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Disciplina: bioética em enfermagem

Professora: Jamily coelho

Alunos: Ana Karoline Lopes


Elisa Sales
Eliete
Francigledson Darley
Maria Helena Sales
Eutanásia
O Que é Eutanásia?
Eutanásia é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o
sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Geralmente a eutanásia é
realizada por um profissional de saúde mediante pedido expresso da pessoa doente. A
eutanásia é diferente do suicídio assistido, que é o ato de disponibilizar ao paciente meios para
que ele próprio cometa suicídio. Entre os motivos mais comuns que levam os doentes
terminais a pedir uma eutanásia estão a dor intensa e insuportável e a diminuição permanente
da qualidade de vida por condições físicas como paralisia, incontinência, falta de ar,
dificuldade em engolir, náuseas e vómitos. Entre os fatores psicológicos estão a depressão e o
medo de perder o controle do corpo, a dignidade e independência.
Quais os tipos?
A eutanásia pode ser classificada em voluntária e
involuntária. Na eutanásia voluntária é a própria
pessoa doente que, de forma consciente, expressa
o desejo de morrer e pede ajuda para realizar o
procedimento. Na eutanásia involuntária a
pessoa encontra-se incapaz de dar consentimento
para determinado tratamento e essa decisão é
tomada por outra pessoa, geralmente cumprindo
o desejo anteriormente expresso pelo próprio
doente nesse sentido . A eutanásia pode também
Legalidade da eutanásia no mundo:
ser classificada em ativa e passiva. A eutanásia
ativa é o ato de intervir de forma deliberada para
terminar a vida da pessoa (por exemplo, Eutanásia ativa legal.
injetando uma dose excessiva de sedativos). A
eutanásia passiva consiste em não realizar ou 🟦 Eutanásia passiva legal (recusa de tratamento).
interromper o tratamento necessário à
sobrevivência do doente
Eutanásia ilegal.

Situação desconhecida.
A legislação Brasileira
Eutanásia

Se a doença ou mal que acomete o paciente for curável, o ato de abreviar sua vida não será considerado como
eutanásia, mas como homicídio, conforme descrito no artigo 121 do decreto lei 2838/40 do Código Penal.

Sendo assim, não há a eutanásia em si não está prevista na legislação brasileira.

Entretanto, o homicídio privilegiado poderá ser aplicado na diminuição da pena, conforme disposto no parágrafo 1º
do mesmo artigo 121 do Código Penal. Para que isso aconteça, o enfermo deve estar em forte sofrimento, ser
portador de doença ou mal incurável ou em estado terminal.

Já o artigo 122 do Código Penal prevê o auxílio ao suicídio, uma vez que o paciente peça ajuda para cessar sua
própria vida. Essa conduta poderá ser classificada como atípica, ou seja, não punida.
Matar é Intrinsecamente Errado
Matar é proibido e é considerado moralmente errado em praticamente todas as religiões,
culturas e sistemas sociais. Uma vez que o suicídio é um ato de matar, os proponentes deste
argumento sustentam que também o suicídio medicamente assistido é intrinsecamente errado
do ponto de vista moral, pecado, tabu ou castigado por Deus. Embora todas as religiões se
oponham ao suicídio, na Europa e América do Norte é a religião Católica que tem sido mais
ativa no debate contra a eutanásia. O catolicismo considera que a vida é uma dádiva de Deus e
não permite o suicídio, nem mesmo nos casos de doença terminal.

Uma das objeções a este argumento alega que existem situações onde o ato de matar pode ser
moralmente aceitável, como em autodefesa, guerra ou pena de morte. Se pode ser moralmente
aceite nesses casos, também pode ser aceite em casos em que é a própria pessoa que toma a
decisão informada e voluntária de morrer para terminar com o seu sofrimento. Em resposta a
esta objeção, os proponentes do argumento alegam que nos casos de autodefesa, guerra ou pena
capital a pessoa morta é culpada de agressão ou ação imoral, enquanto na morte medicamente
assistida a pessoa é inocente.
uma pessoa tem direito de pedir para
morrer e abreviar seu sofrimento diante
de doença incurável?
Para especialistas, sim. Isto seria um
argumento suficientemente forte para
diferenciar a eutanásia de um assassinato e
evitar a caracterização de um crime....
Reflexão
"provocar o fim da vida de um indivíduo sem que ele tenha se manifestado favorável não é eutanásia,
é homicídio mesmo“.

Sérgio Rego, presidente da Sociedade de Bioética do Rio de Janeiro.


Referencias:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eutan%C3%A1sia

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-crime-da-
eutanasia/407270826

https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/redacao/2016/10/06/por-que-o-brasil-
nao-aprova-a-eutanasia-religiao-e-politica-nao-se-
acertam.htm

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