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Teoria geral do direito civil

Teoria Geral do Direito Civil I (Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias)

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Teoria geral do direito civil- Teórica

24-09-2021

Principio da autonomia privada- é muito importante no direito privado mas ainda mais no civil, em
alguns direitos é posto em causa por exemplo no direito do trabalho. Por mais fundamental que
seja todos eles, princípios, são suscetíveis de restrições. É aquela que regula a nossa vida e que nos
permite celebrar uma quantidade quase infinita de negócios jurídicos.

O princípio da liberdade contratual esta previsto nos artigos 405 C.C;

Um contrato implica sempre ter uma ou mais partes, um negocio jurídico unilateral implica uma só
parte, a vontade é uma por exemplo um testamento é a vontade apenas do testador e de mais
nenhuma parte. Um negócio bilateral é a mesma coisa que um contrato.

Limites da liberdade contratual: limites da lei a celebração de contratos:

• Proibição de negocio entre si mesmo (artigo 261.C.C);


• Proibição a filhos e netos (artigo 877. C.C);
• Obrigação de contratar;

-Fixação do seu conteúdo:


• (Artigo 334 C.C) abuso do direito;
• Direito do trabalhador no seu despedimento;

Pressupostos de liberdade contratual e extracontratual- tem de haver dano patrimonial ou


não patrimonial; facto voluntário de um lesante ; tem de haver culpa do lesante sobre forma
de dolo ( omissão ) ou negligencia; nexo de causalidade entre o facto ilícito e o dano so a
responsabilidade civil se o dano derivar do acto praticado, por exemplo, compra de um
frigorifico vem com defeito e há uma inundação sendo que simultaneamente havia um
problema de canalização, o proprietário diz que a culpa e do frigorifico e o produtor diz que é
impossível. Aqui é preciso perceber se os danos vem do frigorifico ou não, responsabilidade
contratual.

Artigo 483 c.c

Artigo 492 c.c

Casos em que não se exige culpa para a responsabilidade:

- artigo 500 C.C;

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- artigo 503 C.C;

-artigo 509 C.C;

RESPONSABILIDADE EXTRA-CONTRATUAL EXIGE CULPA PORQUE É PRECISO FAZER PROVA


DELA, RESPONSABILIDADE CONTRATUAL EXISTE CULPA E RESPONSABILIDADE PELO RISCO NÃO
E RELEVANTE A EXISTÊNCIA DE CULPA.

- Artigo 339 C.C;

- Artigo 512 C.C;

-Artigo 597

Aula prática

28-09-2021

i. Fonte imediata do direito : as leis e as normas cooperativas;


Direito objetivo ( o que é meu, o que é do outro, a fonte é sempre a lei) e direito
subjectivo ( alguém tem um direito que e designado pelo direito objetivo, sabe que tem
esse direito e ao abrigo desse direito vai invocar o direito e usufruir desse direito ) por
exemplo artigo 1211 C.C e artigo 483.C.C. É algo que está noa âmbito do poder da vontade
.
Um direito seja publico ou privado vai ter relações jurídicas. Estas normas divide-se pelo
direito que e dispositivo ou imperativo, sabemos isto consoante o tipo de norma.
Imperativas tem o tal ius cogens. Artigo 294. C.C

Normas proibitivas – vedam a celebração de um negócio ( artigo 877)


Normas perceptivas ( artigo 220 e artigo 875)

Direito objetivo dispositivo- temos a perspectiva da autonomia, autonomia privada de


acordo com as normas, as partes são autónomas e podem aceitar ou não aceitar as
normas.
Artigo 878- exemplo de normas dispositivas

Direito material e processual- no material atribuem se direitos e obrigações no segundo


estipula-se o cumprimento de obrigações.

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Caso da casa do avo- chama-se A POSSE. RECONSTITUIÇÃO A FAVOR DE UM DIREITO DE


UM TERCEIRO.

ii. Direitos subjetivos


- relativos- artigo 397. C.C;
- absolutos- estão suscetíveis de actuar contra todas as pessoas, por exemplo as
responsabilidades parentais. Em todos estes direitos a violação determina
responsabilidade extracontratual;
- prostativos- permite ao titular de direito que tenhas efeitos na esfera jurídica de outrem,
por exemplo direito prestativo extinto, modificativos e constitutivos.

Medidas- artigo 428/1; 754; 1301;304/i ; 1476/1; 1536/1/a; 1569/ 1/b; 1397;

Direito civil- teórica

1-10-2021

I. Relação jurídica em sentido Amplo- toda e qualquer relação da vida social que seja
relevante para o direito;

Relação jurídica em sentido restrito- relações da vida social que são reguladas pelo
direito, na atribuição a uma pessoa de um direito subjetivo;

Estas relações jurídicas pode ser classificadas como abstratas ( e a própria lei aquilo que
nos depois definimos de relação jurídica, ex: contrato de arrendamento) ou concretas (
reporta-se aquela situação em concreto, ex: o senhorio tem um direito, o direito de
receber o dinheiro da renda). Ao serviço das funções jurídicas abstratas temos os
institutos jurídicos, ex: casamento, divorcio... os institutos jurídicos tem alguma afinidade
ou funciona em termos integrados.

➢ Estrutura da relação jurídica: 1-sujeitos ( p.s ou p.c);


2-objeto ( objeto da pessoa jurídica, promana de um facto jurídico;
3-mecanismo de garantia ( todos os mecanismo que permitam efectivar a coercibilidade
do direito).

Interesse- ele crece de alguma falta de rigor por isso se entende então a teoria
estruturalista é mais adequada;

II. Direito subjetivo- stritu senso – é aquilo que é mais genuíno, é o poder de exigir ou
pretender de outrem um determinado comportamento positivo ou negativo ( direito
reais, direitos de personalidade, direitos de família, ect...) são sempre exigíveis
podendo sofrer vicissitudes que faça que se deixe de falar de um direito strito sensu e

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passe a se falar de direitos naturais. Pode haver situações que se torne num direito
natural, artigo 402. C.C, artigo 1245 C.C e artigo 304 C.C
- prostativos- podem ser constituivos ( artigo 1550,1370e 1409 do c.c) extintos (
artigo 1047,265, numero 2, 1773) e modificativos ( artigos 1568 e 1794).

As relações jurídicas podem ser simples ou complexas, estão unidas em qualquer


aspecto, são em regra relações contratuais as relações jurídicas em sentido amplo.
Relações jurídicas complexas- ónus e expectativas; ónus dizem que a necessidade da
adoção e a si próprio; expectativas- são situações ativas, que estão em processo
ainda não estão concretizadas.

Tipo de pessoas:
- coletivas;
- singulares;
Nós impôs-nos ao direito, estas pessoas singulares adquirem personalidade jurídica
com o nascimento completo e com vida, a personalidade juridica e a suscetibilidade
de ser titular de todos os direitos e de todas as obrigações, a doutrina não fala de
obrigações porem adquirem-se. A personalidade jurídica tem inerente um
conhecimento de direitos absolutos , estes direitos de personalidade são inatos á
pessoa simplesmente porque são pessoa, cada um de nos e um ser único e
inrepetivel. É por isso que se formos a hospital
e quiserem fazer uma intervenção medica tem Temos 2 tipos de capacidade:
de pedir o consentimento. jurídica - de gozo- é uma noção
mais abstrata;

-De exercicio- como se


fosse uma medida, o direito
estabelece medidas.

Os direitos de personalidade não cessam com a morte, são também aplicáveis a


quem o direito reconheça personalidade jurídica. Há um outro tipo de personalidade
jurídica. Pessoas, associações (com o interesse publico) e sociedade ( com o registo)
são pessoas jurídicas - artigo 157 e seguintes

III. O objeto mediático é o que aponta para o direito;


IV. Coisas- tem a sua base legal nos artigos 202 e seguintes... Os animais era considerados
como coisas mas a verdade e que não são uma coisa que se insira no conceito de coisa,
ex: artigo403 a), 1793, a), 1733, numero1, h) ;

Teórica

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8-10-2021

- No negocio jurídico temos a particularidade da vontade, já o ato jurídico em sentido restrito,


produz os seus efeito independentemente da vontade do sujeito. O negocio jurídico visa a
produção de um efeito jurídico, que é licito. O negócio juridico mais importante e comum de todos
é o contrato.

- normas dispositivas são aquelas que são aplicáveis se não forem afastadas pela vonade das
partes.

- normas imperativas não podem ser afastadas independentemente da vontade das partes,
bastante frequente no direito de família.

Garantia da relação jurídica –

Exceções a autotela- acção direita; legitima de defesa e estado de necessidade.

Prática

12-10-2021

Coisas- está fora do comercio tudo aquilo que pertença ao estado, etc...

As coisas tem varias classificações 203 e seguintes do c.c.é infungivel tudo aquilo que não passa ser
determinada pelo seu género, quantidade e qualidade.

Coisas futuras: não tem disponibilidade atual.

T.p.c- pesquisar sobre

Antonio tem uma autocarava estacionada há 10 no parque de campismo da ericeira. Quid iuris.

Tenho um terreno e mandei colocar umas casa de madeira pre fabricada. Que tipo de coisa é.

Aula prática

19-10-2021

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Os direitos de personalidade são irrenunciáveis. Quando o direito reconhece as pessoas coletivas


personalidade jurídica vem definir o indicio da personalidade coletiva e o fim da personalidade
coletiva. As pessoas singulares a personalidade jurídica adquire-se no momento de nascimento
completo e com vida. Artigo 66, nr 1 do código civil. a tutela adquire-se a partir do momento que
se tem capacidade jurídica .

09-11-2021
Menoridade

- Menores de 16 anos não podem casar, nem com autorização nem sem autorização
dos pais. E na falta de autorização dos pais nos termos dos artigos 1649º do Código
civil, o menor mantém-se menor sem ter emancipação.

Responsabilidades parentais

Artigo 1888º e artigo 1889º- há bens que estão excluídos da administração dos pais.

Artigo 1878º - estamos sempre a falar de administração, de o poder paternal suprir em relação a
administração

Tutor legal

Artigo 1921º e S.S

Artigo 1937º- contém uma lista de atos que são proibidos ao tutor;

Segundo professor Castanheira neves fala no menor deslocado e que os seus atos
podem se inserir no âmbito do artigo 127º numero 1º, alínea a) .

Artigo 488º- incapacidade delitual;

O menor não pode vender por exemplo, ações que lhe foram deixadas como herança.

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Trazer casos práticos na próxima semana

Menores acompanhados:

- artigo 138º e ss.

- A partir dos 18 anos todos são capazes no entanto pode haver alguns que não sejam
bem capazes de tudo;

Atualmente, o código civil já não olha para um regime que admita situações genéricas
de incapacidade. Falamos sempre da capacidade de entender e crer, de ter os seus
direitos e cumprir os seus deveres. Esta impossibilidade quando tem em base razoes
de saúde, são situações a que tenha de haver um suprimento onde a pessoa, pessoal e
plenamente possa exercer os seus direitos e cumprir os seus deveres.

Predoguilidade- e a pessoa a não ter noção de quanto as coisas custam e vender tudo
ao desbarato.

O menor acompanhado também não tem capacidade jurídica.

O acompanhante é o responsável pela pessoa tal como os pais são pelos filhos no
regime do poder paternal. O acompanhado é aquele que protegemos porque não tem
capacidade exercício ou capacidade de exercícios em alguns casos. É a forma suprir na
função de saúde, função de deficiência ou de comportamento.

Artigo 145 º- vamos verificar quais são as situações que carecem implementada uma
medida de acompanhamento

O sujeito não é capaz de uma forma natural de formar a sua vontade estamos a falar
de nível cognitivo.

Indolo objetivo- impossibilidade de exercer os seus direitos e de cumprir os seus


deveres. Por razoes de atitude ou deficiência

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16/11/2021- prática
Casos práticos:

II- Maria tem personalidade jurídica de acordo com o artigo 66º número
1º. Tem haver com a sua capacidade jurídica porque passa a ter uma
incapacidade jurídica que faz com que não tenha capacidade para gerir os
seus bens. Pode haver situações que por motivos de saúde a pessoa fique
impossibilitada de usufruir dos seus direitos e cumprir as suas obrigações,
as justificações que a lei nos apresenta são questões de saúde e de
deficiência;( artigo 138º) tendo conta a situação, Maria pode vir a ter que
ter medidas de acompanhamento. tendo em conta o artigo 141º nrº1 os
pais tem legitimidade para terem as tais medidas de acompanhamento.

Pode se recorrer a nulidade que esta prevista no artigo 154º, nrº 1, alínea
B) e ao 141º verificar se os atos lhe são prejudiciais ou não.

154º  257º

145º, nrº3 19385º

I- A curadoria provisória é o regime que se utiliza quando não se


tem noticias de a pessoas ou que esteja desaparecida. Faz-se
prova que a pessoa esta ausente o tribunal decreta e depois
pode se administrar os respetivos bens. Tanto o curador
provisório como curador definitivo tem que prestar contas;
Na curadoria definitiva já pode haver por exemplo a abertura de
testamento e etc..

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II- Estamos perante o regime presumido da ausência, o pai ficaria


com oq “ sobrou” pois não houve má fé e foi uma morte
presumida. Onde poderia ter havido já a abertura de testamento
e a filha estava apenas a gastar e usufruir do que era seu por
sucessão.

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