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À Professora Susana Lobo, pelo entusiasmo com que acolheu este projecto,
desde o seu início, e pela dedicação que demonstrou ao longo da sua orientação.
Ao Nina, pela paciência com que me aturou e ajudou em cada novo desafio.
A todas as pessoas que conheci durante este percurso, pelos bons momentos.
Pretende-se, assim, propor uma estratégia para esta área, partindo das
premissas que levaram à criação do Parque Natural Regional, com o objectivo
de valorizar o património existente e as características próprias deste território.
Tendo como fio condutor as “marcas de água e de pedra”, procura-se divulgar
a diversidade de ambientes e de construções que se enquadram nesse tema e
que podem estimular a descoberta desta região.
So, the aim of this dissertation is to propose a strategy for this area,
based in the intents that led to the Regional Natural Park’s creation, to enrich
the existing patrimony and the particular features of this territory. Having the
“water and stone marks” as a guide line, the propositions try to divulgate the
diversity of ambiances and constructions that fit in this theme and can inspire
the discovery of this territory.
17 Introdução
I. O Vale do Tua
33 Da Terra Quente ao Douro Vinhateiro
39 Um rio, uma Linha
45 A barragem de Foz Tua e as medidas compensatórias
53 O Parque Natural Regional do Vale do Tua
III. A Proposta
87 A Estratégia
93 “Marcas de Água”
97 O Tua
97 Tua 1 | O diálogo com o rio
113 Tua 2 | Um espaço de transição
121 Tua 3 | A garganta profunda
133 Com a futura albufeira
139 O Tinhela
149 O Douro
157 Síntese
169 “Marcas de Pedra”
173 As construções tradicionais
193 O património arqueológico
205 Síntese
17
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Introdução
19
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Introdução
21
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Introdução
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Introdução
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Introdução
27
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Introdução
29
Mirandela
Terra Quente Transmontana
Vale do Tua
Porto
Murça
Rio Tua
Rio Tinhela
Vila Flor
Lisboa
Alijó
Douro Vinhateiro Carrazeda de Ansiães
Rio Douro
N
5000m
33
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
6. Douro Vinhateiro
3.
4.
5. 3.
4. 5.
6.
N
6. 5000m
O Vale do Tua
A região do Baixo Tua e Ansiães, por sua vez, é constituída pelo vale do
rio Tinhela, afluente do Tua, que separa os concelhos de Murça e Alijó, e pelo
planalto de Ansiães e é marcada por uma extrema rudeza, quer a nível do clima,
com Verões secos e Invernos frios e ventosos, quer a nível da paisagem, “em que
os afloramentos de granito, blocos de grandes e médias dimensões, constituem
uma das suas componentes mais marcante” (Ibidem, p.183). Esta unidade é
composta por “dois tipos de morfologia: os vales profundos e as respectivas
vertentes com declives muito acentuados (rio Tua, afluentes deste e do rio
Douro) (…) e o planalto agreste na parte central da unidade, na envolvente
de Carrazeda de Ansiães” (Ibidem). Existem alguns terrenos cultivados, junto
às aldeias, e parcelas com vinha, olival e frutas variadas, com destaque para a
maçã, mas “a intervenção dos factores naturais na composição da paisagem é
aqui muito forte, sendo a utilização humana drasticamente condicionada por
eles” (Ibidem).
35
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
7.
8.
9.
7.
8.
9.
10.
N
10. 5000m
O Vale do Tua
37
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Mirandela
Latadas
Frechas
Cachão
Vilarinho
Ribeirinha
Abreiro
Codeçais
Brunheda
Tralhão
São Lourenço
Santa Luzia
Castanheiro
Tralhariz
Foz Tua
5000m
Paragens existentes aquando da inauguração da Linha do Tua, em 1887
Paragens implementadas posteriormente
11. Estações e apeadeiros da Linha do Tua
O Vale do Tua
39
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
12 a 15.
16.
17.
15.
18.
N
16. 17. 18. 5000m
O Vale do Tua
1. Quando a linha foi inaugurada existiam apenas dez pontos de paragem: Foz-Tua, Tralhariz,
Amieiro, São Lourenço, Brunheda, Abreiro, Vilarinho, Cachão, Frechas e Mirandela (Coelho,
1887, 27 de Setembro); os restantes foram estabelecidos posteriormente.
2. Em 1906 foi concluído o segundo troço da Linha do Tua, entre Mirandela e Bragança, perfa-
zendo uma extensão total de 133,8 quilómetros. Este troço foi encerrado no final de 1991, na
sequência de um descarrilamento em Sortes (Lopes, 2011, p.46).
3. Existiu um apeadeiro, entretanto destruído, entre Mirandela e Frechas, num lugar designado
por Latadas; no entanto, este não estava directamente ligado a nenhuma povoação.
41
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
23.
21. 20.
19.
22.
26.
25.
24.
23.
N
24. 25. 26. 5000m
O Vale do Tua
43
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
30.
31.
27 e 28.
29 e 30.
31.
32 a 34.
N
32. 33. 34. 5000m
O Vale do Tua
Ao longo dos últimos anos o Vale do Tua tem vindo a atravessar um período
de alterações significativas, ainda que incertas, devido ao encerramento do
caminho-de-ferro e à construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz
Tua. Estas medidas têm gerado muita controvérsia, entre os defensores da
linha centenária e da paisagem natural única, por um lado, e os adeptos do
45
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
40.
42.
35 e 36. 40 e 41.
43.
N
41. 42. 43. 5000m
O Vale do Tua
5. O MCLT foi criado em 2006, para “viver e divulgar a Linha do Tua e o seu potencial desap-
roveitado” (MCLT, 2007), defendendo, entre outros, a reabertura e “valorização do património
ferroviário da Linha, enquanto memória do passado e ponte para o futuro” (Ibidem).
47
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
44.
45. 46.
47. 48.
6. A Plataforma Salvar o Tua foi fundada em Maio de 2013 e “realiza várias iniciativas, quer do
foro jurídico, quer acções de esclarecimento da opinião pública para travar a construção da bar-
ragem de Foz Tua” (Plataforma Salvar o Tua, s.d.).
49
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
A.
49
Plano de Mobilidade Turística
Restante património a recuperar:
55.
A. Igreja de Guide 54.
53.
51 e 52.
50. 51. 52. 53.
56.
50.
57.
N
54. 55. 56. 57. 5000m
O Vale do Tua
51
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Mirandela
Murça
Rio Tinhela
Rio Tua
Vila Flor
Alijó
Carrazeda de Ansiães
Rio Douro
N
5000m
53
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
65.
62. 63. 64. E.
67.
64.
D.
C.
66.
63.
A.
62. B.
N
65. 66. 67. 5000m
O Vale do Tua
10. Para fomentar a conservação do património natural serão elaborados 4 guias com os temas
“geologia e hidrogeologia”, “a paisagem do Tua”, “flora e vegetação” e “fauna” (Ibidem, p.43).
55
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
68. 69.
70. 71.
68. Espaços de Conexão das rotas temáticas | 69. Miradouros e vértices geodésicos
70. Áreas de Interesse Patrimonial | 71. Espaços de Água
O Vale do Tua
por exemplo, a CP, REFER, TAP, etc. (Ibidem, p.27-28). Ainda no âmbito da
divulgação, mas desta vez junto da população local, procurar-se-á estabelecer
uma relação próxima com as escolas da região, para sensibilizar os jovens e a
comunidade em geral, através da realização de diversas actividades, tais como
jogos e percursos temáticos (Ibidem, p.41).
11. Será feito um levantamento e registo dos diferentes produtos da região, de modo a definir
aqueles que poderão ser certificados e designados por essa marca (Ibidem, p.39).
12. Esses pontos serão distribuídos pelos cinco concelhos, e poderão ser os seguintes: a con-
fluência dos dois rios que dão origem ao Tua (Mirandela), a aldeia ribeirinha do Vieiro (Vila Flor),
as termas de São Lourenço (Carrazeda de Ansiães), o miradouro de Nossa Senhora da Cunha
(Alijó) e as caldas de Carlão/Santa Maria Madalena (Murça) (Ibidem, p.32).
57
II. O Parque Natural
61
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
O Parque Natural
63
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
O Parque Natural
65
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
O Parque Natural
14. Composta pelo Sistema Nacional de Áreas Classificadas (que integra a Rede Nacional de
Áreas Protegidas, a Rede Natura 2000 e as demais áreas classificadas ao abrigo de compromis-
sos internacionais assumidos pelo Estado Português), pela Reserva Ecológica Nacional, pela
Reserva Agrícola Nacional e pelo Domínio Público Hídrico (Decreto-Lei nº 142/2008, artigo 5º).
67
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
O Parque Natural
O produto turístico
15. Esse estudo culminou com a publicação de um relatório intitulado “Loving Them to Death?
69
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
O Parque Natural
Sustainable Tourism in Europe’s Nature and National Parks”, onde “se defende uma forma
menos intensiva de turismo que compatibilize e integre os aspetos naturais, culturais e sociais
com o desenvolvimento económico nestes espaços” (ICNF, s.d. b).
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
E.
A. F.
D.
C.
B.
análise são parques naturais signatários da mesma. Uma vez que estes espaços
são numerosos e diversificados, seleccionaram-se aqueles que têm dimensões
aproximadas e características semelhantes às do objecto de investigação,
seja sob o ponto de vista da morfologia do território, do clima e do ambiente
natural, seja pelo seu património.
18. Esses Parques Naturais são os seguintes: Sierra Mágina (19’961 ha); Sierra de las Nieves,
(20’163 ha); Sierra María – Los Vélez (22’562 ha); Sierras Subbéticas de Córdoba (32’056 ha);
Sierras de Cardeña y Montoro (38’449 ha); e Sierras de Tejeda, Almijara y Alhama (40’663 ha).
Existem outras áreas classificadas desta região que assinaram a Carta Europeia de Turismo Sus-
tentável, mas não serão analisadas por terem características muito divergentes do Vale do Tua.
73
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
75
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
77
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
75. 76.
Por sua vez, “as rotas da água” servem de mote para um dos percursos
temáticos do Parque Natural Sierra de las Nieves que permite descobrir
alguns dos pontos mais emblemáticos associados a este elemento e ao seu
aproveitamento por parte das populações locais. O primeiro local de paragem
é um miradouro junto à barragem da Conceição, construída em 1971, de onde
é possível contemplar o mar, o rio Verde, a albufeira e as serras (Bernal, s.d.
a, p.100). Prossegue-se até Istán, situado num outeiro sobre os vales dos rios
Verde e Molinos, onde diversos miradouros proporcionam amplas vistas sobre
as serras, o rio e o mar. A importância da água é patente em toda a povoação,
em numerosas fontes e no lavadouro público, e até existe um centro de
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
19. A localidade de Monda é o ponto de intersecção com a segunda rota temática do Parque
Natural Sierra de las Nieves, “pelas portas do parque”, que atravessa as povoações directa-
mente vinculadas ao parque e permitem o acesso ao mesmo (Bernal, s.d. a, p.76).
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
O Parque Natural
(Ibidem, p.128-131).
83
III. A Proposta
A Estratégia
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Mirandela
Murça
Rio Tinhela
Rio Tua
Vila Flor
Alijó
Carrazeda de Ansiães
Rio Douro
N
5000m
Núcleos propostos para articular os diferentes troços das “marcas de água”
Património assinalado no tema das “marcas de pedra”
78. “Marcas de água e de pedra” | Esquema de estudo da estratégia
A Proposta
89
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
79.
80.
83. 81.
84.
82.
86.
85.
83.
N
84. 85. 86. 5000m
A Proposta
A pedra, por sua vez, domina toda a envolvente, quer na sua forma natural,
em serras ou fragas, quer no seu uso pelos habitantes da região, em diversos
tipos de construções. Independentemente do caminho que se percorra, a
sua companhia é constante mas variada, estabelecendo um contacto mais ou
menos próximo com o observador. Para além das múltiplas rochas em equilíbrio
ou com morfologias inabituais, verdadeiras obras de arte da natureza, existem
nesta região imensos vestígios arqueológicos de diferentes períodos históricos
que, no entanto, não são valorizados pelas entidades locais e acabam por ser
desconhecidos por grande parte da população.
Estes dois elementos, água e pedra, serão assim o fio condutor das
propostas delineadas, com o objectivo de levar os visitantes a percorrer
o território e descobrir a variedade de actividades que podem realizar nas
diferentes perspectivas.
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Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Mirandela
Murça
Rio Tinhela
Rio Tua
Vila Flor
Alijó
Carrazeda de Ansiães
Rio Douro
N
5000m
“Marcas de água”
93
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
A Proposta
entanto, a área mais incerta, uma vez que poderá ser substancialmente alterada
com a construção da barragem. Por esta razão são propostos dois cenários
alternativos, contrapondo as oportunidades existentes actualmente com as
que se ambicionam criar se o empreendimento for concretizado.
20. Apesar de não serem certificados como praias fluviais (Portaria nº 101-A/2014), estes es-
paços são muitas vezes usados como tal pela população local e alguns possuem infra-estruturas
de apoio, como, por exemplo, bar e parque infantil.
95
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
1. Chelas | Maravilha
2. Mirandela
Troço 1.
3. Frechas
4. Cachão
5. Vilarinho das Azenhas
Legenda de cores: Ofertas existentes Equipamentos ou actividades existentes, que se pretendem reforçar e/ou valorizar Ofertas propostas
Legenda de símbolos: Jardim / Parque Parque de merendas Parque infantil Praia fluvial Piscina Balneários Jetski Canoagem Açude e/ou azenha
Cafetaria Restaurante Alojamento Parque campismo / caravanismo Turismo rural Estação / Apeadeiro Percurso pedestre Equipamento cultural Complexo industrial Ponte
O Tua
Tua 1 | O diálogo com o rio
97
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
90.
N
92. 93. 94. 3000m
A Proposta
21. Em 1992 foi construído um açude, a Ponte Europa, com o objectivo de regular os níveis das
águas e resolver os problemas de inundações na cidade (Lopes, 2011, p.96). O espelho de água
assim criado é o eixo central de Mirandela e uma das suas maiores marcas.
99
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
95.
Núcleo 2: Mirandela
N
99. 100. 101. 3000m
A Proposta
101
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
102. Latadas
102.
103.
104.
Núcleo 3: Frechas
N
105. 106. 107. 3000m
A Proposta
e, por isso, propício a um contacto directo com a água em quase toda a sua
extensão. Existiu, entre as duas localidades, o lugar de Latadas, associado a
um moinho de água, mas encontra-se hoje em dia praticamente desaparecido
(Fernandes, 2001, p.78). Já em Frechas, para além do património edificado,
como o pelourinho e os solares, por exemplo, e da oferta no âmbito do turismo
rural, destaca-se a área da praia fluvial. Apesar de não ser homologado como
tal (Portaria nº 101-A/2014), este espaço tem vindo a ser alvo de intervenções de
qualificação, nomeadamente ao nível dos acessos, do tratamento do espaço
público e dos equipamentos de apoio. Os utilizadores podem usufruir de uma
ampla área de lazer com parque infantil e parque de merendas, bem como bar
e instalações sanitárias. Ainda dentro do tema das marcas de água e de pedra,
importa realçar o pequeno açude que permitiu o aparecimento desta bolsa de
água, bem como os vestígios de uma antiga azenha, alguns metros a montante,
que pertencem actualmente aos últimos traços da cultura moleira do Tua. Este
núcleo está, portanto, num processo de afirmação da sua identidade ribeirinha,
e a chave da sua consolidação poderá centrar-se na articulação com as suas
origens; “no passado, além de outras serventias, movimentava as azenhas,
servia de via de comunicação dos povos, de centro produtor de peixe e era junto
do rio, nas frieiras que as pessoas iam buscar água para beber” (Fernandes,
2001, p.136). Propõe-se, assim, a recuperação e valorização das construções
ligadas ao aproveitamento da água, como por exemplo moinhos, noras e
fontes, que foram outrora um marco deste território e estão, infelizmente, em
risco de desaparecer.
103
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
108.
Núcleo 4: Cachão
N
109. 110. 111. 3000m
A Proposta
pontualmente, para fins agrícolas. Pretende-se, por isso, criar espaços de lazer
que permitam (re)aproximar as populações e o rio e assim tirar partido das
“marcas de água”.
105
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
113.
114.
Núcleo 4: Cachão
N
115. 116. 117. 3000m
A Proposta
107
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
122.
N Núcleo 5: Vilarinho
123. 124. 125. 3000m
A Proposta
109
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
126.
127.
22. A única alternativa a este itinerário é percorrer um caminho agrícola que liga as duas al-
deias, Vilarinho das Azenhas e Ribeirinha.
23. Apesar de, actualmente, o metro da Linha do Tua só circular entre Carvalhais, Mirandela e
o Cachão, considera-se que as ligações ferroviárias serão restabelecidas até à Brunheda, como
previsto no plano de mobilidade para o Vale do Tua (ADRVT, s.d. c).
111
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Avidagos
Carvalhal
Navalho
Milhais
Abreiro
Codeçais
8. Brunheda
Brunheda
Zedes
N N
2500m 5000m
Legenda de cores: Ofertas existentes Equipamentos ou actividades existentes, que se pretendem reforçar e/ou valorizar Ofertas propostas
Legenda de símbolos: Jardim / Parque Parque de merendas Parque infantil Praia fluvial Balneários Canoagem Açude e/ou azenha Estação / Apeadeiro
possam ser pertinentes para este espaço, deve ser construído um balneário
de forma a proporcionar as melhores condições aos banhistas e desportistas.
Por fim, tendo em conta o tema das marcas de água e de pedra, destaca-se a
azenha que se pode ver neste lugar e que é um dos últimos exemplares destas
construções ainda existentes no Tua.
24. Apesar de não ser certificada como praia fluvial (Portaria nº 101-A/2014), é apelidada e usada
como tal pela população local.
113
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
132.
136.
N
137. 3000m
A Proposta
115
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
142.
Núcleos complementares:
Codeçais e Sobreira
N
143. 144. 145. 3000m
A Proposta
117
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Macedo de Cavaleiros
Mirandela
A4
A24
Murça IP2
Alfândega da Fé
A4 IC5
Núcleo 8: Brunheda Vila Flor IC5
Vila Real
Alijó
IP2
Carrazeda de Ansiães
A24
Torre de Moncorvo
Núcleo 8: Brunheda
área recreativa é usada como tal pela população local, que aproveita a albufeira
criada pelo açude para os tradicionais mergulhos e brincadeiras. Na margem
oposta, o pequeno moinho e antiga casa do moleiro permanecem como
recordação das actividades passadas.
119
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
147.
Núcleo 8: Brunheda
N
151. 152. 153. 3000m
A Proposta
121
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Rio Tinhela
8. Brunheda
Brunheda
Carlão
Sentrilha
Franzilhal
Pinhal do Norte
9. São Lourenço
Pombal de Ansiães
10. Amieiro | Santa Luzia
Alijó Amieiro
Paradela
Safres
Carrazeda de Ansiães
Castanheiro do Norte
Troço 3.
Tralhariz
Ribalonga
Fiolhal
N N
2500m Rio Douro 5000m
Legenda de cores: Ofertas existentes Equipamentos ou actividades existentes, que se pretendem reforçar e/ou valorizar Ofertas propostas
Legenda de símbolos: Jardim / Parque Parque de merendas Parque infantil Canoagem Açude e/ou azenha Estação / Apeadeiro Ponte Espaço de conexão
Cafetaria Restaurante Alojamento Equipamento cultural Termas Spa Teleférico artesanal Miradouro Cais de embarque Douro Vinhateiro
área fortemente acidentada, marcada pelo vale profundo que acolhe “aquella
sinuosa e atormentada corrente” (Coelho, 1887, 27 de Setembro). Apesar de
pequenos aglomerados e terrenos cultivados pontuarem ocasionalmente as
suas vertentes íngremes, o meio natural impõe o seu domínio e assume-se
claramente como protagonista deste segmento. A morfologia do território
condicionou severamente o traçado dos percursos e a fixação das povoações,
havendo, contudo, diferenças entre as duas margens, que influenciaram,
consequentemente, a forma como as populações interagiram com o rio em
cada uma delas.
123
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Núcleos complementares:
Castanheiro e Tralhariz
N Núcleo 11: Foz Tua
162. 163. 164. 3000m
A Proposta
125
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Percursos propostos
N
172. 173. 174. 3000m
A Proposta
A margem esquerda, por sua vez, apesar de não ter um traçado rodoviário
que permita acompanhar o vale, possui a linha ferroviária, que é, sem dúvida,
um meio incomparável de descobrir o Tua, e, em especial, este troço final.
“Apesar da sua dimensão alienígena, a via-férrea integra-se perfeitamente na
paisagem. Este é um dos motivos que fazem desta obra uma referência no
âmbito das intervenções em lugares naturais. O desenho do traçado, apesar de
«contranatura», é delicado e revela um respeito primordial pela Natureza” (Belo,
2013, p.76). Para além de proporcionar uma viagem no coração do desfiladeiro,
impossível de realizar de outra forma25, é também uma via privilegiada para
perceber a evolução da fixação das populações nesta região e a importância
que a ferrovia teve ao longo desse processo, permitindo assim compreender
a concretização de tal empreendimento, há quase 130 anos, em condições tão
25. Refere-se aqui a itinerários terrestres. Como já foi referido, o Clube de Canoagem e Águas
Bravas de Portugal propõe aos adeptos de desportos aquáticos vários percursos ao longo do
rio, um dos quais se inicia na Brunheda e termina perto da foz do Tua (CCABP, s.d. d).
127
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
N
182. 183. 184. 3000m
A Proposta
129
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
185.
186.
N
187. 188. 189. 3000m
A Proposta
131
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
190.
191.
26. Os habitantes do Amieiro têm de percorrer cerca de quarenta quilómetros para alcançar os
seus terrenos junto à estação de Santa Luzia, atravessando o rio em Foz Tua.
133
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Pinhal do Norte
9. São Lourenço
Núcleo Interpretativo dos Recursos Hídricos
Pombal de Ansiães
Santuário de Nossa Senhora da Cunha
Amieiro
10. Amieiro | Santa Luzia
Alijó Núcleo Interpretativo da Biodiversidade
Paradela
Safres
Carrazeda de Ansiães
Castanheiro do Norte
Tralhariz
Ribalonga
Fiolhal
135
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
A Proposta
137
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Sobredo Noura
T3. Murça | “Praia fluvial”
T4. Sobredo
Martim
Castorigo
Candedo
T5. Martim
O Tinhela
Pegarinhos
Santa Eugénia
Porrais Rio Tua
8. Brunheda
Brunheda
Carlão
N N
2500m 5000m
Legenda de cores: Ofertas existentes Equipamentos ou actividades existentes, que se pretendem reforçar e/ou valorizar Ofertas propostas
Legenda de símbolos: Jardim / Parque Parque de merendas Parque infantil Praia fluvial Balneários Canoagem Açude e/ou azenha Ruínas Ponte
Cafetaria Restaurante Equipamento cultural Monumento / Sítio classificado Percurso pedestre Termas Spa Estação / Apeadeiro Espaço de conexão
O Tinhela
139
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
197.
N
201. 3000m
A Proposta
27. Apesar de não ser certificada (Portaria nº 101-A/2014), é apelidada como tal pela população.
141
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
206.
N
207. 208. 209. 3000m
A Proposta
A partir deste ponto, deixa-se para trás a relação com a vila e segue-se o
curso do Tinhela em direcção ao Tua, atravessando mais três núcleos dispersos
pelo vale. Um deles surge associado à aldeia de Sobredo, da qual dista cerca de
dois quilómetros, comodamente percorridos graças à estrada pavimentada e
143
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
214. 215.
N
216. 217. 218. 3000m
A Proposta
pouco inclinada que liga os dois pontos. À semelhança de outros sítios referidos
ao longo da proposta, este é também um antigo local de moagem do qual
restam, hoje em dia, as represas e as ruínas de um moinho. Este edifício possui
dimensões significativas, pouco comuns no território em estudo, enquadrando-
-se harmoniosamente na sua envolvente. A vegetação foi-se apropriando da
ruína e dificulta a observação do interior do espaço, não se tendo conseguido
averiguar se ainda existem vestígios da estrutura de moagem. De qualquer
modo, trata-se de uma construção surpreendente e singular que deve ser
prospectada, de forma a orientar a sua possível recuperação, de acordo com
a sua função original, se ainda existirem elementos relevantes, ou acolhendo
um programa alternativo articulado com o espaço recreativo que se pretende
gerar. Este lugar caracteriza-se igualmente pelo alargamento das margens do
rio e pelo espelho de água resultante das represas, permitindo estabelecer
uma relação de proximidade entre o visitante e a água. Propõe-se, portanto,
a criação de uma área de lazer ribeirinha que estimule a interacção com a
corrente, remetendo, simultaneamente, para a memória do sítio.
À medida que o rio Tinhela se dirige para a sua foz, o território atravessado
vai-se tornando cada vez mais acidentado, aumentando a inclinação das
encostas e a profundidade do vale. Do mesmo modo, os percursos distanciam-
-se da corrente e os pontos em que se consegue um contacto directo com a
mesma vão rareando, destacando-se, entre esses, a “praia fluvial” de Martim.
Como se verifica noutros núcleos assinalados na presente proposta, esta não é
uma zona balnear certificada (Portaria nº 101-A/2014), tendo já, no entanto, sido
homologada no passado, nomeadamente em 2008, como se pode comprovar
pela placa comemorativa existente no lugar. É um espaço de lazer qualificado
e facilmente acessível, situado junto à ponte que permite a ligação entre as
aldeias de Martim e de Santa Eugénia, pertencentes aos concelhos de Murça
145
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
223.
N
224. 225. 226. 3000m
A Proposta
147
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Rio Tua
Carrazeda de Ansiães
Castanheiro do Norte Parambos
São Pedro
Ribalonga
Marzagão
Foz Tua Linhares
Selores
Lavandeira
Seixo de Ansiães
Beira Grande
Carrapatosa
Campelos
N N
2500m 5000m
O Douro
149
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Rio Tua
Carrazeda de Ansiães
Castanheiro do Norte Parambos
14 São Pedro
c
Ribalonga
15
a 8
13
Marzagão
D1. Foz Tua 12 Linhares 6
b 11 7 Selores
1 10
9 Lavandeira
Seixo de Ansiães
Beira Grande
d
2 5
Carrapatosa
Campelos
N N
2500m 5000m
Legenda de cores: Ofertas existentes Equipamentos ou actividades existentes, que se pretendem reforçar e/ou valorizar Ofertas propostas
Legenda de símbolos: Ponte Cafetaria Restaurante Alojamento Douro Vinhateiro Ruínas Jardim / Parque Parque de merendas Estação / Apeadeiro
“Água”
a. Quinta do Smith | b. Quinta do Zimbro | c. Quinta da Cuveta | d. Quinta da Alegria | e. Quinta da Ferradosa | f. Quinta da Telheira | g. Quinta do Carvalho | h. Quinta dos Canais | i. Quinta do Cachão do Arnozelo | j. Quinta do Comparado | k. Quinta da Gafaria
l. Quinta da Fonte Santa | m. Quinta da Senhora da Ribeira | n. Quinta das Amendoeiras | o. Quinta da Coalheira | p. Quinta dos Vinhais | q. Quinta dos Carris
“Pedra”
1. Fraga pintada do Cachão da Rapa (arte rupestre) | 2. Passadouro (sepultura) | 3. Fonte Santa (termas) | 4. Senhora da Ribeira (povoado) | 5. Lagar da Fraga | 6. Povoado romano de Selores | 7. Castelo de Ansiães | 8. Ponte do Galego | 9. Castelo das Donas
(povoado fortificado) | 10. Castelo de Linhares (povoado) | 11. Calçada de Linhares | 12. Ponte de Linhares | 13. Lagar da Escorregadeira | 14. Fonte de Seixas (arte rupestre) | 15. Fraga das Ferraduras de Ribalonga (arte rupestre)
151
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
N
236. 237. 238. 3000m
A Proposta
Tendo o rio como fio condutor, as principais marcas que este imprimiu
no território prendem-se com a transformação das suas encostas para o seu
aproveitamento agrícola, principalmente através do cultivo das uvas e da
preparação dos diferentes vinhos que lhe trouxeram prestígio e reconhecimento
internacional. Destacaram-se, assim, as várias quintas existentes ao longo deste
segmento, situadas junto ao rio e distribuídas por três aglomerados, perto das
vias que ligam as aldeias ao curso de água: o primeiro, entre Seixo de Ansiães,
a Senhora da Ribeira e Beira Grande; o segundo, próximo da estrada que une
Carrapatosa a São João da Pesqueira, na margem oposta, através da Barragem
da Valeira; e o terceiro, em torno de Foz Tua. Não existe nenhum trajecto ao longo
do vale que una directamente os vários pontos, sendo necessário percorrer
diferentes caminhos e efectuar alguns desvios, por vezes significativos, para
alcançar os locais seguintes. O único elemento de ligação é, portanto, o próprio
rio, pelo que se propõe a criação de um percurso de barco entre Foz Tua e a
Senhora da Ribeira. Já existem ofertas turísticas que atravessam este troço do
Douro mas estão integradas em roteiros mais extensos e não param nos dois
núcleos definidos, sendo, por isso, insuficientes para a projecção destes locais.
153
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
245.
N
246. 247. 248. 249. 3000m
A Proposta
155
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
A Proposta
1. Chelas | Maravilha
- o rio atravessa a área mais plana do seu 2. Mirandela
curso
- as povoações e os caminhos situam-se 3. Frechas
Tua 1
perto das margens do rio
- há uma relação de proximidade com a 4. Cachão
água, quer visual, quer fisicamente
5. Vilarinho das Azenhas
8. Brunheda
Franzilhal (1 e 2)
Pinhal do Norte
- o rio atravessa a área mais acidentada do
seu curso 9. São Lourenço
- na margem direita, há uma relação visual
Tua 3 quase constante com o rio, quer a partir 10. Amieiro
das aldeias, quer a partir dos caminhos
Paradela
- na margem esquerda, o contacto com o
Castanheiro do Norte
rio é pontual, quer visual, quer fisicamente
Tralhariz
11. Foz Tua
- percurso complementar que permite T1. Murça | “Ponte Nova”
ligar a vila de Murça ao Tua, articulando-
-se com o eixo principal no núcleo de T2. Murça | “Ponte Velha”
Brunheda
- a linha de água é quase imperceptível a T3. Murça | “Praia fluvial”
Tinhela partir das estradas e aldeias em seu redor,
adivinhando-se o seu perfil pelo vale T4. Sobredo
marcado na envolvente
- existem, contudo, vários pontos onde se T5. Martim
consegue um contacto fácil e directo com
a água T6. Caldas de Carlão
- percurso complementar, “paralelo” ao
Vale do Douro, que destaca o contraste D1. Foz Tua
Douro entre a paisagem vinhateira, junto a esse
rio, e o domínio da fraga, no planalto de D2. Senhora da Ribeira
Ansiães
Quadro 2. “Marcas de água” | Síntese das propostas definidas para cada núcleo assinalado (Parte 1 de 4)
A Proposta
- articular este pólo recreativo, já consolidado, de uma forma mais ampla, não só com a
ver p.97-99
cidade de Mirandela, mas, principalmente, com o resto do vale
- apostar numa maior divulgação dos desportos náuticos e num alargamento do público-
-alvo, através:
- do aluguer de motas de água, para além das canoas e das gaivotas
- da promoção de aulas de iniciação às várias modalidades ver p.99-101
- da criação de um equipamento próprio dedicado a estes desportos, de forma a
informar os utentes/interessados e apoiar essas práticas, disponibilizando balneários,
vestiários e arrumos, entre outros
159
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Tua 1
- o rio é facilmente alcançável a partir das três aldeias
- apesar da proximidade física entre os três aglomerados,
6. Ribeirinha | Longra | Barcel
não é possível atravessar o Tua neste ponto, pelo que
não há nenhuma ligação entre as duas margens
Quadro 2. “Marcas de água” | Síntese das propostas definidas para cada núcleo assinalado (Parte 2 de 4)
A Proposta
- construir uma ponte sobre o Tua, de forma a ligar as duas margens e permitir uma
complementaridade das ofertas das três aldeias
- criar uma praia fluvial ou uma área de lazer ribeirinha, tirando partindo de uma grande
área plana existente na margem esquerda do rio, a poucos metros da estação ferroviária
- estimular a prática da canoagem ao longo do vale, seguindo os trajectos sugeridos pelo
CCABP, sendo este o ponto de saída e de entrada, respectivamente, do primeiro e do
ver p.109-113
segundo desses percursos. Neste âmbito, destaca-se:
- a necessidade de se construirem balneários, entre outras infra-estruturas que possam
ser pertinentes
- o interesse em se aproveitar o comboio para proporcionar aos desportistas um meio
de regressarem ao local onde iniciaram a sua aventura
- valorizar a azenha existente neste lugar, em bom estado de conservação
- criar uma área de lazer ribeirinha, na margem esquerda, sendo necessário também:
- melhorar o acesso ao rio, efectuado, hoje em dia, por um caminho em terra batida que
precisa de ser composto
- limpar o terreno em causa, actualmente invadido por vegetação selvagem
- instalar algum mobiliário
- estimular a prática da canoagem ao longo do vale, seguindo os trajectos sugeridos pelo
CCABP, sendo este o ponto de saída do segundo percurso. Neste âmbito, destaca-se: ver p.115-117
- a necessidade de se construirem balneários, entre outras infra-estruturas que possam
ser pertinentes, aproveitando para tal, por exemplo, o antigo armazém de mercadorias
- o interesse em se aproveitar o comboio para proporcionar aos desportistas um meio
de regressarem ao local onde iniciaram a sua aventura
- recuperar as construções existentes para acolherem programas complementares, como,
por exemplo, uma cafetaria no edifício principal, e os balneários mencionados anteriormente
- melhorar o caminho que une este ponto à aldeia de Codeçais
- recuperar a antiga azenha, ou manter a sua ruína, enquanto memória do lugar
- reabrir o apeadeiro e valorizar o depósito de água usado, em tempos, para abastecer as ver p.117
locomotivas a vapor, sendo este o único exemplar existente no troço Mirandela - Foz Tua
(para além dos que se encontram nessas duas estações)
- assumir este núcleo como um ponto estratégico decisivo, quer na articulação das escalas
regional e local, quer na divulgação das marcas deste território. Assim, propõe-se:
- a recuperação da estação ferroviária e do armazém de mercadorias
- a criação de um Centro Interpretativo do Vale do Tua, de forma a:
- acolher os visitantes, servindo como porta de entrada para o PNRVT ver p.119-121
- divulgar as diferentes “marcas de água e de pedra” da área em estudo
- encaminhar as pessoas para os vários segmentos definidos
- a criação de uma praia fluvial ou área de lazer ribeirinha, sendo necessário também:
- melhorar o acesso ao rio
161
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Tua 2
8. Brunheda
(continuação)
Franzilhal (1 e 2)
- antigos lugares de moagem, afastados dos respectivos
Pinhal do Norte
aglomerados, e dos quais restam, actualmente, apenas
algumas ruínas
(núcleos complementares)
Quadro 2. “Marcas de água” | Síntese das propostas definidas para cada núcleo assinalado (Parte 3 de 4)
A Proposta
- recuperar as antigas azenhas, ou manter as suas ruínas, enquanto memória desses lugares ver p.125-126
- recuperar as antigas azenhas, ou manter as suas ruínas, enquanto memória desses lugares
ver p.125-126
- reabrir os apeadeiros e restituir a circulação ferroviária
- assumir este núcleo como um ponto estratégico decisivo na articulação entre a área em
estudo e a região duriense. Assim, é necessário:
ver p.133
- devolver-lhe a sua função de articulação entre dois ambientes e duas ofertas distintas
- afirmá-lo como portal de entrada do PNRVT para quem percorre as encostas vinhateiras
163
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Quadro 2. “Marcas de água” | Síntese das propostas definidas para cada núcleo assinalado (Parte 4 de 4)
A Proposta
- criar uma área de lazer ribeirinha, sendo necessário instalar algum mobiliário
- unir este ponto à “Ponte Velha” e à “praia fluvial” (núcleos T2 e T3), correspondentes
ver p.141
aos lugares da periferia da vila de Murça, através da criação de um percurso pedonal que
acompanhe a linha de água
- prolongar o percurso pedonal existente, entre este sítio e a “praia fluvial” (núcleo T3), até
à “Ponte Nova” (núcleo T1), de forma a unir os três lugares da periferia da vila de Murça
- valorizar e divulgar a antiga via romana, da qual restam a ponte e troços da calçada original:
ver p.141-143
- aproveitando esse traçado como percurso pedonal
- limpando o caminho e a mata envolvente
- impedindo a propagação desregrada da vegetação
- prolongar o percurso pedonal existente, entre este sítio e a “Ponte Velha” (núcleo T2),
até à “Ponte Nova” (núcleo T1), de forma a unir os três lugares da periferia da vila de Murça
ver p.143
- certificar este espaço como área balnear
- articular este núcleo, já definido e relativamente sólido, com o resto do vale
- criar uma área de lazer ribeirinha, sendo necessário instalar algum mobiliário
- averiguar se ainda existem vestígios da estrutura de moagem nas ruínas do antigo moinho,
de forma a orientar a sua possível recuperação: ver p.143-145
- ou de acordo com a sua função original, se ainda existirem elementos relevantes
- ou acolhendo um programa alternativo articulado com a área de lazer
- certificar este espaço como área balnear
- estimular a prática da canoagem ao longo do vale, sendo este o ponto de entrada do
percurso sugerido pelo CCABP para o Tinhela. Neste âmbito, destaca-se a necessidade de ver p.145-147
se construirem balneários, entre outras infra-estruturas que possam ser pertinentes
- articular este núcleo, já definido e relativamente sólido, com o resto do vale
- preservar e valorizar as diferentes “marcas de água”, sendo necessário:
- manter as ruínas relacionadas com a moagem dos cereais
- certificar este espaço como área balnear
- criar um percurso pedonal para ligar comodamente as termas, o café/restaurante, as
ver p.147-149
ruínas e a “praia fluvial”
- articular este lugar com o Vale do Tua:
- aproveitando a proximidade ao núcleo da Brunheda
- interligando estas termas com as de São Lourenço, através de ofertas complementares
- assumir este núcleo como um ponto estratégico decisivo na articulação entre a área em
estudo e a região duriense. Assim, é necessário:
- devolver-lhe a sua função de articulação entre dois ambientes e duas ofertas distintas
ver p.133 e 151
- afirmá-lo como portal de entrada do PNRVT para quem percorre as encostas vinhateiras
- para além de convidar os visitantes a descobrir o PNRVT, pretende-se também que este
núcleo seja o ponto de partida do troço alternativo, “paralelo” ao Vale do Douro
- criar um percurso de barco, entre Foz Tua e a Senhora da Ribeira, de modo a observar a
paisagem vinhateira característica da região duriense
ver p.151-155
- criar um percurso de carro, entre Foz Tua e a Senhora da Ribeira, de modo a descobrir as
“marcas de pedra” do planalto de Ansiães
165
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Quadro 3. “Marcas de água” | Implicações da construção do AHFT nas propostas definidas (Partes 1 e 2 de 2)
A Proposta
167
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Mirandela
Murça
Rio Tinhela
Rio Tua
Vila Flor
Alijó
Carrazeda de Ansiães
Rio Douro
N
5000m
“Marcas de pedra”
169
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
A Proposta
171
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
253.
255.
256. 254.
251.
257.
258 e 259. 253. 252.
N
257. 258. 259. 5000m
A Proposta
As construções tradicionais
28. Termo utilizado pelos habitantes da região para designar uma construção, geralmente em
pedra, destinada a abrigar o gado ovino e/ou caprino.
173
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
265.
266. 264.
263.
N
269. 270. 271. 5000m
A Proposta
175
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
272.
273.
276.
D. E.
N
281. 5000m
A Proposta
29. Esses pelourinhos situam-se nas vilas de Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, bem
como nas aldeias de Lamas de Orelhão, Frechas, Vilas Boas, Freixiel, Abreiro, São Mamede de
Ribatua e Linhares.
30. Existem fragmentos do pelourinho da antiga vila de Ansiães, que foi destruído em 1734,
quando a sede do concelho foi transferida para a sua localização actual (Malafaia, 1997, p.451).
Há também registos escritos de um pelourinho em Mirandela, que estaria erguido na Praça do
Município (actual Praça 5 de Outubro), mas do qual não existem nenhuns vestígios materiais
(Ibidem, p.530).
177
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
283.
284.
288. 289. 290.
282.
285 e 286.
293. 287.
291.
N
291. 292. 293.
5000m
A Proposta
179
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
298.
299.
295 e 296. 297.
300.
294. 300.
301.
302.
303.
N
301. 302. 303. 5000m
A Proposta
Fora dos aglomerados, por sua vez, para além dos rios já mencionados, a
rega dos campos era realizada através dos numerosos ribeiros que atravessam
o território ou, nas áreas mais secas, da água armazenada nos poços. Em
ambas as situações, a água era retirada, tradicionalmente, com noras ou
cegonhas, outrora vulgares na região, mas que têm vindo a desaparecer e a
ser substituídos por meios mais eficientes, como bombas de água ou motores
de rega. No entanto, ainda é possível encontrar alguns desses engenhos pelos
campos, ou expostos, por exemplo, nos jardins da cidade de Mirandela.
A terra, por sua vez, garantia o sustento de muitas famílias, tanto através
da agricultura como da pecuária. Estas actividades foram, por isso, um dos
principais factores de transformação do território, moldando-o através de
socalcos e muros e introduzindo-lhe diferentes tipos de edificações, destinados
a processar as matérias-primas e a guardar os bens. Essas construções não
podem ser entendidas como peças soltas, dissociadas dos elementos que lhe
deram origem, pelo que serão apresentadas de acordo com a espécie cultivada
ou criada, começando pelas que têm maior impacto nesta área de estudo.
Para além da sua presença dominante no desenho da paisagem, a azeitona e
a uva implicaram, simultaneamente, intervenções marcantes nas aldeias, de
modo a transformar os frutos colhidos em azeite e em vinho, respectivamente.
Os cereais, por sua vez, eram também fundamentais para a alimentação
das populações e do gado, tendo levado ao aparecimento de diferentes
edificações. Finalmente, as plantações complementares, tais como hortícolas
e frutas variadas, não deixam de ser relevantes, apesar de serem muito mais
pontuais que as anteriores. No âmbito da pecuária, destacam-se as lojas anexas
às habitações, onde se guardavam os burros, os porcos ou as galinhas, e as
estruturas soltas, nos campos, destinadas às ovelhas, às cabras e às pombas.
181
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
304.
307.
305.
304 e 305.
N
306. 307. 5000m
A Proposta
31. Os “capachos” são uma espécie de tapetes em corda, redondos, com um buraco no centro,
sobre os quais era colocada a pasta de azeitona que seria, posteriormente, espremida.
32. Uma das extremidades da vara era fixa na parede por um sistema articulado, e a outra era
encaixada num fuso vertical, com um peso por baixo. Na base do fuso, uma alavanca era em-
purrada por dois homens, fazendo girar o fuso e, simultaneamente, baixar a vara, que espremia,
deste modo, os “capachos” cobertos de pasta de azeitona (Câmara Municipal de Moura, s.d.).
33. Após prensar os “capachos”, estes eram abertos e mantidos dessa forma graças a uns paus
colocados verticalmente. Depois disso, deitavam-lhe água bem quente, previamente aquecida
na caldeira do lagar, que “fluidificava a massa de azeitona que já havia sido prensada, e ao
mesmo tempo iria permitir o desprender de azeite que esta massa ainda continha” (Câmara
Municipal de Moura, s.d.).
183
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
310.
312. 309.
315.
314.
316.
311. 308.
313.
N
315. 316. 5000m
A Proposta
Os lagares de vinho, por sua vez, tinham semelhanças com os do azeite, mas
eram menos complexos e, consequentemente, mais comuns. Existiam, assim,
vários exemplares em cada aldeia, geralmente em diferentes propriedades
privadas, anexos às habitações (Rota da Terra Fria Transmontana, s.d.). As
uvas era colocadas no tanque do lagar, onde eram pisadas para libertarem o
seu sumo, e esse mosto ficava a fermentar durante alguns dias. Era, depois,
escoado e filtrado, separando-se o bagaço do vinho. O líquido era armazenado
nas pipas ou nos tonéis e o bagaço, que ainda continha vinho, era colocado
numa tina e espremido através do sistema da vara mencionado anteriormente
(Ferraz, Leite & Vieira, 2007). À semelhança dos lagares de azeite, também não
se sabe quantas estruturas destas existiram na região, nem quantas se mantêm
actualmente, conhecendo-se, contudo, um exemplar em Vilas Boas, na mesma
propriedade que conserva o de azeite (Casa dos lagares de vara e pedra, s.d.).
185
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
317. 319.
317.
318.
320.
319.
322.
321 e 323.
N
323. 5000m
A Proposta
Calcula-se que algumas destas construções ainda sejam usadas para consumo
próprio, embora, provavelmente, já não na sua forma primitiva, substituindo,
nomeadamente, a estrutura das varas por engenhos mais eficientes.
187
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
324.
325. 326.
325.
327.
326.
328.
329.
327. 324.
N
328. 329. 5000m
A Proposta
ser usada há vários anos, existia pelo menos um forno em cada povoação que
era utilizado pelos habitantes para cozerem o seu pão. Estas construções têm
aspectos e configurações muito variadas, pelo que nem sempre se distinguem
das habitações envolventes. Independentemente da sua linguagem, são marcas
relevantes da história dos aglomerados que devem ser preservadas.
189
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
330 e 336.
333. 337.
N
339. 340. 341. 5000m
A Proposta
191
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
14 e 15.
Mirandela
1.
3.
Murça 2.
4.
5.
6.
O património arqueológico
193
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
346.
343.
345.
352. 347 a 349.
347. 348. 349.
353.
344.
346.
350 e 351.
N
350. 351. 352. 353. 5000m
A Proposta
195
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
354 e 356.
360.
358. 359. 360.
358.
359.
362 e 363.
361.
355 e 357.
N
361. 362. 363. 5000m
A Proposta
197
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
371 e 372.
373.
370. 371. 372.
370.
369.
364.
365.
375. 367 e 368.
374.
366.
N
373. 374. 375. 5000m
A Proposta
199
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
379. 380.
376.
384.
381.
381. 382. 383.
383.
382.
377.
379 e 380.
386.
378.
385.
N
384. 385. 386. 5000m
A Proposta
A arte rupestre é outra das tipologias que pode ser observada na região
do Vale do Tua, englobando, essencialmente, duas formas de manifestações:
as pinturas e as gravuras. As primeiras, mais raras, foram realizadas no interior
de alguns abrigos. As segundas, por sua vez, também podem ser vistas nesse
tipo de habitats, sendo, contudo, mais frequentes em rochas descobertas.
Algumas destas obras estão situadas em antigos povoados, enquanto outras
se localizam nas proximidades dos percursos outrora utilizados, como é o caso,
por exemplo, das fragas das ferraduras existentes no concelho de Carrazeda
de Ansiães (Ibidem, p.57). Entre os motivos esculpidos, os mais usuais são as
covinhas ou fossetes, os círculos, as ferraduras e os cruciformes, havendo
também algumas representações de terços ou rosários (Ibidem, p.38).
201
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
A Proposta
na área em estudo estão afastados das aldeias e situados em encostas, por vezes
de difícil acesso, sendo apenas alcançáveis a pé, por trilhos que podem ganhar
uma extensão considerável. Para além da localização e da topografia, a falta de
informação sobre os percursos que devem ser seguidos representa também
uma condicionante que não pode ser ignorada. Muitas vezes, os caminhos que
conduzem até aos lugares não estão assinalados e são apenas conhecidos por
alguns habitantes das povoações mais próximas, cada vez menos numerosos.
Este desconhecimento é comum à generalidade dos vestígios arqueológicos,
independentemente da tipologia em que se enquadram, e representa um dos
principais entraves à valorização deste património, cada vez mais esquecido
e desligado da vida actual. Torna-se, portanto, fundamental restabelecer o
vínculo entre os sítios e as populações locais, explicando-lhes o significado que
os lugares tiveram e levando-as, desse modo, a apropriarem-se deles, das suas
histórias, e a falar sobre eles, com gosto e até com orgulho, às pessoas que vêm
de fora. Também é essencial averiguar o traçado dos trilhos que conduzem às
“marcas de pedra” e trabalhá-los como percursos pedonais, criando miradouros
e pontos de paragem e mantendo-os sempre limpos e visíveis.
203
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
habitação
- reflectem o modo como as populações foram
transformando o território ao longo dos tempos:
espaço público
- na estruturação dos aglomerados
- na organização do espaço envolvente, tendo em
Construções vista o seu aproveitamento agrícola e pecuário
religião
tradicionais - podem ser enquadradas em diferentes subtemas, de
acordo com a função que lhes deu origem
- são sempre iguais, pelo seu propósito, mas,
justiça / poder administrativo
simultaneamente, diferentes, pela forma como se
materializam
aproveitamento dos
recursos naturais
habitação / protecção
monumentos fúnebres
Quadro 4. “Marcas de pedra” | Síntese dos temas e subtemas definidos, bem como das respectivas propostas
A Proposta
205
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
- fontes de mergulho
- fontanários ver
- bebedouros p.179-181
- lavadouros
água
Construções - açudes / represas
tradicionais - azenhas
ver p.181
- poços
- noras / cegonhas
- socalcos
(geral) - muros de suporte ver p.181
- armazéns agrícolas
aproveitamento ver
azeitona - lagares
dos recursos p.183-185
naturais ver
uva - lagares
p.185-187
agricultura
- silos
- palheiros
terra ver
cereais - espigueiros
p.187-189
- moinhos
- fornos comunitários
figos - fornos de secagem ver p.189
- abrigos
ver
habitação / protecção - povoados
p.195-197
- habitats / villas
- antigas vias
ver
circulação - troços de calçadas
p.197-199
- pontes
- lagares ver
azeitona
- lagaretas p.199-201
agricultura
- lagares ver
Património aproveitamento terra uva
dos recursos - lagaretas p.199-201
arqueológico
naturais
exploração mineira - minas ver p.201
- pinturas
arte rupestre ver p.201
- gravuras
- necrópoles
- mamoas
monumentos fúnebres ver p.201
- antas
- sepulturas
207
Notas conclusivas
As questões abordadas e as propostas apresentadas ao longo desta
dissertação pretendem, essencialmente, estimular a reflexão sobre a forma
como se podem estruturar territórios predominantemente rurais, ou não
urbanos, característicos de grande parte do interior de Portugal, partindo
do caso concreto do Vale do Tua. Não se trata, portanto, de encontrar uma
“conclusão” para este tema, definindo um conjunto de respostas ou um
modelo de intervenção em áreas semelhantes. Podem, sim, tecer-se algumas
considerações decorrentes da realização deste trabalho, quer sobre os
conceitos que o enquadraram, quer sobre as propostas definidas.
211
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Notas conclusivas
213
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Notas conclusivas
215
Planear a Paisagem | O Parque Natural Regional do Vale do Tua
Notas conclusivas
remetem para um passado, umas raízes. Talvez se possa encontrar uma certa
nostalgia ao longo da presente proposta, ao querer recuperar memórias de
lugares, percursos e actividades que assumiram, outrora, um papel decisivo
na vida das populações. No entanto, a valorização desses elementos não tem
como objectivo regressar às suas realidades passadas, mas, sim, ao imaginário
que lhes está inerente, associando-lhe as novas valências sugeridas na parte
prática desta dissertação.
217
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155. Fotografia da autora
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245. Fotografia da autora
246. Fotografia da autora
247. Fotografia de Luísa Teixeira, retirada de Teixeira, L. M. O. (2012). Abrigos com
pinturas rupestres de Trás-os-Montes e Alto Douro (Pala Pinta, Penas Róias e Cachão da Rapa):
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250. Desenho da autora
251. Fotografia da autora
252. Fotografia da autora
253. Fotografia da autora
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256. Fotografia da autora
257. Fotografia da autora
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