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Olá a todos neste ensaio, procuramos mostrar a nossa posição relativamente á eutanásia
ser uma prática moralmente aceite ou não.
A eutanásia tem sido um assunto muito discutido já que descreve o processo de acelerar
a morte de um paciente em estado crítico de saúde, sem que ele sinta dor, sendo uma
escolha determinada pelo paciente, família ou ambos.
A eutanásia é considerada homicídio de acordo com determinadas crenças, religiões,
ética, política, e nalguns países, por exemplo, Brasil e Portugal, essa prática é ilegal. Por
sua vez, países como Holanda, essa ação é considerada legal, desde 1993 e
seguidamente também a bélgica e a Suíça.
Alguns argumentos a favor apontam que viver é um direito e não uma obrigação, outros,
contra eutanásia, defendem que a vida deve ser mantida até o corpo falecer
naturalmente.
Eutanásia não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente tivesse
manifestado a sua posição em relação a ela.
Ao contrário de muitas pessoas que vêm esta ação como um crime e falta de respeito
para com a vida humana, na nossa opinião, a eutanásia ativa é moralmente aceitável,
pois deixar morrer um doente com um prognóstico fatal sem intervenção médica é o
mesmo que acelerar este processo através da eutanásia, pois em ambas as situações o
resultado é a morte, mas com a eutanásia o sofrimento tanto físico como psicológico
terminam mais rápido.
Em condições normais, matar alguém é errado e um crime. Mas neste caso se há um
acordo entre duas pessoas, onde é que poderá estar o mal de se recorrer á eutanásia?
Não há mal nenhum.
Uma pessoa tem liberdade e o direito de acabar com a própria vida, tendo razões
adequadas para isso.
Se pensarmos bem todos vamos morrer um dia, seja por doença ou mesmo devido a um
acidente. Mas quando temos uma doença que é fatal e sofremos com isso porque não
acabar com a dor? Porque é que não nos é permitido acabar com a tortura?
Então perguntamos: Qual é a solução que permite a todos o maior conforto possível?
Para respondermos mais facilmente a esta questão devemos seguir por uma solução
idêntica à que Norman Daniels (filósofo político americano e filósofo da ciência, teórico
político, ético) defende dizendo-nos que há assuntos relativamente aos quais há várias
respostas aceitáveis, e que o importante é que a sociedade se preocupe em tomar
decisões razoáveis.
Como diz
Júlio Machado Vaz, médico psiquiatra
"Se eu não pude ser ouvido, por definição, no início da minha vida, em contrapartida
gostaria de ter o direito de ser ouvido no fim da minha vida, porque a morte sempre fez
parte da vida."
E
António Costa (PS)
"Respeitando a consciência de cada um não impondo a ninguém qualquer
comportamento, mas assegurando a todos, que o queiram ter, uma morte digna, pode
recorrer à eutanásia".