZO DA MM. __ VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO – RJ.

CLEYSON JOSÉ SILVA SANTOS, brasileiro, solteiro, barbeiro, RG n.º


264937269 DIC/RJ, CPF n.º 140.069.967-30, CTPS n.º 6853745/0040-RJ, PIS N°
204.84430.04-6, nascido em 03/06/1993, filho de Tânia Cristina Nascimento da
Silva, residente e domiciliado na Rua Desmons, n° 99, casa, Coelho Neto, Rio de
Janeiro - RJ, CEP: 21530-270, email: leonardolemgruber@hotmail.com, vem por seu
advogado infra-assinado com procuração anexo, vem mui respeitosamente a
presença de V. Exa., propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face de BARBEARIA THIAGO BELAS ARTES, inscrita no CNPJ


n.º 28.183.533/0001-75, estabelecida na Rua Tenente Palestrina, n° 201, Cordovil,
Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21.250-550, sob endereço eletrônico:
josue.belasartes@gmail.com, pelos fatos e fundamentos que passo a expor:

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente requer o reclamante, o benefício da Gratuidade de Justiça,
onde declara ser hipossuficiente juridicamente, não tendo condições financeiras para
arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, fazendo jus nos termos
da Lei n.º 1060/50 c/c a Lei n.º 5584 de 26 de junho de 1970 e art. 790 § 3º da CLT,
não podendo ter prejuízos no seu sustento e de sua família.

DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

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Avenida Ministro Edgar Romero, 896 - Sala 306 – CEP 21361-140 - Madureira –
Rio de janeiro
Tel. 2560-5868 – 96468-6154

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O direito de ação é uma garantia constitucional e não pode ser


condicionada ao esgotamento de qualquer via administrativa. Assim, a Conciliação
Prévia criada pela Lei n.º 9.958/00, afronta a norma constitucional, art. 5º XXXV, que
veda a lei excluir de apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça ao
direito.
Ora, um dos princípios fundamentais da jurisdição é a indegabilidade.
Supor que uma simples declaração de que a conciliação fora tentada, sem êxito, no
âmbito da empresa ou do sindicato, seja suficiente para eximir o juiz do dever
funcional de investigar os fatos. O juiz tem o dever constitucional de instruir o
processo a assegurar aos litigantes o contraditório, a paridade processual e a ampla
defesa, corolários irrecusáveis do devido processo legal.
Assim, é de interesse do reclamante exercer o seu direito constitucional
de ação, razão pela qual requer a V.Exa. incidenter tantum, e nos limites do seu
poder difuso de controle da constitucionalidade das leis, a flagrante
inconstitucionalidade do atual art. 625 - D da CLT.

NO MÉRITO

I - DO CONTRATO DE TRABALHO
O reclamante foi admitido pela reclamada em 01 de abril de 2016, para
exercer função de barbeiro, percebendo como último salário o quantum mensal de
R$ 3.000,00 (três mil reais), sendo que pediu demissão em 12 de abril de 2022.

II – DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
2.1 - A Consolidação em seu art. 3° conceitua empregado como “toda
pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário”. Ademais, a doutrina estabelece os critérios
de caracterização da relação empregatícia que resulta da configuração de 5 (cinco)
elementos fático-jurídicos: trabalho por pessoa física, pessoalidade, não-
eventualidade, onerosidade e subordinação. No caso em tela, pode-se afirmar que
o Reclamante manteve com a Reclamada uma relação de emprego, eis que
presentes os elementos caracterizadores, portanto, deverá ser condenada a
reclamada em reconhecer o vínculo empregatício do período entre 01/04/2016 até
12/04/2022, devendo fazer os recolhimentos fundiários e previdenciários.

2.2 - Há de se ressaltar que o Reclamante era barbeiro para a


reclamada, percebendo como último salário mensal o valor de R$ 3.000,00 (três mil
reais), trabalhando de forma contínua e ininterruptamente de segunda-feira a
sábado, por mais de seis anos, não se tratando, portanto, de trabalho eventual, em
virtude da continuidade do serviço. Porém nunca teve sua CTPS anotada.

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III – DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Urge consignar, que o reclamante pediu demissão em 12 de abril de


2022, porém até a presente data não recebeu o valor de suas verbas rescisórias.
Neste sentido, requer o reclamante, que seja condenada à reclamada a pagar suas
verbas resilitórias, fazendo jus, portanto, a 03/12 avos de 13º salário; 12/12 avos de
férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional, férias vencidas, 12 dias saldo
de salário, FGTS, bem como, os reflexos contratuais e resilitórios.

IV – DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Diante da rescisão do contrato de trabalho, o empregador deveria realizar


o pagamento das verbas rescisórias no prazo de dez dias contados do término do
contrato de trabalho, sob pena de multa no valor equivalente ao salário do
empregado.

Conforme dispõe o art. 477, caput, §§6º e 8º da CLT, na extinção do


contrato de trabalho, o empregador deve proceder à anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e
realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo de dez dias contados do
término do contrato e a inobservância deste prazo, sujeitará o infrator ao pagamento
de multa a favor do empregado, no valor equivalente ao seu salário.

Assim, deverá ser condenada a reclamada, ao pagamento da multa no


equivalente ao salário do reclamante, pois não efetuou o pagamento das verbas
resilitórias dentro do prazo legal.

V – DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT

Diante da rescisão do contrato de trabalho, o empregador deve ser


condenado a pagar as verbas rescisórias, não quitadas na primeira audiência, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento).

Conforme aduz o Art. 467, caput, da CLT e a Súmula 69 do TST, em caso


de rescisão de contrato de trabalho, o empregador é obrigado a pagar ao
trabalhador, à data de comparecimento à justiça do trabalho, a parte incontroversa
das verbas rescisórias, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por
cento).
Assim, deverá ser condenada a reclamada, ao pagamento da multa do
art. 467 da CLT, caso não realize o pagamento das verbas rescisórias da reclamante
na audiência inaugural.

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VI - DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO

Durante todo o período de trabalho, o empregador não depositou o


percentual devido na conta bancária vinculada do empregado junto ao Fundo de
Garantia sob Tempo do Serviço (FGTS).

A Lei nº 8.036/90 dispõe sobre a regulamentação básica do FGTS,


definindo que o empregador deverá efetuar na rede bancária um depósito
correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga ao trabalhador no mês
anterior, conforme define o art. 15 da lei acima citada:

"Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os


empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia sete
de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância
correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no
mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração
as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a
gratificação de Natal a que se refere a Lei n. 4.090, de 13
de julho de 1962, com as modificações da Lei n. 4.749, de
12 de agosto de 1965."

À falta de depósitos na conta vinculada, conforme determina o artigo


supracitado, deverão, os valores, serem atualizados com juros e multas previstos no
art. 22 da Lei 8.036/90, que define:

"Art. 22. O empregador que não realizar os


depósitos previstos nesta Lei no prazo fixado
no art. 15 responderá pela atualização
monetária da importância correspondente.
Sobre o valor atualizado dos depósitos
incidirão, ainda, juros de mora de 1% ao mês e
multa de 20%, sujeitando-se, também, às
obrigações e sanções previstas no Decreto-lei
n. 368, de 19 de dezembro de 1968.

§ 1º A atualização monetária de que trata o


caput deste artigo será cobrada por dia de
atraso, tomando-se por base os índices de
variação do Bônus do Tesouro Nacional Fiscal
- BTN Fiscal, ou, na falta deste, do título que
vier a sucedê-lo, ou ainda, a critério do
Conselho Curador, por outro indicador da
inflação diária.

§ 2º.

§ 3º Para efeito de levantamento de débito para


com o FGTS, o percentual de oito por cento
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incidirá sobre a remuneração atualizada até a


data da respectiva operação."

Como se sabe, a alíquota do FGTS é de 8% e incide sobre o saldo


salário, 13º proporcional e aviso prévio indenizado

O valor a ser depositado não é referente apenas ao salário e sim a


todos os adicionais que incidem sobre ele, estes direitos estão dispostos no
Enunciado 63 do Tribunal Superior do Trabalho, que reforçando a tese, dispõe:

"A contribuição para o FGTS incide sobre a


remuneração mensal devida ao empregado,
inclusive horas extras e adicionais eventuais."

Assim, deverá a reclamada efetuar os depósitos de todos os meses


laborados pelo reclamante, no percentual correspondente a 8% (oito por cento) da
remuneração do empregado.

VII – HORAS EXTRAS

O reclamante exercia suas atividades de segunda a sexta-feira, de


07:30 as 19:00, e aos sábados, de 07:30 as 21:00, com apenas 40 minutos de
intervalo para alimentação, pois exercia suas funções como barbeiro para a loja
reclamada.

No entanto, a Reclamada não remunerava as horas extraordinárias de


trabalho do Reclamante, onde o mesmo é credor das que excederam a jornada
normal de trabalho de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, durante todo o pacto
laboral, ainda dos reflexos destas em 13º salário, férias + 1/3, FGTS + 40%, INSS,
aviso prévio, DSRs, adicionais e multas. Os cálculos de liquidação de sentença
deverão respeitar os termos da Sumula 347 e 376 do TST.

Assim, requer o reclamante, o pagamento das horas extraordinárias,


durante todo o período de labor, bem como reflexos contratuais e resilitórios.

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VIII – INTERVALO INTRAJORNADA

O reclamante informa que pela quantidade de demanda, com entrada


e saída de diversos clientes, não conseguia gozar integralmente de intervalo para
refeição, conseguindo apenas 40 minutos, isso ocorria todos os dias da semana,
ressaltando-se que a escala de serviços era de seis dias de labor e um dia de
descanso, por mais de 8h diárias.

Nos termos do Art. 71, em qualquer trabalho contínuo, cuja duração


exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou
alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora diária, sendo que a não
concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, implica o
pagamento, de natureza indenizatória, do período suprimido, com acréscimo de 50%
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Diante do exposto, deverá ser condenada a reclamada quanto ao


pedido de intervalo intrajornada, devendo ser acrescida de 50% (cinquenta por
cento) sobre o valor da remuneração do reclamante.

IX – DO 13° SALÁRIO
O reclamante informa, que desde sua admissão, que ocorreu em abril
de 2016, nunca recebeu 13° salário.

Assim, deverá ser condenada a reclamada, a pagar o 13° salário do


reclamante, dos anos de 2017, de 2018, de 2019, de 2020 e 2021.

X – DAS FÉRIAS EM DOBRO


O reclamante informa, que desde sua admissão, que ocorreu em abril
de 2016, nunca recebeu nem tirou férias.
Neste sentido, aduz o art. 137: Sempre que as férias forem
concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a
respectiva remuneração. § 1º Vencido o mencionado prazo sem que o empregador
tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a
fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas.
Assim, deverá ser condenada a reclamada, a pagar as férias do
reclamante, do ano de 2017/2018, de 2018/2019 e 2019/2020, em dobro, ante a
ausência de pagamento por parte da reclamada, mais o terço constitucional.

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XI - DO VALE ALIMENTAÇÃO

Informa o reclamante, que nunca recebeu o vale alimentação/ refeição,


não recebendo qualquer alimentação em seu local de trabalho, pelo que requer o
devido pagamento do vale, no valor de R$ 19,50 (dezenove reais e cinquenta
centavos), considerando que sua escala de trabalho era de segunda-feira a sábado.

XII - DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS


Requer a condenação da Reclamada em honorários advocatícios à
razão do máximo legal de 15%, sobre o montante da condenação, conforme art.
791-A da CLT.

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a V. Exa:

a) Que seja concedida a gratuidade de justiça;

b) Que seja reconhecido o vínculo empregatício, com as devidas anotações na


CTPS do Reclamante no período entre 01/04/2016 até 12/04/2022, pois o
mesmo foi empregado da reclamada, com pessoalidade, habitualidade, sendo
subordinado e recebendo salário mensal, conforme fundamentação II;

c) Que seja condenada a reclamada a pagar 03/12 avos de 13º salário; 12/12 avos
de férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional, férias vencidas de
2020/2021 e 12 dias saldo de salário, conforme fundamentação III, observados
os reflexos contratuais e resilitórios;

1 – 12 dias de saldo de salário.................................................................R$1.200,00;


2 – 03/12 avos de 13º salário....................................................................R$750,00;
3 – 12/12 avos de Férias proporcionais+1/3.............................................R$4.000,00;
4 – Férias Vencidas...................................................................................R$3.000,00;

d) Que seja condenada a reclamada a pagar multa do artigo 477, §8º da CLT,
conforme fundamentação IV..............................................................R$ 3.000,00;

e) Que seja condenada na multa do artigo 467 da CLT, caso não efetuar o
pagamento das verbas resilitórias em primeira audiência, conforme item V da
fundamentação.....................................................................................R$4.475,00;

f) Que seja depositado os valores do FGTS correspondente a 8% (oito por cento)


da remuneração, conforme fundamentação VI.................................R$14.400,00;

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g) Que seja condenada a Reclamada, a pagar as horas extras do reclamante,


conforme fundamentação VII.............................................................R$94.500,00;

h) Que seja condenada a Reclamada, a pagar pelo intervalo intrajornada


reclamante, conforme fundamentação VIII........................................R$9.000,00;

i) Que seja condenada a Reclamada, a pagar os 13º salários do reclamante, dos


anos de 2017, de 2018, de 2019, de 2020 e 2021, conforme fundamentação
IX.........................................................................................................R$15.000,00;

j) Que seja condenada a Reclamada, a pagar as férias do reclamante, em dobro,


dos anos de 2017/2018, de 2018/2019 e 2019/2020, mais o terço constitucional,
conforme fundamentação X...............................................................R$24.000,00;

k) Que seja condenada a Reclamada, a pagar o vale alimentação, de todo o


período laborado, conforme fundamentação XI................................R$28.080,00;

l) Que seja condenada a reclamada pelos honorários advocatícios, conforme item


XII da fundamentação........................................................................R$30.210,75;

Requer ainda a V.Exa. que se digne receber a presente, para que


produza seus efeitos jurídicos e legais, devendo a Reclamada ser citada para,
querendo, contestar a reclamatória, sob pena de confissão ficta, sendo compelida às
mesmas ao pagamento na forma do pedido, com juros, custas processuais e
correção monetária.

Protesta por todos os meios de produção de provas admitidas em


direito, notadamente, documental, testemunhal, e principalmente depoimento
pessoal do representante legal da Reclamada, esperando ao final pela
PROCEDÊNCIA dos pedidos, tudo devidamente corrigidos monetariamente e juros
de mora de forma capitalizada, conforme Lei. 8.177/91.

Dar-se-á valor da causa em R$ 231.615,75 (duzentos e trinta e um mil


seiscentos e quinze reais e setenta e cinco centavos).

Nestes termos
Pede deferimento

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2022.

LEONARDO DOS SANTOS LEMGRUBER


OAB /RJ – 148.586

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Número do documento: 22052715063106700000154271211

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