Governo do Estado de São Paulo

Secretaria de Estado da Educação

Diretoria de Ensino Região de Miracatu
Escola Estadual "Bairro do Engano”

PLANO DE AULAS REMOTAS - 2021

Professor:Angelina Almeida Disciplina:História
Ano/série/Turma: 3ª Série Bimestre: 1°bimestre

Período de realização: Número de aulas previstas:6 aulas

Objetivos:
Imperialismos, Gobineau e o racismo

Conteúdo/tema Competência (s)/habilidade (s)

Analisar criticamente as justificativas ideológicas
Imperialismo na África e na Ásia apresentadas pelas grandes potências para interferir nas
várias regiões do planeta (sistemas modernos de
colonização, imperialismo, conflitos atuais).
EstratégiasDesenvolvimento e

....
 Leitura de textos informativos; WhatsApp
 Seguir passo a passo do roteiro; Textos de apoio
Recursos

 Responder às questões Imagens

 Enviar foto da atividade no
WhatsApp
sistematizaçãoAvaliação/

A Avaliação será vista como um processo contínuo de aprendizagem do aluno. Será avaliado a
responsabilidade, autonomia, protagonismo, dedicação, interação e colaboração do aluno, ou
seja, a avaliação será contínua, favorecendo o acompanhamento do processo de aprendizagem
dele e incentivando seu comprometimento com a realização das atividades com qualidade,
tanto como a interação e devolutiva dos roteiros pelos alunos das atividades propostas durante
as aulas.

REFERÊNCIA (S)

Prazo de Entrega:
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Diretoria de Ensino Região de Miracatu
Escola Estadual "Bairro do Engano”

R O T E I R O ATIVIDADES REMOTAS REFORÇO E RECUPERAÇÃO – 2021

Professor: Angelina Almeida Disciplina: História
Ano/série/Turma: 3ª Série Bimestre: 1°bimestre

Período de realização: Número de aulas previstas:6 aulas

NOME DO(A) ALUNO(A):

DATA DE ENTREGA:

Siga as orientações abaixo para desenvolver as atividades

1º Momento: Observe e leia com atenção às orientações encaminhadas junto às atividades.

2º Momento: Leia com bastante atenção, identificando e anotando as informações principais no caderno.
3º Momento: Preste atenção no texto que está sendo trabalhado e anote no seu caderno o que já sabe a respeito.
4º Momento: Responda todas às questões propostas nas atividades.

OBSERVAÇÃO: Procure o(a) professor(a) caso tenha dificuldade para fazer as atividades

A mentira do opressor
“ Preciso manter a promessa de não fazer um discurso sobre o colonialismo. Mas vou expressar, com palavras simples,
qual é minha objeção fundamental ao domínio colonial. A meu ver, é um grave crime qualquer pessoa se impor a outra,
apropriar-se de sua terra e de sua história, e ainda agravar esse crime com a alegação de que a vítima é uma espécie de
tutelado ou menor de idade que necessita de proteção. É uma mentira total e deliberada. Parece que até o agressor sabe
disso, e é por essa razão que ele às vezes procura camuflar seu banditismo com essa hipocrisia tão descarada. No fim do
século XIX, o rei Leopoldo da Bélgica, cujas atividades no Congo mostram bem o porquê da triste fama do colonialismo,
ainda foi capaz de pronunciar estas palavras com a cara mais séria do mundo: 'Apraz-me pensar que nossos enviados,
quase todos voluntários vindos das fileiras do Exército belga, têm sempre em mente a forte noção da carreira que
escolheram e são animados pelo mais puro sentimento de patriotismo; sem poupar seu próprio sangue, pouparão ainda
mais o sangue dos nativos, que neles verão os protetores todo- -poderosos de suas vidas e de seus bens, professores
benevolentes de quem eles tanto necessitam”

1.Que críticas ChinuaAchebe faz ao neocolonialismo? Você concorda com ele? Por quê?

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2. Achebe afirma: "Parece que até o agressor sabe disso, e é por essa razão que ele às vezes procura camuflar seu
banditismo com essa hipocrisia tão descarada". De que maneira o discurso do rei Leopoldo, da Bélgica, citado por Achebe,
exemplifica essa afirmação
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3. De que formão domínio e a opressão de uma pessoa, de um grupo, de uma instituição etc. sobre o outro se expressa
nos dias atuais?
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“O Fardo do Homem Branco”

O poema “O fardo do Homem Branco” (The whiteman’sburden), do poeta britânico Rudyard Kipling, de 1899, é
considerado um símbolo do imperialismo europeu do final do século XIX. Leia o poema “O Fardo do
Homem Branco” e responda às questões que se seguem.

I
As portas que não deveis entrar,
Tomai o fardo do Homem As estradas que não deveis
Branco Enviai vossos melhores passar, Ide, construí com as
filhos Ide, condenai seus filhos vossas vidas E marcai com
aoexílio vossosmortos.
Para servirem aos vossos cativos;
Para esperar, com chicotes V
pesados O povo agitado e
selvagem Tomai o fardo do Homem Branco
Vossos cativos, tristes povos, E colhei vossa recompensa de
Metade demônio, metade sempre A censura daqueles que
criança. tornai melhor O ódio daqueles que
guardai
II O grito dos reféns que vós ouvi
(Ah, devagar!) em direção à luz:
Tomai o fardo do Homem "Por que nos trouxeste
Branco Continuai daservidão, Nossa amada noite
pacientemente noEgito?"
Ocultai a ameaça de terror
E vede o espetáculo de VI
orgulho; Ao discurso direto e
simples, Uma centena de Tomai o fardo do Homem
vezes explicado, Para buscar o Branco Não tentai impedir
lucro deoutrem Não clamai alto pela
E obter o ganho de outrem. Liberdade Para ocultar
vossa fadiga
III Por tudo que desejai ou
confidenciai Por tudo que permiti
Tomai o fardo do Homem ou fazei
Branco As guerras selvagens Os povos soturnos e
pela paz Enchei a boca dos calados Medirão vosso
famintos, Deus e vós.
E proclamai o cessar das doenças
E quando o vosso objetivo estiver próximo VII
(O fim que todos procuram)
Assisti a indolência e loucura Tomai o fardo do Homem Branco!
pagã Levai toda sua esperança Acabaram-se vossos dias de
ao nada. criança O prêmio leve ofertado
O louvor fácil e glorioso:
IV Vinde agora, procurai vossa virilidade
Através de todos os anos difíceis,
Tomai o fardo do Homem Frios, afiados com a sabedoria
Branco Sem a mão de ferro adquirida, O reconhecimento de
dos reis, Mas o trabalho vossos pares
penoso deservos
A história das coisas comuns
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1. Quem seria o “homem branco”? A quem ele se opõe?

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2. Que palavras e expressões o poeta usa para se referir aos povos colonizados pelo homem branco?
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3. Como o “homem branco” é apresentado no poema? 4. Em que contexto histórico esse poema foi escrito? 5. Por que o
autor denomina o imperialismo de “o fardo do homem branco”?
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