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Dr Lizeth Policarpo
INTRODUCAO
• A eutanásia desperta todo o tipo de debates éticos. Os seus
defensores asseguram que evita que a pessoa continue em
sofrimento e que rejeita a prolongação artificial da vida podendo
resultar em situações pouco ou nada dignas. Aqueles que se opõem,
por sua vez, consideram que ninguém tem o direito de decidir quando
deve terminar a vida do próximo.
• Em alguns países a eutanásia e permitida como forma de acabar com
o sofrimento não físico de uma pessoa, mas relacionado ao
emocional, nesses casos o indivíduo passa antes por um médico
especializado para atestar que o paciente não encontra-se com algum
problemas psicológico que o esteja induzindo a querer acabar com
sua vida, mas que trate-se apenas do paciente querer finalizar a vida
por decisão bem pensada. Ou seja, é analisada a capacidade cognitiva
do indivíduo de realizar juízo quanto a isso, seguindo a eutanásia
apenas quando confirmado isso. E esse ato gera polêmica em outros
países. Porém, esta prática é proibida na maior parte dos países.
• Convém frisar que, ao longo da história, a eutanásia foi utilizada como
desculpa para acabar com determinados grupos sociais. O nazismo
era a favor da eutanásia nos deficientes ou incapacitados por
considera-los inferiores (inúteis, portanto), e com o argumento de se
tratar de um acto de compaixão
• Esta situação faz com que haja muitos profissionais a apoiar a
eutanásia, desde que seja devidamente consentida pelo doente.
Desta forma, evita-se a aplicação da mesma contra a vontade do
verdadeiro interessado.
• No entanto, não é válido para o caso dos pacientes em coma, uma vez
que não se conseguem pronunciar, seja a favor ou contra a eutanásia.
O mesmo ocorre no caso dos recém-nascidos
• Na religião cristão a eutanásia é vista como algo inadmissível, tendo
em conta que a vida é algo valioso, inclusive, na bíblia sagrada há
escrito que aquele que tirar a própria vida não poderá ingressar no
reino dos céus.
• Logo, é Deus quem dá a vida e a pessoa não pode interromper esse
fluxo natural por sua vontade, arcando com as consequências por
esse ato.
• E assim muitos temas giram em torno da eutanásia e o direito à vida
em muitos países onde tal prática não é permitida.
• Há ainda a ortotanasia que é quando o médico deixa que a doença de
um paciente tome o seu curso natural, sem que haja da ciência para
isso, ao que é dito que assim o paciente terá uma morte digna.
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Tipos de Eutánasia