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Por: Willian Jesus

Humanismo As principais características do humanismo nas artes e na


filosofia são:
Antropocentrismo: conceito filosófico que ressalta a importância do homem como

um ser agente dotado de inteligência e de capacidade crítica. Avesso ao

teocentrismo (Deus como centro do mundo), esse conceito permitiu descentralizar o

conhecimento que antes era propriedade da Igreja.

Racionalismo: corrente filosófica associada à razão humana que foca na produção

de conhecimentos sobre o ser humano e o mundo, contestando o espiritualismo.

Cientificismo: associado ao racionalismo, esse conceito coloca a ciência em um

lugar de destaque. Através do método científico, ele fomenta as descobertas desse

campo a fim de entender os fenômenos naturais.

Antiguidade clássica: os artistas humanistas foram inspirados pelos estudos

realizados anteriormente por pensadores clássicos gregos e romanos, sobretudo

pela literatura e mitologia greco-romana.

Valorização do homem: inspirado nos modelos clássicos greco-romanos, houve a

valorização do corpo humano e das emoções do homem. Assim, as artes

humanistas focavam nos detalhes que revelassem as expressões e desejos.

Ideal de beleza e perfeição: aliado ao conceito de valorização dos modelos

clássicos, nesse período buscou-se atingir a perfeição das formas humanas por

meio das proporções equilibradas e da beleza perfeita.

Racionalismo é a única forma que o ser humano pode conhecer.Razão Rene


decarte,
Spinoza. O conhecimento e dúvida, o homem a todo tempo é pensamento todo
homem têm um conhecimento inato,
O racionalismo e o empirismo ( andaram juntos até o fim do século) de hoje é
relativo, cada um tem sua verdade. usavam a matemática para definir seus termos
balizaram. O racionalismo do século 16 em contraponto com o racionalismo
dos nossos dias.
O empirismo defende que a epistemologia vem por meio dos sentidos. david
rume
Racionalismo e um teoria que se baseia que a razão é a fonte de todo
conhecimento humano
Empirismo é a teoria que se baseia que a experiência é a fonte do conhecimento.
E, o racionalismo, usa de Filosofia, lógica, para dizer que Deus é de certa forma
provável e obtém-se conhecimento de forma inata dele. david rume jhon luke

Deísmo
A música culturalmente adequada alcança grau maior de compreensão. “A música é
um meio profundo de comunicação porque integra temas da vida ao uso simultâneo
de múltiplos sistemas de sinais, tanto verbais quanto não verbais” (King, 2004, 298).
Em muitas sociedades, a música culturalmente apropriada já é uma pregação.

Roberta R. King, “Música”, org. William A. Dyrness, Veli-Matti Kärkkäinen, e Juan


Carlos Martinez, trad. Lucy Yamakami et al., Uma Obra de Referência para a Igreja
em Todo Mundo: Dicionário Global de Teologia (São Paulo, SP: Hagnos, 2017), 555.

O empirismo obtém a sua plausibilidade, penso eu, do entendimento popular


do método científico. A ideia comum é que durante os períodos antigo e medieval, o
desenvolvimento do conhecimento era lento porque se baseava na tradição e na
especulação. Grandes pensadores como Bacon e Newton, porém, convenceram o
mundo de um caminho melhor: esqueçam as tradições e as especulações.
Verifiquem as suas hipóteses indo aos fatos. Experimentem. Observem. Meçam.
Gradativamente, os fatos observados irão acumular-se formando um confiável corpo
de conhecimento. Não é esse o método que fez da era moderna um período de
enorme progresso científico?
Esse tipo de investigação está fadado ao sucesso, prossegue o argumento,
porque provê procedimentos de checagem publicamente observáveis. Se você não
concorda com uma teoria, pode ir checá-la você mesmo. Os fatos estão aí para
todos verem; simplesmente compare a teoria com os fatos.
Embora os empiristas não estejam tão preocupados com a certeza das
coisas como os racionalistas, os empiristas acreditam que o seu procedimento é o
meio pelo qual conseguimos obter tanta certeza quanto é possível obter. Que maior
certeza pode haver do que a que provém de um encontro direto com os fatos da
experiência? Acredito que a minha camisa é castanha. Acredito nisso mais
certamente do que nalgumas proposições da lógica e da Matemática.
O Empirismo, então, procura evitar a especulação e a fantasia, e provar
todas as nossas ideias pelo padrão da dura realidade – “os fatos”. Temos, pois, aqui
outro programa promissor! Diversamente do racionalismo, o empirismo tem sido um
movimento muito popular entre os filósofos do século vinte que estão interessados
em fazer que a filosofia se ajuste aos rigorosos padrões da ciência moderna. Em
tudo isso, porém, o empirismo, como o racionalismo, não conseguiu dar-nos uma
base para o conhecimento
John M. Frame, A Doutrina do Conhecimento de Deus, trad. Odayr Olivetti, 1º
edição, Teologia do Senhorio (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010), 130–131.
Confiança restrita na razão. É evidente que a razão foi central para o Iluminismo.
Mas nem todos concordam quanto à natureza da razão ou sua capacidade de
descobrir a verdade. Os conceitos de razão no século 18 precisam ser
compreendidos à luz de três desenvolvimentos ocorridos nos dois séculos
anteriores: o ressurgimento do ceticismo, o racionalismo de Descartes e o impacto
revolucionário do início da ciência moderna.
O ceticismo pirroniano de Sexto Empírico (c. 200 d.C.) foi apresentado à
Europa na Renascença. Esse ceticismo, juntamente com a crescente consciência
da diversidade religiosa e cultural pelos embates europeus com povos não
ocidentais, incentivaram um ceticismo e um relativismo pervasivos. O racionalismo
de Descartes era em parte uma reação ao espírito cético da época. Em Discurso do
Método (1637), Descartes delineou uma abordagem do raciocínio baseado no
método geométrico, que seguia regras rígidas para inferências dedutivas a partir de
premissas indubitáveis e prometia certeza quanto ao conhecimento. Controvertido
mesmo em seus dias, o sistema racionalista de Descartes foi recebido com
entusiasmo por alguns e severamente criticado por outros.
O Iluminismo era profundamente ambivalente acerca desse racionalismo. A
ideia de que a natureza era racional e governada por princípios organizados,
semelhantes a leis, era amplamente aceita. Mas muitos intelectuais, especialmente
nas Ilhas Britânicas, rejeitavam Descartes em sua ideia de um sistema
epistemológico moldado de acordo com o método geométrico. Com o século 18 veio
uma nítida reorientação para o empirismo e a experiência humana como fontes de
conhecimento. Entre os pensadores do século 17, portanto, não é tanto Descarte,
mas o empirista Locke e promotores do método científico experimental, Newton e
Bacon, que antecipam perspectivas iluministas.
O surgimento das ciências físicas, especialmente da astronomia, questionou
formas tradicionais de entender o universo e o lugar dos seres humanos dentro
dele. Os trabalhos revolucionários de Copérnico (1473–1543), Johannes Kepler
(1571–1630) e Galileu (1564–1642) não só refutaram a teoria ptolemaica tradicional
do universo, como também lançaram os fundamentos da ciência moderna e sua
confiança na investigação empírica.
Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (1687) de Newton
estabeleceram o modelo da pesquisa física por mais de dois séculos. As
descobertas revolucionárias em astronomia, física e biologia não só transformaram
nosso entendimento do mundo, como também criaram um novo paradigma para o
conhecimento. Bacon, Locke e Newton demonstraram a eficiência de um método
indutivo que combina precisão matemática com experimentação e observação. A
natureza, por muito tempo temida como um produto imprevisível de influências
ocultas ou efeitos arbitrários de uma deidade inescrutável, foi desmistificada, ficando
demonstrado que seria governada por leis acessíveis à razão.

Muitos pensadores iluministas, como Denis Diderot (1713–1784) E Baron P.


d’Holbach (1723–1789), eram notadamente otimistas quanto ao que a razão poderia
realizar. Outros, como Voltaire (1694–1778), eram mais modestos, considerando a
razão confiável como guia, reconhecendo ao mesmo tempo suas limitações. Ainda
outros, tais como o filósofo escocês David Hume (1711–1776), um dos personagens
mais influentes do Iluminismo, eram bem céticos quanto à razão. Assim, o
historiador Peter Gay afirma que o Iluminismo não deve ser interpretado como uma
era da razão, mas como uma era de crítica.
“A afirmação da incompetência da crítica não era, de forma alguma, uma
afirmação da onipotência da razão. Era uma demanda política pelo direito de
questionar tudo, e não uma declaração de que tudo podia ser conhecido ou
dominado pela racionalidade” (Gay 1966, 141).
Além disso, muitos pensadores do Iluminismo sustentavam que a crença humana
era governada por fatores distintos da razão. Jean-Jacques Rousseau (1712–1778)
destacou a importância das emoções e dos sentimentos para o entendimento
humano, alegando que Deus é conhecido não pela razão, mas pelo coração. Hume
afirmou que a crença humana não é baseada na razão: ela é produto de nossas
disposições e propensões naturais e, portanto, “a razão é escrava das paixões”
(Hume, 415). Lorde Shaftesbury (1671–1713), com quem se originou a influente
teoria ética do “senso moral”, apelou para a intuição moral e as “afeições naturais”
como base para julgamentos morais.

H. Netland, “Iluminismo, O”, org. William A. Dyrness, Veli-Matti Kärkkäinen, e Juan


Carlos Martinez, trad. Lucy Yamakami et al, Uma Obra de Referência para a Igreja
em Todo Mundo: Dicionário Global de Teologia (São Paulo, SP: Hagnos, 2017),
417–418.

Às contribuições da reforma para música..

A reforma foi um movimento centrado na palavra (Escritura/Pregação) incentivo e


investimento na alfabetização

Os protestantes souberam utilizar com grande eficiência o avanço tecnológico que


havia surgido recentemente, a imprensa, inventada por João Gutenberg

É muito boa a frase: A reforma protestante não chama o mundo para dentro da
igreja, mas coloca a igreja para fora do mundo para influenciá-lo.

A bíblia funcionou como um parteira para produzir literatura

A educação foi estendida a uma segmento muitos mais amplos da população

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