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Eutanásia

Distanásia
Ortotanásia
“O homem é o unico ser sobre a Terra que tem consciência da
sua finitude, o único a saber sua passagem neste mudo é
transitória e que deve terminar um dia.”

Edna Paciência Vietta


Quando termina a vida
humana?
Eutanásia “É a boa morte, morte apropriada,
o direito de morrer”
“É a boa morte, morte apropriada, direito de morrer”
É a morte da pessoa, que se encontra em grave sofrimento decorrente de doença, sem
perspectiva de melhora, com o auxílio de médico, com o consentimento da pessoa;

Elementos:Intenção

Ação(eutanásia ativa): promover a morte mais cedo por motivo de compaixão, ante o
sofrimento insuportável. A provocação da morte de paciente terminal ou portador de doença
incurável, através de ato de terceiro, praticado por sentimento de piedade.

Omissão (eutanásia passiva): não realização da indicação terapêutica.Efeito da ação:


proporcionar qualidade de vida humana na sua fase final .
Distanásia

Prolongar, ao máximo, a quantidade de vida humana, combatendo a morte como grande inimigo.

Erra ao não discernir quando as intervenções terapêuticas são inúteis e quando se


deve deixar a pessoa morrer.Ocorre quando o médico, frente a uma doença
incurável e ou mesmo à morte iminente e inevitável do paciente prossegue valendo-
se de meios extraordinários para prolongar o estado de "mortificação" ou o caminho
natural da morte.
Ortonásia
No meio das duas espécies (EUTANASIA E DISTANASIA) figura a ortotanásia, que
significa a morte "no tempo certo", conceito derivado do grego "orthos" (regular,
ordinário). Em termos práticos, considera-se ortotanásia a conduta omissiva do médico,
frente a paciente com doença incurável, com prognóstico de morte iminente e inevitável
ou em estado clínico irreversível.

Neste caso, em vez de utilizar-se de meios extraordinários para prolongar o estado


de morte já instalado no paciente (que seria a distanásia), o médico deixa de intervir
no desenvolvimento natural e inevitável da morte. Tal conduta é considerada ética,
sempre que a decisão do médico for precedida do consentimento informado do
próprio paciente ou de sua família, quando impossível for a manifestação do doente.
Mistanásia / Eutanásia Social
É a morte miserável, fora e antes da hora.

Nada tem de boa, suave ou indolor;

.Ocorre em três situações:


• Grande massa de doentes que não chegam a ser pacientes pois não conseguem
tratamento. Questões políticas, sociais e econômicas.
•. Pacientes vítimas de erro médico;
• Pacientes vítimas de má-prática no tratamento por motivos econômicos,
científicos ou sociopolíticos.
Diferença com suicídio assistido:

• Eutanásia: médico age com ação ou omissão para ter a morte;

• Suicídio assistido: morte não depende diretamente de ação de terceiro, pois


ocorre por ação do próprio paciente, o qual foi orientado, auxiliado ou observado
por terceiro;Em ambos deve-se ter a vontade do paciente, pois a morte é
voluntária.
Em outros Países
Na Europa, continente que mais avançou na discussão, a

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eutanásia é hoje considerada prática legal na Holanda e na
Bélgica.

Em Luxemburgo (foi legalizado em 2009). Holanda e


Bélgica agiram em cadeia: a primeira legalizou a eutanásia em
abril de 2002 e a segunda, em setembro do mesmo ano.

Na Suécia, é autorizada a assistência médica ao suicídio

Na Suíça, país que tolera a eutanásia, um médico pode


administrar uma dose letal de um medicamento a um doente
terminal que queira morrer, mas é o próprio paciente quem
deve tomá-la.
Já na Alemanha e na Áustria, a eutanásia passiva (o ato de
desligar os aparelhos que mantêm alguém vivo, por exemplo)
não é ilegal, contanto que tenha o consentimento do paciente.

A Europa é o continente mais posicionado em relação à


eutanásia, mas é provável que o Uruguai tenha sido o primeiro
país a legislar sobre o assunto. O Código Penal uruguaio, que
remete à década de 1930, livra de penalização todo aquele que
praticar “homicídio piedoso”, desde que conte com
“antecedentes honráveis” e que pratique a ação por piedade e
mediante “reiteradas súplicas” da vítima.

Colômbia, suicídio piedoso


No Brasil
Aceita-se a distanásia, não há controvérsias; em nosso direito não se considera, neste caso, a
conduta médica ilícita nem culpável.

Admite-se, sob condições, a ortotanásia; julga-se a conduta médica lícita do ponto de vista
jurídico, quando não significa a redução do período natural de vida do paciente nem caracteriza
abandono do incapaz.

Rejeita-se categoricamente a eutanásia; como conduta típica, ilícita e culpável, ela caracteriza
homicídio, sendo indiferente que o paciente com ela concorde ou mesmo por ela implore.
A eutanásia suscita polêmica pelas mesmas razões que fazem do aborto um
motor de calorosos debates: porque perpassa a bioética e também a moral
de cada um. Não há consenso a respeito da validade da prática nem mesmo
entre os médicos, porque não há acordo a respeito do que sentem e pensam
doentes em coma ou em estado vegetativo.

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