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AGROPECUÁRIA
INTEGRADO AO ENSINO
MÉDIO
FILOSOFIA – MÓDULO II
TURMA 138
PALAVRAS DO PROFESSOR
Estudantes,
Estou com vocês pela primeira vez como professora, me chamo Raysa
Nascimento, sou formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amapá
(UNIFAP) e Mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Desejo contribuir na descoberta de vocês sobre como a filosofia nasceu, seus
desdobramentos e a importância de seu uso em nossa vida cotidiana. Quero lembrar que
estamos trabalhando em equipe e por isso preciso do retorno de vocês sobre o material
recebido, a impressão de vocês sobre o conteúdo, dificuldades ou dúvidas e ainda
sugestões e diálogos sobre o assunto tratado no decorrer da disciplina.
Para um contato contínuo ou outras demandas, deixo meu contato pelo WhatsApp
(96) 98106-4206 ou pelo e-mail raysa.nascimento@ifrr.edu.br Confiante em suas
participações, apreciações e uso deste material, desejo bom estudo e aproveitamento do
conteúdo.
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refletir sobre algo. Podemos então relacionar a filosofia com o ato de pensar? Uma
reflexão profunda? Um questionamento? Vamos, nesta unidade da disciplina de Filosofia,
explorar a origem da filosofia para que vocês entendam do que se trata e como ela
contribui na nossa vida prática.
A filosofia é uma forma diferenciada de pensar e agir que nos conduz a questionar
racionalmente a nós mesmos e o que se constrói como resultado das ações humanas.
Trata-se de ultrapassar a opinião e construir uma resposta de um problema. Costumo
falar que a filosofia é a busca incessante por conhecimento, vejam que aqui não falo
verdade, uma vez que a filosofia é uma disciplina que não crê em verdades absolutas, ela
compreende que cada indivíduo, dentro de sua sociabilidade, de sua cultura, a partir de
suas crenças, valores e moral, possui uma verdade. Dessa maneira, a filosofia é a busca
incessante de conhecer as diversas verdades humanas.
A filosofia, nesta perspectiva grega, é uma atividade que visa levar ao saber. É
difícil dar-se se uma definição genérica de filosofia, já que esta varia não só quanto a
cada filósofo ou corrente filosófica, mas também em relação a cada período histórico. No
entanto, podemos definir aqui, para fins de trabalharmos com a disciplina, que a filosofia é
uma atividade que visa aguçar o senso crítico do individuo para que este possa ter a
capacidade de fazer uma análise sobre algum contexto que lhe é dado como verdade
absoluta. Temos aqui a filosofia como investigação crítica.
Podemos dizer que o ser humano, desde sua origem, em sua existência cotidiana,
faz afirmações, nega, deseja, recusa e aprova coisas e pessoas, elaborando juízos de
fato e de valor por meio dos quais procura orientar seu comportamento. Entretanto, houve
um momento em sua evolução histórico-social em que o ser humano começa a conferir
um caráter filosófico às suas indagações e perplexidades, questionando racionalmente
suas crenças, valores e escolhas. A filosofia tem seu início marcado pela necessidade
humana de ter contato com explicações racionais, provas e justificativas para que seja
possível validar suas crenças, valores e conhecimentos. Assim, a importância da filosofia
está nessa busca constante de entender para explicar e dar sentido a vida e os
acontecimentos rotineiros.
Na charge acima, vemos Deus e Sócrates, Deus está animado para responder aos
questionamentos que Sócrates sempre fez achando que assim fecharia o ciclo de
indagações do filósofo, apesar disso, ele o surpreende ao dizer que possui mais
perguntas mesmo sem ainda ter ouvido as respostas. Essa é a representação clara da
filosofia, a necessidade de explicações e busca incessante do saber, o não se contentar
com o que esta dado sem investigar os motivos, razões e circunstâncias para as questões
postas. Os filósofos atualmente são aqueles que não se contentam com o sistema,
aqueles que diariamente fazem perguntas. Sempre tentando dar justificativas racionais
para as perguntas propostas à eles. Mas não devemos esperar que a filosofia venha para
resolver todas as nossas perguntas, na realidade o filósofo e a filosofia acaba propondo
mais perguntas do que dando as respostas.
seja por crença, valores, moral e etc. A disciplina acredita que sempre podemos e
devemos criticar o que chega até nós para assim não sermos manipulados, isso é o que a
filosofia traz de mais rico em si, a autonomia do pensar.
Como visto acima, a Filosofia tem como objetivo aguçar o senso crítico do individuo
para que este possa ter a capacidade de fazer uma análise sobre algum contexto que lhe
é dado como verdade absoluta. Mas como a disciplina nos fará ser críticos? É certo que
todos nós, homens e mulheres, somos seres pensantes, nós nos diferenciamos de outros
seres humanos, como os animais, por pensarmos e termos a capacidade de racionalizar.
Mas pergunto, todos nós pensamos filosoficamente? Pensar e pensar filosoficamente são
coisas diferentes, e a filosofia está aqui com a proposta de nos ensinar a pensar de forma
filosófica, ou melhor, de forma crítica, a fim de demonstrar a capacidade que temos para
refletir sobre tudo aquilo que nos é dado diariamente. Marilena Chauí (2000) nos ajuda no
sentido de explicar o que é necessário para pensar filosoficamente através do que a
autora chama de atitude e reflexão filosófica.
Deixarei duas tirinhas como exercício de fixação para que vocês analisem levando
em consideração o que foi discutido até aqui sobre a importância da filosofia para a vida
prática e como ela nos ajuda na condução de nossa existência no mundo. Apesar de não
estar dentro da folha de avaliação, levarei em consideração a resolução deste, caso
precisem de nota ao final da disciplina.
Esperar ou realizar?
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No diálogo acima, Mafalda questiona se o mundo está “assim” por muitas pessoas
pensarem igual a Miguelito, através do que foi discutido acima e lembrando que as
tirinhas de Mafalda fazem críticas à sociedade, exponha o que a charge quer nós dizer
com o questionamento da menina sobre um mundo cheio de pessoas que pensam como
Miguelito. Quando puderem e tiverem acesso à internet, mandem suas considerações
para meu WhatsApp ou e-mail sobre a análise das charges acima.
Não estamos aqui generalizando, que todos veem as religiões de matriz africana
dessa forma, no entanto, quem de vocês nunca ouviu coisas do tipo quando estão se
referindo aos praticantes da religião ou ao lugar de culto dessa religião, denominados por
eles de Terreiro? “Ali eles fazem trabalho”, “Isso é um terreiro de macumba”, “Eles têm
parte com o demônio”, dentre outras denominações depreciativas. A partir desses
julgamentos e preconceitos destilados temos inúmeros casos de intolerância religiosa
destinados à essa população.
Para que isso funcione, você deverá deixar em suspenso suas crenças e ir em
busca do conhecimento sobre a religião livre de prejulgamentos e preconceitos criados e
reproduzidos pelo restante da população. Vocês então conhecerão a verdade dessa
religião e dessas pessoas, terão conhecimento aprofundado e poderão respeitar suas
escolhas. Uma vez que é preciso permitir que as pessoas tenham a liberdade de buscar o
melhor caminho para serem felizes, de acordo com sua fé e ideologia, sem quaisquer
empecilhos, respeitando as liberdades individuais – falamos aqui da religião, mas isso se
aplica a cultura, valores morais, gênero, orientação sexual, dentre tantos outros fatores
que nos tornam diferentes. Exercer sua religião não afeta em nada a vida do outro, assim
como estes podem frequentar seus cultos ou missas, os adeptos de religião de matriz
africana podem fazer seus cultos religiosos no terreiro. Não permitir que esses indivíduos
façam suas próprias escolhas fere o direito deles de existir e se expressar, dessa forma, a
melhor maneira de resolver tais questões é respeitando o espaço do outro e buscando
conhecimento para compreensão e tolerância com as diferenças.
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1. DO MITO A RAZÃO
Os seres humanos podem ser identificados e caracterizados como seres que
pensam e criam explicações. Criando explicações, criam pensamentos. Na criação do
pensamento, estão presentes tanto o mito como a racionalidade, ou seja, a base
mitológica, enquanto pensamento por figuras, e a base racional, enquanto pensamento
por conceitos. Esses elementos são constituintes do processo de formação do
conhecimento filosófico. Este fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele
que os humanos desenvolvem suas ideias, criam sistemas, elaboram leis, códigos,
práticas.
Podemos dizer que a mitologia surge na Grécia Antiga, a partir do espanto do ser
humano com o mundo, ou seja, a partir do estranhamento com tudo aquilo que o rodeava
e que, naquele momento, ainda não possuía uma explicação racional. A mitologia era
narrada em forma de poesia e era cantada nas ruas. Assim, a mitologia era passada de
geração para geração através dos poetas, o que garantia a divulgação e manutenção dos
valores, hábitos e crenças do povo grego. Num dado momento da cultura grega, as
explicações mitológicas tornam-se insuficientes e o homem sente a necessidade de
buscar respostas mais racionais para as questões que o afligiam.
Mito, do grego mýthos, é uma narrativa tradicional cujo objetivo é explicar a origem
e existência das coisas. Esse foi o recurso utilizado durante anos para explicar tudo o que
existe no Universo. Desta forma, foram criados mitos para explicar a origem dos homens,
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E nesse contexto surge então a filosofia que deixou de ser compreendida como
uma cosmogonia, uma explicação do cosmo (Universo) a partir das relações que fizeram
nascer (gonos) as coisas, essa explicação aceita teorias religiosas e mitológicas.
Enquanto que a cosmologia busca e aceita as explicações sobre a origem do universo
apenas se essas partirem da razão (lógos). No quadro abaixo, podemos observar o ponto
que difere a mitologia da filosofia.
Reflexão – Mito
há uma parede. Imaginemos ainda que, bem em frente da entrada da caverna, exista um
pequeno muro da altura de um homem e que, por trás desse muro, se movam homens
carregando sobre os ombros estátuas trabalhadas em pedra e madeira, representando os
mais diversos tipos de coisas. Imaginemos também que, por lá, no alto, brilhe o sol.
Finalmente, imaginemos que a caverna produza ecos e que os homens que passam por
trás do muro estejam falando de modo que suas vozes ecoem no fundo da caverna.
Se fosse assim, certamente os habitantes da caverna nada poderiam ver além das
sombras das pequenas estátuas projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco
das vozes. Entretanto, por nunca terem visto outra coisa, eles acreditariam que aquelas
sombras, que eram cópias imperfeitas de objetos reais, eram a única e verdadeira
realidade e que o eco das vozes seriam o som real das vozes emitidas pelas sombras.
Suponhamos, agora, que um daqueles habitantes consiga se soltar das correntes
que o prendem. Com muita dificuldade e sentindo-se freqüentemente tonto, ele se voltaria
para a luz e começaria a subir até a entrada da caverna. Com muita dificuldade e
sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova visão com a qual se deparava.
Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se por sobre o muro
e, após formular inúmeras hipóteses, por fim compreenderia que elas possuem mais
detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via na caverna, e que agora
lhes parece algo irreal ou limitado.
Suponhamos que alguém o traga para o outro lado do muro. Primeiramente ele
ficaria ofuscado e amedrontado pelo excesso de luz; depois, habituando-se, veria as
várias coisas em si mesmas; e, por último, veria a própria luz do sol refletida em todas as
coisas. Compreenderia, então, que estas e somente estas coisas seriam a realidade e
que o sol seria a causa de todas as outras coisas. Mas ele se entristeceria se seus
companheiros da caverna ficassem ainda em sua obscura ignorância acerca das causas
últimas das coisas. Assim, ele, por amor, voltaria à caverna a fim de libertar seus irmãos
do julgo da ignorância e dos grilhões que os prendiam. Mas, quando volta, ele é recebido
como um louco que não reconhece ou não mais se adapta à realidade que eles pensam
ser a verdadeira: a realidade das sombras. E, então, eles o desprezariam.…
considerando que a água não representava para ele o mesmo que apresenta hoje para
nós –, pela primeira vez tentava-se explicar a multiplicidade da realidade de maneira
sintética e simples, empregando um elemento natural e concreto, visível para todos.
Outro filósofo de Mileto, Anaximandro (610-542 a.C.), discípulo de Tales procurou
aprofundar as concepções do mestre sobre a origem única de todas as coisas e resolver
os problemas que Tales lançara. Ele buscou em meio aos diversos elementos observados
e determinados no mundo natural – especialmente os tradicionais pares de contrários que
se “devoram entre si” (água, terra, ar e fogo) –, mas não lhe foi possível identificar entre
eles o princípio único e primordial de todos os seres.
Anaximandro pensou, então, que deveria haver alguma substância diferente, ilimitada,
e que dela nascessem o céu e todos os mundos neles contidos. Foi assim que o filósofo
chegou à conclusão de que a arché é algo que transcende os limites do observável, ou
seja, que não se situa em uma realidade ao alcance dos sentidos, como a água. Por isso
denominou-a ápeiron, termo grego que significa “o indeterminado”, “o infinito” no tempo. O
ápeiron seria a “massa geradora” dos seres e do cosmo, contendo em si todas os
elementos opostos.
A discussão sobre o problema da arché prosseguiu com Anaxímenes (588-524
a.C.), discípulo de Anaximandro. Ele concordava que a origem de todas as coisas era
indeterminada, mas recusou-se a atribuir a essa indeterminação o caráter de arché. Para
Anaxímenes, a substância primordial não poderia ser um elemento situado fora dos
limites da observação e da experiência sensível, como dizia seu antecessor.
Em discordância com aspectos do pensamento dos dois mestres anteriores, mas
buscando uma síntese entre eles, Anaxímenes incorporou argumentos de ambos e
propôs o ar como princípio de todas as coisas. Ele considerou o fato de que o ar, quase
inobservável, é um elemento mais sutil que a água, mas que ao mesmo tempo nos anima,
nos dá vida, como testemunha nossa respiração. Infinito e ilimitado, penetrando todos os
vazios do universo, o ar constituiria uma arché menos indeterminada que o ápeiron.
Também seria um princípio ativo, gerador de movimento, como nos ventos.
Falamos apenas de três filósofos da natureza do período pré-socrático, no entanto,
pela complexidade e grande quantidade de representantes dessa corrente, será
disponibilizado um vídeo com mais informações sobre os pensadores do período e as
ideias que estes defendiam para que vocês possam tomar ciência destes.
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1. Exortação: que consiste em uma provocação, incitação e estímulo para que outro
pessoa aceitasse participar de um diálogo.
3. Ironia: o filósofo buscava então contradições nas opiniões dos indivíduos para que
estes percebessem e pudessem refletir mais sobre a opinião dada e assim buscar
o conhecimento.
4. Maiêutica (dar a luz): esse “dar a luz” consistia em fazer com que o interlocutor
elaborasse suas próprias ideias, apreendesse por si só e entendesse como adotou
para si, começando assim a viver uma vida autêntica.
material, quando falamos que a filosofia é esse questionar continuo e se despir de ideias
que nós foram repassadas. Daí podemos compreender os motivos de Sócrates ser o pai
da filosofia.
pensadas por nós são formuladas a partir do que sentimos, vemos, ouvimos ou tocamos e
estão “guardadas” em um mundo inteligível. O mundo das ideias é a perfeição é possível
e desejada, enquanto que o mundo dos sentidos é a realidade e por isso está sujeito a
erros e deformações.
O autor contribuiu também com discussões sobre política. Três de seus livros se
destacam: A República o autor fala sobre a organização da pólis. No livro O Político ele
descreve as qualidades intelectuais que são necessárias ao governante. E no livro As
Leis ele chama atenção para o exercício da cidadania pelos cidadãos e mostra como as
leis são criadas. Portanto, vemos aqui os estudos dos socráticos voltados para questões
humanas e que envolvem a vida em sociedade.
O último autor que vamos falar é Aristóteles (384 a 322 a.c), este foi aluno de
Platão e ficou marcado por ser o primeiro a sistematizar e organizar as áreas do
conhecimento. Ainda, foi defensor ferrenho da democracia como sistema político e forma
justa de governo. O autor também defendeu a necessidade do conhecimento prático ser
feito por meio da observação e da atenção dos sentidos do corpo. Podemos destacar dois
livros importantes sobre suas teorias: Política onde trata sobre organização política da
cidade baseada em ações éticas individuais e no exercício da democracia. E Ética a
Nicômaco onde expõe noções sobre virtude, ética e racionalidade prática.
Zênon de Cítion ou Zenão, foi fundador do Estoicismo, doutrina filosófica que tinha
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O Ceticismo, fundado por Pirro, também ganhou força no período, a doutrina tinha
como principal característica o negativismo e o desprezo às coisas materiais. Para os
ceticistas a felicidade estava em não julgar as coisas, sem julgamentos é possível o
indivíduo encontrar a felicidade. O Cinismo foi uma doutrina influenciada a partir da teoria
de Antístenes e Diógenes, que valorizavam a vida simples, desprezando os bens
materiais e os prazeres como fama, poder e riqueza. Somente um homem que vive de
acordo com seu eu essencial, sem se preocupar com nenhuma convenção social, em
harmonia com sua verdadeira forma de ser, seria apta a alcançar a felicidade, segundo
esses autores. Ao final desse ponto, percebemos que o objetivo principal dos filósofos
pós-socráticos era encontrar respostas para se alcançar a felicidade, se diferenciando
assim das duas correntes anteriores.
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Após leitura atenciosa da unidade II, vocês terão como atividade avaliativa um
questionário com dez questões sobre os assuntos tratados no decorrer desta unidade.
Esse questionário corresponde à AV2 e deverá ser respondido e entregue em folha se-
parada, que será entregue pela equipe pedagógica junto deste material, ou seja, para
correção vocês somente entregarão as folhas de atividades avaliativas, e não essa aposti-
la. Atentem-se aos prazos e não deixem para fazer as atividades próximo do encerramen-
to. Bom estudo!
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REFERÊNCIAS
ARANHA, M.L.A.; MARTINS, M.H.P. Filosofando 5a ed. São Paulo. Editora Moderna,
2013.
CABRAL, João Francisco Pereira. "O Mito e a Filosofia". Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-filosofia.htm. Acesso em 12 de setembro de
2021.
CHAUÍ, M S.; Oliveira, P.S., Filosofia e Sociologia, 1a ed. São Paulo. Editora Ática,
2009.
LUCKESI, C.; PASSOS, E.S. Introdução à filosofia. São Paulo: Cortez, 2004.
A partir do estudo da Unidade I que tratou sobre a origem e importância da filosofia para a vida cotidia -
na e com a ajuda de uma cena da série “Merlí” disponibilizada à vocês, faça uma redação de, no máximo 30 li-
nhas, fazendo uma reflexão sobre opiniões que são seguidas pela maioria e apontando como a filosofia ajudaria
nessa ruptura de opinião coletiva não problematizada e na produção do sujeito enquanto ser independente e au-
tônomo na formulação de suas próprias ideias e opiniões.
FOLHA DE REDAÇÃO
FILOSOFIA Nota:_____
Com base nos conteúdos estudados na Unidade II e sua análise, leia as questões e marque apenas uma
alternativa. Ao final, preencha o gabarito com as alternativas escolhidas de cada questão. Essa avaliação tem o
valor de 10,0 pontos.
01. Quais filósofos do período da Filosofia antiga d) Cosmologia aceita explicações com base na
eram denominados de “Filósofos da natureza”? razão, enquanto a cosmogonia aceita explicações
a) Pré-Socráticos;
com base na mitologia e religião.
b) Socráticos;
04. Que filósofo ficou conhecido como o “pai da
c) Pós-socráticos; filosofia”?
d) Nem uma das anteriores. a) Tales de Mileto;
02. Quais fatores culminaram no surgimento da b) Sócrates;
filosofia na Grécia. c) Platão;
a) Descrença no cristianismo.
d) Zenão;
b) Invenção do calendário e extinção da religião
05. O método socrático obedecia uma ordem
c) Surgimento da escrita, moeda, comércio e
dividida em quatro partes, assinale a alternativa
navegações. que corresponda a sequência correta:
d) Aumento de crença na religião e busca por a) Exortação; Ironia; Maiêutica e Indagação;
explicações dos deuses através da razão. b) Indagação; Ironia; Exortação e Maiêutica;
CURSO: Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio Turma: 138 Ano: 2021
Professor(a): Raysa Martins do Nascimento
Componente curricular: Filosofia Módulo II
CH Total do componente: 20h CH já cumprida: 0h CH a cumprir: 20h
DATA DE INÍCIO: 04/10/2021 DATA DE CONCLUSÃO (PREVISÃO): 15/10/2021
atividadeNota da
Ementa/ Bases Procedimentos Ferramentas/Recursos/ Avaliação
CH/semanal
Semanas
10h
10h
- Prazo para entrega
- Origem e importância; - Analise de - Vídeo com cena da série Link pro vídeo:
- Objetivos e finalidades. Respeitar as diferenças e tirinhas. “Merlí” 15/10/2021
ser tolerante diante da https://www.youtube.com/watch?
diversidade. v=wMPcbAXLVwY
Instrumento AV2
avaliativo:
11/10 a 15/10/2021
10h
10h
- Link pro vídeo:
RACIONAL Perceber relações de - Analise de 15/10/2021
- Vídeo sobre os pré-socráticos; https://www.youtube.com/watch?
- Mito e razão; poder, posicionando-se mito.
- Filosofia antiga. adequadamente. v=hbDr8L4M1T8&list=PLOrMKGbR9xDz
d8o4MduFAQPAwT522HSg5&index=1&t=
463s