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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO__

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SÃO GOTARDO - ESTADO


DE MINAS GERAIS

CRISTIAN MARCIO DE OLVEIRA, brasileiro, casado, pecuarista, Carteira


de Identidade nº 13112855 SSP-MG, C.P.F. nº 073.008.176-10, residente e domiciliado
na Rua Morato, nº 300, centro, Cep 38870-000, Matutina, Minas Gerais, não possui e-
mail, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seu procurador
in fine assinado, com fulcro nos arts. 778, 784, I, 786 e 824 do Código de Processo Civil,
nos arts. 9º e 53 da Lei nº 9.099/95 e na Lei nº 7.357/1985, propor a presente
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA DE TÍTULO
EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
DE NATUREZA CAUTELAR

em face de ANA MARIA DE MELO DA LUZA SOUZA, brasileira, maior,


casada, professora, inscrita sob CPF/MF o nº 095.515.096-50, portadora da cédula de
identidade nº MG-14.916.527, residente e domiciliado na Rua Antônio Júlio, nº 285 bairro
Madre Paulina, CEP 38870-000, Matutina/MG, não possui endereço eletrônico, conforme
fatos e fundamentos a seguir explicitados.

1. DOS FATOS

O Exequente é credor da Executada ANA MARIA DE MELO DA LUZ SOUZA


na quantia de R$ 20.609,11 (vinte mil e seiscentos e nove reais e onze centavos) valor já
acrescido de juros de mora de 1% ao mês, correção monetária pelo ICGJ – tabela de julho
de 2022 (TJMG) (Doc.13) e 10% honorários advocatícios, conforme cálculos atualizados
até a presente data conforme, (DOC. 12) decorrente do título a seguir especificado.
O fato gerador da dívida é referente a um título executivo, especialmente o
cheque Nº 000058, no valor de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais) dado em pagamento
pelo Executada Ana Maria de Melo da Luz Souza (DOC. 5).
São os dados do cheque:

Comp. 018 Banco 756 Cooperativa 3176 C1 0 Conta 000008090 C2 4

Série 001 Cheque nº 000058 C3 2

Trata-se de um título executivo extrajudicial devidamente assinado pela


Executada, em que houve especificação do nome do Exequente como beneficiário
(cheque nominal) e que não foi transmitido/endossado a terceiros.
Sendo uma ordem de pagamento a vista, o título exequendo foi pósdatado para
09/01/2022, ou seja, a data emissão 09/01/2022 e a data do vencimento coincidem.

Na data de 11/01/2022, o referido cheque foi apresentado à instituição financeira


Banco Sicoob da cidade de Matutina, tendo sido devolvido pelo motivo “11”: Cheque
sem fundos - 1ª apresentação. No dia 26/01/2022 foi novamente apresentado à mesma
instituição, tendo sido devolvido pelo motivo “12” Cheque sem fundos - 2ª apresentação.
Portanto, o cheque foi devolvido sem compensação, por insuficiência de fundos na conta
corrente da executada e posteriormente protestado em 18/02/2022, apontado em
07/05/2022 sob número 90456 no tabelionato de protestos de títulos de São Gotardo
(Doc.11). Nota-se, portanto, que o cheque fora apresentado em tempo hábil.

Diante disso, em que pese o referido cheque ter sido devolvido sem provisão de
fundos, o Exequente entrou em contato com a Executada em diversas ocasiões na tentativa
de receber amigavelmente o valor devido.
Contudo, por não ter obtido êxito, não se vislumbra outra alternativa que senão
o ajuizamento da presente ação e ainda informa que o Exequente NÃO possui interesse
na designação de audiência para tentativa de conciliação, por tentar inúmeros contatos
com a executada, porém sem nenhum êxito, nos termos do art. 319, VII, do CPC/ C/C art.
53, §1º da lei 9.099/95.
Isto porque, caso haja interesse em composição amigável por parte da Executada,
ao que não se opõe o Exequente, o patrono constituído nos autos poderá entrar em contato
com este procurador, ocasião em que as partes levarão ao conhecimento deste Douto Juízo
petição contendo os termos de acordo.

2. DO PEDIDO LIMINAR DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA DE


NATUREZA CAUTELAR

É admitido neste juízo, com amparo no que dispõe o artigo 301 do CPC c/c
Enunciado 418 do FPPC e no Enunciado 26 do FONAJE, a seguir reverberado, advém o
cabimento da medida liminar, apesar de expressamente não prever a Lei nº 9.099/95:

ENUNCIADO 418 DO FPPC. (arts. 294 a 311; Leis 9.099/1995,


10.259/2001 e 12.153/2009). As tutelas provisórias de urgência e de
evidência são admissíveis no sistema dos Juizados Especiais. (Grupo:
Impacto nos Juizados e nos procedimentos especiais da legislação
extravagante);

ENUNCIADO 26 DO FONAJE – São cabíveis a tutela acautelatória e a


antecipatória nos Juizados Especiais Cíveis (nova redação – XXIV
Encontro – Florianópolis/SC).

Assim sendo, antes do Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz despachar a inicial,


para, nos termos do art. 827, do CPC, fixar de plano os honorários advocatícios e a citação
da devedora para pagar o débito em 3 (três) dias, urge ao presente caso, porquanto
preenchidos os requisitos autorizadores, deferir a medida de urgência, do PROTESTO
CONTRA A ALIENAÇÃO DE BEM, com averbação junto as matrículas nº 16.096 e nº
17802 ambas registrada na serventia do Cartório de Registro de Imóveis de São
Gotardo/MG, para prover a conservação e ressalva dos direitos do Exequente (doc. 7 e
doc. 8).
Nos termos do art. 294 do Código de Processo Civil, a tutela provisória pode
fundamentar-se em urgência ou evidência.
Segundo a previsão do art. 297, caput, do Código de Processo Civil, o juiz poderá
determinar as medidas que considerar adequadas para a efetivação da tutela provisória.
No presente caso, está-se diante de uma tutela provisória de urgência, que está
prevista no art. 300 do Código de Processo Civil, sendo que esta tem como maior
finalidade evitar situações que, ao aguardar o julgamento definitivo, poderão sofrer dano
irreparável ou de difícil reparação.
Assim, essa espécie de tutela provisória deve ser concedida diante da mera
probabilidade de o direito material existir (fumus boni iuris) e do perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo (periculum in mora).
Em relação à natureza jurídica da tutela provisória de urgência, estamos diante
de uma cautelar, considerando que a medida pleiteada neste tópico visa garantir o
resultado útil e eficaz do processo.
Além disso, o art. 301 do Código de Processo Civil prevê que a tutela de urgência
de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens,
registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para
asseguração do direito.
O que se vislumbra com a nova legislação processual civil é trazer ao credor
novas ferramentas de satisfação e recebimento efetivo de seus créditos, assim como,
dificultar as manobras dos devedores em manter-se em situação de inadimplência sob a
premissa de ineficácia da execução por ausência de bens a serem penhorados e
expropriados para pagamento ao credor.
In casu, o Exequente requer que este juízo defira a emissão de certidão de
admissão da presente ação de execução, com identificação das partes e do valor da
causa, para ser averbada no bojo das Matrículas nº 16.096 e nº 17802 ambas do
Cartório de Registro de Imóveis (Doc. 7 e 8), sob R-6-16096 em que foi registrado o
contrato de compra e venda, mútuo com obrigações e alienações fiduciárias, no qual
figura como credora a Caixa Econômica Federal e devedor fiduciante Rogerio
Bernardes de Souza (Doc.7) cônjuge da referida executada, sendo essa comunhão em
regime parcial de bens conforme documento em anexo (Doc.9) nos termos do que
dispõe o art. 835, inciso XII, do CPC e art.1368-B do Código Civil e R-1-17802 na
posse direta e propriedade de Ana Maria de Melo da Luz Souza: O imóvel
constituído de um lote com área de 162.00m², situado na Rua Teófilo Dimas na cidade
de Matutina/MG”, conforme certidão de inteiro teor da matrícula (Doc.8).
O pedido ora formulado é absolutamente razoável, na medida em que se verifica
o direito inequívoco do Exequente propor a presente execução, posto o cumprimento dos
art. 319 e 320, do Código de Processo Civil, na medida em que a Executada é inadimplente
contumaz e na medida em que resta demonstrado da pesquisa colacionada abaixo que
estará esvaziada a possibilidade da penhora de dinheiro em conta ou em aplicação
financeira, como se observa no disposto art. 854 do Código de Processo Civil.
Nesse sentido, importante colacionar os apontamentos de inadimplemento e
emissão de cheques sem suficiência de fundos, em face de Ana Maria de Melo da Luz
Souza:
Logo, no presente caso, o fumus boni iuris salta aos olhos por tudo que restou
exposto acima, mediante simples análise dos documentos que instruem a presente ação
inicial bem como das normas legais aplicáveis à espécie, sendo fato há emissão deliberada
de cheques sem suficiência de fundos pelo Executado. Conquanto possível deduzir de
plano, que os demandados não possuem qualquer quantia em banco a ser penhorada. Já o
periculum in mora evidencia-se nos irreparáveis prejuízos a que o Exequente está exposto
caso a medida cautelar não seja concedida, principalmente porque foi informado de que
o Executado não demonstra interesse em sanar suas dívidas.
Outrossim, o art. 302, § 2º do Código de Processo Civil prevê que a tutela de
urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
Importante ressaltar que a liminar não pode ser confundida como uma espécie de
tutela satisfativa. A liminar significa a concessão da tutela provisória inaudita altera parte,
isto é, antes da citação do demandado. Para a concessão da medida liminar, imprescindível
que, além do, em tese, resguardo processual, se demonstre o perigo de perecimento do
direito antes do julgamento da ação. No caso em apreço, considerando tudo que foi
exposto, a medida pleiteada de emissão de certidão de admissão da presente ação de
execução deve ser deferida em sede liminar, visto que há um risco real de o
provimento final ser completamente inútil se os direitos do Exequente não forem
assegurados in limine litis.
Diante disso, presente os requisitos do fumus boni iuris e do perigo de dano, é de
conceder a tutela de urgência do PROTESTO CONTRA A ALINEÇÃO DE BEM,
devendo observar que por tratar-se de situação em que o perigo da demora para a
concessão da tutela definitiva satisfativa pode ocasionar danos irreparáveis ao exequente,
e ainda, demonstrada a robustez das provas a essa exordial anexadas, resta caracterizada
a possibilidade de pleito da tutela provisória de urgência em sede liminar mediante a
instrumentalização da medida acima requerida, como medida de inteira justiça.

3. DA INDICAÇÃO DE BENS À PENHORA NOS TERMOS DO ART. 831 DO


CPC.

É da inteligência dos art. 4º ao 6º do Código de Processo Civil que as partes têm


o dever colaborarem para obterem num prazo razoável, a solução integral do mérito,
incluída a efetividade satisfativa do crédito, havendo condições os devedores.
Assim, para efeito do artigo 831 do Código de Processo Civil, o Exequente indica
com a inicial os seguintes bens encontrados na posse do Executado:
01 – Na posse indireta de Rogério Bernardes de Souza conjugue da
EXECUTADA E TAMBÉM DA EXECUTADA, casados em
comunhão parcial de bens conforme certidão de casamento em anexo
(Doc.9) Imóvel constituído de um lote com área de 246.00m2 e
respectiva construção de 52,84m2, matriculado sob o nº 16.096, situado
na Rua Antônio Julho, no 285, bairro Madre Paulina, na cidade de
Matutina/MG”, conforme certidão de inteiro teor da matrícula (Doc7 );

02 - Na posse direta e propriedade de Ana Maria de Melo da Luz


Souza: O imóvel constituído de um lote com área de 162.00m²,
matriculado sob o nº 17.802, situado na Rua Teófilo Dimas na cidade
de Matutina/MG”, conforme certidão de inteiro teor da matrícula
(Doc.8);

03- Na posse direta de Ana Maria de Melo da Luz Souza, para efeitos
do art. 1.267, CC/02: Veículo Fiat Palio cor branco banchisa, placa
OQC-5086, da cidade de Matutina / MG”, conforme demonstra o fotos
em anexo (Doc.6).

Tendo em vista o lançamento na matrícula do imóvel 16.096, sob a R-6-16096


(Doc.7) em 04/11/2011 do contrato de compra e venda, mútuo com obrigações e alienação
fiduciária, no qual, figurando como credora a Caixa Econômica Federal e
devedor fiduciante e conjugue da executada, Rogério Bernardes de Souza onde a
executada tem a posse indireta pelo casamento e também o lançamento na matrícula 17
802 (Doc.8), imóvel na posse direta da executada sendo um lote de terreno medindo 18,00
por 9,00 ou seja, 162,00m², situado na rua Teófilo Dimas, na cidade de Matutina-MG
sendo assim, de acordo com os artigos 835, XII, do CPC e 1.368-B, do Código Civil, há
que observar a penhora os direitos aquisitivos do devedor fiduciante, derivados da
alienação fiduciária em garantia registrada sob R-6-1609 e também do imóvel registrado
sob nº 17802.

4. DO DIREITO

O Juizado Especial Cível tem competência relativa para dirimir esta causa, pois
os títulos extrajudiciais não ultrapassam 40 salários-mínimos, no qual a execução
obedecerá ao disposto no Código de Processo Civil, no entanto, com as modificações
impostas ao procedimento executivo para se adequar ao Juizado Especial Cível. (art. 53
caput, da Lei 9.099/95).
Além disso, conforme o art. 784, inciso I do Código de Processo Civil, são títulos
executivos extrajudiciais a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e
o cheque, sendo este último a hipótese da presente ação.
Em relação ao cheque, a Lei nº 7.357/1985 traz em seu texto os procedimentos
para utilização e operação deste título nas transações comerciais, desde o seu conceito até
os trâmites para a cobrança no caso de ocorrer alguma inadimplência no cumprimento de
qualquer obrigação entre credor e devedor.
Por sua vez, os arts. 47 e 52 da lei em comento conferem ao portador a
legitimidade para promover a execução do cheque e para exigir do demandado a
importância do cheque não pago, os juros legais desde o dia da apresentação, as despesas
que fez e a compensação pela perda do valor aquisitivo da moeda.
O cheque objeto da presente ação preenche ainda todos os pressupostos legais,
uma vez é líquido, certo e exigível, ensejando a sua cobrança através do procedimento de
execução por quantia certa contra devedor solvente, nos moldes do art. 783 do Código de
Processo Civil.
In casu, nota-se ainda que o cheque foi apresentado em prazo hábil, estando em
conformidade com o art. 33 da Lei nº 7.357/1985.
Ademais, com relação à qualidade de título executivo extrajudicial que guarda
guarida a presente ação e seu prazo prescricional, o referido cheque está de acordo com o
art. 59 também da Lei nº 7.357/1985.
Com fundamento no art. 798, parágrafo único do Código de Processo Civil, o
Exequente apresenta o valor atualizado do débito, consoante planilha de cálculos anexa
(DOC. 12), o qual alcançou o somatório R$ 20.609,11 (vinte mil e seiscentos e nove reais
e onze centavos) valor já acrescido de juros de mora de 1% ao mês, correção monetária
pelo ICGJ – tabela de julho de 2022 (TJMG) e 10% honorários advocatícios.

Destarte, por tratar-se de uma ação de execução de título executivo extrajudicial


de quantia certa contra devedor solvente, requer-se, desde logo, a aplicação dos arts. 824 e
seguintes do Código de Processo Civil.

5. DOS PEDIDOS

Presentes, portanto, os requisitos legais e pelas razões de fato e de direito já


expostas, requer:
I – Seja recebida a presente ação de execução, bem como todos os documentos que
a instruem;

II – Independente de oitiva da Executada, seja deferida preliminarmente a emissão


de certidão de admissão da presente ação de execução, com identificação das partes e do
valor da causa, o PROTESTO CONTRA A ALIENAÇÃO DE BEM, para fins de
averbação no bojo da matrícula nº 16096 (Doc. 7) na posse indireta de Rogerio Bernardes
de Souza casado sob regime parcial de bens conforme certidão em anexo (doc.9 ) com a
referida EXECUTADA, um lote de terreno, medindo 12.00m de frente, 19,00m de um
lado e 22,00m de outro lado e 12,00m nos fundos, ou seja 246,00m², situado na Rua
Antônio Júlio, nº285 na cidade de Matutina-MG, e também da matrícula 17802 (Doc. 8)
imóvel na posse direta da Executada até a satisfação integral do crédito exequendo,
conforme art. 828 do Código de Processo Civil;

III – Sejam fixados, de plano honorários advocatícios, à base de 10% (dez por cento)
sobre o valor da execução, advertindo que, no de integral pagamento no prazo de 03 (três)
dias, a verba honorária será reduzida pela metade, conforme disposto no art. 827 § 1, do
Código de Processo Civil;

IV – A citação da Executada no endereço constante do preâmbulo para pagar o débito


atualizado, acrescido de juros e corrigido monetariamente, custas e honorários, até a
presente data do efetivo adimplemento em até de 3 (três) dias, nos termos do art. 827, §
1º do Código de Processo Civil. Caso não ocorra o pagamento no prazo de 3 (três) dias,
seja realizada penhora de dinheiro pelo sistema do Banco Central – BACENJUD, nos
moldes dos art. 835, inciso I e § 1º, do Código de Processo Civil;
V – Caso não seja possível ou suficiente a penhora online de dinheiro, requer a
penhora dos veículos que estiverem em nome da Executada pelo sistema RENAJUD,
realizando a restrição total, ou seja, restrição judicial à transferência, ao licenciamento e
à circulação sobre o veículo, com fulcro no art. 835, inciso IV do Código de Processo
Civil;

VI – Restando negativa a pesquisa de bens através dos sistemas BACENJUD e


RENAJUD, seja realizada pesquisa através do sistema INFOJUD;

VII – Caso sejam frustradas as penhoras requeridas acima, que seja o sr. Oficial de
Justiça determinado a proceder a penhora e avaliação de tantos bens da Executada quantos
bastem para o pagamento do débito atualizado, juros, correção monetária e honorários
advocatícios, lavrando-se o respectivo auto e intimando o mesmo de tais atos na mesma
oportunidade, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil. Na hipótese de o
Oficial de Justiça não encontrar bens a serem penhorados do Executada, que seja ela
intimada para, no prazo de 5 (cinco) dias, indicar bens passíveis de penhora, sob pena de
ser configurado ato atentatório à dignidade da Justiça e multa de 20% do valor da
execução, conforme determina o art. 774, inciso V e parágrafo único do Código de
Processo Civil;
VIII – A inscrição do nome da Executada nos cadastros de inadimplentes, na forma do
art. 782, § 3º do Código de Processo Civil;

IX - Requer, também, que seja determinado o bloqueio e transferência no cadastro


DETRAN/MG, em relação ao veículo Fiat Palio, cor branco banchisa, placa OQC-5086,
utilizando-se para tanto o sistema RENAJUD; (Doc.6)

X – Seja observado o artigo 212, § 2º do código de Processo Civil, ao Senhor Oficial


de Justiça, para cumprir as diligências determinadas.

XI – Que seja julgada procedente a ação, convertendo em penhora, alienando-se os


bens imóveis ou móveis encontrados, ou sendo convertidos em rendas os provenientes de
numerários ou aplicações em contas bancárias neste país, nos termos do artigo 879 e
seguintes do Código De Processo Civil, expedindo-se o competente alvará para o
recebimento do valor atualizado com as respectivas correções legais.

Informa que o Exequente NÃO possui interesse na designação de audiência para


tentativa de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC c/c art. 53, §1º da Lei
9.099/95, antes razões que especificam;
Provará o alegado por todas as provas permitidas em direito, especialmente pelo
depoimento pessoal do Executado, e, principalmente, com documentos previstos no art.
435 do CPC.

Dá à causa o valor R$ 20.609,11 (vinte mil e seiscentos e nove reais e onze


centavos).

Nestes termos, pede deferimento.

Matutina/MG, 07 de julho de 2022.

Marcius Londe Rabelo Júnior – OAB/MG 183.114

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