Você está na página 1de 18

Ética e Moral, Ética no Serviço Público,

Bioética, Código de Ética dos Técnicos e


Tecnólogos em Radiologia, Humanismo
e Profissionalismo na Radiologia,
Relações Interpessoais Auxiliam o
Técnico em Radiologia em suas
Atribuições, Antipatia, Apatia, Simpatia
e Empatia.

APOSTILA
ÉTICA e LEGISLAÇÃO
da RADIOLOGIA
HUMANIZAÇÃO e
RELAÇÕES
INTERPESSOAIS.

RONALDO LIRA
O que é ÉTICA?
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais.
A palavra ética é derivada do grego (Éthos), e significa aquilo que pertence ao caráter. Num
sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito
examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao
comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista, advogado,
empresário, um político e até mesmo um professor.
Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística,
ética empresarial e ética pública.
A ética pode ser confundida com lei, embora, com certa frequência, a lei tenha como base
princípios éticos. Porém, diferentemente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo
Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela
desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional. Existem
códigos de ética profissional que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito
da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a base de uma
sociedade próspera.

ÉTICA e MORAL
Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, porque moral se fundamenta na
obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética,
busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.
Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como costume, ou
hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver; a busca
do melhor estilo de vida. A ética abrange diversos campos, como psicologia, sociologia,
economia, pedagogia, política, e até mesmo educação física e dietética dentre outros.

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO


O tema da ética no serviço público está diretamente relacionado com a conduta dos
funcionários que ocupam cargos públicos.
Tais indivíduos devem agir conforme um padrão ético, exibindo valores morais como a boa
fé e outros princípios necessários para uma vida saudável no seio da sociedade.
Quando uma pessoa é eleita para um cargo público, a sociedade deposita nela confiança, e
espera que ela cumpra um padrão ético. Assim, essa pessoa deve estar ao nível dessa confiança
e exercer a sua função seguindo determinados valores, princípios, ideais e regras.
De igual forma, o servidor público deve assumir o compromisso de promover a igualdade
social, de lutar para a criação de empregos, de desenvolver a cidadania e de robustecer a
democracia. Para isso ele deve estar preparado para pôr em prática políticas que beneficiem o
país e a comunidade no âmbito social, econômico e político.
Um profissional que desempenha uma função pública deve ser capaz de pensar de forma
estratégica, inovar, cooperar, aprender e desaprender quando necessário, elaborar formas mais
eficazes de trabalho. Infelizmente os casos de corrupção no âmbito do serviço público são
fruto de profissionais que não trabalham de forma ética.

1
O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e
representam imperativos de sua conduta.
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão,
seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a
diferentes áreas de atuação.
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a
qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.

BIOÉTICA
Bioética, é a ética da vida todas as ciências e derivações técnicas que pesquisam, manipulam
e curam os seres vivos ética da saúde, ocupa-se de questões que têm haver com a manutenção
da vida no caso dos seres humanos.
Teorias éticas ou as escolas éticas apresentam a sua doutrina como uma série de normas para
agir bem ou de modo correto chamadas de éticas normativas. Dia-a-dia muitos profissionais
pautam o seu agir profissional por normas ou regras provenientes dos chamados códigos
deontológicos (deveres e obrigação) de uma determinada profissão códigos de ética ou
códigos de ética profissional.
Originariamente a maioria dos códigos deontológicos profissionais pretendiam manter e
proteger o prestígio de seus profissionais perante a sociedade. Expressões como punir
disciplinar, fiscalizar, fazer denúncias frequentes nos códigos profissionais, pouco tem a ver
com a linguagem da ética, tem a ver com assuntos do Código Penal.
Bioética integraliza ou completa a Ética prática que se ocupa do agir correto ou bem-fazer
em oposição à Ética teórica se ocupa em conhecer, definir e explicitar. Abrange os problemas
relacionados com a vida e a saúde ética prática.
Bioética como reflexão caráter transdisciplinar focalizada prioritariamente no fenômeno
vida humana ligada aos grandes avanços da tecnologia, das ciências biomédicas e do cuidado
da saúde de todas as pessoas que dela precisam, independentemente de sua condição social.
Pluralismo (diversidade) ético ou a diversidade de valores morais dominantes num mesmo
país torna difícil a busca de soluções harmônicas e generalizadas no que se refere a problemas
como doações de órgãos, transplantes, laqueadura de trompas, abortos, decisões sobre o
momento oportuno da morte etc.

ASPECTOS LEGAIS
Com o final da II Grande Guerra a questão dos Direitos Humanos ganhou nova forma e
força, foram criados órgãos que visavam estabelecer e defender esses direitos Assembleia
Geral das Nações Unidas (AGNU), lançou a Declaração dos Direitos Humanos, após ±10 anos
Declaração dos Direitos da Criança.
Movimento dos Direitos do Paciente indivíduos, familiares e comunidade começaram a se
questionar enquanto ao seu papel como pacientes e consumidores do produto médico,
passaram a reivindicar, implementar, agir e finalmente exigir os seus direitos este movimento
pioneiro é quase que exclusivamente norte-americano outros países começam a discutir essa
temática.
• O indivíduo se dá por satisfeito se tiver um Médico num raio de 50km?
No Brasil Foram os médicos e não a comunidade que deram origem aos movimentos dos
Direitos do Paciente e à sua implementação. Grupo de médicos de Brasília foram os mais

2
verbais, articulados e dinâmicos nesse sentido, tornando conhecida e lutando pelo que se
chama de “Proposta do Grupo de Brasília” serviu de base para o novo Código de Ética Médica.
Consulta Médica é legal levar um gravador a consulta é sua, quem está pagando por ela é
você, direta ou indiretamente tem inúmeras vantagens: permite por ex: ao indivíduo ouvir
novamente, em detalhes, o que foi discutido, a gravação reflete algo não distorcido de ambas
as partes quando ouvida fora da situação do consultório , temos assim a possibilidade de
compreender melhor e assimilar mais adequadamente o que foi discutido.
Paciente pode ir acompanhado à consulta, exame médico ou hospital fica mais relaxado,
mais tranquilo aproveita melhor a interação com o profissional.
Acompanhante pode levantar questões que o paciente não cogitou e discuti-las com o
paciente durante a consulta ou depois. Em algumas situações é vantajosa para o profissional
a presença do acompanhante ou responsável.
Consultas Ginecológicas ou de pacientes menores por questões de sigilo e autorização para
intervir terapeuticamente são particularmente delicadas, Consultas Obstétricas deve ser
acompanhada do pai da criança pois tal contato favorece a relação pai/filho e pai/mãe,
consultas Pediátricas aproximação do pai com seus filhos, consultas Psicoterápicas
particularmente de crianças e adolescentes.
A vantagem de se trabalhar com acompanhante chegou a tal ponto que a recomendação é de
cada vez mais, se partir para uma terapia familiar a criança não é mais o centro único das
atenções e culpas (também o adolescente) e o responsável pelo que vem acontecendo na
família.
A aceitação do acompanhante está se estendendo à hospitalização, é recomendação das
entidades que lidam com crianças e adolescentes que os mesmos sejam acompanhados pelos
pais, familiares ou responsáveis grandes vantagens psicológicas para todos, inclusive para os
profissionais.
Exames laboratoriais ou Rx pertencem ao paciente pagos direto ou indiretamente, através
de convênios, assistência securitária ou governamental exames são guardados, estando sob
custódia do laboratório, do profissional de saúde ou hospital são de prioridade do paciente
diz respeito a ele, à sua saúde e ao seu corpo podem ser lidos pelo paciente, algumas situações
a leitura do exame deve ser precedida de um preparo psicológico adequado.

➢ IMPORTANTE - Quando se fala em direitos, devemos também mencionar deveres


precisamos atingir um equilíbrio entre direitos e deveres. Só assim atingiremos a
maturidade, o equilíbrio, o meio, a ponderação posição anterior e atual, radicais Sec.
XXI mais harmonia, equilíbrio e respeito mútuo.

3
CÓDIGO DE ÉTICA DOS TÉCNICOS E TECNÓLOGOS
EM RADIOLOGIA
PREÂMBULO
I - O código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias
a boa e honesta práticas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia e
relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais inscritos no sistema
CONTER/CRTR’s e das pessoas jurídicas correlatas.
II - Para o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia impõe-
se a inscrição no Conselho Regional da respectiva Jurisdição (CRTR).
III - Os preceitos deste Código de Ética têm alcance sobre os profissionais das Técnicas
Radiológica e Auxiliares de Radiologia, quaisquer que sejam seus níveis de formação,
modalidades e especializações.

CAPITULO I - DA PROFISSÃO
Art. 1 - É objeto da profissão do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia o disposto na
Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho
de 1986, nas seguintes áreas;

I - Radiologia, no setor de diagnóstico médico;


II - Radioterápicas, no setor de Terapia médica;
III - Radioisotópicas, no setor de Radioisótopos;
IV - Radiologia Industrial, no setor Industrial;
V - De medicina nuclear.

CAPITULO II - NORMAS FUNDAMENTAIS


Art. 2 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no desempenho de suas atividades
profissionais, deve respeitar integralmente a dignidade da pessoa Humana destinatária de seus
serviços, sem restrição de raça nacionalidade, partido político, classe social e religião.
Parágrafo 1º - Respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatária de seus
serviços, sem restrição de raça, nacionalidade, sexo, idade, partido político, classe social e
religião.

Parágrafo 2º - Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos princípios
morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a classe, exercendo
sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética profissional,
da moral, do civismo e da legislação em vigor.
Parágrafo 3º - Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos técnicos
científicos e a sua cultura geral, e assim para a promoção do bem-estar social.
Art. 3 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função
profissional, complementará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas
disposições da legislação especial ou em geral, em vigor no país

4
CAPITULO III
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE
Art. 4 - O alvo de toda a atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é o
cliente/paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua
capacidade técnica e profissional.
Art. 5 - Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, obter vantagem
indevida aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico, emocional
econômica ou política, respeitando a integridade física e emocional do cliente/paciente, seu
pudor natural, sua privacidade e intimidade.
Art. 6 - Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é expressamente vedado fornecer
ao cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos
realizados, sabendo-se que somente o médico tem autorização de diagnosticar e laudar exame
do mesmo.

CAPITULO IV - DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS


Art. 7 - É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia:
Parágrafo 1º - Participar de qualquer ato de concorrência desleal contra colegas, valendo-se
de vantagem, física, emocional, política ou religiosa.
Parágrafo 2º - Assumir emprego, cargo ou função de um profissional demitido ou afastado
em represália a atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria e da aplicação deste
código.
Parágrafo 3º - Posicionar-se contrariamente a movimentos da categoria, com a finalidade de
obter vantagens.
Parágrafo 4º - Ser conivente em erros técnicos, infrações éticas e com o exercício irregular
ou ilegal da profissão.

Parágrafo 5º - Compactuar, de qualquer forma, com irregularidades dentro do seu local de


trabalho, que venham prejudicar sua dignidade profissional, devendo denunciar tais situações
ao Conselho Regional de sua jurisdição.
Parágrafo 6º - Participar da formação profissional e de estágios irregulares.

CAPITULO V - DAS RELAÇÕES COM OUTROS


PROFISSIONAIS
Art. 8 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia tem obrigação de adotar uma atitude
de solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética
profissional e pessoal estabelecidos neste código, indispensáveis a harmonia e a elevação de
sua profissão, dentro da classe e no conceito da sociedade.
Parágrafo Único - As relações do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, com os
demais profissionais, no exercício da sua profissão, devem basear-se no respeito mútuo, na
liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar
do cliente/paciente.

5
Art. 9 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia se obriga, caso seja solicitado seu
depoimento em processo administrativo, judicial ou procedimento de dispensa por justa causa
a depor compromissado com a verdade, sobre fatos que envolvam seus colegas, de que tenha
conhecimento em razão do ambiente profissional, jamais dando falso testemunho para obter
vantagens com alguma das partes ou prejudicar injustamente os mesmos.
Parágrafo único - Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é terminantemente
vedada a obtenção de informações prejudiciais ao seu colega, utilizando-se de meio ilícito ou
imoral a fim de obter qualquer vantagem pessoal e profissional, em detrimento(dano) da
imagem do outro.
Art. 10 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve reconhecer as limitações de
suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições médica e
orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço.

Art. 11 - Quando investido em função de Chefe, Coordenador ou Supervisor, deve o


Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, em suas relações com colegas, auxiliares e demais
funcionários, pautar sua conduta pelas normas do presente Código, exigindo deles igualmente
fiel observância dos preceitos éticos.

CAPITULO VI - DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS


EMPREGADORES
Art. 12 - O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia deverá abster-se junto aos clientes de fazer
crítica aos serviços hospitalares, assistenciais, e a outros profissionais, devendo encaminhá-
la, por escrito, à consideração das autoridades competentes.
Art. 13 - Deverá o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, empregado ou sócio, respeitar as
normas da instituição utilizadora dos seus serviços, desde que estas não firam o presente
Código de Ética.
Art. 14 - O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, tem o dever de apontar falhas nos
regulamentos e normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas do
exercício da profissão ou prejudiciais aos clientes, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos
competentes e ao Conselho Regional de Técnicos em Radiologia de sua jurisdição.
Parágrafo único - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, uma vez constatado
condições indignas de trabalho que possam prejudicar a si ou a seus clientes/pacientes deve
encaminhar, por escrito, à Direção da instituição relatório e pedido de providencias, caso
persistam comunicar às autoridades competentes.
Art. 15 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve recusar-se a executar
atividades que não sejam de sua competência legal.

6
CAPITULO VII - DAS RESPONSABILIDADES
PROFISSIONAIS
Art. 16 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve:
Parágrafo 1º - Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão,
zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e
profissional.

Parágrafo 2° - Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções


profissionais e só executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial, mediante
requisição ou solicitação do especialista.
Parágrafo 3º - Assumir civil e penalmente responsabilidades por atos profissionais danosos
ao cliente/paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligencia ou
omissão.
Parágrafo 4º - Assumir sempre a responsabilidade profissional de seus atos, deixando de
atribuir, injustamente, seus insucessos a terceiros ou a circunstancias ocasionais, devendo
primar pela boa qualidade do seu trabalho.
Art. 17 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, deve observar, rigorosa e
permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho
de suas atividades profissionais, para resguardar sua saúde, a do cliente, de seus auxiliares e
de seus descendentes.
Art. 18 - Será de responsabilidade do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, que estiver
operando o equipamento emissor de Radiação a isolação do local, a proteção das pessoas nas
áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança, em conformidade com as
normas de proteção Radiológica vigentes no País.
Art. 19 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é obrigado a exigir dos serviços
em que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo
determinações legais e adotando o procedimento descrito no parágrafo único do art. 16 deste
Código, podendo, caso persistam, negar-se a executar exames, procedimentos ou tratamentos
na falta dos mesmos.

Art. 20 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia jamais poderá deixar de cumprir


as normas emanadas dos Conselhos Nacional e Regionais de Técnicos e Tecnólogos em
Radiologia e de atender as suas requisições administrativas, intimações ou notificações no
prazo determinado.

Art. 21 - A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao Tecnólogo,
Técnico e o Auxiliar em Radiologia comunicar ao Conselho Regional de Radiologia, com
discrição e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível
infringência do presente Código e das normas que regulam o exercício das Técnicas
Radiológicas no país.

7
CAPÍTULO VIII - DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 22 - Os Serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, devem
ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância
reconhecida na área profissional a que pertence.

Parágrafo único - Ao candidatar-se a emprego, deve procurar estipular as suas pretensões


salariais, nunca aceitando ofertas inferiores às estabelecidas na legislação em vigor e nas
negociações feitas pelo órgão de classe.
Art. 23 - A remuneração do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia será composta de
salários, comissões e produtividade, por qualidade, participações em faturamento de empresas
ou departamentos radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia e outras receitas
por serviços efetivamente prestados, sendo terminantemente vedado o recebimento de
gratificações extras de cliente/paciente ou acompanhante.

CAPÍTULO IX - DO SIGILO PROFISSIONAL


Art. 24 - Constitui infração ética:
I - Revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício
de sua profissão;
II - Negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional;

III - fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus retratos em
anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio,
televisão ou cinema, e em artigos entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos
e/ou simpósios, ou outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou
responsável.
Parágrafo único - Compreende-se como justa causa, principalmente:
1.Colaboração com a justiça nos casos previstos em Lei;
2.Notificação compulsória de doença;
3.Perícia radiológica nos seus exatos limites;
4.Estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos;
5.Revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.

CAPÍTULO X - DA PESQUISA CIENTÍFICA


Art. 25 - Constitui infração ética:

I - Desatender às normas do órgão competente à Legislação sobre pesquisa envolvendo as


Radiações;
II - Utilizar-se de animais de experimentação sem objetivos claros e honestos de enriquecer
os horizontes do conhecimento das Radiações e, consequentemente, de ampliar os benefícios
à sociedade;

8
III - Realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante
legal, tenha dado consentimento, livre e estabelecido, por escrito, sobre a natureza das
consequências da pesquisa;
IV – Usar experimentalmente, sem autorização da autoridade competente, e sem o
conhecimento e o consentimento prévios do cliente ou de seu representante legal, qualquer
tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País;
V – Manipular dados da pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições;

VI - Divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico;


VII - Utilizar-se sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa de dados ou
informações publicadas ou não.
VIII - Publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribui-se
autoria exclusiva quando houver participação de subordinado ou outros profissionais,
tecnólogos/técnicos/Auxiliar ou não.

CAPÍTULO XI - DAS ENTIDADES COM ATIVIDADES


NO ÂMBITO DA RADIOLOGIA
Art. 26 - Aplicam-se as disposições deste Código de ética e as normas dos Conselhos de
Radiologia a todos aqueles que exerçam a radio-imaginologia, ainda que de forma indireta,
sejam pessoas físicas ou jurídicas.
Art. 27 - Os profissionais quando proprietário ou responsável Técnico responderão
solidariamente com o infrator pelas infrações éticas cometidas.
Art. 28 - As entidades mencionadas no artigo 26 ficam obrigadas a:
Parágrafo 1º - Indicar o Supervisor técnico, de acordo com a legislação vigente;
Parágrafo 2° - Manter a qualidade técnica científica dos trabalhos realizados;
Parágrafo 3º - Propiciar ao profissional, condições adequadas de instalações, recursos
materiais, humanos e tecnológicos os quais garantam o seu desempenho pleno e seguro.

DOS CONSELHOS NACIONAL E REGIONAIS E DA


OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO DO CÓDIGO
Art. 29 - Compete somente ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais orientar,
disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em
Radiologia, bem como aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a fiel
observância do presente Código.
Parágrafo único - Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional o Tecnólogo, Técnico e
Auxiliar em Radiologia assume silenciosamente a obrigação de respeitar o presente Código.

CAPITULO XIII - DAS PENALIDADES


Art. 30 - Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o
infrator e quem, de qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda de forma omissa
as seguintes penas:
9
1.Advertência confidencial
2.Censura Confidencial
3.Censura Pública em publicação oficial;
4.Multa no valor de até 10 anuidades;
5.Suspensão do exercício profissional por 30 dias;
6.Cassação do exercício profissional "ad referendum"(Aprovação) do Conselho Nacional.
Parágrafo Único - Salvo nos casos de manifesta gravidade, que exijam aplicação mediata
das penalidades mais sérias, a imposição das penas obedecerá a graduação conforme a
reincidência;
Art. 31 - Considera-se de manifesta gravidade, principalmente:
I - Levantar falso testemunho ou utilizar-se de má-fé e meios ilícitos contra colega de profissão
com o objetivo de prejudicá-lo;

II - Acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão;


III - Manter atividade profissional durante a vigência de penalidade suspensiva;
IV - Exercer atividade privativa de outros profissionais;
V - Exercer, o Auxiliar, atividade inerente ao Tecnólogo e ao Técnico em Radiologia;
VI - Ocupar cargo cujo profissional dele tenha sido afastado por motivo de movimento
classista;
VII - Ofender a integridade física ou moral do colega de profissão ou do cliente / paciente;
VIII - Atentar contra o decoro e a moral dos dirigentes do órgão a que pertence.
Art. 32 - São circunstâncias que podem atenuar (diminuir) a pena:
I - Não ter sido antes condenado por infração ética;
II - Ter reparado ou minorado o dano.
Art. 33 - Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas consequências.
Art. 34 - A pena de multa aplicada em casos de transgressões não prejudica a aplicação de
outra penalidade concomitantemente;
Art. 35 - As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao
Conselho Nacional que dará ciência aos demais Conselhos Regionais.
Art. 36 - Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional até 30 (trinta), dias
após a notificação.
Parágrafo único - A parte reclamante ou a acusação, também caberá recurso até 30 (trinta),
dias após o julgamento.
Art. 37 - Em caso de reincidência, a pena de multa deverá ser aplicada em dobro.

10
Art. 38 - Somente na secretaria do Conselho Regional poderão as partes ou seus procuradores
terem vistas do processo, tirar cópias mediante pagamento das custas, podendo, nesta
oportunidade tomar as notas que julgarem necessárias a defesa ou acusação.
Parágrafo Único - É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus
procuradores, sob qualquer pretexto, da secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente
vedada lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma.

CAPITULO XIV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 39 - As dúvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Nacional, para o
qual podem ser encaminhadas consultas que, não assumindo caráter de denúncia, incorrerão
nas mesmas exigências de discrição e fundamentação.
Art. 40 - Caberá ao Conselho Nacional (CONTER) e aos Conselhos Regionais (CRTR’s),
bem como a todo Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, promoverem a mais ampla
divulgação do presente Código.
Art. 41 - O presente Código de Ética do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia,
elaborado pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, atende ao disposto do artigo
16, do Decreto nº 92.790/96, de 17 de julho de 1986.

HUMANISMO E PROFISSIONALISMO NA
RADIOLOGIA
Cuidado em Saúde significa o profissional de saúde ter conhecimento de outro ser, suas
necessidades e atendê-las de maneira adequada.

OS CUIDADOS QUE O TÉCNICO EM RADIOLOGIA


DEVE TER COM A SAÚDE DOS PACIENTES
➢ Atender o paciente como um indivíduo único;
➢ Devemos ser capazes de entender as necessidades do outro e de responder a elas de
forma adequada;
➢ Ser capaz de modificar seu comportamento diante das necessidades do paciente,
adotando atitudes mais flexíveis;
➢ Procure tratá-lo pelo nome, realizando um atendimento individualizado;
➢ Use expressões, mesmo que técnicas, de modo claro para que o paciente entenda;
➢ Explique o procedimento que será realizado dados todas as informações necessárias
e tirando dúvidas do cliente.
➢ Outras atitudes pertinentes ao trabalho.

A saúde não se resume à ausência de doença e ao bem-estar físico, mas, por ser
multidimensional, envolve três domínios, a saúde física, psicológica e social.
A saúde física implica ter um corpo não apenas livre de doenças, mas também envolve
hábitos relacionados ao comportamento e ao estilo de vida.
A saúde social engloba as boas habilidades interpessoais, relacionamentos com amigos e
família e atividades socioculturais. Todo profissional de saúde necessita de algumas noções
de psicologia para que possa relacionar-se de maneira adequada com a equipe de trabalho,
com os pacientes e seus familiares, estabelecendo com todos eles um relacionamento
interpessoal profissional e livre de estresse.

11
A Psicologia dá suporte para o entendimento teórico de alguns comportamentos emitidos
pelo paciente, fazendo com que o profissional sinta maior segurança ao lidar com tais
situações.
"Personalidade é a organização dinâmica dos traços no interior do eu, formados a partir dos
genes particulares que herdamos, das existências singulares que experimentamos e das
percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua
maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social".

RELAÇÕES INTERPESSOAIS AUXILIAM O TÉCNICO


EM RADIOLOGIA EM SUAS ATRIBUIÇÕES
A base de trabalho do profissional da área de saúde são as relações humanas com
pacientes/clientes, familiares e outros profissionais, em que a comunicação deve ser utilizada
de maneira clara e objetiva. Comunicação eficaz é aquela que tenta diminuir conflitos, mal-
entendidos e atinge os objetivos com a solução de problemas detectados na interação com o
cliente.
A comunicação requer um código para formular uma mensagem e enviá-la na forma de sinal
(letras, símbolos, ondas sonoras) por meio de um canal (ar, fios, papel) para um receptor que
irá decodificar e interpretar a mensagem. Seria de fácil constatação de que o processo de
comunicação envolve a existência de quatro elementos básicos: um emissor, um receptor, uma
mensagem e um canal a ser utilizado.

O QUE É RELAÇÕES INTERPESSOAIS


Destaca a importância das relações humanas no trabalho para a adequada condução do
atendimento dos pacientes em Radiologia.
O ser humano vive em sociedade e suas relações humanas determinam a qualidade de vida
e no trabalho.

TODOS EM UM ÚNICO OBJETIVO

Pontos que podem ajudar o bom relacionamento


➢ Leve as coisas pelo lado profissional, não pessoal.
➢ Detecte o estresse prematuramente e previna-o
➢ Trate cada pessoa como única para conseguir mais cooperação.
➢ Vise a satisfação da equipe e não apenas do serviço.
➢ Solucione problemas sem culpar a si próprio ou os outros.
➢ Pratique o bom senso.
➢ Estimule o Feedback contínuo.

12
Pontos que podem prejudicar o relacionamento interpessoal:
➢ Não ouvir o outro;
➢ Interromper o outro quando fala;
➢ Falar em tom agressivo;
➢ Impor suas ideias sem se preocupar com a ideia do outro;
➢ Não compreender as outras pessoas
➢ Não se colocar no lugar do outro - “Antipatia”.

RELAÇÃO PROFISSIONAL - CLIENTE/PACIENTE


E COMO TRATA O CLENTE/PACIENTE
➢ É um erro tratar o outro como você gostaria de ser tratado, o correto é tratar o outro
como ele gostaria de ser tratado.
➢ Nosso foco precisa estar nas necessidades do cliente/paciente.
➢ Atender suas necessidades oferecendo soluções satisfatórias, que lhes possibilitem
alcançar seus objetivos, deve ser nosso compromisso.
➢ A satisfação dos clientes/pacientes leva a relacionamentos em longo prazo, baseados
em confiança mútua.

ANTIPATIA, APATIA, SIMPATIA e EMPATIA


Digamos que num determinado dia houve um acidente com um motoqueiro e ele ficou
ensanguentado e imobilizado no chão.
Como seria os 4 comportamentos?

ANTIPATIA
Seria uma pessoa que passaria no local do acidente, veria que o trânsito ficou congestionado
por causa dele e olharia para o seu relógio com raiva porque vai se atrasar no seu compromisso.

13
Ele(a) xingaria, gritaria e buzinaria para quem estivesse perto do local do acidente. Chamaria
o acidentado por nomes feios e continuaria seu caminho bufando de raiva.
Ou seja, os antipáticos são em sua maioria pessoas EGOÍSTAS e EGOCÊNTRICAS, que
não conseguem de forma alguma olhar para o outro e se possível ainda tenta prejudicá-lo.

APATIA
Esse é o comportamento clássico das pessoas que são INDIFERENTES, o que considero
um sentimento terrível e gosto sempre de complementar que indiferença é o oposto do amor,
e não o ódio como muitos pensam. O apático seria aquela pessoa que ficaria inerte ao acidente
e pensaria assim:
– Como é que eu faço para pegar outra rota já que essa está congestionada?
Perguntaria a alguém sobre outro caminho e seguiria impassível ao que ocorreu.
Infelizmente dentro desse grupo existem muitas pessoas com transtornos psiquiátricos e por
conta deles tem um comportamento frio na maioria das vezes.
Apesar de tudo, ser apático é menos prejudicial do que ser antipático, já que a pessoa fica
isolada no seu mundo, sem causar nada nos outros.

SIMPATIA
Esse já é um comportamento bem melhor, pois quem tem simpatia sabe olhar para a
necessidade do outro, porém, existe um detalhe importantíssimo, ela o faz com certo
distanciamento. É tipo: “Eu cá, você lá”. Não há tanta troca, não há tanta conversa. Você sabe
o que a outra pessoa precisa, tenta fazer algo de positivo em prol dela, mas não passa muito
disso. Os afetos ficam totalmente de fora!
Uma pessoa simpática nessa hora pensaria:
– Caramba, esse cara precisa de ajuda, vou parar meu carro e ligar para o SAMU.
O SAMU atende, ele diz qual o endereço do ocorrido e segue viagem. Enfim, ele pode ajudar,
mas à distância, o que pode ser considerado positivo.

EMPATIA
Essa é a mais nobre das atitudes. Uma pessoa empática é aquela que sente a dor do outro
como se fosse nela própria e faz de tudo para conseguir ajudar, para conseguir resolver o que
quer que seja e que esteja ao seu alcance. Ela imediatamente colocaria placas ou sinalizadores
para que ninguém com seus carros passe por cima do motoqueiro, liga para o SAMU, tenta
ajudar dando palavras de conforto e segurança para ele e não sai de lá enquanto o motoqueiro
não é levado com segurança para o hospital. Percebe como é bem diferente?
Vivemos numa sociedade onde o número de pessoas empáticas verdadeiramente é muito
reduzido. Existem muitos simpáticos, um número bem maior de apáticos e talvez os
antipáticos sejam a minoria.
A empatia está no topo, enquanto a antipatia está na pior postura. Todos nós, absolutamente
todos nós, já nos comportamos das 4 maneiras.
O que acontece é que aqueles que buscam se aperfeiçoar, melhorar o jeito de ser, vencer os
conflitos internos, se aprofundar na espiritualidade etc., pouco a pouco vão se tornando
empáticos.
Que você busque cada vez mais nutrir esse comportamento nobre e que está tão carente no
mundo atual onde as pessoas têm se voltado cada vez mais para si mesmas e olham somente
para o seu umbigo. Seja mais empático e procure ajudar os outros na medida do possível,
utilizando suas qualidades e seus dons para promover o bem do maior número de seres.

14
PADRÃO DE VESTIMENTA PROFISSIONAL NA ÁREA
DA SAÚDE
Se vestir adequadamente, existem alguns hospitais que permitem que os funcionários
trabalhem com vestimentas comuns e apenas o jaleco e/ou uniforme, não sendo necessário o
uso de roupa branca.
Mesmo assim você estagiário ou funcionário, deve seguir o padrão do Hospital ,Clínica
dentre outros, o ideal seria a roupa branca, que é a roupa do profissional da saúde, entenda
que mesmo que seja permitida roupa comum naquele hospital, você estará sendo visto por
muitas pessoas que trabalham ali e também em outros hospitais para os quais podem estar
indicando você.

15
CONCLUSÃO
O Profissional da saúde, inclusive na Radiologia, precisa desenvolver suas percepções sobre
si mesmo e sobre outro, e a partir da motivação e os processos de percepção, estabelecer
relacionamentos cada vez mais receptivos, objetivos e eficazes no atendimento de seus
pacientes.
O Técnico em Radiologia deve ter uma visão do ser humano como um todo, sem dissociar
mente e o organismo, e assim, oferecer a cada atendimento, um tratamento individualizado.
O profissional de saúde deve ser capaz de prestar o cuidado emocional adequado para que
o paciente não desenvolva um quadro de pessimismo e desesperança durante o atendimento
radiológico.
Não basta o profissional ter conhecimentos técnicos e saber executar brilhantemente os
procedimentos radiológicos e não ter sensibilidade e maturidade para perceber as necessidades
de saúde e emocionais dos pacientes.

16
BIBLIOGRAFIA:
1. COSTA, S. I. F.; Garrafa, v. Oselk. Iniciação à Bioética.São
Paulo: CFM, 1998.
2. GAUDERER, E. C. Os direitos do paciente: um manual de
sobrevivência. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2 ed.
3.PESSINI, L. B.; BARCHOFONTAIRE, C. de P.
Fundamentos da Bioética. São Paulo: Ed. Papilus, 1996.
4. PESSINI, L. B.; BARCHOFONTAIRE, C. de P. Problemas
Atuais de Bioética.São Paulo: Ed. Loyola, 3 ed, 1996.
5. www.unai.ada.com.br/etica
6. VANGHETTI, H.H. et al. Grupos sociais e o cuidado na
trajetória humana. Rio de Janeiro: UERJ, 2007.
7.Código de Ética da Radiologia;
Conter.gov.br/site/código_etico

17

Você também pode gostar