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Quanto à Eficácia:
Direitos Reais: Erga omnes
Direitos obrigacionais: Relativa (entre as partes)
Quanto ao Objeto:
Direitos Reais: A coisa;
Direitos Obrigacionais: A prestação (é a obrigação que é pactuada, seja
obrigação de dar, fazer ou não fazer).
Quanto ao Exercício:
Direitos Reais: Direta e imediatamente, sem auxílio ou intervenção de
terceiros.
Direitos Obrigacionais: O credor depende da colaboração do devedor
para a sua satisfação (obrigação de dar, fazer, ou não fazer).
Flexibilização da relatividade dos direitos obrigacionais. Absoluto vs. Relativo
• Sequela
Como o direito real impõe um dever de abstenção (não fazer) de todos, a
sequela traduz-se na possibilidade de buscar o bem do poder daquele que
viola o referido dever, ou seja, quem pratica algo ilícito sobre a coisa de
titularidade de outrem.
Vincula-se ao princípio da inerência ou aderência, no sentido de o direito real
vincular-se à coisa e a perseguir independentemente da posse de quem
estiver.
Em suma, a sequela é o direito que a lei impõe a abstenção aos outros de não
fazer e a possibilidade de buscar aquele bem, móvel ou imóvel, na posse de
quem esteja, ou seja, posso buscar daquele que violou o direito ou se ele
vendeu, posso pegar do comprador mesmo que esse terceiro compre de boa-
fé.
Exemplo: Penhor agrícola. Se aquela coisa incerta (grão) fosse garantia
outorgada em penhor, e outro sujeito que não o titular o direito real de garantia
estiver com o produto, poderá ser obrigado a devolvê-lo, independentemente
de sua relação jurídica com o devedor. (o penhor, é algo que pode vir a existir
então a certidão negativa, é feita pelo CPF, porem isso pode ser facilmente
passado para um laranja).
Exemplo 2: Hipoteca. A garantia não impede a alienação(venda) do imóvel,
mas o novo proprietário, mas o imóvel poderá ser utilizado para saldar as
obrigações (o dono do imóvel tem uma hipoteca registrada, mesmo assim ele
pode vender, o comprador tem a ciência desse debito e não pode alegar boa-
fé, a mesma coisa se forem 10 compradores).
• Preferência
Os Direitos Reais, em especial os de garantia, possuem preferência em relação
a outros créditos. Nesse sentido, em havendo concurso entre credores, a coisa
dada em garantia real prefere às demais garantias previstas em lei.
Em suma, a legislação precisa de mecanismos para especificar quem tem a
preferência sobre determinada prestação ou bem, porque pode acontecer da
pessoa ter um grande número de credores, então qual recebe primeiro? Nesse
caso, os de garantia. Então é por isso que na pratica antes de ser feita a venda
é feita primeiro a certidão de penhor, por causa da ordem de preferência ou da
importância de receber o valor.
Art. 958. Os títulos legais de preferência são os privilégios e os direitos reais.
Art. 961. O crédito real prefere ao pessoal de qualquer espécie; o crédito pessoal
privilegiado, ao simples; e o privilégio especial, ao geral. (segundo esse art. Primeiro
vem o de garantia (hipoteca, penhor e anticrese) e depois o de privilegio).
Art. 1.422. O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa
hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada,
quanto à hipoteca, a prioridade no registro.
Parágrafo único. Excetuam-se da regra estabelecida neste artigo as dívidas que, em
virtude de outras leis, devam ser pagas precipuamente a quaisquer outros créditos.
• Taxatividade
Diante das características dos Direitos Reais, em especial por seus efeitos erga
omnes, não é possível deixar sua enumeração aberta, ou seja, ser numerus
apertus. Nesse sentido, há uma taxatividade dos Direitos Reais (esses direitos
tem que estarem expressos, se não estiver não é direito real), os quais
dependem de previsão legal (numerus Clausus).
Isso é denominado aos direitos reais por causa de que se eu for fazer algo que
pertence aos direitos reais, tem que seguir os passos determinados pela lei e
fazer o registro.
Comentário:
Apenas o proprietário pode entrar com ação de reivindicação.
O conteúdo da prova é todo o material.
O proprietário é a única pessoa que pode constituir uma hipoteca sobre o
imóvel porque só ele tem poderes ilimitados. O terceiro não pode fazer isso.
Fim do comentário -----------X----------
11/08/22
Posse
A posse é elencada no Código antes dos direitos reais, porque são diferentes.
Já para Rudolf Von Ihering, a posse seria o exercício de fato sobre a coisa (só
que traz consequências jurídicas), ou seja, a visibilidade do domínio. Assim,
para a Teoria Objetiva, a diferença entre posse e detenção não dependeria do
elemento anímico da vontade de possuir, e sim por uma opção de política
legislativa. (para teoria não precisa ter a vontade de exercer a posso como se
proprietário fosse, ela dispensa o animus).
Logo, haveria a detenção apenas para os casos em que a legislação
especificasse, em razão da forma pela qual o sujeito ingressou na coisa.
2) Natureza da Posse
Há grande divergência doutrinária acerca da natureza jurídica da posse.
Nesse sentido, para a Teoria Subjetiva a posse teria natureza dúplice, sendo
uma situação fática, é o controle material sobre determinado objeto (pois
considerada isoladamente é um fato), e ao mesmo tempo, certas condições
atribuem efeitos jurídicos (porque traz consequências jurídicas, por conta dessa
vontade de exercer).
Logo, por unir fato e direito, denomina-se tal teoria como sendo eclética.
Para Ihering (Teoria Objetiva), a posse seria a condição econômica de
utilização do direito de propriedade. Para o teórico, a posse seria um direito
subjetivo real. (atualmente, os teóricos ou juízes não caracterizam a posse
como sendo de direito real, porque existem inúmeras características dos
direitos reais que não se aplicam a posse, por exemplo: o direito de sequela
existe para o direito real mas no âmbito da posse não, a posse de boa-fé vai
ser tutelada conforme o dispositivo da lei essa perda seria restituída em perdas
e danos para quem perdeu, salvo má-fé pode ser tutelada o pedido de
reintegração de posse.)
Todavia, há fortes posições acerca da ausência da natureza de direito real em
relação à posse. Porque faltam esses elementos:
• Taxatividade: Inicialmente, destaca-se que a posse não foi elencada
como direito real pelo art. 1.225 do Código Civil;
• Sequela: O art. 1.212 do Código Civil indica a ausência do direito de
reintegração em face do terceiro possuidor, caso o último tenha adquirido a
posse de boa-fé, ignorando o vício da posse anterior.
Art. 1.212. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o
terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.
• Publicidade/Registrabilidade: Irregistrabilidade da posse no Ofício
Imobiliário.
• Situação topográfica: A posse é prevista antes dos Direitos Reais, na
organização do Código Civil.
• Opção legislativa: O Código de Processo Civil elenca a posse como
direito obrigacional, uma vez que dispensou a obrigatoriedade de participação
do cônjuge do autor e réu nas ações possessórias, exceto nas hipóteses de
composse (posse de mais de uma pessoa, só que é uma posse unificada).
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse
sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta
de bens. (…)
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é
indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
(…)
11. O Município de Rio Branco, juntamente com o Estado do Acre, constitui sujeitos
passivos legítimos da indenização prevista no art. 1.228, § 5º, do CC/2002, visto que os
possuidores, por serem hipossuficientes, não podem arcar com o ressarcimento dos
prejuízos sofridos pelo proprietário do imóvel (ex vi do Enunciado 308 Conselho da
Justiça Federal).
(…)
(REsp n. 1.442.440/AC, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em
7/12/2017, DJe de 15/2/2018.)
Art. 25. A legitimação de posse, instrumento de uso exclusivo para fins de regularização
fundiária, constitui ato do poder público destinado a conferir título, por meio do qual
fica reconhecida a posse de imóvel objeto da Reurb, com a identificação de seus
ocupantes, do tempo da ocupação e da natureza da posse, o qual é conversível em
direito real de propriedade, na forma desta Lei.
§ 1º A legitimação de posse poderá ser transferida por causa mortis ou por ato inter
vivos.
§ 2º A legitimação de posse não se aplica aos imóveis urbanos situados em área de
titularidade do poder público.
Art.26. Sem prejuízo dos direitos decorrentes do exercício da posse mansa e pacífica no
tempo, aquele em cujo favor for expedido título de legitimação de posse, decorrido o
prazo de cinco anos de seu registro, terá a conversão automática dele em título de
propriedade, desde que atendidos os termos e as condições do art. 183 da Constituição
Federal, independentemente de prévia provocação ou prática de ato registral.
§ 1º Nos casos não contemplados pelo art. 183 da Constituição Federal, o título de
legitimação de posse poderá ser convertido em título de propriedade, desde que
satisfeitos os requisitos de usucapião estabelecidos na legislação em vigor, a
requerimento do interessado, perante o registro de imóveis competente.
§ 2º A legitimação de posse, após convertida em propriedade, constitui forma originária
de aquisição de direito real, de modo que a unidade imobiliária com destinação urbana
regularizada restará livre e desembaraçada de quaisquer ônus, direitos reais, gravames
ou inscrições, eventualmente existentes em sua matrícula de origem, exceto quando
disserem respeito ao próprio beneficiário.
(a legitimação não vai ser cobrada em prova)
4) OBJETO DA POSSE
A doutrina destaca que o posicionamento majoritário acerca do objeto da posse
refere-se apenas coisas corpóreas, ou seja, que tenham materialidade e sejam
suscetíveis de valor econômico, uma vez que somente desta forma seria
possível exteriorizar o poder fático.
Todavia, há avanços teóricos no sentido de admitir a tutela possessória de
bens incorpóreos, como por exemplo direitos autorais e até mesmo linha
telefônica.
Súmula n° 193 do Superior Tribunal de Justiça: O direito de uso de linha
telefônica pode ser adquirido por usucapião.
Nessa linha, a posse não significa apenas a preensão física do bem, mas vem
a ser importante instrumento para a garantia de titulação de bens imateriais.
Porém, não haverá posse sobre as coisas postas fora do comércio, que nem
ao menos podem ser objeto de propriedade particular, eis que insuscetíveis de
apropriação, como os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial,
afetados em prol da coletividade ou do exercício de alguma atividade pública
(art. 100 do CC) (pág. 987).
5) Desdobramento da posse
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente,
em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida,
podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
Exemplo:
Locador (posse indireta) Locatário (posse direta)
6) Composse
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer
sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
7) Detenção
A detenção é a posse degradada, juridicamente desqualificada pelo
ordenamento vigente. A detenção é a pratica de atos de posse em nome de
terceiro.
Em virtude da adoção da Teoria Objetiva (Ihering), o ordenamento jurídico
reconhece 04 (quatro) hipóteses, taxativas, de detenção.
Na detenção eu não tenho a mesma tutela e as mesmas consequências de
uma relação jurídica em decorrência da posse. Se eu tenho a detenção, eu não
tenho a posse e se eu não tenho a posse, não ocorre a prescrição aquisitiva,
essa é uma das principais diferenças entre posse e detenção.
As quatro hipóteses são (lembrando que nesse caso não há usucapião):
• Os servidores da posse
Os detentores são aqueles que detêm o poder físico sobre a coisa em razão de
uma relação subordinativa para com o terceiro (caseiro). Deste modo, não
atuam em nome próprio, e sim em nome de terceiro, também conhecidos como
fâmulos da posse. Ex: Caseiro perante o imóvel que pratica atos de diligencia
ou de cuidado em relação a coisa.
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não
autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a
violência ou a clandestinidade.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da
lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Súmula n° 619 do Superior Tribunal de Justiça: A ocupação indevida de bem
público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de retenção ou
indenização por acessões e benfeitorias.
Nesse caso da sumula 619, na posse a pessoa que faz benfeitorias ela tem
que ser indenizada ao perder a posse. Nessa sumula a pessoa perde, mas o
estado não indeniza as benfeitorias
Existem áreas do estado que não tem nenhuma função social e assim como o
estado cobra isso da sociedade ele também pode ser cobrado, nesse caso tem
um ilícito por parte do estado, mas também está expresso na lei que fala que
esses bens não são passiveis de usucapião. Então as pessoas que usam as
áreas do Estado têm a detenção, podendo a policial despejar quando quiser,
porem com o avanço da doutrina existem bens especiais que de fato não da
pra caracterizar a posse, somente a detenção, mas tem outros imóveis públicos
que eu posso tutelar a posse, a única questão é que essa posse não traria o
efeito jurídico em relação a prescrição aquisitiva. Um exemplo: umas pessoas
ocupam um lugar aí outras pessoas invadem, usam violência e
clandestinidade, em regra o detentor anterior não poderia entrar com ação
possessória por não ter posse e sim a detenção, nesse caso de conflito entre
os particulares é possível a tutela da posse. Agora quando for é o estado que
busca a reintegração aí estaria caracterizado a detenção, o estado ganha
porque sempre tem fundamento nobre (interesse social).
18/08/22
1) CLASSIFICAÇÃO DA POSSE
Pode ser:
a) Posse Justa: É aquela cuja aquisição não repugna ao direito, isenta de
vícios de origem (como ex: ato ilícito), posto não ter sido obtida pelas formas
enunciadas no art. 1.200 do Código Civil. Um exemplo de posse justa: é o de
comodato, porque as pessoas acordaram.
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
b.1) Posse Violenta: Adquire pelo uso da força (vis absoluta ou seja, violência
física) ou pela ameaça (vis compulsiva, ou seja, algo que pode ocorrer).
Conforme exposto anteriormente, acerca da detenção, a “posse” propriamente
dita somente seria adquirida quando o possuidor esbulhado não mais resistir à
ocupação, pacificando-se a ocupação que se inicial de forma violenta.
Exemplo: invasão a mão armada, mesmo que não atire já configura ameaça.
b.2) Posse clandestina: adquire-se às ocultas de quem exerce a posse atual,
(acontece de forma sorrateira) sem publicidade ou ostensividade. Para a sua
caracterização, não basta o desconhecimento do possuidor, e sim demonstrar
que o arrebatador agiu sorrateiramente, pois deseja camuflar o ato de
subtração.
Ex: aumentar a minha cerca e utilizo mecanismo para esconder. Essa
publicidade ocorre perante terceiros, mas não para o dono do terreno.
Destaca-se que a posse será marcada por seu vício originário e permanecerá
como injusta até o fim de seus dias, preservando o seu carácter pelo qual foi
adquirida (a menos que tenha a interversão).
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com
que foi adquirida.
A principal diferença é que nos temos uma posse de má-fé e uma de boa-fé.
Essa diferença é importante em razão das consequências jurídicas. Aqui vale
lembrar do direito de sequela que independente de boa ou má-fé eu poderia ir
pegar o que é meu com quem estivesse. Agora nessa hipótese que eu falo de
posse e não de direito real, justamente pelo 1.201 o possuidor for de boa-fé ele
não pode ser prejudicado, porque não a publicidade para a posse, então eu
vou atras de quem vendeu meu bem. Agora se houve má-fé eu posso ir atras
do bem e o comprador devolve.
Justo título:
Convém observar que o conceito de justo título para posse é mais amplo que o de justo
título para fins de usucapião. Para se alcançar a modalidade ordinária da usucapião (art.
1.242 do CC), requer-se um ato jurídico em tese formalmente perfeito a transferir a
propriedade (v.g. Escritura de compra e venda, formal de partilha). Já o justo título para
a posse demanda que a causa de sua posse é legítima (v.g. contrato de locação ou de
cessão de direito possessórios).
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com
que foi adquirida.
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício,
em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. (teoria objetiva, a
aquisição de moveis é a tradição, a aquisição da posse imóvel geralmente é
contrato. Em regra, a posse são os atos materiais efetivos, ser autorizado a
usar não é posse.
Enunciado n° 236 do CJF: Considera-se possuidor, para todos os efeitos legais, também
a coletividade desprovida de personalidade jurídica (herdeiros ou posses coletivas, em
que é difícil elencar cada indivíduo possuidor, então coloca a coletividade como
possuidor.).
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os
mesmos caracteres. (ou seja, se a pessoa adquiriu a posso por meio de violência, essa
posse vai ser transmitida aos herdeiros, mas estes continuarão com a posse injusta).
Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao
sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. (aqui
temos as duas situações elencadas a baixo em latim.)
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o
poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho,
quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é
violentamente repelido.
4) EFEITOS
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem
ser objeto de negócio jurídico. (então uma colheita pode ser usada para penhor agrícola,
pode ser alineada).
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou
artificialmente.
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que
são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos,
bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se
constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser
restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também
restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a
que não der causa. (se for doloso, aí responde).
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda
que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse
do reivindicante. (o possuidor de má-fé paga e ainda tem o ônus probatório de
provar que aqueles danos ocorreriam mesmo se o possuidor reivindicante este
na posse do bem imóvel).
Já no art. 1.218, temos uma responsabilidade civil objetiva pelo risco integral
(ou agravada), uma vez que as hipóteses de isenção da responsabilidade são
restritas pelo legislador. Comparou-se com o devedor em mora pela
impossibilidade da prestação.
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa
impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o
atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a
obrigação fosse oportunamente desempenhada.
5) BENFEITORIAS
Temos 3 hipóteses:
Benfeitorias necessárias: são aquelas imprescindíveis para a manutenção e
preservação de determinado bem, ex: muro
Benfeitoria útil: é quando eu aumento a utilização de determinado bem tornado
ele mais eficaz, porem o bem funcionaria sem essa melhoria. Ex: elevador.
Benfeitoria voluptuária: é algo para melhorar a estica, uma decoração.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias
e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando
o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das
benfeitorias necessárias e úteis. (se eu estou de boa fé e faço as 3 melhorias, ai for
chegando o fim do contrato e eu tenho que devolver o imóvel, eu posso exigir o
pagamento por todas as benfeitorias e posso ficar na detenção do imóvel ate o
pagamento das uteis e necessárias.)
6) Ações possessórias
25/08/2022
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Só pode entrar com essa ação se o possuidor era possuidor da área ou ainda é, isso no
caso de outra pessoa ter a detenção do imóvel. Ex: a pessoa não quer devolver a casa,
isso no contrato de aluguel. Se houver uma justificativa legitimidade não cabe ação de
reintegração.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser
molestado. (a redação desse art. Trata das ações possessórias, ex: ação de reintegração,
ação de manutenção e interdito proibitório. O que nos interessa é restituição no caso de
esbulho).
Frisa-se que o esbulho não é apenas consequente de um ato de força ou ameaça contra a
pessoa do possuidor ou de seus detentores. Portanto, há esbulho no ato daquele vizinho,
que arreda as divisas do imóvel, de modo a alterar-lhe os limites os limites
(clandestinidade). Também se vislumbra o esbulho na conduta de quem se recursa a
restituir o imóvel após o término da relação contratual que lhe conferi a posse direta
(precariedade). (pag. 1007)
MANUTENÇÃO DE POSSE
A manutenção de posse destina-se a tutela jurisdicional em razão da turbação
da posse, ou seja, quando não há efetiva privação do exercício sobre a coisa,
mas um manifesto interesse de outra pessoa em prejudicar a sua posse
(derrubada uma cerca limítrofe, trânsito de pessoas e máquinas, etc...).
(quando alguns atos prejudicam o meu exercício pleno e efetivo da posse,
então antes de perder a posse eu entro com uma ação judicial para ser
mantido na posse, isso porque diligente, eu quero continuar exercendo a
função social da posse).
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser
molestado.
INTERDITO PROIBITÓRIO
CPC
Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na
posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante
mandado proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso
transgrida o preceito. (nesse caso as pessoas ficam rondando a área falando que
vão invadir, neste caso nos temos a possibilidade do ingresso judicial
relacionado ao interdito proibitório em que buscara uma tutela jurisdicional para
que aquelas ameaças não se concretizem, ou seja, vou entrar com a ação com
base no que a lei já fala que é a obrigação de abstenção da coletividade, em
que aqui eu não tenho um dano efetivo, mas tenho um receio justo. Um dos
pressupostos do interdito proibitório, você demonstrar que está na iminência de
ser esbulhado. O juiz vai impor uma multa a esses agressores.)
Art. 1.210. O possuidor tem direito (…) e segurado de violência iminente, se tiver justo
receio de ser molestado.
A agressão iminente não significa agressão imediata, porém próxima,
excluindo-se a ideia de um futuro distante e remoto.
Autoexecutoriedade
§ 1° O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria
força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do
indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
A defesa da posse poderá ocorrer por meio da legítima defesa da posse (atos
de turbação), ou do desforço imediato (esbulho consumado).
A defesa privada é excepcional e deve ser exercida com presteza e moderação, sob pena
da conduta do possuidor converter-se em ato ilícito, como delito de exercício arbitrário
das próprias razões (art. 345 do CP). (pág. 1010)
Art. 47. § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa,
cujo juízo tem competência absoluta.
Natureza Dúplice
Como por exemplo, eu entro com uma ação para dizer que não sou dono de
determinada linha telefônica, mas o juiz julga improcedente porque eu sou sim
dono daquela linha e essa improcedência gera a declaração da existência da
relação jurídica.
Art. 556. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse,
demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação
ou do esbulho cometido pelo autor. (é quando uma pessoa entra com algo, por ex:
dizendo que a minha posse era injusta e descobre que na verdade, essa pessoa está
errada e o réu está certo e aí o réu vai poder ser indenizado. Nessas hipóteses temos uma
resolução de mérito.)
Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o
juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos
pressupostos estejam provados. (o juiz aplica a fungibilidade para aceitar uma demanda
e julgar como fosse outra, o advogado fez o pedido errado, mas isso não vai gerar
consequências.)
Cumulação de pedidos
IMISSÃO NA POSSE
Comentários:
(google =Qual a diferença entre turbação e esbulho? A turbação acontece quando a
posse é somente ameaçada, perturbada. Em contrapartida, no esbulho, (perda da posse
efetiva) a posse é retirada do seu legítimo possuidor).
Fim dos comentários -------------------------X-----------------
01/09/2022
Nesse dia eu faltei.
1) CONCEITO DE PROPRIEDADE
FUNÇÃO SOCIAL
Art. 1.228 (…) § 2° São defesos os atos que não trazem ao proprietário
qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de
prejudicar outrem.
A doutrina critica o aspecto subjetivo de tal vedação, uma vez que se trataria
de um abuso do direito de propriedade, que o legislador diferenciou do abuso
de direito “geral”, com a presença da subjetividade.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Ato emulativo é um ato vazio, sem utilidade alguma para o agente que o faz no
intuito de prejudicar terceiro.
a) Jus utendi: direito de tirar do bem todos os seus proveitos, sem que haja
alteração em sua substância, ou seja, usar a propriedade de todas as formas
previstas ou não vedadas em lei;
b) Jus fruendi: direito de perceber os frutos e de utilizar os produtos da coisa,
ou seja, de fruir ou gozar todos os benefícios lícitos que a propriedade possa
proporcionar;
c) Jus abutendi ou disponendi: direito de dispor da coisa. Por dispor, entenda-
se a prerrogativa de transferir o bem, a qualquer título, o que também abarca a
possibilidade de consumi-lo. Esclareça-se, de logo, que inexiste um “direito ao
abuso”.
d) Jus reivindicatio ou rei vindicatio: direito que tem o proprietário de buscar o
bem de quem injustamente o detenha.
b) absoluto: não no sentido de que se possa fazer dele o que bem entender,
mas porque a oponibilidade é erga omnes, podendo o seu titular desfrutar do
bem como lhe aprouver, sujeitando-se às limitações constitucionais e legais;
EXTENSÃO
Constituição Federal
Art. 20. São bens da União:
(…)
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos;
CLASSIFICAÇÃO
PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
Conceito
Art. 1.364. Vencida a dívida, e não paga, fica o credor obrigado a vender,
judicial ou extrajudicialmente, a coisa a terceiros, a aplicar o preço no
pagamento de seu crédito e das despesas de cobrança, e a entregar o saldo,
se houver, ao devedor.
Art. 1.365. É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a
coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
Parágrafo único. O devedor pode, com a anuência do credor, dar seu direito
eventual à coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta.
PROPRIEDADE APARENTE
Pagamento indevido
Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos
antes da tradição.
08/09/2022
AULA 05 – DA USUCAPIÃO
1) CONCEITO
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez,
dar-se-á:
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o
interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III - por protesto cambial;
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em
concurso de credores;
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe
reconhecimento do direito pelo devedor.
Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos
artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art.
1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art.
1.242, com justo título e de boa-fé.
CF/88
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (…)
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona
rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho
ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Imóveis públicos não são adquiridos por usucapião, diante da vedação
expressa prevista na Constituição Federal.
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença,
a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
10 anos
Justo Título
Boa-fé
Justo título:
O ato jurídico, em tese, hábil a transferir o domínio ou a posse, mas que, em
concreto, não produz esse efeito em razão de algum vício em sua constituição"
(TEPEDINO, Gustavo; MONTEIRO FILHO, Carlos E. do R.; RENTERIA, Pablo.
Direitos Reais. Fundamentos do Direito Civil. Volume 5. 1ª edição. Rio de
Janeiro: Forense, 2020, pág. 51).
(…)
2. A falta de registro de compromisso de compra e venda não é suficiente para
descaracterizar o justo título como requisito necessário ao reconhecimento da
usucapião ordinária.
(…)
(REsp n. 1.584.447/MS, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira
Turma, julgado em 9/3/2021, DJe de 12/3/2021.)
Boa-fé:
Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel
houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do
respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele
tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse
social e econômico.
05 anos
Aquisição onerosa (não pode ser uma alienação gratuita).
Registro cancelado
Estabelecimento de moraria ou investimentos de interesse social e econômico.
CF/88
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona
rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho
ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Módulo Rural
CF/88
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Código Civil
Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição,
utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Estatuto da Cidade
Art. 9° Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
05 anos
Imóvel urbano
De até 250m²
Constituir moradia
Não ser proprietário outros imóveis (urbanos ou rurais)
§ 1° O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam
contínuas.
05 anos
Núcleo urbano informal (aquele clandestino, irregular ou no qual não foi
possível realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes, ainda que
atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização)
Resultado da divisão da área pelo número de possuidores seja inferior a 250m²
Não serem proprietários de outro imóvel
USUCAPIÃO FAMILIAR
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem
oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m²
(duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-
cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1° O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor
mais de uma vez.
2 anos
Posse direta e com exclusividade
Imóvel urbano de até 250m²
Proprietário de fração do imóvel
Abandono do lar pelo outro proprietário
Moraria
Não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural
USUCAPIÃO INDÍGENA
Estatuto do Índio
Art. 33. O índio, integrado ou não, que ocupe como próprio, por dez anos
consecutivos, trecho de terra inferior a cinquenta hectares, adquirir-lhe-á a
propriedade plena.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às terras do domínio da
União, ocupadas por grupos tribais, às áreas reservadas de que trata esta Lei,
nem às terras de propriedade coletiva de grupo tribal.
10 anos
Área inferior a 50 ha
USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL
§ 13. Para efeito do § 2o deste artigo, caso não seja encontrado o notificando
ou caso ele esteja em lugar incerto ou não sabido, tal fato será certificado pelo
registrador, que deverá promover a sua notificação por edital mediante
publicação, por duas vezes, em jornal local de grande circulação, pelo prazo de
quinze dias cada um, interpretado o silêncio do notificando como concordância.
06/10/22
03/11/22
Aula 08.
Direito de vizinhança.