Você está na página 1de 44

 Eutanásia, distanásia,

ortotanásia e mistanásia

Bioética- Prof.ª Deborah Farah 1


“O homem é o único ser sobre a Terra que tem
consciência da sua finitude, o único a saber que sua
passagem neste mundo é transitória
e que deve terminar um dia.”
Edna Paciência Vietta

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 2


Bioética e final de vida
Através dos princípios da bioética, podemos analisar as
questões que envolvem pacientes terminais e
eutanásia.
Dentre as decisões médicas que se relacionam ao final
da vida, encontramos:
 Decisões de não-tratar, que resultam em morte.
 Alívio da dor e do sofrimento, resultando em
abreviação da vida.
 Eutanásia e suicídio assistido.
 Ações que abreviam a vida da pessoa sem pedido
explícito.

3
Morte e morrer
Com relação aos modelos de profissionais médicos,
temos:
Médico humano.
Médico empresário.
Médico tecnotrônico.

Existem diferentes etapas na evolução de uma doença


no organísmo humano, vejamos:
Vida sujeito saudável
Doença inversão de expectativas
Morte questão inevitável.
4
Pacientes terminais
São pacientes que não são salváveis independente dos
recursos que a medicina possa disponibilizar, ou seja,
estão em processo de morte inevitável.

Este conceito não abrange apenas a potencialidade de


cura ou reversibilidade de uma função orgânica
atingida. Refere-se àquele momento em que as
medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida, mas
apenas prolongam o processo lento de morrer. Com
isso, a terapêutica torna-se fútil ou pressupõe
sofrimento.
5
Pacientes terminais
Se o tratamento, neste caso, torna-se fútil ou
pressupõe sofrimento.
Neste momento, a morte não mais é vista como um
inimigo a ser temido e combatido, muito pelo
contrário, deve ser bem-vinda e recebida como um
amigo que trará alívio ao sofrimento.

6
Princípios da Bioética

7
Bioética e Terminalidade
Beneficência:
Evitar submeter o paciente à intervenções
cujo sofrimento seja muito maior do que o
benefício eventualmente conseguido.

Não Maleficência:
Evitar intervenções que determinem
desrespeito à dignidade do paciente como
pessoa.
8
Bioética e Terminalidade
Autonomia:
O princípio da autonomia, frente ao paciente
terminal, está secundariamente situado em relação à
beneficência e à não-maleficência.
O exercício do princípio da autonomia na situação
do paciente terminal, em razão da dificuldade e
abrangência de tal decisão, mesmo para aqueles que
não estejam emocionalmente envolvidos
deve ocorrer de uma maneira evolutiva
e com a velocidade adequada a cada caso.

9
Justiça Distributiva
O princípio da justiça deve ser levado em conta na
decisão final, embora não deva prevalecer sobre os
princípios da beneficência, da não-maleficência e da
autonomia.
Se for consenso que um paciente, mesmo em estado
crítico, seja beneficiado com um determinado tipo
de medicação, a despeito de que o produto esteja
escasso no hospital, preservam-se os princípios da
beneficência e da autonomia sobre os da justiça.
Se o paciente está na fase de morte inevitável, e são
oferecidos cuidados desproporcionais, estaremos
utilizando recursos que poderiam ser aplicados em
outros pacientes. 10
Aplicação dos princípios da
bioética na evolução da doença
Vida salvável preservação da vida / alívio do
sofrimento ( B/N.M.).
Morte inevitável alívio do sofrimento /
preservação da vida ( A/J. ).
Doença inversão de expectativas autonomia /
justiça decisão ( N.M./B ).

11
Psicodinâmica do Paciente Terminal
Os pacientes ou seus familiares normalmente
passam pelos mesmos estágios quando recebem uma
má notícia. Estes estágios foram classificados por
Kübler-Ross para pacientes que estavam morrendo.

12
Psicodinâmica do Paciente Terminal
O primeiro dos períodos identificados por Kübler Ross no
processo de morte é a negação, quando o paciente se recusa a
aceitar que tem uma condição fatal. Depois se seguem a raiva, a
negociação, a depressão e a aceitação de que a morte é
inevitável.
Os períodos não se sucedem de forma ordenada e excludente,
mas podem misturar-se, em particular durante o da negociação,
quando o paciente pensa que caso se submeta a um
determinado tratamento, talvez possa reverter sua condição.
O reconhecimento de que a negociação não é possível com a
morte, frequentemente leva à quarta fase, que é a depressão. A
etapa final é a aceitação, quando a pessoa reconhece sua
mortalidade e a proximidade do fim.

13
Eutanásia
“É a boa morte, morte apropriada, o direito de morrer.”
É a morte da pessoa, que se encontra em grave
sofrimento decorrente de doença, sem perspectiva de
melhora, com o auxílio de médico, com o consentimento
da pessoa.
Ato médico que tem por finalidade acabar com a dor e a
indignidade na doença crônica e, no morrer, elimina o
portador da dor.
É uma morte serena, sem sofrimento. Prática pela qual
se busca abreviar, sem dor ou sofrimento, a vida de um
doente reconhecidamente incurável.
Na Holanda, em torno de um sexto das
mortes anuais é decorrente de eutanásia.
Bioética- Prof.ª Deborah Farah 14
15
Eutanásia
Eutanásia ativa: o ato deliberado de provocar a morte
sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos.
Eutanásia passiva ou indireta: a morte do paciente
ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou
porque não se inicia uma ação médica ou pela
interrupção de uma medida extraordinária, com o
objetivo de minorar o sofrimento.
Eutanásia de duplo efeito: quando a morte é acelerada
como uma consequência indireta das ações
médicas que são executadas visando o alívio
do sofrimento de um paciente terminal.

16
Distanásia
Prolongar, ao máximo, a quantidade
de vida humana, combatendo a morte
como grande e último inimigo.
 Ocorre quando o médico, frente a uma doença incurável e
ou mesmo à morte iminente e inevitável do paciente
prossegue, valendo-se de meios extraordinários para
prolongar penosamente e inutilmente o estado de
"mortificação“ (agonização) ou o caminho natural da morte.
 Erra ao não discernir quando as intervenções terapêuticas
são inúteis e quando se deve deixar a pessoa morrer.
Paradigmas: tecnocientífico (o valor absoluto da vida
humana como motivação) e comercial-empresarial (o lucro
como motivação).

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 17


18
19
Ortotanásia
No meio das duas espécies (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)
figura a ortotanásia, que significa a morte "no tempo certo",
conceito derivado do grego "orthos" (regular, ordinário). Em
termos práticos, considera-se ortotanásia a conduta
omissiva do médico, frente ao paciente com doença
incurável, com prognóstico de morte iminente e inevitável ou
em estado clínico irreversível.
Ou seja, ao invés de utilizar-se de meios extraordinários para
prolongar o estado de morte já instalado no paciente (que
seria a distanásia), interrompem-se as atividades ou
tratamentos que prolongam a vida de forma artificial. Isto
acontece em casos que uma pessoa se encontra em coma ou
estado vegetativo, não havendo tendência para que recupere.
É uma forma de eutanásia passiva.
Bioética- Prof.ª Deborah Farah 20
A ortotanásia é contemplada por muitos como
uma morte que ocorre de forma mais natural.o
médico deixa de intervir no desenvolvimento
natural e inevitável da morte. Tal conduta é
considerada ética, sempre que a decisão do
médico for precedida do consentimento
informado do próprio paciente (Testamento
Vital) ou de sua família, quando for impossível a
manifestação do doente.

21
Ortotanásia
Seguindo a sequência da aplicação dos princípios éticos,
tão logo seja definido que o paciente não é mais salvável,
nossos esforços devem ser dirigidos no sentido de
promover e priorizar o seu conforto, diminuir o seu
sofrimento, e evitar o prolongamento de sua vida "a
qualquer custo".
Essa postura está muito distante da promoção do óbito,
como proposto pela eutanásia que, à luz dos
conhecimentos atuais, não se enquadra
nem no princípio da beneficência nem
no da não-maleficência.

22
Ortotanásia
Uma das recomendações dos consensos sugere que,
uma vez tomada a decisão de suspensão de suporte de
vida em paciente terminal, a atenção da equipe deve ser
dirigida no sentido de aliviar-lhe o sofrimento e o da sua
família, bem como assegurar-lhe uma morte mais digna.
 A equipe tem a obrigação de continuar com os cuidados
de higiene e conforto, e com o tratamento para a dor e o
sofrimento. Para tanto, analgésicos e ansiolíticos podem
ser usados, ainda que, como para-efeito,
possam determinar depressão da função
cárdio-respiratória e, indiretamente,
apressar a morte do paciente.

23
A ortotanásia não se confunde com a chamada
eutanásia passiva. É que, nesta, é a conduta
omissiva do médico que determina o processo de
morte, uma vez que a sua inevitabilidade ainda não
está estabelecida. Assim, os recursos médicos
disponíveis ainda são úteis e possíveis de manter a
vida, sendo a omissão do profissional, neste caso,
realmente criminosa.

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 24


Mistanásia

É a morte miserável, fora e antes da hora.


Nada tem de boa, suave ou indolor.
Ocorre em três situações:
 Grande massa de doentes que não chegam a ser pacientes
pois não conseguem tratamento.
 Pacientes vítimas de erro médico (imperícia, imprudência

e/ou negligência).
 Pacientes vítimas de má-prática no tratamento por
motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos.

Bioética- Prof.ª Deborah Farah 25


Diferenças com o suicídio assistido:
Eutanásia: médico age com ação ou omissão
para ter a morte.
Suicídio assistido: morte não depende
diretamente de ação de terceiro pois ocorre por
ação do próprio paciente, o qual foi orientado,
auxiliado ou observado por terceiro.
Em ambos deve-se ter a vontade do paciente,
pois a morte é voluntária.

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 26


 Na Europa, continente que mais avançou na discussão, a eutanásia é hoje
considerada prática legal na Holanda e na Bélgica. Em Luxemburgo, já foi
legalizado. Holanda e Bélgica agiram em cadeia: a primeira legalizou a
eutanásia em abril de 2002 e a segunda, em setembro do mesmo ano. Na
Suécia, é autorizada a assistência médica ao suicídio. Na Suíça, país que
tolera a eutanásia, um médico pode administrar uma dose letal de um
medicamento a um doente terminal que queira morrer, mas é o próprio
paciente quem deve tomá-la. Já na Alemanha e na Áustria, a eutanásia
passiva (o ato de desligar os aparelhos que mantêm alguém vivo, por
exemplo) não é ilegal, contanto que tenha o consentimento do paciente. A
Europa é o continente mais posicionado em relação à eutanásia, mas é
provável que o Uruguai tenha sido o primeiro país a legislar sobre o assunto.
O Código Penal uruguaio, que remete à década de 1930, livra de penalização
todo aquele que praticar “homicídio piedoso”, desde que conte com
“antecedentes honráveis” e que pratique a ação por piedade e mediante
“reiteradas súplicas” da vítima. (Veja on line, disponível em:
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/eutanasia/
morte-pacientes-etica-religiao-ortotanasia.shtml#4)
Bioética - Prof.ª Deborah Farah 27
Consiste no auxílio para a morte de uma pessoa,
que pratica pessoalmente o ato que conduz à sua
morte (ao seu suicídio).
Há de se notar que na morte assistida a criação do
risco é gerada pelo próprio paciente (essa é uma
forma de autocolocação em risco, diante de conduta
própria). O terceiro, nesse caso, apenas auxilia, não
originando o ato criador do risco. Nisso é que a
morte assistida difere da eutanásia.
28
 No Brasil:
 Aceita-se a distanásia, não há controvérsias; em nosso

direito não se considera, neste caso, a conduta médica


ilícita nem culpável.
 Admite-se, sob condições, a ortotanásia; julga-se a

conduta médica lícita do ponto de vista jurídico, quando


não significa a redução do período natural de vida do
paciente nem caracteriza abandono do incapaz.
 Rejeita-se categoricamente a eutanásia; como conduta

típica, ilícita e culpável, ela caracteriza homicídio, sendo


indiferente que o paciente com ela concorde ou mesmo
por ela implore.

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 29


A eutanásia suscita polêmica pelas
mesmas razões que fazem do aborto
um motor de calorosos debates: porque
perpassa a bioética e também a moral
de cada um. Não há consenso a
respeito da validade da prática nem
mesmo entre os médicos, porque não
há acordo a respeito do que sentem e
pensam doentes em coma ou em
estado vegetativo.

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 30


Legislação
Homicídio
Art. 121. Matar alguém:
Pena - Reclusão, de seis a vinte anos.
...
Eutanásia
Parágrafo 3o. Se o autor do crime agiu por
compaixão, a pedido da vítima, imputável e maior,
para abreviar-lhe o sofrimento físico insuportável,
em razão de doença grave:
Pena - Reclusão, de três a seis anos.

31
Legislação
Resolução 1.995/2012, CFM (publicada no D. O. U. no dia
31 de agosto de 2012, seção I, pág. 269/270), declaração
antecipada de vontade como um instrumento que visa
registrar a expressão da vontade do paciente a prevalecer
em situações futuras (declaração prévia de vontade do
paciente terminal, mais conhecido como testamento
vital), delibera quanto ao direito de o paciente consentir
submeter-se ou não a terapêuticas médicas quando não
mais puder se manifestar no momento da tomada de
decisão, por encontrar-se em estado incurável ou
terminal. 
32
Brasil
Enfim, o médico, ao praticar a eutanásia, poderia estar
atendendo ao pedido de seu paciente para lhe dar a
morte, ou dar-lhe a morte sem consultá-lo em virtude
do paciente estar impossibilitado de manifestar
vontade (ex.: estado de coma), tanto num exemplo
quanto noutro, esse médico responderá por homicídio
e o tratamento que lhe será destinado depende do
móvel do agente, ou ainda, fornecer para que o
próprio paciente encontre a morte pelo suicídio,
estando prevista sua conduta como auxílio ao suicídio.

33
Caso JHECK

34
Ninguém sabe o que passo. É um sofrimento que não tem fim. Sei que a
eutanásia é proibida no Brasil, mas vou até o fim porque não aguento
ver meu filho sem sorrir, brincar ou caminhar"
"Não tenho mais fé em Deus nem forças para ver o meu filho. Não o
visito não é porque não quero, é porque não consigo vê-lo jogado numa
cama de hospital."

“Minha vida acabou. Estou quase para dar um tiro na cabeça. Não creio
mais em Deus. Mesmo assim, oro todas as noites pedindo que Deus
devolva a vida de meu filho ou o leve embora", disse Oliveira, que
afirma não suportar mais ver a dor do filho.”

"Peço desculpas a Deus e ao meu filho por ter entrado em pânico, mas
vou até o fim.“

"Estou desistindo oficial e definitivamente. Quero dar chances à mãe e


estou entregando meu filho a Deus", afirmou ele.
Familiares
 "Nãoé possível que um pai queira a morte do filho."
Avó paterna de Jheck

"Acredito que ele está agindo movido pelo desespero. Somos


contra a decisão dele e ficamos até meio constrangidos com
isso, porque ninguém está apoiando o Jeson", Tio

"O Jeson está muito abalado e precisa de ajuda. Estamos


tentando convencê-lo a procurar uma internação, porque está
desorientado. Queria que ele desistisse e cuidasse da sua
cabeça. Também quero o melhor para o meu irmão, que foi se
afastando da família conforme a criança ficava doente", Tio

"Minha família não passa o que eu passo“ - PAI


"Nenhuma religião tem o direito de impor suas
condutas a quem quer que seja, já que o Brasil é um
país livre. Não se trata de o pai querer o homicídio,
mas o curso natural da vida biológica do filho. A
suspensão do esforço terapêutico é uma saída."

Em uma análise fria, ele até ocupa o espaço de outros


pacientes que podem ser recuperados. Não se trata de
crueldade, mas de uma visão fria. Não podemos ser
arrogantes e achar que a ciência pode tudo hoje,
porque isso é brigar com o inevitável."

37
“Viu meu filho? Eu disse que você não
precisava ficar triste porque ia voltar para
casa”. Mãe

39
Mãe de JHECK
Eu sou a favor da vida. Meu filho pode perder um
 "

braço, uma perna. Pode ficar deformado. Eu nunca


deixarei de estar ao lado dele“
"Não sei o que passa na cabeça dele. Só Deus para
saber. No primeiro mês que o Jhéck estava internado,
ele [marido] veio aqui no hospital e tentou desligar os
aparelhos"
"Eu quero o Jhéck feliz, do meu lado. Perdôo o pai
dele pelo o que está fazendo. As pessoas têm todo o
direito de errar, mas podem corrigir os erros",
"Senti que não podia desistir de lutar, porque ele
precisa de mim“
"Quero ver se compro o aparelho respirador."
Foi a melhor notícia que poderia ocorrer. Não
esperava que ele [Jeson de Oliveira] fosse desistir e
creio que as orações tenham servido para isso. Estou
aliviada demais"
"Esperamos o avanço da ciência, da medicina, para
descobrir uma forma de curar o meu filho. Agora vou
cuidar dele com a cabeça fria e espero um dia poder
levá-lo para casa. Infelizmente, agora não há
condições para isso, mas espero um dia conseguir."
"Esperamos o avanço da ciência, da medicina, para
descobrir uma forma de curar o meu filho. Agora vou
cuidar dele com a cabeça fria e espero um dia poder
levá-lo para casa. Infelizmente, agora não há
condições para isso, mas espero um dia conseguir."
41
CFM
O Código de Ética Médica (Resolução do
Conselho Federal de Medicina, n. 1.246/88), por
exemplo, pontua: "O médico deve guardar
absoluto respeito pela vida humana, atuando
sempre em benefício do paciente. Jamais utilizará
seus conhecimentos para gerar sofrimento físico
ou moral, para o extermínio do ser humano, ou
para permitir e acobertar tentativa contra sua
dignidade e integridade"
Questões para debate:

Devemos respeitar a vontade da pessoa numa decisão tão


fundamental?
Dizem que com a legalização da eutanásia se pretende apenas
eliminar situações de sofrimento intolerável. Isso é uma questão de
dignidade?
Dizem que com a legalização da eutanásia e do suicídio assistido,
não se toma qualquer partido a respeito de concepções sobre o
sentido da vida e da morte, e respeita-se, apenas, a vontade e as
concepções sobre o sentido da vida e da morte, de quem solicita
tais pedidos. Isso procede?
Afinal, saúde (instituição) está voltada para a proteção da vida
humana ou para a proteção da pessoa humana?
O que é vida digna?
Dignidade e vida são conceitos que podem ser separados?
Bioética - Prof.ª Deborah Farah 43
• Outros textos recomendados
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Eutanásia
 http://www.ufrgs.br/bioetica/eutanasi.htm
 http://www.oabsp.org.br/palavra_presidente/2005/81/
 http://jus.com.br/revista/texto/1862/eutanasia-e-distanasia
 http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/38/artigo147877-1.asp
 Filme: A menina de ouro; Mar adentro; Amor; Você não conhece Jack; De
quem é a vida afinal, A bela que dorme; A festa de despedida; Como eu
era antes de você.
 Casos polêmicos:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/07/09/relembre_outros_casos_d
e_eutanasia_na_europa_nos_estados_unidos-547166524.asp
 http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI129903,71043-
Ortotanasia+e+a+eutanasia+no+Brasil

Bioética - Prof.ª Deborah Farah 44

Você também pode gostar