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APOSTILA
ÉTICA e LEGISLAÇÃO
da RADIOLOGIA
HUMANIZAÇÃO e
RELAÇÕES
INTERPESSOAIS.
RONALDO LIRA
O que é ÉTICA?
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais.
A palavra ética é derivada do grego (Éthos), e significa aquilo que pertence ao caráter. Num
sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito
examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao
comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista, advogado,
empresário, um político e até mesmo um professor.
Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística,
ética empresarial e ética pública.
A ética pode ser confundida com lei, embora, com certa frequência, a lei tenha como base
princípios éticos. Porém, diferentemente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo
Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela
desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional. Existem
códigos de ética profissional que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito
da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a base de uma
sociedade próspera.
ÉTICA e MORAL
Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, porque moral se fundamenta na
obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética,
busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.
Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como costume, ou
hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver; a busca
do melhor estilo de vida. A ética abrange diversos campos, como psicologia, sociologia,
economia, pedagogia, política, e até mesmo educação física e dietética dentre outros.
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O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e
representam imperativos de sua conduta.
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão,
seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a
diferentes áreas de atuação.
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a
qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.
BIOÉTICA
Bioética, é a ética da vida todas as ciências e derivações técnicas que pesquisam, manipulam
e curam os seres vivos ética da saúde, ocupa-se de questões que têm haver com a manutenção
da vida no caso dos seres humanos.
Teorias éticas ou as escolas éticas apresentam a sua doutrina como uma série de normas para
agir bem ou de modo correto chamadas de éticas normativas. Dia-a-dia muitos profissionais
pautam o seu agir profissional por normas ou regras provenientes dos chamados códigos
deontológicos (deveres e obrigação) de uma determinada profissão códigos de ética ou
códigos de ética profissional.
Originariamente a maioria dos códigos deontológicos profissionais pretendiam manter e
proteger o prestígio de seus profissionais perante a sociedade. Expressões como punir
disciplinar, fiscalizar, fazer denúncias frequentes nos códigos profissionais, pouco tem a ver
com a linguagem da ética, tem a ver com assuntos do Código Penal.
Bioética integraliza ou completa a Ética prática que se ocupa do agir correto ou bem-fazer
em oposição à Ética teórica se ocupa em conhecer, definir e explicitar. Abrange os problemas
relacionados com a vida e a saúde ética prática.
Bioética como reflexão caráter transdisciplinar focalizada prioritariamente no fenômeno
vida humana ligada aos grandes avanços da tecnologia, das ciências biomédicas e do cuidado
da saúde de todas as pessoas que dela precisam, independentemente de sua condição social.
Pluralismo (diversidade) ético ou a diversidade de valores morais dominantes num mesmo
país torna difícil a busca de soluções harmônicas e generalizadas no que se refere a problemas
como doações de órgãos, transplantes, laqueadura de trompas, abortos, decisões sobre o
momento oportuno da morte etc.
ASPECTOS LEGAIS
Com o final da II Grande Guerra a questão dos Direitos Humanos ganhou nova forma e
força, foram criados órgãos que visavam estabelecer e defender esses direitos Assembleia
Geral das Nações Unidas (AGNU), lançou a Declaração dos Direitos Humanos, após ±10 anos
Declaração dos Direitos da Criança.
Movimento dos Direitos do Paciente indivíduos, familiares e comunidade começaram a se
questionar enquanto ao seu papel como pacientes e consumidores do produto médico,
passaram a reivindicar, implementar, agir e finalmente exigir os seus direitos este movimento
pioneiro é quase que exclusivamente norte-americano outros países começam a discutir essa
temática.
• O indivíduo se dá por satisfeito se tiver um Médico num raio de 50km?
No Brasil Foram os médicos e não a comunidade que deram origem aos movimentos dos
Direitos do Paciente e à sua implementação. Grupo de médicos de Brasília foram os mais
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verbais, articulados e dinâmicos nesse sentido, tornando conhecida e lutando pelo que se
chama de “Proposta do Grupo de Brasília” serviu de base para o novo Código de Ética Médica.
Consulta Médica é legal levar um gravador a consulta é sua, quem está pagando por ela é
você, direta ou indiretamente tem inúmeras vantagens: permite por ex: ao indivíduo ouvir
novamente, em detalhes, o que foi discutido, a gravação reflete algo não distorcido de ambas
as partes quando ouvida fora da situação do consultório , temos assim a possibilidade de
compreender melhor e assimilar mais adequadamente o que foi discutido.
Paciente pode ir acompanhado à consulta, exame médico ou hospital fica mais relaxado,
mais tranquilo aproveita melhor a interação com o profissional.
Acompanhante pode levantar questões que o paciente não cogitou e discuti-las com o
paciente durante a consulta ou depois. Em algumas situações é vantajosa para o profissional
a presença do acompanhante ou responsável.
Consultas Ginecológicas ou de pacientes menores por questões de sigilo e autorização para
intervir terapeuticamente são particularmente delicadas, Consultas Obstétricas deve ser
acompanhada do pai da criança pois tal contato favorece a relação pai/filho e pai/mãe,
consultas Pediátricas aproximação do pai com seus filhos, consultas Psicoterápicas
particularmente de crianças e adolescentes.
A vantagem de se trabalhar com acompanhante chegou a tal ponto que a recomendação é de
cada vez mais, se partir para uma terapia familiar a criança não é mais o centro único das
atenções e culpas (também o adolescente) e o responsável pelo que vem acontecendo na
família.
A aceitação do acompanhante está se estendendo à hospitalização, é recomendação das
entidades que lidam com crianças e adolescentes que os mesmos sejam acompanhados pelos
pais, familiares ou responsáveis grandes vantagens psicológicas para todos, inclusive para os
profissionais.
Exames laboratoriais ou Rx pertencem ao paciente pagos direto ou indiretamente, através
de convênios, assistência securitária ou governamental exames são guardados, estando sob
custódia do laboratório, do profissional de saúde ou hospital são de prioridade do paciente
diz respeito a ele, à sua saúde e ao seu corpo podem ser lidos pelo paciente, algumas situações
a leitura do exame deve ser precedida de um preparo psicológico adequado.
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CÓDIGO DE ÉTICA DOS TÉCNICOS E TECNÓLOGOS
EM RADIOLOGIA
PREÂMBULO
I - O código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias
a boa e honesta práticas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia e
relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais inscritos no sistema
CONTER/CRTR’s e das pessoas jurídicas correlatas.
II - Para o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia impõe-
se a inscrição no Conselho Regional da respectiva Jurisdição (CRTR).
III - Os preceitos deste Código de Ética têm alcance sobre os profissionais das Técnicas
Radiológica e Auxiliares de Radiologia, quaisquer que sejam seus níveis de formação,
modalidades e especializações.
CAPITULO I - DA PROFISSÃO
Art. 1 - É objeto da profissão do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia o disposto na
Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho
de 1986, nas seguintes áreas;
Parágrafo 2º - Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos princípios
morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a classe, exercendo
sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética profissional,
da moral, do civismo e da legislação em vigor.
Parágrafo 3º - Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos técnicos
científicos e a sua cultura geral, e assim para a promoção do bem-estar social.
Art. 3 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função
profissional, complementará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas
disposições da legislação especial ou em geral, em vigor no país
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CAPITULO III
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE
Art. 4 - O alvo de toda a atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é o
cliente/paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua
capacidade técnica e profissional.
Art. 5 - Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, obter vantagem
indevida aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico, emocional
econômica ou política, respeitando a integridade física e emocional do cliente/paciente, seu
pudor natural, sua privacidade e intimidade.
Art. 6 - Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é expressamente vedado fornecer
ao cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos
realizados, sabendo-se que somente o médico tem autorização de diagnosticar e laudar exame
do mesmo.
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Art. 9 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia se obriga, caso seja solicitado seu
depoimento em processo administrativo, judicial ou procedimento de dispensa por justa causa
a depor compromissado com a verdade, sobre fatos que envolvam seus colegas, de que tenha
conhecimento em razão do ambiente profissional, jamais dando falso testemunho para obter
vantagens com alguma das partes ou prejudicar injustamente os mesmos.
Parágrafo único - Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é terminantemente
vedada a obtenção de informações prejudiciais ao seu colega, utilizando-se de meio ilícito ou
imoral a fim de obter qualquer vantagem pessoal e profissional, em detrimento(dano) da
imagem do outro.
Art. 10 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve reconhecer as limitações de
suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições médica e
orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço.
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CAPITULO VII - DAS RESPONSABILIDADES
PROFISSIONAIS
Art. 16 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve:
Parágrafo 1º - Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão,
zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e
profissional.
Art. 21 - A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao Tecnólogo,
Técnico e o Auxiliar em Radiologia comunicar ao Conselho Regional de Radiologia, com
discrição e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível
infringência do presente Código e das normas que regulam o exercício das Técnicas
Radiológicas no país.
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CAPÍTULO VIII - DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 22 - Os Serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, devem
ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância
reconhecida na área profissional a que pertence.
III - fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus retratos em
anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio,
televisão ou cinema, e em artigos entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos
e/ou simpósios, ou outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou
responsável.
Parágrafo único - Compreende-se como justa causa, principalmente:
1.Colaboração com a justiça nos casos previstos em Lei;
2.Notificação compulsória de doença;
3.Perícia radiológica nos seus exatos limites;
4.Estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos;
5.Revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.
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III - Realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante
legal, tenha dado consentimento, livre e estabelecido, por escrito, sobre a natureza das
consequências da pesquisa;
IV – Usar experimentalmente, sem autorização da autoridade competente, e sem o
conhecimento e o consentimento prévios do cliente ou de seu representante legal, qualquer
tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País;
V – Manipular dados da pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições;
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Art. 38 - Somente na secretaria do Conselho Regional poderão as partes ou seus procuradores
terem vistas do processo, tirar cópias mediante pagamento das custas, podendo, nesta
oportunidade tomar as notas que julgarem necessárias a defesa ou acusação.
Parágrafo Único - É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus
procuradores, sob qualquer pretexto, da secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente
vedada lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma.
HUMANISMO E PROFISSIONALISMO NA
RADIOLOGIA
Cuidado em Saúde significa o profissional de saúde ter conhecimento de outro ser, suas
necessidades e atendê-las de maneira adequada.
A saúde não se resume à ausência de doença e ao bem-estar físico, mas, por ser
multidimensional, envolve três domínios, a saúde física, psicológica e social.
A saúde física implica ter um corpo não apenas livre de doenças, mas também envolve
hábitos relacionados ao comportamento e ao estilo de vida.
A saúde social engloba as boas habilidades interpessoais, relacionamentos com amigos e
família e atividades socioculturais. Todo profissional de saúde necessita de algumas noções
de psicologia para que possa relacionar-se de maneira adequada com a equipe de trabalho,
com os pacientes e seus familiares, estabelecendo com todos eles um relacionamento
interpessoal profissional e livre de estresse.
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A Psicologia dá suporte para o entendimento teórico de alguns comportamentos emitidos
pelo paciente, fazendo com que o profissional sinta maior segurança ao lidar com tais
situações.
"Personalidade é a organização dinâmica dos traços no interior do eu, formados a partir dos
genes particulares que herdamos, das existências singulares que experimentamos e das
percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua
maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social".
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Pontos que podem prejudicar o relacionamento interpessoal:
➢ Não ouvir o outro;
➢ Interromper o outro quando fala;
➢ Falar em tom agressivo;
➢ Impor suas ideias sem se preocupar com a ideia do outro;
➢ Não compreender as outras pessoas
➢ Não se colocar no lugar do outro - “Antipatia”.
ANTIPATIA
Seria uma pessoa que passaria no local do acidente, veria que o trânsito ficou congestionado
por causa dele e olharia para o seu relógio com raiva porque vai se atrasar no seu compromisso.
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Ele(a) xingaria, gritaria e buzinaria para quem estivesse perto do local do acidente. Chamaria
o acidentado por nomes feios e continuaria seu caminho bufando de raiva.
Ou seja, os antipáticos são em sua maioria pessoas EGOÍSTAS e EGOCÊNTRICAS, que
não conseguem de forma alguma olhar para o outro e se possível ainda tenta prejudicá-lo.
APATIA
Esse é o comportamento clássico das pessoas que são INDIFERENTES, o que considero
um sentimento terrível e gosto sempre de complementar que indiferença é o oposto do amor,
e não o ódio como muitos pensam. O apático seria aquela pessoa que ficaria inerte ao acidente
e pensaria assim:
– Como é que eu faço para pegar outra rota já que essa está congestionada?
Perguntaria a alguém sobre outro caminho e seguiria impassível ao que ocorreu.
Infelizmente dentro desse grupo existem muitas pessoas com transtornos psiquiátricos e por
conta deles tem um comportamento frio na maioria das vezes.
Apesar de tudo, ser apático é menos prejudicial do que ser antipático, já que a pessoa fica
isolada no seu mundo, sem causar nada nos outros.
SIMPATIA
Esse já é um comportamento bem melhor, pois quem tem simpatia sabe olhar para a
necessidade do outro, porém, existe um detalhe importantíssimo, ela o faz com certo
distanciamento. É tipo: “Eu cá, você lá”. Não há tanta troca, não há tanta conversa. Você sabe
o que a outra pessoa precisa, tenta fazer algo de positivo em prol dela, mas não passa muito
disso. Os afetos ficam totalmente de fora!
Uma pessoa simpática nessa hora pensaria:
– Caramba, esse cara precisa de ajuda, vou parar meu carro e ligar para o SAMU.
O SAMU atende, ele diz qual o endereço do ocorrido e segue viagem. Enfim, ele pode ajudar,
mas à distância, o que pode ser considerado positivo.
EMPATIA
Essa é a mais nobre das atitudes. Uma pessoa empática é aquela que sente a dor do outro
como se fosse nela própria e faz de tudo para conseguir ajudar, para conseguir resolver o que
quer que seja e que esteja ao seu alcance. Ela imediatamente colocaria placas ou sinalizadores
para que ninguém com seus carros passe por cima do motoqueiro, liga para o SAMU, tenta
ajudar dando palavras de conforto e segurança para ele e não sai de lá enquanto o motoqueiro
não é levado com segurança para o hospital. Percebe como é bem diferente?
Vivemos numa sociedade onde o número de pessoas empáticas verdadeiramente é muito
reduzido. Existem muitos simpáticos, um número bem maior de apáticos e talvez os
antipáticos sejam a minoria.
A empatia está no topo, enquanto a antipatia está na pior postura. Todos nós, absolutamente
todos nós, já nos comportamos das 4 maneiras.
O que acontece é que aqueles que buscam se aperfeiçoar, melhorar o jeito de ser, vencer os
conflitos internos, se aprofundar na espiritualidade etc., pouco a pouco vão se tornando
empáticos.
Que você busque cada vez mais nutrir esse comportamento nobre e que está tão carente no
mundo atual onde as pessoas têm se voltado cada vez mais para si mesmas e olham somente
para o seu umbigo. Seja mais empático e procure ajudar os outros na medida do possível,
utilizando suas qualidades e seus dons para promover o bem do maior número de seres.
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PADRÃO DE VESTIMENTA PROFISSIONAL NA ÁREA
DA SAÚDE
Se vestir adequadamente, existem alguns hospitais que permitem que os funcionários
trabalhem com vestimentas comuns e apenas o jaleco e/ou uniforme, não sendo necessário o
uso de roupa branca.
Mesmo assim você estagiário ou funcionário, deve seguir o padrão do Hospital ,Clínica
dentre outros, o ideal seria a roupa branca, que é a roupa do profissional da saúde, entenda
que mesmo que seja permitida roupa comum naquele hospital, você estará sendo visto por
muitas pessoas que trabalham ali e também em outros hospitais para os quais podem estar
indicando você.
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CONCLUSÃO
O Profissional da saúde, inclusive na Radiologia, precisa desenvolver suas percepções sobre
si mesmo e sobre outro, e a partir da motivação e os processos de percepção, estabelecer
relacionamentos cada vez mais receptivos, objetivos e eficazes no atendimento de seus
pacientes.
O Técnico em Radiologia deve ter uma visão do ser humano como um todo, sem dissociar
mente e o organismo, e assim, oferecer a cada atendimento, um tratamento individualizado.
O profissional de saúde deve ser capaz de prestar o cuidado emocional adequado para que
o paciente não desenvolva um quadro de pessimismo e desesperança durante o atendimento
radiológico.
Não basta o profissional ter conhecimentos técnicos e saber executar brilhantemente os
procedimentos radiológicos e não ter sensibilidade e maturidade para perceber as necessidades
de saúde e emocionais dos pacientes.
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BIBLIOGRAFIA:
1. COSTA, S. I. F.; Garrafa, v. Oselk. Iniciação à Bioética.São
Paulo: CFM, 1998.
2. GAUDERER, E. C. Os direitos do paciente: um manual de
sobrevivência. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2 ed.
3.PESSINI, L. B.; BARCHOFONTAIRE, C. de P.
Fundamentos da Bioética. São Paulo: Ed. Papilus, 1996.
4. PESSINI, L. B.; BARCHOFONTAIRE, C. de P. Problemas
Atuais de Bioética.São Paulo: Ed. Loyola, 3 ed, 1996.
5. www.unai.ada.com.br/etica
6. VANGHETTI, H.H. et al. Grupos sociais e o cuidado na
trajetória humana. Rio de Janeiro: UERJ, 2007.
7.Código de Ética da Radiologia;
Conter.gov.br/site/código_etico
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