Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Civil
Práticas e OTS
Márcia Elias
MÁRCIA 3º ANO
1
Márcia Elias Ferreira
2
Márcia Elias Ferreira
Aula de Apresentação
2 testes de avaliação
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 27.09.21
Tipicamente:
Direitos Absolutos- tutelados pela responsabilidade civil
extracontratual, extraobrigacional. Os direitos de personalidade são
os mais comuns.
Direitos Relativos- tutelados pela responsabilidade civil
obrigacional, contratual. Vigora o princípio da relatividade.
D. Potestativos
Não confundir isto com a garantia geral das relações jurídicas que
é a tutela ou a coercibilidade.
Se o sujeito passivo do direito subjetivo em sentido estrito não
cumprir o dever, coercivamente os tribunais ou o estado pode
impor esse cumprimento. Não significa que o sujeito passivo não
tenha que ser ele próprio a satisfazer essa obrigação. Ele próprio
por si ou coercivamente imposto pelos tribunais.
• Objeto- Mediato
Imediato
Nota:
Não sinalagmáticos
7
Márcia Elias Ferreira
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 4.10.21
Caso Prático 2:
Quid Iuris?
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 11.10.21
Caso Prático:
A, B e C são sócios de uma sociedade comercial por quotas
denominada xpto limitada. Aquando da constituição da sociedade,
os 3 sócios incluíram no respetivo contrato uma clausula em que se
obrigavam a, em caso de venda, permuta, ou dação em pagamento,
dar preferência aos restantes sócios. Ficou ainda acordado que em
qualquer situação ou incumprimento pelo pacto de preferência, o
sócio faltoso, indemnizaria os restantes pelo valor correspondente
a um terço do lucro obtido, ou seja, a diferença entre o valor de
venda e o respetivo valor nominal da quota alienada. Anos após a
constituição da sociedade, o sócio A foi aliciado a vender a sua
quota a D, que, não obstante conhecer a clausula do contrato em
que os sócios se obrigavam mutuamente a dar preferência aos
restantes, convenceu A a fazer aquela venda, garantindo-lhe que
ele próprio suportaria o valor das indemnizações que fossem
devidas aos sócios B e C.
16
Márcia Elias Ferreira
A, B, C- sócios
D
Resolução:
E o D? Indemniza alguém?
O D foi aquele que comprou a quota ao A. Há alguma forma de
desencadear a responsabilidade?
O negócio jurídico que D celebrou foi com A- cessão de quotas. D
comprou a quota de A. A haver responsabilidade será em relação a
B e a C. Em relação a B e C, A vai-lhes pagar uma indemnização
por incumprimento do contrato. A questão que se coloca é: é
possível nós desencadearmos em relação a D alguma forma de
responsabilidade civil. A ser, será em relação a B e C.
Não há nenhum vínculo jurídico entre D e B e C- a
responsabilidade de A para com B e C é contratual, mas é relativa-
produz efeitos obrigacionais- só são oponíveis inter partes- a única
pessoa que pode não cumprir o contrato é o devedor que se obrigou
a cumprir o contrato.
18
Márcia Elias Ferreira
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 18.10.21
Caso Prático:
Resolução:
Entre Manuel e Beatriz: o que é que temos aqui que possa gerar
responsabilidade civil? Responsabilidade civil extraobrigacional- o
que decorre daqui não é o facto de haver um contrato de casamento-
eu posso pegar um taco de golfe e não ser casada com a pessoa.
Não.
Há culpa do agente.
Artigo 488.º - (Imputabilidade)
• Dolo;
• Negligência.
Há alguma relevância?
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 25.10.21
Caso Prático:
Resolução:
Maria
26
Márcia Elias Ferreira
Manuel
Asdrúbal
Jorge
As pessoas que, por lei ou negócio jurídico, forem obrigadas a vigiar outras, por
virtude da incapacidade natural destas, são responsáveis pelos danos que elas causem
a terceiro-os danos que a criança cause a ela própria não entram neste âmbito-, salvo
se mostrarem que cumpriram o seu dever de vigilância ou que os danos se teriam
produzido ainda que o tivessem cumprido.
A causa virtual era aquela que daria origem aos danos mesmo que
não existisse a causa real.
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 8.11.21
Caso Prático:
Resolução:
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 15.11.21
Resolução:
Manuel
Gato Preto
Carlos e seus amigos
Culpa- aferida nos termos do artigo 487º CC, mas para termos
culpa precisamos de ver o 488º CC.
Quem é que é imputável para efeitos de responsabilidade civil?
Maiores de 7 anos presume-se todos imputáveis, a não ser que se
demonstre uma situação de inimputabilidade ou então uma situação
de inimputabilidade temporária, mas ela só é considerada se o
agente não se tiver colocado culposamente naquela situação.
Neste caso, presume-se que os agentes são imputáveis.
Colocamos uma pessoa média nas circunstâncias de tempo e lugar
do agente e comparamos os padrões de comportamento- se o ser
humano médio tivesse um comportamento diferente pode
desencadear um juízo de censura sobre o agente. O ser humano
médio jamais faria uma coisa dessas- temos aqui um juízo de
censurabilidade.
Graduação- é dolo- dolo direto.
Há culpa.
culpas e das consequências que delas advieram, presumindo-se iguais as culpas das
pessoas responsáveis.
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 22.11.21
Caso Prático:
Resolução:
Manuel
Bento
Carla
2. Por morte da vítima, o direito à indemnização por danos não patrimoniais cabe,
em conjunto, ao cônjuge não separado de pessoas e bens e aos filhos ou outros
descendentes; na falta destes, aos pais ou outros ascendentes; e, por último, aos
irmãos ou sobrinhos que os representem.
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 6.12.21
Caso Prático:
Resolução:
Direito da Responsabilidade
Aula Prática Dr. Marisa Araújo
Dia 13.12.21
Caso Prático:
Resolução:
Direito da Responsabilidade
47
Márcia Elias Ferreira
Caso Prático:
Resolução:
Direito da Responsabilidade
Aula OT Dr. Marisa Araújo
Dia 30.09.21
50
Márcia Elias Ferreira
Caso Prático 1
Resolução:
• Não cumulativos;
A responsabilidade civil também pode ser objetiva, ou seja,
prescindir da culpa do agente (o que não acontece no direito penal).
53
Márcia Elias Ferreira
Direito da Responsabilidade
Aula OT Dr. Marisa Araújo
Dia 7.10.21
Caso Prático:
Resolução:
Direito da Responsabilidade
Aula OT Dr. Marisa Araújo
Dia 14.10.21
Caso Prático:
transmontana, e fazer uma visita surpresa à sua sua mãe, Maria, que
aí vivia sozinha há vários anos depois de ter enviuvado.
Quando chegou a casa da Mãe, Manuel entra na habituação de
surpresa e encontra um homem, de meia-idade, sobre a mãe, ao que
parece estar a asfixiar a progenitora. Manuel deu-lhe um soco.
Quando sentiu Manuel, este deu-lhe um pontapé que lhe deixou
uma perna partida.
Jorge era um novo namorado da mãe.
Quid Iuris?
Resolução:
2º requisito- Ilicitude- Este facto tem que ser ilícito- quando é que
é ilícito nos termos do 483º CC? A não ser que seja uma situação
de abuso de direito, ele tem que violar direitos de outrem. Também
podemos ter violação de normas de proteção em que em causa não
65
Márcia Elias Ferreira
É o caso aqui?
O nº2 é exclusivamente para aquelas situações em que o meio
usado ou a forma como ele se usa não é proporcional para repelir a
agressão atual e ilícita- mas, tem que ter uma agressão atual e
ilícita. Aqui não temos- não podemos usar este nº2.
Artigo 338.º - (Erro acerca dos pressupostos da ação direta ou da legítima defesa)
Direito da Responsabilidade
Aula OT Dr. Marisa Araújo
Dia 21.10.21
Caso Prático:
Resolução:
As pessoas que, por lei ou negócio jurídico, forem obrigadas a vigiar outras, por
virtude da incapacidade natural destas, são responsáveis pelos danos que elas causem
a terceiro, salvo se mostrarem que cumpriram o seu dever de vigilância ou que os
danos se teriam produzido ainda que o tivessem cumprido.
O 491º tem uma segunda opção que é: ela não consegue afastar a
presunção de culpa, como seria o caso concreto, mas há outra
opção: relevância negativa da causa virtual- o agente não
conseguindo ou não precisando de afastar a presunção de culpa,
ainda que haja culpa no caso concreto, ele não se desresponsabiliza,
mas não paga a indemnização- quando demonstrar que os danos se
teriam produzido de igual forma. Se teriam produzido- significa
que os danos não se produziram. A causa real é esta que está aqui,
a causa virtual é: se esta não tivesse existido, teria havido outra
coisa e nessa outra coisa, acontecia a mesma coisa que aconteceu
aqui. Se ela conseguir provar isto, há danos, há culpa, há nexo de
causalidade, há omissão, mas ela fica sem necessidade de pagar a
indemnização no caso concreto.
Isto é particularmente complicado- não aconteceu, não deu origem
aos danos e nós estamos a desresponsabilizar o autor da causa real.
Isto não é de qualquer maneira.
1º- causa virtual só nas situações em que o legislador
expressamente o admite; nunca pode ser usada.
2º- ela só funciona na sua relevância negativa. Só é possível lançar
mão desta causa virtual quando seja exclusivamente para
desresponsabilizar o autor da causa real- não serve para
desresponsabilizar outra pessoa- a causa virtual não serve para
afastar a responsabilidade de um e imputar responsabilidade a
outro. A causa virtual só funciona na sua relevância negativa- se
der origem à relevância positiva, à responsabilização de quem não
é o autor da causa real acabou-se.
3º- Temos que concluir do caso concreto que o lesado suportaria os
danos- tem que dar origem à ideia de que o lesado não teria
ninguém a quem imputar a responsabilidade do caso concreto. Ex:
causas naturais.
Ex: veio aterrar uma árvore vinda não sei de onde em cima do carro
de Daniel. Há uma causa virtual que daria origem aos mesmos
danos ou até mais. Consigo desresponsabilizar-me e não
responsabilizar ninguém. Nesta situação, o lesado suportaria os
73
Márcia Elias Ferreira
Direito da Responsabilidade
Aula OT Dr. Marisa Araújo
Dia 28.10.21
Caso Prático:
O que fazer?
Resolução:
Não é por atrasar 1 dia, a não ser que fosse um prazo absolutamente
fixo, que isso é relevante. A pessoa média é aquela que não fica
furiosa por um atraso razoável.
487º CC
2. A culpa é apreciada, na falta de outro critério legal, pela diligência de um bom pai de
família, em face das circunstâncias de cada caso.
Resolução:
83
Márcia Elias Ferreira
Importante:
Aula Teórica
b- Ela quer ser indemnizada pelos lucros cessantes- ela quer ser
indemnizada pelo prejuízo que sofreu, como também pelos
lucros cessantes- quer ser indemnizada pelo interesse
contratual positivo. Ou seja, interessa-lhe a resolução do
contrato? Não. Estamos perante não cumprimento imputável.
Estamos numa situação de mora- 804º, nº2 CC.
B para ir para a responsabilidade contratual tem que fazer
uma interpelação admonitória- tem que dar um prazo
razoável com a cominação- 808º- ela vai ter que dizer que
quer ser ressarcida por todos os prejuízos sofridos- para pedir
a indemnização ela tem que pagar a parte dela. Não tem
interesse ir pela resolução do contrato.
contrato, ou seja, tudo o que tiver sido prestado pelas partes tem
que ser devolvido. Se fosse uma questão de impossibilidade
superveniente, seria definitiva, 790º, nº1 e depois temos o 795º e o
796º que se aplica aos artigos quod effectum- o credor é obrigado
ao pagamento do preço.
Havendo mora, a mora vai ter que acabar. A mora pode acabar por
várias causas: extingue-se pela prescrição, pode acabar pelo
cumprimento, pode haver a conversão da mora em incumprimento
definitivo. Quais são as causas que levam a conversão da mora em
incumprimento definitivo? A impossibilidade da prestação no
decurso da mora, a perda do interesse do credor, a interpelação
admonitória (é um meio ágil e seguro que o legislador colocou no
808º, à disposição do credor, para converter a mora em
92
Márcia Elias Ferreira