Princípios Fundamentais

Princípios fundamentais
Formação Formadores_M1
Técnico Auxiliar de Saúde e Geriatria

OBJETIVOS DO MÓDULO
➢ Reconhecer e aplicar os princípios fundamentais da deontologia e
ética profissional, na função de acompanhamento de pessoas
idosas;
➢ Reconhecer e respeitar os direitos da pessoa humana;
➢ Identificar os principais marcos históricos relativos à evolução da
Rede Nacional de Cuidados de Saúde;
➢ Identificar e explicar as principais políticas e orientações no domínio
da saúde;
➢ Identificar os direitos e deveres do utente que recorre aos
serviços de saúde previstos na Lei de Bases da Saúde;
Módulo 1
Deontologia e ética para os profissionais da Saúde e Rede Nacional de Saúde
➢ Identificar as dificuldades de acesso à saúde de comunidades
migrantes em Portugal;
➢ Identificar os aspetos de desigualdade de género no acesso aos
cuidados de saúde;
➢ Identificar os diferentes Subsistemas no Sistemas Nacional de
Saúde;
➢ Explicar a orgânica do Sistema Nacional de Saúde e serviços
associados;
➢ Caracterizar as estruturas da Rede Nacional de Cuidados
de Saúde;
Módulo 1
➢ Identificar o domínio de atuação de outros organismos que

intervêm na área da saúde;
➢ Explicar a importância de adequar a sua ação profissional a
diferentes públicos e culturas;
➢ Explicar a importância de adequar a sua ação profissional a
diferentes contextos institucionais no âmbito dos cuidados de
saúde;
➢ Explicar a importância da cultura institucional no agir
profissional.
Módulo 1
O Sr. José
Módulo 1
OBJETIVOS
No final da sessão os formandos deverão ser capazes de:
➢ Distinguir o conceito de deontologia do de ética profissional;

➢ Nomear os vários princípios fundamentais em geriatria;
➢ Diferenciar atos lícitos e ilícitos dos atos legítimos e ilegítimos;
➢ Refletir sobre os problemas éticos com que se deparam os
prestadores de cuidados de geriatria.
➢ Identificar os principais direitos da pessoa humana
➢ Conhecer a história da Rede Nacional de Cuidados de Saúde
Módulo 1
Moral / Ética / Deontologia
“Não faças aos outros o que não queres que façam a ti é um
dos fundamentais princípios da ética. Mas seria igualmente
justificado afirmar: tudo o que fizeres aos outros fá-lo-ás
também a ti próprio”
(Eric Fromm, Ética e Psicanálise)
Módulo 1
Moral
➢ É o conjunto de princípios, normas e juízos de valor vigorantes
numa dada sociedade e aceite pelos indivíduos dessa mesma
sociedade.
➢ Quando se considera o que é correto ou incorreto estamos
perante um juízo de valor.
➢ Os valores são sempre sociais e históricos.
➢ Baseia-se no costume, hábitos culturais, regras que já estão
enraizadas numa determinada sociedade.
Módulo 1
Módulo 1
ÉTICA
➢ Deriva do termo Grego “ Ethos”, usado pela primeira vez por
Aristóteles.
➢ Proveniente de “ethos”, que em grego significa - MODO DE SER
➢ É uma reflexão sobre os princípios que se baseiam na moral, ou seja
é o modo de ser e de atuar
➢ Estabelece normas gerais de comportamento deixando a cada
indivíduo a responsabilidade pelos seus atos concretos.
➢ Quando se fala de ética, fala-se de reflexão sobre os nossos atos,
nosso carácter, personalidade.
Módulo 1
ÉTICA
A ética não envolve apenas um juízo de valor sobre o comportamento
humano, mas determina em si, uma escolha, uma direção, a
obrigatoriedade de agir num determinado sentido. Elabora os
princípios morais, subjacentes ao comportamento humano em
sociedade.
Módulo 1
ÉTICA
Módulo 1
Deontologia
➢ Deontologia é uma ciência que estuda os deveres especiais de uma
determinada situação, de certas profissões.
➢ É o conjunto de princípios e regras de conduta – os deveres –

inerentes a uma determinada profissão. Assim, cada profissional
está sujeito a uma deontologia própria a regular o exercício da sua
profissão, conforme o código de ética da sua categoria.
Módulo 1
Deontologia
➢ É o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais
de uma determinada área, no exercício da sua profissão.
➢ O primeiro Código de Deontologia foi feito na área da medicina,
nos Estado Unidos, em meados do século passado.
Módulo 1
Resumindo…
➢ Moral é um conjunto de regras, valores, proibições e tabus,
impostos de fora (pela política, costumes sociais, religião e
ideologias).
➢ Ética implica sempre uma reflexão teórica sobre qualquer moral,
uma revisão da conduta humana. Provém da deliberação própria
do homem.
➢ A Deontologia é um conjunto de comportamentos exigíveis aos
profissionais. É uma ética profissional.
Módulo 1
15
Atos Jurídicos Lícitos e Ilícitos
➢ O critério de distinção entre Lícito e Ilícito é o de conformidade
com a lei.
Atos lícitos Atos Ilícitos
São conformes à Ordem São contrários à Ordem
Jurídica e por ela consentidos. Jurídica e por ela reprovados.
Importam uma sanção para o

seu autor (infrator de uma
norma jurídica).
Módulo 1
Responsabilidade
➢ Obrigação que o indivíduo tem em dar conta dos seus atos e
suportar as consequências dele.
➢ Um indivíduo responsável – é aquele que age com

conhecimento e liberdade suficiente para que os seus atos
possam ser considerados como dignos, devendo responder por
eles. É ainda um indivíduo que dentro de um grupo pode
tomar decisões.
Módulo 1
Responsabilidade
➢ A relação entre o PROFISSIONAL/UTENTE recai na forma como o
profissional deve tratar o utente: com respeito, como uma
pessoa que tem o direito de tomar as suas decisões, de ser
autodeterminado e que merece a defesa ou a confidencialidade
das suas informações.
➢ Daí existirem os Direitos do Homem, os quais expressam
respeito, liberdade, justiça etc.
➢ É através destes princípios que vamos chegar à pertinência do
que é o SIGILO PROFISSIONAL.
Módulo 1
Sigilo / Segredo Profissional
Manter em segredo informação valiosa, cujo domínio de divulgação
deva ser fechado, ou seja, restrito a uma pessoa, a uma organização
ou a um grupo, sobre a qual o profissional responsável possui inteira
responsabilidade, uma vez que a ele é confiada a manipulação da
informação.
Módulo 1
➢ A violação da confidencialidade é o desrespeito por uma

determinada pessoa, é uma irresponsabilidade do profissional,
já que o seu papel é ter responsabilidade perante a sociedade.
➢ Manter o sigilo profissional é ajudar o utente a manter a sua

própria integridade moral.
Módulo 1
➢ Constitui obrigação do Técnico Auxiliar de Saúde e Geriatria a

salvaguarda do sigilo sobre os elementos que tenha recolhido no
exercício da sua actividade profissional.
➢ Se utilizar alguns desses elementos deverá ter o cuidado de não

identificar as pessoas visadas.
➢ Obrigação de, quando o sistema legal exige divulgação de dados,

fornecer apenas a informação relevante para o assunto em
questão e, de outro modo, manter confidencialidade.
Módulo 1
Problemas éticos com que se deparam os prestadores
de cuidados na área da saúde
A Ética assenta em 4 grandes princípios:

1. O princípio do respeito pela autonomia do paciente, que deve
ser encarado como uma pessoa responsável, mesmo quando
se denota o enfraquecimento das suas capacidades;
2. O princípio do benefício ou beneficência, segundo o qual o

prestador de cuidados deve servir o melhor possível os
interesses do paciente;
Módulo 1
Problemas éticos com que se deparam os prestadores
de cuidados na área da saúde
A Ética assenta em 4 grandes princípios:

3. O princípio de não prejudicar, isto é, de não empreender nada
que seja contrário ao bem do paciente. Destes dois princípios
decorre a avaliação risco - benefício;
4. O princípio da justiça, que torna obrigatório que se reconheçam

as necessidades de outrem sem distinção de idade, raça, classe
ou religião.
Módulo 1
Módulo 1
24
As consequências directas ou indirectas dos vossos actos, devem
merecer uma atenção constante, isto é, evitar prejudicar o “Outro”.
O técnico auxiliar é responsável pelas suas próprias acções, tendo
que assegurar, quanto possível, que os seus serviços não são mal
utilizados.
Módulo 1
1- Respeito pela dignidade da pessoa humana idosa ou em situação
de dependência
Direito à privacidade, à identidade, à informação e à não discriminação;
2- Incentivo ao exercício da cidadania

Capacidade da pessoa idosa ou em situação de dependência para
participar na vida de relação e na vida colectiva
Fomentar as relações interpessoais ao nível dos idosos e destes com os
outros grupos etários, afim de evitar o isolamento;
Módulo 1
3- Participação das pessoas idosas ou em situação de dependência, ou

do seu representante legal, na elaboração do plano de cuidados e no
encaminhamento para as respostas da rede;
4- Respeito pela integridade física e moral da pessoa idosa ou em

situação de dependência
Consentimento informado ou do respetivo representante legal nas
intervenções ou prestação de cuidados;
Módulo 1
5- Promoção, recuperação ou manutenção contínua da autonomia,
Prestação de cuidados aptos a melhorar os níveis de autonomia e de
bem-estar dos utilizadores;
6- Identificar as necessidades não satisfeitas no que concerne aos

cuidados de saúde às pessoas idosas e às pessoas em situação de
dependência;
7- Zelar pelo bem-estar do idoso e pelo cumprimento

das prescrições de saúde e higiene diária
Módulo 1
8- Desenvolver atividades de animação / ocupação no domicílio ou
em contexto Institucional
9- Valorizar o trabalho em equipa, nomeadamente com a população

alvo, com colegas e técnicos.
Módulo 1
Módulo 1
Direitos da Pessoa Humana
Direitos da pessoa humana e da pessoa idosa em particular
Direitos dos Idosos

(Princípios das Nações Unidas para o Idoso, Resolução 46/91 -
Aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, 16/12/1991)
- Independência
- Participação
- Assistência
- Auto-Realização
- Dignidade
Módulo 1
A Vida e a Morte
Todos os seres vivos estão sujeitos ou condenados à morte. Nascer é
começar a morrer. Todavia, embora se possa morrer em qualquer
idade e sem aviso prévio, os idosos, sabem com certeza que não lhes
resta muitos anos de vida.
Já diz a sabedoria popular:

Quem não vai de novo, de velho não escapa
Hoje com saúde, amanhã no ataúde
Contra a morte não há remédio
Módulo 1
32
A Vida e a Morte
Todo o ser humano, mais cedo ou mais tarde, confronta-se com esse
drama existencial e mais ainda à medida que a vida vai declinando.
O morrer e a morte são vistos tendo em conta e dimensões:

✓ Biológica (de doença e cuidados contínuos);
✓ Psicológica (consciência da finitude e fragilidades da vida) e
✓ Sociológica (isolamento do moribundo e outros problemas sociais).
Módulo 1
A Vida e a Morte
Uma boa atitude face à morte leva a uma melhor vivência do tempo
no presente: passam as horas, os dias, os meses, certamente os anos;
o tempo que passou já não volta e desconhecemos o futuro
Deve cada um contentar-se com aquela porção de tempo que lhe foi
dada para viver.
Mais importante que a quantidade é a qualidade do tempo.
Módulo 1
O Agente em Geriatria e a Morte
A aceitação da morte e do luto são processos complexos. Muitas

pessoas estão sós quando se encontram perante a morte. Aqui o TASG
desempenha um papel fundamental no acompanhamento na morte, ou
no auxílio à ultrapassagem do luto.
Para que o idoso ultrapasse o estado de angústia e chegue a uma fase

de aceitação, são necessárias muitas horas de diálogo e escuta.
Na maior parte dos casos, o idoso apenas reclama apoio e atenção.
Módulo 1
O Agente em Geriatria e a Morte
Meios para reforçar o sentido da vida nos Idosos:

Reminiscência: facilitar o exame da vida passada, realçar os êxitos /
talentos e transmitir as lições da experiência.
Compromisso: dar aos idosos ocasiões de consagrar / dedicar o seu
tempo e energias a uma tarefa ou a outra pessoa.
Otimismo: Evocar acontecimentos em perspetiva e manter a esperança
de um futuro melhor.
Religião: encorajar as crenças religiosas e as práticas
enriquecedoras.
Módulo 1
Eutanásia
O termo eutanásia significa literalmente “boa morte”, morte sem

sofrimento. As definições úteis deste termo incluem:
➢ “Uma intervenção deliberada, realizada com a intenção expressa
de pôr termo à vida para aliviar o sofrimento intratável”;
➢ “Pôr fim, de forma compassiva, deliberada, rápida e indolor à vida
de alguém que sofre de uma doença progressiva incurável.”
Se for realizada a pedido ou com o consentimento da

pessoa, a eutanásia diz-se voluntária.
Módulo 1
Testamento de Vida
Os “testamentos de vida” são declarações de vontade feitas por

uma pessoa, formulando recomendações para serem cumpridas na
fase terminal da vida, ou seja, simples declarações de vontade.
Módulo 1
Perspetiva histórica da
Rede Nacional de
Cuidados de Saúde
Módulo 1
Perspetiva histórica da Rede Nacional de Cuidados de
Saúde
Na atualidade consideramos que, em Portugal a Saúde é um Direito
e um Dever, mas nem sempre assim foi.
A Constituição da República Portuguesa (1976) consagra o Artigo 64º
à Proteção da Saúde
Artigo 64º
1. Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e
promover.
2. O direito à proteção da saúde é realizado:
a) Através de um serviço nacional de saúde universal …
Módulo 1
Saúde
3. Para assegurar o direito à proteção da saúde, incumbe
prioritariamente ao Estado:
a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua
condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e
de reabilitação;
…
Módulo 1
Saúde
Ao longo do tempo, na história do nosso país, têm havido várias
perspetivas e práticas no que diz respeito à proteção social da saúde.
Assistiu-se, “durante séculos, espontaneamente e em obediência a

um dever de caridade, foi prestada assistência sanitária aos
indigentes enfermos por pessoas privada ou por instituições
públicas”, tendo cabido em especial às instituições particulares (com
grande relevo para as Misericórdias, que administravam a maior
parte dos hospitais) .
Módulo 1
Saúde
1946 1976 1990
Assistência Pública:
- Assistência privada e pública;
- Importância das instituições particulares (Misericórdias);
- Caridade no apoio aos doentes;
- Ação preventiva: “polícia sanitária” (saúde pública).
Módulo 1
Saúde
1946 1976 1990

Assistência Pública e o Seguro Social
- Papel supletivo no domínio da saúde assumido pelo Estado;
- Lei de Bases da Organização Hospitalar (1946) (construções
hospitalares entregues às Misericórdias);
- 1971 (Dec.-Lei n.º 413/71): ensaio reformista que reconhece direito à
saúde, da promoção de uma política unitária de saúde, de integração
das atividades de saúde e assistência;
- Criação dos Centros de Saúde (1971)
Módulo 1
Saúde
1946 1976 1990
O Serviço Nacional de Saúde

- Constituição da República Portuguesa (1976) institui o Serviço
Nacional de Saúde (em 1979) universal e gratuito;
- O SNS pretende a criação de uma organização estatal de prestação
de cuidados a toda a população, garantindo o acesso a todos os
cidadãos em regime de gratuitidade;
- Medicina privada.
Módulo 1
Saúde
1946 1976 1990
A Reforma do Serviço Nacional de Saúde

- Dificuldades financeiras de sustentação do SNS;
- Novo estatuto de Serviço Nacional de Saúde (Dec.-Lei n.º 11/93, de
15 de Janeiro);
- Gestão privada de serviços de saúde;
- Alterações à Lei de Bases: criação dos chamados
“Hospitais SA” (Sociedades Anónimas).
Módulo 1
Técnicos Auxiliares de Saúde e Geriatria
Devemos ter em atenção alguns princípios básicos:
Respeito Geral - Respeitar a diversidade individual e cultural;

Respeitar a diversidade individual resultante das incapacidades dos
utentes; Não impor o seu sistema de valores perante as pessoas
Privacidade e Confidencialidade - Fornecer apenas a informação

estritamente relevante para o assunto em questão
Limites da Confidencialidade - Informar os utentes, quando

considerar apropriado, acerca dos limites legais da confidencialidade
Módulo 1
Resolução de Dilemas - Potencial ocorrência de dilemas éticos e da

sua responsabilidade para os resolver - procurar com os colegas e
superiores encontrar a melhor solução.
Reconhecimento das limitações profissionais - Procurar apoio

profissional e/ou supervisão para a resolução de situações pessoais
que possam prejudicar o exercício da profissão.
Módulo 1
Conflito de interesses e exploração - Não se servir das suas relações

profissionais com os utentes com o objetivo de promover os seus
interesses pessoais ou de terceiros.
Relações entre colegas - As relações entre os TASG devem basear-se

nos princípios de respeito recíproco, lealdade e solidariedade.
Módulo 1
O Técnico Auxiliar de Saúde é o profissional qualificado
apto a prestar apoio em serviços de saúde, intervindo
na assistência ao utente, visando a promoção do seu
bem estar.
Módulo 1
A Política de Saúde
Módulo 1
Principais orientações europeias em matéria de saúde:
estratégias e orientações da Organização Mundial de Saúde
A Estratégia de Saúde:
- constitui um compromisso coletivo para melhorar a saúde, no
contexto português e europeu do virar do século.
- define metas concretas, a médio e a longo prazo, que explicitam o
"compromisso de saúde" em termos facilmente acessíveis e que
permitem identificar a contribuição de cada um para a sua
realização.
Módulo 1
Principais orientações europeias em matéria de saúde:
estratégias e orientações da Organização Mundial de Saúde
A Estratégia de Saúde:
- Promove o investimento na saúde, identificando formas concretas
para relacionar os objetivos de desenvolvimento dos serviços de
saúde, com melhorias expressas nas metas de saúde.
- Constitui um quadro de referência para o estabelecimento de
metas de saúde a nível local, assim como para as iniciativas
concretas que as permitam realizar.
Módulo 1
A Política Nacional de Saúde: estratégias e orientações
O Plano Nacional de Saúde (PNS) até 2020 está alinhado com os
princípios e orientações da Estratégia 2020 da OMS para a Região
Europeia.
Módulo 1
METAS DE SAÚDE 2020

Portugal é um país com baixa natalidade, uma população
envelhecida, portadora de patologia crónica múltipla. Pretende-se:
- Incentivar a natalidade;
- que os jovens venham a ser adultos mais saudáveis;
- que existam respostas rápidas e eficazes às doenças de evolução
prolongada, doenças transmissíveis e trauma
Módulo 1
A. Reduzir a mortalidade prematura (≤70 anos), para um valor
c
inferior a 20%
- A taxa de mortalidade prematura (%) antes dos 70 anos de idade é
em 2012 22,8%
- Redução da mortalidade referente a doenças não transmissíveis
(atribuível às doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças
respiratórias crónicas).
Módulo 1
B. Aumentar a esperança de vida saudável aos 65 anos de idade em
c
30%
- A esperança de vida saudável aos 65 anos é em Portugal, em 2012
de 9,9 anos para homens e de 9,0 anos para as mulheres
- Foco em programas que visem o grupo etário dos 50 – 60 anos
devem ser considerados, nomeadamente para a peso da doença
relacionada com a incapacidade.
Módulo 1
C. Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥
c
15 anos e eliminar a exposição ao fumo ambiental.
O consumo de tabaco constitui um dos comportamentos de risco com
mais impacto na população portuguesa:
- De acordo com estimativas de 2010 da Global Burden Diseases, o tabaco
foi responsável pela morte de cerca de 11800 pessoas em Portugal
- Em 2012, mais de um quarto da população dos 15-64 anos, era
consumidora de tabaco
Módulo 1
D. Controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e obesidade
c
na população infantil e escolar, limitando o crescimento até 2020
Dados de 2013, dão-nos o seguinte panorama:
- Mais de 50% dos adultos portugueses sofre de excesso de peso. A
prevalência da obesidade traduz-se em cerca de 1 milhão de obesos e
3,5 milhões de pré-obesos;
- Uma alimentação inadequada é a principal responsável pelos
anos de vida prematuramente perdidos;
Módulo 1
Imagine que foi nomeada/o adjunto do Ministro da Saúde e vai auxiliá-
lo na criação de estratégias para as metas de saúde 2020. Defina para
cada objetivo estratégias /ações práticas para os desenvolver:
- Reduzir a mortalidade prematura (≤70 anos)
- Aumentar a esperança de vida saudável aos 65 anos de idade
- Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥
15 anos
- Controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e
obesidade na população infantil e escolar
Módulo 1
EIXOS ESTRATÉGICOS
O PNS pressupõe que os ganhos em saúde resultarão da melhor

adequação entre necessidades de saúde e serviços, tendo em vista a
melhoria da saúde da população, a sustentabilidade do Sistema de
Saúde e o envolvimento e participação das comunidades e das suas
organizações
Módulo 1
EIXOS ESTRATÉGICOS
O processo de implementação
do PNS assenta nestes quatro
Eixos transversais
Módulo 1
EIXOS ESTRATÉGICOS
1. CIDADANIA EM SAÚDE
- A realização de ações de promoção da literacia que foquem medidas
de promoção da saúde e prevenção da doença
- O desenvolvimento de competências nos profissionais de saúde que
permitam desenvolver ações de cidadania em saúde;
- O desenvolvimento de programas de educação para a saúde
Módulo 1
EIXOS ESTRATÉGICOS
2. EQUIDADE E ACESSO ADEQUADO AOS CUIDADOS DE SAÚDE

- Medidas que promovam a redução da desigualdade e a melhoria da
condição da população em geral
- O reforço da governação dos Cuidados de Saúde Primários (CSP),
hospitalares e continuados
Módulo 1
EIXOS ESTRATÉGICOS
3. QUALIDADE NA SAÚDE
- A implementação e divulgação da certificação da qualidade da
prestação de cuidados de saúde, de forma a aumentar a confiança dos
cidadãos no Sistema de saúde.
- O reforço das medidas de utilização racional dos medicamentos
- A garantia de qualidade na realização de rastreios de
base à população, assegurando assim estratégias de
prevenção de qualidade.
Módulo 1
EIXOS ESTRATÉGICOS
4. POLÍTICAS SAUDÁVEIS
- O reforço de estratégias intersectoriais que promovam a saúde,
através da minimização de fatores de risco (tabagismo, obesidade,
ausência de atividade física, álcool).
- O reforço de estratégias de comunicação e de marketing social que
promovam a opção pela implementação de políticas saudáveis.
Módulo 1
VS
Deveres
Módulo 1
Os Direitos do utente que
recorre aos serviços de saúde
1. Ser tratado com respeito pela dignidade e integridade humana

2. Ser respeitado nas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas
3. Ter acesso a cuidados apropriados ao seu estado de saúde e
situação psicossocial (promoção da saúde/Prevenção da doença,
tratamento, reabilitação, cuidados continuados, cuidados em fim de
vida)
Módulo 1
Os Direitos do utente que
4. Ter privacidade na prestação de todo e qualquer cuidado ou

serviço
5. Ver garantida a confidencialidade de dados associados ao seu
processo clínico e elementos identificativos que lhe dizem respeito
6. Ter direito à informação que abone a favor de uma melhor
prestação de serviços
7. Poder apresentar sugestões e reclamações
Módulo 1
Os Deveres do utente que
Deveres
1. Zelar pelo seu estado de saúde.
2. Fornecer aos profissionais de saúde todas as informações
necessárias para obtenção de um correto diagnóstico e adequado
tratamento.
3. Respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde.
4. Respeitar os direitos dos outros doentes.
Módulo 1
Os Deveres do utente que
Deveres
5. Colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações
que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.
6. Utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e colaborar
ativamente na redução de gastos desnecessários.
Módulo 1
Humanização na prestação de cuidados de saúde
Humanização tem a ver com ética e respeito.
Humanização implica melhoria das relações humanas nos serviços de
saúde e o reconhecimento e respeito aos direitos fundamentais dos
utentes e dos trabalhadores
Módulo 1
A humanização consiste na:
➢ busca da compreensão das pessoas e das suas necessidades,
➢ aplicação dos princípios da ética,
➢ individualização da atenção ao utente,
➢ defesa e proteção da vida e do bem estar,
➢ garantia do direito à informação, à privacidade e a uma
assistência de boa qualidade técnico-científica.

Módulo 1
PORQUE HUMANIZAR O CUIDADO DE SAÚDE?

✓ Falta de atenção e respeito no cuidado aos utentes
✓ Falta de valorização dos aspetos culturais e valores pessoais
✓ Longo tempo de espera para atendimento
✓ Maior valorização dos aspetos tecnológicos do que dos aspetos
humanos
✓ Especialização do conhecimento - Doença é vista como objeto do saber
cientifico desarticulada do ser humano que está doente
✓ Limitação de recursos humanos, materiais e medicamentos
Módulo 1
O cidadão como figura central do Sistema de Saúde
✓ Promover a humanização no atendimento a todos os

doentes, principalmente aos grupos vulneráveis;
✓ Desenvolver um bom relacionamento entre os doentes e
os prestadores de cuidados de saúde;
✓ Proporcionar e reforçar novas oportunidades de diálogo
entre organizações de doentes, prestadores de cuidados
de saúde e administrações das instituições de saúde.
Módulo 1
A vulnerabilidade da pessoa humana
O aumento da longevidade associada ao isolamento social criou uma

vulnerabilidade acrescida aos indivíduos mais idosos.
✓ Educar para a saúde

✓ Permitir às pessoas uma escolha informada e a aceitação de
responsabilidade pela própria saúde
✓ Distribuir de forma justa os recursos escassos nos
cuidados de saúde
Módulo 1
A doença versus cuidados básicos de saúde
Cuidados de saúde
✓ Conjunto organizado de atividades médicas e paramédicas, gerais e
de especialidades;
✓ Prestadas à população de forma coordenada;
✓ Com o objetivo de assegurar a cada indivíduo o melhor nível de
saúde;
✓ Através da promoção da saúde e da prevenção da doença.
Módulo 1
A doença versus cuidados básicos de saúde
Módulo 1
O contato com a dor
A dor é um fenómeno percetivo complexo, subjetivo e

multidimensional e, na medida em que constitui uma experiência
única de cada indivíduo, os prestadores de cuidados de saúde só a
poderão avaliar de forma indireta.
✓ Dor crónica = dor que se prolonga para além de 6 meses
✓ Portugal é o único país europeu que celebra um
Dia Nacional de Luta contra a Dor
Módulo 1
A relação com o doente terminal
Doente terminal = paciente em que a doença não responde a nenhuma

terapêutica conhecida e, consequentemente entrou num processo que
conduz irreversivelmente à morte
Os direitos expressos na Carta dos Direitos do Doente Terminal:
. Ser tratado como pessoa humana até ao fim da vida
. Expressar os seus sentimentos e emoções relacionados com a morte
. Manter e expressar a sua fé, numa perspetiva de liberdade religiosa
. Receber respostas adequadas e honestas às perguntas
. Participar nas decisões que dizem respeito aos seus cuidados
Módulo 1
A interculturalidade na saúde
Módulo 1
O aumento da globalização e dos fluxos migratórios fizeram

aumentar os contactos interculturais e a coabitação com a
diversidade cultural. Esta multiculturalidade faz com que as
sociedades, nomeadamente, a sociedade portuguesa, o Estado e
as diferentes instâncias sociais, sejam confrontadas com uma
grande heterogeneidade linguística, cultural e comportamental
dos seus utentes, profissionais e cidadãos!
Agrupamento de Escolas de Castro Verde, 04/10/2015 4
Módulo 1
OS FLUXOS MIGRATÓRIOS ATINGEM:
Todos os continentes Géneros Gerações Classes sociais
Estas deslocações são

consideradas como um direito
humano fundamental
Módulo 1
Os migrantes são confrontados com:
Que os podem conduzir a
✓ Fronteiras de identidade situações de:
✓ Vulnerabilidade e pobreza Sofrimento, desilusão,
✓ Fronteiras de comunicação isolamento e exclusão
✓ Preconceito, estereótipo e racismo
AS QUAIS PODEM AFETAR:

Acesso aos Capacidade para
Saúde mental e cuidados de reclamar e Exercício de
física saúde e defender cidadania
prevenção os seus direito
Módulo 1
Barreiras interculturais na comunicação
Nos cuidados de saúde tem influência:

- Fatores culturais, sociais e económicos
- Ambiente onde se desenrola a
consulta
- Desigualdades sociais e culturais
Módulo 1
Gestos
Tem que ser instaurado um
clima de confiança e de Atitudes e palavras
compreensão entre o utente e acessíveis e simples
os profissionais de saúde
através de Diálogo
Módulo 1
Exige o conhecimento de:

As dificuldades dos prestadores
de cuidados de saúde com as - Cultura
populações estrangeiras: - Respeito pela Diversidade
- Atenção, sensibilidade,
- Nível linguístico
disponibilidade e empatia em
- Cultural relação ao indivíduo e às
situações
Módulo 1
Cuidados Transculturais
Os cuidados transculturais centram-se no utente, prestando
cuidados culturalmente adequados aos utentes de diferentes
contextos étnicos e culturais.
A estereotipagem é a presunção de que todas as

pessoas de um grupo cultural, racial ou étnico
semelhante são iguais e partilham exatamente dos
mesmos valores e crenças!
Módulo 1
Cuidados Transculturais
Exemplos:
- Designar um TAS africano para prestar cuidados a outro africano;

- Não nomear um TAS africano para cuidar de um cigano;
É fundamental conhecer as práticas e crenças dos vários utentes
afim de prestar cuidados culturalmente sensíveis!
Módulo 1
Implicações para a prática do TASG
- Cada cultura tem práticas específicas às quais o TASG deve de estar
atento de forma a que a prestação de cuidados seja culturalmente
diversa;
-Para utentes que comunicam em diferentes línguas é muito
assustador não perceberem a língua Portuguesa ou ter que confiar em
terceiros para comunicar, como tal torna-se fundamental, desde
início, estabelecerem-se relações de confiança.
Módulo 1
Implicações para a prática do TASG
- Para prestar cuidados

culturalmente sensíveis, é
importante ter presente que cada
indivíduo é culturalmente único e
como tal, é o produto de
experiências passadas, crenças e
normas culturais.
Módulo 1
O género no acesso a cuidados de saúde
Módulo 1
O conceito de género refere-se aos papéis e relações dos homens

e das mulheres, que são moldados não por fatores biológicos mas
sim por fatores sociais, económicos, políticos e culturais.
A igualdade de tratamento e de oportunidades entre mulheres e

homens está consagrada como princípio fundamental na
Constituição da República Portuguesa, na Declaração dos Direitos
Humanos
Módulo 1
Porquê adotar uma perspetiva de género?
Em todo o mundo, as mulheres sofrem injustiças de forma muito
mais marcada do que os homens.
A maior vulnerabilidade das mulheres: a situações de pobreza, o

acesso ao emprego, os horários prolongados, as dificuldades de
conciliação e a ausência de tempos de lazer têm de ser tidos em
consideração na definição de uma política de saúde…
Módulo 1
➢ Reconhece os diferentes papéis dos géneros;

➢ Sublinha a necessidade de tanto homens como mulheres terem
acesso a, e controlo sobre, os recursos e os processos de tomada
de decisão;
➢ Reconhece que os homens e as mulheres têm diferentes
experiências e necessidades;
Módulo 1
➢ Atribui um peso equivalente aos conhecimentos, valores e

experiências dos homens e das mulheres;
➢ Garante que tanto os homens como as mulheres são envolvidas
na identificação das suas necessidades e prioridades.
Módulo 1
Sistema, subsistemas e seguros de saúde
O Sistema Nacional de Saúde
O sistema de saúde é constituído pelo Serviço Nacional de

Saúde e por todas as entidades públicas que desenvolvam
atividades de promoção, prevenção e tratamento na área
da saúde, bem como por todas as entidades privadas e por
todos os profissionais livres que acordem com a primeira a
prestação de todas ou de algumas daquelas atividades.
Módulo 1
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um conjunto ordenado e
hierarquizado de instituições e de serviços oficiais prestadores
de cuidados de saúde, funcionando sob a superintendência ou a
tutela do Ministro da Saúde.
O Serviço Nacional de Saúde caracteriza-se por:

a) Ser universal quanto à população abrangida;
b) Prestar integralmente cuidados globais ou garantir a sua
prestação;
Módulo 1
c) Ser tendencialmente gratuito para os utentes, tendo em conta

as condições económicas e sociais dos cidadãos;
d) Garantir a equidade no acesso dos utentes, com o objetivo de
atenuar os efeitos das desigualdades económicas, geográficas e
quaisquer outras no acesso aos cuidados;
e) Ter organização regionalizada e gestão descentralizada e
participada.
Módulo 1
O SNS organiza-se em regiões de saúde. As regiões de saúde
dividem-se em sub-regiões de saúde, integradas por áreas de saúde:
As regiões de saúde são as seguintes:

a) Do Norte, com sede no Porto;
b) Do Centro, com sede em Coimbra;
c) De Lisboa e Vale do Tejo, com sede em Lisboa;
d) Do Alentejo, com sede em Évora;
e) Do Algarve, com sede em Faro.
Módulo 1
Os Sistemas de Seguro de Saúde
Os seguros de saúde servem para cobrir cuidados de saúde ou riscos
de doença, conforme as coberturas previstas na apólice.
Em termos práticos, são uma alternativa às longas filas de espera
nos serviços de urgência públicos e à dificuldade que existe em
conseguir a curto-prazo uma consulta de especialidade médica. São
também um apoio importante em caso de doença, porque a
seguradora garante o pagamento das despesas médicas por si
contraídas.
Módulo 1
Serviços do Sistema Nacional de Saúde
Estruturas do Ministério da Saúde
SERVIÇOS CENTRAIS
Ministério da saúde Departamento governamental que tem por
missão definir e conduzir a política nacional de saúde, garantindo uma
aplicação e utilização sustentáveis dos recursos e a avaliação dos seus
resultados.
Secretaria-geral tem por missão assegurar o apoio técnico e

administrativo aos gabinetes dos membros do Governo integrados no
Ministério da saúde.
Inspeção -Geral das Atividades em Saúde Tem por missão auditar,

inspecionar, fiscalizar e desenvolver a ação disciplinar no sector da
saúde, com vista a assegurar o cumprimento da lei
Módulo 1
SERVIÇOS CENTRAIS
Direção -Geral da Saúde Tem por missão regulamentar, orientar e

coordenar as atividades de promoção da saúde e prevenção da
doença
Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas

Dependências tem por missão promover a redução do consumo
de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos
aditivos e a diminuição das dependências.
Módulo 1
SERVIÇOS REGIONAIS
As Administrações Regionais de Saúde, I. P., têm por missão garantir

à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à
prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis
às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de
saúde na sua área de intervenção
• ARS do Norte
• ARS do Centro
• ARS de Lisboa e Vale do Tejo
• ARS do Alentejo
• ARS do Algarve
Módulo 1
INSTITUTOS PÚBLICOS
Administração Central do Sistema de Saúde tem por missão

assegurar a gestão dos recursos financeiros e humanos do MS e do
SNS
INFARMED — Autoridade Nacional do Medicamento e

Produtos de Saúde tem por missão regular e supervisionar os
sectores dos medicamentos de uso humano e dos produtos de saúde
INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica tem por missão

garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta
prestação de cuidados de saúde.
Módulo 1
INSTITUTOS PÚBLICOS
Instituto Português do Sangue e da Transplantação tem por

missão garantir e regular, a nível nacional, a atividade da medicina
transfusional e de transplantação.
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge é o

laboratório do Estado que tem por missão contribuir para ganhos
em saúde pública através da investigação e desenvolvimento
tecnológico
Módulo 1
Outros prestadores que intervêm no domínio da Saúde
Segurança Social
As instituições ou serviços do SNS e os da segurança social devem
cooperar nos programas e ações que envolvam a proteção social das
populações em risco:
São áreas preferenciais de cooperação, entre outras:

a) Programas gerais de promoção da saúde, prevenção e tratamento da
doença, em especial quanto a idosos, deficientes e pessoas em situação
de dependência e apoio à maternidade;
b) Programas coordenados de ação social e saúde nas grandes
aglomerações urbanas;
c) Prevenção, prestação de cuidados e reabilitação das doenças da área
laboral.
Módulo 1
Setor Privado
O Estado apoia o desenvolvimento do sector privado de prestação

de cuidados de saúde, em função das vantagens sociais decorrentes
das iniciativas em causa e em concorrência com o sector público.
O apoio pode traduzir-se, nomeadamente, na facilitação da

mobilidade do pessoal do Serviço Nacional de saúde que deseje
trabalhar no sector privado, na criação de incentivos à criação de
unidades privadas e na reserva de quotas de leitos de internamento
em cada região de saúde.
Módulo 1
Poder local
As autarquias locais participam na efetivação do direito à saúde,

bem como no desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde na
sua área de jurisdição e no quadro das atribuições fixadas por lei.
Módulo 1

Princípios Fundamentais - Técnico Auxiliar de Saúde

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Princípios Fundamentais - Técnico Auxiliar de Saúde

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Técnico Auxiliar de Saúde e Geriatria

➢ Identificar o domínio de atuação de outros organismos que

➢ Distinguir o conceito de deontologia do de ética profissional;

“Não faças aos outros o que não queres que façam a ti é um

dos fundamentais princípios da ética. Mas seria igualmente

justificado afirmar: tudo o que fizeres aos outros fá-lo-ás

(Eric Fromm, Ética e Psicanálise)

➢ É o conjunto de princípios e regras de conduta – os deveres –

Importam uma sanção para o

➢ Um indivíduo responsável – é aquele que age com

➢ A violação da confidencialidade é o desrespeito por uma

➢ Manter o sigilo profissional é ajudar o utente a manter a sua

➢ Constitui obrigação do Técnico Auxiliar de Saúde e Geriatria a

➢ Se utilizar alguns desses elementos deverá ter o cuidado de não

➢ Obrigação de, quando o sistema legal exige divulgação de dados,

A Ética assenta em 4 grandes princípios:

2. O princípio do benefício ou beneficência, segundo o qual o

A Ética assenta em 4 grandes princípios:

4. O princípio da justiça, que torna obrigatório que se reconheçam

2- Incentivo ao exercício da cidadania

3- Participação das pessoas idosas ou em situação de dependência, ou

4- Respeito pela integridade física e moral da pessoa idosa ou em

6- Identificar as necessidades não satisfeitas no que concerne aos

7- Zelar pelo bem-estar do idoso e pelo cumprimento

9- Valorizar o trabalho em equipa, nomeadamente com a população

Direitos dos Idosos

Já diz a sabedoria popular:

O morrer e a morte são vistos tendo em conta e dimensões:

Mais importante que a quantidade é a qualidade do tempo.

A aceitação da morte e do luto são processos complexos. Muitas

Para que o idoso ultrapasse o estado de angústia e chegue a uma fase

Na maior parte dos casos, o idoso apenas reclama apoio e atenção.

Meios para reforçar o sentido da vida nos Idosos:

O termo eutanásia significa literalmente “boa morte”, morte sem

Se for realizada a pedido ou com o consentimento da

Os “testamentos de vida” são declarações de vontade feitas por

Assistiu-se, “durante séculos, espontaneamente e em obediência a

1946 1976 1990

1946 1976 1990

1946 1976 1990

O Serviço Nacional de Saúde

1946 1976 1990

A Reforma do Serviço Nacional de Saúde

Devemos ter em atenção alguns princípios básicos:

Respeito Geral - Respeitar a diversidade individual e cultural;

Privacidade e Confidencialidade - Fornecer apenas a informação

Limites da Confidencialidade - Informar os utentes, quando

Devemos ter em atenção alguns princípios básicos:

Resolução de Dilemas - Potencial ocorrência de dilemas éticos e da

Reconhecimento das limitações profissionais - Procurar apoio

Devemos ter em atenção alguns princípios básicos:

Conflito de interesses e exploração - Não se servir das suas relações

Relações entre colegas - As relações entre os TASG devem basear-se

METAS DE SAÚDE 2020

O PNS pressupõe que os ganhos em saúde resultarão da melhor

2. EQUIDADE E ACESSO ADEQUADO AOS CUIDADOS DE SAÚDE

1. Ser tratado com respeito pela dignidade e integridade humana

4. Ter privacidade na prestação de todo e qualquer cuidado ou

Humanização tem a ver com ética e respeito.

Humanização implica melhoria das relações humanas nos serviços de

saúde e o reconhecimento e respeito aos direitos fundamentais dos

utentes e dos trabalhadores