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ISPEKA

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Ética e Deontologia Profissional

Material de apoio para os estudantes

Docente:

LUANADA 2022
Introdução

Desde os primordiais da humanidade o homem precisou viver em grupos

ou em uma sociedade, em cada época foi criado padrões de comportamento

como, justiça, honestidade, responsabilidade, lealdade, e respeito de acordo aos

valores éticos e morais e da sua cultura.

Falando sobre a ética em todos os tipos de actividades (seja para os

servidores privados como os servidores públicos) é de grande importância,

porque um alto grau de boa conduta moral, ético é essencial. Por não pautarmos

por estes princípios, as sociedades ou as empresas podem se tornar

absolutamente frágil se operar fora dos padrões das normas da ética e da

deontologia.

É de salientar que o estudo da ética da deontologia, visa encontrar a

melhor forma do ser humano viver em sociedade, sendo assim se pautar por

estes princípios.

A ética e deontologia abrange uma vasta área do saber, podendo ser

aplicada à vertente profissional. E está vinculada especialmente a todas ciências

tal como: Sociologia, Direito, Economia, Gestão, Psicologia filosofia,

Cultura, Política Saúde e Engenharias etc.

É a razão de que a ética e a deontologia é importante para conduta de um

profissional, em rever as principais regras de comportamento ou

responsabilidade de um estudante e dos seres humanos na sociedade. Assim o

aluno vai aprender as tarefas éticas, morais e deontológica para sua profissão,

assim seja, pontual, integre e perseverante em seu trabalha etc.


Objectivo da ética

É zelar ou moldar comportamento do ser humano dentro da sociedade.

Objecto do estudo da ética

A ética tem por objecto, o homem e a sociedade

Objectivos específicos da disciplina

Conhecer a importância funcional da ética no exercício das funções nas

instituições e no domínio profissional.

Descrever os valores éticos e morais no exercício profissional e no

atendimento público.

Analisar os aspectos da ética e da deontologia no exercício profissional.

Explicar os códigos deontológicos e éticos no exercício profissional e na

vivência social.

Capitulo I: Ética e moral

1-Conceitos de ética e a moral e suas origens

Em outras palavras, a ética provem do grego e tem dois significados: o primeiro

prove do termo (Ethos), que significa comportamento ou modo de ser. Que

originou posteriormente o vocábulo (Ética), que significa modo de ser ou

carácter. (Aristóteles)

De facto. Aristóteles também foi o primeiro a falar de uma ética como

ramo da filosofia, escrevendo um tratado intitulado (ética a Nicómaco).


Na filosofia, a ética tornou-se um dos ramos de estudo de valores, no sentido de

que estes se relacionam com as acções de bem e de mal e com a distinção entre

eles.

Como disse o filosofo Aristóteles, os hábitos e costume constituem

como que uma segunda natureza homem.

Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um

pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia-a-dia,

quando nos referimos por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais

tais como um médico, jornalista, advogado, empresário, político e até mesmo um

professor… Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética

médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.

Ética: este conceito, com profundo sentido filosófico, mereceu o

subsequente tratamento dos mais conceituados pensadores como sendo

disciplina que pretende determinar a finalidade da vida humana e os meios de

alcançar, preconizando juízo de valor que pretendem distinguir entre o bem e o

mal.

Ética: conjunto de princípios que norteiam o comportamento do ser humano na

sociedade.

A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a

lei tenha como base princípios jurídicos e éticos. Porém, diferente da lei, nenhum

indivíduo pode ser compelido pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as

normas éticas, nem sempre qualquer sanção sofrer pela desobediência a estas;

mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética. Então não

devemos confundir ética e lei.


O bom da pessoa não é absoluto, e o bem da sociedade também não é.

Porém, deve-se tentar encontrar um equilibro em que o bem da pessoa e da

sociedade não sejam sacrificados, mas coabitem. Significa ainda definir “o que

deve ser” quanto ao comportamento da pessoa face á sociedade, dai associar-

se a ética á moral, ajuda a moldar os bons hábitos e costumes e o

comportamento do homem tendo sempre em conta valores como o bem e mal.

1.2- Diferença entre Ética e Moral

Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, porque moral se

fundamenta na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais,

hierárquicos ou religiosos e a ética, busca fundamentar o modo de viver pelo

pensamento humano. Também e considerado como a ciência relativa aos

costumes. A ética e o domínio da filosofia que tem por objectivo o juízo de

apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e incorrecto.

Considera que ambos os vocabulários são indispensáveis uma vez que e à partir

dos hábitos e costumes que se desenvolve no homem um modo de ser ou

personalidade.

Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como

costume, ou hábito, mas busca a fundamentação como encontrar o melhor

modo de viver; a busca do melhor estilo de vida do ser humano na

sociedade.

Moral: Do Latim (more) que significa hábitos e costumes


Moral: é o conjunto de hábitos e costumes e opiniões de um indivíduo ou de

um grupo social.

Como também moral pode ser conjunto de normas que servem para orientar

a maneira de agir da pessoa.

Mas entre o conceito ético e moral existe uma diferença conceitual. A ética

significa a moral?

Ética e moral são termos etimologicamente (sinónimos). O primeiro foi

predominante até aos nossos dias para designar a disciplina cujo objecto são

valores reguladores da relações e comportamento entre os seres humanos.

Hoje alguns autores utilizam o termo moral para designar o que das regras

morais de uma comunidade ou de uma cultura…

Segundo alguns filósofos, a moral pode definir-se entre outros como teoria de

raciocínio de bem e de mal. É ética no sentido técnico de outro modo.

A distinção entre elas ocorre em virtudes da distribuição teórica da ética.

A moral e mais prático. Trata das normas de comportamento

operacional em cada realidade.

O efeito da moral é mais concreto, imediato. Ex: A pena de morte é um

bem ou mal para sociedade? O aborto é uma boa ou ma conduta?

No contexto grego, prática, princípios e no contexto latino, princípios ou

pautas de conduta humana. Entendemos logo, e conjunto de princípios ou


critérios de evacuação dum comportamento humano, as vezes chamado de latim

(mores) que significa também:

➢ Uso ou maneira de se comportar e costumes de um povo numa

sociedade.

➢ Hábito de vida duma pessoa;

➢ Modo de agir do ser humano.

➢ Modo de ser da pessoa.

Embora existam sociedades diferentes com naturalmente culturas distintas, é

importante reter que o mundo ou a humanidade definiu um conjunto de princípios

e normas que são comuns para todos os povos.

Por exemplo o princípio de respeito pela vida humana é universal.

Analisando este conceito, verificamos a obrigatoriedade dos ser humano

assumir uma postura adequada, baseada em princípios correctos e de uma

convivência sã. O postulado também se esquia na esteira de quão importante é

o sujeito ser portador de uma conduta pessoal e profissional dignas, o que a prior

se pode aprender na escola da vida.

1.3- O dever moral e a opção moral

O através do dever moral que encontramos a responsabilidade do

individuo perante si próprio, já o homem começa a interpretar preceitos sociais

da moral como obrigação consciente, como responsabilidade pela sua conduta

perante a sociedade, a colectividade pela sua conduta perante outras pessoas e

perante si próprio. O dever oral é a expressão concentrada deste fenómeno e

atesta o nível da consciência na resolução moral do problema da correlação


entre os interesses próprios e colectivos, onde para bem público a atitude deve

ser a subordinação do interesse individual ao colectivo, ao objectivo social mais

nobre e comum.

Na realidade, a responsabilidade individual é proporcional á liberdade de

aptar. Cada pessoa é responsável por aquilo que podia objectivamente, e devia

subjectivamente aptar e realizar no seu acto. Como por exemplos:

• A vida moral de um homem pode se definir como esforço

criado ele mesmo, a entregarem-se em valores e boas

condutas, para aperfeiçoar a sua vida, a se perfazer, a fazer de

si próprio um ser mais interior, mais livre, mais social e mais

espiritual. A vida moral é em definitiva do bem e mal, uma vida

virtuosa…

• A consciência moral contrária a uma consciência atenuar (este

não sabe distinguir ou separar o (bem e o mal). Por exemplo uma

criança de 6 anos que mata, um de mente.

• Consciência socializada, (influenciada pelo o grupo). A vida

moral está ligada a consciência moral e a consciência socializada,

onde a presença em si dum ideal da vida alimentar dos valores

morais (a verdade, honestidade, a justiça, a vontade, por exemplo,

etc...)

• Sem a consciência moral, o homem cai na mediocridade, sem vida

moral, o homem para de ser um homem e torna-se um monstro.

Filósofo David Ross (1877-1971) entende que temos o dever de

promover o bem, mas que existem outros deveres, muitas vezes mais

importantes do que este.

A lista de deveres que nos propõe é a seguinte:


➢ Felicidade: cumpre as tuas promessas.

➢ Reparação: compensa os outros por qualquer mal que lhe tenhas

feito.

➢ Gratidão: retribuir fazendo bem aqueles que te fizeram bem.

➢ Justiça: o põem-te as atribuições de felicidade que não estejam de

acordo com o mérito.

➢ Desenvolvimento pessoal: desenvolve a tua virtude e o teu

conhecimento.

1.4- Actos Morais

Geralmente é questão da esfera de uma ética aplicada que agente chama

moral geral.

A ética aplicada, considera a moral geral como bem real, a partir da qual

ela encontra o seu princípio regulador segundo o qual um actos declarado moral,

imoral ou amoral.

➢ Acto moral: que está conforme a moral; exemplo: cumprimentar. Não

abortar e não matar etc

➢ Actos imoral: que está contrário a moral, exemplo: matar, violar o aborto

etc

➢ Actos amoral: que não rebusca uma consideração moral, significa

moralmente neutro, no domínio da moralidade. Exemplo: comportamento,

de um doente mental, na vivência de uma sociedade diferente a sua

realidade. etc
Existem códigos de ética profissional, que indicam como um indivíduo

deve se comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania são dois

dos conceitos que constituem a base de uma sociedade próspera.

1.5- Ética na sociedade

Desde os primórdios da humanidade o homem precisou viver em grupos ou em

sociedade e em cada época foi criando padrões de comportamento como justiça,

honestidade, responsabilidade, lealdade e respeito de acordo com os valores

estabelecidos na sua cultura. Para arruda (2001)

E quando estamos a falar de sociedade podemos encontrar dentro de ela certa

maneira de comportamento dos seres humanos, que são: carácter, valores e

virtudes.

• Carácter: e um conjunto de características e traços relativos a maneira

de agir e reagir de um indivíduo ou um grupo. E um feitio moral. E a

firmeza e coerência de atitudes e conjuntos de qualidades.

• Valores: são conjuntos característicos de uma determinada pessoa ou

organização, que determina a formação a pessoa, organização de se

comportar e interagir com os outros indivíduos e com o meio ambiente.

Virtude: e a qualidade moral de um atributo positivo de um individuo.

Virtude e a disposição de um indivíduo de praticar o bem e não e apenas uma

característica, tratasse de um verdadeira inclinação

1.6 - O código de ética

Código de ética: é o conjunto de normas e princípios que norteiam a conduta de

um determinado individuo dentro de um grupo social. Como também eles são


feitos para enfatizar os valores ou condutas que devem ser praticados pelos

profissionais nas instituições.

Principais objectivos de um código de ética

• Especificar os princípios de uma certa instituição e ou profissão

diante da sociedade;

• Documentar os direitos deveres do profissional;

• Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas

e clientes, pacientes etc.;

• Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial

em muitos casos);

• Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas cient

íficas e na relação quotidiana;

• Delimitar e respeitar o uso de publicidade em cada área;

• Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.

Código de ética profissional: são os códigos em que estão especificados os

direitos e deveres, o que a lei eticamente naquele exercício profissional e as

possíveis punições no caso de desobediência ao código.

Códigos de éticas empresariais: são os códigos em que estão contidos a

missão, a visão e os princípios da empresa. Os quais, todos funcionários

funcionário da instituição devem conhecer, através do código de ética

institucional é possível perceber a função da empresa na sociedade e os valores

que se cultivam la dentro.


Dessa forma, cada profissional tem o conjunto de regras estabelecidas por suas

confederações profissionais, que detalham as responsabilidades, os direitos e

formas de punição caso haja irregularidade.

O conselho de ética é o responsável por definir o conteúdo dos códigos de ético

formado por profissionais conceituados, geralmente escolhidos pela classe

profissional a qual representam, seus cargos são honrados e tem a

responsabilidade ética legal sobre os assuntos desta categoria. Esses conselhos

são como tribunais, possuem funções legais sobre registo e julgamento

baseados nas regulamentações dos códigos.

• .

1.7- Ética nos negócios, organizações e empresariais

Nos dias actuais com um mundo cada vez mais globalizado e competitivo as

organizações empresariais preocupam-se com a ética nos seus negócios

mostrando-se cada vez mais eficazes para competir com sucesso e obter

resultados positivos e compensadores nas suas vendas e satisfação dos

funcionários, cliente fornecedores e da sociedade em geral. Rocha (2010).

• Ética nos negócios

É o estudo da forma pela qual normas éticas e morais pessoais, se aplicam

às actividades e aos objectivos da empresa comercial. Não se trata de um

padrão moral separado, mas do estudo de como o contexto dos negócios cria

seus problemas próprios e exclusivos à pessoa moral que actua como um

gerente desse sistema.


1.8 - A ética empresarial

O que a ética empresarial: e ramo da ética directamente ligado as

empresas, que e referente a conduta ética das empresas, ou seja, a forma

moralmente correcta com que a empresa interagem co o seu meio envolvente.

Da mesma forma que a ética estabelece as leis que determinam a conduta

moral da vida pessoal e colectiva, a ética empresarial determina a conduta de

uma empresa seja ela pública ou privada.

Como também fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e

tendo também um impacto positivo nos seus resultados.


Uma empresa que não cumpre determinados Padrões éticos vai crescer,

e vai favorecer a sociedade, os seus fornecedores, clientes, funcionários sociais

e ate mesmo o governo.

Um dos grandes segredos da ética empresarial: E que ela reconhecida e

valorizada pelo cliente vai originar lucro para empresa, ajudando a que ela

cumpre os seus objectivos, e no entanto, a confiança com o cliente.

Por isso que e razão de ser de uma empresa, e as empresas que não

pautam esses princípios perdem reputação…

Exemplo: Quer ganhar dinheiro fácil engando os seus clientes,

estão condenados ao fracasso…

1.9 - Ética empresarial e responsabilidade social

As empresas de sucessos e em crescimento são empresas que têm uma

forte noção da responsabilidade social, criando muitas vezes programas para

essas áreas.

Responsabilidade social, e um fruto comportamento ético, e demonstra

que a empresa se importa, que e sólida e que nem tem medo de esse

comprometer com as causas sociais.

Assim, a ética e responsabilidade social muitas as vezes aglutinam-se e

são uma estratégia de expansão de regras, para que as empresas zelam em

pautar uma boa conduta para com a sociedade e também com a empresa.
1.10- Ética na engenharia

Responsabilidade

Nos exercícios da sua profissão, os engenheiros são responsáveis pelos actos

que pratiquem e pelos resultados que eles decorram, devem pautar a sua

actuação pelos mais elevados padrões

Quais são as características de uma conduta ética de um engenheiro?


O engenheiro deve aceitar e oferecer críticas honestas de trabalhos

técnicos, reconhecer e corrigir erros e dar crédito apropriado a colaboradores.

Ser honesto e realista quando fizer pedidos ou fornecer estimativas, sempre

baseadas em dados existentes.

Quais são os princípios éticos da Engenharia?

Engenheiros zelarão pela segurança, saúde e bem-estar do público

durante a execução de suas tarefas profissionais. Engenheiros farão serviços

apenas nas áreas de sua competência. Engenheiros farão declarações

públicas somente de maneira objectiva e confiável.

E ética vale para todos os aspectos da vida, seja no âmbito pessoal, seja

na esfera profissional ou qualquer outra interacção humana. Assim, a ética na

engenharia é a ciência que também deve acompanhar todas as tomadas de

decisões em projectos ou em serviços realizados por profissionais

da engenharia.

Qual a importância da ética na engenharia civil?


Dentre os resultados que se espera alcançar está o de que a

aplicabilidade da ética na Engenharia é de extrema importância, não apenas

entre a relação entre engenheiro e cliente, ou entre os profissionais pares

dessa área, mas, também, envolve a responsabilidade social do exercício


dessas actividades, em prol da sociedade.
Valores e princípios éticos para uma sociedade
Capitulo II: Deontologia e seu enquadramento

2.1- Noções básicas de Deontologia

Deontologia

No entanto é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea,

e sua origem e grega (deontos) que significa a ciência do dever ou obrigação.

Deontologia e uma teoria sobre as escolhas do individuo, quais são

moralmente necessárias e serve para nortear o que realmente deve ser feito. O

termo foi criado o ano (1834) pelo filósofo inglês Jeremy Bentham para falar

sobre o ramo da ética em que o objecto de estudo são fundamentos do dever e

das normas deontológicas, e também conhecida como teoria do dever.

Também pode ser o conjunto de princípios e regras de conduta ou

deveres de uma determinada profissão.

2.2- Deontologia como disciplina da ética

Neste caso a deontologia e uma disciplina da ética especialmente

adaptada ao exercício de uma profissão. Em regra os códigos deontológicos têm

por base declarações universais e esforçam-se por produzir o sentimento ético,

neste adaptando as particularidades de cada profissão e de cada pais.

2.3- Código Deontológico

O código deontológico é um conjunto de norma, comportamento e

obrigações que devem pautar a actuação do profissional na sua prática diária.

Em todas as profissões, deveria haver um código deontológico que pautará a

actuação dos profissionais de forma os interesses da comunidade, salvaguardar

o profissional e honrar a profissão.

O primeiro código deontológico surge na área da medicina, isso nos

Estados Unidos da América, assim sendo a outros tipos de código


deontológico profissionais, tais como: conduta profissional dos advogados,

deontologia jornalística, deontologia empresarial, deontologias pastora,

gestores, engenheiros, economista e deontologia diplomática etc.

Existem código deontológico com carácter normativo e vinculativo, ou

seja, que obrigam os profissionais de determinadas actividades a cumprirem

com rigor os princípios estabelecidos. Por outro lado a código deontológico cuja

função principal será a regulação profissional sendo exclusivamente um

instrumento consultivo. Os códigos têm de estar de acordo com a declaração

universal dos direitos humanos, de maneira a garantir que não haja, ao abrigo

de códigos deontológicos, perigo de abusos por parte de determinados grupos

sobre a sociedade em geral.

2.4- Quais são os deveres deontológicos dos profissionais de

engenharia

1- Interessar-se pelo bem público, e com tal finalidade, contribuir com os

seus conhecimentos, capacidade e experiencia para melhor servir a

humanidade.

2- Considerar a profissão como um alto título de honra e não praticar nem

permitir a prática de actos que comprometam a sua dignidade.

3- Não cometer nem contribuir para que sejam cometidas injustiças

contra colegas.

4- Não praticar qualquer acto que, directa ou indirecta, possa prejudicar

os legítimos interesses de outros profissionais.


5- Actuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público

devendo, quando consultor, limitar os seus pareceres as matérias

específicas que tenham sido objecto de consulta.

6- Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade

para com os seus clientes, e superiores hierárquicos, e com espírito

de justiça e equidade para com os contratantes trabalhadores.

7- Ter sempres em vista o bem- estar e o progresso funcional dos seus

empregados e subordinados, tratando-os com rectidão justiça e

humanidade.

8- Colar-se a par da legislação que rege o exercício profissional da

engenharia, visando cumpri-la correctamente e colaborar para a sua

actualização e aperfeiçoamento.

9- O engenheiro deve manter e criar qualidade nos seus serviços para

garantir a confiança do público alto da sociedade.

10- Seguir os padrões que vão a favor de um bem-estar da população ou

do meio em que estiver inserido.


2.5- Código deontológico das empresas

O código deontológico identifica, assim, um conjunto de valores, com base

nos quais os profissionais devem alicerça a respectiva actividade profissional,

tendo como objectivo último a protecção dos destinatários da sua actividade

profissional e da comunidade em que se inserem.

OBS: exige uma atenção e um compromisso constante por parte do dos

estudantes, no sentido de aprofundar o seu conhecimento dos mesmos, para lhe

permitir reconhecer os dilemas ético e deontológicos quando com eles

confrontados, actuar de forma eticamente responsável e fomentar uma actuação

eticamente orientada na comunidade académica, nas empresas e nas relações

entre colegas e com os meios de comunicação social.

• Âmbito de aplicação

O código aplicasse a todos os membros da ordem das empresas, quando

nos exercícios da sua profissão qualquer que seja o local onde ocorra.

• Interpretação e conflitos de princípios

Interpretação e consequente aplicação dos princípios vertidos no código

deontológicos deve obedecer as regras da boa-fé e ter em conta as

particularidades do caso concreto, variando a intensidade do imperativo ético

consoante o contexto em que a actividade e exercícios da profissão tem lugar,

nomeadamente tendo em conta o nível de formação das empresas a natureza

das funções, quer sejam elas publicas ou privadas, e o impacto que as mesmas

possam ter na comunidade científica, na comunidade empresarial, na

comunicação social e na sociedade em geral.


• Conflitos de princípios

Em caso de conflitos, a empresa deverá diligenciar no sentido da sua

eliminação e, não sendo tal não possível, actuar de uma forma conscienciosa e

ponderada na resolução do mesmo, consultando outros colegas, nomeadamente

com aquele que possam ter uma visão aposta da sua.

• Integridade

A empresa deve actuar de forma íntegra, honesta, sincera e verdade nas

actividades ou exercícios da profissão.

Não devera assumir posições que sejam falsas, que não correspondam

inteiramente a verdade ou que posam induzir em erro.

A empresa deverá actuar sempre no respeito do bem-estar profissional

daqueles com quem se relaciona na sua actividade

A empresa devera recusar qualquer cargo ou estudo ou serviços sempre que

tal possam resultar violações aos princípios deontológicos estabelecidos neste

código.

• Profissionalismo

Competência e rigor;

O empresário deve actuar de acordo com os mais elevados níveis de

exigência técnicas e profissionais, reconhecendo embora as limitações dos seus

conhecimentos.
Lealdade

A empresa deve actuar de forma leal, em respeito pelos interesses legítimos

dos destinatários da sua actividade, colegas de trabalhos e profissionais

contratados.

Os funcionários devem evitar actuar sempre que as circunstâncias pessoais

possam por em causa a qualidade do seu trabalho ou afectar negativamente da

sua actividade.

Lealdade com os colegas; manter o absoluto respeito pelos colegas, evitando

as críticas ou alusões pessoais no âmbito da sua actuação profissional, embora

respeitando sempre a veracidade e a atenção prioritária aos interesses dos

destinatários da sua actividade.

A empresa devera fomentar o cumprimento das normas do presente código

deontológico por parte de outros por ele abrangidos e que dele dependam.

• Objectividade, ponderação e análises de risco

Os funcionários da empresa devem adoptar uma postura objectiva e

ponderada perante os factos, dados pressupostos e modelos de análises de

riscos ou de previsões que servem de base ao seu trabalho e que, pela sua

natureza, podem ser mais ou menos subjectivos, e ter em conta toda a

informação e elementos disponíveis.

A empresa deve sempre estudar algum assunto ou apresenta o resultado do

seu trabalho, faze-lo de forma objectiva, prestando a devida atenção aos factos

e distinguindo os do que sejam suas opiniões.


O funcionário da empresa tem o dever de actuar de forma intelectualmente

honesta e isenta, para que o seu trabalho seja baseado numa avaliação correta

e objectiva dos factos e não deve influenciar-se pela expectativa (ainda que

legítimas) dos destinatários da sua actividade ou, caso aplicável, pela opinião

pública.

• Transparência

O funcionário da empresa deve reconhecer as limitações ou reservas que

tenha aos factos, dados, pressuposto e modelos de análise ou previsões que

servem de base ao seu trabalho.

Como também deve apresentar de forma clara e transparente os

pressupostos.

• Sigilo profissional

A empresa está sujeito ao dever de guardar segredos relativamente as quais

tenha acesso no âmbito da actividade ou exercício da profissão, excepto nas

circunstâncias em que deva divulgar essa informação ou permitir essa

divulgação, em virtude da lei ou ordem judicial.

O funcionário da empresa deve guarda segredo profissional no que respeita

a todos cujo conhecimento lhe advenha do exercício das suas funções ou das

prestações dos seus serviços, designadamente.

O funcionário da empresa deve providenciar para que o dever de guardar

sigilo seja também cumprido por todos os profissionais que com ele colaboram

no exercício da sua actividade profissional, adoptados s medidas adequadas

para assegurar a confidencialidade da informação na posse destes seus

colaboradores.
O segredo profissional não abrange factos que sejam, ou se tenham tornado,

do conhecimento público.

• Dispensa do sigilo profissional

A empresa está dispensada do dever de sigilo nos seguintes casos:

a) Se tal for exigido por lei ou ordem judicial;

b) Por consentimento do cliente ou instituição junto da qual a empresa

desenvolve a sua actividade;

c) Mediante requerimento da empresa dirigido a direcção da ordem dos

empresários na medida do que for estritamente necessário, caso a

manutenção do sigilo profissional possa causar lesão manifestante injusta

para a própria empresa ou terceiro.

O funcionário da empresa deve denunciar, nomeadamente junto da ordem

da empresa, as pressões de qualquer natureza que sofram em virtudes de ter o

segredo profissional.

• Responsabilidade social

O funcionário da empresa deve reconhece o papel fundamental que a ciência

ensina para a sua actividade profissional desempenham na promoção do bem-

estar comum. Como tal, deve actuar de forma prudente, de modo a minimizar

consequência económica e socialmente negativas, ciente de que a sua

intervenção pode minorar ou agravar as assimetrias de informação dos agentes

etc.
• Deveres da empresa param com a sociedade

Pugnar pelo aperfeiçoamento e boa aplicação da ciência económica tendo

em conta, em particular, as consequências que podem advir para a sociedade

duma sua incorrecta aplicação;

Recusar intervenção em iniciativa e realizações que contrariem a lei ou as

normas do presente código deontológico;

Recusar a cooperação com quaisquer entidades em práticas éticas ou

socialmente condenáveis ou em actividades que tenham em vista a obtenção de

vantagens ilícitas ou ilegítimas, para si ou para outrem;

Recusar conceder o aval a documentos elaborado por terceiros que

comprometam a dignidade da profissão;

Evitar actuações que possam ter sinergias negativas como, ainda que racionais

do ponto de vista individual;

Identificar e ponderar os riscos, não só na perspectiva individual mas

também colectivas.

2.6- Regras e Princípios deontológicas

As regras e princípios deontológicos, são adaptados por organizações

profissionais que assumem a função e garantem a aplicação das normas.

A estrita proibição de divulgar segredos das empresas, a obrigação de

destruir documentos incriminatórios ou seja fazer sentir o cliente confiante,

colocando a vontade até mesmo para a cortejar, o seduzir para arrebatar o seu
amor, ou a confiança, a necessidade de entregar os bens dentro do prazo

acordado, a urgência para pagar dividas, e muitos outros actos, como

deontologia dos economistas, deontologia de negócios, deontologia das

empresas no pagamento de impostos…isto regem ao princípios e regras

deontológicas.

Em suma, a deontologia fixa uma moral interna obrigatória e indispensável

e essencial Para a realização da profissão, como tal a ética e mais ampla em

sua cobertura do campo em relação que a deontologia. E certo que esta procede-

se em uma boa intenção. No e distinguido não só pela natureza das regras, para

os objectivos e os problema perseguidos e as perguntas que ele ajuda a dar uma

resposta.

“ Atribuir valor a uma coisa, e não ficar indiferente a ela. Isto e a

principal característica do valor e dos princípios éticos e

deontológicos

E saber distinguir o bem e o mal e zela por um bom comportamento

faz parte da ética e da moral.

Por isso ter bons hábitos é ganhar um carácter bom.

Provérbios Msc: krane

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