Você está na página 1de 6

INTRODUÇÃO

O sistema de telefonia vem se aprimorando desde o início de sua existência. No início


ficávamos presos a um aparelho telefônico ligado a um cabo de telefone. As centrais e os
aparelhos telefônicos foram evoluindo com o passar do tempo, até surgir a telefonia celular,
onde não existe mais a necessidade de ficar preso a um cabo telefônico.

Os primeiros aparelhos móveis foram propostos em 1977, nos Estados Unidos (EUA).
Em 1981, na Su´ecia, foi ofertado o primeiro servi¸co de telefonia m´ovel. Quando em 1973,
a Motorola patenteou o proto´tipo do primeiro celular, comercializado uma década depois.

A Primeira Geração da telefonia celular, conhecida como 1G, foi um marco na história
das telecomunicações, o primeiro telefone sem fio. Foi um sucesso devido ao fato de todos os
sistemas precursores serem centralizados, com baixa capacidade de tr´afego e custo elevado.
HISTÓRIA DO TELEFONE CELULAR (1GERAÇÃO)
Ao contrário do que se pensa, a história do telefone que hoje conhecemos por celular remonta
ao início do século XX, mais precisamente em 1918. Durante seus primórdios, houve um teste
de telefonia móvel para que existisse uma comunicação entre a cidade de Berlim e o distrito
de Zossen, na Alemanha.

Nos anos vinte houveram ligações telefônicas entre trens, e em 1925 foi fundada a
predecessora da telefonia móvel, a Zugtelephonie AG, que oferecia esse equipamento aos
trens.

Durante a segunda guerra mundial, houve um avanço significativo no sistema de rádio


comunicadores, sendo o predecessor dos telefones portáteis. Nessa épocas, os civis ricos eram
os únicos que podiam ter um telefone móvel, mas estes eram bem volumosos e ficavam,
geralmente, no porta malas, além de consumirem uma grande quantidade de energia.

Já em 1947 surgiu o termo celular, quando os Laboratórios Bell, nos Estados Unidos,
desenvolveram um sistema telefônico de alta capacidade que era inteligado por muitas
antenas, sendo que cada uma era chamada de “célula”, daí vindo a origem do termo que
conhecemos. Tanto que nos EUA, ele é chamado de Cell Phone.

Foi em 1956 que a empresa que existe até hoje, Ercisson, desenvolveu seu primeiro celular.
Pesando 40 kgs, ele era instalado em porta malas de carro. Daí, dos anos 60 e 70 os celulares
foram evoluindo e diminuindo de tamanho, até se tornarem portáteis.

Em 1973 foi mostrado o primeiro telefone móvel portátil que pesava 2 KGs. Foi desenvolvido
pela Motorola e demonstrado por John F.Mitchell e Martin Cooper, sendo o protótipo do que
veio a ser distribuído comercialmente.

No ano de 1979 surgiram os primeiros telefones celulares no Japão e na Suécia como


conhecemos hoje e sendo distribuídos comercialmente, ou seja, para que as pessoas fossem
até a loja comprá-los. Em 1983 a companhia AT&T fez o mesmo nos Estados Unidos. Em
Portugal, os celulares chegaram anos oitenta e o preço variava de 3.000 a 5.000 euros. É o
que chamamos de primeira geração de celulares, ou 1G.

PRIMEIRA GERAÇÃO (1G)


A primeira geração de sistemas celulares, chamada 1G, teve seu grande impacto na sociedade
principalmente pela novidade: sem fio. Até então, todos os sistemas de telefonia móvel eram
centralizados e, como consequência, tinham uma baixa capacidade de tráfego e alto custo.
Estas características restringiam a poucos usuários a possibilidade de se comunicar em
movimento com um serviço de telefonia.
Uma característica, que viria a ser marcante, era o fato de os sistemas de primeira geração
serem analógicos, utilizando sistemas de modulação em frequência (Frequency Modulation –
FM), onde a voz do usuário é transmitida em rádiofrequência (Radio Frequency – RF) na
faixa UHF (Ultra High Frequency).
Os primeiros celulares utilizavam o chamado sistema analógico de telefonia móvel — AMPS,
com múltiplo acesso por divisão de frequência — FDMA, operando na faixa de 800MHz
O sistema AMPS propiciava a cada telefone um par de frequências de rádio, sendo uma para
receber e outra para enviar informações. O telefone contava com um canal de voz que
permanecia ativo durante toda a ligação.
Esse sistema gerava uma largura de banda útil dividida em dois blocos de 832 canais de
30KHz, sendo atribuídos para duas operadoras — banda A e banda B, com o intuito de
estimular a concorrência comercial entre operadoras.
Com essa medida, cada operadora contava com 416 canais bidirecionais, sendo: 395 canais de
voz e 21 canais de dados.
Pela falta de conhecimento acerca do sistema AMPS, houve certa dificuldade de
aceitação do mercado e padronização entre países. Isso influenciou tanto na implantação de
arquiteturas diferentes nos mesmos países quanto no surgimento de outros padrões, como por
exemplo, o Nordic Mobile Telephone (NMT) na Noruega e outros países nórdicos e o Nippon
Telephone and Telegraph (NTT) no Japão. O Brasil adotou o padrão norte-americano, o
AMPS e o Total Access Communications Systems (TACS), aplicado no Reino Unido.

PADRÃO AMPS

O Brasil seguiu a linha dos EUA e adotou o padrão AMPS, que opera na faixa dos 800 MHz.
São destinados 25 MHz de banda passante para o enlace direto, e mais 25 MHz para o enlace
reverso.

Esse padrão utiliza a tecnologia de acesso múltiplo por FDMA (que reserva uma banda
de frequência para cada canal, para ser usada por todo o tempo), tendo cada canal 30 kHz de
largura.

Como cada canal precisa ter uma largura pertencente à banda passante dos enlaces diretos e
outra igual pertencente à banda dos enlaces reversos, divide-se 25 MHz por 30 kHz para se
calcular o número de canais. Na verdade, portanto, cada canal de usuário consiste em dois
canais, um direto e um reverso.

Isso implica em 833 canais. Nessa conta, não foram levados em consideração o padrão de
reuso de frequências nem a setorização das células. Há ainda de se considerar um canal de
controle, o canal 0. Assim, há 832 canais disponíveis aos usuários.

CARACTERÍSTICAS DA 1 GERAÇÃO DA TELEFONIA MÓVEL CELULAR

A primeira geração de telefonia móvel era analógica (só transmitia voz) e utilizava a
comutação por circuito (canal dedicado). Fazia uso da tecnologia FDMA (Frequency Division
Multiple Access), tendo como padrão o AMPS (Advanced Mobile Phone System).

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO SEM FIO

A comunicação sem fio é formada por dois usuários, o transmissor e receptor. Seus
componentes principais são:
O microfone: Que faz a conversão do sinal de voz de quem está transmitindo a informação
em sinais elétricos.
O alto-falante: Que converte o sinal elétrico em sinal de voz para o receptor ouvir a
mensagem que fora transmitida.
O transmissor: Responsável pelo envio dos sinais gerados pelo microfone para o receptor,
que por sua vez recebe esses sinais e os envia para o alto-falante. Ainda a antena, que converte
sinal elétrico em ondas de rádio enviando-os de um local a outro de maneira ágil e segura.
Para um melhor entendimento acerca dos sistemas celulares, alguns conceitos são
importantes:
Banda: e o intervalo entre duas frequˆencias. Sua largura é definida pela diferença entre a
maior e a menor frequência.
Um espectro de frequência

Modulação: É responsável pela modificação do sinal eletromagnético gerado, antes de ser


propagado. A informação é transportada através de uma onda portadora caracterizada pela
frequência, amplitude e fase. A informação transmitida é recuperada através da de modulação.

Portadora: É um sinal analógico em forma de uma onda senoidal que será modulado,
refletindo a informação que está sendo transmitida.

Canal: É o meio de transporte usado para que a mensagem emitida chegue até o receptor.

Base Station Transceiver (BTS): A estação transceptor de base é um conjunto de antenas e


transceptores presentes em cada célula.

Enlace: Quando a informação modulada é gerada em um ponto, depois transmitida recebida


em outro ponto temos a comunicação entre Mobile Station (MS) e BTS.

Célula: É a região comportada por cada BTS, limitada conforme as capacidades físicas
da BTS. A região que abrange um conjunto de célula é chamada de cluster.

1.2.1 – Primeira geração – 1G


Até então, toda a comunicação móvel era centralizada, tendo assim baixa capacidade de tráfego e alto
custo. Seu sucesso deveu-se à novidade que surgia: realizar chamadas telefônicas longe de casa, em um
aparelho sem fio, e em movimento.
Por ser um sistema novo, pouco se conhecia sobre seu potencial e sua aceitação no mercado. Vale
lembrar que, no momento de desenvolvimento dessa tecnologia, tudo que a humanidade realizava era feito
sem a utilização desse sistema, o que poderia levar muita gente a pensar que isso talvez não fosse tão
importante, ou que não valesse o custo de investimento.
Até por isso, na primeira geração foram feitos poucos esforços no sentido de padronizar o uso em todos os
países. De fato, vários padrões foram propostos e implementados, de forma isolada, em apenas um país.
Após a consolidação dessa geração, constatou-se que a Europa havia se dividido em padrões:
- Padrão TACS : Reino Unido, Áustria, Espanha, Irlanda, Itália;
- NMT450 : Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca;
- Radiocom2000 : França.
1.2.1.1 -
CONCLUSÃO

A comunicação é um fator indispensável para o convivio em sociedade. Desde


sua existência, o homem vem aprimorando as maneiras de se comunicar. Desde o
surgimento do celular, houve uma significativa mudança no modo de comunicação. Os
sistemas móveis atualmente possuem diversas aplicações voltadas à transmissão de
dados. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas diversas tecnologias, conhecidas como
gerações, que possibilitaram o trafego de informações.

Os celulares da 1G, eram completamente analógicos e não possuíam nenhum


tipo de conexão com a internet, sendo utilizados apenas como telefones móveis mesmo.

Atualmente os telefones celulares de primeira geração estão em desuso e, com a


implantação da terceira geração deverão ser totalmente abandonados.
Bibliografia

https://www2.ufrb.edu.br/bcet/components/com_chronoforms5/chronoforms/uploads/
tcc/20190327163532_2015.2_-_TCC_Itala_Liz_-
_Do_1g_Ao_5g_Evolucao_Das_Redes_de_Telefonia_Movel.pdf

Fonte: TELECO, 2016


Dispon´ıvel em: ℎ : //.𝑒𝑒𝑐.𝑐.𝑏/𝑒𝑐.𝑎

Você também pode gostar