Você está na página 1de 14

DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.

178

Advogado

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ VARA


DO TRABALHO DE FRANCO DA ROCHA DO ESTADO DE SÃO PAULO - 2ª
(REGIÃO)

SIDNEY PEREIRA DOS SANTOS, brasileiro, casado, Pedreiro, portador


da cédula de identidade RG nº 18.625.990-6 SSP/SP, inscrito no cadastro nacional de
pessoa física do ministério da fazenda sob o nº 132.753.888/19, filho de Severina
Francisca dos Santos, nascido em 28/01/1969, PIS nº 123.642.66.98-1 , CTPS nº
39153 , Série nº 063-SP , residente e domiciliado na Rua, Domingos Bertolini, nº 135,
Vera Tereza, Caieiras - São Paulo, CEP:07718-105, Email:
dr.francismar@yahoo.com.br, por seu advogado infra- assinado, constituído nos termos
do incluso instrumento de mandato em anexo, vem, respeitosamente perante Vossa
Excelência, propor a presente.

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face da SIARRA ENGENHARIA E ADMINISTRACAO LTDA,


pessoa jurídica de direito privado, inscrita no cadastro nacional de pessoas jurídicas do
ministério da fazenda sob o nº 18.320.821/0001-70, com sede na Rua Pacaembu, Nº

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

30, Jardim Marilu, Carapicuíba – SP, CEP: 06343-150, pelos motivos de fato e
direito que passa a expor e requerer.

DOS FATOS

O Reclamante foi admitido em 02/12/2022, para exercer a função de


Pedreiro, laborava de segunda a sexta feiras, das 08h00 ás 17h00, com 00h30 intervalo
para refeição e descanso, recebeu como último salário a importância de R$ 3.000,00
(três mil reais).

Foi dispensado por sem justa causa em 24/03/2023, sendo que não
recebeu as verbas rescisórias e indenizatórias.

Informa ainda que a reclamada deixou de pagar parte de seu salário mensal
no importe de R$ 1.250,00 (hum mil e duzentos e cinquenta reais)

Deixou a reclamada de efetuar o registro do contrato de trabalho do


reclamante, deixando o reclamante descoberto da seguridade social.

Deixou a reclamada de recolher os valores referente ao FGTS acrescido da


multa de 40%, não recolheu os valores referente a previdência social, não pagou o saldo
de salário de 13 dias de trabalho; aviso prévio de 30 dias indenizado; férias
proporcionais a 4/12 avos ref. a 2022/2023, acrescido de acrescidas de 1/3
constitucionais já com a projeção do aviso prévio indenizado e muito menos o 13º
salário proporcional a 1/12 avos ref. a 2022 e 13º salário proporcional a 3/12 avos ref. a
2023, já com a projeção do aviso prévio indenizado.

Diante de tantos abusos cometidos por parte da reclamada, e não havendo


outra forma para resolver esta situação vem o reclamante perante esta justiça
especializada, requerer o que lhe é de direito.

2. DA COMPETENCIA

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

A competência é determinada pelo CEP da efetiva prestação dos serviços. A


teor do disposto no artigo 651 da CLT, e Portaria GP Nº 88/2013, e tendo em vista que a
reclamante laborou por todo contrato de trabalho no posto de trabalho da reclamada,
localizado na Avenida Pavão, nº 938, Indianópolis, São Paulo, SP - CEP: 04516-012,
assim, resta estabelecida a competente do juízo de uma das Varas do Trabalho
do Fórum Trabalhista Central Fórum Trabalhista Ruy Barbosa para apreciar e
julgar a presente reclamação trabalhista.

3. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

O Direito do Trabalho apresenta princípios próprios, reconhecidos pela


doutrina e aplicados pela jurisprudência, quais sejam: o princípio protetor, o princípio
da irrenunciabilidade, o princípio da primazia da realidade e o princípio da continuidade
da relação de emprego.

Nesse sentido, a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado


Democrático de Direito, tendo como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade
da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (art. 1º da CF/88).

Os princípios trabalhistas, dentre eles: o princípio protetor engloba três


vertentes: in dubio pro operário; aplicação da norma mais favorável; condição mais
benéfica.

O princípio da primazia da realidade por sua vez, indica que, deve


prevalecer a efetiva realidade dos fatos, e não eventual forma construída em desacordo
com a verdade.

3. DO DIREITO AO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Conforme mencionado acima, o reclamante foi admitido em 02/12/2022,


para exercer a função de Pedreiro. Laborava de segunda a sexta feiras, das 08h00 ás
17h00, com 00H30 intervalo para refeição e descanso, recebeu como último salário a
importância de R$ 3.000,00 (três mil reais). Foi dispensado por sem justa causa em

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

24/03/2023, recebeu como verbas rescisórias a importância de R$ 3.369,13 (três mil e


trezentos e sessenta e nove reais e treze centavos).

Informa o reclamante, que no ato da contratação a reclamada solicitou, a


carteira de trabalho e xerox das documentações pessoa do reclamante para efetuar as
devidas anotações do contrato laboral.

Informa ainda, que forneceu as copias das documentações exigida pela a


reclamada, deixou a carteira de trabalho aos cuidados da reclamada, afim de ter seu
contrato de trabalho registrado.

Não tendo sido o contrato de trabalho do Reclamante registrado, está, a


Reclamada infringindo o disposto nos arts. 13, 29, 41, 54 e 55 da CLT, e sujeita às
penalidades do art. § 1º do artigo 47 da CLT.

Portanto, requer o Reclamante o reconhecimento do vinculo empregatício,


bem como à anotação do contrato de trabalho com a data inicio 02/12/2022, para que
conste no registro, o salario, as condições de trabalho e a baixa na data de 24/03/2023 ,
computando o período do aviso prévio indenizado para todos efeitos legais.

Requer ainda, as pertinentes atualizações para efeito de pagamento das


verbas salariais, rescisórias e indenizatórias, requerendo ainda o cômputo do período
trabalhado para efeitos previdenciários, fundiário, inclusive os devidos recolhimentos
ou ndenização correspondente.

4. DO DIREITO AS VERBAS RESCISÓRIAS E INDENIZATÓRIAS

Conforme relatado acima, a Reclamante foi admitido em 02/12/2022, para


exercer a função de Pedreiro. Laborava de segunda a sexta feiras, das 08h00 ás 17h00,
com 00H30 intervalo para refeição e descanso, recebeu como último salário a
importância de R$ 3.000,00 (três mil reais). Foi dispensado por sem justa causa em
24/03/2023,

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

A reclamada por não ter pago corretamente as verbas rescisórias, faz jus ao
reclamante ao recebimento das seguintes verbas:

13º salário proporcional a 03/12 avos ref. a 2017. 13º salário proporcional a
06/12 avos referente a 2018, já com a projeção do aviso prévio indenizado. Ferias
proporcional a 08/12 avos referente aos anos de 2017/2018, já com a projeção do aviso
prévio indenizado, acrescidas de 1/3 constitucional. Recolhimento e liberação dos
valores referente ao FGTS acrescido da multa de 40%, referente ao período sem registro
27/10/2017 a 01/02/2018 ou indenização correspondente. Liberação das guias para
levantamento do seguro desemprego ou indenização correspondente pelos prejuízos que
causou ao Reclamante.

5. DO DIREITO A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Conforme relatado anteriormente, os abusos praticado pela reclamada,


causou e vem causando ao reclamante danos irreparáveis ou de difícil, ora por deixar
de efetuar o registro do contrato de trabalho na CTPS do reclamante, ora por não
recolher os valores referente ao FGTS, ora por não repassar os valores referente a
seguridade social - INSS. Ora por deixar o reclamante descoberto quanto a
seguridade social.

A prática do ato ilícito, praticados pela reclamada é repudiada pelo Código


Civil em seu artigo 186, sendo garantido o direito de reparação do dano, ainda que
exclusivamente moral. É o que versa a lei:

"Artigo 186: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito".

Ainda sob a égide da lei civil, no artigo 927, fazendo manifesta a obrigação
de indenizar a parte lesada:

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

“Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo”.

A jurisprudência pátria também se manifestou sobre o tema:

DANO MORAL - CARACTERIZAÇÃO. Sobrevindo, em razão de ato ilícito,


perturbação nas relações psíquicas, na tranqüilidade, nos sentimentos e
nos afetos de uma pessoa, configura-se o dano moral, passível de
indenização. (RE n° 8.768, Rel. Min. Barros Monteiro, STJ).

RESPONSABILIDADE CIVIL - DANOS MORAL/ MATERIAL-


INDENIZAÇÃO: Dano moral é aquele que, direta ou indiretamente, a
pessoa, física ou jurídica, bem assim a coletividade, sofre no aspecto não
econômico dos seus bens jurídicos. A indenização do dano moral tornou-se
mais clara com o advento da vigente Carta Magna, tanto que a sua
indenizabilidade, que ainda gerava alguma polêmica na jurisprudência,
ganhou foros de constitucionalidade. Ressalta-se, ademais, que o direito
não repara a dor, a angústia, o sofrimento, não constituindo a indenização
um preço para a dor, isto é, um valor pelo sentimento oriundo do
sofrimento de alguém. A reparação do dano moral não se estriba, somente
no pretiumdoloris, aí considerada a dor estritamente moral e, também, a
própria dor física, podendo se caracterizar sem por pressuposto qualquer
espécie de dor - sendo uma lesão extrapatrimonial, o dano moral pode se
referir, por exemplo, aos bens de natureza cultural ou e ecológica. Embora
alguns danos morais possam levar a prejuízos materiais, na essência são
eles absolutamente distintos - os primeiros tem em conta o outro lado do
ser humano, seus sentimentos, suas afeições, crenças etc. - razão pela qual,
em havendo relação de concomitância ou de conseqüência entre eles, o
resultado indenizatório é duplo, uma pelo dano material e outra pelo dano
moral. Se existem dano material e dano moral, ambos ensejando
indenização, esta será devida como ressarcimento de cada uma delas,
ainda que oriundas do mesmo fato (TJ-SP - Ac. Da 3a. Câm. Cív. Julg. Em

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

16.06.92 - Ap. 163.470-1/8-Capital - Res. Des. Silvério Ribeiro - Fazenda


do Estado vs. Pedro Caringi e sua mulher).

RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL - PREVISÃO LEGAL -


Dano moral, a partir até mesmo do artigo 159 do código Civil, se integra
na previsão legal, que não descrimina espécies ou tipos de danos (TJ-MG) -
Ac. Unan. Das 2ª Câm. Civ. Publ. Em 03.03.93 - Ap. 1.332/6-89.284/2-
Itamarnadiba - Rel. Des. Bernardino Godinho).

“O dano moral é ressarcível. A corrente que lhes restringe a


ressarcibilidade é contrária à lei e à lógica jurídica. A regra geral é a da
responsabilidade plena, não havendo como confundir princípio de
liquidação com princípio atinente ao direito da reparação”. (STJ,Ac.
Unânime de 26.04.1966, no Re n° 59.940, RTJ 39/38 e 217/67).

“Não se pode negar que o CC autoriza a reparação do dano moral. E não o


faz, apenas, com vista a determinadas situações. Ao contrário, da correta
interpretação dos seus artigos 76 e 159 a conclusão a que se pode chegar é
no sentido de que o dano moral é sempre indenizável”. ( Ac. Un. Da 3a. CC
do TJBA, na ap.548/80, BF 19/222)”.

Entende o reclamante que a atitude da reclamada atentou contra sua honra


objetiva e subjetiva, vez que produziu revolta, sofrimento e reflexões a respeito de sua
própria auto- estima, razão pela qual nos termos do artigo 186 e 927 do código de civil,
protesta pelo pagamento de indenização por dano moral no importe a 03 (três) vezes o
teto dos benefícios pagos pelo INSS (Conforme Medida Provisória de 14/11/17), valor
esse, que será utilizado para tentar compensar os danos sofridos, e, ao mesmo tempo,
punir mesmo que de forma pedagógica a reclamada.

6. DAS MULTAS DOS ARTIGOS 467, 477, § 8º TODOS DA CLT

Em que pese a dispensa do demandante em 31/05/2018, até a presente data a


Reclamada não efetuou o pagamento correto das verbas rescisórias devidas, muito

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

menos entregou as guias para levantamento do FGTS acrescido da multa de 40% do


período se registro e Seguro Desemprego.

Vale dizer que a incidência da multa do artigo 477, § 8º da CLT está


vinculada a dispensa imotivada e à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência
Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas
rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo, bem como a intempestividade
da entrega ao empregado, de documentos que comprovem a comunicação da extinção
contratual aos órgãos competentes, além do pagamento dos valores constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação, que deveriam ter sido efetuados até dez
dias contados a partir do término do contrato, tendo em vista, o término do contrato, já
pairava sobre estas todas as responsabilidades sobre as parcelas típicas da resilição
contratual.

Como a dispensa imotivada é incontroversa, faz jus ao reclamante o


recebimento da multa prevista no artigo 477, § 8º da CLT. Portanto, a Reclamada
deverá ser condenada no pagamento das multas previstas no artigo 477, § 8º da CLT.

Caso a reclamada não efetue o pagamento das verbas incontroversas na


audiência inaugural, seja condenada no pagamento com o acréscimo legal de 50 %
(artigo 467 da CLT), sob pena de violação aos referidos dispositivos legais.

7. DOS BENEFICIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

O Reclamante é pessoa pobre, no sentido técnico-econômico da palavra. Em


vista disto não pode arcar com custas processuais, sem prejuízo ao seu sustento e de sua
família.

Não houvesse o amparo legal para a gratuidade da justiça, decerto estaria


impedida de demandar. Há, contudo, preceito legal e constitucional que garantem o
livre acesso ao judiciário, mesmo sem condições financeiras e econômicas. O preceito
constitucional é a regra do artigo 5º, inciso XXXV, da CF/88, que permite a todos o
livre e mais amplo acesso ao judiciário.

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

De outro passo, da dicção do artigo 4º, da Lei n˚ 1.060/50, basta à afirmação


de que não possui condições de arcar com custas e honorários, sem prejuízo próprio e de
sua família, na própria petição inicial ou em seu pedido, a qualquer momento do
processo, para a concessão do benefício, pelo que nos bastamos do texto da lei, “in
verbis”:

“Artigo 4º A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária,


mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em
condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado,
sem prejuízo próprio ou de sua família. § 1º Presume-se pobre, até prova
em contrário, quem afirmar essa condição nos termos da lei, sob pena de
pagamento até o décuplo das custas judiciais”.

De acordo com a fundamentação acima requer o Reclamante os benefícios


da justiça gratuita, por ser pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não podendo
arcar com as custa e despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de
seu próprio sustento e de sua família.

8. DOS PEDIDOS

Diante de todo exposto requer o reclamante seja julgado totalmente


procedente a presente reclamação trabalhista para condenar a reclamada ao pagamento
das seguintes verbas:

a) Seja reconhecido o vínculo empregatício do período de 24/10/2017 a 31/01/2018,


bem como, seja determinado a anotação do registro na CTPS do reclamante, sob pena
de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) a ser fixado por Vossa Excelência, para
que da mesma conste o salário, as condições de trabalho e a baixa na data em
31/06/2018, computando o período do aviso prévio indenizado para todos efeitos
legais.........................................................................................................R$ á apurar;

b) Seja condenada ao pagamento das seguintes verbas:

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

1) Férias proporcional de 08/12 avos referente a 2017/2018, já com a projeção do aviso


prévio indenizado, acrescidas de 1/3 constitucional..........................................R$
1.333,30
2) 13º salário proporcional ref. a 3/12 avos ref. ao ano 2017...........................R$ 375,00
3) 13º salário proporcionais a 06/12 avos referente ao ano de 2018, já com a projeção do
aviso prévio indenizado....................................................................................R$ 750,00
4) Recolhimento e liberação dos valores referente ao FGTS ou indenização
correspondente do período sem registro 27/10/2017 a 31/01/2018.................R$ 480,00
5) Multa de 40% calculado sob o FGTS ou indenização correspondente......R$ 192,00
6) Liberação das guias para levantamento do seguro desemprego ou indenização
correspondente a 3 parcelas no valor de: R$ 1.194,14.....................................R$
3.582,41

c) Ao pagamento de indenização por dano moral, no importe de no importe de 03


(três), vezes o teto dos benefícios pagos pelo INSS (Conforme Medida Provisória de
14/11/17), valor esse, que será utilizado para tentar compensar os danos sofridos, e, ao
mesmo tempo, punir mesmo que de forma pedagógica a reclamada.......R$ 16.937,40
(dezesseis mil e novecentos e trinta e sete reais e quarenta centavos).

d) Multa do artigo 47 da CTL, por não ter registrado o contrato de trabalho do


reclamante na CTPS.....................................................................................................R$
800,00;

e) Multa do parágrafo 8º do art. 477 da CLT............................................R$ 1.500,00;

f) Multa do art. 467 da CLT......................................................................R$ 1.325,15;

TOTAL DAS VERBAS........................................................................R$ 30.275,26

9. DA COMPENSAÇÃO

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

Seja compensado as seguintes verbas discriminadas no termo de rescisão do contrato de


trabalho:

a) Férias proporcional de 04/12 avos referente a 2017/2018.....................R$ 500,00


b) 1/3 constitucional...................................................................................R$ 208,33
c) Férias indenizada 1/12 avos...................................................................R$ 125,00
d) 13º salário proporcional ref. a 4/12 avos................................................R$ 500,00

TOTAL A SER COMPENSADO............................................................R$ 1.333,33

Caso a Reclamada venha comprovar, tempestivamente, ou seja, na


contestação, o pagamento de quaisquer das verbas pleiteadas no presente feito, o
Reclamante autoriza a compensação dos valores efetivamente quitados, desde que sob
as mesmas rubricas daqueles pleiteados, nos termos do artigo 767 da CLT.

10. DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO

Face às irregularidades cometidas pela Reclamada, requer o reclamante à


expedição de ofícios ao INSS, RECEITA FEDERAL, DRT, CEF para apuração da
irregularidade ora apontada, e outras que serão noticiadas a seguir, a fim de que
procedam às autuações de praxe, tomando as providências cabíveis à espécie.

11. DA APURAÇÃO CRIMINAL

O procedimento da Reclamada em não cumprir com os valores devidos em


decorrência do contrato de trabalho havido com o Reclamante constitui crime por
frustrar direito assegurado por lei trabalhista, nos termos do artigo 203 do Código Penal,
enquadrando-se também no tipo penal estabelecido no art. 95 da Lei n° 8.212/91.
Assim, mister se faz à apuração do crime cometido, oficiando-se aos órgãos
competentes.

12. DA CORREÇÃO MONETÁRIA

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

A fim de evitar controvérsias na fase de liquidação de sentença, e por


economia e celeridade processual, requer a Reclamante que essa d. Vara se digne fixar a
forma de aplicação da correção monetária, sendo o mês da prestação de serviços como
época própria para a sua aplicação.

13. DOS RECOLHIMENTOS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIOS

Em atenção aos princípios da economia e celeridade processual, vem a


Demandante requerer perante Vossa Excelência, que determine, em r. Sentença, seja a
Reclamada responsável pelo recolhimento dos valores devidos a título de imposto de
renda e recolhimentos previdenciários.

Em detrimento da Lei nº 8.620/93 o recolhimento da verba devida ao INSS,


desobrigando que citado recolhimento seja descontado do empregado, mesmo por que
esta previsão estaria contrariando o disposto no artigo nº 33, da lei nº 8.212/91, que
impõe ao empregador, de forma expressa, o ônus do recolhimento intempestivo.

Quanto ao imposto de renda, a lei nº 8.541/95 deu tratamento igual a


situações distintas, inobservância ao dispositivo constitucional da progressividade para a
sua instituição. Assim, a responsabilidade pelos valores devidos a título de imposto de
renda, pela aplicação analógica do artigo 927 do Novo Código Civil Brasileiro, incumbe
a Reclamada.

Caso seja outro o entendimento deste d. Juízo, requer a Demandante seja


determinado à aplicação das alíquotas mês a mês, não sobre o montante do crédito a ser
apurado.

14. DA CITAÇÃO

Ante o exposto, é à presente para requerer se digne Vossa Excelência


determinar a citação da Reclamada, para, querendo, contestar a presente ação, sob pena
de confissão e revelia, acompanhando-a até a final decisão que deverá ser julgada
Totalmente Procedente os pedidos.

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

15. PARA COMPROVAR O ALEGADO, REQUER:

O depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, sob pena de


confissão; Oitiva de testemunhas; Juntada de exame de documentos.

16. TESTEMUNHAS

A Reclamante informa que suas testemunhas comparecerão na audiência de


instrução a ser designada, independente de intimação.

17. JUSTIÇA GRATUITA

Requer, ainda, seja concedido a Reclamante as benesses da justiça gratuita,


levando-se em consideração que o mesmo afirma não estar em condições de pagar ás
custas processuais, nos termos do art. 4º da Lei n. 1060/50, alterada pela Lei nº 7510/86,
consoante inclusa declaração.

Requer, por fim, a decretação da procedência total da presente ação, com a


consequente condenação da Reclamada ao pagamento do principal, além das custas
processuais e honorários advocatícios no importe de 20% calculado sob o valor da
causa.

18. DAS NOTIFICAÇÕES

Requer outrossim, seja determinado as respectivas anotações na capa dos


autos para constar o nome e endereço para o recebimento das intimações
EXCLUSIVAMENTE para o seguinte advogado, FRANCISMAR DE MELO LINO –
OAB/SP - 328.178.

19. DO VALOR DA CAUSA (ARTIGO 2º DA Lei 5.584/70)

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br
DR. FRANCISMAR DE MELO LINO OAB/SP 328.178

Advogado

A apuração do “quantum debeatur” há de ser relegada para a fase de


liquidação de sentença, dando-se à presente, conforme o artigo 2º da Lei 5.584/70,
PARA EFEITOS DE ALÇADA, o valor de R$ 28.941,93 (vinte e oito mil novecentos
e quarenta e um reais e noventa e três centavos).

Termos em que,
Pede deferimento.

Caieiras, 03 de agosto de 2018.

DR. FRANCISMAR DE MELO LINO


OAB/SP 328.178

Rua Jose Dias de Moraes, nº 33 – Vila dos Pinheiros – Caieiras – SP – CEP: 07718-130 - Fone: (11) 4445-4323 /
97204-7535 – emal: dr.francismar@yahoo.com.br

Você também pode gostar