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Agostinho Descartes
Deus = a verdade existe Deus já não é o fim do caminho, mas um
passo do meu cainho. A verdade é
definitivamente interna. É no eu que tudo se
encerra
• A evidência do eu como única referência estável dará origem a todo o projeto científico;
• O homem passa a ter segurança quanto à sua possibilidade de alcançar um
conhecimento objetivo do mundo;
• A verdade já não será mais procurada nas escrituras sagradas ou em iluminações
místicas;
• Só poderá ser considerado verdadeiro algo que tenha passado pelo crivo da
observação e racionalidade humanas.
Professora Dr.ª Rejane A. Ribeiro
A Subjetividade Moderna: A afirmação do sujeito através da razão
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
-No século XVII surgiu uma nova forma de relação com a loucura
-Até o séc. XVII, a perda da razão por um homem não produzia o efeito de
medo que passou então a gerar.
Loucura: Até o séc. XVII No século XVII, após as ideias de Descartes
Não havia o medo que temos hoje do louco Afastamento do louco do convívio social
Não havia a ideia de doença Não há perspectiva de tratamento (isolamento por medo
de contágio)
Não havia a ideia de que ele devesse ser afastado do Primeiros hospícios foram os antigos leprosários
convívio social e isolado num hospício remanescentes da Idade Média
Variava culturalmente: - visionário, vidente, demoníaco, O louco será tratado como um animal, como alguém que
bobo perdeu a alma.
Não se pode pensar em um eu louco. Se há loucura, o eu
submergiu
Professora Dr.ª Rejane A. Ribeiro
Visão da loucura: Até o séc. XVII
Na arte – Bosch
A Nave dos Loucos (1490-1500)
Fonte foto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_dos_Loucos
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
OBS: Pelo lugar de exclusão que assume, não há música que represente a loucura do séc. XVII.
(ela é dominada pela racionalidade matemática).
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
- Concluindo...
O nascimento de nossa representação moderna da loucura é contemporânea e
correlato ao momento de maior afirmação do eu, enquanto sujeito consciente e
livre para conhecer a verdade.
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
O EU E O NÃO EU – CAPÍTULO 8
O EU E O NÃO EU – Capítulo 8
▪ A razão, então, não é inútil ela deve aprender a manter-se em seus limites,
podendo produzir conhecimento confiável;
▪A razão deve abster-se de questões transcendentais, tais como a existência de
Deus, da alma o da liberdade. (discussão interminável e inconclusiva);
▪ Área de ação: deve procurar produzir hipóteses, modelos teóricos através dos
quais seja possível organizar e dar sentido aos fenômenos;
▪Assim, toda teoria é necessariamente uma criação humana, provisória, num
movimento infinito;
▪ Não há perspectiva de que se chegue a uma teoria que coincida com o mundo