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Confúcio – filosofia chinesa
Assim como Lao-Tsé, estava preocupado com a
moralidade e a ética dos governantes, mas sua
inspiração era o passado – culto aos ancestrais.
A fonte para os ensinamentos de Confúcio eram os
analectos, coleção de fragmentos de textos e frase
compiladas pelos seus discípulos.
Basicamente os analectos são um manual de regras
para o bom governo e para a vida virtuosa que,
como ponto central, trata-se de um amplo sistema
ético que formam o chamado confucionismo – a
fidelidade e a sinceridade criam a virtude.
Em anos recentes a China renovou sua ideias,
criando o novo confucionismo.
Heráclito – metafísica
Enquanto outros filósofos gregos procuravam explicações científicas
para a natureza dos cosmos, Heráclito o entendia como governado por
um logos divino.
O logos é uma lei universal, cósmica, onde todos os elementos
materiais são mantidos em equilíbrio.
Heráclito sugeriu que o equilíbrio de opostos – dia e noite, quente e
frio – levava à unidade do universo, tudo sendo parte de um único e
fundamental processo ou substância – o princípio central do monismo.
Também afirmou que uma tensão é constantemente gerada entre esses
pares de opostos (o dia muda para a noite e esta muda para o dia) e
concluiu que tudo está em permanente estado de fluxo ou mudança.
A crença de que tudo está em constante mutação se opunha ao
pensamento dos filósofos da escola de Mileto, como Tales e
Anaxímenes – definiam todas as coisas pela sua essência imutável.
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Parmênides – metafísica
As ideias de Parmênides marcam um momento decisivo na filosofia
grega: influenciado pelo pensamento de Pitágoras, empregou o raciocínio
dedutivo na tentativa de revelar a verdadeira natureza física do mundo,
levando à conclusões opostas às de Heráclito.
A partir da premissa de que algo “existe”, deduziu que esse algo não
pode “não existir” – seria impossível existir o estado de nada (vazio).
Assim, algo não pode vir do nada: sempre existiu em alguma forma e
não poderia mudar para outra sem deixar de ser permanente.
Portanto, a mudança fundamental seria impossível e concluiu que tudo
que é real deve ser eterno e imutável e ter uma unidade indivisível:
“Tudo é uno” – monismo, mas não um processo ou substância.
Isso acabou por mostrar que a percepção do mundo é imperfeita e cheia
de contradições – nunca devemos confiar na experiência que nos é
transmitida pelos nossos sentidos.
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Protágoras – Ética
No século V a.C. Atenas era administrada sob princípios democráticos,
com um sistema legal estabelecido.
Qualquer pessoa levada à corte deveria defender a sua causa – não
havia advogados, mas se desenvolveu uma classe de conselheiros e
nesse grupo estava Protágoras, que ensinava legislação e retórica.
Preparava alguém para debater e ganhar a causa porque, segundo ele,
todo argumento tem dois lados e ambos podem ser válidos, sendo que o
argumento mais forte poderia persuadir o oposto.
Esse raciocínio era comum na justiça e na política daquele tempo: o que é
verdadeiro para um pode ser falso para outro, aplicando-se para valores
morais, tais como o certo ou errado – chamado de sofismo.
Sócrates e Platão ridicularizaram os sofistas como meros retóricos, mas
a ética avançou significativamente rumo à visão de que não há absolutos
e de que todos os julgamentos são subjetivos.
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Atividades da Aula 2
1. Como entende a metafísica?
2. Qual é a síntese do pensamento de Tales de Mileto e como é chamado?
3. Qual é a síntese do pensamento de Lao-Tsé e como é chamado?
4. Qual é a síntese do pensamento de Pitágoras?
5. Qual é a síntese do pensamento de Sidarta Gautama e como é chamado? O que
é o caminho óctuplo e qual o seu último estágio? Faça uma representação.
6. Qual é a síntese do pensamento de Confúcio? O que são os analectos?
7. Qual é a síntese do pensamento de Heráclito?
8. Qual é a síntese do pensamento de Parmênides?
9. Qual é a síntese do pensamento de Protágoras e como eram chamados os seus
seguidores?
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