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ISBN --
9 788580
788580 33169
1
Ao examinr de perto ntes, movientos e pessoas a Renascença
e a Rerm
Rerma, a, Voglin
Voglin revela, neste olume, as raízes as ieologias
políticas e hoje. Este cuiaoso estuo stabelece o nameno
a crítica e Voegelin ao períoo moerno e é essencial para a com
preensão e sua análise posterior
Voegelin ientica, não um, mas ois começos istintos o moi
mnto em reção à consciência política moerna: a Renasceça e a
Rrma Historicamen
Historicamente, te, entretanto, os efeitos poerosos
poeros os o segun
o oscar os o s o primeiro Neste livro,
livro , Voege
Voegelin
lin examina cuiao
samente ambos os períoos e sua presenç no pensamento moerno
A Renascença - represen
representaa
taa pelas obras
obras e Nicola Maq Maquiav
uiavel
el
Dsiér
Dsi ério
io rasmo
rasmo Tomas
Tomas ore
ore é caracterizaa como como uma
uma
luta por eqilíbrio aquiavel e Erasmo eseram por um príncipe
virtu
vi rtuoso
oso par
par alcanç
alcançarar a orem um recorreno à rça bruta; o
outro, à espiritualiae cristã para alcançar o seu obetivo Tam
bém participnt
participntee do prim
primeiro
eiro começ
começoo mornida
mornidae, e, oe era
um pensaor comp compexo
exo ienticao ao mesmo tempo como c omo santo
a igrea e o movimento comunista. As questões que expora em
Utopia, coo emonstra Voegelin,
Voegelin, inretame
inretament nt eram orige os
conceitos que atingiram em cio istória ociental colonização,
imperialismo, nacionalsocialismo e comunismo.
Explorano a trnição a Rnscenç para a Rerma á um
capítulo brlante, "O povo e Dus", que examina o moimento
sectário. ssas páginas contêm o rico pano e no istórco que
levou às colusõe posterioes e oegelin acerca o gnosticismo
e e suas inuências moernas.
Vegelin oferce uma visão controversa a Rerma assim como a
situaão política e religiosa que a peceeu iretamente No entanto,
lança luzes sobre as rças e inaequações e gurascave como
artino Lutro e João Calvino A rça propulsra por trá a Re
rma provém exclusi
exclusivamente
vamente a peronaliae poerosa
poero sa e Lutero
O que comou coo uma iscussão absata, purament técnica
tornouse uma aoraa revolta ai tare, Calvino conontou os
probleas eixaos para trás por Lutero e srçou srçouse por crar sua
própria igra unrsal para suplantar a Igrea Católica Su teoria
e uma nova elite teria um impacto inconnível na istória
Ao examinar s ieias políticas que mrgiram pela primeira ve
urante a Renscnça e a Rerma, este volume scinant oerece
o namento para a compreensã os acotecientos s séculos
que se sega
Davi L orse e William . Tompson
1 mpresso no agosto de 2014
Tíulo orgina: The Collected Works of Eric Voegelin,
Voe gelin, Volume 22,
Hisory of Política[ Ideas Volume Renaissance and
an d Reformaion
Copyrigh © by The Curaors of he Uversiy ofMissour.
ofMissour. Unver-
sy ofMssouri Press Columba, MO 65201
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dson Maoel de Olveira Flho
&ee editoral
Soii Ruiz
du�o doia
Lliana Cruz e Wllam C Cruz
Lucas Caraxo
vis
Céla Maria
Maria Cassis
pcf dil;çr
aro Ns Goçalves e Adré avalcae imeez
-mp1o t :sâ
dções Loyola
RENASCNÇA REFORMA
RENASCENÇA E REFORA
Introdução
Intro dução dos ediores . . . . . .. . . . 9
QUARTA
QUARTA PARTE
PARTE - O MUNDO MODERNO
MODERNO
QUI
QUINTA
NTA PARTE - A GRANDE CONFUSÃO
. A grande confsão 1: Lutero e Calvino . 255
§ 1 mprensa e público.
. 257
§ 2 O Cisma A disputa de Leipzig
Leipzig . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
§ 3 A historicidade dos símbolos - Igreja e transubstanciação
transubstanciação 62
§ 4 As Noventa e Cinco Teses
268
§ 5 O Apeo à Nobreza Cistã da Nação Aemã . . . . . . . . . . . 22
§ 6Justcação pela fé . . . . . . . . . . . . . . . 292
§ 8 Calvino
Calvino e a predestinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
Índice remissivo
r emissivo . . . . 345
RENASCENÇA E REFORMA
INTRODUÇÃO DOS EDTORES
I O llug
ugar
ar deste texto
texto na
n a oobra
bra de Voegeli
Voegelinn
1Esses textos ram escitos os aos de 1940, e pbicaam-se mias obras
desde etão. A iteraura sobre a Renasceça e a Refma é tão vasta que qual
qer coisa como uma atualização complea esaia para aém do escopo desta
como um livro escolar que deveria ter cerca de duzentas a
duzentas e cinquenta páginas2 Quando
Quando Voegelin começou o
estudo
estudo para o ivro
ivro escoar, aconteceram
a conteceram três coisas
coisa s que o le
varam a fzer uma nova avaliaçã
avaliaçãoo de sua obra Primeiro,
Prime iro, des
des
cobriu que era inadequado o tratamento
tratamento que até então se tinha
dado ao material Para
Pa ra desenvover
desenvover seu próprio conhecimento
conh ecimento
do materia, Voegein
V oegein trabahou sem parar
pa rar a literatura desde
a losoa grega até o presente Nesse
N esse ponto,
p onto, o material come
çou a expandirse muito além do pequeno texto escolar que
ee panejara escrever.
es crever.
Em segundo lugar, como Voegelin estudou esse material,
cou convencido de que também era inadequado o esque
ma tradciona de começar com a losoa
loso a grega e mover-se
até o período presente. Cada período que Voegelin estudava
obrigava-o a uma
uma consideração
considera ção de suas
suas ntes
n tes A Idade Média
Médi a
empurrouo para as origens cristãs Seu estudo das origens
cristãs
cristãs empurrou-o
empurr ou-o para uma consideração
consideração das ntes judai
juda i
cas e hebraicas
hebraicas Voegein dedicou-se
dedic ou-se ao estudo
estu do do hebraico
5 Ibidem,
Ibidem, p. 64. Ibdem,
Ibdem, p 03.]
03. ]
6 Foam pubicad
pub icadas
as como Erc
Er c Voege in,, The New Science ofPolitics: An
Voegein A n ntro-
ntro-
duction Chicago, U nivesty of Chica
Ch icago
go Press, 952
95 2 . [Em potuguês: A Nova
[Em potuguês:
Ciência Políica. Trad. José Viegas Filho, com apresenação do Pofessor
José Pedro
Pedro Galvão
Galvão de Sousa. Brasíia,
Brasíia, UnB,
Un B, 979 (2 ed. 1 982)]
982) ]
Introduç
Introduçãoão dos ediore
edioress l 1 1
signicado da experiência poítica quanto as implicações da
mudança emergente
emergente de um estudo de ideias para um u m estudo
da experiência No entanto, é fácil perder-se na mudança de
Voegein, imaginando que i um rompimento radical com
os materiais contidos nestes estudos Não i esse o caso,
como a "Introdução Geral
G eral à Série se esrçou para ilustrar e
expanar7
expanar7 A mudança i uma penetração mais pronda em
guras e movimentos dessas épocas e uma u ma interpretação
interpretação mais
sugestiva do signicado deles O materia nesta coeção conti
nua a ter vaor
vaor não apenas para uma compreensão do desen
volvimento inteectual de Voegein, mas também um estudo
das ntes, movimentos
movimen tos e pessoas que articularam uma loso
lo so
a de ordem na história, por
p or mais rmada ou dermada
dermada que
tenha sido ta articuação Foi mediante o estudo especíco da
história
histór ia que Voegelin chegou às concusões signicativas
signicativas que
mais tarde tirou da existência humana na história e sua busca
de ordem Podese dizer
d izer que esses estudos evaram
evaram ao nda
mento de um dos princípios
princ ípios básicos de Voegelin: "A ordem da
história surge da história da ordem
ordem88
I A caracte
caracterização
rização que
q ue Voeg
Voegelin
elin de
d eu a esse perído
perído
7Thomas A. Holw
Hol weck
eck e Ellis Sandoz General
General Inroducon
In roducon to he Sees" em
The Coect
Coected
ed Works of
ofEric VoeVo egelin vo. 19 Histo of Política! eas vol ,
Hellenisme Rome and Ear Christiani. Ed. Ahanasos Moulakis. Columbia,
Univesity of Mssou Pess 1997 p -47 [Em português: Eric Voegelin,
História s eias Policas vo. 1, Helenismo Roma e Cristianismo Primivo.
Trad. Mendo Caso Henriques. São São Paulo É Reali
Realizaç
zações
ões,, 20 1 2]
8 Voegeln Order
Eric Voegeln Order and
a nd Histo, vo , Israel and Reve/tion Baon Rouge,
Louisana Stae Universiy Press, 1956 ix. [Em poruguês Eric Voegein, Or- Or-
dem e História vol. 1 Israel
srael e a Reve/ç
Reve/ção.ão. Tad Cecília Camago Baoot
São Palo
Palo Loyola,
Loyola, 2009 Pefáco,
Pefáco, p 27]
2 7]
Introduço
Intro duço dos editores
editores l 13
Maquiavel, Erasmo e More Voaire, por exemplo, pode ser
conectado a Erasmo; ou
o u Aexander Hamion,
Hami on, a Maquiave
Maqu iave
Os quatro capíulos deste volume são dedicados à explica
ção desses dois começos e seus represenanes. Os Capíulos
e 2 da Parte 4 mapeiam o curso do primeiro começo, a Re
nascença, como representada por Nicolau Maquiavel Maquiavel ( 1 469-
1527) Erasmo de Roerdã (466/69536) e Thomas More
( 478
478 535)
53 5) O Capítu
Capítuoo 3 examin
examinaa os movi
movimen
menos os secári
secários
os
antes, durane e depois da Rerma e rma um tipo de transi
ção.
ção . O Capíulo da Pare 5 mapeia o curso do segundo come
ço, a Rerma, pelo p elo estudo
estud o de duas guras de liderança
lideran ça ligadas
ao protesantismo: Marinho Lutero Lutero ( 483
483 546
546)) e João Cavi
Cavi
no ( 509- 1 564)
564 ) Juntos, esses quatro
quatro capíuos
capíuos consiuem um
esudo das nes principais do período moderno e servem
como a basebase para a compreensão dos vários raços de moder mode r
nidade que se desenvolveram bem nos no s séculos XIX e X.
I Esboço do
do cont
con teúdo
O primeiro capíuo
capíuo é um cuidadoso esboço de esudo
esud o so
bre Maquiavel, uma das guras mais intrigantes e controver
sas na história inelecual ocidenta O capíulo desenroase
em quaro pares
pares amplas. A primeira é uma introdução, aer
ando o eior que Voegelin se empenhará em moverse
mover se para
aém da condenação moralisa que equentemen
equentemente te está liga
da a Maquiave e que não seve a nenhum propósio
pro pósio quando
se rata
rata de uma anáise eoréica de seu pensamento políico
polí ico
Embora as caricaturas não nos digam nada sobre o conteúdo
conteú do
do pensameno de Maquiave, aeram, no enanto, o histo
riador para o fto de que aconeceu algo extaordinári
extaordinário
o Para
P ara
Voegelin, o signicado de Maquiavel deve ser viso numa
combinação única de gênio e circunsâncias
A segunda parte do capíuo é um esrço de examinar
as circunstâncias na vida de Maquiave que incitaram sua
Introdu�ão
Introdu�ão dos
do s editore
editoress l 19
O Capítulo 3 é um estudo magistral dos movimentos
sectários na Cristandade apres entado com o título de "O
Povo de Deus 9
Começando
Começando j á no sécuo
sécuo XI exibe
exibemse
mse asa s trajetória
trajetóriass de
d e mo
vimentos representativos
representativos sectários Voegein
Voegein sugere que cada
sociedade move-se em dois panos o plano institucional e o
dos movimentos que resistem
resistem às instituiç
instit uições
ões Há
H á um
um elemento
elemento
permanente
permanente de resistência às instituições em cada sociedade
que dá rma a essa mesma sociedade No caso da sociedade
cristã em que o espírito é representado pea instituição da
Igreja
Igreja essa resistência pode tomar a rma de uma rerma já
que o que a instituição da Igreja presume é incorporar o espíri espíri
to mas sente-se que o z por po r meio de maneiras cada vez mais
problemáticas O problema
proble ma é que a igre igrejj a na sociedade cristã
incorpora o espírito na civiização por meio de um compromiscompromi s
so com o mundo
m undo A igreja
igreja é uma rça civilizacional à medida
que pode efetuar um compromisso com o mundo e trazer a
mensagem do espírito para a vida socia do povo Especica
mente
ment e a maneira em que issoiss o é feito
feito nalmente
nalme nte na igreja
igreja é pelo
saerdócio e pelo sistema sacramenta É esse sistema siste ma contra o
qua se dirige a revota
revota dos grupos
grup os sectários.
sectá rios.
Uma das questões
qu estões de que trata Voegelin é o grau a que a
instituição
instit uição social
soc ial dominante
dominante neste caso a igreigrejj a i capaz de
absorver essas rças revolucionárias "Absorvência torna
-se o tema-ch
tema- chav
avee da anáise
an áise poítica aoao ongo deste capítuo e
Voegelin iguamente o tinha em mente quando o caracterizoucaracte rizou
em uma carta
carta de 1 41
4 1 , como "em minha opinião uma síntese
importantíssima da dinâmica das ideias ocidentais
ocidentais que nun
ca i apresentada desse modo modo ºº O capítulo identica qua
tro períodos de "absorção'' variando
variando de um alto grau até um
competo
competo coapso
20 1 Hisóra
Hisóra das Ideas Polítcas
Polítcas - Renascença e Refrma
Refrma
Quando ocorre o colapso na absorção entre rças institu
cionais e contrainstitucionais, estas últimas se tornam mais
anticivilacionais e revolucionárias A conexão entre rerma
espiritual
espiritual e revolução social é analisada por um u m estudo denso
de um dos panetos puritanos, Um Vlumbre da Glória de Sião. Sião.
Este texto e as reexões de Voegelin sobre
so bre ele oferecem
oferecem um es
e s
tudo
tud o das tendências
tendências sociais desses movimentos em relação
relação a
uma sociedade mais ampla Voegelin também identica certas
inuências orientais nos movimentos, chamando
chamand o a atenção do
leitor
leit or para a obra de Dionísio
Dioní sio Areopagita e João Escoto Erígena
Erígen a
O que torna esse capítulo especialmente
especial mente signicativo é que
ele oferece
oferece a rica base histórica
histór ica em que se desenvolveram
d esenvolveram mui
tas das conclusões de Voegelin acerca do gnosticismo e seu
impacto no mundo moderno." As tendências gnósticas, que
estão presentes nan a variedade de movimentos que Voegelin es
tuda, oresceram plenamente,
plenamente, de acordo com ele na n a especu
lação secularista do iluminismo e do positivismo
positivi smo
O leitor cará especialmente interessado pela conexão que
Voegelin estabelece
estabelece entre os movimentos sectários cristãos e
os esrços ideológicos modernos e transrmar o mundo
numa comunidade
comunidad e de perfeit
perfeitos.
os. A conexão é feita
feita pela obra de
certos escritores italianos cujas especulações sobre o Terceiro
Reino of
o ferecem esse elo Voegelin vê vê o processo completado
na evocação de Dante de um imperium apolíneo É median
te essa imagem que as especulações místicas sobre um reino r eino
perfeito
perfeito são traduzida
trad uzidass num reino do intelecto mundano
mund ano Essa
é a conexão com os pecti intelectuais do Iluminismo e ou
tros movimentos que pocuram
pocur am divinizar
divinizar a humanidade e es es
tabelecer
tabelecer no mundo um reino rein o de espírito perfeito
perfeito A nota de
encerramento de Voegelin é que esse processo
proc esso chega à realiza
ção nal no super-homem dionisíaco
dionis íaco de Nietzsche
Nietzsche Nesse sen
tido, o que começou na Renascença terminou com Nietzsche.
11
O leitor pode consulta outos estudos de Voegelin
Voegelin do gnosticismo modeno
nos Capítulos 4 e 5 de New Science of Politics op cit, e Science, Politics and
Gnosticism: Two Essays. Trad Wiliam J. Ftzpatck ntrodução Elis Sandoz
( 1 968) Washi
Washingto
ngton
n DC.
DC . Regn
Regne,
e, 1 997
Introdução dos
dos editores 1 23
não atinge a vida empírica de uma pessoa
pess oa Corpo e alma,
alma, espí
espí
rito e mundo estão separados Em segundo lugar, e relaciona
do ao primeiro, Lutero tem uma pesada responsabiidade por
destruir a cultura inteectua
inteectua ocidental, com seu ataque à esco
ástica aristotélica e ao aprendizado em geral. Como a de Eras
mo, sua posição antiosóca criou um padrão que se pode
ver nos lósos iuministas e na ignorância de "inteectuais
iberais, scistas e marxistas contemporâneos Em terceiro
lugar, por sua doutrina da sola fdes, Lutero destruiu o equi
líbrio da existência humana
human a Ao rejeitar a vida contemplativa
conte mplativa
e caizar a atenção no trabaho neste mundo
mundo já que as ques
tões com Deus estavam postas, ele preparou o caminho para
o pragmatismo utiitário
utiitário na sociedade,
socieda de, que é incapaz de res
ponder aos movimentos de massa revoucionários
revoucionários modernos
Finalmente,
Finalmen te, a própria personali
person alidade
dade de Lutero, tão signica
tiva para sua revolução,
revolução, é o protótipo da pessoa vountariosa,
que se revota contra a ordem tradiciona e impõe sua vontade
àqueles em torno dela Podem-se ver muitas vezes exemposexempos
desse tipo de personalidade na história do pensamento oci
dental, desde a época de Lutero
A porção nal desse útimo capítuo
capítuo é uma análise
análi se da obra
de Cavino e, em particular, das Instituições. Para Voegelin,
Calvino estava esrçando-se para resolver o problema que
Lutero
Lutero deixara com sua revoução
revoução ou seja,
seja, um eleito jogado
no deserto do réprobo.
réprob o. O que deveriam zer? Estavam inde
fesos? Permaneceriam indivíduos isolados? Deveriam tentar
organizar-se em pequenos grupos? Deveriam retirarse do
corpo principa da Cristandade? Nenhuma dessas soluções
interessava
interessava a Calvino Segundo Voegein, Calvino aceitou aceitou as
ideias de Lutero quanto aos remanescentes, mas queria, en
tão transrmar esses remanescentes numa nu ma igreja
igreja universal
que supantaria a Igreja Católica. É disso que tratam as Ins-
tituições, uma obra de poítica pragmática para estabeecer e
justicar
just icar uma igreja
igreja universal, dando sua própria identidade,
sacramentos, iderança e assim por diante. Embora o tama
nho, a matéria ( ou seja, a teoogia
teoogia aparente) obscureçam esse
propósito a obra é um livre de
de circonstance para a nova ordem
12
Ver a adição da nota dos editoes à nota 29, p. 326,
32 6, sugerindo que materiais
hsóricos adicionas podem ser relevantes para rever a avaiação
avaiação qe Voegelin
fez de Calvino
IV. Uma no
n o ta sobre a leitura voege
voegelin
liniaiana
na de
Lut
Lu tero e Calvino
Em gera
gera tentamos evitar interpretações nesta
n esta introdução,
introdu ção,
mas pode ser necessára uma nota especial a respeito do capí
tuo sobre Lutero e Cavino Leitores que cheguem a essa par
te do texto
texto podem car
car surpresos
surpreso s com a crítica
crítica muito dura
às vezes hosti de Voegelin. Teóogos que seguem a obra de
Voegelin e que eram Lutero e Cavino podem também car
desapontados
desapontad os nessas seções Aém disso ao contrário das ou
tras guras dessa seção,
seç ão, Lutero
Luter o e Cavino
Cavino são ainda conside
rados os antepassados espirituais de vastas comunidades que
Inrodução
Inrodução dos editores 1 27
classes dominantes das instituições estabelecidas, não nos re
volucionários que são o produto de uma situação que i mal
dirigida pelas autoridades responsáveis"
responsáveis" 1 3
Essas referências
referências sugerem que embora
embo ra seja negativa a ava
ava
liação
liaç ão que Voegelin z de Lutero e Calvino, ele reconhece que
ambos são um produto de um conjunto de circunstâncias
sociais que lhes moldaram as reaçõesreações a suas épocas. Dado o
colapso na ordem, conjugconjugado
ado com as personalidades envol
vidas, a Rerma parece ter sido inevitável É útil relembrar, a
esse respeito,
respeit o, a arqueologia de Voegelin sobre o declínio, por
exemplo, já no começo da Idade Média Francisco de Assis,
escreveu Voegelin, alargou nosso mundo, mas a ênse de
seus sentimentos [ ] trouxe uma nova irrupção de rças
.
intramundanas;
intramundanas; não trouxe uma nova síntese" Como resul
tado, negligenciaram-se outros problemas" Francisco era
uma das grandes guras e, no entanto, mesmo aqui Voegelin
encontra a irrupção que ele pensa explodir
explodi r realmente durante
o período da Rerma A irrupção intramundana i não ape
nas aguda, como na Rerma, mas também crônica Elemen
tos dela permeiam o período
período inicial medieval Mesmo Aquino,
que segundo
segund o Voegelin
Voegel in obteve
obteve um equilíbrio e harmonia
har monia entre
os muitos elementos de experiência
experiência humana e cristã,
cristã, é descri
to por
po r Voegelin como beirando o revolucionário"
revolucionário" em alguns
alguns
de seus pensamentos (su ( suaa ênse
ênse na liberdade
liberdade e participação
no governo, e o papel do intelectual independente,
independente , por exem
plo)
plo ) Voegelin refere-se
refere-se ainda ao espiritualismo
espiritualismo quase pro
testante
testante dede Santo Tomás".14
Tomás". 14
Uma terceira
terceira observação:
observação: tem
t em de ser
s er lembrado
lembrado que
qu e a aná
lise que Voegelin está zendo nesta obra não é uma análise
13 Ver a eguir
eguir p 330, n 34 p 29 1 e 337
14 The Co
Colcted Wo
Works of ofEc VoeVo egelin vo. 20 Histo of Political !eas, vol.
II The Mi
Mi Age Agess to
t o Aquin
Aquin.. Ed. Pete von Sive. Coumba Univeity of
Mioui
Mioui Pre 997 p. 42, 230-31
230-3 1 [Em por
portug
tuguês
uês:: Eric Voegelin História
Voegelin
d Iias Polític, vo II, Ide Mia até Tom de Aquino. Trad. Mendo
Cato Henrique. São Pauo É Realzaçõe 2012.] Notar que Voegelin não
etá lando contra rças intamu
in tamundana;
ndana; etá ando
ando a vo de um equiíbrio
ente ea e a outa dimenõe de exitência
exitê ncia trancendentai
trancendentai e critã.
Introdução
Introdução dos editores \ 33
33
QUARTA PART
RTEE
O MUND
MUN D O MODERN
MODERNOO
1 . A ORDEM
ORDEM DO PODER
PODER:: QUIVE
QUIVELL
Para um púbico
púbico mais amplo o nome de Nicolau Maquia
vel ( 469-527) ainda jaz à sombra de uma condenação mo
ralista.1 A propaganda antimaquiavéica da Contrarrerma
concentrou-se nos princípios de habiidade poítica desen
vovidos n'O Príncipe, como alvo; e, ra de um círcuo mais
estreito de historiadores Maquiave
Maquiave desde então permaneceu o
autor dessa obra fmosa pubi
pubicada
cada depois de sua morte com o
título que e deu o editor embora a moraidade do conseho a
governantes permanecesse
permane cesse a grande questão por aviar. Quase
não é necessário dizer que tais preocupações de propaganda
malista não podem rmar a base para uma análise crítica
das ideias de Maquiavel Tudo o que podemos reter da cari
catura é a consciência
consciên cia de que ocorrera go de extraordinário,
extraordinário,
um rompimento implacável com as tradições no tratamento
de questões
questões políticas e que
que com o autor de O Príncipe passa
mos o imiar de uma era nova,
nova, "moderna.
"mod erna. Entretant
Entretanto, o, mesmo
esse elemento da caricatura
caricatura merece emenda A concentração
riosa nesse ivro mau criou a iusão de que seu autor
au tor i uma
gura solitária, algo como um anormal moral quiçá criado
com o propósito sinistro de fzer miseráv
mis erável
el a vida para os his
toriadores
toriadores do sécuo XVI quequ e podiam iniciar sua história tão
1[A primeiras cinco seções deste capíulo fram pubicadas como Machiaveli's
Prince: Backround and
and Formation"
Formation" em
e m Rei ofPolitcs 3 ( 951) , p. 142-
142-68
68.].]
maravlhosamente com a Rerma, se a "gura enigmática
não estivesse no caminho2 É claro que não é assim Não há
nada de soitário ou enigmático em Maquiave. Suas ideias,
como as de todo o mundo, têm uma pré-históri
pr é-históriaa sóida que se
estende
estend e por gerações, e ram compartihadas em seu tempo
por outros pensadores.
pensa dores. O que é historicamente únicoúnic o é o gê
nio de Maquiavel, assim como a consteação peculiar de cir
cunstâncias que lhelhe incliaram o gênio para a cristaização das
ideias da época no símboo do príncipe que, mediante afortuna
e a virt, será o savador e o restaurador da Itáia.
Itáia .
§ 1 . Circunstânci
Circunstâncias
as biográ
biográfcas
fcas -
Maquiavel e Guicciardin
Guicciardinii
Foi única
úni ca a convergência
convergência do gênio e da circunstância
circuns tância Re
tamos por um instate esse acidente No que diz respeito
à hstória das ideias políticas, o ano de 1 494 seria tavez a me
lhor escoha para ter a honra de ser o ao de abertura do pe
ríodo moderno Foi o ano em que Caros
Car os VIII da França
Franç a seguiu
seguiu
o apeo de Ludovico Srza e começou a invasão da Itália. Nos No s
nais
nai s do ano, Piero
Pie ro de Medii
Medi i i expuso dede Florença e a ci
dade entrou no interúdio
interúdio republicano Sob o regime repubi
cano, Maquiave
Maquiave i secretário
secretário do senhorio,
senhorio, desde 498 até à
restauração
restauração dos Medii em 1 5 1 ; e, sob Piero
Piero Soderini, que
que i
eleito gonfaloniere vitaício
vitaício em 1 50, teve ocasião de realizar
realizar
os seus planos para uma miícia popular. O republicanismo
desses anos i uma questão precária
precária A monarquia, de fto,
representada pelos Medii tinha surgido no começo das lutas
internas de Florença como a rma politicamente estáve de
38
3 8 1 Hisória das Ideias
Ideias Poltic
Polticasas - Renascen�a
Renascen�a e Refrma
Refrma
governo; o etono ao republicanis
republ icanismomo reabiu a luta das fc-
ções,
çõe s, agravada pelo
pelo fto de que sessenta
sesse nta anos de regência dos
Medii
Medi i tinham qebado
qebado a continidade
continid ade de tadições instit
in stit
cionais A nova ea se tornou um período de experimentação
constituciona, consideravelmente
cons ideravelmente aquecida pela atividade de
Savonarola As institições de Florença, que tinham cescido
na luta de ças políticas contendoas, epentinamente se
tornaram um tópico parap ara o debate
debate constitcional dotriário,
ao passo que as própias tas até então tinham rnecido o
tópico
tópi co para a naação históica
histó ica O acidente
acidente histórico
históric o do inter-
lúdio epubicao criou o inteesse nma ocupação sistemáti-
ca e teoética com a poítica qe distingue
distingu e Maqiave de seus
pedecessores na histoiogaa orenta
A segnda cicnstância que tem de se levada em con-
sideação é a idade de Maquiave Nasce em 469 qando
se tonou secetário, tinha 30 quando chego ao m a sa
careira poítica sob a república, tinha
tin ha 43. Um peíodo
peíod o muito
impotante de sua vida ra dedicado à expeiência repbi
cana Duate
Du ate o ócio obigatóio em qe começou a escever
O Príncipe em 5 3, esse período não voltou ao nível do epi-
sódio
sódi o qe de fto
fto estava no desenvovimento de Floença em
dieção à monarquia heeditária dos Medii; permaeceu a
motivação de suas reexões poíticas,
poíti cas, dessa
d essa bsca peo típico
na política de tal maneira qe o domínio de egas de ação
se poderia tona a base para o sucesso
sucesso na n a dieção desejada
desejada /
Nesse
Ness e ponto, entetanto,
entetant o, a$ caracteísticas de gênio e de ci
cnstância biogáca não podem se claramente separad�
Seria irespons
ir esponsáve
ávell dize qe a oba poítica de Maqiave
não teria tomado a direção que tomo a não se que a sua
saída rçada da d a ação poítica tivesse elevado a experiência
de ses anos madros a um níve dúbio de absolto e ge
neralidade Mas sabemos que no caso de seu contemporâ-
neo mais jovem Guicciadini (nascido em 1483) o mesmo
epubicanismo básico, o mesmo pessimismo insoete
quanto à natureza do do homem e considerações aindaain da mais ni-
tidamente desiudidas sobre as motivações da ação política
§ 2. Os problemas da época
época - O tra
tra uma
um a de 149
1 4944
invenção
invenção sa Encontramo
Encon tramo-los
-los da mesma maneira,
maneir a, e tratados
tavez ainda mais realisticamente nas obras do Guicciardi
ni mais jovem o u nas Mémoires do mais velho _Phi-E�-4
jovem ou
_ (ca 144 1 447-
7- ca. 1 5 1 1 ) Volte
Voltemo-
mo-nos
nos agor
agoraa para
para os
probemas da época
A Christianitas medieva
medieva estava desmoronando-se
desmoronan do-se na n a igre
igre
ja e nos Estados nacionai
na cionaiss Essa caracterização gera parece
ser mais adeqada
adeq ada do qe lar do m m da era feuda
feuda o da as
censão da monarquia absolta porque essas últimas carac
terizações já restringem o problema aos desenvolvimentos
especícos e colocam ênse na política
po lítica do século XV
XV que se
origina da historiograa secularista dos períodos posteriores
poster iores
A desintegração da Christianitas atingiu a ordem espirital
e a ordem tempora à medida qe em ambas as esferas se
dissovia o espírito comum que induz à cooperação ecaz
entre pessoas a despeito
despeit o da divergência de interesses assim
como o senso de obrigação de compromisso no espírito do
todo O "desmoronamento signica literalmente a quebra
42 1 Hsóia das
das Ideias Poltc
Poltcasas - Renascen�a
Renascen�a e Refrma
Lís XI consoido a monarqia absota ancesa mediante
o governo por decretos
decretos desde 469 e, em 1 480 o poder ré
gio i consideravemente
cons ideravemente rerçado qando,
qand o, pea extinção da
Casa de Anjo
Anjou,
u, as sas propriedades
propried ades passaram
passar am para a coroa
Ao mesmo tempo,
tempo , o casamento
casament o de Fernando
Ferna ndo de Aragão
Aragão com
Isabe de Castela troxe a nicação poítica da Espanha, ao
passo que a vitória
vitória sobre o reino de Granada em 1 492 asseg
ro esse território à nova monarqia.
A consolidação das três monarqias ocidentais i con
cída com sucesso qando caiu a tempestade sobre a Itáia
em 1 494 À época, o equiíbrio de poder entre as cinco maio
res nidades poíticas
poíticas na penínsa Mião, Veneza, Foren
ça, Estados Pontícios e Nápoes era o sistema poítico da
Itáia, descrito admiravemente por Gicciardini na Storia
Fiorentina. No cerne desse sistema
sist ema estava
estava a aiança
aianç a próxima
entre Nápoes, Forença e Mião que, por vota do meado do
sécuo
sécuo XV, Cosimo
Cosi mo de' Medii
Medi i tinha panejado com o propó
sito de eqiibrar o poder do papado e Veneza. Era precário o
eqilíbrio
eqilíbrio,, e depois de 1 474 encontramos
encontramos m reainhamen
to de Mião, Forença e Veneza contracontra o papado e Nápoes
Náp oes
As pertrbações
pertrbações sangrentas restantes
restantes terminaram em 1 480
com os esrços dipomáticos de Lorenço, o Magníco; o
veho sistema,
sistema , com a tripa aliança de Cosimo
Cosim o no se cerne,
i restarado e durou até a morte de Lorenço em 492.
A aiança secreta sbsequente
sbsequen te entre Nápoes e Forença,
Foren ça, para
a espoiação de Mião, evo Ldovico Srza a apear à aj aj u
da da França e à invasão.
inva são. O eqiíbrio de poder tinha
tinh a sido,
de fto, a orgaização política naciona
nacio na da Itáia A despeito
de pertrbações menores eqentes e pertrbações maiores
ocasionais,
ocasionais , poderia ter drado
drado e se transrmado no nda
mento para m desenvovimento interno em direção a ma
organização
organização naciona
nacion a mais estáve
estáve Deve-se considerar esse
ponto na ponderação dos eitos revoucionários
revoucionários do choqe
nos reinos das ideias
O scesso dos invasores anceses, espanhóis e aemães
e a redção dos estados itaianos à impotência poítica i
/-\
1 A odem do poder: Maquiave! 45
- '
§ 3. A tradição
tradição italiana
italiana
A superioridade
superioridade do poder pósp ós-mediev
-medieval
al institucionalizado
e racionalizado estava do lado das novas monarquias
monarq uias nacio
nais e a Itália tornou-se
tornou -se a primeira vítima
vítima do surto da pleone-
xia [o desejo insaciável a ambição moderna. O processo de
institucionalização e racionalização em si entretanto come
çara na Itália mais de um u m século antes Enquanto Maquiavel
Maquiavel
queria
queria aprender de Luís XI o próprio
própr io rei ancês tinha apren
dido de seu amigo
amigo Francesco Srza A invasão com suas con
sequências i o acontecimento revolucionário que ofereceu
os tópicos mais imediatos para a especulação de Maquiavel;
mas ele acabou por situála numa tradição peculiarmente
italiana de arte de governo secular Consideremos os tores
mais importantes envolvidos na construção dessa tradição
a. Cardeal
Cardeal Albooz
Em 354
35 4 depois do m do do [ tribunato de] Cola di Rienzo
os senhores dos estados papais
pap ais retomaram o controle políti
políti
co; e já que o próprio papa
pa pa estava em Avignon os domínios
se transrmaram em algo anárquico independente do reino
feudal Já em 353,
35 3, entretanto
entretanto surgiu o Cardeal
Cardeal Albornoz le
gado papal a quem i conada a tare de pacicação que
acabaria por possibilitar o retorno do papa a Roma No de
curso dessa pacicação ram promulgadas em 357 no
Parlamento de Fano as Constitutiones
Constitut iones Egidianae,, a nova cons
Egidianae
tituição para o estadoigreja que duraria vários séculos
sécul os e que
só i abol
abolida
ida rmal
rmalment
mentee em
em 1 8 1 6
As Constitutiones organizaram o estadoigreja como um
domínio
domínio temporal
tempo ral da Santa Sé; as suas disposiçõ
dispo sições
es ram um
modelo para a ransrmação de um campo pluralístico de
poderes feudais numa instituição racional controlada cen
tralmente
tralmente Estabeleceram radicalmente que nenhum
nenhu m impera
dor rei príncipe marquês duque conde ou barão e nenhum
parente próximo de alguma dessas pessoas e nem outros
b. Coluccio Salutati
48 1 História
Históri a das Ideias
Ideias Polític
Políticasas - Renascen�a
Renascen�a e Refrma
Refrma
tal como
como em Guicciardini,
Guicc iardini, seu j ulgamento nunca é ferido
ferido por
po r
suas preferência
preferênciass políticas pessoais.
pessoa is. Comparado com o rea
rea
lsmo de Salutati,
Salu tati, Maquiavel
Maqu iavel tem de aparecer como
com o a "mente
ahistórca, como o caracterizou Aled von Martin Apenas
quando vemos Maquiavel no contexto da tradição italiana é
que nos damos conta de quão rte é o toque de dogmatismo
dogma tismo e
entusiasmo na sua obra
e. Histor
Historio
iogra
grafa
fa hum
h umaa n ista
Com Salutati, o novo aprendizado humanista entrou na
chancelaria de Florença O estilo humanista começou a deter
minar a rma das relações diplomátcas, e o desenvolvimen
to de uma hstoriograa humanista ocial tornouse parte
das atvdades do que hoje chamaríamos de serviço de rela
ções exteriores
exteriores Seu propósito era a apresentação da históra
da república de maneira a impressionar
impress ionar os o s governos
governos no exte
exte
ror e aumentar o prestgo do estado
estado Na esteira de Salutat,
Salutat ,
encontramos as séries de chanceleres orentinos que eram
ao mesmo tempo historiadores relativamente
relativamente eminentes, ho h o
mens como Leonardo Bruni, Poggio Bracciolin, Benedetto
de' Accolti e Bartolomeo della Scala O valor de propaganda
de uma obra como a Historiae Florentinae de Bruni (publ
cada
cada de
de 1 4 1 6 a 1 449) não escapou
escapou a outros
outros estados italianos
Os governos da pennsul
pen nsulaa de Nápoles a Milão começaram a
empreg
empregarar historógras ociais
o ciais a m de equpararem a ma m a
de suas hstórias à glória de de Florença
Flore nça O movimento começou
em meados do século XV e contnuou intensamenteintensa mente pelo sé
culo XVI adentro Menconemos deste grupo grup o apenas um dos
últimos hstoria
hstoriadore
dores,s, Donato
Donato Gianotti ( 1492- 1 573) porque
eu trabalho, e em particular sua Repubblica de' Viniziani,
exerce
exerceuu uma inuência
inuênci a consideráv
consi derávelel nas ideias do livro Ocea-
na de James Harrngton
Harrngton
- Alf
Alfed Marin Coluccio
ed von Marin oluccio Salutati
Salutati Traktat
raktat "Vo
" Vomm Tyrannen
yranne n ' Berlm e
epzig W. Rothshild 913 ver ambém do mesmo autor Coluccio Salu-
ati und s humanistische Lebensidea Leipz
Leipzig,
ig, B.G.
B.G . Teubner
Teubner 1 9 1 6; também
também
Emeron Humani
um anism
sm and
and Tyrann
yran ny, op. ci
§ 4. O cenário asiático
1 A
• sombra
som bra da Ásia
Ásia
A própi ndação da civilização ocidental na bse étnic
as tibos
tibos germânics d Grande Migração está intimmen
�e igda acontecimentos siáticos. A grande ofensiva que
terrompdo
terrompdo aenas por um breve erodo ela ascensão de
amerlã
amerlãoo ( 1 36- 1405)
140 5).. No aog
aogeu
eu da sua ofens
ofensva
va derrotou
derrotou
ayezd I na Bataa de Ancara em 1 402 e o mpério otoma otoma
:o esteve a onto de desntegrar-se A vitória contudo não
aa um edição críti dos doumenos diplomáicos mongóis ver Eric
:eln, "The Mongol Orders of Submisson to Europen Powers 1245
: � 5'', Byzntion 5 (194 01941) p. 378-43.
(19401941)
54 1 Hstória das
das Ideias Políicas
Políicas -Renase
- Renasença
nça e Refrma
b. Pogi
Pogioo Bracciolini
Bracciolin i
Os primeros traços de ma preocpação com Tamerlão
ncontram-se nas cartas
cartas e obras de
de Poggio
Poggio Braccioini ( 380-
380 -
459 ) que nos útimos anos de vida
vida em 453 i canceler
canceler e
toriógra de Forença Sa vida vida corre paralela
paralela com a as
nsão
ns ão do poder turco.
turc o. Qando os crzados ram derrotados
Nicópois em 396
396 tinha dezesseis anos de
de idade; qando
ayezid
ayezid por se trno i derrotado por Tamerão em em 402
na
na 22 anos O qe nos ses últimos
último s anos tinha para dizer
dizer
obe o conqistador mongol confessava
confessava ter aprendido
aprendido com
JS sodados do exército de Tamerlão
56 1 Hstóra das
das Ideas Pol
Polticas
ticas - Renascenç
Renascençaa e Refrma
Refrma
ós a morte, substituía a vida do além A salvação pela ma,
�etanto,
�etanto, é tão precária quanto a salvação pela graça: muitos
o os chamados,
chamados, mas poucos os escohidos
escohidos O próprio mun
o revela agora uma estraticação numa região instável, a de
Jenção da salvação. Na região
região superior de salvação garantida
a fama, encontramos o humanista com a çanha literária
amente relembrada; pode conceder a graça da ma a si
mo Na região inferior
inferior da ação governamenta e militar, a
a também pode ser adquirida, mas apenas através da come
oração de grandes
grandes çanhas pelo historiador Contudo,
Con tudo, além
: desvatage
desvatagens ns da graça através da meditação historiográca,
his toriográca,
e reio inferior é goverado por uma ordem que o z i-
secamente um reino de miséria
misé ria Pois nesse reino o homem
' é bem-sucedi
' bem-su cedido
do obtém a glória a expensas do oponente que
ce derrotado,
d errotado, e o do
do dos vencidos pode ser, no turo, o
o do vencedor do momento. Esse reino de ação é governado
a fortuna, a deusa imprevisível que pode vorecer um ho
m como secunda e despedaçar outro homem como adversa;
: ão há enhuma harmonia pré-estabelecida entre a boa e a
aam? Temos de e ago novo. E o novo nesse o era a epoação epoação da
d monarquia unives, tempora. Nesses começos vemos a reação íntima
ideia de ma correntecorrente intamundana de signicado, a noção de uma me
: d humanidade
humanidade na hisória,
hisó ria, a inteetaç
inteetaçoo da çanha
çanh a civiizaciona
civiizacionall como
com o
_ ontibição", a rivaidade enre os antigos e os modernos, o sentimento
·o
·o Bracciolini, De Varietate Fortunae, p. 25 ss. Ver sobre essa quesão
� _ \Yalser, Poius Florentinus Leben und Werke Leipzig, B. G. Teubne,
· . =- ?· 37 ss; e Werner KaeKaegi gi em sua inod
in odçã
çãoo a Ens Walser, Gesammete
1 zur Geistesgeschichte r Renaissance Basieia, Benno Schwabe Co
1 - A ordem M aquiavel
ordem do poder: Ma 1 57
Há uma certa nobreza pagã nessa concepção nicial da fma fm a
e fortuna. Sob o mpacto da Rerma e da sociedade
sociedade urbana
competitiva
competiti va ela desaparece na especuação posteror
po steror sobre a
estrutura do signcado nramundano Por volta do sécuo
XIX, a rmua boógca da sobrevivência
sobrevivência do mas apo subs
tuiu a especulação renascentsta sobre a for ortuna
tuna secunda
sec unda etet
adversa, e a sobrevvência
sobrevvência do mais apo implca a suposção
s uposção
plebea de que o sobrevivente é o mehor Poggio está ainda
a par da tensão enre fdo e vaor É sensível à tragéda num
choque enre dos poderes como os o s de Tamerlão e Bayezid; e
há ago vvo nele do temor polbano dante da vitóra Esse
sentido de tragéda esá anda presente
present e na tensão de Maqua
ve entre virt e fortuna: mas já eimnado em Thomas
More através da perversão
perversão da cristandade em deaismo
deaismo Na
adoração posterior do sucesso as duas dmensões de ação
ou seja a vitória e o vaor são rçadas
rçadas a concidr
concidr e a
correne
correne de ação se torna
torna progressiva
progr essiva de manera não trágica
Pois o vencedor plebeu
plebe u não gosta de ver a sombra da fortuna;
ele quer ser o vencedor
vencedor por seu própro méro
mér o O pessmsmo
de Poggio quanto à miséra da condição humana dá lugar pri
mero ao otimismo hpócria da sociedade compettiva
compettiva que
despreza
desp reza as vítimas do progresso
progre sso e mas
ma s tarde à brutaidade
desabrida da era coletivsta que com um encolher de om
bros reconhece
reconhece que voarão
voarão lascas quando o plano
pla no se realzar
realzar
A despeto de suas manias humanistas e de sua autossal
vação através do cutvo das etras Poggio não é pois um
megalomaí aco. É um dipomata e administrador;
ntelectua megalomaíaco. administ rador;
sabe apenas que mesmo o hisorador
hisor ador não pode ober a imor
taldade da fma a não ser
se r que o homem de ação povidencie a
históra
histór a mas está ambém fscnado pela ftaidade
ftaidade do poder
em sua época Como consequência encontramos um pendor
em sua obra que não esperaríamos num homem que em sua
caça fnátca de esouros da Antiguidade va ao exremo de
subornar bbliotecários
bbliotecários e praticamente
praticamente rtar mauscritos Se
podemos expressar-lhe sucintamente o estado de senimen
tos: Poggio está fro de Atiguidade
Atiguidade e dos
dos cásscos
cássco s O huma
nsa não pode obter fma a reocar a glória que i Gréca e
58 1 História das
das Ideas Políicas
Políicas -Renascença
- Renascença e Refrma
Refrma
Roma; tem de obtê-la
obtê-l a peo ovor
ovor da grandeza de sua própria
época E anuncia belicamente: "Não "Nã o sou daqueles cuja lem
brança do passado os fez esquecr o presente; não esto tão
absorto pea Antiguidade qe dependa dea totalmente e des
preze os homens de nossa época, qe acredite qe não haja
comparáveis às dos antigos 1 5 E onde
anhas em nosso tempo comparáveis
ncontra ee essa grandeza de nossa época? Não nas desordens
a Eropa; não na paraisia
paraisi a os concíios; não na desinegra
ão da Christianitas - mas na ascensão de Tamerlão Na N a opi
ião de Poggio, as vitórias
vitórias de Tamrão trapassam, por po r sa
magnitude assim como por se comando, as mais mosas
ataas da Antiguidade Toavia, o mndo está repleto da
ma e Maratona e de Aexandre, ao passo que Tamerlão é
ma gra qase esqecida Esse estado de coisas reabre a
stão da ma Por que deveria
deveria a ma
ma da Antigidade, con
co n
rida pelos antigos historiadores,
historiad ores, ser
se r denitiva? Se ações
açõ es tão
maiores estão à mão, por que deveríamos admirar os feitos
nores dos antigos? por qe devemos conar tanto nos
tores antigos, se tudo o qe temos de zer para igalá-los
m grandeza
grandeza é contar a história do nosso
n osso tempo?
tem po? O orguho
orguho
a época irrompe e revotase
revotas e contra a opressão exercida peo
ntigo modeo É um orgho desesperado
ntigo modeo desespera do que o tempo ata
ssa
ss a ser desprezíve
desprezíve,, mas ao menos a grandeza de sua misémis é
a é superior à Antigidade. 1 6
60 1 Hstóra
Hstó ra das Ideias
Ideia s Poltcas
Poltcas -Renasce
- Renascença
nça e Refma
Refma
reações euroasiáticas que tinham cado adormecidas no
tempo helensticoromano e, de novo, nos sécuos da cris-
andade imperia que se seguem ao período de migração
O universalismo romano cristão e a sua interpretação inear
da história é agora seriamente perturbado pela emergência de
poeres asiáticos e de uma história asiática "paralea
"par alea..
O retrato do próprio Tamerlão
Ta merlão por Poggio não tem grande
mportância no que diz respeito aos pormenores; cedo fi
utrapassado
utrapassado por
po r um padrão de interpretação mais elabora-
o. Mas tem interesse para os princípios dessa construção,
assim como para o to de que fi o primeiro do seu gênero
seeção de tos e sua organização num quadro fi determi-
nada pea revota de Poggio contra a Antiguidade Tamerão
nha de provar que o presente era ao menosme nos tão grandioso
anto a Antiguiade, na qualidade de seus heróis; aí a sele-
ão de materiais ser determinada pelas categorias
categorias clássicas,
clá ssicas,
penas elevando o número quantitativ
quantitativamente
amente O resutado
resutad o é
m herói conquistador que ganha prmeiro ascendência em
asa, depois conquista os povos
pov os vizinhos,
vizinhos, e que
qu e avança
avança com
u exército
exército enorme eme m direção à Anatóia, derrota Bayezid
: uipado com um u m exército
exército gigante)
gigante) e se
s e distingue por sua
e de construir acampamentos, a discipina de seus sol-
ados e a eciência em manter a corrente de materiais e
antimentos; o relato continua com uma enumeração das
�atahas vitoriosas
vitoriosas e cidades conquistadas, reexões sobre a
2e do cerco, uma comparação
comparaç ão com Anbal; e chegachega ao na
=iz com o retorno do vencedor a Samarcanda, ricamente
rregado de pihagens, permitindo um esplêndido aarga
ento
ento da cidade com novas construções
construç ões Essa é a imagem
�o novo herói do conquistador
conquistador e destruidor,
destruidor, o saqueador e
} onstrutor cuto de uma cidade que será o monumento
monumen to da
A ordem
- ordem d o pode: Maquiavel
uiavel 1 66
sua
sua própria
próp ria glória. Desapareceu
De sapareceu o signicado da hisória no
sentid o cristão, e mesmo o pathos da exisência naciona. Ci-
sentido C i-
dades, povos
p ovos e a humanidade em gera são a matériaprima
que ganha senido quando encrustada na carreira do prínci-
poder. Esse é o primeiro Espelho
pe heroico e na sua sede de poder.
do Prín
Prín cip
cip e de uma era em que o signicado do poder e da
políica é demoniacamente estreitado
estreitado aé [coincidir
[ coincidir com] a
auoexpressão
auoexp ressão do indivíduo. O toque dessa imagem também
surge ceramene na imagem o príncipe em Maquiavel
mas, de novo, emos de noar que em Maqui
M aquiavel
avel não
não encon-
ramos a cruedade
crued ade de poder que caraceriza a época no que
há de pior; na sua concepção do príncipe, o conquisador e a
sua virtu já esão suavizados pea imiação da carreira prin
cipesca para a sav
savação
ação da nação
nação11 9
e A Vita Tamerlani
9 O rerato de Tamelão
Tamelão pode encontarse
e ncontarse na De Varietate Fortunae 36 ss de
Poggo Esta últma apresentação de Tamerão em De Humanae Conditionis
Miseria, n: Opera, Estrasburgo, 153 fi. 44v-45r é mais sunta.
62 1 História das
das Ideas
Ideas Poltc
Poltcasas - Renascen� e Refrma
Refrma
mostram a crueldade na conqusta, seus tuques nescrupu-
osos em obter vantagen
vantagenss e o uso sstemátco do terror para
naquecer nm go; ( 8) uma anedota em que
naquecer a resstênca do nmgo;
ameão se desgna como
como uma frça sobrehumana, como a
ra De' [ra de Deus] e o ultor peccatorum [vngador dos pe
ados]; (9) uma comparação
comp aração com Aníbal; (10) a hstóra do
nrquecmento de Samarcanda20
A elaboração
elaboração mas ampla serve ao propósto de esmuçar esmuça r
as questões que já encontramos em Poggo Poggo Os materas são
tócos, mas são empregados para a cração cração de uma ma-
m mítca Em partc uar, a Vita não tem qualquer pano de
p artcuar,
do hstórco Se contvesse um relato pormenorzado de
tahas, reexões sobre estratéga ou nfrmação
nfrmação sobre a hs
�a
� a e oganzação
oganzação polítca
polítca mongós,
mongós , dancasea
danca sea o eeto
eeto
i magem mítca
mítca Tameão é um aparecmento puro, vndo
io nada, um terror
terror gentium
genti um terror gentes] e uma ira Dei,
ter ror das gentes]
mbolzando o natsmo puro do poder em expansão, a lu-
a e o horror de destrução,
destru ção, a ceguera de um destino que
maga uma exstênca na sua macha e, por sso, s so, salva talvez
ma outra Seeconamse ou omtemse anedotas e mate-
s, de acordo com a nção de aumentar o eeto eeto Daí, a Vta
ntém sempre uma uma maca que que podemos
podemo s chama um "passar"passa r
,,
� m esta os nomes ou seja, um catáog catáogoo amplo de de povos
nqustados e cdades
cda des reduzdas
reduzdas e destruídas. Se os tos não nã o
em bem ao propóso, são dstorcdos de agum modo.
-� ampanha estrategcamente necessáa contra a Síra e o
:to, por exempo, reta
re tase
se a azão,
azão, e aparece como a expres-
expres -
�20 de uma sede
sed e nexauríve
nexaurívell e expansva
expansva A retrada da Aába,
=Jada
Jada pelas dculdades da guerra no deserto e por doenças,
:n Silvio
Silv io tesou duas vezes
vezes a mão em uma Vta Tamerni. Uma pode ser
=�trada em sua Historia rerum ubique gestarum quam alii Cosmosgaphiam
· 1nd
1 ndii univer
uni versi
si historiam
historiam appel nt Opera omnia [História das proezas pelo
app elnt
-_do, também chamada Cosmoga e a história universal do mundo, obras
:pletas] p 313 Uma segunda Vta está contida na seção sobe a Europa
_:.a Omnia, 3 95 Uma refrência mais breve a Terlão está em seu De
_:.
-� oribus et conditionconditionee Genaniae script
scriptio om nia [Descrição de
io Opera omnia
: es religiosos, localização, hábitos e circunstâncias da Germânia obras
lea
leas]s] p 1 .060
.060
i Conclusão
?�
?� oo rabosch, Storia dl tteratura italiana, 9 vos Florença 1805-
=
= l Vi/2
Vi/2 p 1 05 .
-.= a comparações
-. comparações signifcati
sign ifcativas
vas entre Tamelão
Tamelão e Aíba
Aí ba
66 1 História das
da s Ideas Polítcas
Polítcas - Renascença e Refrma
a frça da existência humana organizada. A existência mais
�re, enquano esmaga a ordem mais aca, esabelece a si
esma como o poder que maném ma nova ordem huma
Ja Daí a resposa à experiência é uma eevação da exisência
mana que destrói e cria a ordem numa imagem míica,
desenvovimento da Vita Tamerlani. A vir-
:o vimos no desenvovimento
�u o príncipe conquisador orna-se a fnte de ordem; e j á
e a ordem cristã transcendena de exisência se tinha
rnado letra
letra morta para os pensadores ialianos do sécuo
, a virt ordinat
ordina ta do príncipe, como o princípio da única
0em que é experiencada como rea, adquire roporções
]mano-divinas,
]mano-divinas, heroicas.
ssa é a siuação de Maquiavel. A miséria da Iália não é
E do que se deva deva aceiar;
aceiar; ao conrário,
c onrário, a rondidade
rondid ade da
umilhação poítica é um convite para um homem de qua
ades semidivinas heroicas, para expusar os bárbaros e
aurar uma ordem aravés de sua virt, que utra
ord em ialiana aravés
a fortuna adversa tão ogo um herói tenha ascendido
?asará afortuna
a insignicância
insignicância privada para tornar-se o ndaor de um
?VO e de sua ordem. A evocação do herói mítico é o centro
. obra de Maquiavel
Maquiavel no mesmo senido em e m que a evocação
o rei-ósof
rei-óso f é o centro a obra de Platão. Maquiavel criou
: mio; esse
ess e o em de ser a base de interpretação se quiser
os evitar
evitar uma má compreensão de sua teoria política como
luminação de que meios
meio s abomináveis são equenemente
equenemente
ais
ais úteis
úteis em adquirir poder político do que os mais justos.
teo ria dos Discorsi e o Príncipe pressupõe o
_\ eaboração da teoria
io
io do herói. Esboços de uma vida vida heroica são até embutidos
o Príncipe tais como a vida de de Cesare Bórgia (Caítulo
(C aítulo VII)
VII ) e
_átocle
átocless (Capít
( Capítulo
ulo VIII)
VII I).. Esses esboços
esbo ços entretanto são qua
cados, como veremos como c omo tipos imper eitos.2525 O próprio
imp ereitos.
_\ busca romântica de um modelo empírico paa o Príncipe (seja Cesare Cesare Bór-
Bór -
ou outro aguém) é til, em nossa opinião Empiricamente Maquiave
:beria bem quem quer que fsse como savador da Itália Uma busca desse
:? desconsidera
desconsidera a origem da magem na imagiação mítica; aém dis so, des-
�- idera a distinção sistemática de vários tipos
tip os de virtu que são ilustrados pelos
empíricos do Prínipe, nos Capítulos
Capítulos VIVIII.
VIV III.
1 - A ordem
ordem do poder: Maquiavel 1 67
mito é desenoado inteia consciosam ente apenas em a Vita
inteia e consciosamente
di Castrccio Castr
Castrac anii (150).26
acan
A Vita é ostensivamente ma biogaa de Castccio Cas Cas
tacani (8-38), scessivamente
sces sivamente senho, vigáo
vigáo impeia
e dque de Lcca m vedade, no entanto, Maqiave em-
pegou os tos bem conhecidos
conhecid os da vida de Castccio muito
cavahe
cavaheiescame
iescamente
nte seecionand
seecionandoo agns,
agns, omitindo otos e
inventando
inventando mito paa cia cia a imagem
imagem de m heói italia
italia
no qe po sa virtu se tona o ndado de um estado (stato) ,
stado em sua gande empesa
empes a apenas pea fortna, que lhe
coa a vida no meio de se cso e põe m, então, à ascen
são em
e m dieção às glóias
glóia s qe tantos sucessos
su cessos elizes paeciam
pomete27 É consciente a ciação A dedicatóia a ses amigos
abese com
co m a eexão
eexão de qe, maavhosamente, os o s qe ze
am gandes obas neste mndo são equentemente de oigem oigem
obscua A ftuna paece pesegios de toda maneia Em
se nascimento
nas cimento são enteges
enteges a bestas sevagens; ou têm pais
tão hmdes
hmdes qe têm de apesentase
apesenta se como hos
ho s de Zeus o
de agum
agum outo des Os exemplos desse tipo são bem conheci-
dos de todos. Essa ciosidade paece devese
devese ao to de que a
Fotuna
Fotuna que mosta
mosta ao mndo que ela, e não a prdenza, to-
na gandes os homens; e, potanto, começa
c omeça a modela a vida de
m homem numa nu ma época em qe não pode have dúvida de que
a pudência não tem parte nisso A vida de Castuccio é deste
tipo, e devese taze à memóia dos homens poque poqu e é a mais
instutiva (grandís
(grandíssim esemplo)) paa a atuação da irtu e da
simoo esemplo
fortna.28 A ionia da eexão intoduz a Vita como uma peça
de consciência, com o popósito
pop ósito séio de cia um grndíssimo
esemplo das fças que moldam a vida do do heói
heó i
26 Machiaveli Tu
u le Opere Leerarie Eds Gid
Opere Storiche e Leerarie Gi d Mzzon e Mar
Casela Forença G. Barra 1929 p 747 ss. Todas as referênc às obras de
Maquiave são desa edição Edições mas recenes em taano Machiaveli
Opere Eds. Sergio Beeli e Franco Gaeta 8 vs. Milão Fetrinelli 1960-
1965 e Tue
ue le
le opere.
opere. Ed. Mar Martelli
Martelli Forença
Forença Sansonm 1 97 A edição
edição
inglesa mais completa é The ChiefWorks and Others 3 vs Trad. e ed. lan
Gibert Durham
Durham DukeDuke Universt
Universtyy Press
Press 1 965
96 5
2 7 Machiaveli Vta n: Opere, op ci., p. 759
28
Ibidem p 747 ss
68 1 História das
da s Ideas Políicas
Políicas - Renascença e Refrma
A própria Vita segue o padrão cássico do mito do herói
ue vimos empregado na Vita Tamerlani.29 A consciência da
nerpretação aparecerá mais claramente quando caraceri
armos a sequência de cenas da mesma maneira maneir a que zemos
ara a imagem
imagem de Tamerão. As principais ses da d a Vita são as
guintes: ( 1 ) um inne de nascimento desconhecido é en
nrado
nrado no jardim pea irmã de d e Antonio Castracani,
Castracani, umu m sa-
sa -
rdoe; ( 2) Castracani adoa
ado a o garoto e tena eváo aos
a os ideais
e eu estado e educálo como um turo padre; (3) aos caor-
anos, o garoto z vaer
vaer seus direitos,
di reitos, abandona
ab andona os ivros te-
ógicos e voltase
voltase para a are das armas; (4) ultrapassa todos
o s seus camaradas nesses exerccios; (5) adquire um tipo de
derança rea sobre os ouros garoos e comanda a conança e
�aldade; ( 6) enão vem
vem o descobrimeno;
descobrim eno; o garoto é observa
o em seus jogos com
c om seus amigos por Francesco Guinigi, um
bre; (7) Guinigi persuade
persuad e o sacerdoe a conarhe
conar he o uro
uro
o garoo; (8) aos dezoio anos, Casruccio embarca em sua
arreira como lder miiar e político com sucesso momen
o na expansão do domínio de Lucca; (9) no meio dessas
mpresas mais promissoras, a fortuna despedaçahe a vida;
asrucci
as ruccioo morre de uma
um a ebre
ebre contrada mediane
median e um vento
urno miasmático, logo após uma batalha vitoriosa.vitorios a.
A hisória
hisória combina o mito do ipo de Moisés e CiroCi ro com as
cunstâncias que Maquiavel queria ver ver em seu herói naciona
aiano. Os
Os desvios da história que ele se permitiu são muito re-
Yladores
Yladores.. O Casruccio hisórico não era de maneira nenhuma
J esposito, mas pertencia
p ertencia a uma das mias gibeinas de Luc-
-. Aém disso, fi casado e deixou os ponto que Maquiave
§ 6. Os Discorsi
O mito da ordem
or dem mediante o poder intramundano tem de
ser pressuposto na leitura sistemática da obra prncipal de
Maqui
Maquiav
avel
el se o termo sistemático pode ser aplicado a uma
70 1 Hisóra
Hisór a das Ideas Polítcas
Polítcas -Renascença
- Renascença e Refrma
ra que por seu próprio título indica sua discursividade
Os Discorsi sopra
sopra La prima decade ca de Tito Liv io (escrt
Tito Livio (es crtoo de 5 3
e 1522) é a reunião completa de suas reexões sobre a n-
7 2 1 Hstória das
das Ideias
Ideias Polt
Poltca
cass - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
e um esenvolvimento sistemático e teorético, não poe
mos izer com certeza qual qual era realmente sua intenção, e não
n ão
oemos
oe mos nem mesmo izer ize r com certeza
certeza que ele não era um
ensaor científco, movido pea ambição de encontrar leis
e política em emulação com as leis a natureza Supunha
reguar
reguarida
idaes
es e recorrências
reco rrências na história baseao, na verdae,
na constância da natureza
natureza humana "Já que os homens têm
e tivera
tiveram m sempre as mesmas paões,
pa ões, necessariamente
n ecessariamente pro
uzirão o mesmo eeito. Este princípio, entretanto, não se
orna a base para a psicoogização a política; a história não n ão
e espati no curso psicologicamente eterminao e ação
nividual;
nividual; não estamos à beira de uma psicoogia
psico ogia e prazer e
or, ou uma psicologia e autointeresse, ou um materialismo
e aixões A natureza o homemhom em é para Maquiave
Maqui ave parte a
naturez
naturezaa a socieae política na história Daí a constância e
axões eterminar recorrências
recorrências na rma a história Conste
ações de circunstâncias numa sociedae, rmas de governo e
equências de acontecimentos
acontecimentos são as uniaes que recorrem
ob esse
ess e aspecto, a história a Antiguidad
Antiguidade,e, e em particuar
a Antiguiae
Antiguiae romana aquire uma importância específca espec ífca
ara o estuo a poítica porque oerece
oerece o espetáculo e uma
quência comleta e acontecimentos poíticos
poíti cos ese a n
ação
ação até a quea
qu ea e uma república Maquiavel
Maquiavel não generaiza
generaiza
e uma coleção iniscriminada e casos, pois toos os casos
caem nas granes casses e acontecimentos antigos antigos e pós
pó s
antigos
antigos.. Contra um pano e no o curso antigo, antigo, toos os
os
contecimentos
conteciment os posterio
po steriores
res adquirem
ad quirem a natureza e um jj
·:u, ao passo que
que o moelo antigo se torna um araigma mí
co o qual acontecimentos
acontecimentos mais recentes são a repetição.
repetição .
Quem quiser ver o que vai vai ser, tem e considerar o que i;
?Ois todas as coisas no muno, em toos os tempos, harmoni
am-se comc om seu equivae
equivaente
nte na Antiguiade32
Antiguiade32
\achavel Discorsi II.43. n: Opere p 257: "erch tutte !e cose de mon-
�J. n ogni tempo, hanno
han no il poprio
poprio risc
riscontro
ontro con
c on gli
gli antic
an tichi
hi temp . Não que-
temp. que-
�;os evar muo adiane
adiane esse passo
passo mas ieralmene, Maquavel
Maquavel denifca
·undo" e empo com a hsóra medieva e conemporânea ao passo que
p anichi se torna um eão paradgmáco
paradgmáco e míico Entzamos
Entzamos a ausên
a de desenvovimeno sisemáico em Maquiave e parece um tano arriscado
74 Hstória
Hstóri a das Ideias Polítcas
cas -Renascença
- Renascença e Refrma
Refrma
� "nimicamente pode também ser designado como tyche,
-_1�os e logos. Temos
Tem os as seis frmas
frma s de governo,
governo, as três
três boas
: 2 três rins. Nenhma delas é desejável:desejável: as
a s ruins porqe
rins em si mesmas; as boas porqe po rqe são de crta
crta dração
�o restabeleci
restabelecidas
das como ma monarqia
monarqia passarão pelas
=)as de tirania, aristocracia,
aristocraci a, oligarqia, democracia e sa
eneração licenciosa, e então ma monarqia será resta-
ecida a m de reear a licenciosidade do povo. Este é o
ulo ( cerc
cerchi o) em que a república se move, mas raramente
hio)
as retornam a sas frmasfrma s originais, pois dicilmente ma
ública
ública tem tal vitalidade (puà essereessere di tanta vita) que pos-
� assar muitas vezes vezes pela provação. Normalmente,
Normalmente, quando
egeneração avançou, a república se tornará ma presa de
inhos mais poderosos e perderá sa existência histórica
ependente. Um legislador sábio, ao ordenar ma repúbli-
J, evitará,
evitará, portanto, qaisqer
qaisq er dessas frmas
f rmas;; tentará criar
a ordem qe integreintegre todas as três frças políticas e, e , então,
?odzirá um eqilíbr
eqilíbrioio mais estável. O começo de tal ciclo
tá no reino do acidente
acident e históric
hist órico.
o. Ainda segudo Políbio,
I
I iave
iavell recontalhe
recontalh e a narrativa
narrativa da origem do governo. No
1Jeço do mndo, os homens eram poucos e viviam isola
como animais. Com o crescimento da poplação poplação eles se
'ociar
'o ciaram
am e, para
pa ra ma melhor deesa,
deesa, escolheram
escolheram os o s mais
es como ses s es chees.
chees. Tal associação
associaçã o fi a origem da noção
nobre e bom em oposição ao pernicioso e ma Pois aque
_ ue injurio o beneior
beneior comm ez ez nascer ódio e simpatia;
simpat ia;
= s tegrados fram reprovados,
reprovados, os gratos, lovados, estan-
:o todos a par de qe as mesmas injúrias poderiam acon-
er com eles. A m de evitar tais males, fram eitas leis
� e iniiam
iniiam pnição aos violadores, e então se origino a
preensão
pree nsão da jstiça.
jsti ça. Sob tais condições de ordem legal,legal, o
is frte já não seria escolhido como príncipe, mas o mais
dente e justo. Qando essa monarqia eletiva primitiva
·e orno hereditária, emergiram os males que deram ori-
A ordem
ordem d o poder: Maquiavel 1 77
ensejo
ensejo a uma ordem
ordem instável;
instável; e quando o começo
começ o fi bom, o
curso pode
pod e ainda ser cortado
cortado quando num momento de crise
não aparecem os poderes renovadores
renovadores Sorte tem a república
que em sua ndação, ou logo após, produziu um sábio que
lhe deu leis pelas quais pode viver
viver por séculos
séculos como Esparta
Esparta
viveu pelas leis de Licurgo39 Na
N a maioria dos casos, entretan
entretan--
to, os começos
começos serão menos
menos auspiciosos como no caso de
Roma Daí a história da república romana ser merecedora de
nossa atenção especial; pois nesse caso podemos estudar as
condições sob as quais uma república é exitosa sem tais golpes
de sorte inimitáveis, como um sábio ndador
Em relação ao segredo do sucesso romano, Maquiavel de
novo segue Políbio e sua concepção do governogoverno trino Roma
começou da maneira comum com reis que degeneraram em
tiranos A expulsão dos tiranos, entretanto, não fi seguida
pelo ciclo normal e tal porque os rebeldes recolocaramnos
recolocaramn os
com uma mistura de elementos monárquicos e aristocráticos
no consulado e no senado. Esse padrão de construção fi se-
guido
guido quando a próxima vag vagaa de revolta
revolta ocorreu ou seja, a
revolta do povo contra os aristocratas Os tribunos do povo
recebiam sua parte no governo,
governo, sem
s em destruir
destru ir a autoridade dos
cônsules e do senado A sucessão tal de frmas, então, fi
transfrmada numa simultaneidade
simultaneidade equlibrada. Certamente
Certamente
houve uma quantidade consideráve
consider ávell de luta interna entre pa
trícios
trícios e plebeus que,
que , para o o �servador supercial, pode
pod e não
parecer recomendar Roma como modelo Tais perturbações
civis, entretanto, podem ser consideradas o preço que tinha
de ser pago para a existência continuada e a expansão con-
quistadora da república Em particular, este último ponto é de
importância Podem
Pod emsese evitar levantes internos
internos do povo con-
tra a aristocracia e as concessões constitucionais subsequen
tes, se se
s e mantiver pequena a república e não se empregar
empregar o
povo no serviço militar Se os romanos tivessem echado sua
república a estrangeiros como os venezianos, a história inter-
na teria sido menos tumultuada Por outro lado, Roma teria
:dem, Di
Discorsi l2 -6.
m Dis
Disors
orsii II.2, op. cit, p 139 ss.
80 1 História
História das Ideias Políticas
Políticas - Renascença
Renascença e Refrma
=1o a ndação mais necessária de um governo e criou as
ições apropriadas Roma é mais devedora a Numa do
�1e a Rmulo, pois onde há h á reigião
reigião podese
podes e cilmente
cilmente es-
o poder militar e manter a república. Mas onde não
=� o emor de Deus, o reino cairá em ruínas a não ser s er que o
or do príncipe substitua
substitua a reigião Já que os príncipes,
prínci pes, no
:ano, não
nã o têm mais do que uma vida, o reino ará
ará quan-
= a
de um único
único homem desaparecer
desaparecer com sua vida
vida "E,
" E,
}IO a observação
observação do cuo
cuo de Deus
De us é a caus
c ausaa da grande
grandeza za de
a república,
república, assim
assi m a negigênci
negigênciaa é a causa
ca usa de sua ruína45
ruína 45
Xesse ponto as reexões de Maquiave se voltam para
anse contemporâneo.
contemporâneo. A miséria
miséri a da Itáia
Itáia é causada pela
adência
adência da Cristandade; isso, a seu turno, é causado pelo
�pado degenerado. As atiudes dos papas são duplamente
pon
ponsáveis
sáveis peo transe italiano. Em primeiro ugar,
ugar, o pap
papa- a-
:,J mosrouse
mosrous e sempre re o bastane para evitar evitar a ascensão
upremacia de um dos poderes pode res ialianos,
ialianos, evitan
evitando
do assim
ass im
nicação da Iáia,
Iáia , e chegou até a chamar os bárbaros em
orro conra os italianos.
italianos . Que o pas se tenha tornado uma
a para os invasores (nós, ialianos, devemos à igreja e a
ém mais O xo e a corrupção da core papal, em se
do lugar, é a causa
cau sa da corrupç
corr upção
ão moral
mora l e da irreligiosidade
io povo italiano; a igreja, então, desruiu a ndação indis
sáve
sávell de uma repúbica
repúb ica nacional saudável.46 Embora o pri- pri -
iro desses males pudesse ser remediado
remediado pela desruição do
pado
pado como um poder secuar, a corrupção mora e a irreli
oidade do povo são matéria de preocupação infnia. Não
nas é a corrupção da religião pelo papado um problema,
as o vaor da Cristandade
Cristandade em si s i esá em xeque
aquiavel
aquiave l indaga por que os anigos inham um amor mais
·te
te pea iberdade do que os modernos
mode rnos A razão parece
parec e ser a
sma que em geralgeral deixa
deixa os homens de nosso
noss o tempo parecer
parec er
nos res do que os da Antiguidade
Antiguidade,, ou
o u seja, a dirença
· \fa
\fahavel,
havel, Dis
Disccorsi
rsi I
dm Dis
Discorsi I 1 2 .
1 - A ord
ordem
em do poder: Maquiavel
uiavel 818 1
de educação
educaçã o que provém da dierença
dierença de religião. A Cristan
dade mostranos a verdade e o verdadeiro caminho, e como
consequência diminui a estima pela honra do mundo (l'onore
del
del mondo)
mondo) . Para os pagãos essaes sa honra era
era o mais alto deus e é
por isso que eram mais erozes
erozes "lém disso,
diss o, a religião antiga
antiga
beaticava apenas homens de grande glória temporal como
capitães de exércitos e príncipes de repúblicas ao passo pass o que
nossa
noss a religião
religião glorica os homens humildes e contemplativos,
em vez dos ativos
ativos A Cristandade dá valor à humildade
humildad e à re
núncia e ao desprezo das coisas humanas; os antigos davam
valor à grandeza da alma à frça do corpo e a tudo o mais
que z o homem frte A Cristandade quer um homem para
mostrar sua frça no soimento em vez de na realização de
eitos frtes
frte s Este modo de vida tornou o mundo aco, uma
presa de paties
paties Mas então, de novo, deve-se considerar
conside rar que
talvez esses eeitos sejam culpa não da Cristandade mas de
uma interpretação torpe que a ez ó cio ( ozio)
ez subserviente ao ócio
em vez da virtu. Pois, anal de contas, a Cristandade permite a
exaltação e a deesa
deesa do país e quer que o amemos
am emos e honremos
e lutemos por ele Daí a lsa interpretação, e não a Cristanda
de em si seja a causa de uma diminuição do amor à liberdade
E não devemos desconsiderar
descons iderar que o império romano
rom ano esmagou
a liberdade das repúblicas
repúblic as conquistadas; muito possivelmente
isso fi
f i um golpe do qualqual nunca poderiam
poderiam recuperar-
recu perar-se,se, mes
me s
mo depois da dissolução do império7 Esse E sse estado de coisas
não pode ser reparado cilmente; não há nenhuma religião
alternativa à mão pode-se esperar apenas por uma refr
ma (rinnovazione) mediante o retorno à Cristandade mais
saudável dos começos Tais renovações tinham acontecido
antes Sem a obra restauradora de São Francisco e de São Do
mingos, a Cristandade há muito tempo se teria extinguido
A imitação da vida de Cristo pelas ordens mendicantes deu
um novo prazo de vida para uma igreja que se teria arruinado
pelo comportamento desonroso de seus prelados e chees48
84 1 História
Históri a das Ideias Políicas - Renascen�a e Refrma
Refrma
udança de seus costues mas o mundo permaneceu o
eso Apenas dierença de que a virtu priiro se lo-
Apenas com a dierença
Laizou
Laizou na Assíria,
Assíria, então passou
passo u para a Média e Pérsia
Pérsi a e na
ente veio
veio para a Itáia e Roma E quando o ipério romano
ão fi sucedido por u império de duração simiar em que o
undo concentrasse sua virtu, vios ainda assi a virtu dis
ersa nas uitas nações
na ções onde a vida era virtuosa
virtuos a Tais era os
inos dos ancos os o s turcos e os maelucos, e hoje os povos
a Gerânia;
Gerânia ; e antes fi o IsãIs ã que ez
ez tão grandes coisas,
coi sas, con-
uistou
uistou tantos países e destruiu o ipério romano orienta" orienta"..
O que vivem e tais reinos e religiões conquistadoras não
claarão do declínio da virtu: o undo e a história não che-
ara ao porque os italianos tiveram tiveram otivo para laen
ar sua época.51
época. 51 E tal aento é til Convé a nós explorar
condições de ascensão e queda na história, e e particular
xporar as possibiidades
possibi idades de regeneração através do retorno
grandes origens52 U desastre externo externo ode ser apenas o
íulo
íulo necessário para reunir as frças de d e ua nação e zerzer
recoeço Da história sabeos quão necessário necessário fi para
Roa ser conquistada peos gaueses, chocarsechocar se co a vonta-
vonta-
d de renascimento, a m de recobrar uma nova vida e ua
nova virtu. 53 Essa é a tare do presente E o hoe de letras,
ue nem pela virtu ne pela fortna pode ser ele meso o he-
rói savador,
savador, devotarse
devotarseá á à evocação
evocação do Príncipe
P ríncipe ibertador
§ 7. O Príncipe
- A ord
ordem do
do poder: Maquiavel
uiavel 1 85
uma carta
carta de Maquiavel a seu amigo Francesco
Fra ncesco Vettori, de
1 0 de dezembro de 1 5 1 3 . Nessa carta, Maquiavel descreve
descreve a
vida como que desperdiçada em sua sua pequena propriedade
rural em San Casciano, próximo de Florença Mas quando
um dia onírico e sórdido termina
termi na e chega a noite, ele volta
para casa e entra em seu escritório: "Passada
"Passad a a porta, retiro
retiro
inhas roupas comuns,
comuns , muito sujas, e coloco trajtraj es reais e
cortesãos
cort esãos Assi vestido apropriadamente
apropriad amente entro
entro na compa
comp a
nhia dos antigos, e ali, recebido por eles, com amabilidade,
participo do alimento que é verdadeiramente
verdadeira mente meu, e para par a o
qual nasci. Não tenho medo de lar com eles, e de pedir
-hes razões para suas ações; e eles, por sua humanidade,
responderme-
respon derme-ão ão Nas quatro horas seguintes, não sintosinto ne
nhum endo, esqueço todas as tristezas,
tristezas , e não tenho medo
da pobreza nemnem da morte Transfrome inteiramente para
eles E já que Dante diz que compreender sem reter não não é co
nhecimento, anotei que proveito tive da da conversa com eles,
e copus ua pequena obra, De principa principatibus
tibus Aí entro o
mais prondamente que posso nos pensamentos desse su
jeito; discuto a natureza dos senhorios, de que variedades
são, como pode ser adquiridos, coo antidos, e por que
são perdidos
perd idos Se
S e algum de meus caprichos
capri chos algua vez vez já te
agradou, este não deve desagradar-te Deve ser bem-vindo
coo um príncipe, e especialmente como u novo; daí,
devo dedicálo a Sua Alteza Giuliano
Giuliano5454
Embora
Embor a Maquiavel chaasse livroo De princi
chaa sse seu livr prin cipatibus,
patibus,
seja, Dos senhorios, o título do editor, I Prncipe, não
ou seja,
era menos j usticado Alé disso, podemos pensarpens ar em vá
rios outros títulos que se enquadrariam muito be, tais
como De Prncipe
Prncipe Nuovo ou Nuova Scienza de Prncipe,
Prncipe,
ou Al Reden
R edentore
tore d' Itália
Itália Temos de estar atentos a esse
ess e le
que de possibilidades a de não nos envolvermos
envolvermos e de
b ates acerca de um sentido único e verdadeiro do Príncipe.
54 Ibidem
Ibidem p 885 O Príncpe paece te sido quase todo ealizado no fnl de
5 3. No entan
entano
o i dedica
dedicado
do apenas
apenas em 1 5 6 - poém
poém não
não a Giuliano
Giuliano que
morea nesse ano, mas a Loenzo de' Medii
l · A ordem
ordem do poder: Maquiavel 1 87
Essas
Essa s são as três pares quanto ao objeto A esruua in
ena do Príncipe, todavia,
todavia, não
nã o se fá
f á inteligív
inteligível
el se nos res
tingirmos a esse elato simples. Ao conáio, se xamos
nossa aenção nos tês tópicos, o Príncipe deve aparece
como um livro mal oganizado, esumindo poblemas nas
segunda e terceira partes que deveiam ter sido exauidos
po ocasião de sua apaição na primeia pare pare Com base
nesse elao, descarrila-se, como aconteceu, em especula
ções sobe
sob e se Maquiavel não inha oiginalmene planejado
a primeira pare sobre
sob re as vaiedades
vaiedades de senhoios e então
adicionado o reso como uma reexãoreexão posterior
posterio r numa épo
ca posterio; ou o u se ele tinha escio
escio o otal das rês partes
p artes
uma vez, por mais mal organizadas que sejam, poque ea
atapalhado; ou se ele inha
inha atirado o úlimo capíulo, "ide
" ide
alístico, depois
depoi s de te nalizado
nalizado o quado
qua do "realstico do
píncipe;
píncip e; e se ele o zera porque era um hipócrita ou, alvez,
a m de agada os Médici e deles obe algum emprego ou
esipêndio, etc. Paa todas essas especulações, insistamos,
não há nenhuma prova exeio. Daí devamos supor que
M aquiavel sabia o que esava fzendo e que o Príncipe, por
sua intenção, tem a esutura
esutura que emege
emege de uma análise do
exo tal
ta l qual é peservado
pes ervado E tal estrutura ineligível
ineligível a obra,
na vedade,
vedade, a e
e
No que
qu e diz respeito ao obj
obj eto, devemos
devemos flar
fl ar da esu
tura inena como de u adelgaçamento e concetização
do tópico O livo começa, no Capítulo I, com co m uma divisão
ampla e sisemática de todos os stati incluindo repúblicas
e senhorios Com o Capíulo II, desaparecem as epúblicas
epúblicas
No odo da pimeira pate, além disso, os senhoios hee
diáios e eclesiásicos
eclesiásic os são traados aenas bevemene, ao
passo que o corpo pincipal é eseitado aé o "Novo senho
rio. A segunda pate
pate elimina da consideação
consideação as leis
leis (com
o arguento especioso previamente ciado, que ambém
poderia ser invetido)
invetido) e concentase na oganização mili
a poque uu exército novo e ecaz é o insrumeno indis
in dis
pensável paa o homem que se incumbirá da libertação da
Itália O tópico esá-se
esá -se eseiando em dieção
dieção ao problema
A ordem
ordem do poder: Maquavel 1 89
(3) A parte seguinte (XIIXIV) mua a cena e uma es
crição geral para a ferociade e uma guerra iminente
A iscussão técnica os méritos relatvos
relatvos o mercenarismo,
tropas auxiliares
a uxiliares e nacionais
nacion ais é escrta contra o pano de no
da nvasão ancesa e a experiênca com a inntaria espa
nhola e suíça serve para rjar o instrumento militar que será
empregao
empregao na guerra e libertação.
libertaçã o. Ternou a época os si
si
mulacros e guerras
guerras oméstcas
oméstcas italianas o salvaor a Itála
enentará
enentará a guerra real"
real" em que os
os homens são massacra
os, as ciaes, sitaas, e os
os senhoros, estruos". 58
( 4) Co a págna
págn a e abertura a tercera parte
parte (XV),
(XV) , Ma
quavel
quavel limpa o convés toa tolice moralsta acerca a pol
tica tem agora e ser lançada ao mar. Na luta exstencal
exstencal pela
sobrevivênc
sobrevivêncaa polítca, o homem é etade besta seno iguas
outras coisas, a racionalae estrta a bestialae eci
rá entre a vtória e a errota Estes são os captulos
capt ulos sobros
sob ros
sobre a conuta principesca (XVXXIV) que alentaram a
noção a imoralade e Maquavel
( 5 ) Mas
M as o homem é apenas metae
metae besta;
besta; na mera anma
liade poe
po e submeter-se
submet er-se ao o a errota e zer um acoro
com o venceor Esta
Est a é a analiae não heroica a acetação
que Maquavel vê a seu reor A vontae e resstr e de criar
uma nova ordem vem de uma nte difer diferent
entee Da a seção so
so
bre a arte
art e de gover
governar
nar ser seguia o pelo
pel o à ordinata virtu
que resstirá à fortna meso quano ela parecer esespera
amente
amente aversa
aversa (XXV)
(6 ) E o lvro se fecha
fecha com a convcção de que a humlhação
humlhaçã o e
a miséra a Itália cançou uma prondade que repete a pro
ndiae paradgmátca
paradgmátca a qual, por toas
toa s as regras oo mto, o
salvaor
salvao r te e ascener Os Medii,
Med ii, a quem o apelo é irio,
irio ,
estão numa situação apocaptica. Todos os meios são sã o justcados
justcad os
quano o m é o estabelecimento
estabelecimento da ore provencal Pos
Po s a
guerra é apenas para quem ela é uma necessae e as armas são
sagraas para quem elas são a últma esperança" (XVI)
(XVI)
90 1 Hsóra
Hsór a das Ideias
Ideias Poltcas
Poltcas -Renascen�a
- Renascen�a e Refrma
Refrma
O Príncipe, então,
então, coeça co uma classicação
classicação sistemá
si stemá
d esclareciento
esclareciento de conceitos; quando se estabelece
estabelece o ce-
'o
'o desce passo a passo ao ndo da rça que cria ordeorde na
�ria O prieiro passo nessa descida é arcado pela pela ma
ação
ação externa
externa e corporal dessa rça no assassín
assa ssínio
io sico
migo
migo Com o segundo passo, descemos à racionalidade
ee de gove
governa
rnarr ou seja, à esfera
esfera da besialidade no ho
h o
Com
Co m o terceiro
terceiro passo, alcançamos a ordem construtiva
construtiva
. desaa a fortna. E, nalmene, descemos à prondida
iseriosa da salvação
salvação de pro fndis e à visão apocalíptica
p rof apocalíptica
: nia [todas as coisas] pressagiando a hora do do redenor
-_ ·a
a dessa consrução dramática, podeos dizer que o
-·cpe do prieiro
prie iro ao úlio capítulo, é a criação
criação magisral
magisra l
axonada de u grande arisa, lóso e parioa
m nossa análise do Príncipe deveos concenrar-nos
nha principal de problemas que leva à visão apocalípti
92 1 Hisór
His óriaia das Ideias Políticas
Políticas -Renascença
- Renascença e Refrma
v o homem que ascende à posição principesca
princi pesca dentro
dentro da
dem
dem poítica de sua comunidade mediante o consentimento
e ses companheiros Com este tipo estamos para aém da
: 'tu Pois , a m de obte esse tipo de posição, um homem não
a tegida
tegidade de ganham ascendência
ascendên cia sobe os que se mantêm
tro
tro do direito. O segedo do dilema tem de ser procuado
to de queque há das maneiras de lutar: com as leis ou com
ça A primeira é própria dos homens , a segunda, das bes-
3; e já que a primeia equentemente não taz sucesso suc esso deve
- ecorrer à segunda "Daí dever um príncipe saber usar a
ta assim
assi m como o homem
homem que há nee.
nee . Os
O s antigos
antigos sugeriam
sugeri am
-:! edade quando apresentaam
apresentaam Qíron como tutor de Aqui
�. E já que é inevitáve
inevitáv e o emprego da besta para
pa ra um píncipe
pín cipe
- A ord
ordem
em do pode: Maquiavel 1 93
que quer te sucesso,
suces so, ee deve
deve escohe as naturezas da raposa
rapos a
e do eão, "porque o eão é impotente conta as armadihas, e
a raposa, contra
contra os obos
obos Um
U m píncipe, potanto, não deve, deve,
sob nenhumas cicunstânc
cicu nstâncias,
ias, manter
manter sua paavra
paavra quando
quando se
prejudicaia assim, ou o u quando desapareceram as azões para
mantêla
mantêl a Ao passo,
pa sso, então, que ee equentemente
equentemente tem de vio
ar
a r todas as regras de fé,fé, caridade,
carid ade, humanidad
human idadee e eigião, deve
se cuidadoso para apoia essas vitudesvitudes no discurso,
disc urso, pois
po is os
homens
homen s queem a chadachada de virtude
virtude num príncipe
prínci pe e de boa
bo a
vontade se deixam
deixam enganar por declaações Admiram o su su
cesso e quando é boa a apaência, não nã o pocuram muito voazvoaz
mente a ealidade po trás dela. O píncipepín cipe não tem de temer
os poucos que veem através da aude, porque porqu e não ousam
lar; e se eles ssem insensatos o bastante para evantar uma
voz cítica,
cítica, não teiam nenhum sucesso com o povo "Porque
a alé é levada pela apaência e pelo sucesso;suces so; e há apenas ralé
no mundo; e os poucos não podem i i a pate alguma,
alguma, a não se
que tenham uma massa para apoiá-los ap oiá-los6
600
Ta conselho é baseado
basea do em cetas pesunçõe
pesu nçõess concernentes
à natureza do homem O póprio príncipep ríncipe não é excetuado
excetuado da
rega gera
gera de impefeição
impefeição humana. Mesmo que tente mostrar
todas as vitudes ouváv
ouváveis,
eis, não terá sucesso Pois a conditio
humana não permite que um homem tenha todas as vitu
des. Daí deva um príncipe ser prudente o bastante para evita evita
mesmo
mesmo a má reputação
reputação dos vícios que poderia zêlo pede
o governo,
governo, e evitar os menos danosos tanto quanto possível61
pos sível61
Mesmo um modelo de virtude, virtude, no entanto, não pode envol
verse no uxo da moralidade pela razão antes mencionada de
que os homens na massamass a são ralé.
ralé. Podese
Podes e dizer deles
deles em ge
ral que são ingatos, voúveis, enganadoes, gem do perigo e
são ávidos
ávidos de ganho Contanto que obtenham um ucro ucro de ti,
são todos teus;
teu s; of
o ferecemte o sangue, as propriedades, a vida
e os hos deles, contanto que não precises deles; mas ma s quan
do surge a necessidade, eles se evotarão O liame de amor e
d a esf
es fera da observação
observação ealista e entrando no domínio
d omínio
2 é Parece sem espeança a época,
ép oca, mas Maqua
Ma quave
ve não qer
ist da
d a espeança Sua espeança
espeanç a é a substância
sub stância de sua fé
na estutura do campo
ca mpo de ação
açã o em que a o rdina
rdinatta virtu tem
- :Jm
:Jm Prín
Prínc
cpe,
pe, XII.
XII .
m Discors 16 n:
n: Opere, op cit., p. 84 ss
6 Idem Prínce, X
65 Idem Discorsi 29, op cit p. 187.
96 j Hsóra
Hs óra das
das Ideias Polítcas
Polítcas -Renascença
- Renascença e Refrma
ituação;
ituação; a prondeza da miséria é mítica como a pron pron
deza
deza da qual Moisés, Ciro e Teseu tiveramtiveram de ascender. Daí D aí
nenhum tempo parecer ser mais propício para a ascensão
de um novo príncipe;
príncipe; o país tinha andado tão pronda
ente
ent e a m
m de conhecer inteiramente La virtu d'n d 'noo sp
sp irito
taliano". A Itália clama a Deus porpo r um redentor; e não há ne
nhuma
nhuma esperança maior do que qu e a casa
cas a de Medii distinguida
isivelmente por Deus através do papado. A constelação é a
ais voráv
vorávelel e todas as diculdades
diculda des podem ser superadas
sup eradas
e o príncipe seguir o exemplo e se mantiver me nele Então Ent ão
evase o tom de Maquiavel até a invocação dos portentos
pocalíptic
pocalípticosos enviados por Deus: ((Então o mar se abriu; uma
Jvem
Jvem mostrou o caminho; a rocha jorrou jo rrou água e o maná
hoveu
hoveu do céu". Deus não rá tudo; tudo ; o resto é deixado
deixado ao li
He-arbítrio
He-arbítri o e à nossa
nos sa glória. Esta reexão
reexão leva
lev a de
de volta a uma
ta
ta recapitulação da rerma militar necessária
neces sária.. E a exorta
o se fecha
fecha com o apelo aos Medii a dear ser verdadeira
� profecia de Petrarca: (( Virtu pega em armas contra o ódio
rbaro; a uta é curta: pois nos corações italianos o valor dos
tigos
tigos aind
ai ndaa não morreu" .66
O Poeor
Poeor Friedch
Fried ch von EngelJanoi, que teve a deicadeza de er e criticar
capítuo, acha que o leito pode e dexado com a impreão eônea de
na útima análie, a evocaç
evocação Maquavel volta até o tipo ciado pela Vta
ão de Maquavel
�erlni. Sugee que que o apocalipe de Maquiavel, aim como ua ubtância,
ubtânci a,
ence, ao contráo à érie do Du e Babylone, Veltro etc." Tenho de
ar que não tinha penado em levar adiante o probema eja do apocalipe
: aquiavel eja o da ita Tamerlni nea direção. A ugetão é valoíima
aquiavel eja
_a vez eita
eita a etrutua da evocaçõe
evocaçõe poltica
p oltica apocalíptica tana gha
deravelmente
deravelmente em careza Devo dzer d zer que o pano de ndo de d e Dante
Dan te do
cmo joaquita e de Renzo têm de er levado em conideação como
:mnante importante na frmação da magen do grande príncipe Se
m
mo o ea vião
vião então tonaeá
tonaeá poível
poível ditinguir
ditin guir mai caramente en
o elemento apocaíptico propramente (que é critão não antigo) e a cate-
� çã an tiga. Asim tto a V Tamerlni quto
çãoo que provém de fnte antiga.
º -. Ia di Ctuccio Castacani aboeram (além do eemento da naativa bí
de Moié) a narativa da uventude de Cro como contada por Heródoto He ródoto
ua História .108 e eguinte Ea pate da imagem mítica não contém o
ento apocalíptico, eja na Vta Tamerlni ou na evocaçõe de Maquia
A magem do heói conquitador que por ua virt, cra ua nova ordem
=onta, ao contário à Ciropdia . 1 454 5 de Xeno
Xenon
nte
te Aqu
Aqu encontram
encontramo o
� _em do príncpe que de começo humide, acende ao governo de um
?o; aqui também enconto tai elemento como a Lita de nome
:= acteza
acteza a Vta Tamerlni; e aqui acima de tudo, encontramo à letra
9 8 1 Hstória das
das Ideas
Ideas Polít
Polítcas
cas -Renasc
- Renascen�a
en�a e Refrma
Refrma
�aldiçoado,
aldiçoad o, com justiça,
justi ça, por
po r sua irrespon
irre sponsabilidad
sabilidadee cri
cri
=al A moralidade espiritual
espiritu al é um problema na existência
ana,
ana, precisamente
precisamente porque há muito mais de existência
ana do que de espírito. Todos os ataques a Maquiavel
: o o inventor ou o advogado
advogado de uma "moralidade dupla
� a a conduta
conduta privada e a pública, etc. podem
po dem ser descarta
_ �·s como manif
mani festações de ignorância losóca.
o que diz respeito ao próprio Maquiavel, sua atitude em
�=aço aos problemas
problem as de moralidade é clara para além de qual
:er dúvida. Vmos sua tábua de valores; e vimos que ele não
a
a nunca basear
basear a moralidade nas necessidades e experiência
experiênciass
xistência.
xistência. Nunca, por um momento, ele nge nge que é moral
u conselho imoral ao príncipe Seria u equívoco grosseiro
scar-lhe
s car-lhe a ética com com as "inversões sosticas dos proble
de existência que são característicos
característicos do luminismo grego
.o século
século V aC
aC e do luminismo ocidental do século
século XVIII.
XVII I. A éti
de Cálicles,
Cálicles, por exemplo, que Platão discute no Górgias, ten
na verdade,
verdade, basear a ideia de justiça no direito do mais rte;
ui encontramos a atitude de "o poderoso z a lei. lei . Maquiavel,
Maqu iavel,
r outro lado, dria que o poderoso investe contra o estabeleci
nto da ordem para a libertação da tália, e geralmente contra
de mondo mas ele não diria nunca que esses valores in
. onore de
uem a justça
justç a e a moralidade. Ao contrário, está agudamente a
;a de que
que neles há o desonroso
deson roso e o imoral, e, portanto, precisam
de justicação pelos valores que se prestam a realizar. Se estão
Kostumados com a realização do poder sem valor valor,, então nada
dexado,
dexado, senão sua imoralidade Em particular, como mostra
J aso de Agátocles,
Agátocles, a conversão de uma ordem existente num
horio autocrático,
autocrático, porpo r neum outro propósito senão a satis
:ço da paixão pessoal de poder,poder , tem de ser considerada mera
mnalidade. Essa Ess a parte da doutrina de de Maquiavel,
Maquiavel, como in i n
icamos previamente, é provav provavelmente
elmente a causa psicológica de
citação
citação dos críticos. Cada ordem política é, em alguma parte,
acidente da existência
existênci a O mistéri
mis térioo da crueldade existencial e
culpa está no ndo da meor ordem; ao passo que o dictum
e que
que "o poder é ru não pode ser mantido mantid o sem restrições
restr ições,, é
Yerdadeiro se r restrito como caracterizando o componente do do
�aria de camar
camar a aenção
aenção para
par a a ínima relação
relação etre
et re as smbolizações
smbolizações pa-
• e Maquavel da dialética da Providência e o Orhische Uoe [A palavra
: órfca]
órfca] de Goethe.
02
0 2 1 História das Ideia
Ideiass Políicas
Políicas - Renascença
Renascença e Refrma
?a rerma; e sabia, a esse respeito, da nção histórica de
�o
o Francisco e de São Domingos.
Doming os. Também
També m tinha visto
visto Savo
oa; e à medida que julgava, sabia que outro Savonarola, Savonarola,
ais ecaz, poderia aparecer a quaquer momento Como
te psicológica de de seu erro, indicamos o trauma de 1 494 e
� periência da città corrotta que o cercava Mas, muito ob
ente, o erro no j ugamento teve teve sa nte útima na vida
iritua
iritua de Maquiave Seu mito da natureza
natur eza e sua fé
fé na virtu
: a on onore
ore del
del mo ndo não eram simpesmente uma "teoria,
mondo
a a expressão de sua reigiosidade genuinamente pagã
as variedades de reigiosidade, enquanto ndamental
=te possívepos síveis
is em todos os tempos, têm também
também se tempo
órico; discutimos esse problema pormenorizadamente
ür ocasião da uta e Platão com a verdade histórica do mi
J. c·3 Uma vez que a Cristanda
J. Cristandadede está no mndo
m ndo e rmou
rmou uma
\izaçã
\ização, o, a pessoa
pes soa não pode simpesmente votar a ser um
? ão
ão e aida para mais mais um pagão pré-latônico O apelo i
a todos, e Maquiavel
Maquiavel não pode
po de ser excetuado Em ses e ugar
óric
órico, o, o paganismo de Maquiave não é o ((mito do povo
�Je Patão
Pat ão se esrçou em superar;
superar ; é uma ta de fé no sentido
sen tido
tão, um fechamento demoníaco d emoníaco da alma contra a realidade
scendental
scendent al Esse fechamento
fechamento tem também de guiar nosso nos so
amento
amento com c om relação à sua política O credo do sp irito ita- it a-
_:o e na on onore
ore del mon do não é um credo heênico
del mondo heênico da pólis;
pól is;
ma reeição do signicado da história e uma reversão ao
da comunidade particuar
O ardor do apocaipse que queima no Príncipe diminui na
·Ja
Ja posterior de Maquiavel A grande evocação do herói na
·.a termina num tom de melancoia e resignação nas pala
a
a do Castruccio
Castrucc io moribundo ao jovem Guinig
Guinigi:i:
Se tivesse sabdo, meu lho, que a fortuna no meo do cur
o me cortara
cortar a o camnho em dreção àquea
àque a góra que ea me
hava prometdo com tantos sucessos esplênddos, ter-me-a
esfrçado
esfrçado menos; e então tera dexado
dexado para t um patmôno
:e
:e Eri
Ericc Ve
Vegelin Orr and
gelin a nd Hsto, v. I Plto and an d Aristote
Aristote.. Baton
�ue,
�ue, Luisiana State Universi
University
ty Press, 1 957,
95 7, p. 83-204, paa esse
esse materi]
materi]
Maquiavell l 103
1 A ordem do poder: Maquiave
-
menor, mas também menos inmizade e nveja [ . . ] Teria v-
.
vdo uma vda tavez não mais longa mas certamente mas
tranqua E o patrmôno menor que teria deado
deado para ti cer-
tamente sera mas segura
se gura e frmemente estabeecdo.
A veemência da fé apaonada no turo está ecuando; os
olhos se voltam para o passado e para os imites do possíve.
E a vida de Maquiavel termina no fuxo da Istorie Fiorentine.
04 1 Hstória
Hstór ia das Ideas
Idea s Polticas
Polticas -Renascença
- Renascença e Refrma
Refrma
2 . A ORDEM D RZÃO:
RZÃO : RSMO E ORE
06
0 6 1 Hisória das Id
Idasas Polítc
Polítcasas -Renascen�a
- Renascen�a e Refrma
l na eae, ninguém poeia
poeia antee
antee no ano seguin-
1 · q e pomugação
pomugação comparatiamente inócua e teses or
1 ge
ge inustriosssim
inustriosssimo
o mas não tão
tão importante
importante,, libera-
libera-
1 a aalanch
aalanchee e rças contias
contias Foi raica
raicall a muança
muança
; · intelectua; e oeos
oe os izer que nenhuma as gran
as as que estaam
estaam seno
seno escritas
escritas ou pubicaas
pubicaas emem 5 6
io escrita ou ublicaa por seus autores em 526
1 o
o o Príncipe e Maquiavel
§ 1. O ano de 1516
15 16
08
0 8 1 Hisória das Ideiasas Polt
Poltica
icass - Renascen�a
Renascen�a e Refrma
Refrma
1 rpo e ue, em cnuênc, m não tnh nenhum
'
' r
r ém d
d d terren Já que lm não pode ser
ad a d n d em
em dreção à betitude
betitude etern,
etern, desprecem
desprecem
.1� aões sobrenturs de condut A morlidde d con
a em de ser ssegurd pens pelo mor à virtude e
1vlsã o ml Foi primeir tenttivtenttiv consistente
consistent e modern
d' enoler um sstem de étic medinte um orientção
1 undn
undn em direção
direção à humnidde
humnidde e às obrigç
obrigções
ões diá
diá
O precimento
precimento d obr de Pomponzzi, de novo, é sinto
1 1\ t de um tendnci ue i nterrompid
nterrompid pel Rerm e
·;
· ; arece em grngrnde
de escl pen
pens
s nos séculos XVII e XVIII.
: mente
mente,, no no de 5 6 rm publcdos
publcdos os dois tr
ads mis importntes d modernidde d préRerm,
l sl tio
tio Princip Christianii de Ersmo e Utopia de Thoms
Princip is Christian
Discutiremos gor, em pormenores, esses trtdos de
m
moo ( 466
466 536 e More ( 478
478 535).
535) .
§ 2. A Cristan
Cristandade
dade de
de Eras
Erasmo
mo
Educação de um
u m Prín
Prín cipe Cristão ersmin é o corres
cipe Cristão
den
dente te do Príncipe de Mquiel Enqunto Mquivel
c imgem do príncpe itlino que, com o for d
/orl na, obteri unicção
unicção d Itál por su
su virt Ersmo
cou o joem Crlos V su evocção evocção do príncipe sce
1 il ue dminstrrá custódi do poder herddo, em prol
em-estr
em-es tr espirtul e mteril de seu povo No N o que diz
'eto o gnero literário, obr de Ersmo, como de
auvel, é um exemplo
exemplo trdio
trdio (embor
(embo r não o último)
último ) de
1 spelho do Príncipe,
Prí ncipe, e como
co mo o de Mquivel, segue tr
ão de gnero em inúmeros
inúmer os pormenores Todi, como
' Par a liação istórca da obra, ver a ntrodução de Leste K Bo a sua
.ução The Education of a Chritian Prince Nova Yok Columbia Un
1· n,cy Press
1·n,cy Press 1 936 (reediçã
(reedição:
o: Nova
Nova York
York Octagon,
Octagon, 1 965 ) ; ver, em partic
particu-
u-
ntrodução Parte V The Perfect Prince om the Sxth Cenury to
-
l
2 A ordem da razo: Erasmo e More I 09
no cso de qie
qie a insisnci no
no ms t
ti
i
nis não consege trze pr o co modenide rc
volucionári do trtdo A qulidde peclir d obr que
z hisoricmente
hisoricmente relente
relente n ão pode se r encontrd
encontrd
itens simples de conselhos
conselhos com seus modelos mlenái
mlenái
encontr-se n concepção ersmin d Cistdde,
Cistdde, ssi
coo nos critérios
critérios pelos quis um govennte eve ser j
j
gdo
gdo como m prncipe ((cristão"
((cristão"
A Cristndde
Cristndde d e Esmo pode s er chmd
chmd hmnisa
No Paraclesis, como introdção seu Novum ovu m Instrumen
Instrumentu
tu
defende
defende um leitr do Noo comp re
No o Testmento qe compre
loso de Criso" com e otrs ((seits"
((s eits" tis
tis como s
Pltão ou Pitágors
Pitágor s A époc é crcteizd
crc teizd pelo revier
revier
prendizdo em muitos cmpos
cmpos por deveri lo
po r que não deveri
so cristã", ness époc, ser expost
expost com mesm comple
tde ds ntes como dotrin de Zenão o o de Aristóteles?
N linggem
linggem ristoteliznte, Ersmo se pergnt poque po que o
cistãos não deerim
deerim estudr seu ((Mestre"
((Mestr e" com o mes
zelo que os professores
professores de outs losos
lo sos estdm os ses
Cisto, nl de
de conts i um
u m ((pofessor
((pofessor do céu", e some
so me
e ele poeri ofeec
ofeecer
er sbedoi cet e eten AlémA lém disso
diss o
loso de Cristo
Cristo está conid em pocos
p ocos livros
livros pequenos
não exige os tblhos qe se êm de expende no corpu
Aristotelicum etc A prefeênci
prefeênci é cristã ms o pelo q
se pologi é de m hmnist que q ue defende
defende s loso
los o
de condt voit,
voit, ssim
ss im como o ((professor
((professor"" e o ((mestre
dess ((seit" prticulr entre otros
otro s A Cristndde é m
doutn contid nm docmento liteário; Esmo, o h
mnist doto, põe à disposição nte n líng originl
com m versão ltin rzoável e notd; e conid to
dos segui-lhe o exemplo lendo ess nte e zendo d
los del o princípio de condu t Dese té té que
qu e nte
qe isponív
ispon ível
el ns língs vulgres moderns
modern s de tl rm
qe o homem comm poss lê-l e decorál. No entnto
To
T o sso soa uto
uto cristão
cristão as o eitor terá
terá notado
notado que
' > S i l oncepção de Cristandade não difere to da atitde
E rasmo e More l 1 1 1
2 - A ordem da razo: Erasmo
ser encontrada e qua
qualque
lquerr pare
pare do undo, eceo nas c i
sas que
que eles
eles transit
trans itia
ia
Essa situação tet e de sers er entendida
entendida como o pano de nd
para a epressão
epressão a ira erasmiana contra contra os escolásticos
Paraclesis, perguta por que qu e se deve gasar mais mais tepo co
os escolásticos do que com o Evangelho;
Evangelho; que é Alberto e To
ás, O êkam e cot, comparaos co Cristo? Preraos a
piedade à disput
di sput sejamos
sejam os invenc
invencíve
íveis
is na virtud
virtudee e vez d
na discussão No Encomi
Enc omium Moriae ele já
um Moriae já salpicara prosa
pro sa
ente seu ridículo
ridícul o nosn os ósos
ós os arguentativo
arguentativoss e teóogos 2
. so ouvir o jornalista moderno que censua Henry James porque ese não
:eu como m estúpido escitor de bestsellers
ri c Voegelin,
" V n E ri Histor of Political Ide, vol. VI, Revolution
Revolution a n d the
the New
New
Sce.
§ 3. O prín
ríncipe asceta e o vulgus
cipe asceta
ado
ado dante
dante dede uma mora
moradaddadee ntram
ntramund
undana
ana com uma
a crstã Acerca da d a nclnação,
ncl nação, não pode haver h aver dúvda
, l t ue mas é a losoa de Crsto, que Ele Mesmo chama re- re-
1·ntia, senão uma u ma restauração da bondade orgnal da natu
a? E anal de contas, embora nnguém tenha ensnado esta
a tão radcal e ecazmente quanto Crsto muto do que q ue
".\ acordo com ela pode também ser encontrado encontrad o nos vros
g;" O drama da salvação perdeu sua mportânca a natu
mana mana é cradacrada boa cetamente, há a queda e o pecado,
s bem orgna pode ser recobrado por um esrço de con
idade com o exempl exemploo de Crsto. A vda vda de Jesus não a mor
rsto,rsto, está no centro nessa concepção de autossal autossalvaçã
vaçãoo 3
1 ,1 itaçõe
itaçõe poteriore e a bibiogra
bibi ograa
a dada nas notas de págna
2 - A ordem da raz
razo:o: Erasmo
Erasmo e More l 1 1 7
Se segurmos a suestão de rasmo e osderarm a
dferença
dferença entre osoa e Crstandade apeas ap eas como de ter
mos,
mo s, poderemos dzer que que a educação
educação crstã
crstã do prícip
príci p l ,
então, revelada como sua educação osóca A princ
unção dessa
d essa osoa
oso a é, como
co mo vmos, liberar a mente das f i
sas opnões e predileções
predileções vcosas
vcosas das massas. O verdade
verdade1 1
príncpe deve
deve ser
se r retira
retirado
do das
da s opiniões e desejos
desejos sujos
sujos d
d
pessoas comuns Uma coisa que ele ele deve
deve considerar
considerar bai
bai
vl e inconveniente para ele é partilhar das opniões d
pessoas
pesso as comuns que não estão nunca interessadas em na
,,
de valor O príncpe deve deve ser removido tão longe quan
quan
possíve
pos sívell das baixas
baixas preocupações das pessoas
pessoa s comuns e d
seus desejos sórdidos. Se bajuladores devem encorajar
príncipe a envolverse e protestar contra tas regras co
uma redução do estado de príncipe, a resposta tera ter a de ser:
Quem
Qu em quer permitr ao ao príncipe o que
qu e não é honroso
honr oso est
realmente dminuindo o príncpe!
prínc pe! Em que outra coisa con con
sste a dminuição do príncipe do que que em zê-lo semelhant
ao comum dos homens; em ser se r um escravo
escravo da ra, da lux
ria, da
d a ambção,
ambçã o, da avareza
avareza e devedor
devedor à loucura?
loucu ra? .14
Esses passos
pass os soam smples; mas seu sgncado
sgncado é, na
n a ver
dade, muito complexo O conselho
cons elho de não ser escravo
escravo dos ví
cios é o postulado
pos tulado moral geral, drgido a todo homem, para
controlar e canalzar as rças instintvas
in stintvas de
de sua alma sen
sual através das rças ordenadoras de sua alma espritua
Quando Erasmo estreita esse postulado geral a uma regra
especial para o príncpe, enquanto o comum dos homens
evidentemente pode zer o que lhe apraz,apraz , surge a questão de
se, na verdade, ele
ele pretendia
pretend ia dividir a humanidad
human idadee em
em uma
elite governante de personaldades maduras e uma massa
ampla consstente em algo como os escraves cravos
os por natureza
arstotélicos.
arstotéli cos. Se essa a intenção, ele tera rompido com a
deia cristã do homem e retornado à antropologia pagã Todo
o contexto da Institutio, no entanto,
en tanto, não deixa dúvidas de
que tal diferencaçã
diferencaçãoo não estava em em sua mente
men te "A natureza
' l i d c m , p . 1 77
77
16 Ibidem p. 186
17 Ibidem, p. 76.
20
2 0 1 História das Ideias
Ideias Políica
Políicass -Renasce
- Renascen�a
n�a e Refrma
Refrma
hieráruica eg í c i E do
, 1 l · e p çà o . do emos do rície
rície
j 1üo o rdea a comidade pea arte de governa, mas
1cva misticamete sa harmonia e a restara pela es
' 1ria e se ser ascético, isso nos z lembrar nada mais
d q de m Filho do Cé chinês
chi nês Há algo de m cavalheio
cavalheio
l 1dio conciao em Easmo e em sa ideia de odena
1 mnidade pela mantenção em se centro de ma
".'�cia contida, atocontolada
atocon tolada e razoável
razoável
§ 4. O alcance
alcanc e do asceti
ascetismo
sm o princi
prin cipesco
pesco
( l cetismo do
d o píncipe deve
deve estender-se sobre todo o le
•
l ' e possibilidades desde a indlgência hmana comm,
1 h o em abilidades e posses, até os envolvimentos
envolvimentos espe
• irs do poder
O íncipe
íncipe deve
deve evitar as amadilas das pedas peciosas,
peci osas,
r, da púrpra real, do cortejo
cortejo de cortesãos, das mar
• s honra e estátas; pois o qe é mais ridíclo do qe ver
'" ldcm,
ldcm, 150.
' ' ic p. 1 5 .
2 - Aorde
A ordemm da razão:
razão: Erasmo e More
More j 2 1
desajeitado é empregado pr cosr ct com r
lação a moblias
moblias esplêndidas "Se "Se queres ser
ser moso ão ão d
mostras de estátuas
estátuas e quadros,
quadro s, se há algo louváv
louvável el neles, é d
vido ao artista
artista cujo gênio e obra elas represe
representam20
ntam20 De nono
Erasmo não ousa dizer diz er que o príncipe
príncip e deve
deve vive
viverr em cercania
medianas,
mediana s, mas insinua
ins inua que o gozo do do esplendor cultivado t
impede de zeres "de teu caráter o monumento de tuas boa
partes.
partes . Na realização deste último ideal está a nobreza pró
pria do príncipe
prínc ipe Erasmo distingue
dist ingue entre a nobreza que é de
rivada da virtude e das boas ações e a nobreza de ascendênciasc endênci
e riqueza "Não
" Não convém de maneira nenhuma a um príncipe
orgulhar-se de seu grau mais baixo de nobreza, pois é tão bai
xa que não é nada, a não ser que tenha surgido da virtude2 1
A distinção de nobreza
nobreza tem seu modelo
modelo clássico,
clá ssico,2222 mas como
um argumento ecaz contra a nobreza de ascendência na n a po
lítica ocidental
o cidental tem
tem uma história contínua
contí nua apenas desde o nal
da época feudal
feudal e a ascensão do d o político e intelectual prossio
nais 23 A nobreza
n obreza erasmiana
erasmi ana de virtudes
virtudes dife
difere
re em conteúdo
conteúd o
da virtu de Maquiavel;
Maquiavel; ambos os pensadores, no n o entanto, es
tão de acordo sobre a qualicação pessoal do príncipe como
a rça
rç a ordenadora da comunidade;
c omunidade; na inquietação
inquietaçã o ferve
fervente
nte
do tempo, à vista da derrocada das instituições e tradições,
a personalidade
person alidade do governante ganha uma importância nova
como o ponto de ordem cristalizador
O ascetismo
ascetism o do príncipe tem de determinar,
determinar, em particu
partic u
lar sua
su a relação
relação com seus súditos.
súd itos. O príncipe é o análogo de
20 bidem
21 bdem
22
Ve a efeênca a Sêneca Epistu Morales XLV.3-6. n: bidem p. 1 5 ,
noa 40 do edio
·1
O pobema se onou agdo po ocasião da lua ene o papado e os
Hohensaufen
Hohensaufen no século
século XII ; ve
ve The Coected Works of Eic Voegelin vol.
20 Histo of Polítia/ Ias vo The Middle Ages to Aquinas Ed Pee
von Sives. Columbia Unvesiy of Missoui Pess 997 cap 9, p 144
5 9 [Em poruguês Ec Voegeli
Voegelin
n História das Ideias Polticas, vol II Ide
Média até Toms de Aquino. Trad Mendo Casro H enriques So Paulo
É Realzações, 2 0 1 2 ] . A eoia da nob
n obeza
eza da
da virt i elaboada pela pimeia
pimei a
vez no Convivio de Dante ve sobe esa questão o Capíulo 3 segune
"O Povo de Deus' § 1 1 e.
122
12 2 j Históra das
das Ideas
Ideas Pol
Polcas
cas - Renascença
Renascença e Refrma
Refrma
! f� s e u dever co co rmar ua existê
exi stêci
ciaa com o "arq-
atribtos principais de Des são em número de
1 n\-: o poder mais ato, a sabedoria maior e a maior bonda bon da
rncipe
rncipe tem ma ma posição de poder; sem a bondade
· L der tirania;
tiran ia; sem sabedoria, o caos, sem domínio
domín io
Í príncipe
príncipe deva
deva adqirir sabedoria a m de apanhar os
os do governo; e tem de manifestar sa bondade,
gado se ofício para a assistência a ses sditos e
atiszer tantas ncessidades qantas r possíve 24 O
c cipe
ipe dev
devee estar consciente de qe qe tem
tem de possir
poss ir essas
dades antes de começar a governar; o cargo mais ato
10 é ma ocasião para cohecer os probemas do gover
0 Tentativa e erro não tem tem lgar
lgar na política
política "Seria ma
ria sria parapara o Estado ser arrinado
arrinado enqanto
enqanto o prín
prín
está aprendendo.25
aprendendo. 25 O cargo tão cheio de cidado qe
as
as m tolo o m vehaco o assmiria prontamente; a
a patônica váida de qe ningm está qalicado a
ernar
ernar senão o q qee governa contra a vontade.
von tade. 26 O governo
de u m príncipe não deve ser tomado por ma senhoria sen horia sobre
us súditos.
súdito s. Assim os súditos seriam degradados
degradados à posição
posiç ão
d scravidão Mas todos os homens são criados igais e, em
tic ticar,
ar, todos os
o s cristãos
cristão s são igalmente ivres atravs
atravs de
( :ito,
: ito, qe se nico Mestre Seria o cmlo da tolice para
1 1 cristão srpar o poder tota sobre ses companheiros companhei ros
stãos27 "Não esqeças de qe 'domínio, 'atoridade
perial, 'Reino, 'majestade, 'poder são todos termos
gãos, não cristãos O governo governo nma comnidade cristã cristã
s
siste iste apenas
apenas em "administração, bondade proteção228
bondade e proteção
Pra os cristãos, "o principado apenas ma qestão de
ministração,
ministração, não n ão de poder imperial; e a atoridade do rei rei
é ma qestão de serviç se rviço,
o, não de tirania.
tirania . 29 Qanto a ses
2 A ordem
- ordem da More l 123
d a razo: Erasmo e More
súditos,
súditos , a nção do príncp d sr a d um paterfamil1s
paterfamil1s
qe toma conta de sa casa. Dee prodencar para q s1·
jam repelidas o emendad
emendadas as eis obsoletas; dee
dee super
super
nar a integrid
integridade
ade de
de ses
se s magistrados
magistrados e pnir os corrp
dee sprimir
sprimi r a bandidagem
bandidagem e a mendicância; deve deve aj
ajd
d
os pobres, mas,
ma s, se possív
po ssíve,
e, evitar
evitar a pobreza;
pobreza; para esse
ess e p
pósito deve desenvover se domínio pela constrção d
pontes e canais,
can ais, drenagem
drenagem de pântanos e regação de r
e da melhoria das técnicas agrícolas
agrícolas deve também pro
denciar adorno parapara edifícios
edifícios públicos e igre
igrejas.
ja s. Em sm
s m
Erasmo
Era smo desenolve a ideia
ide ia do despotismo benevolente e d
administração racional de m estado de bemestar.30
Por m,
m , chegamos ao cerne do ascetismo principesco, o
seja, à restrição qanto
qanto à sa própria posição
po sição de poder. O pr
pr
cipe
cip e tem de tomar
toma r sa crz,o
cr z,o Cristo não o receberá E qa
qa é
sa crz? "Vo dizer-te: sege o direito, não cometas vioê
cia com ningém, não saqeies nngém, não vendas vendas nenhm
seriço público, não te corrompas com propinas Erasmo
reconhece qe a observação dessas regras não será o melho
meio de amentar a renda do príncipe, nem de preservarh pres ervarh
intacto o poder. "E como pref p referirás
erirás estar ao lado de ma injú
ria do qe vingála em detrimento do Estado, talvez perderás
m poco de te império.
império. Isso deve ser sportado,
sportado, pois
pois o
ganho (menos injúria aos otros) é grande. E mais radica
mente: "Se não podes
p odes defender
defender te Reino sem violar a jstiça
sem perda extravagante
extravagante da religião, renncia e sbmetete
sbmet ete às
importnações de ta idade!
id ade! SeS e te condzires
condzires dessa maneira,
maneira,
mitos te chamarão bobalhão em ez de príncipe isso se dee
sportar, também,
também, pois é melhormelhor "ser m homem jsto js to do qe
m príncipe
príncipe inj sto 3 1
inj sto3
124 História
Histó ria das
das Ideas Políticas
Políticas - Renascença e Refrma
Refrma
§ 5. Erasmo sob
s obrere a guerra
guerra
1 1 eta
eta ma voação voação de tatados
tatados.. Daí qanto menos menos ta
1 tantotanto melho
melho seá
seá paa
paa a paz opnão em em qe
qe con-
1 ide com a Utopia de Moe. Santo Agostnho Agostnho consdeo a
I " bdade de stações em qe ma gea seja "jsta,
o qe qe devemos
devemos cva-nos à atodade de m pade pade
quando o Evangelho Evangelho é clao em sa condenação da d a volênca?
l loí. é cao, o poblema qe os detos não devem se aban
dos Mas, de fto, os detos detos dos píncpes sgem sgem de
dos concenentes a ses negócos pvados, como, po
K plo, as alanças de casamento. casamento. De qe nteess nteessee conce
podeiam se esses negócos paa os súdtos? O píncpe
l l ' consdea qe ses súdtos são homens qe não deve
2 - Aodem
A odem da azo: Easmo e More J !25
!2 5
mbor, como rgrrgr o ngóc
ngóc d aa
kk
dos
do s príncipes sejm cs d d gerr
gerr rs
rsmo
mo não eüeü 1
conscente de qe os povos podem oferecer lgm ca
tmbém Reete sobre os dios coletivos enre ingles r
nceses,
ncese s, irlndeses e ingleses, itlinos e lemães sáb
e suíços e ssim por dine pel list", e pergnt:
pergnt: Por
Por q l'
esses nomes estúpidos
estúpidos zem mis m is em dividir-nos
dividir-nos do qq
nome comum de Cristo em unir-nos?" Ms qi, prec
mente, está um dosd os grndes
grndes obstáculos à pz,
pz , pois os pd�
qe deverim desvir d gerr s mentes dos comun co munss e d
príncipes estão poindo e bendizendo. E zem isso d e
todos os
o s ldos de
d e tl
tl mneir qe temos situção ridíc
de m Cristo m mbos os cmpos como se Ele estives
lundo conr
conr si mesmo"
mesmo"32 32
§ 6. O problema
proble ma do pod
po der
Concentrmo-nos
Concentrmo-nos no problem d políti p olític
c ersmin na
idei do príncipe scet".
scet". Escolhemos esse termo de pre
ferênci o príncipe Cristão" de Ersmo m de eniz
eniz
que ele não está
e stá preocupdo com rms de governo
governo ( embo
r voreç
voreç monrqui)
monrqui),, ou
o u com m Esdo idel
idel no sen
tido clássico,
clássi co, ou com s relções entre poderes espiritis
espirit is e
temporis no sentido medievl. O probem d polític pr pr
Ersmo n verdde concenrv-se n gur do príncipe;
su preocpção
preocp ção é titude do homem em relção o poder
como um princípio de ordem socil. Ess é preocpção
preocp ção
gerl nos nos de bertur do século XVI. O problem de
Ersmo
Ersmo como
como o de Mqivel é desordem gerl gerl contem
porâne trvés d bsc do poder
pode r em detrimento d ordem
ordem
substntiv Ess pleonexia dos príncipes de Mquive
encontrou-se com idei do prncipe que ultrpss ses
rivis no jogo e empregrão su qulidde superior pr o
l0 Maquiave
Maquiave quanto Erasmo veem a operação do poder
te o coapso da ordem imperaimpera e feuda antes
antes do estabe
· ento
ento de Estados
Estados nacioais como as undades
undades imtan
imtantes
tes
oao a ordem. A invasão da Itáa por poderes estrangeros
estrangeros
lut entre a Ingaterra e a França a agomeração de poder
és das aianças de d e casamento
casamento borgonhesas
borgonhesas e espanhoas
1 l1 absburgos craram uma perspectvaperspectva de guerra
guerra na época
om escopos iimitados entre as novas monarquias podero
1 1 1 1 i a pouca
pouca conscê
conscênca
nca do
do contex
contexto
to soca
soca do poder
1 1 c
co o É muto capaz, na ocasão, de d e embrar ao prínc-
consentmeto
consentmeto do povo povo é a base de sua autordade
autordade,,
11 o rícpe move-se em um vácuo soca Parece P arece ter-he
•, 1 o até que ponto as empresas dos príncpes eram a
2 - A odem
odem da azo:
azo: Erasmo More l 129
Erasmo e More
uxúria sem var d vulgus c
da
da de
de
cm a cnsequência isnjeadra e crane de que t u d o
seria
seria mehr
mehr nese
nese mund se s e ds
ds s hmens u u a menos
s gvernantes
gvernantes ssem
sse m cm Erasm
Erasm A vida rea d pv
pv o
pathos da existênci
existênciaa nacina a bra precára
precára da
d a civiizaçJo
civiizaçJo
var d a tradiçã
tradiçã a imprtância
imprtância da vda d d intelect
intelect e
discipina na história - tds esses ftres
ftres desapareceram d o
quadr d a píica.
píica. Esse mund tem apenas uma glória: glória: i n
eectua
eectua asceta e príncipe que n espíri asceta admini
sua custódia d pder
pder N cerne
cerne desse snh encntram o
própri
própri mal que é tópic da plíica erasmiana a paixã d'
pder na rma da pleonexia d inelecua
§ 7. Utopia
Utopia e A m érica
érica
As tensões mais
mais u mens escndidas da psiçã erasmia
erasmi a
se trnaram tamene
tamene articuaas
articuaas em Mre e em sua Utop.
Que se trnaram articuladas
articuladas n enan nã signica que
Utopia encnrams
encnrams uma um a expsiçã
expsiçã discursiva ds prbema
fcilmene ineigíve.33 Sir Thmas Mre se s e distingue entre
hmens pr ser um sant tan da Igreja Caólica quan o
mvimen cmunisa Ta abundância de hnras hisóric
apna para cmplexdades diceis de desenredar na bra
que deve
deve sua fma duradura O prcess de desenredamedesenredame
na verdade está lnge de terminar; mas a mens esá a
caminh um esrç cncerad de a md que hje tem
uma cmpreensã cnsideravemene mehr da bra d q
pssivemene
ps sivemene há vine ansans A fa de careza que cerca a br
é, em parte
p arte cnsequência de seu sucess; daí devems
devems dedica
agumas
agumas bseações preimi p reiminares
nares para remver
remver certas bscu
ridades que se riginam em sua s ua fma iterária34
, 1 l sio perfeto
perfeto de cosas
cosa s pode
pod e ser expressa em rma cco
1 I! terpretação eaborada e nsttuções socias eas.
l ' ; i ! é m e ta expressão rma ccona, a paavra utópico
·ou s gn gncar quaquer expressão
expressão de deas poítcos; e
, s i e a s parecem mas ou menos rreazáves por uma
'• 1 1 1 1 o
o o aba
abalhlhoo de
de Chamb
Chambes es,, é de
de Hen W onner, !ntroduction to
•/"· psala [ondres], [ondres], Sidgick and and Jackso
Jackson,n, 945 eimpresso. Freeport,
· i ks f Libraies Press, 969 Um ensaio vaioso é o de Toaso
' " io io su Tomasso More, que see como intodução à radção italiana
. 1 Utopia, em Tomasso More, L 'Utopia 'Utopia.. Ed. Tommaso Fiore Bari, G.
t' gli 1942 O interesse em poblemas moreanos fi muito instigado
1 1oes alemães que, depos da Primeira Grande Guerra, inerpreta
1 ia coo um tipo de manual do iperalsmo brtânico e da expo-
dos povos coloniais Essa inha i nha de interpret
i nterpretaç
ação
ão começou co Hermann
• Die Di e Utopie dedes Thomas
homas Morus und un d s Machroblem
Machroblem in der Staatshr
Staatshree
· l i 1•,shrict der Hedelberge Akademie der Wssenschaen PhHis.
' " 3. Heidelberg, C Winte 922 seus seu s resultado
resultadoss estão contdos na ini n
1 1 0 de Oncken Oncken à ad aduç
ução
ão alemã
alemã de GerhaGerhadd Riter
Riter de Utopia Belm, R
l l 922 Para as vicissiudes vicissi udes posteriores
posterio res dessa
dessa nerpretação, ver as as notas
' /1uction to Utopia de Donner. A pojeção de Oncken do impeiais
clinação" briânico
briânicoss para More ea ea um gran
grandede ero,
ero, e esse
esse inerúdio
inerúdio
1 .,j, I considerado coo teinado no que diz espeio a esse prncípio de
1 çãoção O ero, enteano
enteano inha uma raz razão
ão ua inep
inepea
eaçã
çãoo revista
revista
pi pirr qe eva e consderação o problea orginal orgina l em que Oncken
On cken rope
:í contida contid a e Ritter,
Ritter, cap 2 Morus as Ideoogie des Englischnsuaren
\ rtssaates n: Machstaat und Utopia Para nossa análise empregaos
· a edição crítica: Thomas More, L Ut Utopie Texto atino editado po
1 l )lcour co notas explanaórias e críticas. Pas, E roz, 96. Todas
1 �cias
�cias de págnas,
págnas, entretano
entretano são dadadadass da edição
edição de
de Jose
Joseph
ph H Lpton,
/ ' ia of Sir Thomas More, Oxfrd 895, á que essa edição é a mas
1 1 e acess acessvel
vel Ver The ComComptepte Works ofSt Thoma homass More, New Haven,
\ vesty Press 963; e Utopia 2 ed Noron Critca Edtion tad. e
Hohrt M . Adas Nova York York W. W Noron and Co. 992
\'·r r exempo, Joyce Joyce O Hetzler,
Hetzler, The Histo
Histo ofof Utopi
Utopian ought. Nova
an Thought.
cm
cmlan lan,, 926
· .olirc
.ol irc Pandora
Pandora ve Eric Voegelin
Voegelin Orr and Histo, vo. II The Worl of
a nd Histo,
J, /1is. Bao Rouge Louisiana Sae Universiy Pess, 1957, p 40-44.J
' ' Vn, po po exemplo Edga Sin Pton
Pton und
un d die giechische Uto
Utopie.
pie. Munique
l 1 kr e Humboldt 1 9 2
134
13 4 Hisória das Ideias
Ideias Polít
Política
icass - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
1 q' a frm d s ccd é ndcad r ue B u -
·1 J:whon, H G Wes, e Modern toi e Aldous
xy, m Brve
l xy, Br ve Ne
Ne w World
World
§ 8. Al
A lgures
gures e nenh
ne nhuureress
os reis se
s e tornssem
tornssem ósos "Como então poderi ua r
pbi tornr-se
tornr-se gum
gum di feiz
eiz qund
qundoo os ósos
óso s re
rej
j 1
o seiço no onseho do rei?43
Não er bem ess ideiidei de Ptão, que mesmo
mesmo sob sob c1
c1 1
<ições d póis
pói s heêni que tudo brngi sbisbi qu
quee pode
pode 1 1 1
vir tempos qundo não prtiipção é o dever. Aind
ristã
ristã é ess reexão.
reexão. O primeiro dever do ristão
ristão é or
or L
ção d vid em em direção o summum bonum e ess ess não
não l( d1·
mneir nenhum feiidde
eiidde d
d repbi
repbi A questão de 1 •
impi que o poder espiritu tinh deindo
deindo omo um p! p ! 1
ordendor n omunidde t ponto que o probem d r r
bi feiz
feiz presentv-se
presentv- se ee sem dvid omo o probem d r
um regr onjunt
onjunt do prínipe
prínip e e do óso seur Em s 1 í
rgumentção o poder espiritu é um quan qu antit
titéé n églige
e ·
E m More omo em Ersmo podemos observr observr trnsr
ção do poder espiritu no poder do inteetu seur;
desenvovimento que já r ntevisto n idei de Dnte d
um dup
dup beç de de imperdor e óso
óso gor
gor se torn m
intensid
intensid O inteetu
inteetu seur,
seur, no
n o entnto,
entnto, está num
sição difíi,
difíi, e omo
om o um djun
djuntoto os poderes
podere s que há ou hve\
hve\
que deverá
deverá zer?
zer? A respost existeni
existeni pr More evide evidenn '
mente ni que podi pod i imginr é Re,
Re, o homem que s
despiu de su propriedde em vor de su míli e ev u
vid de vi
vijnte
jnte omo um homem hom em sem pís. Ee é, por p or dis
sição, um homem "que está mis preoupdo om o vgr vgr
que om o ugr onde ond e enontrrá
enontrrá seu tmuo pois ee os
mv dizer
dizer O
O que não tem nenhum tmuo é oberto peo peo é
é
e De todos os ugres distâni pr o éu é mesm
43 bidem, p. 79 ss
Ibdem, p . 28.
36
3 6 1 Históra das Ideas
Ideas Polí
Polícas
cas -Renas
- Renascenç
cençaa e Refma
Refma
·1' vjante humt gr son à ergut de Moe
. , 1 s emlos most
most que o conseh
consehoo do tipo que ele
ari oeece
ari oeece não tnh nenhum chnce de encontr
1' � lo,, onsidendo-s
�iilo onsidendo-see o estdo
estdo de coiss n poítc
Mo ncord; ms pode defende defende su posição,
posiçã o, zendo
1 1 dsiçã ente dois tpos de oso, mesm distin-
1, u u migo Ersmo fez, fez, n
n mesm époc, n Institutio.
· v 1 se stngui
stngui ente
ente oso de esco (philosophia scho-
/.i 1 oso
oso civi (philosophia civilior).). A pimei tem
(philosophia civilior
" lar em discussões
discussõ es ente migos,
migos , não ns eções poí
(:on se poderi esper sermente que cortesãos con
' d asem com poposições nudits (sermo insolens) que
v-se ds questões. Um verdde verdde bstrt,
bstrt, cetmente,
cetmente,
se enqudr
enqudr em quque
quque situção; ms há situçõe
situç õess em
q a vedde bstt tem de ser ser pronuncid m de sir
More l 137
2 A ordem da razão: Erasmo e More
do m
mççll d con
con
Podem-s, é d ni0
icr os vício
vícioss trdicionis num ú ú c o
oento,
ento, m hi\ 11
imite pr ém do do qu ão se permite demor
demor E que todm
os homes
homes ão sejm bos e, portnto,portnto, tods s coisa
c oisa t l \ 1
possm est
estrr bem é um bom conseho pr pr um perfecc
perfecc
t; ms tor-se
tor- se cimete
cimete um cobertur
cobertur pr prtici
prtici d r
crimes. O que tor ess discussão tão pn é renúnc renún c
espírito como
como utoridde
utoridde útim
útim pr
pr ém
ém d
d ordem
ordem 1
por e sus insuciêncis. A comuidde tede d
u m cráter
cráter dei
deitio
tio que pertece
pertece proprime
proprimete esp
te o esp
O sintom ominoso d mudç de ênses é distinç k
More entre oso escoástic e civi O signic d.
oso como dimensão iteectu
iteectu d vid
vid do espírit
es pírit e .1
orietção d m em direção o realissimum evidete'
r perdido
perdido pr
pr More tto qunto
qunto prpr Ersmo. A os
os
pricipesc ersmi ssim ssim como oso civicivi d e Mo
Mo r
sbedori que recor
recorre
re às trdições cássic e cristã; ms
deu sevge
sevgeri
ri que ão pode
po de vir do pssdo, msm s pes d
preseç eter
eter d
d te
A Utopia é um diáogo. O rgumento de More represe
pens um do
do de su posição; oss crític
crític toc pes
pes
specto d
d tesão
tesão em que ee viveu
viveu More sbi muito b
que ão hvi cotr-rgumetos; ee os represetv
Re, e o debte cotiuou icoclusivo Temos de con
derr tesão coo
co o um todo.
todo . Os elementos do probem j;í
são cohecidos O rgumet
rgumetoo de
d e More é despotdor
despotdor porq
é oportuist e se esquiv ds questões esirituis. No out out
polo d tesão esperrímos encotrr posição espiritua
Ms de ovo cmos despotdos, pois esse outro po
encontrmo
encon trmoss o vij resignd
vijrr humnist que se recoheu resignd
A tensão como u todo ocorre no cmpo cmpo dos sentimentos
sentime ntos h
mists
mis ts poíticos
poí ticos A verddeir terntiv, vid
vid do espírit
permece pr lém do horizote. Ess estrutur do prob
m moreo
m oreo é go surpreedete, porque em su su juventu
More hesitr entre tomr ordes scrs (como crtuxo ou
nciscno observnte) e estudr Direito Su escolh
um míi, o direito e comunidde. No etto, deixnd deixnd
138 Históra
Histór a das Ideas
Ideas Polít
Política
icass - Renascença
Renascença e Refrma
Refrma
, Lul seu neiment teoógi
teo ógi mpet e brgete
brgete
· ' il se-ia ue um homem ue existeimete estv
' 0 de torrse moge ompreedesse o problem do
1 lo" e não tetsse evdir-se dele pelo rgumeto de ue
· 1 ns ulto à iteigêi.
ldcm p. 282
lldcm, p 274
ltfc reata o incidente de um uópico que como muitos outros i con
" 1 ido por eles ao cistianismo mas omou a nova crença um pouco a séio
.i, ais. Começou a discuti-la em públco e assegurou assegurou a seus concidadãos
concidadãos que
l a
ação eterna seria o fm deles a não ser que lhe seguissem o exemplo
' 1 h o m em i preso justamente e banido como perturbador da paz O ponto
•r o culpado i removido, não porque lançava maldições sobre a religião
1 cda
cda,, mas porque incitava
incitava as
as pess
pessoa
oass (reus excitati in popu tumultus).
1 ário pefgua o problema que seia mas tade tratado por Dostoiévski
1 < Grande
Grande Inquisir topia, ed. Lupton, p. 270)
Inquisir ( Utopia,
2 - A ordem da razo:
razo: Erasmo
Erasmo e More / 1 3 9
queir um reconhecmnt üblc cnhecendo <Íhv ,
que ninguém pode conceber e eborr ess ide c 1
cuiddo
cuiddo moroso,
moroso, não ser que e e he
he ocupe inte
inten
n 1
te imginção, podemos
pode mos dizer
di zer que idei d Christ1f"
como o corpo místico de Cristo, rticud
rticud em sus ord1·',
espiritua
espi ritua e tempor com gru
gru púbico igu, perder s s de 1
40
4 0 1 História
História das Idei
Ideiasas Políticas
íticas -Renascença
- Renascença e Refrma
1 v rion<f
rion<fa. rato humana cessou
a. A rato cessou de ser uma partcpação
partcpa ção
·do
·do n ra to divina e se tornou um conjuncon junto to de regras
regras
s nom) em suspense axológco crítco acma da
1 dc stórca
stórc a da polítca; a realzação crstã
cr stã pela salvação
salvação
1 Mm ornou ornoussee a teleologa de uma perfeção
perfeção ntramunda
ntramunda--
dl' icdade
ic dade Assm va a desntegração
desntegração em More, mas não
lc Seu deal permanece na posção pos ção de crepúsculo de seu
�h; e, veremos em breve, More estava muto a par pa r de
p ' su escrção da soceade
s oceade deal mplcava
mpl cava uma mudança
mudança
1,t na natureza do homem. Não se envolveu na láca
escatológcos posterores, ou seja, na suposção de
cessos rev revoluconá
oluconáros
ros msterosos mudaram, de to,
1 ez do homem de tal manera que o problema do mal ma l
" do mundo49
l 1m Urs Bathasar, okapse r deutschen Seele, vol III Die Verg-
": 1/· odes Slzburg e Lepzg, Pustet 939 p. 409 apresenta a tese
1 , .t e e Utopie gu
gubt
bt an
an die phantastis
pha ntastischs
chste
te ar
ar 'Brotvermehrun
'Brotvermehrunggen ; und und die
die
l i , •ehrun [Toda utopa acredta no sonho ransmdo na 'mutpl
, pães e no crescmento da essênca/realdad
essênca/realdade e A tese
tese está geralmente
geralmente
, 11·1 e m parcular no contexto em que aparece que é numa dscussão de
11logia maxsta. Precsamente no caso de More, enretanto, gostara de
. dendo para ua escatooga no sentdo crstão [Voegeln esáse reern-
' .
i qi ao materal que que a s eu Ptão e Arist6tel
anal se tornou seu Arist6teles
es p. 1 9920
99204]
4],, ao
ao
1 ue More está tendendotenden do para longe dsso Essas
Essas posções antes e depos da
' '.l loga
loga crstã sem dúvda lev a certas
certas smadades. No entanto, Paão
, 111n com a frma clássca clássca de escatol
escatologa
oga ou seja, dentro do mto do
§ 9. Orgulh
Orgulhoo e p ropr
ropriedade
iedade
O ""idel
idel de More, então, é um instrumento de crític crític
cil Esse instrumento tem seu lugr histórico meio cmin
entre o espiritulismo cristão e esctologi mciç mciç poster
poster
d revolução socil O "idel
"id el é signicdo serimente à m m
<id que tc
tc os
os mles socii
so ciiss d époc; não
não é signicdo,
signic do, em
princípio
prin cípio,, como um progrm de rerm Ess mbiguid
mbiguid
é um nte inexurív
inexurível
el de equívocos, pois
poi s em su descriç
ricmente elbord d Utopi, que como um todo e em seu
princí n ão é signicd como um projeto de rerm so
princ ípios não
cil, More sltou
s ltou um riquez de pormenores que são signi
cdos como suge s ugestões
stões pr melhors concrets Embor n
sej
sej possí
poss ível sempre distinguir com certez entre entre os dois tipo
142
14 2 História das Ideias
Ideias Políticas
Políticas -Renascença
- Renascença e Refrma
.1· •pl'tfes ( rticulrnt rue oreo re dá ire
ire trânsito
il st• n s e uor e gosto pel pel sátir)
sátir) não á dúid de
·Kitênc
·Kitênca. a. De um do temos pssgem
pss gem concusi
concu si d
. i 1 , 1· u ore obser que não pode cocordr com tudo
, q· el el disse ms que há muits
muits coiss comuidde
t i r ue gostri de ver reizds em osss osss socieddes
n
n pouc esperesperç
ç isso De outro do há um
um
•�g uito egigecid que ão dei dúid cerc
il,1 opiniã de More o ocerete o status de seu ide.
dlo coo Re More sugere que o iteresse pesso de
,1 l; emem pr ão dizer diz er d d utoridde de Cristo te-
11 h1í ititoo tempo "covertido
"co vertido todo
todo o mudo em istituições
1• úblic ão ser s er que pes um best o prícipe e
'· " d d
I '·" d mdde o orguo
orguo [superbia] ão o impedisse50
impedisse 50
1os de dr esse esse psso
pss o todo o peso que g
g se o cosi
co si
os o s como vido de um um homem que sbe de cor Civitas
/ ·. A erbia é o vício vício dmet erizdo o amor sui; sui;
• '
de de e orguo
orguo de existêci
existêci prticur;
prticur; é, por deição
deição
·rado origi do homem em su revot revot cotr Deus Esse
Ess e
" p n pe e pi de tod mdde pode ser mtido corre
t om j j ud d grç ut diári pe sticção
sti cção d
,da s ferid ferid iigid
ii gid à turez
turez do omem
ome m ão pode ser
ech
echdd Os utópicos obtive
obtiverm
rm o impossíe qud
qudoo
pm us mecismos istituciois removerm " serpete
kl que se rrst o corção do omem More sbi
' I " n crido um comuidde ide o eimir o tor
a
aet
et d ture
turezz do omem
omem queque tor impossíe
impossíe
o
o de instituições sociis em que os homes podem podem "vi
vn lizes pr sempre1 sempre 1
A crez desse poto etretto ão iid o ide
0 um istrumeto de crític Ao cotrário remoção d
More l 143
2 - A odem da azo: Easmo e More
superbia pont
pont pr o ml qu or or qur stgmtr
stgmt r Cerli1
mnt, insttução lgum
lgum pod mudrmudr nturnturz
z d o ho
ho
superbia stá conosco; ms isso não signc qu tnha q1l'
ndr à solt. A comunidd sm superbia é contrd ;'1
rlidd históric
históric circundnt d époc fudl dcdnt 1
qu Mor
Mor vêvê superbia ftu
ftur
r sm pis dstruição. A c d
tic é guçd
guçd porqu
porqu Mor provêprovê sus ihéus d um lo lo
d condut d um sstm d virud viruds s qu é ssncilm
ssncilm '
pgão. São hdonists indo trás d su przr sob or1
tção d nturz d rzão Em su dlit, dlit, são rstring
rstring ��
pl tmprnç
tmprnç pl p l justiç
justiç d t
t modo qu não n ão pr
p rjud
jud
rão os próximos. Rconhcm s virtuds virtuds d lm
lm intlc
in tlct
t
ncontrm przr n vid vid d contmplção. Dtstm m
tfísic técnic, ms dsnvolvrm um oso d mor t'
um ciênci
ciên ci d nturz d r rss útis. Rconhcm nt nt
rz humn
hu mn como
como socil
soci l consid
con sidrm
rm su obrigção judr judr
próxmo indivdulmnt, ssim como como orgnzr
orgnzr instituiçõe
instituiçõe
sociis (scols
(s cols,, hospitis, cuiddos pr com com os idosos d
nts, tc
tc ) qu, pl provisão coltiv,
coltiv, tornm vid grd grd
vl possí
poss ívl pr todos Têm um clss não nã o hrditári d d
homns doutos à qul podm scndr todos os qu mostr
tlnto spcil
spci l Não mnchm
mnch m ss vid grdávl
grdávl com qq
sição,
siçã o, ms mntêm
mnt êm propridd
propridd m comum; comu m; s ncssidd
ncssidd
simpls
simpl s d todos
todos são mplmnt suprdssuprd s plos rmzéns co
muns
mu ns;; sus rfiçõ
rfiçõss são orgnizds
orgnizd s coltivmnt m rf rf
tórios
tóri os O ponto nss vid pcíc pcíc fliz
fliz - sct
sct hdonist
hdonist
o msmo tmpo é usênci d cristinism cristinismo o Tl flicidd
flicidd
individul socil é possív
poss ívll té msmo sob s condçõs
cond çõs d
um
um civilizção prmitiv
pr mitiv pg
pgãã dxndo d ldo o pquno
truqu com superbia; ss é morl.52
A superbia sm rstrção
rstr ção é cusção qu Mor
M or z contr
contr
socidd d su tmpo. O problm é ndmntlmnt
o msmo d Ersmo, ms o horzont d Mor é mis mplo
Rconhc o ml não pns n pleonexia do príncip, ms
46
4 6 1 Hstóia das Ideas Polcas
cas - Renascen�a e Refrma
Refrma
.·s i
iss inteesses
inteesses dem
dem tqes leais
leais paa
paa manter a
• o qe ganharam inj inj ustamente,
ustament e, assim
assi m como para explo
i1 r aalho dos pores por menos dinheiro que se possa
l isso,
A l i sso, acrescentam injúria ao dano, ao fzer regras regras ge
1 . is e operam para seu lucro, e então, chamandoo a lei da
148
14 8 História das Ideas
Ideas Polí
Políca
cass - Renasença
Renasença e Refm
Refmaa
1"' uirio e ue More as atiha pesador
lir � e por por cort
cortesi
esiaa pode
podeos
os assim
assim chaá
chaáo
o pode e
,· T q uc as istituições ideais ão cioarão a ão ser que a
" / '1·r/ l i eja reaete abolida daí
d aí ele
ele embarcará em sua abo
o o prelúdio para o estabelecimeto do reio perfeito.
perfeito.
· •. 1 l1 aeira do místico ativista do Paracleto
Paracleto da Rerma
. a eto do Positivismo e Comuismo ou seja a Comte Com te
1 Ou pode acei aceita
tarr a superbia ilimitada como uma parte
' ' dic
dicáve
ávell da atureza
atureza humaa e urdiristituições
urdir istituições poíti
•, q 1c u suprimirão sua tedêcia através da rça absoluta
§ 10.
1 0. Guerra
Gu erra u tópica
tópica
2 - A ordem
ordem da ro: Erasmo e Mor
Moree J 149
14 9
equiados aa a guea ataé d um tiamto mil i ta r <'
tênuo assim como em azão do asto tesouo que se a1
o comécio e elos aendametos de teas que são ag p1
aíses estangeiros como idenizações de guea Os ó pi-1
não conduzem gueas aa engandecimento
engandecimento nacional;
nacional ; odas 1
suas gueas
gueas são guerras
guerras justas no sentido
sentido de
d e que são ak
a k
elas iolações da lei
l ei cometidas o outos; e os objeti
objetivo
vo dessu
gueas são estitamente limitados a obte ela
e la ça o que
qu e s
obigação legal, ou, se isso
is so imossível, a ini teo
teo u
u
ciente aa dissuadi o inimigo de tenta algo
algo uma segunda
Moe
Moe então, ao contáio de Easmo,
Eas mo, econhece
econhece uma b/11
justum. Daí
Da í suge a questão: quado é j usta uma guea? So·
mucioso As gue
esse oblema Moe é mucioso gueasas são justas,
justas, <'I<'I
pimeio luga, quando sevem ao oósito de estabele'
colônias em teitóios ocuados o o outos ovos. DevidDevid il
sua vida ósea e saudável
saudável os ihéus têm
têm um oulação
ou lação
cente; o excesso é estabelecido no continente viziho onde
nativos não zem uso óio de seus aces A oulação i n
dígena ode vive em simbiose
simbi ose com os colonizadoes
coloni zadoes,, sob su
instituições; se esistem então é dada a justíssima causa bll,
ois a lei da atueza (prascriptum naturae) detemina detemin a que a
tea seja usada oiamente
o iamente aa a nutição daqueles que q ue de
de
ecisam
ec isam66 Não
Não ltam
ltam outas causas
causa s justas
just as Os utóicos
utóico s defe
defe
dem seus óios
ó ios teitóios assim como os dos seus amigo amigo
conta qualque invasão; e são cicunsectos o bastante a
não eseaem o uma agessão, mas a conduzi uma gue gue
de evenção se não notaem
notaem eaações
e aações de d e guea
guea em algum
ate diigidas conta eles. Além disso,
diss o, o causa do sentim
sen timento
ento
humanitáio ajudam povos oimidos
o imidos a libertase do ônus da
tiania
tian ia e da
da seidão
seidão Aju
Ajudam
dam seus amigos não aenas aena s emem de
fesa de seu aís mas também em guea ofens ofensiva
iva quando são
consultados sobe a questão e estão convencidos de que todos
os meios acíc
acícos
os de estabelecimento
estabelecimento am exauidosexauidos Aj u
dam-n
da m-nosos em articula
a rticula quando seus mecadoes são oimidoso imidos
num aís
a ís estangeio sob o etexto
etexto do dieito; oiso is consideam
co nsideam
60 Ibidem, p. 1 5 5 .
150 Históia
Histó ia das Ideias
Ideias Políicas
Políicas - Renascença e Refrma
1 te
te ijusto
ijusto quado
quado os povo
povoss são opriidos
opriidos sob a
d1·• lpa a justiça São mais abstêmios em matérias comer
d1· •, lpa
1 do
do eles próprios
próprios são as víti
vítimas
mas e responde
respondem m apenas
1
ões ecoômicas mas quando qualquer de de seus cida-
l 1 s cado sicamete mandam uma embaiada exg
. exgindo
indo
ng do culpado para ser punido (com a morte ou a escra
n escra
H0) e se lhes recusam a etrega, declaram guerraguerra
/ dução da guerra é estritamente racioa O principal
1 ito é a miimização do derramameto de sangue e em
11 ilar evitando a perda das preciosas vidas utópicas Tão
caram guerra, aam secretamente cartaes em luga-
1 Llicos no país inimigo prometendo
prometendo recompes
recompesas as imen
o assassínio do príncipe e recompensas menores pelo
1 • io
io de d e outros otáveis
otáveis dobram a recompesa
recompesa se rem
1 1 ues
ues vivos Imunidade
Imunidade e recompe
recompensas
nsas são prometida
prometidass es-
ete às pessoas proscrita
proscritass que
que se traíre
traíremm umas
umas às outras
outras
I · · edida é a mais ecaz porque as recompensas são tão altas,
1 ferecid
ferecidasas em investimetos
investimetos em terras
terras seguras em outros
outros
' Í,
Í , de ta maneira que são praticamete
praticamete irresistíveis.
irresistíveis. Outros
eram
eram esses métodos
métodos baios
baios e crués mas ees consideram-
consideram-
1 uváveis
uváveis e prudentes; pois evita-se grande
grande morticínio entre
entre
vos se apenas os poucos poucos cupados
cupados rem mortos
ão cionar o suborno, eles tentam metar cons
' i ões de descotetes que possam aspirar ao troo. Ou
do
do la l a a incitação de proble
problemas
mas domésticos, icitam
icitam os
hos
hos a envolver-se
envolver-se a guerr
guerraa com base em alguma
alguma vioa
vioa
� rjada de tratados
tratados "que nuca
nuca são queridos
queridos dos prínci
prínci
A taita i aliados eles lhes
lhes dão diheiro e os deiam lutar
om seu póp p óprio
rio exército
exército Se precisam de exércitos
exércitos maiores,
1 ega mercenários
mercenários apeas comocomo útimo
útimo recurso
recurso empre-
1a seus róprios
róp rios homes
s prinípios
prin ípios egajad
egajadore
oress da guerra
guerra moreana se tornaram a
1usa justa da guerra aglo-germânica no que concerne concerne a seu
icado
i cado Os historiadores
historiadores alemães
alemães achava
achavamm que More era
1 iglês érdo
érdo que inve
inveto
touu todos os pretext
pretextos
os para a expan
expan
s; 10 do iméim ério
rio britânico e com hipocrisia caracteristicamente
caracteristicamente
152
15 2 J Históia das
da s Ideias Políiíicas
cas - Renascença
Renascença e Refrma
Refrma
k omc omce e eos o dea decde
decde se a ustiça da codu
codu
1 1 qu ã o aceitam; e, em cosequêca cosequê ca,, os potadores
1 , !toa iam
iam em suas pessoas as ções de pate, juiz juiz e
,. r Quado atavé atavéss da dotação de um asoluto que pro
l " 'c é do espírito a ordem tempora adquire adqui re as caracte-
caracte-
• as d m "idea', o efeito efeito é uma "moralizaç
"moral izaçãoão pecuiar
pecuia r
. 0duta poítica Essa moralização ós a podemos denir
•'i tes
tes caracte
característ
rísticas
icas principais: ( 1 ) O possuidor
possu idor do
l·, p e rde a cosciêcia de sua própria superbia e, em par
rr s reações poíticas, de sua própria pleonexia. (2
� f vcl da cosciência, a sperbia i canalizada canalizada comco m suces
'ªr rmação do ideal; sob esse aspecto, aspe cto, o ideal é uma
1 1 f s t ação do orguho espiritual , da libido dominandi. (3)
orguho espiritual,
t Jdo essa perversão nalmente tomou conta da mente do
1kaist ele pode persuadir seus desejos sem um setimeto setimet o
k a porque os desejos estão estão agora
agora locaizados
locaizados no ideal, e o
· I or denição, é um absouto mora mora ( 4) A consequência
ite é uma variante peculiar de ética intencionalista à me
ue o idea idea agora santica os meios ecessários para sua
1,zção uma consequência consequência que se torna partic particular
ularment
mentee
1.ívc nos pricípios de More ( 5 ) Já que o portador do ideal
. pe agir moralmente, quem quer que estej
, estej a em conito
, e está está automaticamete errado; os utópicos utóp icos só podem
• duz guerras guerras justas depois de terem denido os pricí
s e justiça de tal maneira que sua aplicação leva leva à preser
\�ío e à expansão expansão do poder dees (6 (6 Como consequência, a
dia do do conito existecial é eiminada da história; o ii
go não está lutando lutand o para a manif
man ifestação
estação de suasu a existêcia
o mesmo direito do idealista; quem quer que queira levar
óprio estilo de vida, não molestado pelo ideaista, é um
iosoi oso (7)
(7 ) E, mais geralmente,
geralmente, o ideal aboleabole o signicado
signicado
L stória como a potenciaidade através através da pluralidade das
zações históricas; pois apenas uma civilização realiza a
'ia de homem, e essa é a civilizaç civilização
ão do idealista. ( 8 ) E, nal
LL te,
te, e mais perigoso, o ataque brutal à realização histórica
' odos os valores que não por acaso não são incorporados
dea rça todas as outras pessoas p essoas a uma
u ma posição defensiva
defensiva
a pleonexia d o itelec
itelecual
ual como eá o ceceoo o as'·1
de Eamo. Além dio dio é o memo
memo demoio
demoio e o o ·,r
a gaça do epí
ep íio como em Maquiavel,
Maquiavel, apea agav
eu
e u difce
difce como
como um idealideal A cocepç
cocepçoo de Moe ee , 1
ipotâcia
ipotâ cia coide
coid eave
avelmete
lmete mai geal do que ulq ,
alzação
alzação de eu peceito
peceito o impeialimo biâico. Mo
o dúbio méito hitóico de te expeado pela pime
a iteia pleonexia da azo ecula juiça e oadd S 1 ,
epeo do ideal o é a caua do que e e egui
eguiuu depos
depos '
é o pieio ioma agíveagívell da gade doeça
doeça epiiu
epiiu q1
devia agaa a civiliz
civilizaço
aço ocideal o éculo eguie
egui e I ·. 1
pimeio
pime io deevolvimeto
deevolvimeto iemáico dea ideia ão e n
ao
ao iglee (como
(co mo o cítico
cítico aleme paecem
paecem upo),
upo ), s l < ' "
epahói e m paicua
paicua à Relectiones Indis de Vitóia - ; 1 < '
Relectio nes de Indis
po
po caua de ehu
ehuma ma efefied
iedade
ade do
do epahói
epahói ma po 1
ele
ele am
a m o pimeio que iveamiveam de lida com a juic�·
juic�·
de ua pleonexia a Coquita. A Utopia mota o poble d,
dei
de iega
egaço
ço epiitual
epiitual memo um etágio mai avaçao d.
oba
ob a eja de
d e Maquiavel eja de Eamo à medida que a ple1·
xi agoa e epalhou do pícipe paa a comuidade A ob
de Moe é a pimeia
pimeia evocaç
evocaço o de um povo que e eabek<
coo
co o o pad
pa doo paa a humaidade. De ovo Moe Moe ão é a ca
a d a equêcia a hitóia pagmáic
pagmáica; a; ma de ovo aqui te
o o pimeio lampelampejo jo de um campo de política
política ieaci
ieacio o I
o u iteciviliz
i tecivilizacioal
acioal e m que odo odo mudo tem uma ideia co
o utópico e e ee o dieio de eabeleceabelece
e o picípio '
juti
ju tiça
ça paa odo
odo o ouo
ouo com a coequete acioalida
da uea ao eviço do ideal. Na Utopia podemo obeva e
ação
a ção um u m complexo
complexo de eimeo e ideia que o éculo
euite e toao um fto deciivo a hitóia ocide
e da
d a í advém a ua vedade
vedadeia ia impotâcia
impotâcia hitóica.
hitóica. A
A aoc
dade
dad e atuai impeialimo coloial do acioal-ociali
atua i do impeialimo acioal-ociali
e do
d o counimo macam o m de uma cuva cuva cujo começo
m a rcado pela atocidade
atocidade jocoa
joco a do ielectual
ielectual humaia
1 c esolvida
esolvida pelos movimentos nacionalistas no quadro
L, anizações do Estado. Vimos como nas décadas de
a do século século XVI
XVI os pensadores
pensadores polític
políticos
os lutaram
lutaram com
• olema Maqui M aquiavel
avel queria criar a ordem nacional da
1.ila mediante a virtu do príncipe Erasmo concebeu concebeu a ideia
l cipe asceta como o harmonizador da comunidade; e
Mre rincou rincou com a ideiai deia de instituições
insti tuições que, de uma vez vez por
ds, resoveriam as desordens que surgiam do orgulho e
' l . 1 /onexia. Nenhum deles anteviu as rças de massa que
l · v a r i am à reorientação espiritual do mundo mundo ocidental O re
amento
amento dos homens em comunidades comunidades que caminham
caminham
1 stória em parceria com Deus é, de fto, um processo de
d ção milenar; começou na n a alta Idade
Idade Média e não vimos
1 a
a o m dele dele O irrompimen
irrompimento to da Grande
Grande Rerma
Rerma no sé
io VI é apenas uma u ma das fses desse processo muito mais
gent
gente e Daí, antes de entrarmos na análise da da Rerma e
1 c eus resultados, temos de d e nos inteirar da estrutura geral
geral e
dos p ro l e m a s t p c a ment rcrrnts dss vasto lcq1r 1 i -
movimenos espriuis do pov.
§ 1.1 . Instituição
Instituição e movimen
movim entto
1 · nar
nar o campo das rças sociais que existem no tempo de
.i iação
iação mesmo a mehor criação institucional não é perfeita;
perfeita;
,, e haverá grupos e indivíduos
ind ivíduos que estão insatisf
i nsatisfeitos
eitos com o
� eecimento
eecimento do momento histórico,
histórico, e com o passar do tem
' com a mudança das circunstâncias surgirão novos casos de
sção.
sção. Uma instituição
instituição tem
tem de constante
constantemente
mente envo
envolve
lver-
r-
sc no processo de restablizar-se pela solução de problemas
que destruiriam seu valor e signicado signicado se eanecessem não n ão
n · olvs Se o grupo reinante de uma um a instituição falha
falha em tais
tações,
tações, um número crescente
crescente de pessoas se sentirão "dei
as de ra. Se o número de tais pessoas começa a tornar-se
de demais numa dada sociedade, e se elas expressam seus
tmentos e ideias numa losoa de conduta adaptada a pes
st ia que vive vivem
m com seus "corpos numa comunidade, mas ma s não
ticipam
ticipam dela com suas "almas (para empregar a rmulação
§ 2. Periodização
Periodização do
do movim
m ovimen
entoto
aacidade de absoção
absoção pecisamente
pecisamente porque i conduzida
1 sucesso
su cesso mita completo para destuição do movimen
aigense
a igense No entanto a capacidade de asoção ea ainda
a
a mesmo no m do século
século XIII A absorção do intelect
intelectua
ua
o aábicoaristotél
aábicoaristotélico
ico no sistema
sistema da doutrina cristã ata
vés de Albeto e Tomás é um dos do s feitos
feitos mais grandiosos
gra ndiosos de
atação
atação intelectual
intelectual de uma instituição política.
162
16 2 História das Ideias
Ideias Políic
Políicasas-- Renascença
Renascença e Refrma
Refrma
1 •\l ni is rente r n ngterr
1d' o cntituionis
cntituion iso
o e o protestntiso
protestntiso se isturr
1 1 , o o outro
1 i l t rn
' período os omeç e 700. É e
os movimentos omeç
1 v o
o por novs rterístis Enqunt no período
novs rterístis
I " '
'
ntntee os
os ovimentos
ovimentos espirituis
espirituis tendim misturr-se
, o ionismo
ionis mo pr mostrr um toque resentemente
1 c on
on que meç
meç expo
expodir
dir rm do Estdo
Estdo nio
nio
1 . d l·e eeento não está ompetmente usente no perío
, ou i insufientem
insufientemente
ente resovid
resovid pes instituições,
instituições,
rouse grdumente num mor pe destruição
1 et desss instituições porque o próprio espírito que
< ivendo nes é us dos mes. m es. O mor de rerm
rmou-se
rmou-se num tque tque o espírito
§ 3. O alcance do movimento
movim ento
A rterizção do proesso
proe sso ssim
ss im oo de su periodiz
�· ih>, omo bmos de presentá-s têm de ser onsider
das experimentis A dinâmi d ivizção oidental e, em
çmos
çmo s perceptivemente pr ém do reo ddo po l·tw.
ddo po tw. 1
Gion
Gi on em seu Declíni
Declínioo e Queda
Qu eda do Impéri Ro mann o. f: 1 ; 1 1
Impérioo Roma t
é regulrmeregulrmente,
nte, o
o mesmo tempo um rev revolt
olt socil.
A 'iço
' iço sic dos prtidários
prtidári os e de ss produções literá
1 eixmnos com os reltos reltos dos
dos dversár
dversários
ios como ss únics
1 s sobre vst exte extens
nsoo do processo Ess destrui
destruiço
ço de
1 s contudo, contudo, pode ser menos grve do que preceri à pri
1 ' vist.vist. Os teólogos e inquisidor
inquisidores
es odivm e persegim
persegim
tários dos movimentos ms compreendimnos compreendim nos excelen
nte,
nte, com tod probbilidde. probbilidde. Donde, se descontrmos os
rescomuns de clúni e históris trozes típics, mesmo
tos
tos inimigos permitem um compreenso corret d n
z dos dos movimentos embor é clro muitos pormenores pormenores e
f s s reevntes
reevntes se tenhm perdido.
§ 4.4. Igreja
greja e seita
seita
166 j Hisóa
Hisó a das Ideas
Ideas Polít
Polítcas
cas -Renasc
- Renascen�a
en�a e Refrma
Refrma
• sscm mphdo d orgnizção srment
\ 11·diação d grç peos srmentos srme ntos torn grç objetiv
objetiv
" , l ado de grç não pode ser obtido peo entusismo reigioso reigioso
1 p l os rços d sntidde heroi; tem de ser obtido pe
1 ção
ção sr
srment
ment do orpo
orpo místi
místio
o de Cristo
Cristo O desen-
desen-
lvi 1t·n1t·no do ofíi
ofíioo srment
sr ment om dministr
dmi nistrção
ção d grç
· crme
crmentosntos e pe
pe objetivi
objetividde
dde d dministrçã
dministrçãoo do p-
· c orn
orn o srmento ez,
e z, independentemente do vorvor
'",al dee serdote,
serdote, são os pssos orgnizionis
orgnizionis deisivos
· , 1 uis
uis os ompromissos
omp romissos om ordem ntur e histórihistóri
l. cddes não poderim ter desenvovido pemente s
· . i 1.1s teniiddes
te niiddes.. A igrej
igrej omo orgnismo
orgnismo divino-humn
divino -humnoo
. 1 po soi do Deus-h Deu s-homem,
omem, e o Cristo srmenta reno
" ião de Deus e do Homem qundo o serdote eeb eebr
r o
' " mento Pe dministrção do srmento, Enrnçã Enrnçãoo
, t u ob objetivmente
jetivmente no meio histório
( >s ompromissos, juntmente om objetição
objetição sr
sr
l l l l ' t l d grç, são bse pr nção
nçã o iviizdor d igre
igrej
1 : os seus ompr ompromis
omissos,
sos, à igre
igrej
j se permite
permi te eitr estru-
1 soi de um povo omo um todo, om sus prossões
os e instituições eonômis e poítis, e injetr no
o soi os vor voreses espirituis
espirituis e étios d Cristndde
Cristndde om
rdções
rdções suportáveis
suportáveis pr o ser humno médio n épo
N ü se ege nenhum revoução revoução,, nenhum subevç
subevção ão es
gi
gi que que estbeeeri o Reino de Cristo dentro d gerçã gerçãoo
s viven viventes.
tes. A tensão de expettiv estoógi é brndd
té tmosfer tmosfer de um proesso iviizion que pode não ter
ss; num obr ent e piente pode-se estender por sé
os.
o s. Em rzão rzão de seus
seus ompromissos
ompromisso s Igrej pode
pod e gir ns
sss;
ss s; pode empregr riquez de dons nturis e enobreê enobreê
os os pouos, dndohes direção pr pr os objetivos
objetivos sobren
sobren
uris.
ur is. Ademi A demis,s, grç que está objetivmente
objetivmente om o orpo
odo d omunidde permite um soilizção muito impor
nte dos dons individuis in dividuis n vid ristã. O srif
s rifíio
íio viári
viárioo
de Cristo i trzido pr o homem tnto individu qunto
oetivmente; omo onsequêni, o setismo extrordiná
io desses indivíduosindivíduos que são espeimente dotdos pr um
svção
svção dos irãos enos dotdos n ounid
oun idd d pla p
z d igrej
igrej srent Esse orgniso
orgnis o rngent
rngent l'
ugr pr rios e pores, pr serdotes
s erdotes e eigos pra 1
ipe e o súdito, pr o edudo e pr o não edud 1. ,
set
set heroi
heroioo e o o
o pedor, pr
pr o utdo
utdorr o o 1
e o ponês.
pon ês. E rzão de su rngêni, Igrej Igrej po'.
penetrr u iviizção
iviizção o seu espírito
A usão iviizionente gní o o "
us d reção
reção setári
setári A ojetição do espírito i 1 ·,
168
16 8 História das
da s Ide
Ideasas Poltic
Polticasas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
�• 1 0 ld cv i z c i a Em elç ee pot po
.
§ 5. R eforma
orma e efeitos
eitos an
a n ticivilizacion
ticivilizacio n a is
A uta entre
entre a igreja
igreja e os movimentos
movi mentos setários
setário s é, em subs
su bs
ú1
ú 1 ca, ma inversão
inversão do proesso em que a igrejigrejaa supantou
s começos esatoógios e setários
setár ios da Cristandade. A ria
a a organização
organização saramenta
sa ramenta e saerota,
saer ota, a objetiação
objetiação
tiona
tiona e a meiação da graça
graça tinham
tinham sido
sido o empreen
me
meto to oroador
oroador no estabiizar
estabiizar os ompromissos a Cristan
e om o mundo e sua iviização O ataque ata que à organização
organização
etiva
etiva estabiizante
estabiizante está agora esureeno num esenrear
70
7 0 1 História das Ideias Polític
Políticasas -Rena
- Renascen
scençaça e Refrma
Refrma
•·
• · \
\ oa
oa vie
vien n pi
pi
dede eees Essa
I "
ânia,
ânia, adeais, não é apenas aa no sentido de de
as ias se di dinde ais intensamente entre entre atesãos;
ate sãos;
o ana tornase,
tornase, ao ontrár
ontrário,
io, u modo ideaidea de
w cia, cia, mais adeqado a ma vida ristã, ao a o passo
pa sso que
' sões
sõ es omeriais, om sas troas omo omo eemento
eemento de
1 idade
idade spostam
spostamente
ente inevi
inevitáv
táve,
e, são rouadas
rouadas de não
1s. Qe a prossão prossã o de Jess sse a de de arpinteiro pode
ente
entement mentee disernido omo a inuênia na r
1 1 �·ao de tais ideais Daí, na vida ristã a vida de pobreza e de
de eonômia
eonômia numa omnidad
omnidadee de éis tenha ma
nia de enontr enontrarar ses rertas
rertas prinipamente
prinipamente entreentre as
• l . s ais baixas da soiedade; e se o idea de pobreza e
de é aiado à indiferença hosti para om a estrutra
a do mundo", então estão presentes presentes as ondições
ondições para
' envovimento
envovimento de de m movimento
movi mento revoionário dirigi
d Lna a asse ata, na sa dupla nção de ria e gover gover
1 e A atitd atitdee rev
revouionária
ouionária nesse
nesse sentido
sentido é um eemento
eemento
dl' <ias<ias das das seitas medievais E de novo, omo no aso do
statismo, essa atitude é evad evadaa a efeito
efeito nm movimen
movimento to
1 spirita
spirita depois de 700 Permanee por exempo, m
'ento
' ento important importantee nessa
ness a se do omniso moderno qe qe
não apenas apenas desapossar
desa possar a asse governa
governante nte e toar-lhe
1 ar
ar,, mas também spantar a iviizaç iviização
ão brgesa" om
1 iviiviizizaçã
açãoo proetária"
proetária"
§ 6. Um Vislumbre
Visl umbre da Glória de Sião
3 - 0 povo de Deus
Deus j 1 7
A situção presetd e pt é ma prl. ·
que deve
deve zer esss
esss ois
o isss por poder , peo qu é cp1
p or esse poder,
de submeter tods
tods s oiss si s i mesmo. As montnhs
m ontnhs st•
ro pns, e ee
ee irá stndo sobre s montnhs e so
,
diuddes Nd o deterá
Um Vslumbre da Glória de Sião é priurmente
priurmente v
v
pr iustrr o proem d seit revouionári, porque
porque ·
se pneto esto reunidos prtimente odos os trços 1 •
preero nos vários períodos dos movimentos Nem to
esses trços, ontudo, estão representdos om rç igal
O eeento que rterizou mis rteente os movic1
tos e sus ses iniiis medievis, o eemento do
de rerm tornou-se muito o por vot do séuo XV 1 1 .
O mor de rerm ds instituições já se trnsrmou n o
mor de destruiço. O eeent
eeentoo ded e rerm
rerm pode ser
s er e
ontrdo pens n sugestão de que os seros presentes d o
Antiristo tero um mudnç de orção que os rá vt·r
nos sntos
snt os os verddeiros vsos d o espírito T udnç k
o s verddeiros
orção entretnto no os judrá
judrá soiente estrut
instituion que ees
ees represent
represent se quebrrá, e su prin
p oupço no n o turo
turo pree ser de mber o pó dos d os p
dos sntos
s ntos Mis rteente
rteente desenvoidos
desenvoidos so os eemento
eemento
em que disposição
disposiç ão estoóg
estoógi
i se
s e torn mnifest.
mnifest. O m d
saeculum está à o; Bbiôni irá e Cristo estrá prese
prese
em seu reino O reino que virá, entretnto, no é o ém da
Cristndde ortodox; é u estdo histório de perfeiço
perfeiço q
se seguirá o presente estdo de iniquidde A estoogi d d
Um Vislumbre no é trnsendent; é intrundn; e po
§ 7. A estrutur
estruturaa social
soci al do movime
mov imento
nto
ntes
ntes de penetrros is prondente nos sentien
ls e ideis dos ovimentos, deveos buscr o probe
pr obe d
'olução
'olução soci num psso dinte Até qi indicámos e-
e-
que o moviento surg
su rgee do ndo d esc soci e tent
tent
ormr, ou destruir s instituições estbeecids; pssre
s gor um determinção do estrto soci que é o por
dor d rer e revot.
revot.
A m de escrecer ess questão, teos de mpir os
ucos o horizonte de observção Ao deterinr o cnce
' nt Troelsch Die Soziaehren der Chrlhen Kirhen und Gruppen, 2
vols. übingen, J C B. Mohr [Paul Sebek] 9 1 2 p. 405
405 ss. Edção
Edção nglesa:
nglesa:
h Soial
Soial Teaching of
ofthe Christian Churche.
Churche. 93 1 ; reimpre
reimpressã
ssãoo Nova
Nova York
York,,
per and Row 1960
l
3 - 0 povo de Deus 175
do movimo, frimo-os à gl glogi
ogi sble
sble p
Gibbo
Gibb o ss glogi é válid pr li priipl
p riipl d o 1 1 1
176
17 6 História das Ideas Policas
Policas - Renascença e Refrma
w a c c ava
ava a a vda vda
as
as stitas d a
c · 1 . Pa essas assas ais apas, nant, i criada
111 l'rci ordm, ou sja sja,, a Ordm Trcira dos irmãos qu
0 undo A canaiza
canaização
ção do
do movim
movimntonto m rma d
k1s tidas à suprvisão csiástica suprma parcu parcu
'° onto ago xitoso. O próprio êxito, ntrtanto,
d 1 1 z rnascr do carátr d movimnto dntro da
·
· o a institucionai
institucionaização
zação,, os sintomas
sintomas dgn
dgnra
rativ
tivos
os
\eis d rotina
rotina abuso comçaram
comçaram a aparcr
aparcr,, uma aa
1
l tro
tro da ordm tntou
tntou rstaurar o carátr prstino do
eto A aaaa dos Espirit
Espirituais
uais Franciscan
Franciscanos
os namn
namnt t i
l i 1 � da a sair da ordm pos Convntuais; os Espirituais ra
orem dividiram-s dividiram-s m grupos mnors, ram prsgui
o o hréticos dsaparcram dsaparcram no séco XIV, ao passo
q ' a ópria ópria ordm dgnrou ao ao ponto
pont o qu, por
p or um tmpo,
"' ! ou um scândao notáv notáv na vida da Igr
Igrja O amágam
amágamaa
de vmnto ordm sua ha ha parcia iuminam a natur
1 d probma mostram tavz tavz mhor ond a inha
in ha d divi
• 1 0 ocrt
o crtaa tm d sr riscada ntr as rmas mais antigas
e da rigiosa ofrcidas ofrcidas pa igrja as xigências da nova
>
> da dad d urbana
urbana
O ovimnto tm suas raízs
raízs sociais na
n a cidad Está inti
inti
nt igado
igado à ascnsão das cidads
cidads como ncav
ncavss numa
edad
edad fuda
fuda qu s assnta
assnt a numa conomia rura O ha h a
t da cidad
cidad não stava tão intimamnt
intimam nt intgrado
intgrado no
ta fuda
fuda ao rdor Ess carátr dasdas pssoas
pssoa s da cidad
o rastiros combinado com a atividad intctua
is frt qu acompanha a vida mais grgária, parc tr
kto da cidad o soo férti d sctarismo A xpansão do
vinto sguiu d prto as rgiõs do dsnvovimnto
d a cidad Comçou no sécuo XI com a Pataria nas cidads
da táia do Nort; dai s spahou para as cidads do su da
ança, dpois para as cidads
cidads nortnhas da Picardia (como
u m ovimnto
ovimnto tipicamnt d tcõs
tcõs);); namnt pn
u a part ocidnta da Amanha as cidads ingsas ingsas As
ra
rass d proa não ram tiradas tipicamnt das casss mais
xas
xas d trabahadors,
trabahadors, mas, ao contrário, do strato édio
3 - O povo de Deus l I 77
intelectualmente vivo ram mercadres (Pe Wa" I
je unesse dorée (São Francisco),
jeunesse Francisco) , reitores
reitores de Ord ( Wy 1
e seus alunos (os primeiros
primeiros Lollards
Lollards,, Jan Hus)
H us),, mo
mo (
tero),
tero) , teólogos
teólogos e advoga
advogados
dos (Calvino)
( Calvino) e padres (n a cid ,
padres (na
suíças)
suíças) Essa orige
origem
m típica dos líder
líderes
es de um estrat " 1
estrat "
da sociedade da cidade continua
continu a até ao presente, co co M
e Engels como os intelectuais burgueses, advogados a·
dos trabalhador
trabalhadores;
es; e com Lênin,
Lênin , Hitler e Mussolini c
Mussolin i c
deres de origem
origem de baixa classe
clas se média
média
A classe média
média nas cidades
cidades é o centro
centro alimenta
alimentadordor 1
vimentos
vimento s Em períodos críticos, entretanto, esse esse cent p
irradia
irradiarr sua
su a intranqui
intranquilida
lidade
de para outros setores so
setores da so
e o movimento
movimento pode pode encontrar apoio de de quase
quase qual
qualqq
1 1
queixas momentâneas contra as instituições sl
p o com queixas
lecidas Duas
D uas vezes
vezes encontramos o movimento
movimento espraia
espraia o
numa grande escalaescala na população camponesa; ou seja, seja, n I< . .
volta
volta Camponesa
Campo nesa de 1 3 8 1 , uma consequê
consequência
ncia do moviw
moviw
de Wyclie,
Wyclie, e na Guerra Camponesa
Campon esa alemã de 1524- 535 1
1524- 1 535
consequênc
consequência ia do movime
movimentonto de
de rerm
rermaa lutera
luterano.
no. Co
são acidentais
acidentais essas associações; não são essenciais co co 1
conexão entre movimento e classe média Na Guerra C i v l
inglesa do século XVII,
XVII , as linhas não
nã o estavam
estavam clarament d r
marcadas, mas, n o todo, pode-se
pode-s e dizer que o campesina t ,1
� 8. I fuências
fuênci as do L este
este nos mov
m ovim
imen
enttos ocidenta
ociden taisis
- Dion
Dio n ísio Areopa
Areopagi
gitata
180
18 0 Hstóra das Ideias Polca
Polcass - Renascen�a
enascen�a e Ref
Refrm
rmaa
·•1k'rdnle e aaree ve r utra cm ingrint im-
1 " i 1 c n a s iis os movimntos té à époc msm m
1 d s a a rccm n vrid ntispiritul. O trtdo Pre
3 · O povo de Deus
Deus \ 183
Podemos pens supor que que os mnuscio
mnusci o esvera
esvera 1 ·
pre disponívei
disponíveis,s, ms
ms que
que pssdos séculos Amuy 0 1
séculos - Amuy
prmeiro homem que os leu de novo com um
in el 1.t
recepiv e, o mesmo empo, eve cpcidde inel
de bsorvêlos emem seu próprio pensmeno sisemá c S 1 ·
sisemác
ensino
ensino s e ornou
ornou suspeo
suspeo e ele i condend ; 1
condendoo pels ;
riddes unversiáris em 1204. Aguns nos depois e �11
more, descobriuse nos rredores de Pris um sei h l '
dissemind, o s ssim chmdos murinos
Enre os princípios dos murinos esv douri q11
murin os esv
permneceu
permnec eu um consne em odos os movimenos rcvo1
cons ne em
cionários é o presene, dourin de que no novo re 1
o Espírio
Espírio esá presene nos membros d nov comunicomuni
que o Esdo decído pode ser superdo, hom e l'111
super do, e que os home
quem divindde é resurd vvem sem pecdo N
<u de vid princ ípios já precem e d "
vid dos secários esses princípios
generdo,
generdo, no cso murno, d mesm mesm mneir e m qu 1 '
inclinrm desde enão à degenerção:
degenerção: resurção
resurção o e
do divino
divino e à purez
purez é nerpr
nerpre
ed,
d, o menos por um p '
dos pridários, como signicnd
s ignicndoo que sej o que r r que
que
homem
homem resurdo
resurdo fç não pode inerpre\\·
pode ser pecdo - inerpre
que obvmene pode levr licenciosiddes d pior esp1"
cie. É endênci pr
pr degenerção
degenerção conr
conr qul Eck
Eck
conselhou
conselhou no pssgem É necess
n o século XIV n fmos pssgem
esr precvido conr fs sbedori, conr crenç d "
quee se pode
qu pod e pecr sem medo
medo de consequêncis Um hom hom
nunc esá livre de consequênci
consequ ênciss é que esej livre
livre do pe
do Qundo um homem esá livre livre do pecdo, somene
somene ent
ent
é que desprecem s consequêncis do pecdo pecd o Enqun
homem é cpz de pecr,
pecr , disnção
disn ção de cero e errdo em
em d
ser escrupulosmene mnid".9
184
18 4 História das Ideias Polít
Política
icass - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
i1dcação a
a rate
rate de e e ho stá stá s
· 1 a a d q e e ão pc; cocpção
cocpção do ho
ess rção
rção prc
prc sr ivrti
ivrtid:
d: o homm supos-
1 1
1 de rsturr-s portto port to sus tos imoris
imori s cri-
( e sr cosidrdos como mif m ifstçõs
stçõs d rgi
e e opr A iumição iumiç ão ss votd invrtid
invrtid
,q1dal"í coprsão do fômo corrspodt d
0 1 dd
dd m movi
movito toss d mss modrno
modrnoss comocomo o
• 1 o
o o cion
cion-socii
-sociismo
smo A ior
iorid
idd
d d çõ
çõss
1 1 cosidrv
cosidrvm
mt t mis comprsív
comprsív s ão trou-
r r d étic étic itcioist
itcioist d qu o m
os ios
ios ms
ms s coocrmos
coocrmos no cot
cotxtxtoo d um
' � 'ci qu o homm é rsturdo um stdo d
1 '
' idd
idd com
com cosquênci
cosquênci d d coocr
coocr s çõs
çõs
•• r-homns
r-homns pr ém do do bm do m
m
225, própri De Divisione
Divi sione Naturae i codd
codd
:\ m a dt d codção prc idicr qu o cso d sit
1 ão
ão i cus
cus imdi
imdit
t D to
to obr
obr sp
sphr
hr
oss cópis muito pr ém do círcuo dos muri-
prticur
prticur rm cotrd
cotrdss cópis tr sctário
sctárioss
\ drnt
drnt prs
prsguiç
guição
ão dos bigs
bigsss o su
su d Fr-
/ rturbção bigns i d imporâci impor âci cosidrv-
cosidrv-
1 ior do qu o movimto urio idd
a rigiosidd cátr é provvmt cus d co-
o. A prição postrior d obr nos círcuos cátros
ec
ec modidd modidd d iuêcis itráris.
itráris. Dicimnt
o t d cosidrr
co sidrr qu
qu o movimto cátro s origiou com
º ição d doutris p dissmição d Das Divi-
§ 9. As
A s ideia
ideiass dos movimen
mo vimento
toss
a. Os alb
a lbiigenses
Para o primeiro grupo de ais elemenos emos de re
r ao movimeno albigense, um dos mais rcos e preco�
Dsenvolveu-se
Dsenvolveu-se no sul s ul da França
França na velha
velha provín
província
cia de Se p
ania
an ia enre
enr e o rio
rio Rdano e os Pirineus
Piri neus A província e
província
protstnt
protstnt d grn
grnd
d Rrm. No ctrsmo
ctrsmo proprm1 ·
dito ncontrmos
ncontr mos contudo
contudo trços dicionis qu stão
ciondos o mniquísmo
mniquísmo Os lmntos
lmntos puritnos
puritnos rc
rc 1
um nov cor s rm ntndidos
ntnd idos como xprssão d d expr
rênc rlg
rlgos
os do mundo comocom o um cmpo d btlhbtlh
s rçs d luz ds trvs
trvs Ess xpriênci s s mnifsta
mnifsta 1
rgmnto d qu Dus qu é mor mor não pod sr o uto d
u m mundo qu contémcontém scuridão ml DíD í o mito mnqu
d crição suponh qu Dus comçou crir o mundo mas
i intrrompido m m su obr por
po r Stã
Stã ou o Dmiurgo, qu o
compltou
compltou O homm é um njo cído cído prisiondo
prisiondo n mm
ri qu é o lugr do ml;
ml ; é tr
tr do homm srçs rçrs
rs p
livrrs do ml d mtér
mtér m d tornrs
tornr s catharos 0
sj
sj um
u m spírit
spíritoo puro d novo
As rgrs
rgrs puritns d condut podm dqur-s ss
concpção do mundo A l ms oprssiv d mtér é a
procriç
proc rição;
ão; dí o dsjo pl puricçã
puri cçãoo mnifstr
mnifstrs
s n x
gênc d qu o l ou o mnos o gru mis lto d l o
peectus, não s cs; ou s r csdo qu dorvnt não
toqu ms su spos O stgm do ml qu s lig à pro
crção mnifsts lém dsso m crts rgrs d dt
ts como bstnção d tod comid cuj substânci st
lgd ntrcurso sxul
sxul por xmplo crn ovos quijo
quijo
Admis todo contto comc om mtéri m grl crrt crt
pronção dv
dv sr rduzdo
rduzdo um mínmo
mín mo Dss
D ss prncípio
grl sgu rgr d dsprzr lgção à mtér qu stá
/1. l'r(gena
A varian maniquia onudo, é apnas uma as mui
las rmas
rmas qu as xpriênias
xpriênias básias podm
pod m assumir Não
1\ qur aonslhávl idniar aarismo xlusivamn
om a varian
varian maniquia qu par r prdominado ns n s
l ovimno
ovimno O vor qu De Divisione
Division e Naturae d Erígna
onrou
onrou nos rulos áaros por vola d 1200 india qu
;1s xpriênias do movimno podiam nonrar sua ari
nndo
nn do d Dus rtornndo
A tori
tori d Erígn ds "procssõs é d d impor ü 1 '•"
vrddirmnt
vrddirm nt fito à imgm d Dus m qu süo • ·
todos os outros 1 N sgund procssão o protótip .i 1 n ,
os outros
nos indivíduos
indivíduos ds spécis
spécis no tmpo spço mt 1 l
spço mt 1
tr primir
primir sgund procssõs ntrtnto oc , , 1 ,
ntrtnto oc •
ss
ss lgo é simbolizdo r to bíbico como h s 1 ' 1 1 i l
simbol izdo no rto
crição d Ev
Ev d Qud. pon to d spcuç d• l 1
Qud. Nss ponto
gn ntrm s idis qu contribum pr rç rli,
ssim como pr o dsstr prático dos movimnt .' 1
rios
rios A rç
rç d spculção d Eríg Erígn rtr\
n stá n rtr\
simboismo
simbo ismo bíblico pr pr s xpriêncis m qu s o o , •
rl
rlto
to não
não é tomdo
tomdo m s s sntido litrl
litrl ms é co ··
<idoo como simboizção dos procssos spirituis
<id spiritui s Er·
divid
divid crição
crição bíblic do homm m dus dus prts p
mir um sgund crição A primir crição é ci;\d1•
do homm originl nts nts d divisão dos sxos O pra a ·
qu o homm
hom m é crido é nturz origin do hom 1 1 i ,
d Qud;
Qud; ss nturz
nturz consisti m spírito
spírito sns a
snsa
(nous aisthesis). O homm originl originl goz
gozv
v d possibi
possibi
d comr d Árvor
rvor d Vid
Vid (ou
( ou sj d sbdori do PP '
Logos divino (ou( ou sj d Cristo) gozv pos sibilida 1
gozv d possibilida
bstr-s
bstr -s do dsj indifrncido misturdo d cois ho1·.
dsjoo indifrncido
ruins
ruin s qu surg ns msm s imprf
imp rfits
its trvés d b d
coiss mtriis. O homm ntrtnto ciu m tntçã ,1 ,1
Dus num
num sgund
sgund crição
crição dividir-
dividir- nturz m
Deus l 19
3 · O povo de Deus
A redenção atra
atraés
és de rso e o reorn a es ndi1
a naureza
naureza do
do homem
homem com sua liber liberdade mpru
dade de mpru
homens imprudentes não reornarão à unão espir espir 1 •
Deus mas apenas ao gozo paradisíaco de bens nau�
direção aos quais sua imprudência os inclina "Nã v·
muios homens imprudenes, que, no entano eseja eseja ( 1
e conenes com a nobreza de sua mília, com seus p;
es, com sua beleza, vigor e saúde de corpo, com a fneza , L
sua mene, sua eloquência, com uma esposa bela e r
com a prole e abundância das coisas errenas, para p ara nã d m
nada
nada das dignidades
dignidades e honras, pelas quais o mundo so .
enadoramene que esses homens querem querem coninuar a vi 1
para sempre dessa
dess a maneira e não
não querem
querem ouvir e penspen s d·.
alegrias do espírio. Tais homens reornarão ao paraí d
gozo naural Os
O s ouros, enreano, que em suassuas vidas, for1
"iluminados pela luz da sabedoria e brilharam com a la
d o amor divino
divino serão
serão admiidos à paric
paricipa
ipação
ção na
n a sabe
sabe
e rça mais aas,
aas, e aravé
aravéss dessa paricipação consegu\
consegu \
divinização e a conemplação
cone mplação da verdade 1 4
d a verdade
A hierarquia dos homens no reorno é deerminada '
hierarquia
hierarquia dos homens e m sua su a vida
vida errena.
errena. Erígena nã d
vide
vide os
o s homens nos que esão predesinados à salvação e r ·,
ouros que estão predesinados à danação
danação Conudo,
Conudo, ele
ele •
uma divisão: em homens espi rituais que são capazes de
como
como santos
s antos e pecti, e os ouros que que não podem subir p
p
além da tenação
tenação das coisas naurais Os O s homens espiri
espiri
são os que podem realizar em suas vidas a ineireza de s
exisência humana aravés
aravés da sabedoria e do amor A in
reza da realização signica a auocompreensão do hom
como a imagem de Deus Erígena desenvolve a dourina
homem comocom o a imagem
imagem de Deus como uma pare consise
consise
de seu sisema de "processões O processo de criação
criação é u
eonia;
eo nia; udo
u do o que é manif
mani feso no mundo
m undo é uma revelação
revelação a
naureza de Deus Daí o homem a imagem imagem de Deus, não s s
uma pare na criação
criação ao lado das ouras,
ouras, mas oda a criaç
criaç
14 De Divisione Naturae,
aturae, V.38.
192
19 2 História das
das Ideas
Ideas Polít
Políticas
icas - Renascença
Renascença e Refr
Refrma
ma
, n ntea de ssêcia A nte
ntezz o hoe
h oemm
• "'xnsiva co cição à ei ei que ess crição
crição é co-
1 l su essênci meine
meine mene
mene conempiv
conempiv do
11·. One deveri
deveri subsisir
subsis ir nurez
nurez " não ser n m
d �.ühio n rm de conceios? Pois, onde o ser s er é pensdo,
·h estd, ou ehor, í esá o pensmeno mesmo 1 5
pensmeno de si mesmo
N 1 cepção
cepção neopônc
neopônc de Eríge
Erígen
n o mundo em, enão,
111;1 sênci rip: n mene de Deus, n crição reve
1 c a concepção do homem. subsisênc d crição no
11tm não pens se esende à crição visíve visíve sub-humn,
sub-humn ,
1 bém brnge
brnge s
s nurezs ngécs
ngécs invisíveis; mes-
' 1 ' njos
njos exisem rvé
rvéss de su crição à mgem de Deus
"I l o surge no homem rvés rvés do conceio do njo no ho- ho -
11 e o homem surge no njo njo rvés
rvés do conceio
con ceio do njo
qt bsise
bsise no homem.
homem . "E isso não é de mneir gum gum
i cuos
c uoso;
o; pois mesmo nós qundo discuimos uns com os
s,
s, somos rnsmudos
rnsmudos uns nos ouros. Pos, P os, o conce
r o que concebes ornome
ornom e eu conceio e de um mneir
fávl rnsrmeime em . E de novo, se concebes iner-
te
te o que concebo
concebo compemene
compemene orns
ornse
e meu conceo;
· bos os conceios se ornm um conceio conceio que consise no
q nós junos concebemos em su ineirez.16 Em virude
subssênc múu, com seu cenro cenro no homem, nu
r'za do homem brnge crição desde su nimidde é
s anjos. O "reorno
"reorno fn será, porno, o reorno d crição
crição
0 homem,
homem, e enão pens do homem homem em Deus.
Deus. 7
lém pr um nov époc h stóric pr sr l l z I ' 1 '
éis d sit N rm murin d dos •
hstóricos
hs tóricos torn-s crnç m três três rgs div
div N " '
m ro rgim do Antigo Tstmnto Dus tuou sob a
mro
cmpo
cmpo histórico; o msm s importnt ntr
ntr ls srá tr
srá tr
pormnor ns prts subsqunts dst studo. S c . 1 1
mos, pr trtnto spcil no prsnt contxto
lgums dis ms iportnts qu são const
rcorrnts nos movitos mis rcnts Aci d e •
tmos d trtr d ctgori ndntl dos ovH·
políticos modros
modro s s ctgoris
ctgoris dos dois mudos
mudo s
Ms mo s spculção tológic vr à suposição l ·
Msmo
épocs histórics, o problm prático frvnt n pol 1
smpr trnsição do prsnt stdo imprfito p
tdo prfito
prfito qu stá
stá pr
pr comçr.
comçr . U movimnto pl pl
qu mprgu
mprgu o pdrão
pdrão histórico ds três
três ss stá, p 1
to, tão procupdo com o contrst ntr
ntr os dos
do s mu (
pssdo o turo) qunto um movimnto qu s
pr um intrprtção nqui d históri Tão o "
18
Para a doutrina amauana, ver Jones, Studies in Mystical Religion, p. Hl .
194
19 4 j História das
da s Ideias Polítca
Polítcass - Renascença
Renascença e Refrma
Refrma
• 11lo ectár s tm pítis o domindos
· L 1· do d o s mundosm undos o mundo de uz e o mundo ds
• . do
doss de Deus e de Stã os mundos do Espírito
L1 Mf A m de compreender s implicções d dico
" 1'· 1 c cs sár i o distinguir entre o signicdo místico do
; 1 0 e téri e s teoris moderns concernentes à m m
' 1 o prsss psicoógicos
psico ógicos O Espírito e Mtéri, ou
; Trvas são rçs rçs cósmics
cósm ics A concepção mniquei
1 · 1 ,\ ssim coo especução
especu ção de Erígen e ds seits
o X I I I compreendem
compreendem o mundo coo u interpene- interpene-
1, 0 rçs d Luz e ds Trevs ou Espírito Es pírito e Mtéri
s d especução poíticpoític são distinguidos coo
co o
i ·• 1 i o ucessivos de u predominânci de um ou d ou
estrutur
estrutur do mundo t ququ o conhecemos
conhec emos;; não
1 \ ,s este mundo
mun do e entrmos num ém; o mundomu ndo é pre-
1 o ms o m despreceu dele A ibertção do ml não
q 1c morte; o contrário signic vid vid num mundo mis
m is
1 o que i libertdo
libertdo ds rçs ds trevs. A concepção
con cepção é
1 1 notáve
notávell do grnde
grnde sonho
son ho d humnidde do soh
s ohoo
! · 1 eres
e res teu boo
bo o e tmbém o conservres
, / 1
sermão
sermão de Tho
Thomas
mas Colie
Colierr
xlndo su povo qu s é o novo céu a l r 1 i
Ess não é su comprnsão; crdi o conr " q
crdi
Criso virá no Espírio rá um u m rino glorioso nos csp1
do su povo
povo ls dvrão
dvrão plo podr d Criso
Criso n es , 1 ·
sobr o mundo são ss os novos céus nov ra ra � l
smlh n o príso d Erígn o Príso d C ·
o smlhn
rino
rino d Dus
Dus "s
"s rino sá dnro dos Sn os. E l' •
dos Snos.
nov crição o novo céu: o rinori no do céu qu sá nos S1
S1 m
É concpção d Erígn ms pssou por um atiV \
rvés
rvés d idi do novo rino n hisóri E ss "iva�"iva� 1 ·
196
19 6 Hisóia das
da s Ideia
Ideiass Políticas
íticas - Renascen�a
Renascen�a e Refrma
Refrma
· 1 1 lo d e um stad de perfeição que pode ser cnç
L ;q w no "aém d morte. O símbolo de perfeição
perfeição está
" 1 , . 0 experiênci de um imperfeição
imperfeição que pode ser
• a pens pel grç n morte. Este é o ponto em que
r verddeiro termin com su especulção; e este é
1 0 qul "tivi st ceit
qul prte o místico tivist O "tivist
. '11 izção do símbolo ssim como o místico verd
; nas então ele dá ind um psso pss o decisivo:
decisivo: bole dis
' o l're o símbolo e experiênci e connde o símbolo símb olo
· 1 1 1 a xperiênci
· 1 1 1 xperiênci que pode
p ode ser
se r relizd existencilmen
, 1 va do homem em sociedde. sociedd e.
t\ mors
morsee de um símbol
símboloo religioso
religioso num progrm
progrm re
• i l 1ário pr descontentes políticos z o lóso pergun
1 • se ão há um mérito ineg in egáv
ável
el mesmo ns rms
rm s mis
.1das de ndmentlism
ndmentlismo o O homem que está convencido
·nt de que o príso prí so oferece
oferece um orioso lmoç
lmoçoo grá
· 11 bordel lgures no lém lém o menos não escreverá cr
, u representnte no Congresso exgindo qui e gor
· . , reito à bemventurnç
bemventur nç A trnsrmção do símbolo
•i de perfeição
perfeição num
n um progrm
p rogrm político pr "tivists
• · ,1.í cerne dos modernos movimentos políticos de mss.
<rmos ii
ii os ois munos
mun os como prc 1 0
cimno d spcução d Quin Monrqu
Monrqu
A visão do prof
pro fa Dni d imgm comco m os pés d 1 1
d pdr qu b imagm não crsc
cr sc pr p n · 1 , .1
grup
grupoo omns d QuinQuin
Monrqui prs
prs 1 1 1
séri
séri d prguns a Lord
Lord Firx; no
no curso
curso dsss
dsss p1
p 1 1 1
d novo i vndo o probm dos dois mun mu nos
os P
P '"
'"
m os picionários: "S s não é o mpo (ou não I
ximo d) d drrubr ss govrno
govrno mpor, r i i 1 1
novo rino? AoA o pondrr s prgun, os uors rcl'1
qu o rino dv
dv sucdr imdimn
imdi mn à qur mo
mo 1
A primir pr do príodo d quar monrqui d á á m 1 i
xpir
xpirou,
ou, com
co m o império romno;
rom no; sgund pr dodo pei1.
o rino do Anicriso, sá-s promndo d d su rmo
rmo 1 · •
198
19 8 Históra das Ideias
Ideias Polít
Polítca
cass - Renascen
Renascençaça e Refma
' , • (
• ,
mo o eo o como o ovos
o , como ovos céus e
. , " ' i na" como a gej
gej a dos Saos"
e Saos " Com uma precisão
, 1 M1gica maio do que o sermão de Coier terra desig
1 · 1 u a constae da existência
existência humana nita ao passo
pass o
o esiga o status místico
místi co de trevas
trevas ou transgura
. , · , como o sermão de Coier, desapareceu o se
v
1 . lo
l o da paavr ou troo mundo; de novo o símboo
paavraa no outr
. L 1 ·;o
o se tornou a reaidade
reaidade da história transgurada0
\ ·, /"1gntas merecem atenção por outra razão Quando
d s ar dos tempos o ativista
ativista poítico cedo
cedo ou tarde
, i d( entar o probema de orgaizar o novo
novo mundo na
. a
a a
a é uma situação crítica pois novos mundos
mund os têm
• h tivo
tivo de se parecerem muito com vehos mundos
, qe aguém tente reaizáos concretamente Como
1 • ecário ativista adia esse momento desagradáve
1 l no possíve Enquanto é senacionaista sobre as
p i de da época presente e vociferador em suas exi
· 1 1 i a s de um mundo do novo espírito, ormamente tem
1 1 o ue dizer acerca da ordem concreta do novo mundo. mundo .
l 'a reticência pode encontrar apoio bíbico mesmo
. rif, em 2 Esdras previamente
previam ente citado Quado
Q uado o prof
pro feta
hc o Senhor que estava estava próximo o desabar dos tempos,
tempos ,
1 ler aguns pormenores. Mas o Senhor he he respondeu:
l' A aão a Isaac, quado Jacó e Esaú he asceram a mão
d· lcó primeiro prim eiro segurou o cacanar
cacanar de Esaú
Esa ú Pois Esaú
Es aú é o
d mudo, mu do, e Jacó
Jacó é o começo do que se seguirá
segui rá A mão
l memm em está entre o cacanhar e a mão outra perguta,
.ras ão ças". O conseho divino de não zer pergun-
1 uma sabedoria em ata estima etre os revoucion revoucionários.
ários.
�ksmo em nossos noss os movimentos poíticos de massa moder
11s, odemos observar observar que os íderes místicos por
p or exempo,
Marx e Lêni, enftiz enftizam
am a importâcia do diad ia e da tomada
d oder embora seam vagos acerca acerca da ordem socia co
' 1 ' l a depois da transiçãotransição mística. A sciação desse uuro
comoventemente
comoventem ente na canção vorita da Juventu i l k 1
"Wir marschierem, wir marschieren in die Zu . •
marchamos
marchamos nós marchamos
marchamos para o utur
uturo!
o! ]
As Perguntas diferem
diferem dessa regra
regra gera conce <' , 1 .
gera conce ,
útimo do federaismo
federaismo americano
american o Ademais,
Ad emais, pea inuênc
inuênc .
ideia federa americana sobre poítica internaciona, to
-se
-s e o igrediente
igrediente mais rte nas tentativas
tentativas aboradas
aboradas de
nização de um "governo mundia no séco X A ideia l
essa distinç
di stinção.
ão. A rma de governo antes e depois d " d 1 v 1 · , o
dos tempos pode po de ser a mesma; mas o espíritoespírito das in 1 ,, ,
os parlamentares,
parlame ntares, magistrad
mag istrados os etc governar como of d ,
Cristo e os o s representantes das igreja igrejass d o que ociai
ociai d'
d'
reino temporal e representantes de um um povo meramerame
me
ral e temporal? Não é suciente ser um represent representantant n•
do povo inglês no Parlamen
Par lamento, to, pois
poi s o povo como
como taltal cr
cr
à ordem natural do velho mundo; o membro do Pa l
tem de represen
representartar os santos ou seja
seja não os crist ãos c 1 ·
cristãos
da igreja
igreja sacramental, mas as comunidades
comun idades do novo rei rei 4
são inrmadas pelo próprio Espírito Daí a nova org
ção implicar um rompimento completo com as velh velha
a �
tuições;
tuiç ões; mesmo se a nova rma rm a política tiver de de ser de H
parlamentar a base bas e da representação políticapolítica assim
assim c c .
representação
representa ção pessoal
pess oal tem de d e ser mudada O velho velho grup
grup º
lítico governant
governantee tem de ser se r eiminado poispoi s que direi
exigência têm homens meramente naturais e temporai temporaiss p
p
mando e governo, que querem uma exigência santi santicada
cada pa
as menores bênçãos exteriores? E mesmo mais agudanw
te: Como
Com o pode o reino ser s er dos Santos
San tos quando são eleitor
eleitor ·
eleitos para
p ara o governo os sem deus? d eus? A atitude é inexív
inexívee SI'
esperamos novos céus e uma terra Como então p'
um a nova terra
ser
se r legal consertar às pressas
pressa s o velho
velho governo
governo tempor
temporal?"
al?" U
compromi
comp romisso sso não seria um ataque ao Espírito?
Espí rito? Seria
Seria a ten
ten l i
va de
d e reparar
repara r a imagem quebrada que a pedra golpeo golpeouu no pé"
um equivalente
equivalente de cair cai r sobre
sob re pedra? E todos os poder poderes es
caíram sobre a pedra não mereceram ser se r feitos
feitos em pedaço
pedaço
Obviamente o único únic o curso
curs o correto
corret o será o curso
cur so que levee à s
que lev
pressão para sempre dos inimigos da piedade piedade
Não é necessária nenhuma interpretação desenvolvid
Algumas modernizações de linguagem são sucientes par
Se o pessol d ve ordem ordem não desprecer
desprecer sor-
sor-
,,
d, os iimigos d piedde serão "suprimidos "suprimid os , ou, como
os hoje, serão purgdos Em sum: chegmos à se
ção
ção dquele mundo novo em que, n Revolução Russ,
l .�in escreveu sus reexões com o título coquete: "Mte
r l s bolcheviques
bolcheviques o poder do Estdo? Sim, mnterão, n
V'de
V'de E iguém o disputrá.
Nturlmete,
Nturlmet e, tl exclusivismo socil ão
ão será de grdo
grdo
uem quer que ão se sto O novo reio é universl
l' substânci e universl em su reclmção de domíio;
,,
'eder-se-á
'ed er-se-á "
" tods s pessos e coiss uiverslm ete
uiverslmete
( ) sntos podem ntever que exclusividde uiversl d
federção produzirá um liç igulmete uiversl
resto do mundo contr eles. Combinr-se-ão "cotr os
,,
deres do Aticristo do mudo
m udo e os poderes do Aticris
t por seu turo, "combirse-ão cotr eles uiversl
,,
ete . Os dois mudos que se devemdevem suceder um o outro
oologicmete se tornm etão, prátic polític, dois
apos rmdos uiversis evovidos n lut de morte de
cotr o outro For do misticismo dos dois mudos
mos emergir o pdrão de guerrs universis
un iversis que vierm
são
são geas mndiais
mndiais oqe o misicismo da ec L
ec
sectáia
sectáia dá
d á aos atidos a vontade d e desição
desição un· ·. d
Nm cescendo siniso vemos qão iiáve e eu
o nacionaismo aemão, com se imagináio aan
ceco hostil odz, na vedade, ma aiança mndi n
ta ele; como
como igalm
igalment
entee aanoica
aanoica a oag
oaganda
anda de
bitânica imagina
imagina o oscio clado das nações e, dd p 1 o
<z o agesso à sa imagem; sectaismo aniqu
imagem; como o sectaismo
dos movimenos nacional-sociaistas odz a vona d 1
aniqiação
aniqiação na aliança
aliança mndial cona
cona ee;
ee; e como im
im •
simiaes de sectaismo modam excsivamente o co
ente
ente o movimento comnista e o esto do mndo
f Ativismo e niilismo
Sob esse títlo eendemos taze a co algns k
mas
ma s igados
igados à ealizaç
ealização
ão de m mndo de d e z toca
z em qe toca
incidenalmente
incidenalmente nas áginas ecedentes, e em qe tee tee
1�.
de toca de novo eqentemente no estante estante deste caí
caí
Notamos, em incíio,
incíio, qe os condo
condoes es de uz
uz se ee
ee
na exessão de ses objeivos conceos Condo, eme
m esboço gea dos dos ogamas NosN os casos oiicam
o iicamene
ene
levantes,
levantes, a ansição aa
a a o novo mndo imica
imi ca ma reis
tibição das vanagens eenas e a tansfeência da osi os i[[ 1
cobiçada da classe goven
govenante
ante aa os membos do movim
to No caso de Hansed Knolys,
Knolys, o
o exeml
exemlo, o, encontam
encontam
o desejo de ansfei
ansfei "cooalmente aa os santos o r
sente mndo O "via das mesas,
mesa s, no sentido da escaoo
escaoo
isaeia,
isaei a, emanece
ema nece m aço ndamental do movimento alt1
a mla maxista
maxista da "exoiação dos exoiadoes
exoiadoes
A mla maisa concena o oblema de qe es
mos ando. Como ma eigência éica, a mla era
é sucientem
sucientemente
ente dese
desenvo
nvovi
vido.
do. Daí termos inv 1 1 1 1
termos de inv
novo termo transitó · ' ,
termo para a designação desse reino transitó
catastróca e sugerimos o termo violência escatoló�. l
violência
violênc ia escatoógica queremos dizer um reino de a�o a�o q 1
nos sentimentos dos crentes ativistas,
ativistas, está além
além do bc e · 1 l 1
mal porque assegura a transição
transição de umu m mundo de ini l
para um mundo de luz Vimos nas Perguntas que os p
nários podiam
pod iam assevera
ass everarr que o mundo de luz não pod n
tabelecido
tabelecido "por
"p or poder
poder e autoridade humanos
human os ao a s q 1
ao mesmo tempo podiam zer sugestões muito hu
de armas na mão para trazer o novo mundo para a xc 1 1
ia. As rças das criaturas
criaturas humanas imanentes m ,
imanentes do m
misturam
mistur am com as rças
rças transcendentai divindade e 1
transc endentaiss da divindade
maneira tão inevel
inevel que a ação do homem
hom em já não é a aü
homem
home m mas
m as a efetividade
efetividade da energia divina trabaland "
vés da rma humana O que aconteceacontec e na realidade pepe .
política e violência é compreendido como uma opera
Espírito transcendental. O julgamento moral que é váio 1
existência humana ordinária obviamente não se s e aplica à op1·
ração espiritual Essa última violência
violência no
n o sentido mí i l
-ativista está além da ordem da existência em que o hm·11
é entendido em sua nitude criatura! O paradoxo da irru�
transcend
transcendental
ental n a história
história é a nte das rmulas para parad d •
que menc0namos.
Terceiro
Terceiro já que a vioência
vioência escatol
escatológica
ógica está
está aém
aém do b
b
e do mal j á que
que a guerra
guerra para
para o mundo da luz é uma op
ção espiritua
espi ritua transcendenta em que as rças das trevas
trevas ;
removidas
removidas do d o cosmos
cosmos os crentes
crentes inevitavelmente
inevitavelmente se
s e envo
envo''
rão numa inteireza de de aniquilação que do plano de reaid
reaid
aparece como bestialidade e atrocidade. Os acontecime
das revoluções nacionalsocialista e comunista da Guera
Civil espanhola etc. rneceram em nossa época mate
amplamente ilustrativo
ilustrativo desse ponto. O horror inumano e s
206
20 6 1 Hsóra das Ideias
Ideias Polít
Polítca
cass - Renascen�a
Renascen�a e Refrma
Refrma
, •( �ca d
l d coição
coição dede
1· irsmo o gsiidd
1· gsiidd ia
ia No po d históri
históri e
1'lít ia e e são eits eits s reouções
re ouções s piões
piões hum-
1• prods pode ser stiseits
stiseits não pens
pens ivre
ivress
i1 s s d moridde
moridde e d ei ms com o prêmio positi
" " d a ciêci
ciêci de que os piores feitos
feitos são medids no pno
p no
l v 1 0
iert
iertr
r o mundo do m
m
: ro
ro ugr
ugr já que
que mudnç d nturez humn e
1
çãçãoo d históri não vêmvêm dentr
dentroo do cn
cnce
ce d ção
ção
ção
ção hum
humn n como
como é dirig
dirigid
id esse
esse m
m não pode
pode
q 'ra dentro d reção rcion de meios e m A prátic
íl de um movimeno tivist será pois crcerizd
1 l
l t de pno previmente previmente discutid,
discutid, ou peo borto
d 1 pno ou por um misur ds dus crcterístics
o
o do pno em prticur ssume certs certs rms típics
did qu quee revoução
revoução de um movimeno
movimeno se eitos
eitos nunc
l·v a reino de doçur e uz sem compusão compusã o ms sempre
s grvds de poder dittori centrizdo Os O s grn
' l's xempos ness sequênci são didur didur de Cromwe n
� d d revoução
revoução dos sntos, didur de Robespierre e
eão n esteir d ierdde eubernte n Revoução
ces, ditdur de Lênin e Stáin n esteir d revoução revoução
is
is As rzões pr inevitb inevitbiid
iidde
de dess sequênci,
' o precimento do "Levitã que reprimirá o orguho
nisds nisds prondmente
prondmente por Hobbes
Hobb es E o eitor deve
deve
tr o cpítu cpítuo
o sobre Hobes no voume
voume VII
VII ( Cpítuo l ,
� J e Cpítuo 5, § 5) deste estudo pr um desenvovimeno
or desse desse probe
probem
m
crcterístic de t de pno não é menos típic
t ípic pr
pres
pres do místico
místico tivist. Já que o mísico ge
ge n suposição
sup osição
ue no mundo novo nurez do homem mudou obvi obvi
e ee não pode envoer-se em pnos de um u m ordem que
ssupõe que nturez
nturez humn não mudou Já que de to
a urez
urez humn não mud, o sucesso de um ut revou revou
ári present
present o tivist
tivist com surpres de um mundo em
e ee tem de gir se quiser ssegurr um ordem estáv es táve
e
ológico da revolução
revolução mísica mesmo aband <
mes mo em de ser aband
e os escaologisas
escaologisas incurá veiss êm de ser "liquidados'>
inc urávei
Temos de omar cuidado
cuidado,, enreano, procua 1 ·
enreano, de não procua
rações desse problema apenas nas revoluções caas
maiores Os senimenos
senimenos e idei
ideias
as dos movimen
movimenos os pene1
pene 1 1
§ 1 . O esp
espíito livre
a. Estado do p roblema
Uma das questões mais espinhosas na história do mo
vimento é o probema da continuidade. A destruição das
ntes é tão competa que apenas certos pontos atos ram
21O
21 O J Hstória das Ideas Políicas
Políicas - Renascença
Renascença e Refma
w
w
de drço
drço o eo otraria
otraria
dde dodo bete soca e qe qe as ideias
ideias dos
dos sécu
lw X 1 1 e XIII ra evadas até ao sécuo sécuo XVI A consciência
d1·se biente de continuidade evitaria ao menos o erro de
,,
1
ideass como modernas por nenhuma outra razão
ar idea
•
• 0
0 de
de que as ntes mais antigas
antigas estão
estão quase
quase todas per
ObviamObviamentente
e nossa compreensão dos movimentos
movimentos po
lfics odernos no período do uminismo umini smo e depois ganhará
ova pron
prondidade
didade se pudermo
pudermoss ver as ideias
ideias coteanas,
1 sas eninistas e hiteristas
hiteristas de uma transgur
transguração
ação na
na
da tória não como ideias "novas mas como especuações
·toógicas que provêm em continuidade do misticismo
. i l ta
t a do sécuo XIII o u se pudermos entender a diaética
l 'ana e marxistamarxista da história
história não como um novo histori
i s o ou um novo reaismo mas como uma ascendência re
da da especuaçãoespecuação gnóstica se pudermos entender a uta
Ta contemporânea entre positivismo, progressivismo,
unismo e naciona-sociaismo de um ado e a Cristanda
e, do outro, não como uma uta entre entre ideias "modernas e
( :tandade, mas como uma renovação da veha uta entre
tandade e Gnose e se pudermos procurar a rmuação
erior das das questões contemporâneas nos escritos de rineu
tra os gnósticos de seu tempo.
Possumos entretanto, ais do que apenas reatos con
nentes à existência de movimentos em continuidade
bora a produção iterária origina dos vários vários grupos sec
;\rios se
s e tenha perdido em grande parte, conservouse
conservous e uma
uência de ntes secundárias Essas ntes são agumas
ezes embaraçosas porque os eementos doutrinários a que
ss se referem
referem são tirados dod o contexto. Mas estão onge de ser
deciá
deciáveis
veis O obstácuo principa a seu emprego tem sido
enos uma impossibiidade
impo ssibiidade técnica
técnica de interpretação
interpretação do que
ma má vontade
vontade da parte dos historiadores. Em particuar,
particuar,
outrinas
o utrinas e práticas adamitas soeram
soeram com essa
ess a má vontade
uito equentemente encontramos uma atitude de respei
biidade embaraçada
embaraçada e chocada quando o historiador ida
om esse probema Referese aos sectários adamitas como
zações podem,
pod em, em cada caso,
caso, se muito vedadeia; 1 1 �
é tae do historiado ze se de indignado quand Slr 1
histor iado zese , 1
se entega
entegam m a práticas que, peos
peos padões de moa ' ·. i
pata, e o histoiador
histoiador pode se movido
movido pessoame
pessoamente nte à
nação
nação ouou à piedade
piedade mas,
mas, pimeio
pimeio de tudo
tudo como
como hum
hum 1
ee deveia te espeito suciente peas guas tágica
entender
entenderhe
hess a conduta
conduta como signic
signicativ
ativaa do ponto d d
eigioso deveia emba as passagens em De Divisionc Divisionc N 1
turae onde Eígena intepeta a nudez nudez no paraíso como a
dez na vedade,
vedade, e deveia púbico
deveia entender a nudez em púbico
a transguação do místico e com a estauação à pe
adâmica Então, também entenderá que ta conduta n;w ,.
/1, ( ): rtliebanos
( )s oimentos em questão são conhecidos historicamente
\
\ 0 os Irmãos e Irmãs do Esírito
Esírito Lire
Lire,, ou como os homi-
1·s telligeniae. O estado das ntes não nos ermite uma
· tação exata
exata conáel
conáel dos gruos que deeriam
deeriam ser n
os
o s Aém das doutrinas que são esecicam
esecicament
entee carac
carac
' Ítcas de um Esírito Lire, alguns dos gruos arecem
'1 do rtes anidades com um culto de obreza do tio
3 - povo de Deus
Deus \ 23
amauianos tieam um pape decisio as ige a S'il .
O pouco que sabemos
sabemos do panteísmo
panteísmo ded e Amauy
Amauy d e ChartT
ChartT�·�· ,
David de Dinant podepode também
também se discenido no mo w
no mo
otliebiano
otliebiano Quanto ao mais, não sabemos mais sobe a d 1 1 1
Beguinismo - Eckhart
D to, o carátr do movimnto
movimnto do Espírito
Espírito Livr
Livr c 1
frmnto qu s torna ativo m vários vário s grupos sociai
soc iai é a ' .
sa das
das dicudads
dicudads m m dtrminar-
dtrminar-h h a natu
naturz
rzaa vr
vr 1
O principa locus socia do Espírito Livr é um movim movim I 1 .
cia qu, m si msmo,
msm o, não tm nada qu vr com o i
Livr, ou sja
sja,, o movimnto
movimnto dos Bguinos
Bgu inos Bgardos.
Bgardos. O hq,
nismo comçou,
comçou , tanto quanto
quanto si, m 1180, m Lig, pel
dação, por
po r Lambrt Bgu,Bgu, d um convnto d d igo i1
viúvas
viúvas moças sotiras
sotir as A idia d umconvntuaism
um convntuaism p;,
muhrs
muhrs sm igaçõs
igaçõs mii
miiar ampa w
arss dissminous ampaw
nas décadas sécuos
sécuos sguints
sguints i sguida
sguida d um movi
movi · ·
to simiar
simiar pra homns, provavm
provavmnt nt comçando po vl.
d 1220. Nsss
Ns ss movimntos tornams
torna ms manifstas
manifstas as en·s•.1
dads sociais das cidads m crscimnto, com su isoam isoam
dos indivíduos o prigoprigo d protarização, qu apnas
sr
s r protado
protado pa criação d um status institucionaizad "�
pcia qu
qu prsrva
prsrvass ss o autorr
autorrspito
spito a dignid
dignidad
ad hu
hu 1
d homns muhrs sociamnt isoados no dsrto S
vizinhanças
vizinhanças qu ram ram as cidads
cidads d pquna scaa
scaa na I
I '
Média. Rigiosamnt tais convntos ram m rgra r
rgra r
nados com as ordns dominicana anciscana.anciscan a. Mmbros �
convntos quntmnt ram das Ordns Trciras; e 1w
tmpo da prscução do bgardismo por hrsia, ordnava ordnava
aos mmbros qu qu s j untassm
untassm às Ordns Trciras
Trciras a m d m
submtr ao contro
contro rigioso
rigioso instituciona.
institucion a.
Esss poucos dados srão sucints para mostrar as l i
nhas d
d bataha
bataha compicadas
compicadas dos movimntos
movimntos nss prío
prío
O bguinismo é ndamntamnt um movimnto soci
mas stá, ao msmo
m smo tmpo, m busca d uma nova orinta
se Eckat
Eckat tivesse vivido
vivido mais
mais e se a continuação de s s u 1
não tivesse sido inteompida pela condenação as ji
muito
muito possível que
que como
como São Fancisco e São Domin
Domin
século antes ele podeia te-se tonado o ndado dl'
novo movimento eligioso
eligioso que teia satisfeito
satisfeito as
as necess "
populaes de eligiosidade
eligiosidade ao mesmo tempo pes \
tempo que pes
o cesciento selvage
selvage do seu descailamento em u ·,
ticismo ativista
ativista Tal pecuso entetanto exgiia
exgiia absor
abso r . i
eligiosidade
eligiosidade mística de d e Ecka
Eckatt e de
d e seus seguidoes
seguidoes n o ni·.
tianismo institucionalizado; exigi
exigiia
ia concede
concede às suas
suas or
or
zações
zações e teologia mística uma ma legítima do meso gr
das odens ais antigas
antigas e d a teologi
teologiaa escolástica
escolástica dos d 1
nicanos e anciscanos Tal Tal pecuso,
pecuso, como indicamos
indicamos a a ·�
·�
evidenteente
evidenteente já j á não ea possível
possível em paticula paa a ( ) 1
dem Fanciscana
Fanciscana que nessa
n essa época se estava
estava livando
livando do rl
manescentes
manescentes de sua pópia ala de Espiituais
Espiituais adicais. o
adicais. o
consequência as massas com motivações eligiosas r
deiadas
deiadas sem o tipo de oientação
oientaçã o espiitual
espiit ual que um home1
como Eckat podeia te ofeecido
ofeecido e a desodem
des odem sectáia f i
vencida momentaneamente
momentan eamente pelos pe los julgamentos e execuç'
execuç'
em massa pela Inquisição
Quanto ao estado da doutina no peíodo cítico das p
seguições
seguições no coeço
coeç o do século
século XIV os o s documentos oc
oc
apesentam pouco
pouc o mais do que o típico Os decetos cleme
cleme
tinos do Concílio de Viena ( 1 3 1 1 ) na melho das hipótes
hipótes
adicionaam alguns cooláios Os que vivem no estado dl
pefeição estão paa além da egulamentação eclesiástic
218
21 8 Hisóra das
da s Ideias
Ideias Polítc
Polítcasas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
· 1 1 i m erç descr ds ltuas cntemplção
1 1 1 ;1 ' nderse
nderse em pensmentos dos scrmentos
scrmentos ou d
' • s Svdor Ts cusções ms especcs indi
1 ã mis do que chegd
chegd do regime do Esprito Um
isp o de Estrsurgo de 1 3 1 7 rm como doutri
1 d ispo
1. q não há nem inferno inferno nem purgtório
pu rgtório como ugr))
1 q 1 l ão há nenhum jugmento n ms cd lm é ju ju
·
· ª su morte; ém ém disso, ninguém se perderá,
perderá, ms
m s os
' "• í r i s, mesmo
mes mo dos j udeus e dos srrcenos, retornrão
l 1 t · 1 Tis trechos de doutrin indicrim que interpret-
.
220
220 1 História
Históri a das
das Ideias Políicas
Políicas - Renascen�a e Refrma
in•d qu rutur duist do mundo não é vontde
.· • 1 lt·1s, um fdo imposto no homem, um condição
r1 . 1 qua não poderi hver mundo
mundo de mneir nenhum
N1o sentido,
sen tido, o Homem
H omem Divino sem o qul crição é
p ossfve nos fz lembrr tmbém d concepção de d e Erígen
Erígen
. tl a o do mundo pelo homem e do retor
retorno
no do mundo
l hus o
o retorno
retorno em um homem
homem
esss niddes, entretnto, estão ligdsligd s num novo
o dinte
din te idei centrl
centrl de que o processo
proce sso divino e o ho-
u·11 o
o prtes d divindde
divindde envolvi
envolvid
d nesse processo
proces so D
D
hom encontrr su relizção qundo gnh ilumin
222 1 História
Histó ria das Ideias
Ideias Políticas
íticas - Renascen�a
Renascen�a e Refma
Refma
1 · t l v . O íst está "imóvl u
u a
a rocha porque
porque
" de r o ejaeja prque não part
partici
icipa
pa da
da ordem
ordem da
i po s i t i va no mndo
' i 11·, . üls preliina
. üls preli inarr da correlação entre ativismo e nii
. · gora conrada pela redução dessa des sa correlação com
· 1 l i m a entre o estupor místico e a explos
explosão
ão Ademais,
Adem ais,
os ora complementar essa análise com alguns coro-
1 •, l r i ro, a tensão mística entre estupor estu por e explosão é a
q nc da aniqilação da existência humana no mun- m un-
1 , ' r istência no mundo" quer-se que r-se dizer a aceitação
aceitação da
• 'ia mana em em todas as suas dimensões de condições
; e razão e vida vida espiritual como o campo em que o ho- h o-
ntra
ntra sua expressão expressão nita Por aniquilação"
aniquilação" quer-se
> 'a a rejeição dos princípios (surgindo das condições
ra razão fé fé e amor)
amo r) que governa
gove rnam m a existência do ho- h o-
sociedade Segundo, por essa aniquilação a ordem
d .1,·;0 é destruída destruída Quando
Quan do um místico
mí stico desse tipo se torna
vo", o acontecimento acontecimento tem o caráter da explosão explosão"" A na-
n a-
�a desse des se fenômenofenômeno é algumas vezes obscurecida nos mo m o
v r 'to ' toss de massa moderno modernoss pelo to de que a explosão
' 1 o t 1 o ocorre, é, anal de contas con tas,, uma irrupção na estrutu
. o mundo e tem de obedecer à racionalidade pragmática
· Esse
Esse problema fi trata
tratado
do por Max Weber sob o ttulo de racion
racionalid
alidade
ade n-
n-
nal e substancia" Foi depois desenvolvdo por Kal Mannheim em seu
Man and Soce n an Age Recomction . Nova York Harcour Brace and
Age ofRecomction.
old, 1940; reimpessão 1997 parte cap. 5 Clacaton
caton o the
the Vaious
Vaious
anings
ani ngs o the Word
Word Rationaliy' e os
o s capítulos subsequentes
produzem ao contrário
con trário o fechamen
fechameno o do homem em sua
tude No produzem uma expansão no ndameno di di i .
o connamento no ego. Esse problema i rmuado c i 1
estria por um dos mais subtis diagnosticadores
diagnosticadores do nii l i s 1 1
1
e. Os Paracletos
Paracletos
Antes
Antes de tratarmos do
d o objeto do estupor
estup or e da exploso c m
suas várias ramicações lancemos um olhar para os líde
dos movimentos para as encarnações do Espírito As n
so de novo escassas, e apenas surgem comparatvame'
28
Ver vol V , The New Orr and Lt Oríen
Oríenttatíon
29 Qean Pau, Smtlíche Werke. Weimar H Bhlaus Nachflger 193\
vol x p . 22.]
e. Os Par
Paracletos
28Ve
Ve vol VII The New Order
Order nd Lat Orien
Orienttton.
ton .
29 Oean Pal Smtliche Weke Weimar H. Bõhaus Nachflger 1935
1
· 0O agmeno é mencionado em Frnger Hieronymu
ieronymuss Bosh, p 1 29. De acor
acor
do com Eduard Zelle Di Phisophie r Griehen in ihrer geshishíhen
Entwíklung Leipzg O R Reisland 1920 cap 1, p 395 n. 4 o fagmento é
dado em âmblico
âmbl ico como narrado por Astóeles.
· Frnger Hieron ymus Bosch p. 34 e ss.
iero nymus
·2 A minutas do julgamento de Kameryk estão pubicadas em Pau Fredéricq
3 A concepção
concepção de morte e vida remont como
co mo gelmente no movimen
movim en d 1
Espírto Livre, a Romanos 82 " A Lei do Espírto
Espírto da vda em Cristo
Cristo Jes 1 r
libertou da lei do pecado e da morte" assim como Romanos 8 14: 'Todo m
que são conduzidos pelo Espírito de Deus são flhos de Deus".
1
P s fes concenenes JoisJois e Nicou
Nicou ve ones
ones Studies in Mystical
Religion, e s eeêncis
eeêncis bibliogács
bibl iogács em prticu
p rticu os cpítulos Os nbis-
tas" e "A Faíl
Faíl do Amo.
1
O cso é eltdo em Dniel Ne, The Histo of the Puritans. Londes,
W. Byn
Byneses nd Son,
Son, 1 822 837, cp
cp 4, p 1 3943.
f Hieronymus Bosch
A aálise
aá lise precedete é algo ais peetrante
p eetrante espe
espe d
que o trataeto dado ao oviento
ovi ento do Espírito
Espí rito Livre 1.·,
ainda ão vai alé dos ateriais covecioais Todo Todo u ·
tor das doutrias do oviento
oviento até hoje hoje igorado em m
de vez
vez e quado teha entrado a seja o Sl
a discussão ou seja
de doutrinas adaitas e práticas
práticas do ovietos
oviet os Nas fl.
esse problea chega
chega oralete
oralet e à ossa atr
os sa atenção atr
das
das expressões de horror e idignação
id ignação diate da da licecio
licecio
de sexual os círculos sectários
sectári os ou pelos
pelo s icidentes
icid entes curi••
quee são
qu sã o relatados se nenhua
nen hua tetativa a ua análiseanáli se mai
proda Tais icidetes são relatados através dos séc
de toda região
região e que o Espírito Livre se expadiu. Sabe Sabe
das diculdades que RogerRoger Willias teveteve co algus ada ada
tas e Rhode Islad
Islad Leos ded e várias perturbações
perturbações atri
das aos prieiros quakers, tais coo: coo : "Ua
" Ua ulher veio t;
a capela de Whitehall
Whitehall copletaente ua o eio de ur;
oração pública estado presete o próprio própri o lorde-proteto ; 1
230 1 Hisória
Hisór ia das Ideas Polítcas
Polítcas - Renascença e Refrma
Refrma
1 dl'
tar sobr ito oo ailo
ailo Mncioamos a cor
' 1 L 1 os abais
abaistas
tas ns nas
n as ras de Amsterdã. Encontramos
' ·1\cias ocasionais qe nos aproximam ao centro da ma
3 - O povo de Deus 1 2
Deidade udo isso ou como sugess cis d ntureza, 0 1
visa o u à p rx o 1
ardenes à visa
eam peneados de emoções ardenes
ção de pessoas de
de sexo
sexo dieene,
dieene, ou eam incap
incapaze
azess de
hj1
hj 1
ga e supimi
supimi o fev
fevo
o cescene
cescene de luxúia e intepe
intepe� � ·;. '"
O relato obviamente é insatistório Contudo to
visíveis
visíveis os esboços. doutr inas adamitas e as práticas têm :
esboço s. As doutrinas
que ver
ver com
com o "retor
"retorno
no da
da Queda
Queda parapara a união
união paradisí
paradisí 1 1 1
Deus O "estupor assim
assim como
como a retir
retirada
ada do Reino
Reino dada
! 1 1
ia nita
nita é também
também uma retir retirada
ada para o estado
estado dede in�
in� 1
pré-sexua
pré-sexuall A nudez n a comuni
comunidade prática 1 1
dade é parte d a prática
em que
que s e obtém a "imobilidade no cume Lembramo Lembramo d . i
interpretação
interpretação de d e Erígena
Erígena da criação do homem original anles L
divisão d o sexo
sexo O Adão origi
origina
na manti
mantinhanha o espíri
espírito
to e a se
se 1
lidade
lidade em
e m equilíri
equilírioo harmonioso através
através dad a sabedoria d o l'i i ·
Logos divino O "estupor como descrito por Mo hei p1
d o Logos
rece
rece ser o retoo
retoo ao paraíso
paraíso no
n o sentido d e uma existênc
existênciaia
d a qqued
uedaa no sexo Podemos agora entender chama
entender a assim chama
cenciosidade acerca da qual as ntes tão equentemente r
mam seja como um "descarrilament
"descarrilamento o do
d o estado paradi
paradi Í
Í
pretendido,
pretendido, seja comocomo uma "explosão
"explos ão de energia divina qu <· . 1
realização
realização dodo estado paradisíaco Qualquer que seja a inte inte ''
tação correta
correta no caso concreto estamos diante d iante de
d e uma
um a tenta
tenta t i vil
sistemática
sistemática de uma espirituaização do corpo corp o e de um culto d
erotismo
erotismo espiritual Poderíamos observar problemas simil si mil
na "libertina
"libertinagem
gem relacionada com o movimento averroísta averroísta
tino em paricular n o Roma
Ro mann de
de lala Rose. E podemos conside 1
o espiritualismo adamita como parte p arte do movimento gera e qu'
a natureza é dotada de uma nova dignidade como uma pa
signic
signicativ
ativaa da criação de Deus
D eus
Reconhece
Reconhecerr a dignidade da natureza é uma coisa elevar
elevar i
nature
natureza
za para
para além
al ém da criação até um paraíso
p araíso précriacion
précriacion
é outra bem diferente Temos de esperar que a tentativa da
realização
realização adamita levante os mesmos problema
pr oblemass da tentati
tentati
de transgurar a história. Sobre esses problemas, à medid
do orginal é O Paaíso
Paaíso de Paões.
Paões. (N. T.)
3 O povo d Deus
- Deus 1 233
vários
vários aiais que siboia oti e ertiidd
ertiidd '
há grupos de uher
uheres
es bahistas, atradas
atradas eo es ) 1
es )
desle a expetativa
expetativa das oisas por vir
É esse idio erótio
eróti o do paiel etra que ausou o cqiv ,
da obra
obra oo "Paraso de Paixões, repre
represe
seta
ta ;\
perversões
perversões sexuais E eso
es o hoje, qado estaos ' P"'
d e ua iterpretaç
iterpretaçãoão qe z setido, podeos etn 1
que o quadro peraeeu por sélos u qebr-cH\ . 1 ·
Aal
Aal de otas é u retá retábulo
bulo adeais
adeais o "Jardi
"Jardi d r:.d,·
e o "Ifero, assi oo os paiéis de ra, retr
"Criação do Mudo
Mudo ão deixa
deixa dúvida
dúvida de que um
que é um
de siboliso ristão; e, otudo, ão há esrço d .
ação
ação que os os perita pesar qe sses se possv
pos sve
e a ual
igreja ristã ortodoxa oloar o piel etral e s
A reex
reexãoão sobre essa
essa iogruêia e a osideração popo
de que a obra ustosa e laboriosa oo essa só pod pod �· " '
feita por eoeda iduzira Frger a spor qe a o 1
pitada para u ouidade de lto esotério Com '"
sposição,
sposiçã o, a obra teri
teriaa de ser iter
iterpret
pretada sibo 1
ada oo sibo
o sistea doutria do ultoulto e questão E tal iterpr
iterpr� �
de to, se ostrou possível
Quato à iterpretação
iterpretação e si, teos de os dar o
o
diiete poderia ofereer ovos eleetos doutr
A iterpretação i possível porque a riqueza de ta l·
etos e síbolos dotriais que já era oheido
otextos iterários pôde iidir sobre os poreor e
qadro de Bosh.
Bosh . A iportâia
iportâ ia da obra de Frger
Frger ão e � l . 1
o desobrieto de poreores as preisaete p 1
ete
ete odiada
odiada pela iuêia de doutias góstias.
l s tês eios já ão so e oet
o etude
ude históia a históia
-ist
-ist do povo hebeu hebeu o segudo egie,
egie, que oeça
o asietoasi eto de Cisto, duado até o pesete, e u
ceio
ceio egie do Espíito, oeçado o pesete. pesete. Toa
-se eãos góstiosgóstios sibolizado o destio espiitual do
e a quaque tepo
O eio do Pai toou-s
to ou-see o eão de u Deiugo que ia
i a o
sos
s os físi
físioo atavés de sua "palava.40
"palava .40
O egie de Cisto se toou o eão de ua seguda gua
va,
va, talvez a de u Protos A n thropos,, ou Hoe Divio
hropos
ue ia o pieio asal. Ele o é e o Jeová do Gêesis
ue ia o hoe e o Cisto históio que edie o ho
e, as u Deus ais jove seelhate a Cisto que, po p o
10
A "palavra está pintada nos painéis exterores: "lpse dit etfc
etfcta
ta sunt
sun t - Ipse
mnvit et eat
eataa sunt
sun t. [Ele disse e fram eitas
eitas as coisas - Ele
Ele mandou
man dou e as
isas fram criadas].
§ 1 1 . Im
Imperium apol
apolííneo
ne o
a. A concepção de Bur
Bu rdach
dach sobre
s obre a Renascença
Ren ascença
A resposta a essa perguta ão está aida sob a luz co
co
peta do cohecimeto, mas ao meos ão estamos tatea
do tato o escuro
escur o como fzíamos
fzíamos há uma geração. A obra
3 O povo de Deus
· Deus 1 239
de Korad Brdach etabelec
e tabelec o locus htórc
htórc ; \ I
gama e ilmio o própro
própro proceo
proceo com ma opê
opê d
materia, ao meo para o crca crca éclo
éclo XIV r c p m
ta implca o abadoo de oa cocepção tradc di
Reace
Reaceça ça como ma ova ova época,
época, terame
terametete d·
d·
em coneúdo
coneúdo cvlzaco al e apecto, da Idade Méd N .
cvlzacoal
e trata
trata de
de evar
evar a data da Reaceça para para trá, de
trar revi
reviveccia
veccia da tigidade
tigidade cáca no éc X 1 1 1
e memo XII; raa-e de traçar a cotidade 1
cial ere o epiritaimo crão da ata Idade Mé t'
ovo reino de çaha hmaita, poéica, artí 1·
cietíca
cietíca qe idecamo
idecamo como a Reaceça B
caracteriza ea
e a coidade btacal,
btac al, dedo
mamo e a Reaceça
Reaceça como o herdeiro
herdeiro do p p
imperai
imperai moribdo.
moribdo. O q qee ele tm em comm . 1
,
igreja
igreja e o império é a "idea
"ide a de veralidade Com Co m l f
,
acença começa m "Terceiro Império de m tp ;
polítco
polítco "a
"a ef
e fera da imagiação,
imagiação, moralidade, e da a
determiado a atreza ítima do homem " csl'
vda determiado
Terceiro Império ovo, agrado
agrado por p or Date, Petra
Petra ·
Riezo
Riezo o
o reo dod o epírito,
epírito, e
e chamo apolíeo 4 2
chamo apolíeo
De ovo aparece ma deia do "Tercero Império 1•,
,
dea vez de m reo "apolíe
"apol íeoo de cltra
cltr a do
do ieecto e
magiação como contratado com m Terceiro Re o
Epírto Cotdo,
Cot do, embora a da idea de Terceiro
Terceiro Rei
(o Apolíeo e o Eprital) teham de er cidadoam
ditigda, hitorcamete etão
etão itimamete relacio
relacio
etre i. çaha
ça ha da obraprima de Brdach i ter mo
do qe, a Reaceça taliaa
taliaa do écuo XIV, a peoas
peoa s '
'
Date Petrarca e Riezo e amalgamaram o doi ativi
ativi
do Reo do Epírito
Ep írito e do Reo Apoíeo,
Apoíe o, e qe aqi tem
tem
16 Não ltam, contuo as lgações no norte os Alpes Para o caso ingês, o
itor eve consuta o vol. VI Revolution and the New Siene cap 4: he
nglish Quest f the Concrete, onde encontraá cuadosamente traçada a
ransção o cistianismoplatônico para a ideia iluminaa de Locke acerca a
azão Para o caso ancês ele deveá consutar o capítulo sobre Boin no vo
V Reli
Religion
gion and the Rise ofMoi
oi e para o caso alemão, o capítulo sobre
Scheing no vol. I The New Order and an d Last Orientation.
Orientatio n.
47 Paa a interpretação a especulação poítica do sécuo XV itaiano como
uma Bürgehilosophie osoa ctaina) encontramo-nos e acoro com
ois Demp, Selbstkritik der Philosophie und vergleihende Philosophiegeshi-
chte im Umriss Viena
Viena Thomas
Thomas Morus 1 947 p 24 1 ss ss B udach
udach pensa que
o humanismo e a Renascença são movimentos aristocrats" (Buach Re Re
naissane Rermation Humanismus, p. 40 ss.) ss. ) porque visam aoao cultivo o
o
muno interior do inivíuo. Essa não é uma contradição com interpretação
aotada no texto Podese muito chamar cutivo da personaliade um ieal
aistocático"
aistoc ático" contanto que seja cao que o cultvo da personaldae é o aris
tocratismo" o terceiro estao
-�-
· - -·''"º:
-·''"º: ,,,_�il.jJ
,,,_�il.jJmtn
mtn
cotráro, juga
juga a respto d tudo e por guém é ju ju ' " (
Corítos 2 5 ) O argueto
argueto é de teresse
teresse por caus o l
prego da citação da da ª Epístoa
Epístoa aos Corítos A seten
set en ap.1
rece
rece orgia
orgiaete ete o cotext
cotextoo de ua dscussão da d a sab
sab
(Sophia) d e Deus Esta sabedora sabedora pode ser dscutda
dscutda ·
etre os pecti ( 1 Corí Corít tio
ioss 2,6) pos
pos não é a sab sabed
edor
or
udo (aion) e de de seus gove
govera
rates
tes;; o que Deus pre
para os que o aa uca etrou etrou o coração do hoe o
u ( 1 Corít
Corítosos 29)
2 9) O hoe
hoe só pode eteetedder
er o es
es
do hoe, ao passo pa sso que os o s que
que recebera o espírto
espírto de Dc�
pode peetrar tudo, e eso as prodezas prode zas de Deus ( 1 (
rítos 2, 1 0).
0) . Daí
Da í teros
teros de distigu
distigur
r etre o hoe natr
e o hoe espritua (psychikos pneumatikos) ( Corín•
2, 1- 5 ) O hoe
hoe espr esprttua
ua o
o set
setdo
do do crstão
crstão a que
que
Espírto é reveado é o hoe h oe que pode jugar todas as c i
sas, as ão pode ser s er j ugado
ugado por aquees que ão cohec
ete de Deus Deus (2,( 2, 6)
6) O sigcado
sigcado da seteç
seteçaa da l 3 Eístol
aos Corítos pode ser suarado: o pneumatikos ão ã o pode S'I
jugad pe o sples psychikos Obvaet,
jugadoo peo Obvaet, esse ão é o sig
cado
cado da seteça
seteça o o argueto
argueto da Unam Sanctam. A bul
eprega o tero espiritul equivocaeteequivocaete de d e ta aera q '
se rera
rera ao poder esprtua
esprtua coo dstto do poder tep
o corpo ístco crstão Para São Paulo cada Crstão é
prcíp
prcípo, u pneumatikos, seja
o, u seja cérigo
cérigo ou
o u eigo,
eigo, ebora a b
b
arrogue
arrogue a esprtualidade do hoe para pa ra a orde cerca t',
detro
detro dessa orde, o as a s ato
ato grau, para o SuoSu o Potf
ce A artaha ão escapou aos seus coteporâeos Jo
de Pars
Par s sistia
sis tia que o sgcado estava dstorcdo porque
homo
ho mo spiritualis de São Pauo ão obté sua esprtuadade esp rtuadade
potes
po testas spiritualis que é própra do
tas sp do juiz ecesástco48
O argueto da bua
bu a etretato, ão é apeas
ape as ua questã
de equívoco,
equívoco, tavez co o propósito
prop ósito de obter vatage
vatage poítc
poítc
oetâea Apreseta
Apreseta uau a ova doutria e que, a verd
verd
de, estão isturadas a esprtuadade sectária e ua vota
vota
pera de poder O eleeto sectário é revelado a dstçã
dstçã
e. Dant
Dan te - Intelecto
Intelecto e graça
Em Unam Sanct am pudemos obseva a tentat
Sa nctam tentativa
iva de t
t
ma a hieaquia ecesiástia estabeeida em e m casse go'
nante de um impéio espiitua. Em Convivi, Dante evo a
ideia de um eino univesa em que a odem tempoa
segua
seguadada po um u m monaa
monaa mundia omano,omano, ao passo q q 1
gau
gau mais ato na odem espiitua é mantido po uma no
beza de peecti que segue a autoidade do Filosofo, ou seja,
de Aistótees, "il Maestro della nostra vita (Convivi
6 e 23)
23) O impeado e o ósoóso são as duas autoidades
autoidades qul'
têm de se s e econhecida
econhecidass peo homem a m m de assegu
asseguar
ar a
existênia pefeita.
pefeita. O impeado
impe ado ofeee
ofeee a seguança
seguança sia d a
existênia
existênia a todo se humano sem a qua a mação de u
existênia pefeita
pefeita é diimente possíve;
po ssíve; ao maest
ma estro
ro e Dw
della
della re
regione uma ne (IV.6
io ne umane (I V.6)) deve-se "fé
"fé e obediência, pois se
seu guiamento, a pef pe feição
eição,, mesmo de uma existência segu
segu
não pode se conseguida. Emboa ambas as autoidades s
jam de gau igua à medida que uma existênia humana o
peta não pode se conseguida
conseguid a sem uma ou outa, a odem
azão ou inteeto,
in teeto, já que é a odem de pefeição,
pefeição, está aim
da odem da simpes neessidade. A odem odem impeia sem au
toidade osóa não pode taze nada, nada, senão miséia pa
a humanidade; e a evoaçãoevoação de Dante é, de to, um u m apeo à
Paa a fes
fes ver ibidem p 2 1 1 Na análise
análise no text
textoo empregu
empreguei ei na ma
pate das vezes
vezes materais dados
dados po Burdach; a anise
ani se em si, entretanto
entretanto é i
i
pendente da de Burdach embora não esteja em desacordo com ela Ao ca
terizar
terizar Boncio VII
VII Burdach
B urdach val
vale-se
e-se de
de ermos como superhomem es es
ual
ua l e "hieraca demoníaco
demoníaco.. O leitor verá cilmente que tais tais caracterzaçõ
caracterzaçõ��
são imaginaivamente corretas mas teoreticamente insucienes
cederá à coteplação
coteplação das obras de Deus e da d a Natureza"
(IV.22
(IV .22)) e ele se revel
revelarão
arão os dos do Espírito54 Quado essa
aroia copleta da virt vir t pro
p ropria
pria atural da virt intellet-
intellet-
uale e do divio seme difelicità
difelicità ocorre u home,home , etão ele
se trasra
trasra coo
coo se sse outro
outro Deus ecar
ecarado"
ado" (IV2
(I V2 )
A rmulação ca uito perto da autodiviização sectária
Mas ão
ão é idêtica a ela Date preserva a distâcia da reali
dade trascedetal
trascedetal beatitude ais alta seria a uião ui ão com
eus
eus as
a s essa uião ão pode ser alcaçada a vida be
atitude
atitude a vida pode ser ecotrada a ra iperfeita iperfeita a
vida ativa ( beatitudine
bea titudine imperf
imperfetta);
etta) ; pode
pod e ser ecotrada
ecotrada uma
rma mais perfeita
perfeita pela operação
opera ção das virtudes itelectuais
(beatitudine
(b eatitudine quasi peetta)
peetta);; e ambas essas operações leva à
beatitude aisais alta que, etretato, ão pode pode existir aqui
aqui
ebax
ebaxo" ( IV.22).. O peectus de Date participa, etão, do
o" (IV.22)
Espírito divio pela graça da obreza, que desce até o itelecto
s4 Os dons do Espíito são enmeados po Dante omo sete de aordo om
saías": sabedoia ustça, tempeança, taez (de salvação), conheimento,
piedade e emo a Deus. Suponho que a enumeação seja uma efeênca a
Isaías
Isaías 335
33 5 ss.
250 1 Históra
Histór a das Ideas Pol
Polcas
cas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
' runscito
runscito co o eino a virt intectual, que é ina
la substância da gaça O pólogo nalente, etona ao
ico do Convivio ou seja, o ipéio univesal co sas
-
uas
u as autoidades
autoidade s de ipeado e de lóso O eino dos per-
/•i e que a autoidade do intelecto losóco é nida co o
de
de ipeial,
ip eial, laentavelente,
laentavelente, não é ealidade Os louos lou os
sf mbolo do eino, só bota aaente no tiun do ipe ip e
do ou do poeta (I .29) .2 9);; a época está pedida
pedida na vastidão
vastidão da
aixão hana; e clpa vegonhosa, vegonhosa, qe não sente o desejo
mais
mais eevado
eevado (I.
( I.30
30).). Qe o Des délco sinta a alegia
alegia de qe
o enos
enos hoe
hoe é sedentsedentoo de sua
sua onde
onde (I.3
(I. 3 1 -33)
-3 3)
d. Conclusão
Co a evocação de Dante do imperium apoíneo, a tans
eência da especação ística paa o eio do inteecto
epoal
epoal está e pincípio copletada Na pópia
pópia oba de
ante, assi
as si coo na liteata de sua época e das geações
segintes a ideia de ua hanidade espiitalente enas
cida na históia é apoiada po
po a opulência
opulênci a de síbolos tais
coo a fênix,
fênix, ascendendo de suas cinzas, ua enovação da
huanidade
huanida de atavés de u novo lavacrum, novo batiso
qe, na
n a vedade,
vedade, i feito po Renzo,
Renz o, a enovação do hoe
pela vitóia sobe o ndo e o velho
velho Adão, e, acia de tudo
o síbolo cistão diundido
diundido do enasciento espiita Essa
ica siboização indica a apitude do oviento
oviento as não
acescenta nada aos pincípios desenvovidos po Dante no
Convivio e no pólogo do Paradiso. 5 Foi dado o passo tal
lectuais do iuiniso
iuin iso e progresso assue o papel papel de lk·,
quando estende a graça a si esos
es os;; e já
já que e sua pn'
preseça
preseça estão nan a preseça de Deus, desaparece
desaparece a die rc r . i
entre perfeição
perfeição e quase perfeição
perfeição N o sécuo
séc uo XVIII e p
eira
eira etade do sécuo
sécu o XIX ou seja, no- n o período de V o l a i r
a Cote
Cote e Marx
Marx é cândida essa autodivii��
essa húbris de autodivii
e autodotação co a graça; os portadores do process cst
apeas obscuraete coscientes, ou incoscietes d o d 1 ,
apeas
das ipicações
ipicaçõ es e consequêcias do oviento que as
ta É apenas nan a pessoa de Nietzsche
Nietzsche que o processo lca,i1
sua consciência trágica; ee experienciou copleta' 1
paão e o horror
h orror do hoe
ho e que "estende
" estende a graça a si •
o. A aálgaa
aálgaa de de graça
graça co o iteecto
iteecto especua
especuatitiv
v H 1 1
reino apoíneo de cutura, que coeça co Dante, teri teri .i
tragédia do super-hoe dionisíaco Nesse setido, podl
os dizer, a Renascença terina co Nietzsche60
60
[Este capítlo f
f taduzdo paa o aemão e publicado
publ icado como Da Vol < '01,•
Sektenbe
Sektenbewe
wegungen
gungen und derder Geist der
der Modeee [O Povo de Des: Mov·
Mode
Setários e o Esprito da Moderndade].
Moderndade] . Trad. Heke
He ke Kaltschmidt ed l'tI
Optz. Mnque W Fi Verag, 1994
Eu vou; e par
par onde, graças a Deus!
Deus ! Eu sei;
sei;
E sur
su rpreendo-me por sentir
sent ir crescer
crescer tal triteza.
triteza.
L
256
25 6 1 Hstória das Ideias
Ideias Polít
Polítcas
cas - Renascen
Renascençaça e Refma
Refma
§ 1. Imp rensa e p úblico
258
25 8 1 Hstória das Ideias
Ideias Política
Políticass - Renascen
Renascençaça e Refma
Refma
§ 2. O Cisma - A disp
disputa de Le
L eipzig
pzig
Espíro
Espíro de Crso; se a lberdade espral de o· 1
lberdade espral "I
aroa
aroa a poo de a dade er ddee assear-se n a der der s ,
a de váras aordades rva rvas
s erheradas o l '"l.•
de sa esá próxo Os oveos
ove os gleses h l 1 1 1
de préRera ha revelado a gravdade da s1 .
E o desepeho vergohoso
vergohoso dos oílos o séul X V 1 i
ha eraee aeado a ovção de gué d' I '
o s oíl
oílos
os ão err
errav
ava
a e sso
sso presa
presae
eee nu
nu ' ; I "
a qado a greja, as do qe a, presava d e o
sção ja aordade desóra sse aea o n
do Qao
Qao a esse poo espeío da Dspua pd
os
o s dzer qe o argeo qe ha h a fervdo
fervdo desde Oclt
alaçara o ível de a la ere aordades
aordades ra
ra l\o1
pare da lera
lerara
ra polêa oo
o o vereos e de s n · 1
edda oo lerara pardára a la deson q
e breve vadra ão apeas a Crsadade oden 1
geral, as abé as sbdvsões aoas
ao as
§ 3. A h istoricid
storicidad
adee dos símb
símbolos
olos - Igreja
reja e
transubstanciação
3 O conto
con to entre os
o s elementos
elementos históricos nu m mito e a situação
situação histórica 1
tante não é, naturalmente pópria da Crstdade Encontramos o me
problema no níve históco do Mito da Natureza na frma do conito e
a ideia de um impéio cosmológico e o to histórico da pluridade de tai.,
mpéios. O ltimos cem anos oeeceam o espetáclo de uma grande c
zaçã
zaçãoo cosmoógica a chinesa n os espasmos de transição de uuma
ma universaid
universaid
inquesionada de impéio paa uma se histórica cuja frma última não po'
ainda ser conjeturada.
264 J Histór
His tóriaia das Ideias
Ideias Polc
Polcasas -Renascença
- Renascença e Refma
Refma
emo rci do nhor o qu vos trnsmiti: n noit m
i ntrgu o Snhor
Snho r Jsus tomou
tomo u o pão pão dpois
dpoi s d dr
rçs prtiuo diss: Isto é o mu corpo qu é pr vós;
azi isto m mmóri d mim Do msmo modo pós ci
ambém omou o cálic dizndo: 'Est cálic é nov Alin
a m mu sngu; ods s vzs qu dl bbrds zio
em mmóri d mim.4 São Pulo P ulo crscn
crscn lgums poucs
rmçõs
mçõs d xplicção ss propósiopropó sio m d qu os qu
comm o pão bbm o cálic proclmm procl mm mor do Snhor
té qu l vol; portnto os qu comm bm indign
mn ( anaxios) são culpdos do corpo do sngu do S
nhor; o qu com bb sm "dis " discrnir
crnir o corpo com bb
jízo (krima) pr si msmo Pr n dss intrprção
São Pulo invoc o próprio Snhor não os outros póstolos.
Insist nst pono: "Com fio u vos ço sbr irmãos
qu o vnglho
vnglho por mim nuncido
nunc ido não é sgundo o homm hom m
pois u u não o rcbi
rcbi nm prndi d lgum homm ms por
rv
rvllçã
çãoo d Jsus Cristo (Gált
(Gáltss 1 , 1 1 - 12 ) El é muio
muio por
mnorizdo
mnorizd o no ponto Dus o scolhu "dsd o sio mtrno mtrno
m chmou por su grç grç um rfrfrênci
rênci Jrmis
Jrmis 1 ,5
,5
Qundo inh rcbido su rvlção não i pr Jrus
lém pr visir os compnhiros d sus ms s rirou n
Arábi. Somn dpois d su rtorno Dmsco ntão
somnt dpois d rês nos é qu l pssou dus smns
m Jruslém com Pdro E ntão d novo novo dpois d ctor
z nos rtornou Jruslém inrmou os pósolos crc
do vnglho qu l prgv os gnios d cordo com su
rvlção
rvlção (Gálts 1 2) 2 ) Prc muito possvl
possvl qu m pns
um dsss ocsiõs
oc siõs os compnhiros d Jsus subrm pl
primir vz do signicdo uênico d lim Ci A histó hist ó
ri é rvldor
rvldor não porqu lnc dúvids dúvids sobrsobr conbili
dd dos Evngl
Evnglhos
hos sinóicos (como historidors "críticos
um tnto prcipitdmnt prssupõprs supõm) m) ms porqu
porqu mostr
dmirvlmnt
dmirvlmnt o crscimno inrno d dourin crisã do
rio qu
qu dv
dv r xisido pr o mythos (no sntido clássico)
266 1 Históia
Histói a das
das Ideias Polticas - Renascença e Refrma
,
deia e consustncção que pertence presenç rel
dl' utero Ou encontrr-se-ão ugs pr verborrei re
ca como s de Clvino ou pr um doutrin diret de
olizção comemortiv sem um mistério como de
Z nglio AsA s diferençs
diferençs reis de dogm não são de noss concon
r nosso propósito dede um hstóri ds ideis temos de
rceber que terminr époc d fé fé elementr de São Pulo
Pulo
'bor estivesse
estivesse pr lém ds possibilid
pos sibiliddes
des intelectuis
intelectuis d
oc dosd os Rermdores igulrs
igulrsee o espiritulismo sensvel
sensvel
do Crede ma nducasti [ crê e terás comido]
Crede et manducasti comid o] (tlvez o ponto
to no desenvolvimento em direção um nível pltônico)
m um teori dequd do mito. A conversio ndr o
vel de um ltercção pseudometf
pseu dometfísic
ísic entre
entr e intelectuis
ue não dominv
domin vmm questão
Contudo, consão é instrutiv à medid que podemos
scernir nel s principis tendêncis conitntes Houve,
rmeiro, tendênci de retornr d especulção intelectul
obre os símbolos pr su ceitção elementr Ess ten
ênci pode ser discernid n insistênci não especultiv
de Lutero n "presenç rel ; turvção e inconsistênci de
utero esse respeito prticulr não deve ser julgd como
um csso teorétco, ms como um suspensão entre um
eorizção proibid e um consciênci de su impropried
de Há, em segundo lugr, um consciênci cons de que o
problem
problem tem de ser empurrdo
empurr do em direção d espirituliz
espirituli z
ção Ess tendênci de novo encontrmos
encontrmos em utero, ms é
pens
pens um se trnsitóri
trnsitóri por volt
volt de 1 520
52 0 Num sermão
sobre Das hau ha upt-stuck desdes ewigen
ewigen und
u nd neuen
neu en testam
testamen tess etc
ente
,,
( 1 522)
52 2) ele vi o ponto de distinguir entreentre "plv
"p lvr
r e o "sig
,,
no . A "plvr é cos cos importnte, não o "signo; "pode
" pode
mos pssr
pss r sem o signo, ms não sem plvr
plvr Pois não pode
po de
hver fé fé sem plvr
p lvr divin
divin A comunhão rel consiste n
rticção
rticçã o d fé fé pel
pel plvr; e pens
pen s em conrmção
conrm ção d fé
deve
deve o scrmento
scrmento ser recebido
recebido pois de outro modo e qui
Lutero é de novonovo estritmente
estritmente pino su recepçãorecepção seri
seri
perigos
peri gos Esse
Ess e é provvelmente o extremo
extremo que o "Crê
"Cr ê e terás
comido gostinino
gostin ino pode ser levdo; ms doutrin ml toc
dsr
dsriçã
içãoo inl
inlctu
ctuli
lis
s dos símoos
símoos q é m m
o mcço s ornou cz
cz pns
pns no
n o nl do séc X V 1
§ 4. As
A s Noventa
ov enta e Cinc
C incoo Te
Tese
sess
dsnvovido
dsnvovido num rvoluçã
rvoluçãoo ncionl lmã contr R R
s posiçõs
posiçõ s dos oponnts tinhm sido xds d t aw
qu r prticmnt impossv
impos svl
l um rtrtção
Noss
Noss nális
nális dos símboos d igrj
igrj d trnsubst
ção trá trnsmitido imprssão d qu os problms
réticos nvolvidos nss t rm muito intricdos Sob ;1.•
circunstâncis
circunstânci s mis fvorávis
fvorávis d dscnso pciênci u r a
rmul dqud tri xigi
xigido
do tmpo trbho dro r
r
sidrçõs rptids Não prcismos dsnvolvr o p
qu tingiu squênci dos contcimntos trtdos q1u
cbmos d dicimnt podrim tr lv 1
d xminr q dicimnt
otr cois u ão ssm rgmntos mlhumor
sntimntos d grssão
grssão rmçõs sntimntis com
com
plicçõs insprds
(
§ 5. O Apelo à Nobreza
Nobreza Cristã
Cristã da Nação
Naç ão Alemã
Por
Po r volt
volt d 520 como
como indicmos o tqu
tqu às idlgê
idlgê
cis busivs tinhs trnsrmdo num rvolt
S crátr rrbtdor ncontrou xprssão torétic
trtdo d Lutro dss no dirigido "An den christlich1
1 A grande
- rande confsão
confsão : Luter
Luteroo e Calvino 273
27 3
Crstndd
Crstndd q é rtcd
rtcd con dess chamd1s ,
co nde "
1 A grd
- rd confsão Cav ino l 275
confsão : : Lute e Cavino
como "pdr bispo pa; mbor não conn 1 l
mundo xrcr o ofício O sgundo princípio é o ig.l
dd crismá
crismáic
ic d ods
ods s nçõs no n o corpo crit
crit
.. L 1
prossão
pros são vocção ríc rblhdor mnul é u olt
crismáic snido pulino ssim como são os U i 1 ·,
crismáicoo n o snido
d bispos
bisp os prossors
pross ors diáconos
diáconos O rciro
rciro princíp as�.1
gur o gru
gru d
d ofício:
ofício: "Embor ss jmos odos igui
pdrs
pdrs ninguém dv vnçr incumb
inc umbir-ir-s
s d zr
zr q .
mos odos podr d zr) sm noss no ss provção ci�·
Pois o qu
qu é comum ninguém
ninguém dv
dv rrogrs
rrogrs si m
m
sm vond comndo d comunidd
comunidd Es úlimo pr
cípio
cípio plics spcicm
spcicmnn o ofí
ofíci
cioo d clérigo
clérigo
o character
characte r indelebilis; não implic um xigênci
xigênci d e\
rvogção
rvogção do govrndor mporl
Os rês princípios podrímos dizr êm d sr oma oma
como um unidd; são o crn sbilizdor ns con
<içõs consõs ds dourins d Luro omds
gulrmn A unidd dss crn m d sr lvd c
considrçã
considrçãoo spcilmn
spcilmn m m d nndr
nndr o corolá
corolá
mis nigmáico do scrdócio d cd crisão ou sj sj a u
oridd d inrprr
inrprr Escriur A ori do "sdo c
ão é imdimn sguid plo plo qu o magisterium d a
igrj
igrj m priculr à uoridd ppl m m méris d e
fé "Há
"H á nr nós crisãos pios
pio s qu
qu êm
ê m fé
fé corr
corr o sp
sp �
rio comprnsão
comprn são plvr o signicdo
signicdo d Criso; po po
qu lguém dvri rji
rjirlh
rlhs
s plvr nndimno e
sguir o pp qu não m m nm fé nm spírio?
spír io? Ao rco
nhcr uoridd ppl conrirímos fé n igrj m
fé num homm
hom m Já odos
odo s são scrdos
scrdo s "como não r
mos uoridd pr xprimn
xprimnrr j ulgr o que
é cro
cro rrdo n fé?
fé? Ond
Ond sri
s ri plvr d Pulo
P ulo m
Corínios 2 1 5: um homm spiriul j ulg ods s s coiss
não é julgdo por ninguém? Não dvmos bndonr "Nos
s librd
librdd
d d spírio (2
( 2 Corínios 3, 1 7) , não cr m
m
rosos com os pronuncimnos
pronuncim nos ppis;
ppis ; "dvmos rvssr
rvssr
udo o qu ls podm ou não zr obrigálos
obri gálos sguir o
mlhor nndimno
nndimno não o dlsdls próprio
pró prioss
276
276 J Hstóia das Ideias Polticas - Renascença
Renascença e Refrma
Ao ler esss
ess s senençs
senenç s prece quse ncredáe
ncred áe que um
em
e m com com reno nelecul consderável
cons derável não se
se desse cont
dl que pr escpr d concenrção procedmentl d n
ldde
ldde d grej
grej em su cbeç
cbeç monárquc ele dspers
dspe rs
re os crstãos ndvd
ndvdus
us que de o ele tornou cd crs
tão seu própro pp nlível
nlível - com consequênc
consequênc nevtá
n evtável
vel
de brr nrqu
nrqu de nerpretções conintes.
Adems é gulmente ncrível que um homem de conhec conh ec
ento consderável
con sderável de hstór eclesásc
eclesás c e controvérs
controvérs não
en vsto s mplcç
m plcções
ões de seu pelo à utordde do homo
iritualis em 1 Corínt
Coríntosos 2, 1 5 . Pos esse tnh sdo o mesmo
mesmo
apelo de Bonco VIII em poo de sus exgêncs exgêncs de uto
dde sobre os smples
s mples psychici. Embor s entes enhm
muddo esruur do tque tem de ser nevtvelmente
mesm; o pelo pr o homo piritua liss só tem rzão pens
ho mo spirituali
qundo ms n nguém é com sso prv p rvdodo de seu status esp
rtul; embor nono cso de Bonco
Bon co VIII os legos soessem
prvção é o ppdo que gor é prvdo prvdo de seu gru porque
"não tem féfé nem espírto''
espír to'' Os tques de Lutero vão vão desde de
sgnr o pp como o Antcrsto
Antcr sto té xngmentos desbocdos.7
O pelo er pergoso o bsne
b sne qundo cbeç governne
governne
d grej rrogv o gru pr s mesmo; com trnsferên
c do peo d cbeç de um nsttução estbelecd pr
o omem
om em d ru stução
s tução tend nexorvelmente
nexorvelmente pr um
sectrsmo
sectr smo gnóstco despedçndo
despedçndo orgnzção
orgnzção d grej
grej
E nlmente prece ncrível qu quee Lutero
Lutero enh cdo
cdo sur
sur
preso e horrorzd
horrorzdoo qundo logo no no segunte em em 1 52 1
s consequêncs
consequênc s rdcs de seus ensnmentos
ens nmentos precerm
precerm
nos prof
pr ofets
ets nsprdo
n sprdoss de Zwcku e n tvdde
tvdde deles em
Wttenberg No que dz respeto os prncípos
p rncípos de hermenêu
tc
tc prece muo óbvo que "jugndo
"jugndo Escrtur por nosso
entendmento n fé fé rebxr Escrtur pr um segundo
segu ndo
7Os ataques
ataques têm cera qualidade
qualidade do ponto de vista da are de xingar Toe-se
a seguinte senença: E em vez de Cso em Sua Igeja, ali se assenta o papa
como o odo na claraboia" O connaisseur da língua fcará scinado (como
quase sempre na leira de Lutero); mas devemos
devemos concorda qe essa linguagem
não é uma contibuição
cont ibuição paa a unidade ecesiásica.
280 1 Hstóia
Hstói a das Ideas Poticas
Poticas - Renascença
Renascença e Refrma
ude sectáia
sectáia ao cotáio,
cotáio, opôs-
o pôs-se
se eemente
eementement
mentee às de
açõ
ações,
es, cegdo
cegdo o extremo
extremo de seu pelo o msscre
mss cre dos
mponeses
mponeses rebeldes Ess titude que normlmente é trt
da como um tço peculir (e tlveztlvez um quez)
quez) no cráter
e Lutero, é de sum importânci pr o historidor de ideis
o cus de sus u nturez típic. Embor problems similres
á tenhm surgido nos movimentos d préRerm, este é o
pimeiro grnde exemplo de um pensdor político que quer
rir um no ordem socil pel destruição prcil d ordem
ciilzcionl existente e, depois, c pordo
pordo qundo ho
mens mis rdicis evm obr de destruição muito lém
estbelecido pr si. É titude que
dos limites que ele tinh estbelecido
em nosso tempotemp o é exemplicd pelo moso lem "so haben
gemeint [não i isso que quisemos dizer] No
wir es nicht gemeint
último
último cpítulo
cpítulo de Comte
Com te o eitor encontrrá um discussão
pormenorizd do cso mis interessnte desse tipo no século
XIX e mis nunces do problem precerão n nálise do
descrrilmento de Nietzsche8 No século X, com cele
rção súbit e rápid d destruição civilizcion, tornou-se
muito comum que o homem que té certo ponto, prticip
de um moimento de mss destrutio, é ultrpssdultrpssdoo peos
contecimentos e se torn su vítim No cso d reção de
Lutero contr o desenolvimento rdicl su crcterístic
pode ser responsáel pe su explosão; ms muit tenção
morlist
morlist à exortção de Lutero trociddes pens obscu obs cu
recerá
recerá estrutur
estrutur muito mis
mis objeti
objeti d situção ou sej
sej
situção do homem que q ue quer resoler problems
problems sociis
soci is e
intelectuis
intelectuis complicdos medinte um destruição limitdlimitd
No que diz respeito à históri posterior do protestntismo,
destrutividde insenst de utero teve de ser combtid às
presss pel crição, d prte
prt e de Melnchthon
Melnchthon de um esco
lástic protestnte ssim como pel recodicção, feit por
Clvino, de um doutrin cristã ns Instituições. Qunto u
tero, destrutividde
destrutividde verddeir
verddeir de su titude quse nunc
8 Ve vo.
vo. VII, Crisis
Crisis an
a nd the
the Apocal
Apocalpse ofMan, an , cap. 3 sobe Comte e vol.
V
V , The New Order andan d Last Orientation,
Orientatio n, parte
parte 8, cap. 4 sobe Nietzsche.
Nietzsche.
1 A grande confusão
- confusão : Lutero
Lutero e Calvino
Calv ino J 28
28
cou cara ara , rtt não 1 520. 520. ua rj1
da escolás
escolásica
ica e sua
su a adocc
adocc da
d a ire ierreaçã
ierreaçãoo bíb
bí b
ara cada crisão
crisã o ão lhe aareceu
aareceu como a desruição de u
ordem inelecual
inelecual da dourina crisã laboriosamee obida
ob ida e
odia seir-se
se ir-se honesamene surreso e chocad
chocadoo ea
ea irru
irru
ção de movimenos de massa violenos de aureza secárasecára
orque ele se senia
sen ia lire de odas as ienções
ienções de orar
um heresiarca secário
secário
A m de eeder mais ormenorizadamee essa cegue cegue
ra eculiar, emos de agora reornar
reornar ao núcleo de rincio
que lhe insiraram
insi raram as ideias cocernees à melhoria do es
ado crisão Desses rincios, esá claro que Luero iha
um problema osiivos iivoo e uma aref à visa, os quais, em sua
magniude, oldavam a visão de incidenes e consequências
Essa aref, como vimos, não era simlesmee a rerma da
igre
igreja
ja como, sob a ressão do róulo hisórihisórico
co radicioa
radicioa
do erodo, alguém oderia senir-se iclinado a dizer Seu
roblema ricial
rici al era a criação de uma sociedade crisã na
cional. Na verdade, essa sociedade nacional deveria ser um
membro ariculado da sociedade crisã universal; e já que essa
sociedade uniersal econrou sua su a exressão organizacioal
na igre
igreja
ja,, e já que ele ão inha nenhuma inenção de abolir a
igreja uniersal,
unier sal, a rerma da igreja
igreja no senido
seni do convecioal,
convecio al,
ara fzê-la coma
com avel
vel com as exigências de uma sociedade
nacional melhorada, era ecicamene de imorância igual
ao roblema rincial
rincia l Conudo,
Conudo, a rerma da sociedad
sociedadee na
cional i o cenro de sua aenção; a exeriência desse esado esado
crisão nacional i de uma realidade ão absorvene
ab sorvene ara ele
ôde aneciar imaginaivamene nem o dano que
al oderia roduzir no nível suraacioal da
igreja
igreja nem o erigo que ameaçaria o rório ró rio esado nacioal
ela conração oserior do esado crisão nos movimenos
secários inanacionais
Consideremos agora os onos riciais do rório ro
grama de rerma As auoridades emorais deeriam roi
bir o agameno de annates a Roma, reeindo o roubo e o
284 Históra
Histór a das Ideias Políticas - Renascença
Renascença e Refrma
Refrma
nte
n teig
ig
' O ti
ti 20 tc eporção comerci de u
res de peregrinção e eige su boição de novo porque
estroem vid reigios
reigios que deve concentrr-se
concentr r-se n próqui
próqui
O rtigo 2 1 tc o m de mendicânci
mendi cânci orgnizd e exige
exige
um dministrção dequd dos pobres pobr es ns ciddes. Os rti
gos 22 e 23 são prcimente
prcime nte repetitivos referindo
referindo novmente
novment e
à dedicção ds misss e vários busos de dispens e indu
gêncis
gêncis não esquece
esquecendondo s Butterbriefe.
Os últimos
últ imos qutro rtigos
rtigos (24-27) idm com um série de
tópicos, cd um de grnde importânci poític Um dees o
rtigo 25, sobre o ristoteismo e rermrerm educcion dis
cutimos previmente O tigo tigo 2 4 id com questão boêmi.
boêmi.
Lutero não quer pronuncir-se
pronuncir -se sobre
sobr e ortodoxi
ortodoxi do ensin
mento de H uss embor não tenh encontrdo
encontrdo nd de errôneo
nee O ponto
pon to é que Huss
Hus s i queimdo em vioção o svo
-conduto grntido;
grntido; os boêmios crm riosos com rzão e
não se deve pedir ees que reconheçm ustiç usti ç que i feit
feit
Mesmo se Huss tivesse sido um herético isso não er rzão
pr queimá-o especiment
especimentee em
e m vioção o svo-conduto;
além disso
diss o como princípio
princí pio ger "os heréticos deverim
deverim ser
conquistdos pe escrit
escrit não peo
p eo go como zerm
zerm os P
P
dres. Com o reconhecimento de que se cometer um erro
será possíve
po ssíve reunir os boêmios
boêmi os à igrej
igrej peo estrtgem de
deixáos
deixá os eeger
eeger de entre
entre os seus
seu s um rcebispo de Prg que
será conrmdo por dois bispdos vizinhos Se o pp não
concordr com t procedimento os boêmios deverão pro
ceder d mesm mneir. "Se não puder ser de outro jeito
temos ded e dizer ess eeição e conrmção
con rmção peo povo comum
é o menos tão bo qunto conrmção tirânic. Qunto
à questão Utrquist não se devem pressionr os boêmios;
deve-se deiá-o
deiá-oss à vontde tornndo
tornnd o cro
cr o que ququer tipo
de comunhão é comptíve
comptíve com o cristinismo
cristinismo Nem
Ne m se deve
ri pressioná-os n questão d trnsubstncição; contnto
,,
é a upoição
upoiç ão convencional da "igreja como o obj e t o L
rma
rm a A Rerma
Rerm a de to to evou
evou a uma divião da igr igr •
não
não devemo projetar ee reultado no no começo do 1
mento Lutero
Lutero é hitoricamente o criador
criador do Prote 1 i s 1 ,
ma Lutero
Lutero não era protetante
protetante Era católico,
católico, e o o' d 1
,,
ua rerma era o "etado critão ; a rerma rerm a da igrej f i
cidenta
cidenta em eu programa
programa porque a organização
organização eces
eces 1
era
era parte do etado critão
c ritão Em eu ecrito o term termoo r�/im
aplica-e tanto a uma u ma redução
redução da taxa
taxa ded e j uro do Fuc•,
ou a lei untuária
un tuária,, quanto à venda de indulgência o o 1
xo de annates para Roma Roma Quando
Quando,, além dio, exami w ·
dio, exami
o tópico em que que ele
ele toca indo do status internacio d d
reino de Nápole até o aumento da eciência de tra
pela abolição d e feriado
feriado temo de dizer que a rerm rerm qr
Lutero tinha em e m mente era uma ubevação
ubevação civiliza cio l-
civilizacio
ecala europeia.
europeia. UmU m program
programaa dee tipo não pode er er r
zado em algun ano por p or mudança pacíca;
pacíc a; levará éc os 1 ·
um número coni c onideráv
derávelel d e guerra e revoluçõe Daí, o Ap1·
l o tornae de interee
interee ob vário
vário apecto: primeiro, c c
um catálogo rmidável do male do tempo; egnd
à medida que é um apelo verdadeiro a autoridade poít
para começar ea rerma impoível , como prova
mente a maior
mai or peça de dano político já maquinada por u
homem, com exceção do Manfesto Comunista; e, terce
por amba a razõe precedente, como a manifetação l'
uma peronalidade extraordinária Acerca da peronali
de de Lutero,
Lutero, temo para dizer mai na próx p róxima
ima eção
eção es
es
capítuo; ma como a bae para dicuão tura, devem
tentar denir
de nir o traço que aparecem no Apelo.
More
More - cmos bismdos com modésti deste deste tro, outro
respeito não perigoso. Todos os três, como Lutero, estvm
em revolt contr os mles do tempo;
t empo; ms o que é o contemp-
tus vulgi e efervesc
efervescênci
ênci intelectu
intelect u de Mquive, o que é o
scetismo humnist
humn ist e pleonexi de Ersmo, o que é ironi
chei de jogos e mrgur diplomátic de More, o que é, é , em
todos os
o s três csos, ess revolt literári, meio espernços e
meio desencntd, em comprção com o pelo irdo por
seções
seçõ es pr ção
çã o diret
diret qui e gor?
gor? Ou,
O u, se comprrmos
Lutero com um gur do mesmo ou mior lcnce, como
Dnte, quão
quã o humnmente modest é trnsrmção desse dess e
Snho
Snho,, con
conndo
ndo como
como stã
stãoo m
m su
su pod
pod d
d ta
ta
1 1
o mundo no Espírito qu stá
stá ncrn
ncrndo
do nls, com
com
com Lutro qu não qur trnsgurr
trnsgurr o mundo plo l·:sp : sp
to ms
ms rrmá-l
rrmá-loo pl
pl vontd
vontd.. O spt
sptácu
áculo
lo dss
dssee
· 1
sozinho, inclinndo o curso d um grnd civilizaç ·1
impcto d su rç individu, nunc i iguldo c r .' 1
grndz
grndz drmátic
drmát ic
O rconhcimnto dsss qulidds drmátics t'
bt não dv
dv ngnr-n
ngnr-nos,os, todvi conndindo l o 1
grndz. Já não stmos vivndo num sécuo X iw.
ond dmirção i i stndid à xibição
xibição xitos d I "
si msm. Expriê
Expriêncincis
s d nosso tmpo
tmpo zrm
zrmno
noss v
v
ctástrofs
ctástrofs podm
pod m sguir-s
sgui r-s qundo
qund o o cidnt d um i n d v 1
duo com
com sus imitçõs
imitçõs como o d Mrx ou Hitr Hitr -
vdo
vdo num
num li
l i pr humnidd
humnidd.. A utoim
utoimposi
posição
ção dd '
m su époc criou
criou um
um stilo
stilo d ção n civiiz
civiizçã
çãoo oci
oci
produzindo
produzindo tnttntoo prj
prjuí
uízo
zo m su dsprtr
dsprtr msmo n
lhor ds hipótss qu tmos d considrá-l to 11
considrá-l u m to
n dinâmic d d rvolução
rvolução ocidntl
ocidntl.. Entrtnto,
Entrtnto, prcis w 1
t porqu ibrtção d tl rçrç é um
u m rvolução
rvolução não ·
a
a uma proporção releva
relevante
nte de pessoas
pessoas em questão, passou
a representar
representar os defeitos
defeitos em vez da tradição
trad ição A inuência r
ativa da tradição
tradiç ão deve
deve terse tornado tão aca pelos defei
defei
s
s das instituições que deveriam
deveriam manter essa inuência
inuência que
merosos seres humanos se experienciaram a si mesmos
omo "indivduos, e não como membros do corpo místico
a tradição O aparecimento do "grande indivíduo
indivíduo não causa
revolução
revolução é em si o sintoma
sintom a de um colapso que pode preci
s a r apenas de uma ocasião conveniente para manifestar-se
manifestar-se na
evolução
evolução Dessa regra geralgeral não podemos
p odemos zer exceçã
exceçãoo para
caso da igreja
igreja
Lutero era um indivíduo rte; mas a rça, como tal con
rme dissemos, é neutra. Quais eram as qualidades de in
telecto e caráer que deram as cores positivas e negativas à
ibertação de sua
sua rça ao menos tal como como aparece
apareceram
ram no
pelo? Consideremos
Cons ideremos primeiro o aspecto negativo Tratamos
do antilososmo
antilosos mo de Lutero de sua atitude
atitude não imaginativa
imaginativa
em relação ao problema da interpretação
interpretaç ão bíblica por todos e
de sua quase inacreditável lta de sabedoria em seu apelo à
autoridade do homo iritualis. Ao julgarmos esses exemplos,
ho mo sp iritualis.
podemos dizer que Luero não possuíapossu ía os poderes de intelec
to que permitiam a um omem apanhar a essência de uma
problema; que lhe ltava singularmente uminação e imagi
nação Essa deciência,
deciênc ia, que
qu e p ragmaticamente i talvez
talvez a cau
sa mais impor
impo rante da destrutividade
destrutividade de Lutero é contudo
realçada pelas qualidades positivas que exigem admiração
Embora o leitor do Apelo esite em dizer que aqui está lando
um grande estadista certamene reconhecerá que está ouvin
do um observador de primeira ordem e de talento adminisra
admini sra
tivo Com exceção de uma rerma constiucional do império
não há muita coisa que escapasse à aenção de Lutero
Tina um olhar
ol har aguçado para os problemas que atormen
atormen
tavam
tavam o povo;
po vo; inha um conhecimeno abrangente
abrangente e porme
norizado dos males que clamavam por rerma; tinha uma
§ 6. us
ust�
t�ca
caçã
çãoo pela
pe la fé
fé
Fmos
Fmos d rç d Lutro
Lutro d su lirtç
lirtção,
ão, ú 1
zmos sus tlntos dmnstrtivos xtrordinários M
ovimnt,
ovimnt, no ntnto, o impcto d Lutro m su é
não pod sr xplcdo pns sob ótic d d su pr · � 1
pr·�
incomum dos mlsmls socis sus
sus sugstõs d rr
rr S1
nturz
nturz r rt; ms r ind
ind mis distnt pl rqrq 'Z
'Z r
w Tomás, Summa
Santo Tomás, Sum ma cont
con ta genís,
genís, cp. 1 16.
[Ver Werke, 2038 O manscrio original de novo não indica que t
alemão Voegelin está sando. Um texto em ingês desse atado radzdo po
W A. Lamber e verifcado por Harold J Grimm pode ser enconrado cm
Luther' Work vo 3, Filadéa, 1957 p. 333 Foi eimpresso em Thm
Treaties p. 265316 e em Martin uther Baic Theological Writings. E.
Timoth
Timothyy F. Ll. Minneapois
Minneapois Agsb
Agsbrgrg Fortr
Fortress
ess 989 , p 585-629.]
58 5-629.]
12
A or pecuar de emeo a é de Lueo pode ser mais bem dscer
ida e sua descrição da relação do homem com Deus como uma relação
de honra" A é a promessa de Deus é um ao de coaça. Se coares
um hoem, coas ele porque cosideras que ee seja uso vedadeiro;
e esa é a maor hora que um homem pode eseder a ouro". E quado
Deus vê a alma h oado-o
o ado-o pela fé
fé Ee a hoará em retoro e cosdera
cosde raá
á
que ea é jusa e verdadeira o que a verdade ela é por al fé. A amicitia
trasous
tras ousee em
em algo que se aproxma perigosamee da coaça múuamú ua
ere burgueses respeiáveis.
prmita; ind
i ndca
ca-s razoávl; a rotina d th.dl
-s uma ascs razoávl;
diário
diário tm
tm d sr
sr cumpr
cumprida ida tudo
tudo isso com com a com
com' ''' �
d qu o homm não s torna torna justo pla obra Mas ·
sr o motivo
motivo para tal conduta? LutroLutro stá agora obrobr r
sgundo lugar, a rintroduzir ago ago como um amor d l k 1 · .
O justo viv
vivrá
rá justamnt,
justamnt, d acordo
acordo com os manda
por causa do amor Dus , qu o salvou Ess amor d 1 >w.,
am or por Dus,
ntrtanto, sege a justicação
justicação pla fé; fé; d manra
manra nnh nnh
dv
dv sr conndido
conndido com o amor na n a amicitia ntr D l ' 1
homm. Lutro é muito insistnt no ponto pont o d o amor d ku�
como uma «spéci
« spéci d gratidão
gratidão , subsqunt
subsqunt à fé à
cação 3 Um trciro componnt no srço Lutro é
srç o d Lutro
p or um bocado d d spculaç
spculação ão adamita «Por«Po r sua
su a fé
fé o homc
i rstaurad
rstauradoo ao Paraíso
Paraíso i criado
criado d d novo; não prcis d
palavra
palavrass para s tornar
tornar justo
justo O Paraíso, ntrtanto
ntrtanto não é u
lugar
lugar para prguiçosos; m Gênsis 2,15, lmos: «Tomou p p
o Snhor Dus ao homm
hom m pô-opô- o no paraíso das dlícias,
dlícias, ar
l o cutivar guardar Como Adão, o homm é ordna
por Dus a zr algum cultivocultivo no paraíso m qu ntrou p
sua
su a fé
fé Em
E m particular, m quarto lugar, o homm agora t
obrigaçõs sociais. Não viv m m su
s u corpo sozinho mas ntr
sus companhiros
companh iros Daí sua obra «tm d srvir srvir sr úti úti a
outras pssoas;
psso as; não
nã o dv
dv panjar snão para as ncssidads
ncss idads
dos outros
outro s.. «ada homm tm o bastant para si com sua fé fé
13 Em seu Comentário aos Gáltas (1531), Lutero la da redenção por Crsto
e continua: " Hoc solsol fdes
des ap
apprehendit non carit quae
quae quim
quim fdem sequ sequ
bet sed ut gatitu quaem [Apenas a é apreende isto não o amor qu
na verdade, segue a é mas como se fsse cero ipo de gratidão] n Gat.",
em Werke, X, P I (24 ) 1 8-2 ; texto
1 5 35 ( 1531 ), em texto integra
integra cita
citado
do em Jacque
Jacquess
Maian Tro rérmateurs:
rérmateurs: Luther
Luthe r -Desca
-Descarte
rtess Rousse
Rousseau.
au. Pais,
Pais, Plon,
Plon, 1 939 p
285. Para uma coleção ampla de mais pronunciamentos de Lutero sobe essa
questão
questão ver bidem,
bide m, p 283 ss.
1 A grande confusão
- Lutero e Calvino l 301
confusão !: Lutero
primeir
primeir pre
pre d orn, s
s cç
cç pla fé, veio h r
com qed do proesnismo n Alemnh Prm Prma
a
''
relismo lerno de compreender nrez cor cor 11
m crce
crcerís
rísic do eão d hisóri - ms o qe dv
ic do dv .1
zer homens pr quem jsicção
js icção pe fé fé er
er incrt
incr t \
\
Nesse pono ocorreu
ocor reu o mágm de reismo uern co11 o
cpíul
cpíuloo sobre Mrx
Mrx .14
.1 4
Sem preocupção com consisênci eoréic condo L u
er
er recobri
recobri s
s dourin de nrez
nrez não redimid com
com
aa
s Cns
idei d e m príso erresre qe é peclirmene s
giu l mi
migre
gre rvé
rvéss de su dorin
dorin de bos obrs - q
em si mesm é go desconcerne.
desconcer ne. Vimos qe n superfíc
superfíc
p rincípio d sola fde c s
d polêmic de ero o princípio
cção
cção pels bos obrs O que é desconcerne porq
nenhum pensdor
p ensdor crisão mis defende
defende dorin. Pod
mos supor que no empo de Lero ssim como em qulqe
empo, hvi muios crisãos que considervm s Crisn
dde perfei
perfei qndo vivm de cordo com co m ceros pdrões
de cond Ms como observção
observção de Crisndde exer
exer
nlizd, mesmo qndo é dissemind
dissemind poderi indzir m
302
30 2 1 Históra das Ideias
Ideias Políicas
íicas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
homem, ue n
n de ns,
n s, n
na
a agu
agumm no toógo, a
bui
bui à ga uma doutina d utcação
u tcação pla
pla boa
boa obra
nda é ndamntalmnt um um nigma Adma é muto in
gant qu no ambint monático acadêmico d utro
ninguém tnha
tnha aprntado uma ritência éria anuado
a toic Embora a ituação qu poibiitou a poítica d
Lutro prmança por nquanto inxplicada, podmo no n n
tanto rmar uma opinião quanto quan to à motivação
motivação mai pronda
do ataqu. Torna-
Torna - aparnt numa paag pa agmm do comntário
ao Gáata m qu utroutro init
init qu na uticação «Não «N ão há
nnhuma obra da li, nnhum amor amor . 1 5 uto aim parc
conidrava o amor a Du uma oba da i u ataqu à boa
obra ntão ria
r ia no ndo um ataquataqu inuoo à des caritat
carita te
formata «
« noa
no a fé
fé é rmada
rmad a plo amor ntão Du D u varia
m conidração noa obra 6 A motivação
motivação última por trá
d baruho nigmático
nigmático acrca d boa obra parc tr ido
a intnção dd zr do amor um princípio contitutcont itutivo
ivo d uma
ordm ocia imannt no mundo mundo
Ea
E a upoição
upo ição nac da rmuaçõ d Von der Freiheit,
aim como
c omo do tratado Das Boas Obras. A concluão d Von
Freiheitt ra a doutrina: "A fé é para Du; o amor para
der Freihei
o vizinho O amor é o princípio qu cria a comunidad d
critão m u ado
ado natura
natura Po amor toda
toda a obra tor
nam boa;
boa ; toda a fr
fraa d raçõ ociai é uma f
fra
ra d
boa obra
o bra porqu o juto não pod zr nnhuma obra qu
15 Na just
j ustcaç ão "certe
cação "certe nu
n uum
um es
estt op
op us legis
legis nu /la
/la dilectio
dilectio sed longe
longe alia justi-
tia et novus
nov us quid
qu idem
em mundus
m undus extr
extraa et supra lelegem [cetamete nada é oba da
e, nem é amo mas muto dstntamente outa fma de justça e mesmo
um novo mundo paa aém e acma da e Matn Luthe n Gaa". n:
Werke vo 40 P.l 229, p. 3032, citado po Maitan op cit. 284. Ve
também outas passagens ctadas na mesma página, em ptcua Si de de
frma
fr matu
turr a caritate
caritate igitur opera
opera p raecipi
aecipium
um illud
illud sunt
su nt quod
quo d res
respicit Deus:
De us: si
autem opera ergo nos ips' [Se a é é fmada pea cadade então as obas
são especamente aqee tpo de cosa qe qe Deus espeita; se no entanto
entant o são
obas então são nossas pópas obas que Deus espeta] Matn Luther
Opera Exegetica Latina, II 302 (1538 em Werke vo. 42 565) p 5-8
citad
citadoo em Maitain
Maitain op ct , p 284, n l .
1 6 Ve a nota pecedente A passagem ocoe em Opera Exegetica Latina em
Werke vo. 42 565 )
17 Matin Lute, Treatie on Good Works. n: Work of Martin Luth;
Phlad
Phladelp
elpha
ha A J Holman
Holman 9 1 5 p. 1 90.
8 Lteo, Vo n der Feiheit, ponto 23 (ve n anter
anterio
io))
1 9 bidem ponto 23.
20 Ibidem, ponto 22.
§ 7. Re
R efexões posterio
teri ores
306
30 6 Hisóa das
das Ideias
Ideias Políticas
íticas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
osiço mais omeoiada de utero soe suas ideias
ceetes à autoidade govenametal, ou, como é e
uetemente chamado, de sua "teoia do Estado Em nossa
oinião, essa visão está ao menos distorcid
distorcida,
a, se
s e não inteira
mente errada Luteo não tinha nenhuma teoria do Estado,
e ão poderia te uma, poque o termo estado ainda não era
ate do vocaulário
vocaulário ocidental; e poque o própio estado, no
sentido
sentido de uma organização de um povo secular
secular imanente
imanente no
mundo
mundo e asoluta,
asoluta , ainda estava
estava muito no começo. O tratado,
omo indica o título lida com a autoidade temporal no sen
ido medieva; e mesmo essa muação como veremos não
é muito exata porque nesse estágio Lutero estava inclinado a
egar o status carismático da autoridade temporal que ele ti
ha permitido
permi tido nos tatados de 1520; nessa época, a autoidade
tempoa tinha-se movido de vota para o status dos podees
pagãos que existem, como encontramos nas Epístolas de São
Paulo Mas mesmo se zemos todas essas coreções, ainda
seia incoeto dizer que o tatado contém o pronunciamento
mais explícito de Lutero soe a teoria da autoidade tempo
a, pois o ponto é que ele tinha tal teoia dede autoridade tem
poral em 1520 e uma inteiame
intei amente
nte difeente
difeente em 1523. A teoia
de 1523 tem de se colocada no pano de ndo dos tratados
anterioes pois só assim podemos econhece a mudançamudança nas
ideias de Luteo como seu colapso e podemos interpretá-lo
como a consequência de suas ações condenáveis de 1520.
A ocasião para
pa ra o tatado Von weltlicher Oberkeit [Da Au
toidade
toidade Tempoal]
Tempoa l] ea um ato de censua
censua Em alguns
alguns terri
tórios alemães
alemães Lutero mencion
mencionaa especicame
especicamente
nte Meissen,
Mark e Bavái
Baváiaa sua tradução
tradução do Novo Testamento
Testamento i poi
ida,
ida , e pessoas que tinham
tinha m cópias
cópia s ram odenadas a entregá
entregá
las às autoidades púicas Lutero aconselou
aconselou seus leitores
a desoedece à ei e a soer as consequências como
c omo máties
cristãos A m de apoia seu conselho explicou a instituição
divina da autoidade tempoal, a origação de sumissão a
ela a extensão e limites da jurisdição tempoal e a obiga
ção do cistão de desoedece quando a autoidade tempoal
tempoa l
tasgide sua esfea
esfea legítima
3 1 4 Hstória
Hstória das Ideias Polít
Polítcas
cas - Renasce
Renascença
nça e Refrma
Refrma
o
o muio povavemene
povavemene não sse inenção de de uero)
uer o) uma
consciência
consci ência empírica
empírica de jusicação
jusi cação pea fé
fé que não aingiu a
subsância do homem Já discuimos as consequências dessa
cisão da naureza humana.
(2) Luero eve
eve uma
um a quoa pesada na desruição da cuura
ineecua ocidena
ocidena aravés de seu aaque à escoásica ariso
éica e à obra diabóica da cuura em gera Embora ee não
eseja sozinho
so zinho a esse respeio, e humanistas
humanista s como Erasmo e
nham ao menos uma responsabiidade
respon sabiidade ão grande quanto a de
Luero, a auoridade dese como "rermador não deve ser
minimizada ao criar a amosfera de ignorância egíima com
reação à çanha da aa aa civiização ocidena
ocidena no sécuo XIII.
XI II.
Se o espendor da Idade MédiaMéd ia se ornou obscuro pea ignorân
cia criminosa e obscuranismo dos modernos, a inuência de
Luero em de sempre ser conabiizada como uma das maio m aio
res causas.
caus as. Os efeios
efeios da ignorância ram mais noáveis com
reação à compreensão do própriopr óprio Luero e seu ugar na hisó
ria das ideias ocidenais. A sicação hagiográca
hagiográca da vida de
Luero,
Luero , e das causas
causas e circunsâncias da Rerma,
Rerma, i rompida
rompi da
apenas em 1904 peo aaque crue, mas em subsância, inegá in egá
ve, de Heinrich Denie. Aém desse caso especia, o anilo
sosmo de Luero, como o de Erasmo, ornou-se prooípico;
criou o padrão que enconramos agrava agravado
do no obscuranismo
dos ósos iuminisas
iuminisas e na ignorância
ignorância agressi
agressiva
va de nossos
ineecuais iberais, scisas
scisa s e marxisas
marxisas conemporâneos.
conemporâne os.
(3) Pea sua jusicação sola fdes, Luero desruiu o equi
íbrio da exisência humana
huma na Sua ideia do paraíso
p araíso de rabaho
rabaho
amoroso mudou as ênses de exisência da vita contem con templa-
pla-
tiva para a ideia de reaização humana úima pea obra úi
e "serviço. O homem cona em Deus; quando essa cona é
acerada, ee pode voarse e ir cuidar vioenamene de seus
negócios. Hoje experienciamos os resuados morais dessa
mudança de ênse; a aroa da cuura ineecua
ineecua e espiriua
deixou uma civiização que é exceene no pragmaismo uii
arisa num esado de paraisia sob a ameaça do movimeno
de massa quiiásico moderno.
§ 8. Calvino
Calvino e a predestinação
predestinação
36
3 6 1 História das
da s Ideas Polti
Polticas
cas - Renascença e Refrma
Refrma
a rma que asumiu o problema
prob lema de utero nas mãos de Cal
vino ao combinar-se com a doutrina da predestinação.
predestinação. Essa
combinação não apenas lança uma nova luz no impasse cria
do por Lutero; também se tornou efcaz, por um tour
tou r de force,
force,
no estabelecimento de novas ordens públicas, especialmente
na Inglaterra e em suas colônias americanas.
Sobre a doutrina da predestinação como tal, não há muito
que dizer No Novo Testamento equentemente
equentemente encotramos
expressa a ideia de que todos os homens são pecadores pelo
Pecado Orig
O riginal
inal e que, por
p or razões inescrutáveis, Deus elegeu
elegeu
alguns deles para a salvação enquanto
enq uanto envia para a danação a
grande
grande massa, que não é pior do que os eleitos.
eleit os. Deixando de
lado requintes teológicos como as variantes
variantes supralapsariana e
inalapsariana,2
inalapsa riana,244 a doutrina é clara e simples;
simp les; é parte do siste
ma ortodoxo antes da Rerma, e tanto Lutero como Calvino
a aceitam. A efcácia peculiar que a predestinação
predestinaçã o teve nas soso
ciedades
ciedades calvinistas não tem nada
n ada que ver com o conteúdo da
doutrina; provém do emprego
emprego que Calvino lhe deu diante do
impasse antes
antes discutido. 25
Que emprego deu Calvino à doutrina? A resposta a essa
pergunta encontra difculdades sérias porque a imagem ha
giográfca de Calvino é ainda a convencionalmete
convencionalmete aceita; ain
da não apareceu nenhum Denie para despedaçar os pés de
barro do ídolo O presente estudo não é o lugar apropriado
para levar adiante, com minúcia
minúcia e entusiasmo,
e ntusiasmo, essa operação
24 Supraapsáo:
Sup raapsáo: aquele que sustenta haver Deus pedestinado os homens homen s paa
a salvação ou a danação antes de ter decretado a queda de Adão. Cp Inalap-
sário, sectáio do inalapsarsmo doutina herética que sustenta que Deus,
depois do pecado de Adão e Eva condenou antecipadamente certo número
de homens os quais não têm por isso meios de se salvarem (Caldas Aulete
Dicionário Contemporâneo Língua Portuguesa Versão eletrônica disponível
em wcalda caldasau
saulet
letecom.
ecom.br).
br). (N T.)
25 Sobre a ecácia geral
geral da doutrina
doutri na na
n a frmação d atitudes soci e econômca
ver a literatura imensa na estera do Die Di e prot
pro testantische
estantische Ethik
Ethik und r Get s s
Kapitalmus e Die Die protesta
protestantchen Sekten undun d r
r Geist s s pitalm
pitalmus, us, ambos
em M Weber Gesammee Aut zur Reigionssozioe, vo. l , Tübingen,
Mohr, 1 920,
920 , reimpressã
reimpressãoo J C B
B Mohr Paul Siebeck
Siebeck]] , 1 998.
998 . [Ambos
[Ambos os ensaios
ensaios
citados estão em Max Weber, The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism.
Trad Tacott
Tacott Parsons.
Parsons. Nova
Nova Yor,
Yor, Chares
Chares Scribner's Sons 9 58.58 .
l - A grande
rande confsão
confsão I: Luter
Luteroo e Calvino
Calvino 3 1 7
d dspdaçam
dspdaçam Tem de ei- a ç d o
quadro tradicioal
tradicio al à mdida u a enham
enha m um
um ap
ap dire
to no tratamnto
tratamnto qu qu Calvin
Calvinoo dá à pdstiação
pdstiaç ão A p
pm
m
dssas corrçõs tm d sr aplicada à avaliação
avaliação costumi
costumi
das Instituiçõe
Instit uiçõess da Religião Cristã como a grand apst
Religião Cristã apst 1
sistmáti
sistmática
ca da
d a tologia
tologia rrmada
rrmada A doutrina da d a pd
pdi
i
ção é dsnvolvida nas Instituições não podmos chg a
uma comprnsão da doutrina a não sr qu ntndam o
carátr
carátr gral da obra
obr a
As Instituições não são, lando apropriadamnt, um lv
mas um trabalho m curso. Foram publicadas
publicadas primiram
primiram
m 1536, m latim, como Christiana
Christianaee Relig
Religionis
io nis Institutio. De -
viam sr,
sr, como
com o a "Carta
"Carta ao litor indica, um guia a umum nt
nt
dimnto
dimn to mais rápido caz da doutrina
doutr ina cristã,
cristã , basada nas
Escrituras para cristãos vangélicos; o próprio Calvino surg
no papl do profssor carismaticamnt dotado, cujo dv
ra aprsntar o srviço às mnts mais simpls. Embora a
" Carta ao litor ntiz
ntiz o carátr da
da obra como uma summ,
a "Carta ao Ri
Ri ntiza o carátr d uma
um a dfsa
dfsa conssão
da doutrina cristã vangélica Dsss comços a obra crscu
crscu
até chgar à dição considravlmnt aumntada d 1539
(m latim) d 1541 (m ancês),
ancês ), organizada m dzss
dzsst
t
capítulos. Nssa rma, spcialmnt na tradução ancsa
d 1541, a obra s tornou o clássico do novo crdo
crdo Os aumn
tos postriors rvisõs nalmnt culminaram na dição
d 1559 (m latim) 1561 (m ancês) m qu o assunto i
organizado m quatro parts (Pai, Filho, Espírito, Igrja) d
acordo com as as divisõs do Crdo Apostóli
Apos tólico.
co.
A doutrina da prdstinação rvla gradualmnt sua
nção no curso dssa história litrária
litrária Na primira dição
dição
d 1536, a doutrina não tinha lugar notávl. Na dição d
1539/1541 é dsnvolvida lagamnt
lagamnt no Capítulo VIII VI II mas
ao mnos dntro dss
d ss capítuo é ainda conjugada d d mani
ra tradicional com a matéria da Providência
Providê ncia Qu
Q u algo novo
novo
stavas frmntand
frmntandoo podmos concluir,
con cluir, ntrtanto,
ntrtanto, do to
d qu o capítulo sobr a prdstinação providência tv
A grande
- rande cnfsão
cnfsão I: Luteo
Luteo e Calvino
vino 1 3 9
pelo engenho e rudição, pe a claeza da exposição e f,·a1hi
literári,
literári, e pel clre
clre inteectu
inteectul
l em reção
reção o
o
sobre os quis Clvino queri ser clro ele i um
um ho me dl'
quliddes invulgres
Pr lém desse ponto, nosso julgmento tem de seg
um cminho menos convencionl As Instituições são c n
siderds o grnde sistem de teologi evngélic
evngélic e Cv
Cv
um grnde pensdor
pens dor sistemático s Instituições são louva
louva
não pens por
po r seus méritos literários, su su clrez
clrez de e
sição e su brngênci
brngênci ordend
ordend é tmbém louvd louvd co
co
obr dede um
u m grnde
grnde intelecto,
intelecto, como um u m sistem teológ
conclusivo
conclusivo e coerente. A esse julgmento temos de opor u a
contrdição
contrdição ctegór
ctegóric:
ic: els não são nd disso
diss o E ind m
m
temos de insistir que esse julgmen
julgmento to é ncrônico no se
tido de que desconsider situção intelectul
intelectul nn primea
metde do século XVI Um obr com s intenções super
ciis ds Instituições tem dus possibiliddes
po ssibiliddes de obter grn
dez intelectul - nenhum ds quis poderi ser obtid po
seu utor. Em primeiro lugr, Clvino poderi ter feito feito su
própri declrção de intenções serimente, ou sej, pode
ri ter tentdo um
u m exposiç
exposiçãoão d doutrin
dout rin cristã com bse no
Novo Testmento. Ess tenttiv teri reveldo estrutur
históric do Novo Testmento; teri reveldoreveldo que nenhum
doutrin cristã
cristã inequvo
i nequvocc pode ser extrd do texto;
texto; que
Cristndde dos Evngelho
Evngelhoss sinóticos,
sinó ticos, do Evngelho
Evngelho de São
João, ds Epstols de São Pulo e d Epstol os Hebreus
(pr mencionr pens qutroqutro linhs principi
princ ipis)
s) represent
vrintes que não podem ser se r orgnizds
orgnizds num doutrin sis sis
temátic
temátic sem contrdições. Por cus cus do estdo d lologi e
do conhecimento histórico,
históric o, tod ess série de problems está
lém do horizonte
horizont e do tempo Clvino estv convencido de
que s Escriturs, se interpretds honestmente,
honestmente , poderim
oferecer
oferecer pens um únic doutrin Portnto,Portn to, su
su erudição
bíblic tão louvd signic pens que ele tinh um ps
sgem
sgem n pont
pon t dos dedos
de dos qundo queri provr um pon
to, embor mesm pont dos dedos d edos sse
s se judiciosmente
judiciosmente
insensível qundo s pssgens não clhvm A segund
26
[Ver também a avaliação negativa que Voegelin z em continuação a Ca-
vino, em Erc Voegelin The New Science of Politics: An Inoduction. Chcago
Unves
Unvesity
ity of Chicago
Chicago Press
Press 95 2; reimpres
reimpressã
sãoo 987
987 p. 1 39
39 onde acusa
acusa Cal
Cal
vno de desenvolver o primeiro Alcorão gnóstico deliberadamene criado"]
322
32 2 1 Históra das Ideias Poltcas
Poltcas - Renascença
Renascença e Refa
entre os materiais
materiais da operação de Calvino
Calvino e seu modus
mo dus operan
operan--
di. No que diz respeito aos materiais, a obra ob ra é um compêndio
de doutrina cristã na esteira dos movimentos criados por u
tero Sob
S ob esse aspecto, contém pouco que sej sej a surpreendente;
surpreendente;
as Instituições são mosas pela abrangência
abrangência de sua codica
ção, não por sua originalidade No entanto, entre o asco de
Lutero e a concepção de Calvino uma década tinha passado
Sobre muitos debates já se tinha assentado o pó; os argumen
tos dos
do s oponentes eram conhecidos,
conhecidos, assim como a aqueza
de seu próprio lado; os perigos de descarrilamento
descarrilamento em movi
mentos quiiásticos
quiiá sticos e revo
revouç
uções
ões sociais
sociai s tinham impresso a si
mesmos através dos acontecimentos sangrentos;
sangrentos; rmulações
rmula ções
incautas do primeiro zeo podiam agora ser emendadas; e,
acima de tudo, o gotejar do movimento evangéico em uma
innidade de cismas tinhase tornado uma perspectiva dolo
rosa Embora as Instituições não sejam originais na doutrina,
estão permeadas por po r uma atmosfera
atmosfera intensa de circunspecção
diplomática em sua apresentação
O cerne dos materiais reunidos
reuni dos é a justicação sola de de
Lutero. A posição central da doutrina é entizada à medi
da que Cavino a emprega para sua denição de "verdadeira
"verdadeira
Igreja
Igreja2727 As doutrinas que a apoiam são aguçadas A des ca-
rm ata é excuída, declarando-se que o amor de Deus
ritate fo rmata
é um mandamento da lei, com referência a Mateus Sob
pressão do debate interveniente, a oposição à justicação
pelas obras tem agora de decararse mais caramente como
oposição ao sistema sacramental da igreja, especialmente
ao sacramento da penitência Os mandamentos da lei ainda
têm a nção de levantar da imperfeição a consciência; mas
como um temor e terror aos pecados são agora suplemen
tados pea doutrina da d a predestinação
predestinaç ão A experiência da ver
dadeira fé é agora mais caracteristicamente denida como
um "conhecimento certo e contínuo da benevoência divina
para conosco, que, sendo ndada na verdade da promessa
gratuita em Cristo, é revelada
revelada tanto a nossas mentes
me ntes quanto
27 Imtiições, IV.ii. l .
28 Inst
Instit
itui
uiçções 111. 7;; todas as citações são
11 1.7 são da tradução de John Alen (Londres
Walker,
Walker, 1 8 13;
13 ; ligeiamente
ligeiamente revista
revista por Joseph Peterson
Peterson Engles
Engles em 1 84 1 ; últi
ma edição ameicana Filadé
Fi ladél
la Westminster 1 936) . Tadções
Tadções mais recees:
John Calvn, ntitute of the Christian Religion, 2 volume Libary of Chris-
tan Casscs 2021 ed. John T. McNeil trad Ford Lewis Bates Filadla,
Westminster
Westminster Press
Press 960
324
32 4 \ História das
da s Ideias
Ideias Políticas
íticas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
homem; a nosso
n osso pesar, entretanto, não podemos lançar a me
nor sombra
sombr a de dúvida sobre a completa seriedade
seried ade e boa-f
boa -féé de
Calvino Todavia, há comédia objetiva suciente na empresa
para apresentar um capítulo depois de outro de entretenimen
to inegável para o connaisseur de truques sujos
sujos na discussão.
discus são.
Há navegaçã
navegaçãoo serena em matérias tais como predestinação,
para a qual, nan a verdade, há a pletora de passagens assim do
Velho como do Novo Testamento em apoio da doutrina; e há
ocasião para um bom espetáculo de indignação quando che
ga a instituições, tais como o sacramento e a penitência, que
surgiram no curso do tempo e podem apenas por inferência
e elaboração históricas ser relacionadas à rma mais antiga
de Cristandade A continuação é mais acidentada com a jus jus
,,
ticação sola
so la fde; lamentavelmente o "apenas não estavaestava no
texto e o inimigo tinha tirado o melhor partido disso Agora
o aparato de discussão do contexto é aplicado com habilida
habilid a
de considerável,
cons iderável, e no nal apenas um inimigo
inim igo diabólico da
d a fé
fé
pode duvidar
duvid ar de que o "apenas
"ap enas está tão obviamente inferido
inferido
que somente a obviedade da inferência
inferência impediu São Paulo de
pronunciar explicitamente a palavra Mas Cavino está nos
seus melhores dias quando não tem nenhuma base bíbica,
como no caso do batismo do innte Insiste nisso por várias várias
razões, mas especiamente porque os anabatistas atrozes não
o querem Lamentavemente o batismo do innte é um dos
acréscimos históricos que em outros casos ele rejeita Mas
Cristo não disse que se deve deixar
deixar ir a ele as crianças? Deste
dizer, Cavino deduz a necessidade do batismo do innte; e
ele desenvolve até o ponto em que "ir não signica apenas
,,
os pequeninos que reamente podem "ir "i r até Jesus, pelos pró
prios pés, mas também os inntes cuja "ida tem a rma
passiva de serem levados
levados nos braços de suas mães
Lidamos
Lidamo s por um instante com o método de argumentação
de Cavino, porque ele revela muito convincentemente a
lência intelectual da época O livro, como dissemos,
disse mos, tem seu
vaor de entretenimento se r
r lido com distanciamento;
distan ciamento; mas
tão logo alguém tenha interesse no tipo de mente que é capaz
29 Já que essa é a época ds estaísicas, posso ctar de Peserved Smi, h,·
Age
Age ofthe
th e Rrmaio
Rrmaion.n. Nova York H Holt, 190 p 171 "Durante os anm
de 546
546 ouve,
ouve, nesta
nesta cidade
cidadezin
zinaa de 6000
600 0 abianes,
abianes, não menos
menos do q1'
cinquenta e oio execuções e seena e seis banimentos A m de enend o
sgncado desses números, consderando os costumes da época devemos no
que num período de tempo comparável 15531558 sb einado de M
Tudor, estão documentadas 90 execuções no curso da perseguição reigio
numa Ingl
I nglate
atera
ra de aproximadamen
aproximadamenee 3, 3 , 5 milões de abitantes (Smit Ag (
Rrmation, op cit.,cit ., p. 323)
32 3).. Um cácuo
cácuo smples mostrará
mostrará que per
- pe r capita dl'
população no sentido mais literal Calvino era ceca de 43 vezes vezes mais morí
ro do que Mara Sangrenta O desempenho, é claro é menor do que o de Alva
na Holanda; ainda assim
ass im não
nã o devemos
devemos menosprezar
menosprezar o registro: Cvino era u
caráter sassino completamente repugnante.
repugnante.
[Este quadro pero de Calvno deve deve ser equilibrado po uma perspectiva
perspectiva ale
nativa
nativa que esá emergindo na preene preene pequisa sobre a Rerma Por exemplo
exemplo
Alister E. McGra
McGra em sua pesquisa sobre lend e estereótipos sobe Cvin
argumenta que desde o tempo do retorno de Cavino a Genebra aé sua mort
aconteceu
aconteceu al apenas uma execução
execução por moivos reigiosos (o cao infame
infame de Mi
cael Sevetus), e que Cavino pediu aos ociais da cidade que decaptassem em
vez de queimar a vítima
víti ma pois
po is o primeiro
prim eiro meio de execução era
era mais piedoso Ca
vino, lamentavelmente não pevaleceu nesse exemplo Aém disso, a auoridade
de Cavino em Genebra era apenas inreta tomando a rma de uma nuênci
mor na melor das hipóteses Ele não i nunca um membro governante do
conceo (na época do co Seeus o concelo era até memo conrário à
uência de Cvino) e de o não poderia ter sido membro memb ro no coo governante
governante
mas ato pois apenas cidadãos de Genebra (os nascidos em Genebra como ci
dadãos) é que podi fê-lo. Segundo o julgamento de McGrat a imagem
de Cavino como o ditador de Genebra' não tem nenuma relação com os tos
conecidos da históia
hi stóia [ ] O conceo da cidade não tna nenuma inenção
.
muto
mu to menos a um de seus empegados
empegados um esrangero
esrangero sem dretos de voto
a quem podam mandar embora e expelr da cdade segundo segundo lhes parecesse [ . .]
Que a autordade de Calvno em matéas cívcas era era purente pessoa e mora
no caáer era demonsrado pelas diculdads que seus sucessoes enentaram
depos de sua mote (Alster E. McGrath A of John Cavin: A Study in the
Shaping ofWete Cuture. Oxfrd Basl BackeBacke 990 p 09; ver Capítuo
Capítuo 6
em sua íntegra).
íntegra). Tbém ver Bas Hl The Calvn Calvn Legend'
Legend''' n John Cavin,
Cenenary Studes n Rermaton Theology 1 G E. Dueld (ed) Applefrd
Sutton Courtnay 967, p 8.]
30 Em lmtituições IV
IV .4
.4 Calvno eete
ete sobre os oícos
oícos dos apóstolos e evan
gelstas como oícos extraordnáros no tempo de ndação; não tnham lugar
em Igreas
I greas bem consttuídas"
consttuídas" Então contnua ele: Embora
Embo ra eu não neguenegue que
que
mesmo desde aquele período Deus algumas vezes evantou apóstoos ou evan-
gelstas em sus ugares como ez em nosso própro tempo Pos houve uma
necessdade de tas pessoas recuperaram a Igeja da deecção do Ancrso
A nção apostólca é assegurada para ele; ao mesmo tempo é barada aos
outros uma vez queque ele enha consttuído
const tuído a vedadea
vedadea grea.
31 Intituiçõe IVi.
IVi. 1 6
32 Intituições IVi2
33 Intituiçõe, IVii2
330
33 0 1 História das
das Ideas
Ideas Polític
Políticasas - Renascen
Renascençaça e Refrma
Refrma
a organização
organi zação monoo
mon ooisis de crisãos
crisã os éis
éis quer
quer uma igre
igreaa
universa no n o senido
sen ido de que
que cada ser humano
huma no na civilização
crisã ocidena é membro, seja o indivíduo justicado ou
não ela
el a fé.
fé. Ele não quer
qu er uma igreja
igreja monopolsa
mono polsa dosd os eleitos;
eleitos ;
quer uma igreja
igreja universa que abranja
abranja ambém os réprobos
Esse é o problema supremo de Calvino Calvino na siuação históri
histór i
ca É um probema com uma ce psicológica dupa: como
pode
pod e ele persuadir os réprobos,
réprobo s, que oderiam estar inclina inclin a
dos a ser aegres
aegres pecadores,
pecador es, a ir para a igreja e submetê-los
à discilina,
discili na, e como poderia persuadir eus eleitos a tolerar
a companhia
compan hia dos queimados do inferno? inferno? O problema inha in ha
sdo criado pela justicação solafde
solafde de Lutero empurrando
emp urrando
a experiência de fé fé ao ponto onde
on de se torna uma consciênca
consciê nca
empírica de uma conança do homem nas romessas de
Deus;
Deu s; e i
i agravado
agravado pelo próprio Calvino, pelo seu "segundo
grau de eleição com sua "chamada"chamad a especial que assegura
ao eleto o seu status. "Nos eleos, consideramos
con sideramos o chamado
chamad o
como uma prova da eleição e a j ustcação como outro sina sin a
de sua
su a manifesação
manifesação até que ees cheguem em em glória, o que
consitui a concusão35 Os remanescenes consisem em
pessoas
pes soas que não aenas são eleitas para a salvação
salvação mas
ma s tam
sa bem que o são É inevitáve o efeito
bém sabem efeito psicoló
psi cológico
gico ded e al
doutrina. DeD e um lado, os cristãos que receberam o chamado
são empurrados
em purrados para a posição de saber de sua salvação; de
outro lado os que não receberam al chamado são libera
dos para a irresponsabilidade
irresponsabilidad e de conduta porque nada pode
salvá-los da danação O problema da predestin predestinação
ação (que
( que não
em mportânci
m portânciaa prátca na Cristandade
Cristandade Caólica) i atuali
zado pela
pel a emergência de indivíduos que, por seu se u chamado
especial penetraram no conhecimento do decreto de Deus
sobre
sobr e a salvação
salvação Calvno compreendeu a explosividade
explosividade des
sa questão Não podia desistir da certidudo salutis salu tis [certeza
da salvação]
salvação ] na consciênca
consciên ca da fé; e portanto, deu delibera
damente o róximo passo, pass o, ao ornar a dourina da predesti
nação como pare da doutrina
dou trina da féfé
.
6 Instituições, IV3
37 Instituições IV.i2
8 Instituições, III.xx12.
39 Instituições IIIxxv.7.
40 Intituições IIxxv8. Esa passagem ineressante já aparece na Intitution
334
334 j Históra das Ideias Policas - Renascen�a e Refrma
mos
mos de Milton de ue tl
tl Deus não le mereci o respeito,
respeito ,
esmo se tivesse
tivesse de ir pr o inferno
inferno por cusa disso. Le
vdo por seu vlor nominl, essa interpretção doutrinl é
norlmente chmada o "teocentriso de Calvino; expe
riencilente, contudo, seu teocentriso dogático é algo
que podemos talvez
talvez car
car "eleitocentrismo
"eleitocentrismo de Calvino,
tenttiv
tenttiv de um imanentizção de um u m Deus
Deus trnscendental,
pregando-o
pregando-o em suas promesss na experiê
experiência
ncia do "cm
do
do ção precis do ponto e que doutrina
doutri na de Clvino
Clvino
descarrilou para a interpretação reltiv à predestinaç
predes tinação
ão nos
permitirá agora cracterizr a questão teorétic envolvid.
A doutrina de Calvino de predestinção é uma interpre
tção lcios n medid em que desconsider certs re
grs ndentis de teologi ndaentl Já indicmos
que Cvino não tinh nenu "siste
"siste e que a chve pr
compreender a predestinção está n á colocção d d dou
trin no contexto d fé Deveos agor explicr brevemente
ntureza dess má colocação à luz d teoria dos símbolos,
símbol os,
segundo Toás e Pltão doutrin d predestinção é parte
d teologi no sentido mais estreito
estreito de u teoria da ntureza
e atributos de Deus. Envolve proposições como "Deus elege
lguns hoens para slvção e "Deus reprova omens.
Proposições
Proposi ções desse tipo cobinm um sujeito trnscendentl
( Deus) co predicdos
predicdos tomados d d experiênci
experiênci ianente do
mundo; s proposições que resultm dess combinação não
são proposições n ciênci
ciênciaa empíric são símbolos Os predi
cados em tis proposições não devem ser tomdos no senti
do que têm nu contexto
contexto inente do mundo (coo se por
exemplo, eleger
eleger sse predicado
predicado de um oe) ; eles têm de
ser todos
tod os nlogicaente Daí se defeso defeso teoreticente
introduzir tais síbolos coo rguentos na discussão d
experiênci de fé;
fé; em
e m particular, é defeso
defeso introduzir o eleen
to de necessidde relativa à predestinação. A necessidade,
necessi dade, ou
inelutabilidade dos decretos de Deus,
Deus , surg
su rgee especultiven
te do problem da eternidade de Deus; porque Deus está r
do tempo, tudo o que ocorre no tempo está em presença presen ça eter
eter
n pra ele; ele "sbe antecipadamente o que vai aconteceracontecer
43 Istituições, IVi2.
338
33 8 1 História das
das Ideas Políicas - Renascença e Refrma
imposto em ã sre
sre nós;
nós ; porque os negócios
negócios manos
man os não
estão nnca
nn ca nma sitação tão
t ão feliz
feliz que toda a consp
con sprcação
rcação
de pecado seja removida, e a pureza possa ser vista em sua
inteira perfeição4
perfeição4
O remanescente dos eleitos, então não é um u m grupo estático
historicamente;
historicamen te; é altamente ativo, e não apenas pela prece; ê
que a igreja está ricamente
ricamente dotada e em organizada,
organi zada, e não
n ão
aorrece dede maneira nenhuma o emprego de armas armas para con
co n
tribuir para o progresso do reino de Deus É naturalmente,
o Senhor que toma conta do engrandecimento de seu povo
pelos meios militares; mas ele emprega instrumentos huma
nos para
par a o propósito. E protege
protege seu povopovo não apenas com as
atahas em que um rei sem des, opressio, derrota em ata
lha o outro, em enecio do eleito;
e leito; ele algumas vezes tamém
"levanta aguns de ses servos como ingadores púlicos, e
arma-os com sua comissão
com issão de punir a dominação injsta, e a
expulsar
expulsa r de suas calamidades
calamida des perturadoras
perturadora s um povo que i
injustamente oprimido,
oprimid o, assim
as sim como Moisés querou a tira
nia de Faraó Essa reexão levanta certos prolemas, pois poi s o
cristão deve oediência aos magistrados, por mais opressiva
que seja a lei deles Assi
A ssim
m como Lutero, Calvino permite ape
nas resistência passia
passia àsà s ordens qe iolam a ei de Deus, e
o susequente
su sequente soimento de martírio; mas, ao contrário de
Lutero, e muito
muito como Maqiavel, contempla a possiilidade
poss iilidade
do profeta
profeta armado
armado
Tais profetas, "qando chamados para desempenharem
tais atos pela
pel a comissão egtima de Deus, de pegar em armas
contra reis, não ram acuados da menor violação dessa ma
jestade qe de que os reis são investidos
investid os por ordem de eus;
4 lnstituiçóes,II.42
II .42 Estamos segindo a edição de 1559/61. A perspecti
va histórica
histórica desenvolve
desenvolve-se-se gradal
gradalmene
mene.. Na ediçã
ediçãoo de 539/4
539 /4 1 as reexões
reexões
sobre a Segnda Petição" são mito mais breves. Há a distinção ali ente os
reinos de Des e do dabo, assim como a idea de m avanço progressivo do
reno de Des a expensas do reno dos réprobos; mas as frmlações não têm
a precisão pagmática da edição posterior Não há nenhumas implicações de
gerra nenumas sgestões de ma ederação ecesiásica niversal A atmos
era é ao conrário de ma lta espirtal com conotações maniqeias. Ver
lmtitution, 3 p. 1 79 ss.
ss.
A grande confsão
- confsão I: Luter
Luteroo e Calvino
Calvino 1 34
34
tê u ptidão ai paa aende est ou aquel arl',
nest vriedde
vriedde Deus nos exieexie su ondde d e tl tl d l]t'
enhu hoe
ho e deve ogr si eso es o o que pocede l
ret
retee dd lieri
lieridde
dde divin
divin Pois
P ois dí ve que u é
exce
excee
ente
nte do que
qu e outro, não
n ão ser
se r que se exl
exlte
te e nossa na
turez
turez cou
co u odde especil
especil de Deus,
Deu s, qul n pret
pret
ção de uitos, origd ningué? 1 '
uito s, procl que não está origd
O leitor observrá que, últi seteç, Clvio plica �
g de crisms turis o eso tipo de rgueto q
plic
plic à ritrrie
ritrriedde
dde de Deus e dr lguns
lguns iseric
di de su eleição, enquto eprov o esto por su góia
ior
ior Nd é érito do hoe podemos podem os pens ser se r grt
pels quliddes não erecids,
erecids , e Clvio cheg
cheg o ponto d
dize: "A est
est grtidão
grtidão o próprio Autor d turez nos inc inc
t
t por su
su crição
crição de idiots, e que qu e represe
represent
nt o estdo
estdo da
l hun, se s e iuinção dele, qul, eor ntu
todos, é no etnto, u do grtuito grtuito de su eecênca
pr cd idivíduo0
idivíduo 0 A teori gerl é etão seguid po ua
série de exeplos do Antigo Testeto concernentes o
líderes crisáticos so orientção divi diret; e u ve
Clvino cheg
cheg té condescende
condescen de co Hoero,
Hoe ro, e cujscujs p
lvrs
lvrs "diz-s
"d iz-see que os hoes se super em hiliddes,
hilid des, não
pens coo Júpite
Jú pite s distribuiu cd u, s de cordo
coo
coo ele gui de di p p di5
di 5
Atvés
Atvés de Clvino, historicidde dd Cristndde torn-se
u fto decisivo dinâic d cise ocident. A situção
situçã o
esctológic
escto lógic d Cristndde
Cristn dde inicil
ini cil é evivid e grvd
grvd pel
injeção d ide isrelit do povo escolhido N Cristndde
poclíptic ediev
ediev tod hunidde ocidetl estv no
rebnho d grnde sociedde so cbeç sgrd sgrd do pp
e do iperdor huidde ão ocidetl está suciete
ente reot pr ão pertur esse setido de tenidde
universl e Cisto Agor estos de ovo u situção
2 Instituições IV2.
54 Instituições, IIxi
IIxiv
v 12
Índice remissivo
remissivo 1 347
hataubiand Franços-AugutcRen� Coníio
Coníio de Nea, 21.
de 134 Cono Valnça 1 n
Chie
Chiezey
zey,, Sínodo
Sínodo de,
de, 1 8 n nli d Vina, 219
Chin
China
a 52,
52, 60n
60n 12 1, 157, 1 58
58 264n
264n Conclio
Conclioss a
a tea
tea nos, 0, 24
Chomiakow,
Chomiakow, exei, 330n34330n3 4 Concodata, 162
Christianae
Christianae Religion
Religion nstitutio Conditio humana (condição hmana).
(Calno). Ver Instituições da 94,
94, 97
Religião Cstã (Calvino) Condo
Condocet,
cet, Marquês
Marquês de, 221 , 230, 1
Christianitas Condottieri 46
como
como o copo místico de Cisto, Cisto, 140 Conssão de Wesmnste, 334
desi
desint
ntegegaç
ação
ão da, 41 42,
42, 59, 0 1 , 105 Con
Conca canis
nismo,
mo, 1 2 , 158
Salutai sobe, 48 Conad, Joseph, 134
Chrstus i n ter (Csto na tea), 24547
Chrstus in 24547 Conspiações
Conspiações,, 72, 77, 15 1
Chronica (Mateus de Pas),
Pas) , 53 Conspiratio divitum (conspiação d
Chronica Parmensia (ei Salimbene), icos) 146
53 Constância, Concílio de 26 26
Cidad
Cidadee do So l (Campanela), 134
d o Sol Constantnopa, 53 5 3 264, 286
Cidades, 17879 Constuconal
Constuconalsmo,smo, 1 , 3839
Co, 58, 91 , 97, 9798n66
9798n66 Constitutiones Egid ianae, 46
Egidianae,
Ciropédia (Xenofnte), 97n Consubstanca
Consubstancação ção 2 1 3 266
Citt
Città, 248 Contemptus vuli, 289
Contem ptus vuli,
Città corrotta
corrotta 71 , 1 03 Conaefma, 38, 105, 162
Cvlização
Cvlização "poletáia, 72 Conventuas
Conventuas 1 78
Civiização ocdental, decno geal da, Conversio 26468
1606, 160n Convivi (Dane),
(Dane ), 246, 248n,
248n, 25051
Civitas 120, 1 26 Contios, Epstoa aos 244, 246,
Civitas Dei 52 10 l, 13 , 143,
143, 31012, 250n
250n5555,, 265,
265, 266,
266, 266
266n, 277
322 Corpus
Corpus A ristotelicum,
ristotelicum, 110
Civitas terrena 3101 Corpu
Corpuss mysti cum (copo místico), 77,
mysticum
Classas, 176 140
140 157, 1 66, 308
Casse média 178-79 Corene taboita do movimento
Cemente de Alexanda
Alexanda,, 322 hussita 175
Colie, Thomas, 19597, 199 Crede man ducasti ("Cê e terás
Crede et manducasti
Comentário
Come ntário ao Evangelho de São João comido Agostinho) 267
(Egena) 182 Ciminadade, 92, 99, 185
Commyne
Commynes, s, Philppe de, 41 Crisis and
and the
the Apocapse
Apocapse of ofMan
Man
Comte,
Comte, Auguste,
Auguste, 26, 26, 56n 3, 1 50, 2 0 (Voege
(Voegelin)
lin) 28 n, 302-03n
302-03n44
230
230, 238,
238, 251, 279,
279, 280
28081 81 , 343
343 Cistandade
Comuneros, 246 cisandade omana, 263
Comundade, 14647 de Easmo 16, 1085 117
Comunsmo, 19, 150, 155 160, 185 de Moe,
Moe, 58, 38-4
207, 2 10, 330n34 decadênca
decadênca da 82
Concílio de Basilea 48 dogma mnimo
mnimo dada 140
Concílo de Constância, 261 e a hstoicidade dos smbolos,
smbolos, 261
26 1
Concílio de Floença, 259 67; 33743
Concílo
Concílo de Langes,
Langes, 1 8 n e amor Dei,
Dei, 77
Ídice remissvo
ssvo 1 35
35
m Cutais (Família do do Amor) , Poggo lran:oi1 no rhnldc t
22526 hstoógaf
hst oógaf de, 55
Famílias
Famílias gbelis,
gbeli s, 70 epublicanismo cm, 38-.19
Fascsmo 178 rvl d iomp cm, 484
vl d
Fé Florença,
Florença, nco d, 259 25 9
e predesição,
predesição, 333 Fondament (Fundções), 4
Fides
Fides caritte
carit te formata,
orm ata, 23, 31 , 294-
294- Forma 294
96
96 303-0
303-04,4, 1
1 5, 323 rtuna secunda et adver adversa
sa 58
justi caçãoo ea é (soade,
justicaçã (soade, 24, Fortu na, 38 57, 67, 6869,
Fortuna, 6869, 84, 91 , 93,
84, 91,
27
276
678
78 29597,
29597, 299n 299n,, 3 16 323-2
323-24,
4, 95, 99, 1 04, 08
08
327 330
327 Fourer
Fourer Chares,
Chares, 13 13
Maquavel
Maquavel obre
obre 9596,
9596, 1 0 1 França
Federalismo, 2000 albigenses na, 186-87
Feli
Felici
cida
dade
de,, 1 4 1 1 44 burguesia
burguesia nacional na, n a, 243
Fernando de Arag A ragão, ão, 43 cátaros na, 164
Fides
Fides caritate n
nata, ata, 23, 3
3 29496,
29496, e Napoeão 207
3030
304 31 4 323323 e Revolução Francesa 207
Fides
Fides Quaeren Intelectum
Intele ctum (Barh), 32 e Robespierre 207
Filhos
Filhos de Deus, 225, 225 , 226n33 guerras reig
reigosas
osas na 1 78
Flo, o Hebreu 322 3 22 invasã
invasãoo da táa em 494, 38,
Filosoa cvil (hioophi
( hioophiaa iviitor), 4345, 108
19 37-38 uas conra a Inglaterra,
Inglaterra, 1 26
Fosoa de escola (phiosohia
Fosoa monarquia na, 42-43, 108
schoastica) 8, 37 pataenos na, 178
Fiosoa unvesidades
unvesidades na 1 84, 258
auoridae do ósof, 246-47 Francis I, rei da França, 1 08
e Cris
Crista
tand
ndad
ade e 16,
16, 1 101 1, 1 17 18 Franciscanismo joaquta, 9798n66
losoa d e escola comparada com a Franciscanos 97 64, 17677, 21617,
oso
osoaa civil
civil 19,
19 , 1 3738 261
More
Mor e sobre o dever dever políico do Francisco de Assis, 28
lósof, 9, 13639 Franci
Franciscsco,
o, São
São 82, 103, 1 78, 21 8
More sobre
sobre tipos de losoa, 1 3637 Fancos, 84
signc
signcado
ado da, 37-38
37-3 8 Frãnger, Wem, 23 225, 23334 236
Filosofo, 246 Fregoso,
Fregoso, Battist
Bat tista,
a, 64
Fiore, Joaquim de, 82, 194, 209, 210 Frei Saimbene,
Saimbene, 53
22
225
5 234
2343535,, 238
238,, 240
240 From Enightenme
Enightenment nt to Revoution
Fioe,
Fioe, Tommaso,
Tommaso, 30-3 n34 (Voegein), 32n,32 n, 296n
Física (Aristóteles), 280 Fugg
Fuggerers,
s, 270, 287-88, 306
Florença
como maior unidade políica da G
Itáia, 43 Gálatas, Epístola aos, 265n, 296n 303
e histoiogaa humanística, 4950 Galicanismo, 274
e Savonaola, 82 Gauleses, 84
historiadores de 7 Gênesis, livro do 296
jovens amgos de MaquaveMaqu ave em, 72 Gêngis Kan, 53
Med
Medcici em
em 3839,
3839, 43, 48, 48, 72, 86n
86n Gênova, duque de. Ver Fregoso,
ídice remssvo
remssvo 1 353
Mqve sobre 72 7742 lungia, 52
9 l us Jn 17
17 2
modeo romano de 950 Huxly Adous 15
vsão
vsão crstã da 950
950 0 66
66 ylic 25
Voegeln sobre a ordem na hstóra
hstóra
li 1
História das Ideias
Ideias Políticas
Políticas (Voegen), Idade Méda
Méd a inal
inal da 3
09 28
28 28n
28n 32-3
32-333 Idealsmo, 58
História Eclesistica A (Moshem)
História de
deas
as 0
2 0, 23 32 Igea:
História
História Florent ina (Brn)
Florentina (Brn) 9 abangênca da 68
Historia
Historia Mongolorum (Carpn), 53 Cavno sobre a verdadera gre
Hstóra nversal"
nversal" 6, 230 32833
Historiae
Historiae Florentinae
lorentina e (Brun) 9 csma ente
en te a Igreja
Igreja Gega e a Igre
Hstóras
Hstóras da da cração, 879 2202 atna
atna 27 259-63 330n3
3 30n3
Hstorcdade
Hstorcdade da Crstandade, 26 66 como corpo místco 0 57 6
3373 como organsmo
organsmo dvnohmano
dvnoh mano
Hstorograa 66
crstã, 50 60n 8 56 compromsso
compromssoss da 6668
das deas poítcas do Ocdente conto entre setas e 6669
505 conseqêncas do ataqe à, 69
e ma 5557 e a Dspta
Dsp ta de Lepzg
Lepzg 27 25962
humansta
humansta 950,
950, 5557 26
26 272
Poggo Braccoln sobre
sob re o valor da e desntegração da Christianitas,
ação mlta em comparação com o 2
cltvo das etras, 55 e ndlgêncas 269-7, 285 282
Htler
Htler Adol
Adol 78 2 2, 239, 289
289 3 6 e movmeno concar 2
Hobbes Thomas
Thomas 6 50 50 207, 23 e tansbstancação
tansbstancação 26 66 285-86
Hohenstaen, 22n22 Erasmo
Erasmo sobre
sobre,, 7
Hoanda 6 uteo sobre as refrmas
refrmas
Homem
Homem Dvno
Dvno,, 220-2 235 necessára
necessárass na na 283-87
283-8 7
Homem
Home m Prmtvo (Pro tos tos A n thropos), Pompon
Pomponazz azz,, 7
2202 refrma e eetoseetos antcvzacona
antcv zaconas,
s,
Homens de letras,
letras, 55 80, 8 697
Homero,
Homero, 66 sacramen
sacramentos tos da, 66
66 69, 87
87 323
323
Homines
omine s intelligentiae
intelligentiae 23 2 32728
Homo Novus (Homem Novo) 225 separação da grea grea e do Estado,
Homo
Hom o spiritualis
spiritualis 26 28 28 277 29 0
0 n
Homonoia, 26 greja
greja Católca, 30, 30, 38 05 62, 6
6
Hooker Rchard 27 257,
257, 287-88
287-88 32
32 3293
32930 0 330n3
330n3
Horos, 220 333. Ver também Igrea; Igrea; Papas
Humansmo Igre
Igrea
a Grega 27 25962, 330n3 330n3
Burdach sobre,
sobre, 2 , 23n6 mnsmo, 3, 20 20 99, 06,
06, 2 0, 238
da Crstandade
Crstandade de Easmo -25 36
e ma
ma 69,
69, 56n
56n 3 lumnsmo
lum nsmo grego 99
e hstorogra
hstorograa a ,
, 950 5557 mago Dei, 239, 28 28
Ídce remssivo
remssivo l 355
35 5
religião na, 82 L
republicanismo na, 3839 mr lc Bgu, 2 1 6
retorno do papa de Avignon a oma, angres,
angres, onclio de, de, 1 81 n
4647 Lavacrum, 25
revota dos ciompi em Florença Lecheld,
Lecheld, Baalha de, 52
48-49 Lenin, Vladimir
Vladimir litch, 1 75, 1 78, 200,
200,
Roma como o primeiro corso da 203, 207, 210
hisóia iaiana, 72 Leão
Leão X, Papa 1 08 271
trauma de 1494 na, 4345 Leo o sauriano, 1 87
unidades poíticas em 1494 43
unidades LeRoy, Louis, 63n
universidades na, 257 Leva
Levaãã 146,
146 , 1 50, 207
virt na, 84 Lex Salica, 108
Le x Salica,
Vita
Vita di Castruccio
Castruccio Castracani,
Castraca ni, A Leyd
Leyden,
en, Jan van, 22829
6670 Ver também as cidades Liberdade
específcas dos cristãos, 124, 296300 33
tinerarium (Guilherme de Roebruck),
Roebruck), em oma, 7879
53 Maquavel sobre a, 77, 82-83, 9495
Libeino
Libeino 230
J arbitrium 337
Liberum arbitrium
acó, 200 dominand i (paixão do poder),
Libido dominandi
Jâmbico,
Jâmbico, 225n30
225n3 0 1 6, 119, 153
Jardim das Delícias, O (Bosch), 23338
Jardim Licenciosidade sexual e sensualidade,
Jardim do Éden Ver Adão 23138
Jeremias,
Jeremia s, livro de, 265 Licurgo, 78
erônimo
erônimo São,
São, 108, 14 Lderes
Lderes carismáicos, 34243
Jesus Ver Criso Liegniz Batala de, 53
João de Paris, 24445 Lisa de nomes", 63, 97n
João de Sisbúria, 48 Lieratura mandaena, 220
João, São, 182 Lieratura
Lieratura uópica grega,
grega, 132
1 3233
33
John de Gaunt
Gaunt 78 vio (Tito Lívo), 13, 4950, 71
Joris, David, 22627, 239 circonst ance, 25, 86 322
Livre de circonstance,
Juiano de Palermo
Palermo,, 1 87 Livro das Nove Rochas 2924
Julio I, Papa, l l 4n5, 26970 Lock
Lockee ohn,
ohn, 15, 134,
1 34, 140, 46,
46, 150,
Justicação pela é (sola fde),
fde), 24, 292 230
230 243
243
306,
306, 316,
3 16, 32324 327, 330 Lógica (Arisóteles)
(Arisóteles) 279
Justssima causa belli 150 Logikos (dotados de razão)razão),, 225
exfde vivit, 296
Justus autem exfde Logique coeu r, 01
Logique du coeur,
Juventude Hitlerista, 200 Logos, 75
75 1 66, 190
190 232
Lombardo
Lombardo,, Pedro 1 84
K London, ack, 34
Kannler Konrad 225 Lucca, duque de. Ver Castracan,
Kan, Immanel,
Immanel, 301 , 306 Castruccio
Kat' exochen, 107
at ' exochen, Lugares de peregrinação 285
Kifn
Kifn William
William,, 7 1 72n Lus XI, rei da França, 4243, 46
Knolys Harsed, l 7 72n, 95,
95, 204
204 Lus
Lus XI
XI re da França
França 108
10 8
Krim
Krima,a, 265 Luís, o Pio
Pio 1 80
36 1 Hisória das
das Ideas Poltica
Polticass -Renascença
- Renascença e Refrma
Refrma
Nova ete, leoria de um h, Ji 1 -\3
-\3 Osrogoos, 2
No v
Nov e ico
o, 255 2 55 Owe, Robert, 131
56, 26872 Ozio (ócio), 82
Novo
Novo Test
Testam
ameeto
to 08, 1 0- 1 , 1 15
26, 182,
182, 1 88
88 194
194 25 265
26526 26 p
296
296, 307
307 31 7, 322,
322, 324, 330 Ver
324, 330 Paga
Pagani nism
smo,o, 15, 0003,
0003, ! n 1 8,
também os livros especícos o 1 24,
24, 166 305, 34 1. Ver também
305, 341.
Novo estameno Antiguidade
Novum Instrumentum (Era (Erasmsmo),
o), 1 0, Panesmo, 213
114 Papas
Numa 80 auoridade sobre o imperador,
28687
o como Christus in terris terris (Ciso na
Oceana (Harrington
(Harrington ), 49 erra)
erra),, 246-47
Ockam, Guierm
Guiermee de de Ver Guiherme como príncipe errioria,
errioria, 42
de Ock
Ockam am e a veda
veda de de idulgêcias
idulgêcias 269-71
269-7 1 ,
Ockhamis
Ockhamistas, tas, 3 282
dios nacioais, 2 6, 246 H ussitas
ussitas sobre
sobre o papado 26
Ogodai Khan 53 lua etre Hohenstauen
Hohenstauen e, 22n22
Oligarquia, 75 Luero
Luero sobre
sobre 277-78, 277 28384
Oliva, Joanes,
Joanes, 56 2 Maquia
Maquiave vell sobe
sobe,, 82
Omnia, 9 retorno o papa de Avigon Avigon a
Ocke
Ocke Herman
Hermann, n, 303
303 n34 Roma, 46-47 Ver também os papas
Onore de
de mondo (honra o mudo específcos
82, 83, 99
99 100, 103-0
103-044 Papas de Avigon, 4647
Opinio
pini o pubica
pub ica (opinião comum) 1 46 Parábola da Caverna, 36
Oradores Exaados, 164 Paracesis (Erasmo), 1011
Oratio directa, 337 Paracet
Paracetos
os 50, 18 2, 22529 289
Ordem Jesta, 259 Paradigma 320
Odem Teceira 176, 216 Paradiso (Dante), 249, 25 1
Orem Paraso 91-92 19597 232, 296,
e virt do príncipe conquisador,
conquisador, 67 305, 36
Maquiavel
Maquiavel sobre,
sobre, 9 9 99 Parlamento
Parlamento de d e Fano 46
ratio e religio, 13841 Patareos, 75-76, 178
Voegei sobre a ordem da hstória Pau, Jean, 223
11 Paulo,
Paulo, São,
São, 166, 188,
1 88, 244
24445,
45, 250n55
Ordens medicante
medicantess 82, 6 1 , 1 76, 250
250 264
264666, 27677
27677,, 296
296 305,
305, 308,
308,
216, 00 3 13, 324, 327
327
Ordinata irt 67, 90, 95 Paz,
Paz, 25-26
25-26,, 124n3,
124n3, 3 1
Orguho (superbia): More sobre 143 Pecado origial
origial 323
32 3
48, 153 Peca
Pecadodo,, 1 8 19 143, 1 8 1 185, 298
29899
99,,
Origem,
em, 14,
14, 18 1, 19 1 1 9 n 3, 21 9 323
Oróso, Paulo, 01 Pecca fo
fortiter,
rtiter, 298 324
Orti Oricelaii 72 Ped
Pedo,o, 265,
265, 298,
298, 327
Orlieb
Orlieb,, 21
2 1 3, 239 Pela
Pelagigian
anis
ismo
mo 1 17 3,
3 , 150
Orli
Orliebi
ebiano
anos, s, 2 3 1 5 Pecti, 2 1 192, 227, 230, 230, 246
246 24751
24751
Índice remissivo
remissivo 1 363
36 3
e movimentos
movimentos esirituais , I M kvola do cio11p, 7
e o cisma ene a gej g e a vouço ica e fmas polítis ,
vouço
Igea
Igea Laina, 28, 25963,
25963 , 33034 757, 2 002 4n
e pubicação, 256-58, 270 Revolução socil e movimenos
Easo
Easo sobe,
sobe, 16 espiiuais, 172-78
leitura de Voegein da 2631 Ver Ricado de São Víor 250n55
também Calvino João ueo, Rienzo Cola di, 6, 97-98n66 20
Mainho 251
Refra beneditina 176 Rinnovazione (ref
(refa)a) 8 2
Refa coo tero geal geal 1 58-60 Ritoare a suo Principio,
Principio, 27-8
Refra de de Clny 1 76 Robespiee 207
Rego/a generale (regra geal), 79 Robinson Crusoe (Daniel Defe), 3
Reich der Welt 310 Roa
Reich Gottes, 31 0, 312 ceco de, peos vândalos, em 31
3 1 , 52
Reino de Criso,
Criso, 1 9598 coo primeiro corso da hisória
Reino de Deus 1 82, 19597, 33839 iaiana, 72
Reino de Münse, 22829 conquisada peos gaueses, 8
Relectiones de Indis (Vitoria)
(Vitoria) 1 53 e modeo de hisoiogaa, 950
Reigião Ver greja Católica hisóia
hisóia de 71
7 1 72
Crisandade; Igea; Potesaniso libedade e, 7879
Refa ua intena em, 7879
Religio e ratio 138-1 , 150 monarquia em, 7879
Renascença queda de,
de, em 1 O, 52
coo
coo coe
coeço ço da ode
odeni nidade
dade 1 - 1 3 eligião de, 80
concepç
concepção ão de
d e Budach, 239
23 9 repúblic
repúblicaa de, 7 72, 75-76
75- 76
Renascentia 7 eono do papa de Avignon
Avignon a, 67
Renovatio 239 tiania em, 78
Repubblica
Repubblica de' Viniziani (Gianoi), 9 virt e, 8
República (Plaão
(Plaão)) 13 1 , 3 Roman de la Rose, 232
Republicanismo Romanitas, 26
de Guicciadini, 390, 0n Romanos, Epísola aos, 226n33
e a virt do heói, 77 Rômuo, 79,
79, 80, 9 1
e anakiklosis, 77 Roosevel,
Roosevel, Fanklin D. , 208
e deseos
deseos huanos, 7778 7 778 Rousseau JeanJacques, 13
e eligião
eligião,, 8081
80 81 Rucelai,
Rucelai, Cosio 72
e Floenç
Floença, a, 3839
383 9 Rússia
Rússia 5n 60n
60n 8, 330n3
Maquiave
Maquiavell sobe,
sobe, 7 1 85 87
natureza
natureza ccica das epúblicas, s
7577,
7577, 8283 Sacedotes, 50 82
epúblic
epúblicaa romana, 7 1 72 758 sacedócio de todos os cisãos, 276
epúblicas coo coi misti, 77 Sacraentos, 166, 69, 188 3232,
République (Bodin), 108 32728
Res privata, 7 Saeculum, 1 7, 182
Res publica, 7 Saint-Simon,
Saint-Sim on, Claude Heni de Rovoy,
Rovoy,
Retórica (Arisóeles)
(Arisóeles) 279 condede 31
Reve
Reveação
ação,, livo
livo da (Apocalipse),
(Apocalipse), 74,
74, 198
19 8 Saluai Coluccio, 6-8, 72
w
W aldens
aldenses,
es, 64 2 3
Waldes
aldes Petus 1 78
Walgr
algreen
een Lectures
L ectures 1 1
V862h
v. 4
Tradução
Tradução de: The Coleced
Col eced Works
Works of
o f Eric Voegein,
Voegein, Volume
Volume 22,
Hisory of Poii
Poii cal Ideas
I deas Volume
Volume V
V Renaissance
Renaiss ance and
an d Rermation
R ermation
Sequência de Hisória das Ideias Poítica
Poíticass Vol III - Idade Média Tardia
Tardia
Continua com Hisória das Ideias Poíicas
Poíicas - Vol V - Religião
Religião e a
Ascensão
Ascensão da Modernidade
Inclui índice
SBN
SBN 97885
978858033-
8033-169-
169- 1
1 Prote
Protestantismo
stantismo - Hisória
Hisória 2 Rerma
Rerma proest
proestant
ante
e 3 Ciência
Ciência
renascenisa 4 Humanismo 1. Tíuo II Série