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Disciplina: Bases das Relações Privadas

Docente: Liz Santana


Discente: Amanda Sodré Silva
Turma: 1° Semestre - noturno

Atividade de Fixação

1. Qual é a função da LINDB?

A função da LINDB é considerada uma norma jurídica que visa regulamentar as


demais normas, especificando a sua aplicação e o seu entendimento no tempo e no
espaço. Embora seja anexa ao Código Civil, caracteriza-se por ser autônoma e aplica-
se a todos os ramos do Direito, salvo se o referido tema tiver a sua aplicação própria
vide lei específica.

2. Conceitue a validade da norma, nos seus aspectos formal e material


A validade da norma trata-se de sua identificação como compatível ao sistema jurídico
que integra. O descumprimento das regras de validade importará ao reconhecimento
da inconstitucionalidade ou ilegalidade da norma estabelecida, considerando-a não
pertinente ao sistema. E a validade da norma se dividi em duas formas:
a. Material: se houver observância da matéria passível de normatização por
partes das entidades federativas
b. Formal: observância das normas referentes a seu processo de criação.

3. Conceitue vigência, e aborde as regras para a vigência da lei conforme a


LINDB
A vigência dispõe sobre o período de validade da norma, ou seja, ao lapso temporal
que vai do momento em que ela passa a ter força vinculante até a data em que é
revogada ou que se esgota o prazo prescrito para sua duração (leis temporárias).
Conforme a LINDB, a lei começará a vigorar em todo o país após 45 dias da
publicação, esse período entre a publicação e o vigor da lei chamamos de “vacatio
legis”. Atente-se também ao “Salvo disposição contrária”, pois a lei poderá prever
prazo diferente dos 45 dias, inclusive com vigor imediato.
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois
de oficialmente publicada.

§1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida,


se inicia 3 meses depois de oficialmente publicada.

4. Conceitue Vigor
Vigor (força da norma) diz respeito à força vinculante da norma, à impossibilidade de
os sujeitos subtraírem-se ao seu império. É possível a norma ser válida, mas ainda
não vigente (caso da vacatio legis).

5. Conceitue eficácia da norma, a eficácia social e técnica.

Eficácia baseia-se na qualidade da norma que se refere à possibilidade de produção


concreta de efeitos. A eficácia pode ser:
a) Social: produção concreta de efeitos, porque presentes as condições fáticas
exigíveis para seu cumprimento.
b) Técnica: produção de efeitos, porque presentes as condições técnico-normativas
exigíveis para sua aplicação.

6. Conceitue subsunção da norma


É a ação ou efeito de subsumir, isto é, incluir (alguma coisa) em algo maior, mais
amplo. Como definição jurídica, configura-se a subsunção quando o caso concreto se
enquadra à norma legal em abstrato. É a adequação de uma conduta ou fato concreto
(norma-fato) à norma jurídica (norma-tipo). É a tipicidade, no direito penal; bem como
é o fato gerador, no direito tributário.

7. Conceitue revogação e aborde suas regras reguladoras.


Em um ordenamento jurídico, as normas podem perder a sua vigência, deixando de
pertencer ao sistema, fato que é denominado revogação. Isto é disposto no art. 2º, da
LINDB: Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra
a modifique ou revogue. § 1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente
o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria
de que tratava a lei anterior. § 2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou
especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3º. Salvo
disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora
perdido a vigência (repristinação).
Sobre regras reguladoras da revogação:
1. Lex superior: a norma que dispõe forma e materialmente, sobre a edição de
outras normas prevalece sobre estas.
2. Lex posterior: as normas do mesmo escalão estiverem em conflito, deve
prevalecer a mais recente.
3. Lex specialis: a norma especial revoga a geral no que está dispõe
especificamente.

8. Sobre o escalonamento das normas pesquise o conceito de lei ordinária, lei


complementar, emenda à constituição, medida provisória, decreto e portaria

A lei ordinária é a lei mais utilizadas no ordenamento jurídico brasileiro em razão de


sua amplitude. É a regra geral das leis emanadas do Poder Legislativo. A lei
complementar é a lei que se destina a complementar a Constituição nas hipóteses
expressamente previstas. A emenda constitucional é uma modificação da constituição
de um Estado, resultando em mudanças pontuais do texto constitucional. A medida
provisória é o ato com força de lei feito pelo Chefe do Poder Executivo, em caso de
relevância e urgência com prazo determinado. O decreto é uma ordem emanada de
uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou eclesiástico) que determina o
cumprimento de uma resolução. E a portaria é um documento de ato administrativo
de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou
regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execução de serviço,
nomeações, demissões, punições, ou qualquer outra determinação da sua
competência.

9. Conceitue personalidade
O termo personalidade é definido como qualidade essencial de uma pessoa, a qual
expressa a singularidade e a autonomia do ser. No sentido jurídico, personalidade é
a aptidão que toda pessoa tem de exercer direitos e contrair deveres. A existência de
direitos pressupõe, afinal, a existência da pessoa que seja titular desse direito.
O Código Civil dispõe que:
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
10. Conceitue capacidade civil da pessoa natural
A capacidade civil do pessoal natural é a medida da personalidade jurídica no sentido
de determinar a possibilidade de realizar atos de forma independente e autônoma e,
a entrada em vigor da Lei nº. 13.146/2015, a capacidade da pessoa natural (física)
sofreu significativa e importante alteração, agora, são absolutamente incapazes de
exercer pessoalmente os atos da vida civil apenas os menores de 16 anos (CC, art.
3º).

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