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Nasce a Filosofia como alicerce dessa nova visão de mundo. Seu significado (dado
pelo filósofo Pitágoras): PHILOS (amor) + SOPHIA (saber) = AMOR PELO
SABER.
Aí entram os Sofistas, que dominavam a oratória e o uso habilidoso das palavras. Eles
foram “professores particulares” dos cidadãos gregos.
Sócrates usava o recurso do diálogo para fazer com que seus interlocutores se
convencessem da verdade que ele queria mostrar. Era a dialética socrática (TESE –
ANTÍTESE – SÍNTESE).
O principal aspecto de sua filosofia é a busca pelo Bem na vida em sociedade. O Bem e a
Verdade são aí inseparáveis, e conhecer é igual a conhecer o Bem.
Para esse filósofo, a finalidade da vida é a felicidade, que está na capacidade do ser
humano estabelecer para si as próprias leis e regras de conduta. Esta é a condição do
homem verdadeiramente livre.
FILOSOFIA ANTIGA
4- Platão- 427-347a.C. (Texto 3)
Um dos aspectos mais importantes da filosofia de Platão é a sua
Teoria das Ideias, com a qual procura explicar como se desenvolve
o conhecimento humano.
Segundo ele, o processo de conhecimento humano se dá por meio
da passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para
o mundo das ideias e essências.
Em uma de suas obras mais famosas – “A República”– o filósofo explica com clareza o que
seria o mundo da razão e o mundo dos sentidos. Ele criou uma alegoria (o Mito da Caverna)
para explicar como o ser humano pode chegar ao verdadeiro conhecimento ou como pode
ficar preso ao mundo das aparências.
Com essa metáfora, Platão apresenta o que considera as três etapas do saber: a opinião
(o processo da saída da caverna), o conhecimento (a constatação da verdade do mundo
exterior) e a contemplação (capacidade de extrapolar essa verdade, numa busca pelo
Bem, pelo Belo e pela Justiça).
FILOSOFIA ANTIGA
5- Aristóteles - 384 - 322 a.C. (Texto 3)
Apesar de discípulo de Platão, Aristóteles não seguiu os passos do
mestre com relação à sua concepção de que existe um mundo das
ideias que abrange tudo que existe.
Para ele a realidade está no que percebemos e sentimos através
dos sentidos. Ele concorda que existe uma razão inata, mas não
ideias inatas. Estas nós construímos com a experiência.
Aristóteles dizia que tudo na natureza há uma relação de causa e efeito. A principal causa
da finalidade, pois ela nos instiga a querer saber não apenas os porquês das coisas, mas
também a intenção, o propósito por trás delas.
Ele foi considerado o pai de todas as ciências, pois sua filosofia foi construída a partir de
uma observação minuciosa da natureza que, mais tarde, daria respaldo para o
comportamento científico de ordenar tudo (em grupos, subgrupos, categorias, etc.).
Aristóteles via a Ética e a Política como ciências a serviço da felicidade humana.
No campo da Ética ele pregava a moderação como forma de se ter uma vida equilibrada e
harmônica.
Sua definição de Política: objetiva descobrir a maneira de viver que leva à felicidade, sua
situação material e depois a forma de governo e as instituições sociais capazes de
assegurá-la.
FILOSOFIA MEDIEVAL
1- Características do período - século 5 a século 15 (Texto 4)
A Idade Média teve início na Europa com as
invasões germânicas (bárbaras), no século 5,
sobre o Império Romano do Ocidente.
Santo Agostinho dizia ainda que antes de Deus ter criado o mundo a partir do nada, as ideias
eternas já existiam na sua mente. Deus é a bondade pura e já conhece o que uma pessoa vai
viver antes dela viver.
Para ele, chegarmos à verdade divina e à salvação da alma depende do uso que fazemos
do livre arbítrio – a faculdade que o indivíduo tem de determinar, de acordo com a sua
própria consciência, a sua conduta.
FILOSOFIA MEDIEVAL
3- São Tomás de Aquino - 1227-1274 (Texto 4)
São Tomás diz que o que cai imediatamente no alcance do saber
humano é composto. O homem se eleva do composto ao simples, do
posterior ao anterior. A substância composta é matéria (existência) e
forma (essência).
Ele é considerado um dos mais importantes pensadores da Igreja
Católica, uma vez que foi um dos responsáveis por organizar todo os
saber produzido ao longo da Idade Média.
São Tomás é famoso por ter “cristianizado” Aristóteles, à semelhança do que fez Santo
Agostinho com Platão. Ele transformou o pensamento desse sábio num padrão aceitável pela
Igreja Católica, principalmente no uso da razão e da lógica para explicar a existência e
supremacia de Deus.
Segundo Santo Tomás, a razão pode provar a existência de Deus através de cinco vias,
todas de fundo realista.
A primeira via se fundamenta na constatação de que no universo existe movimento e todo
movimento tem uma causa. A segunda via diz que todas as coisas ou são causas ou são
efeitos, não se podendo conceber que alguma coisa seja causa de si mesma. A terceira via
ressalta que todos os seres estão em permanente transformação, alguns sendo gerados,
outros se corrompendo e deixando de existir. A quarta via se baseia nos graus hierárquicos
de perfeição observados nas coisas. A quinta via se fundamenta na percepção de que há
uma ordem em todas as coisas.