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SEMINÁRIO DE LEGISLAÇÃO E ÉTICA

COMPONENTES:
Maria Aparecida Franco
Edilene
Meiriane
Ana Vitória
Ruth

Turma "A" Noturno


´
O paciente em estado terminal
Este trabalho busca a compreensão dos fatores que envolvem o tema
Eutanásia. Assunto ainda é de abordagem difícil e polêmica.

Com intuito não de criticar ou condenar, tão pouco defender. Mas


apenas para informar sobre o presente tema, independente das
crenças religiosas, filosóficas ou políticas; Mas visando os preceitos
éticos e morais.
O que é Eutanásia?
É o ato em que um indivíduo, em situação de sofrimento constante por
um mal ou doença incurável, escolhe cessar sua própria vida.

É uma forma de tratamento de pacientes portadores de doenças


incuráveis, cujo objetivo é garantir a essas pessoas uma morte mais
humanizada, com menos sofrimento.
No fim do filme "Como eu era antes de você", Will infeliz com a
vida que estava tendo, cheio de limitações, decidiu fazer a
eutanásia, ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente
atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis.
Origem da Eutanásia
Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego eu +
thanatos, que pode ser traduzido como " boa morte" ou "morte
sem dor". O termo foi proposto por Francis Bacon em 1623.
A Eutanásia surgiu em um primeiro momento no povo grego,
objetivando o fortalecimento da raça, com o sacrifício daqueles
que não tinham condições físicas ou eram estranhas aos olhos, por
portarem alguma deficiência.
Em 1996, foi proposto um projeto de lei no Senado Federal
(projeto de lei 125/96), instituindo a possibilidade de realização de
procedimentos de eutanásia no Brasil. Tal projeto como é cediço
não prosperou.
No Brasil, a eutanásia é um crime previsto em lei como
assassinato, no entanto, existe um atenuante que é verificado no
caso do ato ter sido realizado a pedido da vítima e tendo em vista
o alívio de um sofrimento latente e inevitável, que reduz a pena
para a reclusão de 3 a 6 anos.

O atual Código Penal não tipifica a prática da eutanásia, alocando


a conduta no art. 121, §1º, homicídio privilegiado. A “morte piedosa”
começa a ser tratada pelas legislações e jurisprudência
estrangeiras sem que o debate atinja maior destaque nos âmbitos
legislativo e judiciário brasileiro.
Alguns argumentos a favor (ativistas pro-eutanásia) apontam que
viver é um direito e não uma obrigação, outros, os ativistas contra
eutanásia, apostam que a vida deve ser mantida até o corpo
falecer naturalmente. Dessa forma, os debates sobre a eutanásia,
por um lado alimentam a legalização e o direito do doente de
escolher sua morte, e por outro, consideram-na crime.
E você? Qual a sua opinião?
Paciente em estado terminal
É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições
de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece
inevitável e previsível.

O paciente se torna "irrecuperável"


e caminha para a morte, sem que
se consiga reverter este caminhar.
Este paciente pode vivenciar 5 fases durante o período terminal:
Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
A negação pode ser uma defesa temporária ou em alguns casos
durar até o fim.

O paciente em estado terminal pode sentir ou não alguns


sintomas como: Dor, Dispneia, Anorexia, Náuseas,
Vômitos, Constipação, Lesões de pressão,
Delirium e Confusão.
A Organização Mundial de Saúde definiu cuidados paliativos como
medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e seus
familiares que enfrentam uma doença terminal, através da
prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação
precoce, avaliação correta e tratamento de dor e outros
problemas.

Assistência aos pacientes terminais é um


programa de atendimento e suporte para
pessoas com alta probabilidade de morrer
em poucos meses. O tratamento paliativo
se concentra no conforto e no significado,
não na cura.
Paliativismo ou cuidados paliativos é o conjunto de práticas de
assistência ao paciente incurável
que visa oferecer dignidade e
diminuição de sofrimento mais
comum em pacientes terminais
ou em estágio avançado de
determinada enfermidade.
Conclusão
Lidar com a vida e morte, dor e sofrimento, doença e cura são um
aprendizado que supera os limites da ciência jurídica e requer uma
compreensão extrema da natureza humana.
Por este motivo, quando alguns juristas fundamentam acerca da
eutanásia no direito a morrer com dignidade, vão contra a ciência
que tenta procurar o sentido da vida.
Por outro lado prolongar um sofrimento
cujo o fim é certo também não parece o
melhor caminho...
Concluímos que os estudos reafirmam a importância da
assistência de enfermagem a pacientes terminais prestada de
forma ética.
Os profissionais da saúde enfrentam diferentes situações em que
a morte está presente, sugerindo assim a necessidade de voltar os
olhares para um cuidado onde a cura não é o objetivo, mas sim a
qualidade de vida nos momentos finais.
Obrigada!

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