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JUPIRA MARIA RIBEIRO DE PAULA – RA 8114831

PORTFÓLIO

Centro Universitário Claretiano


Licenciatura em Letras
Atualidades em Educação e
Diversidade
Tutora Raquel Daffre de Arroxellas

POLO RIO DE JANEIRO


2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

Curso: Licenciatura em Letras


Disciplina: Atualidades em Educação e Diversidade
Tutor: Raquel Daffre de Arroxellas R.A.: 8114831
Aluno: Jupira Maria Ribeiro de Paula Turma: DGLPO2001RJO1O

ORIENTAÇÕES PARA A ATIVIDADE


A atividade deve seguir obrigatoriamente a seguinte formatação: margens esquerda e
superior: 3,0 cm/margens direita e inferior: 2,0 cm; fonte Times New Roman, tamanho 12;
espaçamento entre linhas de 1,5.
Atividades com plágio não zerão aceitas (veja os critérios de correção no quadro
síntese, disponível na ferramenta material).
A sua atividade deve ser produzida em formato de texto.

ATIVIDADE

Leia a história “O Menino, o Vento e a Pipa” que consta nas páginas 13, 14 e 15 do
PEGE.
A partir da história reflita sobre os conceitos de diversidade e respeito às diferenças.
Após, registre uma situação conhecida por você, em que o respeito às diferenças foi marcante
e que também pode exemplificar situações desta natureza. Dê preferência a uma situação
ocorrida no contexto escolar.

RESPOSTA
Com base na leitura do texto “O menino, o vento e a pipa” e sob o amparo das
informações adquiridas ao longo deste curso, tentaremos desenvolver algumas considerações
no que tange à importância do respeito à diversidade e às diferenças no ambiente escolar e, de
certa forma, na sociedade como um todo.
No decorrer do texto em questão, deparamo-nos com a história de Joãozinho, menino
acolhido por um instituto dedicado aos cuidados de crianças portadoras de HIV. O narrador
nos apresenta, provavelmente tão surpreso quanto seus leitores, algumas características nobres
adquiridas por alguém muitíssimo jovem. A criança, que também atende sob o apelido de
“sonhador”, vê o mundo a sua volta de maneira positiva e peculiar.
Desde o momento da apresentação, o narrador nos conduz através dos olhos do
menino que, sempre encantado com a vida, acredita habitar um castelo e cria para si a vida
que quiser. Desta forma, a criança é capaz de se divertir intensamente com brinquedos
simples, como uma pipa. Aqui, um ponto a ser destacado é a persistência de Joãozinho frente
às adversidades que a atividade lhe impõe: nem mesmo a dificuldade em manter o brinquedo
suspenso no ar ou a queda sofrida por ele desviam-no de seu objetivo.
A esta altura, fica claro para nós que as condições às quais fora submetida uma criança
tão pequena mudaram o seu olhar sobre o mundo e suas atitudes diante das dificuldades.
Assim, um corpo frágil que aprende a lutar desde cedo pela vida habitua-se a privilegiar e a
criar seu lado positivo bem como a persistir no que lhe é caro. Neste contexto, nunca se sabe
ao certo o tempo que ainda se tem pela frente.
Sob esta ótica, ressalta-se a importância do respeito à diversidade e às diferenças, uma
vez que os seres humanos de modo geral são diversos e carregam, em certa medida, a
bagagem das experiências com as quais se depararam ao longo da vida -- sejam estas
experiências adquiridas por intermédio de características físicas, culturais, fisiológicas,
étnicas etc. Em um dado momento do texto, o autor coloca: “existem momentos da vida em
que somos motivados a enxergar as coisas através de um outro olhar”. Dentro desta
perspectiva, ainda que sejamos todos seres humanos e devamos gozar dos mesmos direitos na
vida em sociedade, é inegável que somos imensamente diferentes em nossas trajetórias e
influenciamo-nos uns aos outros.
Um episódio de minha infância que talvez sirva de ilustração às considerações aqui
traçadas é o ocorrido em uma atividade da escola em que estudei até a conclusão do ensino
médio. Na ocasião, as crianças preparariam juntas um prato surpresa. Alguns dias antes, foi
enviada aos pais uma circular em que se pedia uma contribuição em dinheiro para a compra
de ingredientes. Ao revelá-los às crianças, a professora surpreendeu-se com o choro de uma
delas: esta não queria participar da atividade pois, por motivos religiosos, não poderia
consumir a linguiça calabresa, um dos itens postos à mesa. A professora decidiu descartar a
possibilidade de uso do embutido, continuou a atividade com o que lhe restava e propôs para a
semana seguinte uma atividade de pesquisa sobre as diferentes religiões praticadas pelo povo
brasileiro. Todos puderam participar da atividade proposta que, no fim, possibilitou o debate
acerca de um tema muito relevante no nosso cotidiano.
Neste quadro, é de extrema importância que a escola se configure como espaço
acolhedor de diferenças de toda ordem para que a construção do saber acadêmico não anule
os saberes e vivências individuais anteriores à vida escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O menino, o vento e a pipa. In: MICHALZSIN, Mário Sérgio. Educação e Diversidade.


Curitiba: InterSaberes, 2012. (Série Dimensões da Educação).

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