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PHILIA - SOPHOS
AMOR – SABEDORIA
AMOR À SABEDORIA
As Questões do Humanas no ENEM
Introdução
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Antiga: Período Clássico ou Greco-Romano
Protágoras de Abdera (480 - 410 a.C.)
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Antiga: Período Clássico ou Greco-Romano
Platão (427-347 a.C.)
• Discípulo de Sócrates, concebeu a teoria das ideias, em que
procura explicar como se desenvolve o conhecimento.
• Segundo ele, o conhecimento se desenvolve pela passagem
do mundo das sombras para o mundo verdadeiro, ou seja, o
mundo das essências.
• Para atingir tal conhecimento, Platão propõe o método da
dialética, que consiste na contraposição de uma opinião com
a crítica que dela podemos fazer, no sentido de aprimorar o
conhecimento.
• Autor do Mito da Caverna.
• Propõe um modelo de cidade ideal: “Calípolis”, onde haveria
uma divisão de categorias:
• Racional: Sábios/ Governantes= Rei filósofo ( Sofocracia)
• Irascível = Soldados = Proteção da Cidade.
• Concupiscível= Trabalhadores, artesãos = Manutenção da
cidade.
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Aristóteles (384-322 a.C.)
• Discípulo de Platão, é considerado o pai
da lógica, ferramenta básica do
raciocínio.
• Conforme Aristóteles, o movimento e a
transitoriedade ou mudança das coisas
se resume na passagem da potência ao
ato.
• Propõe uma reflexão ética na obra
“Ética a Nicômaco”, baseado na ideia
do meio termo, tendo como fim último a
FELICIDADE.
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Medieval
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Medieval: Santo Agostinho
Santo Agostinho (354-430)
Ao lado da fé na revelação, deseja ardentemente penetrar e compreender com
a razão o conteúdo da mesma. Entretanto, defronta-se com um primeiro
obstáculo no caminho da verdade: a dúvida cética, largamente explorada pelos
acadêmicos. Como a superação dessa dúvida é condição fundamental para o
estabelecimento de bases sólidas para o conhecimento racional, Santo
Agostinho, antecipando o cogito cartesiano, apelará para as evidências
primeiras do sujeito que existe, vive, pensa e duvida.
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Medieval: Santo Agostinho
Santo Tomás de Aquino (1221-1274)
Santo Tomás representa o apogeu da escolástica medieval na medida
em que conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre
a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, distinguindo-as mas não as
separando necessariamente. Ambas, com efeito, podem tratar do
mesmo objeto: Deus, por exemplo. Contudo, a filosofia utiliza as luzes
da razão natural, ao passo que a teologia se vale das luzes da razão
divina manifestada na revelação.
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Moderna
Desenvolvimento da mentalidade racionalista, cujos princípios
Essência opunham-se à autoridade secular da Igreja.
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Síntese da História da Filosofia
Maquiavelismo
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Moderna: Cartesianismo
René Descartes (1596-1650)
René Descartes (1596-1650) surge num período em que, devido
à invenção da imprensa, o volume de informações torna o
mundo incerto e confuso. O termo cartesianismo vem dele e
significa não só o método pelo qual buscava os conhecimentos,
como também os seus seguidores. As soluções propostas pelos
pensadores da Escolástica, por Francis Bacon e por Montaigne
não resolviam o problema íntimo do indivíduo.
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Moderna: Iluminismo
O iluminismo é também conhecido como a Filosofia das luzes – movimento filosófico
do séc. XIX que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à
tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento.
Thomas Hobbes(1588-1679)
Rousseau (1712-1778) • Em sua obra, Leviatã, defende a tese de
• Em sua obra, O Contrato Social, defende que a sociedade necessita de uma
autoridade à qual todos os membros
a tese de que o soberano deveria
conduzir o Estado segundo a vontade devem render o suficiente da sua
geral de seu povo, sempre tendo em liberdade natural, de forma que a
vista o atendimento ao bem comum. autoridade possa assegurar a paz interna
e a defesa comum. Este soberanodeveria
• O homem é bom por natureza, a ser o Leviatã, uma autoridade
sociedade o corrompe. inquestionável.
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Moderna: Kant
Immanuel Kant (1724-1804) • Propõe uma teoria
O horizonte histórico vivenciado por Kant é marcado pela Ética.
independência americana e a Revolução Francesa. Sua
filosofia está na confluência do racionalismo, do empirismo Ética Universal.
inglês (Hume) e da ciência físico-matemática de Newton. À
Hegel, acrescentam-se o idealismo e criticismo kantiano. Formalismo moral.
A base da filosofia de Kant (1724-1804) está na teoria do Imperativo Hipotético:
conhecimento. Deseja saber, mas sem erro. Para tanto, elabora-a na
Ação que visa um fim
relação entre os juízos sintéticos "a priori" e os juízos sintéticos
"a posteriori". Aos primeiros, chama-os puros, que caberia à último.(prazer,
matemática desvendá-los; aos segundos, de fenômenos, felicidade, etc.)
influenciados pela percepção sensorial. Nesse sentido, o idealismo e
o criticismo kantiano nada mais são do que seus próprios esforços Imperativo Categórico:
para aproximar o fenômeno à "coisa em si". Ação que tem um fim
em si mesma. (Dever
pelo dever.)
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Contemporânea
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Contemporânea: Existencialismo
Existencialismo - Aplica-se esse nome às ideias filosóficas de Heidegger,
Kierkegaard, Sartre e outros. Caracteriza-se pela negação do abstracionismo
racional de Hegel. Para Kierkegaard, por exemplo, um sistema lógico de idéias
não alcança a existência, o individual. Faz abstração deste, tem por objetivo as
essências, os possíveis, e não o existente, o indivíduo, que não se explica, não
se deduz, nem se demonstra.
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Síntese da História da Filosofia
Filosofia Contemporânea: Fenomenologia
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Síntese da História da Filosofia
Conclusão
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Síntese da História da Filosofia
Bibliografia Consultada
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COMENTANDO:
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Questão 11
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a
origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos e levá-la a
sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição anuncia algo
sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e
enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está
contido o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
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COMENTANDO:
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Questão 20
A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por
vezes se encontre um homem manifestadamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que
outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem
não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a
que outro não possa igualmente aspirar.
HOBBES. T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto,
eles:
a) entravam em conflito.
b) recorriam aos clérigos.
c) consultavam os anciãos.
d) apelavam aos governantes.
e) exerciam a solidariedade.
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Contato :
E-mail: arisilveirapinto@gmail.com
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