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BASES DAS RELAÇÕES PRIVADAS

AULA 1 - 28/08/2020

RELAÇÕES JURÍDICAS E MORAIS (CONCEITO AMPLO): ​Possuem em com o fato de


serem normas de comportamento, forma de agir e de se comportarem. O que distingue uma
da outra são as sanções e penalidades impostas pelo legislador.

DIREITO POSITIVO: Está dentro do ordenamento jurídico (lei escrita), está expressa dentro
do código, positivado.

DIREITO NATURAL: Vem de uma ideia mais abstrata do direito, não está positivada
(escrita), nasce com a sociedade e suas necessidades.

DIREITO OBJETIVO (NORMA PROPRIAMENTE DITA) : ​Conjunto de normas , impostas


pelo Estado, de caráter geral e que os indivíduos devem observar, com a possibilidade de
sofrerem sanções ao não cumprimento das mesmas. Kelsen acreditava somente no direito
objetivo, imposta pelo Estado.

DIREITO SUBJETIVO: É a possibilidade que a norma dá de um indivíduo exercer


determinada conduta descrita na lei.
EX: direito de cobrar uma dívida através da justiça.

➔ O direito civil é um ramo do direito privado. O direito público é destinado ao interesse


coletivo, enquanto o direito privado diz respeito as relações dos indivíduos em si.
Direito Privado regula os aspectos da vida privada: EX: casamento, divórcio.

AULA 2 - 11/09/2020

LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DE DIREITO BRASILEIRO:

➔ Lei das leis, objetivo é regulamentar outras leis (normas) - Leis sobre leis ou Lex
Legum.
➔ Composta por 30 artigos.

CARACTERÍSTICAS DA LINDB

➔ Conjunto de leis, aplica-se em todas as normas do direito:


➔ Art 1º a 2º Vigência das normas;
➔ Art 3º: Obrigatoriedade das Normas;
➔ Art 4º Integração das normas;
➔ Art 5º Interpretação das normas;
➔ Art 6º Direito intertemporal;
➔ Art 7º Direito Espacial;
➔ Art 20 ao 30: Interpretação pelos agentes públicos.
ARTIGOS COMENTADOS:

A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro não é parte integrante do Código


Civil e consiste em um diploma que disciplina a aplicação das leis em geral.

Sua função é reger as normas, indicando como interpretá-las ou aplicá-las,


determinando-lhe a vigência e a eficácia. É Estatuto de Direito Internacional Privado,
é norma cogente brasileira, por determinação legislativa da soberania nacional,
aplicáveis a todas as leis.

O Direito Internacional Privado é o conjunto de normas internas de um país,


instituídas especialmente para definir se a determinado caso se aplicará a lei local
ou a lei de um Estado estrangeiro.

Vigência, Validade, Eficácia e Vigor das Normas

- ​Validade da norma​: significa sua identificação como compatível ao sistema


jurídico que integra. O descumprimento das regras de validade importará ao
reconhecimento da inconstitucionalidade ou ilegalidade da norma estabelecida,
considerando-a não pertinente ao sistema. A validade pode ser:

a) Formal: observância das normas referentes a seu processo de criação.

b) Material: se houve observância da matéria passível de normatização por parte


das entidades federativas.

- ​Vigência​: refere-se ao período de validade da norma, ou seja, ao lapso temporal


que vai do momento em que ela passa a ter força vinculante até a data em que é
revogada ou que se esgota o prazo prescrito para sua duração (leis temporárias).
- ​Eficácia​: qualidade da norma que se refere à possibilidade de produção concreta
de efeitos. A eficácia pode ser:

a) Social: produção concreta de efeitos, porque presentes as condições fáticas


exigíveis para seu cumprimento.

b) Técnica: produção de efeitos, porque presentes as condições técnico-normativas


exigíveis para sua aplicação.

A eficácia, no sentido técnico, tem a ver com a aplicabilidade das normas no sentido
de uma aptidão mais ou menos extensa para produzir efeitos. Para aferir o grau da
eficácia, no sentido técnico, é preciso verificar quais as funções da eficácia no plano
de realização normativa (funções eficaciais):

a) Função de bloqueio: é o caso das normas que visam a impedir ou cercear a


ocorrência de comportamentos contrários a seu preceito. Ex.: normas punitivas e
proibitivas.

b) Função de programa: é o caso de normas que visam à realização de um objetivo


do legislador. Observam um interesse público relevante.

c) Função de resguardo: é o caso de normas que visam a assegurar uma conduta


desejada. Ex.: direito autorais.

- Vigor (força da norma): diz respeito à força vinculante da norma, à impossibilidade


de os sujeitos subtraírem-se ao seu império. É possível a norma ser válida, mas
ainda não vigente (caso da ​vacatio legis​).

Aplicação de normas jurídicas

Quando determinado fato individual se enquadrar perfeitamente no conceito


abstrato da norma, estará o aplicador realizando o que se convencionou chamar de
subsunção do fato à norma, o que impõe uma adequada interpretação do conteúdo
normativo.

Nem sempre é possível encontrar uma norma aplicável ao caso concreto, devendo
o juiz valer-se das fontes do Direito para, nos casos de lacunas da lei, realizar a
integração normativa.

A finalidade da interpretação normativa é:

a) revelar o sentido da norma;

b) fixar o seu alcance.


Formas de interpretação

a) Literal (gramatical): exame de cada termo utilizado na norma, isolada ou


sistematicamente, de acordo com as regras do vernáculo.

b) Lógico: utilização de raciocínios lógicos para a análise metódica da norma em


toda a sua extensão, desvendando seu sentido e alcance.

c) Sistemático: análise da norma a partir do ordenamento jurídico de que é parte,


relacionando-se com todas as outras com o mesmo objeto, direta ou indiretamente.

d) Histórico: análise da norma a partindo da premissa dos seus antecedentes


históricos, verificando-se as circunstâncias fáticas e jurídicas que lhe antecederam,
bem como o próprio processo legislativo correspondente.

e) Finalístico (teleológico): análise da norma tomando como parâmetro a sua


finalidade, adaptando-a às novas exigências sociais.

Outra forma de classificação de interpretação:

- quanto à origem: pode ser - doutrinária, jurisprudencial, autêntica (realizada pelo


próprio legislador por meio de lei interpretativa).

- quanto aos resultados: declarativa (declara o alcance da norma); extensiva


(estende o alcance da norma); restritiva (restringe o alcance da norma) e ab-rogante
(reconhece que o preceito interpretado é inaplicável).

Nenhum desses métodos se impõe necessariamente sobre o outro. Dispõe o art. 5º,
LINDB: ​Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum​.

Quando inexiste lei a aplicar diretamente ao caso, deve o juiz se valer das outras
fontes do Direito para encontrar a regar que efetivamente deve disciplinar a relação
jurídica submetida à sua apreciação (Art. 4º, LINDB: ​Quando a lei for omissa, o juiz
decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de
direito)​ . A essas fontes somam-se a doutrina, a jurisprudência e a eqüidade.

Para que uma lei seja aplicada, em regra, é necessário que esteja vigente. A
publicação da lei no D. O. enseja a presunção de que todos a conheçam (Art.
3º, LINDB: ​Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece​).

Art. 1º, LINDB: ​Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. § 1º. Nos Estados
estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três
meses depois de oficialmente publicada​. Para que a lei vigore de imediato é preciso
que conste expressamente em sua redação.

A ​vacatio legis é o período em que a lei, embora publicada, aguarda a data de início
de seu vigor, em função de três hipóteses:

I – ter sido fixada uma data posterior para o momento de início de seus feitos;

II – deva entrar em vigor 45 dias após publicada, em face de omissão de norma


explícita;

III – estar pendente de regulamento, explícita ou implicitamente (normas de eficácia


limitada).

Se uma lei for republicada, os direito adquiridos com a redação anterior são
respeitados, produzindo a disposição corrigida os mesmos efeitos de uma lei nova,
levando-se em consideração a boa-fé do agente ​(art. 1º, LINDB - §3º: ​Se, antes de
entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o
prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.​ § 4º.​ As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova​).

Em um ordenamento jurídico, as normas podem perder a sua vigência, deixando de


pertencer ao sistema, fato que é denominado revogação.

Dispõe o art. 2º, da LINDB:

​ ão se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a


Art. 2º. N
modifique ou revogue.

§ 1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja
com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.

§ 2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

§ 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência ​(repristinação).

A revogação pode ser:

- quanto à forma:

a) Expressa: quando a nova norma enuncia a revogação dos dispositivos anteriores.

b) Tácita: quando a nova norma disciplina a matéria de forma diferenciada da regra


original, tornando ilógica a sua manutenção.
- quanto à abrangência:

a) Total: ab-rogação;

b) Parcial: derrogação.

Regras reguladoras da revogação:

1) ​Lex superior​: a norma que dispõe forma e materialmente, sobre a edição de


outras normas prevalecem sobre estas.

2) ​Lex posterior​: se normas do mesmo escalão estiverem em conflito, deve


prevalecer a mais recente.

3) ​Lex specialis​: a norma especial revoga a geral no que esta dispõe


especificamente.

Art 3º: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Ou seja,
ninguém irá alegar não saber que está cometendo um ato ilícito e não sabe, EX:
Portando grande quantidade de droga, alegando não ser que configura como tráfico
de drogas entre outros.

Art 4º ​Quando a lei for omissa ( não positivada, não escrita), o juiz decidirá o caso
de acordo com a analogia, costumes ou princípios gerais do direito. O legislador não
tem como prever tudo que pode acontecer. Ou seja, não havendo dispositivo legal,
pega-se algo semelhante e julga como base.

● Analogia: ​Consiste em um método de interpretação jurídica utilizado quando,


diante da ausência de previsão específica em lei, aplica-se uma disposição
legal que regula casos idênticos, semelhantes, ao da controvérsia
● Costumes: são normas de comportamento que as pessoas obedecem de
maneira uniforme e constante, com a convicção de sua obrigatoriedade
jurídica. Desta forma, os ​costumes não podem criar normas incriminadoras
nem penas, podendo, entretanto a depender do contexto, beneficiar o agente.
● PGDD: Regra universal, aceita mesmo que não seja positivada, caráter
genérico e compreensão simples.

Conflito de normas no tempo (Direito Intertemporal)

Art. 6º, LINDB: ​A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

§ 1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo
em que se efetuou.
§ 2º. Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por
ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou
condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

§ 3º. Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba
recurso.

As leis civis não têm retroatividade, uma vez que esbarram no ato jurídico perfeito,
no direito adquirido e na coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF). Nem mesmo o Estado
pode retroagir os efeitos de uma nova lei para atingir situações definitivamente
constituídas.

Art 7º Aplicação espacial de normas

A norma deve ser aplicada dentro dos limites territoriais do Estado que a editou
(Soberania) – Princípio da territorialidade.

No entanto, a extraterritorialidade é a admissão de aplicabilidade, no território


nacional, de leis de outro Estado, segundo princípios e convenções internacionais.
Assim, a lei nacional deve ser aplicada ordinariamente a todas as relações travadas
em seu âmbito espacial de incidência, embora, no caso de interferirem estrangeiros
sobre relações jurídicas constituídas no território nacional ou de nacionais terem
bens ou negócios jurídicos em território estrangeiro, possam surgir exemplos de
extraterritorialidade ou de aplicação extraterritorial do Direito.

Conflito de normas no espaço

a) Sobre o começo e fim da personalidade, nome, capacidade e direito de família,


aplica-se a lei do país de domicílio da pessoa ​(art. 7º).

b) Sobre a qualificação e regulação das relações concernentes a bens, deve ser


aplica a lei do país onde estiverem situados ​(art. 8º).

c) Sobre obrigações, deve ser aplicada a lei do país onde foram constituídas,
reputando-se constituída no lugar em que residir o proponente ​(art. 9º, §2º).

d) Sobre sucessão por morte (real ou presumida), deve ser aplicada a lei do país de
domicílio do de cujus, ressalvando-se que, quanto à capacidade para suceder,
aplica-se a lei do domicílio do herdeiro ou legatário. Se a sucessão incidir sobre
bens do estrangeiro situados no Brasil, aplica-se a lei brasileira em favor do cônjuge
brasileiro e dos filhos do casal, sempre que não lhes for mais favorável a lei do
domicílio do falecido ​(art. 10 §§1º e 2º).
e) Sobre empresas estrangeiras no Brasil, devem elas obedecer à lei do Estado em
que se constituíram​ (art. 11, caput).

Para aplicação do Direito estrangeiro no Brasil, deve o juiz exigir de quem o invoca
prova do seu texto e vigência, no forma do ​art. 14, LINDB e art. 376, CPC.

Art. 13, ​LINDB: ​A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que
nele vigorar quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais
brasileiros provas que a lei brasileira desconheça. É competente a autoridade
judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser
cumprida a obrigação, sendo que somente ela poderá conhecer ações relativas a
imóveis situados no Brasil (art. 12, §1º = art. 8º).

Compete ao ​Superior Tribunal de Justiça​, não mais ao Supremo Tribunal Federal,


a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do ​exequatur às cartas
rogatórias (art. 105, I, i, CF) – redação dada pela emenda constitucional 45/2004.

Art. 15, LINDB: Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que
reúna os seguintes requisitos:

a) haver sido proferida por juiz competente;

b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado a revelia;

c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a


execução no lugar em que foi proferida;

d) estar traduzida por intérprete autorizado;

e) ter sido homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (conforme emenda


constitucional 45/2004).

Sendo concedido o ​exequatur​, a autoridade brasileira as cumprirá segundo a forma


estabelecida na lei brasileira, observando, porém, a lei do país estrangeiro quanto
ao objeto das diligências.

Na aplicação da lei estrangeira, deve o juiz se limitar ao seu conteúdo isoladamente,


não sendo possível considerar qualquer remissão feita a outras leis ​(art. 16).

Ao casamento realizado no Brasil será aplicada a lei brasileira quanto aos


impedimentos dirimentes e às formalidade de celebração. Vale lembrar que o § 6º,
do artigo 7º, foi modificado pela Lei 12.036/09, visando adequar a sua redação à
Constituição Federal, ficou assim redigido: ​“§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro,
se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil
depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de
separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito
imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças
estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento
interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas
em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a
fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.”

Art. 18, LINDB: Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades


consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro
Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de
brasileiros ou brasileiras nascidos no país da sede do consulado.

A extraterritorialidade da lei pode ser limitada, pois atos, sentenças e leis de países
estrangeiros não serão aceitos no Brasil quando ofenderem a soberania nacional, a
ordem pública e os bons costumes​ (art. 17).

AULA 3 18/09/2020

CÓDIGO CIVIL

PARTE GERAL (ART 1º A 232º)


● Livro I: ​Das pessoas - art 1º ao 78º
● Livro II: ​Dos Bens - art 79 ao 103
● Livro III: ​Dos fatos jurídicos -art 104 a 232

LIVRO I

Art 1º: Todos possuem os mesmos deveres e direitos. Ter personalidade é ter
capacidade de figurar nas relações jurídicas.

➔ Capacidade: É a medida de personalidade, todos possuem capacidade de


direito, capacidade de aquisição ou de gozo de direitos, porém, nem todos
possuem capacidade de fato ou capacidade de ação.

EXemplo: Bebê: Ficou órfão, ele tem a capacidade de direito, mas não tem a
capacidade de exercício ainda.
➔ Capacidade Plena: Capacidade de Fato + Capacidade de direito.

Art 2°: Nasceu com vida (Nascitura):Tem todos os direitos, porém:


● Nasceu e morreu: Adquiriu Capacidade de direitos pelo segundos que seja
de vida ( direito herança.bens, etc).
● Na barriga, possui os direitos resguardados;
Segunda situação: Natimorto (nasceu morto):

● Não tem capacidade de direitos;


● Perde os direitos que adquiriu intrauterino, resguardados na gestação.

Art 3º Absolutamente incapaz: Menor de 16 anos.

AULA 4 25/09/2020

Art 4º: Relativamente Incapaz(a certos atos):


● + 16 anos e menos de 18 anos;
● Ébrios habituais ( ex: alcoólatras);
● Viciados em drogas;
● Os que estiverem incapazes ( forma temporária);
● Os pródigos ( aquele que dilapida o seu patrimônio, seus bens de forma
compulsiva).

Art 5º: Menoridade cessa aos 18 anos ou menor (+ 16 anos) com:


● Emancipação;
● Casamento;
● Exercício do emprego público Efetivo;
● Pela colação de grau curso superior;
● Pelo estabelecimento civil ou comercial, emprego (desde de que o menor com 16
anos ou + tenha economia própria).

Art 6º Existência da pessoa natural termina com a morte, morte presumida, a lei autoriza a
abertura sucessão definitiva.
Art 7º Pode declarar morte presumida (sem decretação de ausência):
● For provável a morte (ex: acidente de avião);
● Desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado em 2 anos;

Morte presumida: Aquela que não tem o corpo.

➔ Pessoa desaparecida a muitos anos, foram esgotadas todas as formas de


encontrá-la, setença judicial declara a data sua morte.(SEM DECLARAÇÃO DE
AUSÊNCIA). São as situações do artigo 7º.
➔ Com decretação de ausência: Caso do artigo 6º, presume-se está ausente. É
ausência de pessoa desaparecida, ninguém tem notícias.
● Processo tem 3 fases: 1º curador, 2º sucessão provisória e 3º sucessão
definitiva(aqui presume a morte).
● Se o presumido morto aparecer, volta a Status Quo, processo volta para
início.

Art 8º Se duas ou mais pessoas morrerem ao mesmo tempo, sem que se possa disser
quem morreu primeiro, presume-se simultaneamente mortas.

Art 9º Será registrado em registro público:


● Nascimento, casamentos e óbitos;
● Emancipações por outorga dos pais ou sentença;
● Interdição de incapacidade absoluta ou relativa;
● sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

Art 10º Far-se-á averbação em registro público:


● Sentença de nulidade, anulação de casamento, divórcio, separação judicial e o
restabelecimento da sociedade conjugal;
● Atos de reconhecimento de filiação (EX: Adoção).

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