Você está na página 1de 13

1

Faculdade de Direito

Delegação de Nampula

RELAÇÕES JURÍDICAS

Maurício Uante Nhopoliua


Domingos da Justina Amade
Manuelinho Cautela Mariano
Issa Jorge Issa
Aziza António Conta
Ramadane João Augusto
Carmen Chita da Costa

Nampula, Abril, 2023


2

Faculdade de Direito

Delegação de Nampula

RELAÇÕES JURÍDICAS

Maurício Uante Nhopoliua


Domingos da Justina Amade
Manuelinho Cautela Mariano
Issa Jorge Issa
Aziza António Conta
Ramadane João Augusto
Carmen Chita da Costa
Trabalho da cadeira Introdução ao
Estudo do Direito II, da
universidade Mussa Bim Bique –
Faculdade de Direito, Delegação
de Nampula, leccionado pelo
docente:

Marcelino Costa

Nampula, Abril, 2023


3

Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 4
2. Relações jurídicas ................................................................................................................... 5
2.1. Noção ................................................................................................................................... 5
2.2. Formação da Relação Jurídica ............................................................................................. 5
2.3. ELEMENTOS DE RELAÇÕES JURÍDICAS .................................................................... 6
2.4. Incapacidade jurídica ........................................................................................................... 9
2.5. Tutela jurídica da personalidade ........................................................................................ 10
2.6. Tutela pública e Tutela privada ......................................................................................... 11
2.7. Tutela privada .................................................................................................................... 11
3. Conclusão ............................................................................................................................. 12
Referencias bibliograficas ........................................................................................................ 13
4

1. Introdução

Historicamente, o ordenamento jurídico baseava-se no enquadramento dos sujeitos titulares de


direitos e obrigações à legislação, como pode ser observado no direito romano.

No entanto, no séc. XIX surgiu na Alemanha a denominada Escola das Pandectas. Tal Escola
baseava-se na interpretação da norma jurídica buscando a finalidade almejada pelo legislador
no momento de tipificação e regulamentação do fato social. Foi por meio desta filosofia que
surgiu o conceito de relação jurídica.

O Código Civil Alemão de 1900 - BGB, passou a incorporar a relação jurídica como fonte de
observação do Direito, separando em uma parte geral sua constituição, seus efeitos e suas
vicissitudes, abordando o Direito como mediador social e instrumento do bem comum.

A partir daí, portanto, o Direito passou a ser observado sob o prisma da relação jurídica como
meio de formação de direitos e deveres entre sujeitos.
5

2. Relações jurídicas
2.1. Noção

O convívio humano é marcado por relações interpessoais que são reguladas pelo Direito, que
as ordena, proíbe ou permite. Assim, os actos humanos são classificados como actos devidos
(ordenados ou proibidos) ou actos permitidos. Os actos são ordenados, proibidos ou
permitidos no sentido de proteger e beneficiar a comunidade, os grupos, ou indivíduos
determinados ou indeterminados. Nessa perspectiva, pode-se afirmar que relações
interpessoais regulada pelo Direito são conhecidas como relações jurídicas que, segundo
Amaral (1998:156), são definidas como relações sociais disciplinada pelo direito e,
concretamente, é uma relação entre sujeitos, um titular de um poder, outro, de dever.

Bem (2004) conceitua a relação jurídica como a ligação entre dois ou mais sujeitos, em razão
de um facto previsto no ordenamento jurídico em que um dos sujeitos tem o direito de exigir
uma prestação e o outro, o dever de cumpri-la. Assim vê-se que a exigência de uma relação
jurídica pressupõe o posicionamento de duas ou mais pessoas dotadas de poderes e deveres
resultantes das normas jurídicas, dai porque só interessam ao direito as relações que estejam,
de alguma forma, prevista num modelo jurídico.

2.2. Formação da Relação Jurídica


As relações jurídicas se formam pela incidência de normas jurídicas em fatos sociais. Em
sentido amplo, os acontecimentos que instauram, modificam ou extinguem relações jurídicas.

 Relações jurídicas fundamentais: decorrem da lei e estabelecem direitos fundamentais.

Ex: respeitando o direito do outro em sociedade.

De acordo com REALE (2002), para existir relação jurídica é preciso a presença de dois
requisitos. "Em primeiro lugar uma relação intersubjectiva, ou seja, um vínculo entre duas ou
mais pessoas. Em segundo lugar, que esse vínculo corresponda a uma hipótese normativa, de
tal maneira que derivem consequências obrigatórias o plano da experiência. (p. 216).

Denomina-se fato propulsor ou fato jurídico o acontecimento concretizador da norma


abstracta formando a relação intersubjectiva.

 “A relação jurídica tem como pressuposto um fato que adquire significação jurídica se
a lei o tem como idóneo à produção de determinados efeitos, estatuídos ou tutelados.
Assim todo evento, já um acontecimento natural, já uma acção humana, converte-se
6

em fato jurídico, se em condições de exercer essa função. Ao incorporar significação


jurídica, o fato origina uma relação concreta e típica entre sujeitos determinados ou
determináveis.” (GOMES, 2007).

2.3. ELEMENTOS DE RELAÇÕES JURÍDICAS

De acordo com Venosa (2013), são quatro os elementos da relação jurídica, que passamos a
abordar: Sujeito; Objecto; Facto e Garantia.

 Sujeitos da Relação Juridica

Os sujeitos das relações jurídicas são pessoas. As pessoas podem ser individuais o
colectivas.

A personalidade é um conceito próprio do ser humano individualmente


considerado,dotado de inteligência e de vontade, conceitos em que se fundam todas as
normas jurídicas, que têm sempre o ser humano como destinatário directo ou mediato.

É nos conceitos de inteligência e de vontade que se baseiam a ideia de responsabilidade e da


capacidade de assumir compromissos.

Mesmo nos casos em que a inteligência e a vontade não se encontram presentes num
determinado ser humano, ou só dificilmente existem, por razões de menoridade ou
anomalia psíquica, a capacidade de ser titular de direitos e obrigações mantém-se,
exigindo embora formas de suprimento que a lei prevê.

 Pessoas colectivas

A personalidade colectiva é uma ficção jurídica, se assim pode dizer-se, construída para
regular certos centros de interesses, patrimoniais ou de outra natureza, que a lei considera
titulares de direitos e obrigações, com autonomia relativamente aos indivíduos que
eventualmente as componham.

As pessoas colectivas podem ser de Direito público, como é o caso do Estado, Regiões
Autónomas, Autarquias e Institutos Públicos, ou de Direito privado: Associações,
Fundações e Sociedades.

Embora a personalidade colectiva seja concebida sobre o modelo da personalidade


individual, distinguem-se desta por aquilo que se designa como princípio da
especialidade, segundo o qual essas entidades apenas podem ser titulares de direitos e
7

obrigações necessárias à normal prossecução dos seus fins estatutários e que não
repugnem a sua natureza (artigo 160.o). Por exemplo, o casamento é um contrato apenas
possível entre pessoas individuais.

 Objecto da relação juridica

O objecto imediato da relação jurídica é o binómio direito/dever. Diz-se sujeito activo o titular
do direito e passivo o titular do dever. Isto, nas relações jurídicas simples. Há também
relações jurídicas, ditas sinalagmática, em que existe um complexo de direitos e deveres
recíprocos. Isto é, cada um dos sujeitos da relação é simultaneamente credor edevedor. Por
exemplo: A encomenda a B a construção de uma casa (contrato de empreitada). A tem
direito a que B construa a casa, B tem direito a que A pague o preço nas condições
estipuladas. A falta de cumprimento por parte de um dos devedores fundamentara a
recusa de cumprimento por parte do outro. É o que se designa como “exceptio non
adimpleti contractus”, característica dos contratos sinalagmáticos.

 O facto juridico

Toda a relação jurídica é desencadeada por um acontecimento, a que chamamos facto


jurídico. O termo da relação jurídica resulta, ela também de um facto jurídico. Durante a vida
de uma relação jurídica podem ocorrer mudanças no seu conteúdo ou nos seus
sujeitos. Neste último caso, por ex. quando uma relação jurídica muda de sujeito activo ou de
sujeito passivo por acto entre vivos ou “mortis causa”. Temos assim que, segundo os efeitos,
os factos podem ser constitutivos, extintivos ou modificativos.

Os factos jurídicos podem consistir em acontecimentos naturais ou actos praticados por


vontade humana. Temos assim factos jurídicos “stricto sensu” e os actos jurídicos. Quanto a
estes últimos, importa esclarecer que certos acontecimentos resultantes de um acto
voluntário podem ser tratados como factos e não como actos, sempre que o efeito jurídico
produzido não seja, ele mesmo, o objecto do acto voluntário. Por exemplo, se alguém pratica
um homicídio, a morte da vítima não deixa de ser um facto jurídico. O acto do homicida é
tratado como acto no âmbito do Direito penal e produz efeitos independentemente da
vontade do seu autor, como é próprio dos actos ilícitos.

Entre os actos jurídicos lícitos podemos distinguir os actos simples e os negócios


jurídicos. O artigo 395.o do Código Civil manda aplicar analógica e subsidiariamente aos
actos jurídicos que não sejam negócios jurídicos as disposições aplicáveis a estes últimos.
8

Não define a lei o que sejam estes actos jurídicos simples, dos quais se poderá dar como
exemplo a ocupação de uma coisa abandonada, a entrega de uma declaração de
rendimentos para efeitos fiscais, a solicitação de um bilhete de identidade.

A matéria do negócio jurídico vem regulada nos artigos 217.o a 294.o do Código Civil. O
negócio jurídico, que a lei não define, é um acto voluntário de autonomia privada, que
regulamenta os interesses do seu autor. Se o negócio jurídico for bilateral haverá então uma
convergência de vontades destinada a regular interesses complexos e interdependentes.
Estaremos perante um contrato (artigo 405.o do C.C.).

 A garantia

Consiste a garantia no conjunto de meios que a lei oferece ao titular de um direito para a sua
efectivação e conservação. Numa sociedade civilizada, organizada em estado, a este cabe
disponibilizar os meios acima referidos só por excepção cabendo aos interessados a auto-
tutela dos seus direitos.

Dispõe o artigo 1.o do Código do Processo Civil: “A ninguém é lícito o recurso á força com o
fim de realizar ou assegurar o seu próprio direito, salvo nos casos e dentro dos limites
declarados na lei”. Por seu lado o artigo 2.o n.o 2 do mesmo código dispõe: “A todo o direito
corresponde uma acção adequada a fazê-lo reconhecer em juízo, a prevenir ou reparar a
violação dele e a realiza-lo coactivamente, bem como os procedimentosnecessários para
acautelar o efeito útil da acção”.

A Auto-tutela vem contemplada nos artigos 336.o e segs. Do Código Civil, sob a
designação de “acção directa”, a qual consiste no recurso á força para realizar ou
assegurar o direito próprio. Esclarece o n.o 2 deste artigo que “a acção directa pode
consistir na apropriação, destruição ou deterioração de uma coisa, na eliminação de
resistência irregularmente oposta ao exercício do direito, ou noutro acto análogo.

Este meio de tutela encontra-se rigorosamente limitado, atentos, alem do mais, o seu
carácter excepcional. Assim, dispõe o n.o 3 do artigo 336.o: “A acção directa não é lícita,
quando sacrifique interesses superiores aos que o agente visa realizar ou assegurar”. Bem se
compreende quanto será difícil ponderar o valor relativo ao direito ou interesse que se
pretende acautelar, face aquele que será sacrificado. Isto muito especialmente, em
situações de emergência, como são geralmente as que configuram os casos de acção
directa. A lei porém assim dispõem.
9

Como dissemos antes, a garantia visa realizar, mas também acautelar a realização do
direito. Dai que existam meios preventivos como, por exemplo, a polícia com o seu efeito
dissuasor, as vezes de simples presença.

No plano de direito processual civil, assumem grande relevo os procedimentos cautelares.


Consistem estes em providências que se requerem ao tribunal no sentido de assegurar o êxito
de uma futura sentença condenatória, que se espera obter em acção proposta, ou a propor. É
o caso, por exemplo do arresto, ou seja, a apreensão provisória de bens destinados à
satisfação de um crédito que se espera ver reconhecido em sentença condenatória. O
Tribunal decretará a providencia, se obtiver convicção da forte probabilidade de
fundamento do pedido (fumus boni júris) e do reino de perda de garantia patrimonial se se
aguardar o desfecho (“periculum in mora”).

A garantia pode ainda ser específica ou substitutiva. No primeiro caso o tribunal substitui-se
ao devedor na realização da prestação. Supondo que se trata de uma obrigação
pecuniária o tribunal apreende os bens do devedor necessários, vende-os e, com o produto da
venda, paga ao credor, depois de satisfeitas as custas judiciais.

2.4. Incapacidade jurídica


Falar da incapacidade é falar da apuração da idoneidade psicofísica de alguém para a pratica
de actos jurídicos. O reconhecimento da capacidade opera a partir do (i) exame da autonomia
e discernimento de uma pessoa, o que fara incidir, se for o caso, (ii) uma espécie de presunção
de incapacidade, e assim chegar a consequência jurídica da possibilidade de (iii) impugnação
dos actos ou contractos da pessoa. Estes três passos podem ser bem exemplificados no
tratamento jurídico da incapacidade por idade: a partir da constatação de que alguém com
menos de 16 anos de idade não, tem autonomia e discernimento para gerir sua vida, a ordem
jurídica presume que todos os menores daquela idade são incapazes e podem ter seus actos
invalidados.

Por envolverem a autonomia e discernimento, as incapacidades civis acabam decorrendo de


escolhas político-jurídicas que respeitam valores culturais e momentos históricos cambiáveis.
Por exemplo, a incapacidade por idade encontra variantes quantitativas (as idades da
incapacidade) em diverso ordenamento jurídico. (VENOSA, 2013: 37)
10

2.5. Tutela jurídica da personalidade


De acordo com Tepedino (2008:29), a personalidade consiste no “conjunto de características e
atributos da pessoa humana, considerada como objeto de proteção por parte do ordenamento
jurídico”. E, na mesma linha, Gaetano (2001:18), afirma que os direitos da personalidade
visam garantir as razões fundamentais para a vida e o desenvolvimento físico e moral do
indivíduo.

Os direitos da personalidade, portanto, são destinados à tutela da pessoa humana em seus


diversos aspectos fundamentais e constitutivos, todos considerados essenciais à sua dignidade,
quais sejam: físico (direito à vida, à integridade física e ao próprio corpo), psíquico/ moral
(direito à imagem, à privacidade, à honra e ao nome), intelectual (direito à liberdade de
expressão e direito autoral) e espiritual (direito à liberdade de crença e autodeterminação
religiosa) (AMARAL, 2014, p. 302; FARIAS; e ROSENVALD, 2017, p. 221-223).

De acordo com Fermentão (2009:104), ressalta que "por meio dos direitos da personalidade o
ser humano tem tutelado pelo Direito a garantia e o respeito a todos os elementos,
potencialidades e expressões da personalidade humana", e ainda destaca que "essa garantia
corresponde a toda esfera individual, acrescentando-lhe o respeito aos valores como
sentimento, a inteligência, a vontade, a igualdade, a segurança e o desenvolvimento da
personalidade."

O reconhecimento da existência dos direitos da personalidade é muito importante, mas não


basta serem reconhecidos e previstos pelo ordenamento, é preciso que esses direitos essenciais
e inatos também sejam protegidos e efetivamente garantidos a seus titulares. Quando se
estuda tutelas deve vir à mente a ideia de proteção, guarda, amparo. Tutela jurisdicional é o
provimento que acolhe o direito material de uma das partes, ou seja, tutela efetiva dos
direitos; é o processo como garantia do direito material. "A técnica processual a serviço de
seu resultado." Diversas são as espécies de tutela jurisdicional e a diferença entre elas é
exatamente "as circunstâncias inerentes à situação da vida que clama pela proteção
jurisdicional." (BEDAQUE, 1998:25).

Zavascki (2000:5), afirma que "quando se fala em tutela jurisdicional se está a falar
exatamente na assistência, no amparo, na defesa, na vigilância, que o Estado, por seus órgãos
jurisdicionais, presta aos direitos dos indivíduos." Assim, a tutela jurisdicional também deve
ser entendida como um dever estatal que deve ser cumprido de forma eficaz, para que não
ocorra a falência do convívio social e do Estado de Direito. Teori Albino Zavascki conclui:
11

[...] o conceito de tutela jurisdicional está relacionado com o da atividade propriamente dita de
atuar a jurisdição e com o de resultado dessa atividade. Prestar tutela jurisdicional, ou, para
usar a linguagem constitucional, apreciar as lesões ou ameaças a direitos, significa, em última
análise, formular juízo sobre a existência dos direitos reclamados e, mais que isso, impor as
medidas necessárias à manutenção ou reparação dos direitos reconhecidos.

2.6. Tutela pública e Tutela privada


Qualquer estado não pode viver com o incumprimento das regras ou contra o direito, por isso
é que existe a atuação dos órgãos públicos, que asseguram o funcionamento das regras
estabelecida.

Assim a função do estado, para além de assegurar a ordem jurídica, é de assegurar o


cumprimento e aplicação da mesma. Isto tudo é processado através da tutela pública e
privada, que no controlo da legalidade, asseguram que a lei não é violada.

Este processo divide-se em dois, a tutela pública e privada. A pública é controlada pelo
estado, e pode ser administrativa, quando é tratada pela administração pública, ou judiciária,
quando é tratada pelos tribunais.( Fermentão, 2009:32).

2.7. Tutela privada


A tutela privada é a defesa realizada pelos particulares em consequência da violação do
direito tendo em vista a reparação do direito violado, no entanto isto são situações excecionais
e a título subsidiário.

tutela privada é realizada pelos particulares na defesa dos seus próprios direitos, isto no
entanto acontece apenas em situações excecionais e previstas pela lei, pois como sabemos
não existe uma justiça privada, e por isso o estado não permite a autodefesa, como está escrito
no artigo 1 do código do processo civil. Assim a ordem jurídica dispõe de meios legais para
essa defesa, na qual os cidadãos podem recorrer para se defender.
12

3. Conclusão
Terminado a trabalho, conclui-se que segundo Amaral (1998:156), são definidas como
relações sociais disciplinada pelo direito e, concretamente, é uma relação entre sujeitos, um
titular de um poder, outro, de dever.

As relações jurídicas se formam pela incidência de normas jurídicas em fatos sociais. Em


sentido amplo, os acontecimentos que instauram, modificam ou extinguem relações jurídicas

De acordo com REALE (2002), para existir relação jurídica é preciso a presença de dois
requisitos. "Em primeiro lugar uma relação intersubjectiva, ou seja, um vínculo entre duas ou
mais pessoas. Em segundo lugar, que esse vínculo corresponda a uma hipótese normativa, de
tal maneira que derivem consequências obrigatórias o plano da experiência.

São quatro os elementos da relação jurídica, que passamos a abordar: Sujeito; Objecto; Facto
e Garantia.

tutela pública e privada. A pública é controlada pelo estado, e pode ser administrativa, quando
é tratada pela administração pública, ou judiciária, quando é tratada pelos tribunais.

A tutela privada é a defesa realizada pelos particulares em consequência da violação do


direito tendo em vista a reparação do direito violado, no entanto isto são situações excecionais
e a título subsidiário.
13

Referencias bibliograficas

Amaral, Francisco (1998). Direito Civil:introducao. 2. Ed. Rio de Janeiro: Renovar.

Bedaque, J. R. dos S. (1998). Direito e processo: influência do direito material sobre o

processo. ed. São Paulo: Malheiros.

Bem, L. S. (2004). Teoria da relacao juridica: analise da parte geral do novo Codigo Civil.

Fermentão, C. A R. (2009). Direito à liberdade: por um paradigma de essencialidade que dê

eficácia ao direito personalíssimo da liberdade. Curitiba: Juruá.

Gomes, O. (2007). Introdução ao Direito Civil.19ª Ed. Forense - São Paulo.

Reale, M. (2002). Lições Preliminares de Direito. 26º ed. Saraiva: São Paulo.

Venosa, S. de S. (2013). Direito Civil. Parte geral. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Atlas.

Zavascki, T. A. (2000). Antecipação da tutela. e. ed. rev., ampl. São Paulo: Saraiva.

Você também pode gostar