1.
DOGMÁTICA JURÍDICA
É uma disciplina que estuda o direito
positivo, ou seja, o conjunto de normas
jurídicas em vigor em determinado país ou
região. Ela se ocupa de analisar, interpretar
e sistematizar essas normas, com o objetivo
de compreender a estrutura e o
funcionamento do sistema jurídico.
2. TEORIA DA NORMA JURÍDICA
 É um ramo da dogmática jurídica que se
ocupa de estudar a estrutura e as
características das normas jurídicas.
 Busca entender como as normas
jurídicas são criadas, interpretadas e
aplicadas pelos órgãos jurídicos.
A teoria da norma é composta por três
elementos básicos: o sujeito, o objeto e a
sanção.
Sujeito: aquele que deve obedecer à
norma.
Objeto: comportamento que deve ser
seguido.
Sanção: a consequência prevista em
caso de descumprimento da norma.
2.1. PROBLEMAS QUE ENVOLVEM A seja, sem se referir a pessoas ou
NORMA JURÍDICA
A) Validade: a sociedade está em
constante mudança, o que pode
tornar a norma obsoleta ou
inadequada.
B) Eficaz/ineficaz: a norma jurídica
nem sempre é eficaz em alcançar
seus objetivos.
2.2. NORMA E PRESCRIÇÃO
Normas jurídicas são regras que
estabelecem condutas obrigatórias ou
proibidas aos indivíduos, com o objetivo de
regular a convivência em sociedade.
A prescrição jurídica é a forma como as
normas jurídicas são escritas e organizadas.
Importante para garantir a clareza e a
precisão das normas.
Funções da linguagem:
a) Prescritiva: pretende modificar um
comportamento
b) Descritiva: veicula uma informação
c) Expressiva: poética, expressa
sentimentos.
2.3. NORMA E SANÇÃO
Sanção – consequência prevista em
caso de descumprimento da norma
Elementos da norma:
a) Hipótese normativa: espécie de
condição/situação para a aplicação
da norma
b) Consequência jurídica: sanção
2.4. CARACTERÍSTICAS DA NORMA
JURÍDICA
a) Bilateralidade: a norma jurídica
impõe obrigações e concede direitos
simultaneamente.
b) Generalidade: a norma jurídica é
elaborada de forma genérica, ou seja,
sem se referir a casos específicos, Isso
permite que a norma seja aplicada a
uma variedade de situações,
garantindo a sua universalidade.
c) Abstração: a norma jurídica é
formulada em termos abstratos, ou
situações concretas. Isso permite que
a norma possa ser aplicada a
situações diversas,
independentemente das
circunstâncias particulares de cada
caso.
d) Imperatividade: a norma jurídica é
formulada em termos imperativos,
ou seja, como uma ordem ou
comando que deve ser cumprido. Isso
confere à norma um caráter
obrigatório e vinculante para os
indivíduos.
e) Coercibilidade: a norma jurídica tem
a capacidade de impor obrigações e
proibições aos indivíduos, com o
respaldo do poder coercitivo do
Estado. Isso significa que o
descumprimento da norma pode
acarretar sanções e medidas
coercitivas, como multas, prisão,
apreensão de bens, entre outras.
2.5. ATRIBUTOS DAS NORMAS JURÍDICAS
Os atributos das normas jurídicas são as
características que lhe conferem validade,
eficácia e autoridade.
a) Validade: a norma jurídica precisa ser
elaborada de acordo com os
procedimentos estabelecidos na
Constituição e nas leis, respeitando os
requisitos formais e materiais exigidos.
Ou seja, uma norma é válida quando é
compatível com as normas jurídicas
superiores que a regem.
1. Revogação: significa retirar a
validade de uma norma por outra
norma.
2. Derrogação: processo no qual uma
norma jurídica perde sua validade
em relação a outra norma posterior,
que a revoga no todo ou em parte.
3. Caducidade
4. Desuso
b) Vigência: tempo de validade da norma, a
vigência de um ato jurídico pode ser
determinada pela própria lei, pelo
contrato ou acordo que o estabelece, ou
ainda pela sua promulgação ou
publicação.
1. Determinada: estabelece um
período específico para a sua
aplicação.
2. Indeterminada: a lei é promulgada
sem prever um prazo específico para
a sua aplicação.
c) Vigor: durante a vigência, a norma deve
ser observada e aplicada pelos
indivíduos e órgãos do Estado.
Determina a validade e a aplicabilidade
de uma norma em um determinado
período de tempo.
d) Eficácia: se refere à sua capacidade de
produzir efeitos concretos na realidade
social. Em outras palavras, uma norma é
eficaz quando é capaz de influenciar a
conduta dos indivíduos e produzir os
resultados desejados pelo legislador.
1. Eficácia técnico-jurídica: se refere à
capacidade de uma norma jurídica
de produzir efeitos jurídicos
concretos e de ser aplicada
corretamente pelos órgãos e
agentes do sistema jurídico.
2. Eficácia social: se refere à sua
capacidade de produzir efeitos
concretos na realidade social,
influenciando a conduta dos
indivíduos e promovendo
transformações sociais relevantes.
e) Legitimidade: se refere à qualidade de
uma norma ou decisão ser reconhecida
como válida e aceita pela sociedade.
2.6. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
JURÍDICAS
a) Quanto ao sistema jurídico: está
relacionada com as fontes do direito
(romano-germânico, anglo-saxônico,
islâmico) e com a forma como as
normas são elaboradas e interpretadas
nesses sistemas – nacionais e
estrangeiras.
b) Quanto à fonte de produção: de onde
elas provêm (ex.: constituição, lei,
decreto, costumes).
c) Quanto ao âmbito de validade: ou seja,
onde elas valem e produzem efeitos
jurídicos, está relacionada com a sua
extensão e com a sua aplicação em
diferentes contextos.
d) Quanto à hierarquia: de acordo com a
sua posição hierárquica dentro do
sistema jurídico.
e) Quanto à sanção: está relacionada com
a medida que é aplicada em caso de
descumprimento da norma.
f) Quanto à relação com a vontade dos
sujeitos: está relacionada à
importância da vontade dos sujeitos na
criação e aplicação da norma.
g) Quanto ao grau de sistematização
legal: está relacionada à organização
hierárquica e sistemática das normas
dentro do ordenamento jurídico.
h) Quanto à relação das normas jurídicas
entre si: está relacionada à
dependência ou independência das
normas umas em relação às outras.

i) Quanto à eficácia técnico-jurídica: está

relacionada à capacidade da norma de
produzir efeitos jurídicos no mundo
real.