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COLÉGIO PARAÍSO

Nome: Nayara Issá dos Santos Félix N°__ 12ª-2 Disciplina: Filosofia

Resumo do livro de Filosofia 11.a classe

Índice:
Neste presente resumo, pretendo abordar a experiência que tive no meu primeiro ano na
disciplina de Filosofia, e se da mesma consegui adquirir algum conhecimento.
Entretanto, ao longo do ano anterior, foram estudadas quatro unidades temáticas:
-1ª: Introdução à Filosofia;
-2ª: A Pessoa como Sujeito Moral;
-3ª: Teoria do Conhecimento;
-4ª: Introdução à Lógica.

1ª.Introdução à Filosofia
Há muita discordância entre os próprios filósofos quanto a definição da Filosofia. Tal como as
outras ciências, a Filosofia preocupa-se com tudo, ou seja, com toda a realidade que cerca o
Homem. As investigações filosóficas abrangem todos os campos do saber, e este facto faz com
que ela seja definida sob vários pontos de vista e, por conseguinte, tenha várias definições, uma
vez que alguns filósofos argumentam que a Filosofia é a "rainha das ciências", ou a ciência mais
geral e universal com relação a outras ciências. Outros argumentam que a Filosofia nos informa
acerca da composição do universo e outros filósofos argumentam contrariamente a qualquer
idéia de pesquisa nesse sentido. Mas, de um modo geral, muitas dessas definições, acabam por
ter o mesmo raciocínio lógico: que a filosofia é uma actividade racional, com base em
argumentos e na crítica das evidências.

Etimologicamente a palavra “Filosofia” deriva da junção de dois vocábulos gregos:


Philo + Sophia ( amor a sabedoria, amigo do saber, gosto pelo conhecimento). Portanto, o
filósofo é aquele que procura o saber, não quem se considera sábio.

A génese do pensamento filosófico deveu-se à rejeição da explicação mítica do mundo, tendo-se


comecado a pesquisar a sua origem pela via racional.

Os primeiros filósofos foram Tales, Anaximandro e Anaximenes, todos eles de Mileto. Cada um
deles apresentou um modelo explicativo da origem da natureza.
- Tales (639-545 a.C), considerado o pai da Filosofia ocidental, procurou solução racional para o
problema da causa primeira de todas as coisas. Para ele, o princípio de todas as coisas é a “água”,
uma vez que a água por condensação, deriva a Terra e por evaporação deriva o ar e o fogo.
- Anaximandro (610-547 a.C), discordou de Tales e afirmou que o princípio de todas as coisas
não é uma substância determinada, mas sim o “infinito” ou “ápeiron”, que quer dizer
indeterminado, indefinido e infinito.
- Anaxímenes (588-524 a.C) era discípulo de Anaximandro, e considerava que o princípio de
todas as coisas é o “ar”. Para ele, o ar é uma substância essencia para o Homem e para todos os
seres vivos. Tudo que existe na Terra depende do ar que está em constante mudança ou
movimento.

Dentre vários aspectos, outros pontos bastante importantes nessa unidade temática, foram:
•O problema de pesquisa dos primeiros filósofos foi sobre a unidade e génese do mundo físico
(primeiro princípio);
•Parménides defendeu a necessidade da existência do Ser como garantia da unidade do mundo;
•Os sofistas foram os primeiros filósofos a tratarem questões antropológicas;
•A contribuição de Sócrates para a reflexão em torno dos valores e da ética humana, bem como o
seu exemplo de vida, influenciaram toda a Filosofia.

2ª.A pessoa como Sujeito Moral


A formulação da actividade moral no âmbito do sujeito é marcada por grandes transformações
que ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a experiência filosófica, social, cultural,
entre outras experiências vividas. No desenvolvimento da humanidade, os questionamentos sobre
a vontade, a liberdade, actos e consciência foram dotados de grandes reflexões e direcionados
unicamente para o Homem e o seu entendimento. A necessidade de ter uma consciência
individual para obter uma responsável imagem social é também responsabilidade deste sujeito
moral. Uma vez que, suas atitudes, palavras e intenções serão questionadas e julgadas, garantirão
uma ética, fundada em princípios e valores que norteiem o viver em comunidade. Conhecimento,
vontade e liberdade são atributos específicos do homem que o fazem capaz de responder
perguntas a diversas perguntas, sendo algumas delas:
-“como determinar um sujeito moral?”;
-“o que é liberdade, diante o sujeito moral?”.
As possíveis respostas, proporcionarão, assim, um salto do individual para o coletivo, do privado
para o público, do particular para o universal, para que haja a realização deste ser que é dotado
de moralidade.
E não esquecendo, a Bioética surge como um ramo da Filosofia cujo enfoque são as questões
referentes à vida do Homem, podendo ser definida, em termos genéricos, como a Ética da vida,
refletindo sobre questões surgidas com o progresso da técnica e da ciência. Entre os temas mais
debatidos pela Bioética, destacam-se: a eutanásia e distanásia, a clonagem humana e o aborto

3ª.Teoria do Conhecimento
Há conhecimento quando há um encontro entre o cognoscente (aquele que conhece), neste caso
o sujeito, e o cognoscível (o que é conhecível), ou seja, o objecto.
O conceito é a ideia que temos na nossa mente sobre alguma coisa.
O sujeito e o objecto são os elementos essenciais para que haja conhecimento.
A mente é uma das faculdades do conhecimento. A mente apreende/ captura as coisas através
dos cinco sentidos.

Teoria do Conhecimento, também chamada de Gnosiologia, é o campo da Filosofia que se


dedica ao estudo do conhecimento e a capacidade que o ser humano tem de atingi-lo por ele
mesmo.

A epistemologia propõe o estudo da origem, da estrutura, dos métodos e, finalmente, da validade


do conhecimento, estabelecendo relações entre crença e conhecimento - a metafísica e a lógica.
A epistemologia, também chamada de Filosofia da Ciência, nasceu com Platão. O
filósofo opunha a opinião ao conhecimento. Para o grego, a crença é apenas um ponto de vista
subjetivo e, por vezes, com poucas justificativas que a sustentem. O conhecimento, por sua vez, é
definido por Platão como o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam os
mundos social e natural.

De um modo geral, a Teoria do Conhecimento prioriza temas ligados a origem, limites e


natureza de temas cognitivos, ou seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o conhecimento e
as possibilidades e sua existência, os fundamentos, às origens e os valores. Assim como, procura
compreender as maneiras pelas quais os indivíduos conseguem chegar ao conhecimento.

Existem duas perspectivas da análise do conhecimento, sendo: científica (análise filogenética e


ontogenética) e filosófica (fenomenológica).

O conhecimento como fonte de estudo filosófico desenvolve-se em três disciplinas distintas:

-A própria Teoria do Conhecimento: dedica-se ao estudo do conhecimento geral e da natureza;

-A Epistemologia: responsável pelo estudo do conhecimento científico e da natureza;

-A Metodologia Científica: trata dos processos lógicos para a aquisição do conhecimento


científico.

4ª.Introdução à Lógica

A Logica é, usualmente, tida como a disciplina filosófica, ou ciência, que tem por objecto o
pensar. De um modo mais sistemático, a Lógica é tida como a ciencia que se ocupa do estudo das
leis gerais do pensamento.

Etimologicamente, Lógica é a ciência do logos, que significa ao mesmo tempo «palavra,


proposição, oração e pensamento». Gilbert Hottois, um pensador contemporâneo, considera a
lógica como estudo da razão na linguagem ou estudo do discurso racional.

A lógica divide-se em formal e material.

Os princípios da lógica são assim chamados por serem anteriores a qualquer raciocínio e
servirem de base a todos os argumentos. Por serem princípios são de conhecimento imediato e,
portanto, são indemonstráveis. Geralmente, distinguem-se três princípios: o de identidade, o da
não contradição e o do terceiro excluído.
-Identidade
Identificado inicialmente nas formulações de Parmênides, esse princípio “óbvio” traz a noção de
que o ser é, ou seja, todo objecto é igual a ele mesmo. Esse princípio nos diz que podemos
afirmar que algo é algo a partir do conjunto de características próprio e exclusivo desse algo.
Assim, podemos diferenciar pessoas, animais, plantas e objetos inanimados uns dos outros pelas
semelhanças e diferenças que apresentam.
-Não contradição
Estabelece que duas proposições (sentenças) não podem ser ambas verdadeiras ou falsas ao
mesmo tempo se são contraditórias.

-Terceiro excluído
Para qualquer proposição, esta é verdadeira ou sua negação é verdadeira.

Conclusão:
Contudo, consigo concluir que a filosofia não só nos ajuda a ver o mundo de maneira diferente,
mas também pode mudar a forma como interagimos com ele.

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