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FACULDADE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES

Licenciatura em Direito – Pós Laboral

Trabalho de Teoria Geral do Direito Civil I

Tema:

Teoria Geral da Relação Jurídica

Discentes:

Benilde Antonio Manuel

Ana paula Simango

Mildiara da Judite Joaquim Pararua

Nelson Joaquim Manuel Sitoe

Melita Basílio Chemane

Geraldo Fernando

Docente:Mestre Pedro Tamele


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1. Resumo do trabalho de Teoria Geral da Relação Jurídica

O presente estudo tem por análise a teoria geral da relação jurídica, esta materia enquadra-se
na Teoria Geral do Direito Civil I, lecionada pela universidade Unizambeze, no 1º ano de
licenciatura em Direito.

1.1 Conceito de Relação Jurídica

A relação jurídica pode ser tomada num sentido amplo e sentido restrito ou técnico
jurídico. No sentido amplo diz-se relação jurídica toda relação de vida social relevante para o
Direito, isto é, produtiva de efeitos jurídico. exemplo: O casamento, o contrato de trabalho, a
compra e venda entre outras.

Enquanto que no sentido restrito ou técnico jurídico é a relação de vida social disciplinada
pelo Direito, mediante atribuição a uma pessoa de uma direito subjectivo e a imposição a
outra pessoa de um dever jurídico ou de uma sujeição.

1.2 Estrutura da relação jurídica- Segundo o ( Mota Pinto, 1999, P.168 ), considera a
estrutura da relação jurídica o seu conteúdo, o seu cerne. Que é conjunto de direito, deveres
jurícos, ónus e sujeições de que podem ser titulares os respectivos sujeitos(activo e passivo).

A relação jurídica tem como estrutura: os sujeitos(activos e passivo), o objecto (mediato e


imediato), o facto jurídico (natural e humano) e tutela jurídica ou garantia( pública e privada).

2. Direitos subjectivos propriamente ditos e direitos potestativo


2.1 Direito Subjectivo É o poder concedido pela ordem juríca a uma pessoa de poder exigir a
outrem um comportamento positivo(acção) ou negativo(omissão), ou de por um acto livre
de vontade por si ou acompanhado de intervenção de uma autoridade pública(Tribunal).
2.2 Direito potestativo trata-se de uma posição reforçada do poder do sujeito activo das
relações jurídicas, em que este, inevitavelmente, desencadeia consequências jurídicas na
esfera jurídica do sujeito passivo.
2.3 O dever jurídico e sujeição

O lado passivo da relação jurídica traduz-se num dever jurídico ou numa sujeição. Numa
acepção muitíssima lata podemos englobar as duas situações na noção de obrigação.

No dever jurídico contraposto aos direitos subjectivos propriamente ditos o sujeito do dever,
expondo-se embora a sanções, tem a possibilidade prática de não cumprir. Isto significa por
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exemplo: num contrato-promessa, o prometido ( sujeito activo) tem o direito de exigir o


cumprimento da promessa (direito subjectivo) e o promissor (sujeito passivo) tem o dever de
cumprir a promessa (dever jurídico) confirma o artigo 410º do CC.

2.4 A sujeição – O oposto de direito potestativo é sujeição juídica, trata-se de uma


necessidade inelutável. O sujeitado não pode violar ou infringir a sua situação, está
necessariamente exposto á produção dos resultados do exercício do direito potestativo. isto
significa por exemplo, que o proprietário de prédio encravado( sujeito activo) ao constituir
uma servidão predial (sujeito passivo) limita inevitavelmente o direito de propriedade deste
(sujeiçãojurídica). Vide o artigo 1543ºdo CC.

3 Relação jurídica singular

Ao referirmos como conteúdo ou estrutura da relação jurídica o direito subjectivo


propriamente dito e o dever jurídico ou o direito potestativo e a sujeição, estamos a
considerar a relação jurídica singular. As pessoas singulare adquirem a personalidade juídica
com o nascimento completo e com vida e perdem-na com a morte. vide o art. 66º e nr.1 do
art.68 do CC.

Em certos casos o direito protege o ser humano concebido mas não nascido,por exemplo,
atribuido personalidade jurídica ao chamado nascituro para efeito de ser titular de expectativa
jurídica como herdeiro.

3.1 Relação jurídica complexa ou colectiva

São universo de interesses pluri-individuais aos quais o direito garante a susceptibilidade de


serem sujeitos de situações jurídicas activa ou passivas.

Quando se trata essencialmente de agrupamentos de pessoas, pensamos em associações em


sentido amplo, quando se trata de realidades com um substracto de natureza patrimanial fala-
se de institutos. As pessoas colectivas podem ser do dominio público em geral adquirem a
pessonalidade jurídica através da lei.Cfr. A lei das empresas públicas, a lei das autarquias.

Pessoas colectivas privadas- associações e fundações adquirem a personalidade jurídica


através do reconhecimento. Cfr. Art. 158º do CC.

3.2 Elemento da relação jurídica, Sujeitos, objecto, facto jurídico e garantia


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3.3 Sujeitos da relação jurídica- são pessoas entre quem se estabelece o enlace, sendo
titulares de direitos subjectivos ou potestativos(sujeito activo), e deveres jurídicos ou
sujeições(sujeito passivo). Juridicamente falando as pessoas podem ser classificadas em
singulares ou colectivas, públicas ou privadas. Entretanto, só pode ser sueito das relaçõe
jurídicas e nelas exercer eficazmente os correlativos direitos e deveres jurídicos, quem tenha
os necessários atributos jurídicos, falamos concretamente: personalidade jurídica e
capacidade jurídica, pode ainda acrescentar-se a legitimidade.

3.4 Objecto da relação jurídica- é aquilo sobre que incidem os poderes do titular activo da
relação, diz-se coisa tudo aquilo que pode ser objecto de relação jurídica.

a) O objecto pode ser mediato( a coisa), pode ser uma relógio;

b) Objecto imediato ( o vinculado que recai), entrega do relógio.

3.5 Factos jurídicos- é todo o facto acto humano ou evento natural, produtivo de efeitos
jurídicos. Facto humano- trata-se de um facto volutário depende da manifestação da
vontade,Cfr. o nr.1 do artigo 217º do CC.

Factos naturais- trata-se de situacões involutarias, não existe manifestação da vontade.vide


os artigos 295º do CC em diante.

3.6 Tutela ou garantia- é o conjunto de providências coertivas, postas á disposição do titular


activo de uma relação jurídica, em ordem a obter satisfação do seu direito, lesado por um
obrigado que o infringiu ou ameaça infrigir. As garantia das relações jurídicas mas freuentes
são as indeminizaçõe dos danos, presão, patrimonias ou não parimoniais, causados ao titular
do direito. Sempre que possível a reconstituição natural da situação lesada. Vide os artigos
601º conjugado com 817º do CC.

4. BIBLIOGRAFIA:

 PINTO,Carlos Alberto da Mota, Teoria Geral do Direito Civil, 3ª ed.Coimbra


Editora,1999
 GALVÃO, Sofia, e SOUSA, Marcelo Rebelo de. Introdução ao Estudo do Direito, 5ª
ed. Lisboa.Lex, 2000
 Código Civil de Moçambique, aprovado pelo Decreto-Lei nº 2/2005, de novembro
1996

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