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FILOSOFIA

FILOSOFIA MODERNA
E
RENASCIMENTO

NOME: Donavan de Assis

TURMA: 1001

PROFESSOR: Eduardo
Filosofia Moderna
Meta Física Cartesiana

A meta física cartesiana ou método cartesiano consiste na busca


pela verdade, algo concreto, descartando qualquer tipo de
dúvida da sociedade e a pesquisa de um método adaptado a
conquista do saber buscando clareza e distinção.

O fundamento principal da filosofia cartesiana consiste na


pesquisa da verdade, com relação á existência dos "objetos",
dentro de um universo de coisas reais. O método cartesiano esta
fundamentado no principio de jamais acreditar em nada que não
tivesse fundamento para provar a verdade. Com essa regra
nunca aceitara o falso por verdadeiro e chegará ao verdadeiro
conhecimento de tudo.

O método cartesiano põe em dúvida tanto o mundo das coisas


sensíveis quanto o das inteligíveis, ou seja, duvidar de tudo, As
coisas só podem ser apreendidas por meio das sensações ou do
conhecimento intelectual. A evidência da própria existência – o
"penso, logo existo" – traz uma primeira certeza. A razão seria a
única coisa verdadeira da qual se deve partir para alcançar o
conhecimento.

Conclusão: Foi essencial para a época mudando diversos


pensamentos que são levados ate hoje graças a esse movimento
filosófico por buscar a verdade.
Razão em Descartes

O método cartesiano surgiu com o filosofo francês René


Descartes, um grande físico e matemático, que revolucionou a
filosofia moderna por buscar a razão e remover qualquer tipo de
insegurança existente. Descartes, acreditava na existência de
deus, como um ser perfeito com a ideia de que: “A noção de
perfeição não poderia nascer de um ser imperfeito como o
homem, mas de outro ser perfeito”. Ou seja, deus.

Descartes viajou o mundo em busca da verdade com o seguinte


pensamento: “Eu sou um coisa que pensa, e só do meu
pensamento posso ter certeza ou intuição imediata”. De uma
sociedade feudal onde a influencia da igreja era forte e as
pessoas não procuravam conhecimento, porque para a
sociedade feudal o único conhecimento era apresentado na
igreja onde não á reflexões sobre a existência.

Descartes, passou por diversas sociedades de diferente religião e


cultura, e começou a pensar como isso influência no modo como
as pessoas pensam de Descartes tinha o objetivo de acabar com
esses costumes atribuídos a sociedade, acreditando no próprio
pensamento e na própria existência.

Conclusão: O filosofo Descartes revolucionou a filosofia pela


busca de provas para disser que aquilo era real ou não, ao
contrario dos gregos antigos que acreditavam que as coisas
existem simplesmente porque precisam existir.
Ciência da Natureza

A ciência foi algo que mudou tudo e ainda é difícil classifica-lo, o


que desencadeia diversas discussões que acabam sempre eu
uma pergunta básica: O que e a ciência? . O que é impreciso
porem, pode ser uma definição de ciência é: A ciência da
natureza é o estudo sistemático e racional, baseado em métodos
adequados de prova, da natureza e do seu funcionamento.

E existem diversas perguntas onde existem respostas não


científicas, e sim de um caráter religioso e mítico que não e
baseado em estudos sistemáticos. E a resposta mítica ou
religiosa diz que: Deus ou deuses criaram o universo.

Conclusão: A ciência revolucionou tudo mostrando mais exatidão


nas teorias de que o universo surgiu porque deus criou, trazendo
explicações mais claras e verdadeiras para o povo fazendo com
que ampliem a mente e estimulando as pessoas para que
busquem conhecimento.
Jusnaturalismo

O Jusnaturalimo é uma corrente jurídica baseada na crença de


existência de direitos inatos a todos os seres humanos. Seus
principais teóricos influenciaram diretamente na Declaração da
Independência dos Estados Unidos e na Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão, sendo que sua doutrina espalhou-se
rapidamente entre os países como uma reação racionalista à
antiga corrente teocrática, que depositava o fundamento de
toda lei em Deus. Suas contribuições ao nascimento dos Direitos
Humanos são inquestionáveis, sendo que, para os adeptos da
doutrina do Direito Natural, o sujeito de direitos seria todo e
qualquer homem.

Cabe destacar, aqui, a relação entre a lei positiva e a lei natural.


O argumento clássico para esta relação está presente em Tomás
de Aquino e dirá que as duas leis se ligam por uma conexão
racional carece de fontes. Se usássemos a lei que caracteriza o
homicídio como crime, a conexão seria de fácil visualização: a
vida humana é um bem; portanto, a lei positiva corrobora e
afirma este bem.

Uma segunda consideração importante é a que diz respeito à


pergunta controversa "por que o Direito Positivo se subordina ao
Direito Natural?" Não se trata de uma derivação lógica entre um
e outro, tampouco de uma razão divina ou natural que confira
autoridade ao direito natural. Além disso, não se pode falar que
o Direito Natural é um Direito coercivo, porque só parte de uma
moralidade. O direito positivo se subordina ao direito natural por
duas razões principais: pela necessidade quem necessita de
compelir e forçar as pessoas egoístas quem define a agir de
modo razoável e bom, e por buscar um padrão futuro de ordem
social. Atentando para o fato de que ambos os argumentos
derivam da razão prática.

Segundo Paulo Nader, os direitos naturais são princípios


fundamentais de proteção ao homem, que, forçosamente,
deverão ser consagrados pela legislação, a fim de que se tenha
um ordenamento jurídico substancialmente justo. Não é escrito,
não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo Estado; é um
direito espontâneo, que se origina da própria natureza social do
homem e que é revelado pela conjugação da experiência e razão.
É constituído por um conjunto de princípios, e não de regras, de
caráter universal, eterno e imutável.

Conclusão: O direito natural e essencial para uma sociedade


viver em paz, por buscar agir de modo razoável e fundamentar o
direito com bom senso.
Renascimento
Reforma Protestante

No século 16, na Europa central, foi iniciado um movimento de


renovação da Igreja cristã denominado Reforma Protestante. Já
no final da Idade Média vários fatores contribuíram para que isso
ocorresse: a formação dos Estados Nacionais ou as modernas
nações europeias, com toda a descentralização política e com
príncipes limitando a autoridade do Imperador e com forte
tensão entre o Estado e a Igreja.

O poder do papado entrou em declínio, ocorreram confrontos


com reis, divisões entre os próprios clérigos e a necessidade de
reforma. Houve um Grande Cisma e até mesmo 3 papas rivais
em lugares diferentes, de 1378 a 1417. O movimento Conciliar
buscou solução para a crise numa tentativa fracassada de
democratizar a Igreja e governa-la por meio de concílios. Os
movimentos dissidentes na França acarretaram forte oposição e
a Inquisição fora oficializada em 1233.

Nos séculos 14 e 15 alguns movimentos esporádicos de


protestos surgiram contra os ensinos e práticas da Igreja
medieval e alguns líderes foram chamados de pré-reformadores:
João Wycliff (1325-1384), João Huss (~1372-1415) e Jerônimo
Savonarola (1452-1498), por combaterem irregularidades e
imoralidades do clero, condenar superstições, peregrinações,
veneração de santos, celibato e as pretensões papais. Também
outros movimentos romperam com a Igreja, os movimentos
devocionais como o misticismo, a Devoção Moderna dos Irmãos
da Vida Comum. Também nasceu o interesse em estudar as
obras da Antiguidade pelos Renascentistas e isso levou alguns
“humanistas bíblicos” ao estudo da Bíblia nas línguas originais.

Muita violência, baixa expectativa de vida, contrastes e


desigualdades sociais e econômicas às vésperas da Reforma,
havia até mesmo certa revolta com a chamada “matemática da
salvação” ou religiosidade contábil que tratava pecados como
débitos e as boas obras como créditos e a venda de
“indulgências” para perdão das penas temporais do pecado.

Conclusão: A reforma protestante surgiu com o intuito de mudar


ensinos e praticas da Igreja medieval. Marcando a historia pela
revolução, a luta por mudança do clero que era muito superior
aos outros grupos sociais e acabar com os poderes do imperador.

Ceticismo

O Ceticismo é a doutrina do constante questionamento. O termo


Ceticismo é de origem grega e significa exame, seu fundador foi
Pirro, no século IV a.C.. Pintor nascido no Peloponeso, não
deixou nenhum escrito filosófico sobre o assunto, mas
desenvolveu um grande interesse por filosofia que o levou a
fundar uma escola filosófica que garantiu sua reputação entre os
contemporâneos. Pirro deixou como discípulo: Tímon, que por
sua vez, produziu uma vasta obra escrita da qual só nos restaram
alguns fragmentos. A escola cética criada por Pirro passa por um
período de escuridão com a morte de seu fundador e renasce
com Enesidemo, cujo período de vida não é muito bem
determinado, porém sua obra é muito conhecida. A partir daí
aparecem com destaque os nomes de Agripa, Sexto Empírico e
Antíoco de Laodicéia. Até que chega ao fim o período do
chamado Ceticismo Antigo.

E com o passar do tempo foi surgindo dois tipos de ceticismo:

Filosófico e Cientifico

O ceticismo filosófico é exatamente esse que começa com a


escola de Pirro e que se expandiu pela chamada “Nova
Academia” que ampliou as perspectivas teóricas, refutando
verdades absolutas e mentiras. Seus seguidores alegavam a
impossibilidade de alcançar o total conhecimento e adotaram
métodos empíricos para afirmar seus conhecimentos. Assim, o
Ceticismo Filosófico se dedicou a examinar criticamente o
conhecimento e a percepção sobre a verdade.

O ceticismo cientifico tem uma certa ligação com o ceticismo


filosófico, mas são diferentes e alguns dos integrantes do
ceticismo cientifico não concordam com os pensamentos
filosóficos.

Conclusão: Um pensamento muito importante como o objetivo


de argumentar tudo, acreditando que não á verdade absoluta
em nada fazendo com que as pessoas sempre busquem mais
conhecimento mesmo alegando a impossibilidade de obter todo
o conhecimento.
Racionalismo

Os racionalistas acreditam que, a mente é estruturada por


informações sensoriais e métodos matemáticos de raciocínio e
que parte dos conhecimentos ou dos conceitos são de nossa
natureza racional inata: “Experiências podem ativar um processo
por meio do qual esse conhecimento é levado á consciência, mas
as próprias experiências não nos fornecem o próprio
conhecimento.

Principais racionalistas: René Descartes, Baruch Spinoza e


Leibniz.

Conclusão: Racionalismo diz acreditar mais no raciocínio logico,


do que, o pensamento religioso e Descartes foi um dos primeiros
racionalistas e o mais famoso.
Empirismo

O empirismo é a posição filosófica que aceita a experiência como


base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas
dogmáticas. Usado pela primeira vez pela Escola Empírica, uma
escola de praticantes da medicina na antiga Grécia, que designa
conhecimento ou habilidade obtida por meio da prática, sendo
também a origem da palavra "experiência", por intermédio do
termo latino "experientia".

A posição empirista é frequentemente contrastada com o


racionalismo, que estabelece a razão como origem do
conhecimento, independente dos sentidos. O conceito e a busca
de evidências como fonte primária de conhecimento existiu
durante toda a história da filosofia e ciência, desde a Grécia
antiga, mas foi com o surgimento do chamado Empirismo
Britânico, no século XVII, que consolidou-se como uma posição
filosófica especifica, sendo o filósofo John Locke considerado o
fundador do empirismo como tal.

Principais Empiristas Britânicos: John Locke, George Berkeley e


David Hume.

Conclusão: O empirismo conclui que o conhecimento só seja


possível através da pratica, ou seja, da experiência e analise da
natureza, seguindo uma ideia contraria á racionalismo.
Galileu

Galileu Galilei nasceu em 15 de fevereiro de 1564. Seu pai queria


que ele fosse médico e o mandou estudar em Pisa. Mas o jovem
estava mais interessado em física e matemática.

E sua primeira contribuição foi na criação da Lei Isocronismo do


pendulo que surgiu ao ascender uma lâmpada pendurada numa
longa corda e a empurrava. O movimento pendular foi medido
com as batidas do coração de Galileu e ele percebeu que o
tempo de cada oscilação era sempre igual.

Galileu Galilei foi personalidade fundamental na revolução


científica. Foi o mais velho dos sete filhos do alaudista Vincenzo
Galilei e de Giulia Ammannati. Viveu boa parte de sua vida em
Pisa e em Florença, na época dos integrantes do Grão-Ducado da
Toscana.

Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do


movimento uniformemente acelerado. Descobriu a lei dos
corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito de
referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana.
Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com
ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases
de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as
estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram
decisivamente na defesa do heliocentrismo.
Conclusão: Galileu foi muito importante para a física com uma
imensa contribuição com as leis, métodos científicos e
instrumentos que ajudavam nas pesquisas e algumas são usadas
ate hoje.

Francis Bacon

Francis Bacon nasceu em 22 de janeiro de 1561, em Londres,


Inglaterra. Filho de uma família de posses (sua mãe foi Lady Anne
Cooke, lingüista e teóloga versada em grego e mais quatro
línguas considerada uma das mulheres mais cultas de sua época
e que ainda era cunhada do tesoureiro-mor da rainha Elizabeth e
filha do foi tutor-chefe do rei Eduardo VI, e seu pai foi sir
Nicholas Bacon, que havia sido o Guardião do Sinete no reinado
de Elizabeth), Francis Bacon teve uma educação rara para a
época. Sua mãe foi quem primeiro se ocupou de sua educação e,
mais tarde, Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a
Universidade de Cambridge indo depois para Paris.

Em 1577, em Paris, Bacon iniciou sua vida política incitado pelo


pai que o mandara trabalhar com um amigo, o embaixador inglês
na França. Sem os recursos de sua família (o pai morreu pouco
depois quando ele fez dezoito anos), Bacon procura formas de se
suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes
êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos Comuns como
procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda do selo e,
depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime
I lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St.
Albans em 1621.

A obra mais importante de Bacon, no entanto, permaneceu


inacabada. Sua “Instauratio Magna Scientiarum” que deveria ter
sido composta de seis capítulos teve apenas dois terminados: I –
De dignitate et argumentis scientiarum e II – Novum organum
scientiarum; tendo Bacon deixado apenas rascunhos e
manuscritos inacabados de todos os outros. Porém, mesmo
inacabada, a obra de Bacon é considerada o primeiro esboço
racional da metodologia científica na qual Bacon pretendia
classificar as ciências, fazer uma crítica ao método de Aristóteles
e descrever o seu novo método de interpretação e
desmistificação da natureza.

Francis morreu em 9 de abril de 1626, em Londres.

Conclusão: Francis Bacon foi um importante filósofo inglês


político, estadista e ensaísta. É considerado um dos fundadores
da Ciência Moderna.

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