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Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
Direito Civil
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QUESTÃO
Lúcia, pessoa doente, idosa, com baixo grau de escolaridade, foi obrigada
a celebrar contrato particular de assunção de dívida com o Banco FDC
S.A., reconhecendo e confessando dívidas firmadas pelo seu marido, esse
já falecido, e que não deixara bens ou patrimônio a inventariar. O gerente
do banco ameaçou Lúcia de não efetuar o pagamento da pensão deixada
pelo seu falecido marido, caso não fosse assinado o contrato de assunção
de dívida.
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QUESTÃO
A) O contrato particular de assunção de dívida assinado por Lúcia é anulável
por erro substancial, pois Lúcia manifestou sua vontade de forma distorcida
da realidade, por entendimento equivocado do negócio praticado.
B) O ato negocial celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável por
vício de consentimento, em razão de conduta dolosa praticada pelo banco,
que ardilosamente falseou a realidade e forjou uma situação inexistente,
induzindo Lúcia à prática do ato.
C) O instrumento particular firmado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. pode ser
anulado sob fundamento de lesão, uma vez que Lúcia assumiu obrigação
excessiva sobre premente necessidade.
D) O negócio jurídico celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável
pelo vício da coação, uma vez que a ameaça praticada pelo banco foi
iminente e atual, grave, séria e determinante para a celebração da avença.
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GABARITO
A) O contrato particular de assunção de dívida assinado por Lúcia é anulável
por erro substancial, pois Lúcia manifestou sua vontade de forma distorcida
da realidade, por entendimento equivocado do negócio praticado.
B) O ato negocial celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável por
vício de consentimento, em razão de conduta dolosa praticada pelo banco,
que ardilosamente falseou a realidade e forjou uma situação inexistente,
induzindo Lúcia à prática do ato.
C) O instrumento particular firmado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. pode ser
anulado sob fundamento de lesão, uma vez que Lúcia assumiu obrigação
excessiva sobre premente necessidade.
D) O negócio jurídico celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável
pelo vício da coação, uma vez que a ameaça praticada pelo banco foi
iminente e atual, grave, séria e determinante para a celebração da avença.
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VÍCIO SOCIAL
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FRAUDE
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SIMULAÇÃO
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QUESTÃO
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GABARITO
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QUESTÃO
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QUESTÃO
A) O pagamento feito por Carlos ou por Paula não extingue a dívida, ainda
que parcialmente.
B) Qualquer dos credores tem direito a exigir e a receber de Carlos ou de
Paula, parcial ou totalmente, a dívida comum.
C) Impossibilitando-se a prestação por culpa de Carlos, extingue-se a
solidariedade, e apenas este responde pelo equivalente.
D) Carlos e Paula só se desonerarão pagando a todos os credores
conjuntamente.
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GABARITO
A) O pagamento feito por Carlos ou por Paula não extingue a dívida, ainda
que parcialmente.
B) Qualquer dos credores tem direito a exigir e a receber de Carlos ou de
Paula, parcial ou totalmente, a dívida comum.
C) Impossibilitando-se a prestação por culpa de Carlos, extingue-se a
solidariedade, e apenas este responde pelo equivalente.
D) Carlos e Paula só se desonerarão pagando a todos os credores
conjuntamente.
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QUESTÃO
Jacira mora em um apartamento alugado, sendo a locação garantida por
fiança prestada por seu pai, José. Certa vez, Jacira conversava com sua irmã
Laura acerca de suas dificuldades financeiras, e declarou que temia não ser
capaz de pagar o próximo aluguel do imóvel. Compadecida da situação da
irmã, Laura procurou o locador do imóvel e, na data de vencimento do
aluguel, pagou, em nome próprio, o valor devido por Jacira, sem oposição
desta.
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QUESTÃO
A) Laura, como terceira interessada, sub-rogou-se em todos os direitos que
o locador tinha em face de Jacira, inclusive a garantia fidejussória.
B) Laura, como terceira não interessada, tem apenas direito de regresso em
face de Jacira.
C) Laura, como devedora solidária, sub-rogou-se nos direitos que o locador
tinha em face de Jacira, mas não quanto à garantia fidejussória.
D) Laura, tendo realizado mera liberalidade, não tem qualquer direito em
face de Jacira.
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GABARITO
A) Laura, como terceira interessada, sub-rogou-se em todos os direitos que
o locador tinha em face de Jacira, inclusive a garantia fidejussória.
B) Laura, como terceira não interessada, tem apenas direito de regresso
em face de Jacira.
C) Laura, como devedora solidária, sub-rogou-se nos direitos que o locador
tinha em face de Jacira, mas não quanto à garantia fidejussória.
D) Laura, tendo realizado mera liberalidade, não tem qualquer direito em
face de Jacira.
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QUESTÃO
Flávia vendeu para Quitéria seu apartamento e incluiu, no contrato de
compra e venda, cláusula pela qual se reservava o direito de recomprá-lo
no prazo máximo de 2 (dois) anos. Antes de expirado o referido prazo,
Flávia pretendeu exercer seu direito, mas Quitéria se recusou a receber o
preço.
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QUESTÃO
A) A cláusula pela qual Flávia se reservava o direito de recomprar o imóvel é
ilícita e abusiva, uma vez que Quitéria, ao se tornar proprietária do bem,
passa a ter total e irrestrito poder de disposição sobre ele.
B) A cláusula pela qual Flávia se reservava o direito de recomprar o imóvel é
válida, mas se torna ineficaz diante da justa recusa de Quitéria em receber
o preço devido.
C) A disposição incluída no contrato é uma cláusula de preferência, a impor
ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa, mas somente
quando decidir vendê-la.
D) A disposição incluída no contrato é uma cláusula de retrovenda,
entendida como o ajuste por meio do qual o vendedor se reserva o direito
de resolver o contrato de compra e venda mediante pagamento do preço
recebido e das despesas, recuperando a coisa imóvel.
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GABARITO
A) A cláusula pela qual Flávia se reservava o direito de recomprar o imóvel é
ilícita e abusiva, uma vez que Quitéria, ao se tornar proprietária do bem,
passa a ter total e irrestrito poder de disposição sobre ele.
B) A cláusula pela qual Flávia se reservava o direito de recomprar o imóvel é
válida, mas se torna ineficaz diante da justa recusa de Quitéria em receber
o preço devido.
C) A disposição incluída no contrato é uma cláusula de preferência, a impor
ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa, mas somente
quando decidir vendê-la.
D) A disposição incluída no contrato é uma cláusula de retrovenda,
entendida como o ajuste por meio do qual o vendedor se reserva o direito
de resolver o contrato de compra e venda mediante pagamento do preço
recebido e das despesas, recuperando a coisa imóvel.
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QUESTÃO
Leandro decide realizar uma doação com a finalidade exclusiva de
remunerar serviços prestados voluntária e espontaneamente por Carmen
em sua ONG (Organização Não Governamental). Oferece, então, um
pequeno imóvel residencial, avaliado em R$ 100.000,00 (cem mil reais), por
instrumento particular, oportunidade na qual o doador fez questão de
estipular uma obrigação: Carmen teria que realizar benfeitorias específicas
na casa, tais como a troca dos canos enferrujados, da fiação deteriorada,
bem como a finalização do acabamento das paredes, com a devida pintura
final.
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QUESTÃO
A donatária aceita os termos da doação e assina o documento particular,
imitindo-se na posse do bem e dando início às obras. Alguns dias depois,
orientada por um vizinho, reúne-se com o doador e decide formalizar a
doação pela via de escritura pública, no ofício competente, constando
também cláusula de renúncia antecipada do doador a pleitear a revogação
da doação por ingratidão.
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GABARITO
A) Mesmo diante da prática de injúria grave por parte de Carmen, Leandro
não pode pretender revogar a doação, porque houve renúncia expressa no
contrato.
B) A doação para Carmen se qualifica como condicional, eis que depende do
cumprimento da obrigação de realizar as obras para a sua confirmação.
C) A doação para Carmen não pode ser revogada por ingratidão, porque o
ato de liberalidade do doador teve motivação puramente remuneratória.
D) O ordenamento admite que a doação para Carmen fosse realizada por
instrumento particular, razão pela qual a realização da escritura pública foi
um ato desnecessário.
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OBRIGADO!
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EMPRÉSTIMO
Comodato
DIRETO PRO QUADRO!
Mútuo
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COMODATO X MÚTUO
COMODATO MÚTUO
Gratuito Oneroso/Gratuito
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COMODATO X MÚTUO
COMODATO MÚTUO
Infungível Fungível
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COMODATO X MÚTUO
COMODATO MÚTUO
Peculiaridades: Peculiaridades:
- Comodatário: responde por - Se com fins econômicos,
força maior se salva seus presumem-se juros
bens primeiro - Mútuo a menor: nulo (não
- Comodatário: não devolve, pode ser reavido nem do
paga aluguel-pena fiador, nem dos
- Comodatário: arca sozinho responsáveis)
com as despesas - Prazo: próxima colheita (se
- Mais de um: comodatários agrícola) OU 30 dias (se
solidários dinheiro) OU tempo
- Prazo: necessário, se não estipulado pelo mutuante
convencionado (demais coisas)
- Comodante: não pode
exigir de volta antes do
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tempo
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Obrigações
Conservar a coisa
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QUESTÃO
Antônio decide ceder gratuitamente a posse de um de seus imóveis
residenciais a Carlos, seu grande amigo que vem passando por dificuldades
financeiras, sem fixar prazo para a devolução do bem.
Passados 5 (cinco) anos, Antônio decide notificar Carlos para que se retire
do imóvel, após descobrir que estava deteriorado por pura desídia do
possuidor, que não estava realizando os atos de conservação necessários.
Carlos realiza uma contranotificação, informando que não vai devolver o
imóvel, na medida em que ainda necessita dele para sua moradia. Em razão
disso, Carlos decide arbitrar o aluguel pelo uso do bem imóvel.
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Morte
Escoamento do prazo
Conclusão da obra
Extinção Resilição (rescisão) mediante aviso prévio
Inadimplemento
Impossibilidade por força maior
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Objeto
Qualquer serviço lícito (residual: lei especial ou CLT)
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Prazo
Limite: 4 anos
Em curso? Para!
Sem prazo? Qualquer compatível com suas forças
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Retribuição
Convencional e posterior
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QUESTÃO
Antônia, estudante de Jornalismo, foi contratada por Cristina, jornalista
reconhecida nacionalmente, para transcrever os áudios de entrevistas
gravadas em razão de estudo inédito sobre a corrupção na América Latina,
sendo o sigilo sobre as informações parte de obrigação prevista
expressamente no contrato.
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QUESTÃO
A) As alegações de Antônia em contestação configuram justo motivo para o
inadimplemento contratual, a evitar sua condenação ao pagamento de
indenização?
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GABARITO
A) As alegações de Antônia em contestação configuram justo motivo para o
inadimplemento contratual, a evitar sua condenação ao pagamento de
indenização?
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Direito Civil
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QUESTÃO
João e Maria, casados e donos de extenso patrimônio, celebraram contrato
de fiança em favor de seu filho, Carlos, contrato este acessório a contrato
de locação residencial urbana, com duração de 30 meses, celebrado entre
Carlos, locatário, e Marcelo, proprietário do apartamento e locador, com
vigência a partir de 1º de setembro de 2015. Contudo, em novembro de
2016, Carlos não pagou o aluguel.
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QUESTÃO
A) Marcelo poderá́ cobrar diretamente de João e Maria, fiadores, tendo em
vista que eles são devedores solidários do afiançado, Carlos.
B) Marcelo poderá́ cobrar somente de João, tendo em vista que Maria não é
fiadora, mas somente deu a outorga uxória.
C) Marcelo poderá́ cobrar de Carlos, locatário, mas não dos fiadores, pois
não respondem pela dívida do contrato de locação.
D) Marcelo poderá́ cobrar de João e Maria, fiadores, após tentar cobrar a
dívida de Carlos, locatário, tendo em vista que os fiadores são devedores
subsidiários.
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GABARITO
A) Marcelo poderá́ cobrar diretamente de João e Maria, fiadores, tendo em
vista que eles são devedores solidários do afiançado, Carlos.
B) Marcelo poderá́ cobrar somente de João, tendo em vista que Maria não é
fiadora, mas somente deu a outorga uxória.
C) Marcelo poderá́ cobrar de Carlos, locatário, mas não dos fiadores, pois
não respondem pela dívida do contrato de locação.
D) Marcelo poderá cobrar de João e Maria, fiadores, após tentar cobrar a
dívida de Carlos, locatário, tendo em vista que os fiadores são devedores
subsidiários.
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QUESTÃO
À vista de todos e sem o emprego de qualquer tipo de violência, o pequeno
agricultor Joventino adentra terreno vazio, constrói ali sua moradia e uma
pequena horta para seu sustento, mesmo sabendo que o terreno é de
propriedade de terceiros. Sem ser incomodado, exerce posse mansa e
pacífica por 2 (dois) anos, quando é expulso por um grupo armado
comandado por Clodoaldo, proprietário do terreno, que só tomou
conhecimento da presença de Joventino no imóvel no dia anterior à
retomada.
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QUESTÃO
A) Como não houve emprego de violência, Joventino não pode ser
considerado esbulhador.
B) Clodoaldo tem o direito de retomar a posse do bem mediante o uso da
força com base no desforço imediato, eis que agiu imediatamente após a
ciência do ocorrido.
C) Tendo em vista a ocorrência do esbulho, Joventino deve ajuizar uma
ação possessória contra Clodoaldo, no intuito de recuperar a posse que
exercia.
D) Na condição de possuidor de boa-fé, Joventino tem direito aos frutos e
ao ressarcimento das benfeitorias realizadas durante o período de exercício
da posse.
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GABARITO
A) Como não houve emprego de violência, Joventino não pode ser
considerado esbulhador.
B) Clodoaldo tem o direito de retomar a posse do bem mediante o uso da
força com base no desforço imediato, eis que agiu imediatamente após a
ciência do ocorrido.
C) Tendo em vista a ocorrência do esbulho, Joventino deve ajuizar uma
ação possessória contra Clodoaldo, no intuito de recuperar a posse que
exercia.
D) Na condição de possuidor de boa-fé, Joventino tem direito aos frutos e
ao ressarcimento das benfeitorias realizadas durante o período de exercício
da posse.
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QUESTÃO
Joel e Simone se casaram em regime de comunhão total de bens em 2010.
Em 2015, depois de vários períodos conturbados, Joel abandonou a
primeira e única residência de 150 m2, em área urbana, que o casal havia
adquirido mediante pagamento à vista, com recursos próprios de ambos, e
não dá qualquer notícia sobre seu paradeiro ou intenções futuras.
Em 2018, após Simone ter iniciado um relacionamento com Roberto, Joel
reaparece subitamente, notificando sua ex-mulher, que não é proprietária
nem possuidora de outro imóvel, de que deseja retomar sua parte no bem,
eis que não admitiria que ela passasse a morar com Roberto no
apartamento que ele e ela haviam comprado juntos.
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GABARITO
A) Apesar de ser possuidora de boa-fé, Simone pode se considerar
proprietária da totalidade do imóvel, tendo em vista a efetivação da
usucapião extraordinária.
B) Uma vez que a permanência de Simone no imóvel é decorrente de um
negócio jurídico realizado entre ela e Joel, é correto indicar um
desdobramento da posse no caso narrado.
C) Como Joel deixou o imóvel há mais de dois anos, Simone pode alegar
usucapião da fração do imóvel originalmente pertencente ao ex-cônjuge.
D) A hipótese de usucapião é impossível, diante do condomínio sobre o
imóvel entre Joel e Simone, eis que ambos são proprietários.
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Direito Civil
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Direito Civil
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Direito Civil
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QUESTÃO
Ronaldo é proprietário de um terreno que se encontra cercado de imóveis
edificados e decide vender metade dele para Abílio. Dois anos após o
negócio feito com Abílio, Ronaldo, por dificuldades financeiras, descumpre
o que havia sido acordado e constrói uma casa na parte da frente do
terreno – sem deixar passagem aberta para Abílio – e a vende para José,
que imediatamente passa a habitar o imóvel.
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QUESTÃO
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GABARITO
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USUFRUTO
Elasticidade do usufruto
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USUFRUTO
Móveis e imóveis
Cessível: oneroso/gratuito
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USUFRUTO
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USUFRUTO
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USUFRUTO
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USUFRUTO
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USUFRUTO
Extinção
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QUESTÃO
D) A morte de Cláudia extingue integralmente o usufruto, pois instituído em
caráter simultâneo, razão pela qual os herdeiros de Arnaldo têm direito de
receber a integralidade dos valores recebidos por Bruna, após o
falecimento de sua irmã.
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GABARITO
A) Na ausência da chamada “cláusula de acrescer”, parte do usufruto teria
se extinguido com a morte de Cláudia, mas o usufruto como um todo não
se extingue com a morte de Arnaldo.
B) Bruna tinha direito de receber a integralidade dos aluguéis
independentemente de estipulação expressa, tendo em vista o grau de
parentesco com Cláudia, mas o usufruto automaticamente se extingue com
a morte de Arnaldo.
C) A morte de Arnaldo só extingue a parte do usufruto que caberia a Bruna,
mas permanece em vigor no que tange à parte que cabe a Cláudia,
legitimando os herdeiros desta a receberem metade dos valores
decorrentes da locação, caso esta permaneça em vigor.
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EXCLUSÃO
INDIGNIDADE E DESERDAÇÂO
Retirar da partilha
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INDIGNIDADE
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INDIGNIDADE
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INDIGNIDADE
Situações
I - houverem sido autores, coautores ou
partícipes de homicídio doloso, ou
tentativa, contra a pessoa de cuja
sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro,
ascendente ou descendente
II - houverem acusado caluniosamente em
juízo o autor da herança ou incorrerem em
crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou
companheiro
III - por violência ou meios fraudulentos,
inibirem ou obstarem o autor da herança de
dispor livremente de seus bens por ato de
última vontade
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DESERDAÇÃO
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QUESTÃO
Juliana, Lorena e Júlia são filhas de Hermes, casado com Dóris.
Recentemente, em razão de uma doença degenerativa, Hermes tornou-se
paraplégico e começou a exigir cuidados maiores para a manutenção de sua
saúde. Nesse cenário, Dóris e as filhas Juliana e Júlia se revezavam a fim de
suprir as necessidades de Hermes, causadas pela enfermidade. Quanto a
Lorena, esta deixou de visitar o pai após este perder o movimento das
pernas, recusando-se a colaborar com a família, inclusive financeiramente.
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QUESTÃO
A) A pretensão de Hermes não poderá ser concretizada segundo o Direito
brasileiro, visto que o descendente, herdeiro necessário, não poderá ser
privado de sua legítima pelo ascendente, em nenhuma hipótese.
B) Não é necessário que Hermes realize qualquer disposição ainda em vida,
pois o abandono pelos descendentes é causa legal de exclusão da sucessão
do ascendente, por indignidade.
C) Existe a possibilidade de deserdar o herdeiro necessário por meio de
testamento, mas apenas em razão de ofensa física, injúria grave e relações
ilícitas com madrasta ou padrasto atribuídas ao descendente.
D) É possível que Hermes disponha sobre deserdação de Lorena em
testamento, indicando, expressamente, o seu desamparo em momento de
grave enfermidade como causa que justifica esse ato.
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GABARITO
A) A pretensão de Hermes não poderá ser concretizada segundo o Direito
brasileiro, visto que o descendente, herdeiro necessário, não poderá ser
privado de sua legítima pelo ascendente, em nenhuma hipótese.
B) Não é necessário que Hermes realize qualquer disposição ainda em vida,
pois o abandono pelos descendentes é causa legal de exclusão da sucessão
do ascendente, por indignidade.
C) Existe a possibilidade de deserdar o herdeiro necessário por meio de
testamento, mas apenas em razão de ofensa física, injúria grave e relações
ilícitas com madrasta ou padrasto atribuídas ao descendente.
D) É possível que Hermes disponha sobre deserdação de Lorena em
testamento, indicando, expressamente, o seu desamparo em momento
de grave enfermidade como causa que justifica esse ato.
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QUESTÃO
Em abril de 2016, Flávio, que não tinha qualquer parente até quarto grau,
elaborou seu testamento, deixando todos os seus bens para sua amiga
Clara. Em janeiro de 2017, Flávio descobriu que era pai de Laura, uma
criança de 10 anos, e reconheceu de pronto a paternidade. Em abril de
2017, Flávio faleceu, sem, contudo, revogar o testamento elaborado em
2016.
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