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ESTATUTO

DA

ORGANIZAÇÃO DE JOVENS ADULTOS


(OJA)

DA

IGREJA METODISTA UNIDA

CONFERÊNCIA ANUAL DO OESTE DE ANGOLA

2022
Edição da:
Igreja Metodista Unida
Conferência Anual do Oeste de Angola
Direcção Geral das Organizações de Jovens Adultos (OJA)
Rua Nossa Sr.ª da Muxima, Nº 12
Caixa Postal 68-C
Luanda – ANGOLA

1ª Edição 1. 000 ex.  Agosto 2007


2ª Edição 2. 000 ex.  Novembro 2022 PDF*

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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Índice

Historial da Organização ………………………………….. 05


Comissão de Reestruturação …………………………….. 11
Capítulo I (Das Disposições Gerais)
Do Objecto ……………………………………………… 12
Da Âmbito de Aplicação ………………………………. 12
Da Composição ………………………………………… 12
Do Objectivo ……………………………………………. 13
Da Missão ………………………………………………. 13
Da Visão ………………………………………………… 13
Dos Valores …………………………………………….. 13
Do Símbolo da Organização ………………………….. 14
Capítulo II
Dos Direitos …………………………………………….. 14
Dos Deveres ……………………………………………. 15
Das Sanções …………………………………………… 15
Capítulo III (Do Orgânica Estrutural e funcional)
Secção I
Do Organigrama Estrutural e Funcional .................... 16
Secção II
Do corpo Directivo …………………...................…….. 17
Das Condições p/ Ser Membro do Corpo Directivo ... 17
Da Composição dos Corpos Directivos ……………... 17
Das Eleições e Nomeações de Dirigentes ………….. 19
Do Tempo de Mandato ………………………………... 20
Capítulo IV (Da Competência dos Membros dos Corpos
Directivos)
Secção III
Dos Membros do Corpo Directivo Geral …....................… 20
Secção IV
Dos Membros do Corpo Directivo Distrital ....................… 24
Secção V
Dos membros da Coordenação da Intendência............…. 28
Secção VI
Dos membros do Corpo Directivo Local …..................….. 30

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Organização de Jovens Adultos (OJA)
Capítulo V (Das Conferências, Assembleias e Conselhos de
Directores e Suas Composições)
Secção VI
Da Conferência Geral ……....................…………….. 35
Secção VII
Da Conferência Distrital …….....................………….. 35
Secção VIII
Do Conselho Alargado de Directores a Nível Geral .. 36
Secção IX
Do Conselho de Directores a Nível Distrital .............. 37
Secção X
Da Reunião Alargada da Intendência ........……..….. 37
Secção XI
Da Assembleia Local …......................…………….…. 38
Capítulo VI
Das Finanças ……………………………………..….… 38
Capítulo VII (Das Disposições Finais)
Das Iniciativa das Alterações …………………………. 39
Da Recomendação …………………………………….. 39
Da Aprovação ou Dissolução da Organização ……... 39
Anexo I
Hino Oficial da Organização ……………….…………. 40

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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Historial da OJA

A Organização de Jovens Adultos é um organismo leigo


missionário, criado por iniciativa do Gabinete Episcopal, sob
liderança de Sua Reverendíssima Bispo Dr. Emílio Júlio
Miguel de Carvalho, que em 1990, tinha orientado o Ministério
Pastoral aos Jovens, liderado naquela altura pelo Rev.
Gaspar João Domingos (actual Bispo Residente), no sentido
de formar um grupo que congregasse jovens com idades
superior á 25 anos, e que pudessem ter uma missão
específica dentro da Igreja Metodista Unida.

Na verdade, havia naquela altura algum conflito no seio da


juventude da Igreja, onde os jovens com idades superior á 25
anos detinham a hegemonia da organização. E por sua vez,
aqueles cujas idades eram inferior á 25 anos, não
conseguiam impor-se na organização devido aos grandes
desníveis etários que os separava.

Foi então que á 3 de Fevereiro de 1990, o Ministério Pastoral


aos Jovens, reuniu na Igreja de Bethel em Luanda, um grupo
de jovens com idades superior á 25 anos, para constituir uma
Comissão Instaladora da Organização de Jovens Adultos,
tendo sido eleito o irmão Pedro Sebastião, como
Coordenador.

Neste mesmo ano, a Comissão Instaladora funcionou ao nível


da Conferência Anual e do Distrito Eclesiástico de Luanda,
pois este distrito tinha sido escolhido como experiência-piloto,
para a formação dos núcleos nas igrejas locais. Esta
organização que iniciou o seu trabalho em Luanda, teve como
primeiro passo organizar os jovens adultos da Igreja de Icolo
e Bengo, seguindo-se as igrejas de Bethel, Belém, Central, S.
Tiago e Redentor. Ao mesmo tempo que se organizava o
trabalho no Distrito Eclesiástico de Luanda, o Gabinete
Episcopal orientou o grupo de jovens adultos no sentido de
expandir-se o trabalho aos outros distritos. Assim, foi-se para
o Kwanza-Sul, sendo que nos outros distritos a orientação era
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Organização de Jovens Adultos (OJA)
organizar inicialmente as igrejas centrais. Seguiu-se para os
distritos do Kwanza Norte e Kwanza Bengo.

O 16 de Maio de 1992 surgiu como Dia da Organização de


Jovens Adultos, pelo facto de ter sido a data em que se
lançou o primeiro programa da organização, na Igreja de
Bethel, na presença do Sua Revma. Bispo Emílio de Carvalho
e dos oficiais da Conferência Anual e do Distrito Eclesiástico
de Luanda.

Em Julho de 1992, na 8ª. Sessão da Conferência Anual do


Oeste de Angola, realizada na Igreja Metodista Unida de
Quibala – Distrito Eclesiástico do Kwanza Sul, a Comissão
apresentou a proposta que fez surgir a ORGANIZAÇÃO DE
JOVENS ADULTOS com a sigla OJA, e que tornou-se no
quarto organismo leigo da nossa Igreja, com a Missão de ir ao
encontro das necessidades dos membros e não só, levando-
os ao conhecimento de Jesus Cristo, mediante um programa
de educação religiosa cristã, que visa fortificar a sua fé cristã
e engajá-los nos trabalhos da Igreja, nas suas diferentes
áreas, no Ministério Pastoral e na sociedade.

Em 1993, foi elevada á categoria de Coordenação Geral de


Jovens Adultos, e no seu relatório apresentado à Conferencia
Anual desse ano, na Igreja Central de Luanda, os dados
estatísticos indicavam 1.100 membros da organização. Foi
nesta 9ª Sessão da Conferência Anual que se aprovou o 16
de Maio como o Dia da OJA e, consequentemente, as ofertas
desse dia passaram a reverter-se a favor da organização.
Nesta altura o Executivo era formado pelos seguintes irmãos:
Pedro Sebastião – Coordenador Geral (Igreja de Galileia –
Luanda), Ladislau Guilherme – Vice Coordenador Geral
(Igreja S. Tiago – Luanda), Serafina Ramos – Secretária
(Igreja de S. Tiago – Luanda) e Borges Mateus – Tesoureiro
(Igreja de Icolo e Bengo – Luanda).

Depois de dois anos de trabalho, teve lugar na Igreja


Metodista Unida de Belém – Distrito Eclesiástico de Luanda, a
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ESTATUTO – MAIO DE 2022
6 de Maio de 1994, a sessão de renovação de mandato, pois
a idade de alguns membros que estavam no Executivo
excedia os 30 anos. A reunião foi realizada sob a presidência
do irmão Pedro Sebastião, Coordenador Geral da OJA, e o
resultado do pleito eleitoral ditou o seguinte Executivo:
António Sozinho – Coordenador Geral (Igreja de Bethel –
Luanda), Borges Mateus – Vice Coordenador Geral (Igreja
de Icolo e Bengo – Luanda), Alzira Guimarães – Secretária
(Igreja de Maria Madalena – Luanda) e Helena Sebastião –
Tesoureira (Igreja de Belém – Luanda).

Esta coordenação trabalhou durante dois anos, empenhando-


se na elaboração dos Estatutos e Símbolo da Organização,
que foi apresentado e aprovado na 11ª. Sessão da
Conferência Anual, no ano de 1995. Nesta altura a
Organização já existia nos Distritos Eclesiásticos de Luanda,
Kwanza Bengo, Kwanza Sul e Kwanza Norte.

Em 1996, realizou-se a 1ª. Assembleia Geral da Organização,


onde foi eleita a primeira mulher como Coordenadora Geral
da Organização e o Executivo ficou assim constituído: Maria
Celeste Garcia Pereira Bravo Barbosa – Coordenadora
Geral (Igreja de Emanuel – Luanda), Alzira da Conceição
Ninhi Feijó – Vice Coordenadora Geral (Igreja de Bethel –
Luanda), Domingos Azevedo – Secretário (Igreja de Bethel –
Luanda) e Helena Sebastião – Tesoureira (Igreja de Belém –
Luanda).

Este executivo preparou e estruturou os Estatutos da


Organização que foi aprovado na II Assembleia Geral da
Organização, que teve lugar na igreja Central de Luanda, de
30 de Setembro à 3 de Outubro de 1999, onde foram eleitos
os seguintes irmãos: Coordenador Geral: Diogo Raimundo
Francisco de Sousa (Igreja de Catumbela – Luanda), Vice
Coordenador Geral: Francisco Gonçalves (Igreja Central –
Luanda), Secretária: Lurdes Miguel Joaquim (Igreja de
Emanuel – Luanda) e Tesoureiro: Bôngua Alberto da Costa
(Igreja de Maria Madalena – Luanda).
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Organização de Jovens Adultos (OJA)
Este executivo teve a responsabilidade de levar os Estatutos
da Organização à 16ª Sessão da Conferencia Anual, que o
ratificou, deixando de ser Coordenação e passando a ser
Direcção.

No ano de 2002, realizou-se no Distrito do Kwanza Sul na


Igreja do Sumbe, a III Sessão da Conferencia Geral da
Organização, e foi eleito o seguinte Executivo: Director Geral:
Diogo Raimundo Francisco de Sousa (Igreja de Catumbela
- Luanda) reeleito, Vice-Director Geral: Job Ulombe Vida
(Igreja de Nova Estrela – Luanda), Secretário: Jerónimo
Carlos Miranda (Igreja de S. Paulo – Luanda) e Tesoureira:
Lurdes Miguel Joaquim (Igreja de Emanuel – Luanda).

Após três anos de trabalho, isto em 2005, realizou-se no


Distrito Eclesiástico da Região Sul, Igreja Metodista Unida de
Benguela, a IV Sessão da Conferencia Geral da Organização,
onde foi eleito o actual Executivo composto pelos seguintes
irmãos: Director Geral: Jerónimo Carlos Miranda (Igreja de
São Paulo - Luanda), Vice Director Geral: Manuel Joaquim
Dias (Igreja de Cacuaco – Luanda), Secretário: Francisco
Pedro Tembo (Igreja de Nova Estrela – Luanda) e
Tesoureiro: Luciano Manuel Bumba (Igreja de São Tiago –
Luanda).

Em 2011 na Vª Sessão Trienal da Conferência Geral da


Organização, realizada na Igreja Metodista Unida Cargo
Pastoral de Monte Sinai, Distrito Eclesiástico de Luanda Sul,
foi eleito o seguinte executivo: Director Geral: António José
Tomás Lucas (Igreja de Bispo Emílio de Carvalho), Vice
Director Geral: Orlando Manuel da Cruz (Igreja de Bethel),
Secretario Geral: Fernando Mário da Silva Agostinho (Igreja
de Maria Madalena), Tesoureira Geral: Irene António
Ngunza (Igreja de Rita Webba).

Em 2014 na VIª Sessão Trienal da Conferência Geral da


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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Organização, realizada na Igreja Metodista Unida Central do
Uíge, Distrito Eclesiástico do Uíge, foi eleito o seguinte
executivo: Director Geral: António José Tomás Lucas (Igreja
de Bispo Emílio de Carvalho), Vice Director Geral: Fernando
Mário da Silva Agostinho (Igreja de Maria Madalena),
Secretário Geral: Manuel Cabral (Igreja de Maria Madalena),
Tesoureira Geral: Irene António Ngunza (Igreja de Rita
Webba).

Na VIIª Sessão Trienal da Conferência Geral da Organização,


realizada no Centro Cultural Drº António Agostinho Neto, na
área de jurisdição do Distrito Eclesiástico do Kwanza Bengo,
foram eleitos os seguintes irmãos: Director Geral: Manuel
Sebastião Rodrigues (Igreja de José Catumbela Lima), Vice
Director Geral: Rosário Cristóvão Mendes de Carvalho
(Igreja de Emaús), Secretario Geral: Amorino dos Santos
(Igreja de Luís Correia Kizembe), Tesoureiro Geral: Nsimba
Samuel Cobe (Igreja de João Baptista).

Etapas da Organização:

1 – A primeira etapa deu-se de 1990 a 1999, destacando-se a


criação da Organização através da sua Comissão Instaladora,
elaborando os seus Estatutos e Símbolos, bem como a
definição da sua Missão.

2 – A segunda etapa deu-se 1999 a 2005, dando-se ênfase


para a preparação e aprovação dos seus estatutos; o
despontar da sua presença nos Distritos fora de Lunada e a
passagem de Coordenação à Direcção.

3 – A terceira etapa surge de 2005 a 2011, com destaque


para a sua representatividade em toda a extensão da
Conferência Anual do Oeste de Angola e não só; o exercício
de capacitar as bases para melhor servir a Igreja e a
comunidade; a estabilização financeira da Organização, a
manutenção da linha missionária da Organização, com
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Organização de Jovens Adultos (OJA)
acções de impacto social, evangelismo e preparação de
jovens para o Ministério Pastoral.

4 – A quarta etapa dá-se de 2011 até a presente data, com


preponderância na estabilização da Organização,
implementação de projectos, programas para atender os
grandes desafios que a vida nos apresenta e a restruturação
do estatuto.

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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Comissão de Reestruturação dos Estatuto:

Bispo Gaspar João Domingos ___________ Presidente


Jerónimo Carlos Miranda _________________Coordenador
Elias Joveta Bizela ____________________ Secretário
Manuel Sebastião Rodrigues
Revº António José Tomás Lucas
Pedro Sebastião
António Sozinho
Maria Celeste Garcia Pereira Bravo Barbosa
Rev° Diogo Raimundo Francisco de Sousa
Rosário Cristóvão Mendes de Carvalho
Conceição Manuel Miranda ____________________ Revisor
Rev° Francisco de Castro Maria _________________ Revisor

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Organização de Jovens Adultos (OJA)
Capítulo I
Das Disposições Gerais

Artigo 1º
(Do Objecto)

O presente Estatuto tem por objecto estabelecer as normas


de organização e de funcionamento da Organização de
Jovens Adultos da Conferência Anual do Oeste de Angola da
Igreja Metodista Unida, abreviadamente designada por OJA,
constituindo um documento oficial e fundamental adoptado
por este organismo leigo e neles estão contido tudo quanto se
relaciona com: Nome, Objectivo, Símbolo, Estrutura Orgânica
e Funcional, e o Hino Oficial da Organização.

Artigo 2º
(Do Âmbito de Aplicação)

No âmbito de toda a actividade desenvolvida pela


Organização de Jovens Adultos, o presente estatuto aplica-se
aos níveis geral, distrital e local.

Artigo 3º
(Da Composição)

A Organização de Jovens Adultos é composta por jovens


membros da Igreja Metodista Unida em plena relação com a
mesma, cujas idades vão dos 25 aos 35 anos. Podem
também se filiar à OJA os jovens que mesmo não sendo
ainda membros da Igreja, estão dispostos a apreender de
Cristo, consoante demonstração prática ao cumprirem com os
deveres de membros.

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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Artigo 4º
(Do Objectivo)

A Organização de Jovens Adultos tem como objectivo ir ao


encontro das necessidades dos membros, e não só, levando-
os ao conhecimento de Jesus Cristo, mediante um programa
de educação religiosa cristã que visa fortificar a sua fé cristã e
engajá-los nos trabalhos da Igreja nas suas diferentes áreas,
Ministério Pastoral e da Sociedade.

Artigo 5º
(Da Missão)

Uma organização avivada pelo Espírito Santo, para sustentar


a Igreja, pregar o Evangelho e fazer discípulos.

Artigo 6º
(Da Visão)

Transformar discípulos em líderes multiplicadores para um


crescimento integral da Igreja.

Artigo 7º
(Dos Valores)

Constituem valores da organização:


a). Avivamento Espiritual
b). Integridade
c). Discipulado
d). Serviço
e). Pregação da Palavra
f). Unidade
g). Família

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Organização de Jovens Adultos (OJA)
Artigo 8º
(Do Símbolo da Organização – Ver Capa)

O Símbolo da organização tem a seguinte descrição:


a). O fundo exterior do mapa é de cor azul criado: representa
o Universo;
b). O mapa de Angola representa a área da organização;
c). O fundo interior do mapa é de cor castanha (bege):
representa o solo pátrio;
d). A ramificação significa evolução, desenvolvimento e
progresso da organização;
e). A cruz e a chama: símbolos do Metodismo;
f). Sol: despertador dos que dormem dentro e fora da
organização;
g). As mãos dadas significam a união dos membros da
organização.

Capítulo II
Dos Direitos, Deveres e Sanções

Artigo 9º
(Dos Direitos)

Constituem direitos do membro:


a). Eleger e ser eleito para os cargos de direcção da
organização, a nível local, distrital e geral;
b). Gozar das mesmas oportunidades oferecidas pela
organização e Igreja;
c). Prestar e solicitar todo o esclarecimento aos seus
dirigentes relacionados com a organização;
d). Ser eleito ou indicado delegado às conferências distrital e
geral.

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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Artigo 10º
(Dos Deveres)

Constituem deveres do membro:


a). Ter um testemunho cristão a toda a prova demonstrando
espírito de responsabilidade, respeito, humildade,
temperança, bondade, simplicidade e fé;
b). Cumprir e respeitar à doutrina da Igreja Metodista Unida;
c). Frequentar com assiduidade aos cultos, à classe, à escola
dominical, às reuniões e outros trabalhos da organização
assim como da Igreja em geral;
d). Usar a crítica e autocrítica, de forma construtiva como
meio válido para suprir os erros individuais ou colectivos;
e). Pagar a quota estipulada na organização, o dízimo na
Igreja e contribuir para outros apelos que visam o
engrandecimento do organismo e da Igreja em geral;
f). Obediência aos líderes da organização e da Igreja.

Artigo 11º
(Das Sanções)

1. Constituem sanções do membro:


a). Admoestação, censura registada, após aconselhamento
por não cumprir com os princípios da organização e com
o preceituado na Disciplina da Igreja Metodista Unida;
b). Substituição do seu cargo se após aconselhamento
continuar a mostrar falta de interesse em desempenhá-lo.
c). Substituição do seu cargo em caso de desobediência aos
líderes da organização e da Igreja.

2. Em caso de usurpação dos bens e de situações que


ultrapassem o âmbito disciplinar da organização, as
mesmas deverão ser encaminhadas à Junta
Administrativa.

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Organização de Jovens Adultos (OJA)
Capitulo III
Do Orgânica Estrutural e Funcional
Secção I
Artigo 12º
(Do Organigrama Estrutural e Funcional)
CORPO DIRECTIVO
CONFERÊNCIA Executivo
ANUAL Director Geral
Vice-Director Geral
Secretário Geral
ANUAL
CONFERÊNCIA Tesoureiro Geral
GERAL
Secretários de Actividades
DIRECÇÃO Evangelismo & Intervenção Social;
GERAL Fraternidade, Informação & Desporto;
Cultura, Estudos & Intercâmbio
Conselheiros
GERAL
CONFERÊNCIA CORPO DIRECTIVO
GERAL
DISTRITAL Executivo
Director Distrital
DISTRITAL DIRECÇÃO Vice-Director Distrital
DISTRITAL Secretário Distrital
Tesoureiro Distrital
DISTRITAL
Secretários de Actividades
Evangelismo & Intervenção Social;
COORDENAÇÃO Fraternidade, Informação & Desporto;
INTENDÊNCIA Cultura, Estudos & Intercâmbio
Conselheiros
DISTRITAL CORPO DIRECTIVO CORPO DIRECTIVO
ASSEMBLEIA Coordenação Executivo
LOCAL Coordenador Director Local
Vice-Coordenador Vice-Director Local
Secretário Secretário Local
LOCAL Tesoureiro Local
Tesoureiro

DIRECÇÃO Secretários de Actividades


LOCAL Evangelismo; Intervenção Social;
Fraternidade; Informação e
Desporto;
LOCAL Cultura, Estudos e Intercâmbio
Conselheiros

§ Único: Cada secretaria terá dois (02) a três (03) vice de acordo a realidade geral, distrital e local
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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Secção II
Do Corpo Directivo, das Condições para ser Membro e da
sua Composição

Artigo 13º
(Do Corpo Directivo)

O Corpo Directivo é o órgão que planifica, serve, orienta e


coordena todas as actividades dos jovens adultos
organizados, para a consecução dos objectivos da
organização.

Artigo 14º
(Das Condições para Ser Membro do Corpo Directivo)

Pode ser do corpo directivo, todo o membro da organização


que preencher os seguintes requisitos:
a). Ser membro efectivo da Igreja Metodista Unida;
b). Cumprir com os deveres da organização.

Artigo 15º
(Da Composição dos Corpos Directivos)

1. O Corpo Directivo Geral de Jovens Adultos é composto


pelos seguintes membros:

Executivo
a). Director Geral
b). Vice-Director Geral
c). Secretário Geral
d). Tesoureiro Geral

Secretários dos Grupos de Actividades


a). Secretário para Evangelismo e Intervenção Social
b). Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto
c). Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio

Conselheiros
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Organização de Jovens Adultos (OJA)
2. O Corpo Directivo Distrital de Jovens Adultos é composto
pelos seguintes membros:

Executivo
a). Director Distrital
b). Vice-Director Distrital
c). Secretário Distrital
d). Tesoureiro Distrital

Secretários dos Grupos de Actividades


a). Secretário para Evangelismo e Intervenção Social
b). Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto
c). Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio

Conselheiros

3. A Coordenação da Intendência de Jovens Adultos é


composto pelos seguintes membros:

Coordenação
a). Coordenador
b). Vice-Coordenador
c). Secretário Local
d). Tesoureiro Local

4. O Corpo Directivo Local de Jovens Adultos é composto


pelos seguintes membros:

Executivo
a). Director Local
b). Vice-Director Local
c). Secretário Local
d). Tesoureiro Local

Secretários dos Grupos de Actividades


a). Secretário para Evangelismo e Intervenção Social
b). Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto
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ESTATUTO – MAIO DE 2022
c). Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio

Conselheiros

Artigo 16º
(Das Eleições e Nomeações de Dirigentes)

1. GERAL: Os membros do Executivo da Direcção Geral são


eleitos, cargo a cargo, de três em três anos, pelos
representantes dos corpos directivos geral, distritais, locais e
delegados de cada organização local, reunidos em
Conferência Geral da organização ou outras reuniões
convocadas para o efeito, sob a presidência de Sua
Reverendíssima Bispo.

2. DISTRITAL: Os membros do Executivo da Direcção


Distrital são eleitos, cargo a cargo, de dois em dois anos,
pelos representantes dos corpos directivos distrital, locais e
delegados de cada organização local do distrito, reunidos em
Conferência Distrital da organização ou outras reuniões
convocadas para o efeito, sob a presidência do
Superintendente Distrital.

3. INTENDÊNCIA: Os membros da Coordenação da


Intendência são eleitos, cargo a cargo, de dois em dois anos,
pelos representantes dos corpos directivos locais e delegados
de cada organização local da Intendência, reunidos em
Reuniões Alargada da Intendência convocadas para o efeito,
sob a presidência do Director Distrital.

4. LOCAL: Os membros do Executivo da Direcção Local são


eleitos, cargo a cargo, de um em um ano, pelos membros da
organização dentro de cada igreja local, reunidos em
Assembleia Local ou outras reuniões convocadas para o
efeito, sob a presidência do Pastor Local.

§ 1 – Os restantes membros dos corpos directivos são


nomeados pelo Director (Geral, Distrital ou Local), após à
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Organização de Jovens Adultos (OJA)
auscultação prévia do executivo.

§ 2 – O Director (Geral, Distrital ou Local) não poderá


substituir nenhum membro do corpo directivo sem
auscultação prévia e anuência do executivo.

Artigo 17º
(Do Tempo do Mandato)

1. Os membros eleitos das direcções geral, distrital


Intendência e local, trabalharão durante uma comissão de
três, dois e um ano, respectivamente, findo os quais poderão
ser reeleitos para mais três, dois e um ano, conforme se trate
de Direcção Geral, Distrital, Intendência ou Local.

§ Único: Não poderão permanecer no cargo mais do que dois


mandatos consecutivos.

Capitulo IV
Da Competência dos Membros dos Corpos Directivos

Secção III
(Dos Membros do Corpo Directivo Geral)

Artigo 18º
(Do Director Geral)

Ao Director Geral compete:


a). Elaborar um plano estratégico e apresentá-lo à
Conferência Geral;
b). Supervisionar as actividades gerais desenvolvidas pelos
jovens adultos em toda a extensão da Conferência Anual,
incentivá-los no engajamento ao trabalho e na sociedade;
c). Avaliar as actividades desenvolvidas pelas direcções
distritais;
d). Traçar um plano anual de actividades e submetê-lo ao
corpo directivo e velar pelo funcionamento deste;
e). Cumprir e fazer cumprir o estatuto da organização e a
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ESTATUTO – MAIO DE 2022
Disciplina da Igreja Metodista Unida;
f). Convocar e presidir as sessões da Conferência Geral,
reuniões de balanço e conselhos de directores da
organização;
g). Participar das reuniões e sessões da Conferência Anual,
na qual relata, e representar a organização onde for
necessário;
h). Relacionar-se com as organizações congéneres,
nacionais e estrangeiras, para troca de experiência;
i). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo.

Artigo 19º
(Do Vice-Director Geral)

Ao Vice-Director Geral compete:


a). Conceber e executar programas e projectos que visam o
desenvolvimento de actividades e acções de impacto
social, tais como alfabetização e ensino, saúde pública,
projectos agrícolas e comerciais;
b). Velar pelo funcionamento dos secretários dos grupos de
actividades;
c). Coadjuvar o Director Geral em todas as tarefas e
substituí-lo no seu impedimento ou vaga;
d). Acompanhar a execução das resoluções e
recomendações das conferências, por forma a garantir a
sua implementação;
e). Exercer todas as demais funções inerentes ao cargo.

Artigo 20º
(Do Secretário da Direcção Geral)

Ao Secretário da Direcção Geral compete:


a). Organizar o arquivo, o ficheiro e guardar registada, toda a
documentação e correspondência da direcção;
b). Secretariar e lavrar em livros apropriados as actas das
reuniões;
c). Registar todos os fundos da organização em livros
21
Organização de Jovens Adultos (OJA)
apropriados;
d). Organizar a estatística dos membros a nível conferencial;
e). Elaborar os relatórios periódicos da direcção;
f). Exercer todas as demais funções inerentes ao cargo;
g). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

Artigo 21º
(Do Tesoureiro da Direcção Geral)

Ao Tesoureiro da Direcção Geral compete:


a). Traçar um projecto de orçamento anual e submetê-lo ao
corpo directivo;
b). Recolher, registar e guardar os fundos contribuídos pelas
direcções distritais e outras receitas da direcção;
c). Proceder pagamentos segundo o orçamento, com prévio
conhecimento do Director;
d). Submeter os livros de registos financeiros à comissão de
exame de contas da conferência para revisão;
e). Trimestralmente prestar conta do seu trabalho ao corpo
directivo.

Artigo 22º
(Do Secretário para Evangelismo e Intervenção Social)

Ao Secretário para Evangelismo e Intervenção Social


compete:
a). Coordenar e impulsionar o trabalho de evangelismo no
sentido de aprofundar a fé em Cristo dos membros, em
todos os distritos;
b). Promover estudos bíblicos e seminários para a formação
de evangelistas e desenvolver outras actividades da
organização, dentro do plano evangelizador da
Conferência Anual;
c). Promover actividades de intervenção social;
d). Promover programas de alfabetização e saúde pública, de
conservação do ambiente e envolver a organização na
protecção contra males sociais;
22
ESTATUTO – MAIO DE 2022
e). Cooperar com o Secretário para Cultura, Estudos e
Intercâmbio na concepção e implementação de
programas e projectos de desenvolvimento social;
f). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do Corpo
Directivo na execução das suas tarefas;
g). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

Artigo 23º
(Do Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto)

Ao Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto


compete:
a). Manter e incentivar encontros interdenominacionais;
b). Desenvolver actividades que visam estreitar o espírito de
fraternidade e irmandade entre os membros e a
comunidade;
c). Desenvolver actividades jornalísticas com a publicação de
um boletim informativo, a fim de publicitar o andamento e
as actividades da organização em toda a Conferência
Anual;
d). Incentivar e promover seminários sobre jornalismo e
desportos;
e). Organizar o arquivo de documentação e informação e a
biblioteca geral da organização;
f). Editar e/ou adquirir e distribuir literatura de interesse
religioso e sociocultural;
g). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
h). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

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Organização de Jovens Adultos (OJA)
Artigo 24º
(Do Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio)

Ao Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio compete:


a). Planificar e coordenar actividades culturais e desportivas
sobre variados temas e eventos;
b). Tratar do historial da organização e actualizá-lo
anualmente, para distribuição aos distritos;
c). Editar e/ou adquirir e distribuir literatura de interesse
religioso e sociocultural;
d). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
e). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

Secção IV
Dos Membros do Corpo Directivo Distrital
Artigo 25º
(Do Director Distrital)

Ao Director Distrital compete:


a). Elaborar um plano estratégico e apresentá-lo à
Conferência Distrital;
b). Reportar trimestralmente à direcção geral sobre os
trabalhos da direcção, a nível distrital e local;
c). Coordenar o trabalho da organização a nível distrital;
d). Avaliar o trabalho desenvolvido pelas direcções locais;
e). Traçar um plano anual de actividades e submetê-lo ao
corpo directivo e velar pela sua implementação;
f). Cumprir e fazer cumprir o estatuto da organização e a
Disciplina da Igreja Metodista Unida;
g). Convocar e presidir as sessões da Conferência Distrital,
conselho de directores e reuniões de balanço da
organização;
h). Participar das sessões da Conferência Distrital da Igreja,
e Geral da organização, nas quais relata o trabalho da
24
ESTATUTO – MAIO DE 2022
organização;
i). Responder aos pedidos de informação da Direcção Geral;
j). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo.

Artigo 26º
(Do Vice-Director Distrital)

Ao Vice-Director Distrital compete:


a). Velar pelo funcionamento dos secretários dos grupos de
actividades;
b). Coadjuvar o director em todas as tarefas e substituí-lo no
seu impedimento ou vaga;
c). Acompanhar a execução das resoluções e
recomendações das conferências, por forma a garantir a
sua implementação;
d). Exercer todas as demais funções inerentes ao cargo.

Artigo 27º
(Do Secretário da Direcção Distrital)

Ao Secretário da Direcção Distrital compete:


a). Organizar o arquivo, o ficheiro e guardar toda a
documentação registada e a correspondência da
direcção;
b). Secretariar e levar em livros apropriados as actas das
reuniões;
c). Registar todos os fundos e outras receitas da organização
em livros apropriados;
d). Organizar a estatística dos membros a nível distrital;
e). Elaborar os relatórios periódicos da direcção;
f). Expedir toda a comunicação da direcção;
g). Verificar o estado dos livros da direcção;
h). Executar todas as demais funções inerentes ao cargo;
i). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

Artigo 28º
25
Organização de Jovens Adultos (OJA)
(Do Tesoureiro da Direcção Distrital)

Ao Tesoureiro da Direcção Distrital compete:


a). Traçar um projecto de orçamento anual e submetê-lo ao
corpo directivo;
b). Recolher, registar e guardar todos os fundos da direcção;
c). Proceder os pagamentos segundo o orçamento distrital,
com prévio conhecimento do Director;
d). Submeter os livros de registos financeiros á Comissão de
Exame de Conta do distrito para revisão;
e). Relatar trimestralmente o seu trabalho ao corpo directivo.

Artigo 29º
(Do Secretário para Evangelismo e Intervenção Social)

Ao Secretário para Evangelismo e Intervenção Social da


Direcção Distrital compete:
a). Coordenar e impulsionar o trabalho evangelístico no
distrito no sentido de aprofundar a fé cristã dos membros
e anunciar o evangelho;
b). Organizar cultos de orações, estudos bíblicos e
doutrinários, palestras, debates, retiros espirituais, e
desenvolver outras actividades evangélicas dentro do
plano evangelizador do distrito;
c). Promover seminários e cursos para formação de
evangelistas;
d). Promover actividades de intervenção social e cristã;
e). Promover programas de alfabetização e saúde pública, de
conservação do ambiente e envolver a organização na
protecção contra males sociais;
f). Cooperar com o Secretário para Cultura, Estudos e
Intercâmbio na concepção e implementação de
programas e projectos de desenvolvimento social;
g). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
h). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.
26
ESTATUTO – MAIO DE 2022
Artigo 30º
(Do Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto)

Ao Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto da


Direcção Distrital compete:
a). Implementar actividades no sentido de estabelecer o
espírito de fraternidade e irmandade no seio dos membros
e com a comunidade;
b). Promover encontros interdenominacionais a nível distrital;
c). Cooperar com o Secretário para Cultura, Estudos e
Intercâmbio na concepção e implementação de
programas e projectos de desenvolvimento fraternal,
cultural e social;
d). Desenvolver actividade jornalística com a publicação de
um boletim informativo a fim de publicitar o andamento
das actividades da organização no distrito e a nível geral;
e). Incentivar e promover seminário sobre jornalismo e
desporto;
f). Organizar o arquivo de documentação e informação
distrital;
g). Promover actividades recreativas e desportivas que
ajudam o desenvolvimento físico, mental, espiritual e
social dos membros;
h). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
i). Relatar trimestralmente o seu trabalho ao corpo directivo.

Artigo 31º
(Do Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio)

Ao Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio da


Direcção Distrital compete:
a). Promover e coordenar a realização de palestras, feiras de
arte e sessões de teatro, música e vídeos;
b). Tratar do historial da organização e actualizá-lo
anualmente, para distribuição às organizações locais;
27
Organização de Jovens Adultos (OJA)
c). Editar e/ou adquirir e distribuir literatura de interesse
religioso e sociocultural.
d). Velar pela conservação e reavivamento da cultura
africana em geral e angolana em particular no seio da
organização;
e). Estudar e implementar projectos que visam o
desenvolvimento das actividades e acções de impacto
social, tais como a alfabetização e ensino, saúde pública,
projectos agrícolas e comerciais;
f). Organizar a biblioteca distrital;
g). Editar e/ou adquirir literatura de interesse religioso e
sociocultural;
h). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
i). Relatar trimestralmente o seu trabalho ao corpo directivo.

Secção V
Dos Membros da Coordenação da Intendência
Artigo 32º
(Do Coordenador)

Ao Coordenador compete:
a). Elaborar um plano estratégico e apresentá-lo ao Concelho
de Directores;
b). Reportar trimestralmente à direcção distrital sobre o
trabalho da Intendência;
c). Coordenar todo o trabalho da organização a nível da
Intendência;
d). Cumprir e fazer cumprir os estatutos da organização e a
Disciplina da Igreja Metodista Unida;
e). Convocar e presidir as reuniões da Coordenação, de
balanço semestrais da organização;
f). Participar das reuniões da Direção Distrital;
g). Relatar os trabalhos da organização às conferências
distritais do organismo;
h). Participar das sessões da Conferência Geral da
28
ESTATUTO – MAIO DE 2022
organização;
i). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

Artigo 33º
(Do Vice-Coordenador)

Ao Vice-Coordenador compete:
a). Acompanhar o envolvimento e participação das
Organizações Locais;
b). Acompanhar a execução das resoluções e
recomendações das conferências, e sua implementação;
c). Coadjuvar o Coordenador em todas as tarefas e substituí-
lo no seu impedimento ou vaga;

Artigo 34º
(Do Secretário da Intendência)

Ao Secretário da Intendência compete:


a). Organizar o arquivo, o ficheiro e guardar toda a
documentação registada;
b). Secretariar e lavrar em livros apropriados as actas das
reuniões da Coordenação da Intendência;
c). Elaborar os relatórios periódicos da Coordenação;
d). Organizar a estatística dos membros a nível da
Intendência;
e). Executar todas as demais funções inerentes ao cargo;
j). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo.

Artigo 35º
(Do Tesoureiro da Intendência)

Ao Tesoureiro da Intendência compete:


a). Acompanhar o envolvimento e participação das
Organizações Locais nos fundos da Organização;
b). Estudar métodos e seguir a realização de actividades que
concorrem para um maior angariamento de receitas;
29
Organização de Jovens Adultos (OJA)
c). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho a
Coordenação.

Secção VI
Dos Membros do Corpo Directivo Local

Artigo 36º
(Do Director Local)

Ao Director Local compete:


j). Elaborar um plano estratégico e aprsentá-lo à assembleia
de balanço;
k). Reportar trimestralmente à Coordenação da Intendência
sobre o trabalho da organização;
l). Coordenar todo o trabalho da organização a nível local;
m). Cumprir e fazer cumprir os estatutos da organização e a
Disciplina da Igreja Metodista Unida;
n). Convocar e presidir as reuniões do corpo directivo, de
balanço bem como as assembleias semestrais da
organização;
o). Participar das reuniões da Junta Administrativa local;
p). Relatar os trabalhos da organização às conferências da
igreja local, do cargo e distrital do organismo;
q). Participar das sessões da Conferência Geral da
organização;
r). Manter os membros informados sobre a gestão dos
recursos humanos, materiais e financeiros da
organização;
s). Nomear pessoas para os trabalhos que se acharem
necessários;
t). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo.

Artigo 37º
(Do Vice-Director Local)

Ao Vice-Director Local compete:


d). Velar pelo funcionamento dos secretários dos grupos de
30
ESTATUTO – MAIO DE 2022
actividades;
e). Acompanhar o envolvimento e participação dos membros
nas classes;
f). Acompanhar a execução das resoluções e
recomendações das conferências, por forma a garantir a
sua implementação;
g). Coadjuvar o Director em todas as tarefas e substituí-lo no
seu impedimento ou vaga;
h). Exercer todas as demais funções inerentes ao cargo.

Artigo 38º
(Do Secretário Local)

Ao Secretário Local compete:


f). Organizar o arquivo, o ficheiro e guardar toda a
documentação registada e correspondência expedida e
recebida;
g). Secretariar e lavrar em livros apropriados as actas das
reuniões do corpo directivo e da organização;
h). Registar todos os fundos e outras receitas da organização
em livros apropriados;
i). Elaborar os relatórios periódicos da direcção;
j). Organizar a estatística dos membros a nível local;
k). Comunicar a realização das reuniões do corpo directivo e
da organização;
l). Executar todas as demais funções inerentes ao cargo;
m). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo e à organização.

Artigo 39º
(Do Tesoureiro Local)

Ao Tesoureiro Local compete:


d). Traçar um projecto de orçamento anual e submetê-lo ao
corpo directivo;
e). Recolher, registar e guardar todos os fundos da direcção;
f). Incentivar os jovens a pagarem as suas quotas e a
participarem em outras contribuições da organização e da
31
Organização de Jovens Adultos (OJA)
Igreja em geral;
g). Proceder os pagamentos segundo o orçamento local, com
prévio conhecimento do Director;
h). Estudar métodos e seguir a realização de actividades que
concorrem para um maior angariamento de receitas;
i). Submeter os livros de registo financeiro à comissão de
exame de contas para revisão;
j). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo;
k). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo e a organização.

Artigo 40º
(Do Secretário para Evangelismo e Intervenção Social)

Ao Secretário para Evangelismo e Intervenção Social Local


compete:
a). Coordenar todo o trabalho evangelístico visando a saúde
espiritual da organização através de eventos
programados (retiros, encontros de oração e vigílias,
leitura e estudo da Bíblia, visitas às casas dos membros e
não membros, etc.) e do angariamento de novas vidas
para Cristo;
b). Promover seminários e cursos para formação de
evangelistas e desenvolver outras actividades
evangelísticas, dentro do plano evangelizador da Igreja
local;
c). Realizar acções de carácter social junto dos mais
necessitados (viúvas, velhos, doentes, órfãos, presos,
deslocados, refugiados, etc.);
d). Levar a cabo campanhas de limpeza, acções de
protecção e conservação do ambiente e envolver a
organização na protecção contras males sociais;
e). Ajudar os membros nos seus problemas pessoais,
espirituais e materiais;
f). Organizar festas, reuniões cívicas, conferências, passeios
e felicitar os aniversariantes;
g). Promover programas de alfabetização e saúde pública e
32
ESTATUTO – MAIO DE 2022
cooperar com o Secretário para Cultura, Estudos e
Intercâmbio na concepção e implementação de projectos
e programas de desenvolvimento social;
h). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
i). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo e à organização.

Artigo 41º
(Do Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto)

Ao Secretário para Fraternidade, Informação e Desporto Local


compete:
a). Desenvolver actividades que visam estabelecer o espírito
de fraternidade e irmandade no seio dos membros e com
a comunidade;
b). Promover e incentivar o intercâmbio entre os jovens e
núcleo locais, bem como entre jovens de outras
denominações cristãs dentro e fora do país;
c). Manter correspondência com jovens da organização no
país e no estrangeiro a fim de recolher experiências úteis;
d). Criar um jornal mural ou boletim informativo para manter
os jovens informados das actividades da organização e
não só, a todos os níveis;
e). Usar os meios possíveis á sua disposição tais como
imprensa, audiovisuais, etc. para elevar o nível cultural e
social dos membros;
f). Organizar o arquivo de documentação e informação local;
g). Promover seminários sobre jornalismo, recreação e
desporto;
h). Realizar actividades recreativas e desportivas que ajudam
o desenvolvimento físico, mental, espiritual e social, e a
manter coesa a união entre os jovens;
i). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
j). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
33
Organização de Jovens Adultos (OJA)
directivo e a organização.

Artigo 42º
(Do Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio)

Ao Secretário para Cultura, Estudos e Intercâmbio Local


compete:
a). Organizar debates, palestras, exposições de artes,
sessões de teatro, música e vídeo;
b). Criar uma biblioteca e incentivar os jovens ao gosto pela
leitura como meio de elevação cultural;
c). Coordenar sessões de aprendizagem de hinos do Hinário
e incentivar os membros ao canto coral;
d). Estudar e implementar projectos que visam o
desenvolvimento de actividades e acções de impacto
social, tais como alfabetização e ensino, saúde pública,
projectos agrícolas e comerciais;
e). Desempenhar todas as demais funções inerentes ao
cargo e cooperar com os demais membros do corpo
directivo na execução das suas tarefas;
f). Trimestralmente prestar contas do seu trabalho ao corpo
directivo e à organização.

Artigo 43º
(Dos Conselheiros)

Aos Conselheiros compete:


a). Acompanhar e assistir a organização na execução de
todas as suas actividades;
b). Dar sugestões e orientações construtivas aos membros.

34
ESTATUTO – MAIO DE 2022
Capitulo V
Das Conferências, Assembleias e Conselhos de
Directores e suas Composições

Secção VI
Artigo 44º
(Da Conferência Geral)

A Conferência Geral de Jovens Adultos é o órgão supremo da


organização. A Conferência reunirse-á de três em três anos,
em dia, local e hora previamente determinados, por
convocação do Director Geral, para apreciar o informe da
Direcção Geral, conferir, analisar e discutir os relatórios das
Direcções Distritais e tomar decisões sobre os assuntos
apresentados pelos delegados.

Artigo 45º
(Da Composição da Conferência Geral)

A Conferência Geral de Jovens Adultos é composta pelos


seguintes membros:
a). Director Geral
b). Membros do Corpo Directivo da Direcção Geral
c). Membros dos Executivos Distritais
d). Coordenadores da Intendência
e). Directores locais
f). Um delegado eleito por cada organização local.

Secção VII
Artigo 46º
(Da Conferência Distrital)

A Organização de Jovens Adultos a nível Distrital reúne-se de


dois em dois anos em Conferência Distrital, em dia, local e
hora previamente determinados, por convocação do Director
Distrital para apreciar o informe do Corpo Directivo Distrital,
conferir, analisar e discutir os relatórios das Direcções Locais
35
Organização de Jovens Adultos (OJA)
e tomar decisões sobre os assuntos apresentados pelos
conferencistas.

Artigo 47º
(Da Composição da Conferência Distrital)

A Conferência Distrital é composta pelos seguintes membros:


a). Director Distrital
b). Membros do Corpo Directivo Distrital
c). Coordenadores da Intendência
d). Director Local
e). Um delegado eleito por cada organização local.

Secção VIII
Artigo 48º
(Do Conselho Alargado de Directores a Nível Geral)

O conselho alargado de directores a nível da direcção geral,


reúne-se anualmente nos anos em que não se realiza a
conferência geral, em data e local previamente marcada pelo
Director Geral da organização.

Artigo 49º
(Da Composição do Conselho de Directores a Nível Geral)

O Conselho de Directores a nível geral é composto pelos


seguintes membros:
a). Director Geral
b). Membros do Corpo Directivo da Direcção Geral
c). Membros dos Executivos Distritais
d). Coordenadores da Intendência
e). Directores Locais.

36
ESTATUTO – MAIO DE 2022
Secção IX
Artigo 50º
(Do Conselho Alargado de Director a Nível Distrital)

O conselho alargado de directores a nível das direcções


distritais reúne-se anualmente nos anos em que não se
realiza a conferência distrital e antes do conselho alargado a
nível geral, em data e local previamente marcada pelo
Director Distrital da organização.

Artigo 51º
(Da Composição do Conselho de Diretores a Nível
Distrital)

O Conselho Distrital de Directores é composto pelos


seguintes membros:
a). Director Distrital
b). Membros do Corpo Directivo Distrital
c). Coordenadores das Intendências
d). Directores Locais

Secção X
Artigo 52º
(Da Reunião Alargada de Director a Nível da Intendência)

A Reunião Alargada de directores a nível da Intendência


reúne-se Semestralmente nos anos em que não se realiza a
conferência distrital e antes do conselho alargado a nível
Distrital, em data e local previamente marcada pelo
Coordenador da Intendência.

Artigo 53º
(Da Composição da Reunião Alargada de Director a Nível
da Intendência)

A Reunião Alargada de directores é composto pelos seguintes


membros:
a). Coordenador da Intendência
37
Organização de Jovens Adultos (OJA)
b). Membros do Corpo Directivo da Intendência
c). Directores Locais

Secção XI
Artigo 54º
(Da Assembleia Local)

A Organização de Jovens Adultos a nível local reúne-se de


seis em seis meses em Assembleia Local, em dia, local e
hora previamente determinados, por convocação do Director
Local, para apreciar o informe do Director, conferir, analisar e
discutir os relatórios do Executivo, dos membros do Corpo
Directivo e tomar decisões sobre os assuntos apresentados
na Assembleia.

Artigo 55º
(Da Composição da Assembleia Local)

A assembleia Local é composta pelos seguintes membros:


a). Director Local
b). Membros do Corpo Directivo Local
c). Todos os Membros da organização local.

Capitulo VI
(Das Finanças)

Artigo 56º

Toda e qualquer organização necessita de recursos


financeiros para o seu desenvolvimento e execução das suas
tarefas. Por essa razão, a componente financeira deve
constituir uma das grandes preocupações da nossa
organização. Para tal todos deverão conscientemente
contribuir com uma quota a ser determinada de acordo com
as possibilidades dos jovens adultos e da situação
socioeconómica do país.

38
ESTATUTO – MAIO DE 2022
Capítulo VII
Das Disposições Finais

Artigo 57º
(Da Iniciativa das Alterações)

A iniciativa das alterações de conteúdo dos presentes


Estatutos são da competência da Direcção Geral, Distrital,
Local ou mesmo de um membro em plena relação com a
organização, que podem fazê-lo por escrito, sempre com o
firme propósito de adequá-lo ás reais situações vigentes do
organismo.

Artigo 58º
(Da Recomendação)

Após minuciosa análise e estudo das propostas recebidas, o


Director Geral ou o Corpo Directivo Geral recomendará à
Conferência Geral as alterações achadas convenientes, para
a sua devida aprovação.

Artigo 59º
(Da Aprovação ou Dissolução da Organização)

Qualquer alteração aos Estatutos ou dissolução da


organização, só poderá ser feita em Conferência ou
Assembleia Geral, mediante aprovação de uma maioria
qualificada de dois terços do fórum.

39
Organização de Jovens Adultos (OJA)
Anexo I
Hino Oficial da Organização

”Jovem e a Missão”

Necessita Senhor que difundas


Suas novas de graça e amor
Aos perdidos em obras imundas
Anunciai que ele é o Salvador

Jovem, Jovem Adulto,


Não negues ao Mestre
Teus dons e talentos.
Com firmeza, lealdade e valor,
Fazendo a vontade do Redentor

Vendavais que assolam teu viver


Nunca devem tua vida tragar
Teus problemas vais poder vencer
Se em Jesus você confiar.

Jovem esta é a tua missão


Nestes tempos de dor e aflição!
Traga servos aos pés de Jesus
E os vis perdidos verão a Luz.

Transportai o estandarte da fé
Publicai de Jesus o querer
Com valor a espada empunhareis
E ao vosso Senhor Glorificareis.

(Letra e Música de Mariano Congo)


– Luanda, Setembro de 1999 –

40
ESTATUTO – MAIO DE 2022

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