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Introdução

Abordo nesta trabalho sobre modulação da largura do pulso, ou PWM, que é uma
técnica para obter resultados analógicos através de meios digitais. O controle digital é usado
para criar uma onda quadrada, um sinal alternado entre HIGH e LOW.

Este padrão de desligamento pode simular tensões entre o Total (5 Volts) e o desligado
(0 Volts), alterando a parte do tempo que o sinal está em nível HIGH em relação ao tempo
que o sinal está em nível LOW. A duração do tempo em nível HIGH é chamada de largura de
pulso. Para obter valores analógicos variados, você altera ou modula essa largura de pulso. Se
você repetir este padrão de desligamento rápido o suficiente com um LED, por exemplo, o
resultado é como se o sinal fosse uma tensão constante entre 0 e 5v que controle o brilho do
LED.

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Capítulo I. PWM (Modulação por Largura de Pulso)

1. PWM

É uma técnica de engenharia que permite controlar intensidade de sinais analógicos,


usando apenas níveis discretos (lógicos) de sinais. Isso pode ser entendido com ou uma forma
de conversão digital analógico. PWMs permitem controlar, por exemplo, a velocidade de
motores DC ou a luminosidade de LEDs ou lâmpadas.

A teoria subjacente ao funcionamento do PWM é bem conhecida e amplamente


divulgada em comunidades ligadas à eletrônica (HIRZEL, 2015). PWMs partem da ideia de
gerar uma onda quadrada, com uma frequência muito superior à frequência de operação do
dispositivo que se deseja controlar. A intensidade da operação do dispositivo controlado é
proporcional ao dutycicle (razão entre o tempo de alto e o período do sinal gerado).

Essa forma de controle é eficiente para modular a luminosidade de LEDs e lâmpadas,


a
velocidade de motores DC e outras grandezas físicas com comportamento tipicamente
inercial.
Trata-se de uma operação semelhante a ligar e desligar um interruptor muitas vezes por
segundo. Os modelos matemáticos que explicam completamente a operação do PWM não são
parte da ementa deste curso, pois dependem de uma matemática que será abordada bem mais
adiante, em disciplinas ligadas a sinais e controle.

1.1. Particularidades

A grande diferença entre um controle PWM e um controle FM - Frequência modulada,


é que no PWM a frequência permanece fixa, normalmente em um valor alto suficiente para
não afetar o funcionamento do equipamento a ser controlado e que a forma de onda resultante
seja a mais suave possível, normalmente para controle de velocidade de motores por exemplo
é utilizado dezenas de KHz, já pra controladores de luminosidade como "dimmer" de uma
lâmpada podemos utilizar centenas de Hz, ou para aplicações de áudio ou fontes como as de
computadores podemos utilizar centenas de KHz.

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1.2. Funcionamento

Considerando uma onda quadrada, para o funcionamento correto do PWM devemos


variar a largura de pulso da onda, para efeito de cálculo dois parâmetros são necessários o
período e a largura do pulso propriamente dita, chamada de duty-cycle, definida em
porcentagem segundo a formula:

Onde:

Duty-Cycle: Valor em (%)

Largura do pulso: Tempo em que o sinal está ligado.

Período: Tempo de um ciclo da onda.

Muitas vezes, é possível empregar componentes de prateleira (offtheshelf) e, assim,


evitar etapas de desenho de blocos funcionais de um projeto. Para fazer isso, é preciso pensar
em termos das funcionalidades que devem ser implementadas por cada bloco. Por exemplo:
um
somador é um dispositivo que recebe dois operadores na entrada e retorna a soma deles na
saída; Um mesmo bloco funcional, porém, pode ser implementado de diversas maneiras.

O referido somador pode aceitar operadores com diferentes quantidades de bits, pode
ter um sinal de "enable", pode incorporar flipflops na saída de forma que o resultado só é
modificado na borda de um clock, e assim por diante. Essas alterações de projeto impactam na
forma de conectar e usar o dispositivo, e, por isso, devem ser especificadas na datasheet
correspondente.

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1.3. Um possível projeto de PWM

Uma das maneiras de construir um PWM que não é a única, e nem necessariamente a
mais eficiente é através da comparação entre o valor de uma variável e, que guarda o estado
atual do sistema, com um valor de referência r, fornecido externamente. Nesse caso, temos:
para cada período de clock:

e = e + 1 /* Contar */
se e < r, /* Comparar magnitude */
saida = 1
caso contrário
saida = 0

Variável de estado e deve ser incrementada automaticamente, através de um sinal de


relógio de alta frequência. Como sua representação é finita, em algum momento ela sofre
overflow e a contagem é reiniciada. Isso significa que a saída é igual a 1 em r etapas dentre as
e_max possíveis etapas de contagem e, portanto, o dutycycle do sinal de saída é dado pela
razão
r/e_max. Esse algoritmo possui três blocos funcionais: um clock (que pode corresponder a um
sinal declock interno da própria placa.

1.4. Na Prática

Na prática, substituímos o interruptor por algum dispositivo de estado sólido que possa
abrir e fechar o circuito rapidamente como, por exemplo, um transistor bipolar, um FET
(Field-effect Transistor) de potência.

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A este dispositivo é então ligado um oscilador que possa ter seu ciclo ativo controlado
numa grande faixa de valores. Na prática, é difícil chegar à duração zero do pulso e à 100%,
já que isso implicaria na parada do oscilador, mas podemos chegar bem perto disso.

Na figura dos anexos temos um exemplo de circuito que pode ser usado num controle
PWM simples para um motor DC (Direct Current) de pequena potência (com corrente de até
alguns ampères).

1.5. Tipos de PWM

O exemplo de aplicação é o que se denomina de "simple magnitude PWM", onde o


sinal aplicado à carga determina simplesmente a potência que ela deve receber, pela largura
do pulso. No entanto, existe um segundo tipo de controle PWM denominado "Locked Anti-
phase PWM", que pode incluir na modulação do sinal informações sobre a potência aplicada à
carga e o sentido da corrente que deve circular por ela. Este tipo de controle, em especial, é
interessante quando se trata de motores elétricos onde o sentido da corrente determina o
sentido da rotação.

O seu princípio de funcionamento é simples de ser entendido. Se os pulsos aplicados à


carga não variarem entre 0 V e um valor máximo de tensão +V, por exemplo, mas entre uma
tensão negativa e uma tensão positiva (-V a +V), o ciclo ativo determina também o sentido de
circulação da corrente pela carga. Se, por exemplo, o ciclo ativo for de 50% conforme mostra
a figura 8, a tensão média na carga e, portanto a potência, será zero.

1.6. Vantagens do PWM

Na operação de um controle por PWM existem diversas vantagens a ser consideradas e


alguns pontos para os quais o projetista deve ficar atento para não jogar fora estas vantagens.

Na condição de aberto, nenhuma corrente circula pelo dispositivo de controle e,


portanto, sua dissipação é nula. Na condição de fechado, teoricamente, se ele apresenta uma
resistência nula, a queda de tensão é nula, e ele não dissipa também nenhuma potência.

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Isso significa que, na teoria, os controles PWM não dissipam potência alguma e,
portanto, consistem em soluções ideais para este tipo de aplicação. Na prática, entretanto, isso
não ocorre.

Em primeiro lugar, os dispositivos usados no controle não são capazes de abrir e


fechar o circuito num tempo infinitamente pequeno.

Eles precisam de um tempo para mudar de estado e, neste intervalo de tempo, sua
resistência sobe de um valor muito pequeno até infinito e vice-versa, numa curva de
comutação semelhante à mostrada na figura dos anexos.

Neste intervalo de tempo a queda de tensão e a corrente através do dispositivo não são
nulas, e uma boa quantidade de calor poderá ser gerada conforme a carga controlada.
Dependendo da frequência de controle e da resposta do dispositivo usado, uma boa
quantidade de calor poderá ser gerada neste processo de comutação.

Entretanto, mesmo com este problema, a potência gerada num controle PWM ainda é
muito menor do que num circuito de controle linear equivalente. Transistores de comutação
rápidos, FETs de potência e outros componentes de chaveamento podem ser suficientemente
rápidos para permitir que projetos de controles de potências elevadas sejam implementados
sem a necessidade de grandes dissipadores de calor ou que tenham problemas de perdas de
energia por geração de calor que possam ser preocupantes.

O segundo problema que poderá surgir justamente do fato de que os transistores de


efeito de campo ou bipolares usados em comutação não se comportam como resistências
nulas, quando saturados. Os transistores bipolares podem apresentar uma queda de tensão de
até alguns volts quando saturados, o mesmo ocorrendo com os FETs.

Deve-se observar em especial o caso dos FETs de potência que são, às vezes,
considerados comutadores perfeitos, com resistências de fração de ohm entre o dreno e a fonte
quando saturados, mas na prática não é isso que ocorre.

A baixíssima resistência de um FET de potência quando saturado (resistência entre


dreno e fonte no estado on) só é válida para uma excitação de comporta feita com uma tensão

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relativamente alta. Assim, dependendo da aplicação, principalmente nos circuitos de baixa
tensão, os transistores de potência bipolares podem ser ainda melhores que os FETs de
potência.

Conclusão

Chego numa conclusão de que:

“Numa infinidade de aplicações práticas que envolvem desde o controle de potência


de motores e outras cargas até fontes chaveadas, a técnica do PWM é empregada. Saber
exatamente como ela funciona é muito importante para todos aqueles que trabalham com
eletrônica de potência, principalmente os ligados à manutenção e instalação de equipamentos
industriais”.

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Bibliografia

http://InstitutoNCB -O%20que%20é%20PWM%20(MEC071).html
https://educandus.com.br/modulação/pwm.pdf

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Anexos

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Índice

Introdução...................................................................................................................................1

Capítulo I. PWM (Modulação por Largura de Pulso).................................................................2

1. PWM................................................................................................................................2

1.1. Particularidades............................................................................................................2

1.2. Funcionamento.............................................................................................................3

1.3. Um possível projeto de PWM......................................................................................4

1.4. Na Prática.....................................................................................................................4

1.5. Tipos de PWM.............................................................................................................5

1.6. Vantagens do PWM.....................................................................................................5

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Conclusão....................................................................................................................................7

Bibliografia.................................................................................................................................8

Anexos........................................................................................................................................9

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