Dr. Eduardo Rodrigo Da Silva OAB MT 25.225/O

Dr.
Eduardo Rodrigo da Silva

OAB MT 25.225/O
SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA 2° VARA EXCELENTÍSSIMA

DA COMARCA DE ESTREITO - MA
KASSIA FERNANDA MARTINS NUNES, brasileira, solteira,

desempregada, portadora da identidade RG nº 063218362017-9 SSP-MA,
inscrito no CPF sob nº 088.804.573-57, residente e domiciliado à Rua Virgílio
Franco n°1, centro, CEP: 65975-000, Estreito - MA, neste ato representando seu
filho PÉROLA MAYA MARTINS RAMOS, brasileira, menor impúbere, vem por
seu advogado infra-assinado, vem, perante V.Exa., através do advogado
(procuração) que ao final assina, estabelecido profissionalmente na Rua Vinte
e Dois de Abril, s/n, anexo ao Posto Cimatel, Centro, na Cidade e comarca de
Cotriguaçu - MT, com endereço eletrônico eduardorodrigo_direito@hotmail.com,
CEP 78330-000, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos
termos dos artigos 513, 515, inciso II e artigo528, caput e §3º, do Novo Código
de Processo Civil, propor a presente:
EXECUÇÃO SENTEÇA DE ALIMENTOS PELO RITO

EXPROPRIATÓRIO
Em desfavor de JEFERSON DE SOUZA RAMOS, brasileiro, convivente,

nascido em 12/04/2002, nascido em Estreito - MA, portador do RG
061964752017-3 SSP.MA, CPF 088.374.373-66, filho de Diomar Alves da Silva
e Lucia Brito de Sousa, residente e domiciliado na Rua das Palmeiras, n°14,
próximo a Alvorada, CENTRO, Estreito/MA, cep 659750-000, fone de
Avenida Angelim Saia, 153, Jardim Vitoria Regia, CEP:78330-000,

COTRIGUAÇU-MT
E-mail Eduardorodrigo_direito@hotmail.com Fone 066-984378089
Assinado eletronicamente por: EDUARDO RODRIGO DA SILVA - 13/06/2023 09:27:41 Num. 94429105 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23061309274126300000088026905
Número do documento: 23061309274126300000088026905
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contato (99) 99181-1703 para que venha a adimplir com suas obrigações
estipuladas conforme decisão (em anexo).
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
A requerente é pessoa que não tem recursos suficientes para pagar as

custas, despesas processuais e honorários advocatícios, sendo pessoa pobre
na acepção jurídica do termo. Assim, ela possui direito à gratuidade da justiça.
De acordo com o art. 99, § 3º do CPC/15, “presume-

se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural”. Ademais, também vale
ressaltar que, conforme o § 2º do art. 99 do CPC/15, ao
Magistrado somente cabe indeferir o pedido se houver nos
autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade.
Assim, requer a concessão do benefício da
gratuidade judiciária, também chamada de benefício da
justiça gratuita, com base nos arts. 98 e seguintes do CPC
(Lei nº 13.105/15) e no art. 5º, XXXV, LV e LXXIV da
Constituição Federal.
DA SENTENÇA
Processo: 0801720-70.2021.8.10.0036
AUTOR(A): KÁSSIA FERNANDA MARTINS NUNES
REU: JEFERSON DE SOUSA RAMOS
Vistos.
Trata-se de Ação de Alimentos proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO em favor da menor PÉROLA MAYA MARTINS
RAMOS, nascida em 27/03/2021, representada por sua mãe KÁSSIA
FERNANDA MARTINS NUNES, em desfavor de JEFERSON DE SOUSA
RAMOS

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Aduz o Parquet que da união conjugal mantida entre Kássia Fernanda e o

requerido, resultou o nascimento da infante Pérola Maya.
O requerido reconheceu a paternidade da criança, porém não vem
contribuindo adequadamente para o sustento da filha, deixando a cargo da mãe
toda a manutenção da menor.
Concedida Liminar (id 54362186) para estabelecer alimentos provisórios no
valor correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do salário-mínimo vigente
no país.
Audiência de Conciliação Infrutífera por ausência da parte requerida (id
69788586), ainda que devidamente intimada (id 68948411).
Da análise dos autos, nota-se que o réu faltou deliberadamente à conciliação
designada sem apresentar qualquer justificativa.
Também deixou de contestar o presente feito pelo que decreto sua revelia.
É dever de ambos os pais prover o sustento dos filhos consoante reza a
Constituição Federal de 1988 em seu art. 229 e o Estatuto da Criança e do
Adolescente, art. 22.
O Código Civil, em seu artigo 1694, § 1º, estabelece, in verbis: “Os alimentos
devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, para
fixar alimentos na proporção de 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo
vigente no país devido à menor PÉROLA MAYA MARTINS RAMOS, a serem
pagos pelo requerido.
Como consequência, confirmo a Medida Liminar concedida ao id 54362186.
Sobrevindo a apresentação de Recurso de Apelação por qualquer das partes,
dê-se vista à parte apelada para contrarrazões no prazo legal (art. 1.010, §1º do
CPC). Vindo aos autos as Contrarrazões ou certificada a inércia do Apelado,
remetam-se os autos ao TJMA, com as nossas homenagens.
FATOS
A exequente é filha de JEFERSON DE SOUSA MARTINS NUNES, ora
executado, conforme certidão de nascimento em anexo.

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A decisão proferida no bojo do Processo nº 0801720-70.2021.8.10.0036

fixou a pensão alimentícia devida pelo executado ao exequente, menor
impúbere, à razão de 25% (um terço) do salário mínimo vigente, atualmente
equivalente a R$ 330,00 (trezentos e trinta reais), a ser paga até o dia 05 de
cada mês.
Ocorre que, o executado não está cumprindo com suas obrigações
estando inadimplente com o débito alimentar desde a liminar em 2021.
Insta mencionar que, NUNCA HOUVE PAGAMENTOS.
Nesse sentido, a presente execução tem o objetivo de impor ao Executado

a intimação para PAGAR as parcelas em atraso, bem como para que realize o
pagamento integral, sendo assim, o valor total de R$ 5.965,35 (cinco mil
novecentos e sessenta e cinco reais e trinta e cinco centavos).
DO DIREITO
Diante disso, tendo em vista que o legislador manteve-se inerte quanto à
questão, deve-se manter a tendência que vem há muito tempo sendo aplicada,
ou seja, o credor deverá propor duas ações distintas, uma delas para a cobrança
das prestações alimentícias anteriores a três meses da propositura da ação,
PELO RITO EXPROPRIATÓRIO e outra para cobrar os três últimos meses mais
as prestações vincendas pelo rito da prisão civil.
Nesse diapasão, conforme lições de Vicente Greco Filho a execução das
parcelas antigas poderá ocorrer quando não for realizado o pagamento da
obrigação de forma integral, senão vejamos:
Se o devedor cumpre voluntariamente a obrigação, não há
possibilidade de execução por falta de interesse processual
do credor e, ainda que iniciada, não poderá ter seguimento.
Para se considerar cumprida a obrigação, porém, é
necessário que o devedor a satisfaça integralmente,
inclusive quanto aos encargos da execução eventualmente
já ajuizada. Igualmente, se a prestação feita pelo devedor
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não corresponder ao direito ou obrigação, pode o credor

recusá-la propondo a execução ou nela prosseguindo [...].
Assim, há possibilidade de propor a execução quando a obrigação não é
satisfeita em sua integralidade, a obrigação por quantia certa se resolve com a
dação de uma soma em pecúnia, logo, na ação de alimentos, o crédito a ser
pago pelo devedor é resultado da obrigação de quitar a pensão alimentícia fixada
em juízo em seu valor total.
Portanto, ficando caracterizada a mora do devedor em adimplir o valor

determinado, nascerá o direito do alimentando de buscar o cumprimento da
obrigação.
No presente caso, não havendo pagamento do montante em atraso,
requer seja decretada a prisão civil do Executado, eis que sua inadimplência está
causando sérios prejuízos, o que é notório.
Afunilando os casos em que caberá a prisão civil por obrigação
alimentícia, o §7º do artigo 528, do Novo Código de Processo Civil e a Súmula
309 do Superior Tribunal de Justiça, dispõem o seguinte:
Art. 528 [...]

§ 7 O débito alimentar que autoriza a prisão civil do
alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações
anteriores ao ajuizamento da execução e as que se
vencerem no curso do processo. Súmula 309. O débito
alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que
compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento
da execução e a que se vencerem no curso do processo.
(original sem grifos)
Nesse viés, o posicionamento jurisprudencial vem sendo manifestado da

seguinte forma:
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PRISÃO
CIVIL. ALIMENTOS. ART. 733, § 1º, CPC/1973. SÚMULA
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Nº 309/STJ. CAPACIDADE ECONÔMICA DO

ALIMENTANTE. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA.
SEGREGAÇÃO. REGIME ABERTO OU NA
MODALIDADE DOMICILIAR. REQUISITOS NÃO
DEMONSTRADOS. 1. A decretação da prisão do
alimentante, nos termos do art. 733, § 1º, do CPC/1973,
revela-se cabível quando não adimplidas as 3 (três) últimas
prestações anteriores à propositura da execução de
alimentos, bem como as parcelas vincendas no curso do
processo executório, nos termos da Súmula nº 309/STJ,
sendo certo que o pagamento parcial do débito não elide a
prisão civil do devedor. 2. O habeas corpus, que pressupõe
direito demonstrável de plano, não é o instrumento
processual adequado para aferir a dificuldade financeira do
alimentante em arcar com o valor executado, pois
demandaria o reexame aprofundado de provas, em feito
que somente admite provas pré-constituídas. 3. Ausência
de demonstração da ocorrência de doença grave ou
mesmo de idade avançada a admitir o excepcional
cumprimento da prisão em regime aberto ou na modalidade
domiciliar. 4. Recurso ordinário não provido. (STJ; RHC
99.301; Proc. 2018/0143162-4; SC; Terceira Turma; Rel.
Min. Ricardo Villas Boas Cueva; Julg. 13/11/2018; DJE
20/11/2018; Pág. 940)
HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL

CIVIL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. DECRETAÇÃO DE
PRISÃO CIVIL. LEGALIDADE. CAPACIDADE
ECONÔMICA DO ALIMENTANTE. VIA ELEITA
INADEQUADA. ACORDO EXTRAJUDICIAL NÃO
HOMOLOGADO. PREVALÊNCIA DO MELHOR

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INTERESSE DOS ALIMENTADOS. DEPÓSITO PARCIAL

DA DÍVIDA. DENEGAÇÃO DA ORDEM. 1. A via
estreita do habeas corpus, em face da ausência de dilação
probatória, não é o meio hábil para perquirir se o devedor
possui ou não condições econômicas de arcar com o
pagamento dos alimentos. Resta examinar a legalidade da
ordem prisão que recaiu sobre o alimentante, diante do não
pagamento da pensão alimentícia. 2. No caso, a r. Decisão
que decretou a prisão civil do alimentante observou o
contraditório e a ampla defesa, ao facultar que o paciente
pagasse a dívida, a incluir as três parcelas imediatamente
anteriores à propositura da ação de execução, mais as que
se vencerem no curso do processo, ou apresentasse
justificativa para o descumprimento de sua obrigação. 3.
Não acolhida a escusa apresentada pelo paciente,
baseada em incapacidade econômica, não se revela
arraigada de qualquer ilegalidade a decisão do Juízo a quo.
Ademais, não possuem o condão de afastar a segregação
do devedor o depósito parcial da dívida e a pactuação de
acordo extrajudicial que não atende ao melhor interesse
dos alimentados. 4. Habeas corpus admitido. Ordem
denegada. (TJDF; Proc 0717.80.2.082017-8070000; Ac.
107.4177; Segunda Turma Cível; Relª Desª Sandra Reves;
Julg. 08/02/2018; DJDFTE 01/03/2018) (grifo nosso)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE

ALIMENTOS. QUITAÇÃO PARCIAL DA DÍVIDA.
DEPÓSITOS ESPARSOS. INADIMPLEMENTO. PRISÃO
CIVIL. CABIMENTO. ART. 528, § 3º, CPC. 1. Nos termos
do art. 528, § 7º, do CPC, o débito alimentar que autoriza o
rito da prisão é aquele que compreende as três prestações
anteriores ao ajuizamento da execução, bem como as que
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vencerem no curso do processo. 2. Somente o pagamento

da integralidade do débito alimentar referente à execução
de alimentos é capaz de suspender o cumprimento da pena
civil de prisão, de onde se conclui que pagamentos parciais
não possuem o efeito de quitação do débito, de modo a
autorizar o afastamento do rito da prisão para a execução
de alimentos. 3. Recurso conhecido e desprovido. (TJDF;
Proc 0712.04.3.632017-8070000; Ac. 107.1396; Quinta
Turma Cível; Rel. Des. Josaphá Francisco dos Santos;
Julg. 31/01/2018; DJDFTE 22/02/2018) (grifo nosso)
HABEAS CORPUS. Ação de execução de alimentos pelo
rito do art. 528, § 7º do NCPC. Inexistência de
constrangimento ilegal à liberdade do paciente. Acordo
celebrado em execução de alimentos, se descumprido,
enseja a prisão civil do devedor. Precedentes do STJ.
Paciente que além de estar em débito do valor acordado
em outra execução de alimentos, não pagou as três
prestações anteriores ao ajuizamento da presente
execução. Pagamento parcial que não libera o autor do
pagamento total do débito e nem deslegitima a decretação
da prisão. O writ não constitui a via adequada para o exame
aprofundado de provas indispensáveis à aferição da
incapacidade financeira do paciente, nem à revisão da
pensão alimentícia fixada, o que deve ser pleiteado em
ação própria. Documentos apresentados não demonstram
existência de situação excepcional que gere
impossibilidade absoluta de o paciente pagar a pensão a
que está obrigado. Ordem denegada. (TJSE; HC
201800700073; Ac. 869/2018; Primeira Câmara Cível; Rel.
Des. Osório de Araujo Ramos Filho; Julg. 30/01/2018;
DJSE 02/02/2018) (grifo nosso)

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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.

EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. RITO DO ART. 733 DO CPC.
OFERECIMENTO DE EMBARGOS COMO
JUSTIFICATIVA. DESCABIMENTO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. A
execução de alimentos que tramita sob o rito do art. 733 do
Código de Processo Civil, indica que ao ser citado, o
devedor deve pagar, provar que pagou ou justificar a
impossibilidade do pagamento da dívida. Deverá o
executado pagar a diferença dos valores relativos à pensão
alimentícia, e os valores eventualmente em atraso,
devendo observar, sempre, a atualização do salário
mínimo. Somente restará caracterizada a litigância de má-
fé, quando existirem provas ou indícios claros de que a
parte, por dolo ou culpa, realizava atos que tinham por
escopo obter vantagem ilícita ou retardar o normal
andamento da lide, o que não se verifica no caso vertente.
No mais, prevalece a boa-fé, que é presumida. (TJMT; APL
12721/2017; Marcelândia; Rel. Des. Sebastião de Moraes
Filho; Julg. 10/05/2017; DJMT 16/05/2017; Pág. 47) (grifo
nosso)
Desta feita, encontra-se fundamentado o pedido da Exequente, sendo

legítimo e urgente, sob pena de prejuízos irreparáveis à criança.
DAS PROVAS
Provar-se-á o alegado, usando todos os meios permitidos em direito, em

especial pela juntada de documentos que instruem a presente, oitiva de
testemunhas, conforme art. 442 do Novo Código de Processo Civil e depoimento
pessoal do executado.
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Sentença e anexo.
DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
OU MEDIAÇÃO
Observando a Nova Sistemática Processual a Exequente se manifesta
DESFAVORÁVEL à realização da referida audiência de conciliação ou
mediação.
PEDIDO
Diante do exposto, Excelência, respeitosamente requer:
A) A concessão dos benefícios da justiça gratuita, uma vez que se

declara pobre no sentido jurídico do termo, nos termos do artigo 98 do Novo
Código de Processo Civil;
B) A intimação do executado para que, no prazo de três dias, efetue o
pagamento da dívida, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetuá-
lo, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e prisão civil, em
consonância com o artigo 528, caput e §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil,
bem como inscrição do nome do executado nos cadastros de inadimplentes,
conforme recentemente decidido pela Quarta Turma do Superior Tribunal de
Justiça 2 e artigo 782, § 3 º, do Código de Processo Civil;
C) Seja oficiado o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS,
requerendo informações acerca da existência de benefícios auferidos em nome
do executado, havendo notícia de benefício em nome do mesmo,
respeitosamente seja descontado diretamente da folha de pagamento do
devedor o valor devido a título de alimentos, tanto vencidos quanto vincendos,
evitando novos inadimplementos, sendo estes repassados para conta corrente
da representante da exequente ou em juízo, nos moldes do artigo 529, § 3º,

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Seja o requerido condenado ao pagamento das custas e honorários

advocatícios na base de 20% (vinte por cento) do valor da presente
demanda;
D) A intimação do Representante do Ministério Público para que
acompanhe a presente demanda, nos termos do artigo 178, inciso II do Novo
E) Que o feito tramite em segredo de justiça, nos termos do artigo 189,
inciso II do Novo Código de Processo Civil;
Seja ao final JULGADA TOTALMENTE PROCEDENTE a presente ação
para condenar o executado ao pagamento do débito alimentar de R$ 5.965,35
(cinco mil novecentos e sessenta e cinco reais e trinta e cinco centavos).
VALOR DA CAUSA
Dá-se ao feito o valor R$ 5.965,35 (cinco mil novecentos e sessenta e
cinco reais e trinta e cinco centavos), nos termos do artigo 292, I, do Código de
Processo Civil.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Estreito – MA, 07 de junho de 2023.
Eduardo Rodrigo da Silva

OAB 25.225/O - MT

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EXECUÇÃO SENTEÇA DE ALIMENTOS PELO RITO

Em desfavor de JEFERSON DE SOUZA RAMOS, brasileiro, convivente,

Avenida Angelim Saia, 153, Jardim Vitoria Regia, CEP:78330-000,

A requerente é pessoa que não tem recursos suficientes para pagar as

De acordo com o art. 99, § 3º do CPC/15, “presume-

Avenida Angelim Saia, 153, Jardim Vitoria Regia, CEP:78330-000,

Aduz o Parquet que da união conjugal mantida entre Kássia Fernanda e o

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A decisão proferida no bojo do Processo nº 0801720-70.2021.8.10.0036

Insta mencionar que, NUNCA HOUVE PAGAMENTOS.

Nesse sentido, a presente execução tem o objetivo de impor ao Executado

não corresponder ao direito ou obrigação, pode o credor

Portanto, ficando caracterizada a mora do devedor em adimplir o valor

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Nesse viés, o posicionamento jurisprudencial vem sendo manifestado da

Nº 309/STJ. CAPACIDADE ECONÔMICA DO

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INTERESSE DOS ALIMENTADOS. DEPÓSITO PARCIAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE

vencerem no curso do processo. 2. Somente o pagamento

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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.

Desta feita, encontra-se fundamentado o pedido da Exequente, sendo

Provar-se-á o alegado, usando todos os meios permitidos em direito, em

Diante do exposto, Excelência, respeitosamente requer:

A) A concessão dos benefícios da justiça gratuita, uma vez que se

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Seja o requerido condenado ao pagamento das custas e honorários

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