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Professores
Eduardo Jardim Berbigier
Fernando Gutierrez
José Carlos Junqueira
Lara Patrícia Kretzer
Márcio Niemeyer Martins de Queiroz Guimarães
Rachel Duarte Moritz
Ramon Teixeira Costa
Zilfran Carneiro Teixeira
Cuidados Paliativos - Introdução
Definições
Cuidados Paliativos (CP) visam a melhoria da qualidade de vida do paciente e de
seus familiares e devem ser fornecidos em todos os ambientes de atenção à saúde,
desde o atendimento domiciliar até as Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Os CP são indicados para o paciente que convive ou está em risco de desenvolver
uma doença que ameaça a vida, quer seja aguda ou crônica, e independentemente do
diagnóstico, idade ou prognóstico. Devem ser realizados por uma equipe
multiprofissional em trabalho harmônico e convergente, preconizando a atenção
individualizada ao doente e a sua família, a busca na excelência de controle dos
sintomas e a prevenção de sofrimento.
Os CP devem ser integrados precocemente aos cuidados intensivos sendo que, de
acordo com a evolução da doença, seguirão as fases da assistência paliativa na UTI:
1ª Maior chance de recuperação – indicado o tratamento curativo/restaurativo pleno
com o tratamento paliativo enfocado no controle dos sintomas e na boa comunicação;
2ª Evolução para irreversibilidade da doença – priorização da qualidade da vida, com
instituição de tratamento curativo/restaurativo quando considerado proporcional;
estabelecimento de metas terapêuticas e otimização da comunicação empática;
3ª Doença irreversível e morte iminente – os CP passam a ser exclusivos ou
preferenciais (CUIDADOS DE FIM DE VIDA: com promoção do conforto ao paciente,
sem distanásia e com maior apoio à família).
Cuidados Paliativos – Aspectos ético-legais
Definições
Os princípios fundamentais da bioética são a autonomia, a beneficência, a não
maleficência e a justiça e proporcionalidade.
Visando o respeito à autonomia foi publicada a Resolução 1.995, aprovada pelo
plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2012, que normatiza as diretivas
antecipadas de vontade, definindo que o paciente poderá decidir, com a ajuda de seu
médico, os procedimentos considerados pertinentes e aqueles aos quais não quer ser
submetido em caso de terminalidade da vida. Conforme essa resolução, as diretivas do
paciente e as decisões a serem tomadas devem ser anotadas em prontuário, não
havendo necessidade da assinatura de testemunhas ou da formalização em cartório.
Ressalta-se que as diretivas devem ser baseadas nos valores do paciente e não em
detalhes terapêuticos, pois as decisões médicas dependem do prognóstico, valores e
contexto onde estão inseridas. Por outro lado, em todos os casos e, principalmente, na
ausência de diretivas antecipadas, a comunicação empática é fundamental para que a
autonomia do paciente seja respeitada, mesmo que de forma presumida.
Embora possa parecer fácil a definição dos conceitos da bioética, o avanço
tecnológico do mundo moderno tem motivado amplos questionamentos a respeito dos
mesmos. Até quando um paciente com doença de Alzheimer tem preservada sua
autonomia? Quando ou até quando estaremos seguindo a beneficência ou a não
maleficência ao prescrevermos um tratamento restaurativo a um paciente com doença
terminal? Existe diferença ética entre a suspensão e a recusa de tratamentos
considerados fúteis ou inúteis? De forma pragmática, seria possível responder a essas
perguntas. Entretanto, são questões difíceis de serem escalonadas de forma coletiva.
As decisões terapêuticas são individuais, baseadas em amplo contexto que
envolve a avaliação de aspectos clínicos e sociais, apoiada em critérios objetivos
e subjetivos.
Amparo ético dos Cuidados Paliativos no final da vida
Em respeito aos princípios bioéticos, o CFM aprovou, em 2006, a Resolução 1.805.
Nesta resolução é descrito no Artigo 1º. “É permitido ao médico limitar ou suspender
procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, em fase terminal, de
enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu
representante legal”.
Esse artigo é complementado por quatro parágrafos: “1º. O médico tem a obrigação
de esclarecer ao doente ou representante legal as modalidades terapêuticas
adequadas para cada situação”; “2º. A decisão referida no caput deve ser
fundamentada e registrada no prontuário”; “3º. É assegurado ao doente ou
representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica”; e “4º. Em se
tratando de doente incapaz, ausente o representante legal, incumbirá ao médico decidir
sobre as medidas mencionadas no caput deste artigo.”
O artigo 2º dessa resolução determina: “O doente continuará a receber todos os
cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a
assistência integral, o conforto físico, psíquico, social, espiritual, inclusive assegurando
a ele o direito da alta hospitalar”.
Em continuidade à regulamentação do tratamento no final da vida foi definido no
parágrafo único do artigo 41 do Código de Ética Médica (Resolução CFM 2226-2019):
“Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os Cuidados
Paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou
obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na
sua impossibilidade, a de seu representante legal”.
Quanto a evolução das doenças crônicas, são descritos 3 modelos principais desta
trajetória (figura 4). Pacientes com câncer apresentam uma evolução estável com
rápida piora da funcionalidade na fase final da doença. Nas doenças crônico-
degenerativas não neoplásicas, como insuficiência cardíaca ou doença pulmonar
obstrutiva crônica, existe um declínio gradual da funcionalidade, marcado por períodos
de agudização e restabelecimento parcial, sempre com alguma piora clínica. Nas
síndromes demenciais ou na fragilidade do idoso é descrita uma evolução arrastada
com declínio lento e progressivo.
Figura 4
D o r 5º Sinal Vital
Recomendações : Instituir um protocolo para Monitoração em UTI
Indicada a utilização da BPS ( Behavioral Pain Scale) (figura 2)
Expressão Relaxado 1
Facial Parcialmente tenso (abaixa sombrancelha) 2
Totalmente tenso (fecha olhos) 3
“Fazendo Careta” 4
Movimentos Não se move em tudo 1
Membros Com flexão parcial 2
Superiores Com flexão total e flexão de dedos 3
Retração permanente - Totalmente contraído 4
Adaptação Tolera movimentos 1
VM Tossindo com movimentos 2
Brigando com ventilador 3
Impossível o controle da ventilação 4
Adaptado de Gélidas et al. 2017
Definições
É importante o adequado reconhecimento do tipo de dor para que seja escolhida a
terapêutica adequada.
A dor aguda ou crônica, de origem neoplásica ou não, de acordo com mecanismos
fisiopatológicos pode ser classificada em:
Nociceptiva: somática (metástese óssea) ou visceral (obstrução, cólica renal),
Neuropática: por lesão das vias nociceptivas: central (doença de Parkinson, pós
acidente vascular cerebral) ou periférica (polineuropatia diabética),
Mista – frequente na dor oncológica (crescimento do tumor e compressão em
estruturas neurais)
Recomendações:
Os opióides são os fármacos de primeira escolha para o tratamento da dor na
fase final da vida.
Dor Leve - Para o controle da dor de fraca intensidade tanto de origem visceral
(cólica), quanto óssea (metástese), muscular ou articular, são indicados os salicilatos, a
dipirona ou o paracetamol.
No final da vida a dor geralmente aumenta de intensidade, tornando-se necessária a
prescrição de analgésicos mais potentes.
Fármacos Adjuvantes
Devem ser escolhidos de acordo com a necessidade de cada paciente. Podendo ser
prescritos para dores de qualquer etiologia e gravidade.
1. Antidepressivos e Anticonvulsivantes
Recomendados para o controle da dor neuropática (lancinante, paroxística, em
queimação, choque ou formigamento). Ex: Amitriptilina – iniciar 25mg (10 mg idoso) ou
Gabapentina (primeira linha) – de 300 a 900mg/dia
2. Corticóides (dexametazona – 4 a 20 mg/dia) - Indicados para doentes com dor
por compressão tumoral ou metástese. Podem causar aumento do apetite e melhora
da qualidade de vida por um curto prazo.
3. Alfa 2 agonistas (clonidina 100-300ug/dia) - Tem efeito sedativo e analgésico.
Causam Ataraxia.
4. Neurolépticos (haloperidol 2-5mg via oral, 2 vezes/dia) - Podem trazer benefícios
em pacientes com insônia ou alto risco de delirium.
5. Baclofeno (30 a 90mg/dia) - Adequado em pacientes com contração muscular ou
soluços.
Dispneia
Medicações propostas:
Delirium
Delirium pode ser definido como uma disfunção cerebral aguda caracterizada por
alterações do estado de consciência transitórias e flutuantes, acompanhadas de
compromisso cognitivo, sendo sua fisiopatologia explicada por neuroinflamação,
resposta aberrante ao estresse, desequilíbrios de neurotransmissores e alterações na
rede neuronal. É a forma mais comum de disfunção cerebral aguda em UTI e afeta até
80% dos doentes. Pode se manifestar como um quadro de hiperatividade com
confusão e/ou agitação, de hipoatividade com ausência ou apatia, ou misto com
comportamento flutuante. Está associado com aumento da mortalidade, maior tempo
de ventilação mecânica, maior tempo de internação na UTI e no hospital e
comprometimento cognitivo dentro do primeiro ano após a alta hospitalar.
Os fatores de risco para o delirium são idade, demência, admissão urgente e não
planejada à UTI, gravidade da doença, distúrbios metabólicos, sepse, uso de sedativos
e tempo de ventilação mecânica.
Tratamento
Os benefícios do tratamento farmacológico do delirium não superam os danos e, por
isso, as recomendações são reservadas para o tratamento daqueles pacientes com
agitação grave. Haloperidol 0.5 a 2.5 mg por via oral, subcutânea ou venosa cada
2-12 horas podendo chegar, em casos graves, a 5mg cada 1 hora em casos de
agitação grave. Clorpromazina 12.5 a 50 mg cada 6 horas (maior sedação)
Novas Estratégias para evitar/tratar sintomas: Metadona: 10mg 4x/dia
Clonidina : 100µg 4x/dia
Ansiedade
Sintoma definido como humor desconfortável com sentimentos de medo e
apreensão. Pode estar presente no final da vida, quando é recomendada a prescrição
de:
1. Midazolam (SC/Oral ou IV) - 0,5 - 0.1 mg/kg (efeito dura até 6 h);
2. Clonazepam (Oral)– iniciar 0.25 a 0.5mg até 1 mg, preferencial noite (efeito +
prolongado até 12 h adulto).
Náuseas e vômitos
Metoclopramida : 10-20 mg VO/EV/SC cada 8horas antes das refeições
Não deve ser administrado quando há obstrução intestinal
Haloperidol : 1-4 mg EV / VO/SC cada 6 horas
Ondansetron: 8 mg VO cada 8 horas
Tosse
Avaliar estado de hidratação, umidificação do ar, e rever as medicações prescritas.
Fármacos utilizados:
Broncodilatadores se broncoespasmo
Codeína 10-20mg até de 4-4h
Anestésicos locais – xilocaína 2% 5 ml/ 6/6h
Vias de administração
No final da vida geralmente o paciente tem incapacidade de ingesta oral
ou uso do trato digestório (vômitos, diarreias, obstrução intestinal, confusão mental) ou
impossibilidade de acesso venoso. Dessa forma a via sub- cutânea (Hipodermóclise)
passa a ser a preferencial para a administração de fluidos ou medicações, que têm sua
absorção por meio do mecanismo da difusão capilar. Pacientes que apresentam edema
e hematomas podem ter sua terapia prejudicada.
A farmacocinética dos medicamentos é semelhante a da administração
pela via intramuscular, com um tempo de ação mais prolongado.
Os locais preferenciais para os sítios de punção são as regiões deltoide,
anterior do tórax, escapular, abdominal, e faces anterior e lateral das coxas. A punção
pode ser realizada com cateter agulhado (escalpe) ou não (abocath), sendo indicado o
calibre de 18 a 25G. O tempo de permanência do cateter pode ser de até 7 dias.
Se indicado pode ser feita hidratação com soro fisiológico (SF) ou soro
glico-fisiológico, em bomba de infusão, numa quantidade de até 1000ml em 6 horas.
Se for necessário, alguns antibióticos (ceftriaxona, cefepime, amicacina,
ampicilina.meropenen) podem ser administrados.
Na tabela abaixo são descritos os principais medicamentos administrados
no final da vida.
Medicamento Diluente Detalhes
1ml de medicação para
1ml de solução
Morfina SF 0.9%
Tramadol SF 0.9%
Midazolam SF 0.9% Diluir em SF
Hioscina SF 0.9%
Dexametazona SG 5% Incompatível com a
maioria das drogas
Haloperidol H2O Precipita com SF
Furosemida SF 0.9%
Metroclorpramida H2O Diluir por ser irritante
(http://www.ebserh.gov.br/documents/147715/393018/hipodermoclise_artigo.pdf).
Cuidados de fim de vida
Pacientes nas últimas horas ou dias de vida frequentemente não tem seus
sofrimentos físico, emocional e espiritual aliviados. Saber reconhecer quando a vida de
alguém se aproxima do final é habilidade fundamental a ser dominada por todo o
médico. Somente dessa forma o paciente e sua família não serão privados das
intervenções adequadas para este momento.
Uma adequada avaliação prognóstica permite a identificação do processo ativo de
morte, devendo ser considerada tanto a natureza dinâmica e complexa do corpo
humano quanto a sua resposta particular a cada um dos diferentes eventos clínicos
enfrentados ao longo do tempo.
Dessa forma pode-se deduzir que os prognósticos não são expressões de certeza
absoluta, atribuíveis a este ou àquele paciente, mas sim estimativas obtidas através do
método científico das probabilidades de desfechos, entre eles, a morte.
Predições clínicas de morte são tão mais acuradas, quanto mais próximo o paciente
se encontra do evento, especialmente ao longo das últimas 3 semanas de vida.
É importante o conhecimento de que estabelecer um mau prognóstico (de morte
provável nos próximos dias ou horas) não deve ser interpretado como sinônimo de
desesperança e tampouco desistência ou abandono, mas como um meio de permitir o
ajuste do plano de cuidados com enfoque especial na busca pelo conforto,
proporcionando assim, uma morte sem sofrimento com consequente maior satisfação
familiar. A pergunta principal não de e ser: “Quanto tempo o paciente tem de ida?” e
sim “Diante da probabilidade de que o paciente tenha pouco tempo de vida, o que
deve ser feito a fim de beneficiá-lo?”.
O midazolam é o fármaco de escolha para esse fim. A dose indicada para o ataque é
de 1-5mg cada 5-15 minutos sendo a dose de manutenção de 0.5-5 mg/hora, com
reajuste conforme a necessidade clínica.
A clorpromazina pode ser uma droga de segunda opção, útil para o controle de
náuseas, vômitos, delirium e ictus intratável.
Definições
A comunicação é um elemento fundamental no relacionamento humano. É
essencial para a satisfação de pacientes e familiares.
Uma má comunicação gera insatisfação ao paciente/família, levando a
ansiedade e depressão, gerando antagonismo aos profissionais e aos tratamentos
propostos com consequente prolongamento na tomada de decisões, no uso de terapias
fúteis, maiores conflitos judiciais e luto complicado.
Por outro lado uma boa comunicação, baseada na confiança, entendimento e
respeito mútuo leva a melhora da satisfação de pacientes e familiares, maior adesão
aos tratamentos, suspensão mais precoce de tratamentos fúteis e maior satisfação da
equipe.
É importante relembrar que o estresse gera um impacto na saúde física e
mental dos pacientes e de seus familiares levando a uma diminuição da sua
capacidade de compreensão das informações fornecidas e da capacidade de tomada
de decisões. Esse fato reforça a necessidade de que a comunicação em situações de
conflito seja otimizada e fornecida por profissionais treinados.
Os objetivos da comunicação são os de fornecer informações, expressar
sentimentos, resolver problemas, tomar decisões e aliviar o sofrimento com
acolhimento. Nessas situações torna-se necessário o entendimento de que a
comunicação é uma competência que pode ser aprendida e melhorada através de
treinamento.
É importante ressaltar que toda a comunicação contém a dimensão verbal e a
não verbal, que é responsável por 60% da mensagem apreendida. Para que a
comunicação seja apreendida é necessário que seja efetuada de forma empática, com
o comunicador colocando-se no local do outro e reconhecendo seu estado emocional.
Comunicação Empática:
Efetuada com cortesia, comprometimento, compaixão e respeito;
Valoriza a escuta, permitindo que as preferências e capacidades dos
pacientes e de seus familiares sejam entendidas;
Influi diretamente nas condutas terapêuticas, permitindo que a obstinação
terapêutica seja evitada;
Proporciona um aumento da satisfação de todos aqueles envolvidos no
processo.
1. Preparo: 4. Informação
Definir local De forma clara, sem palavras
adequado, técnicas, sem detalhes: informar
Reservar tempo diagnóstico, tratamento,
(30’) prognóstico,
Conhecer o caso do Sentir até quando ir nas
paciente, informações,
Definir quais Avaliar compreensão (não usar
familiares compreendeu ?) com perguntas
participarão, abertas; o que entendeu sobre a
Definir com a equipe doença?
os objetivos EMPATIA;
específicos da Incentivar perguntas,
conferência, 5. Tomada de decisões
Tentar conhecer o paciente, seus
2. Introdução: valores , desejos prévios,
Apresentação e diretivas,
agradecimento da Tomar decisões entendendo o
presença, quanto a família quer participar,
Informar razão Recomendar o melhor
conferência, tratamento,
Focar no que vai ser feito e não
na suspensão de terapia,
Garantir o que será feito para o
3. Identificação das conforto do paciente até sua
necessidades morte,
Utilizar perguntas Apoiar a decisão da família e
abertas : o que dissipar sentimentos de culpa
sabem sobre a
doença?, como 6. Encerramento
estão lidando com a Resumo dos pontos importantes,
situação?, Agradecer a presença e valorizar
Escutar verificando participação da família,
dúvidas, angústias e Agendar nova conferência, se
potenciais conflitos, necessário,
Responder de forma Registrar a conferência no
empática: imagino prontuário (data,
como está sendo participantes,assuntos discutidos,
difícil para vocês, decisões)
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