2.1--EVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES (internacional e nacional) 1.3.1-NÍVEL INTERNAIONAL 1837 – Telégrafo 1844 – Código de Morse 1866 – 1º cabo submarino transatlântico 1875 – 1º cabo submarino Lisboa-Brasil 1876 – Telefone (Bell) 1882 – Primeira rede telefónica em Portugal (concessão) 1891 – Comutação automática (Strowger) 1894 – Telegrafia sem fios (Marconi) 1925 – Transmissão de imagens em movimento (Bird) – televisão 1928 – Teorema da amostragem Elaborado por : Prof .Ana Goma (Nyquist) 2 1936 – Invenção do PCM (Reeves) – transmissão digital 1948 – Transistor 1956 – 1º cabo submarino telefónico transatlântico analógico (35 circuitos) 1964 – Concepção da comutação de pacotes (Baran) 1965 – 1ª satélite geo-estacionário (Intelsat1, 240 circuitos) 1965 – 1ª satélite geo-estacionário (Intelsat1, 240 circuitos) 1966 – Proposta de utilização de fibra óptica (Kao) 1967 – Projecto da 1ª rede de comutação de pacotes (ARPAnet) 1968 – Primeira central de comutação digital (tecnologia TTL) Elaborado por : Prof .Ana Goma 3 Os serviços de telecomunicações são aqueles fornecidos por uma empresa de comunicações, tais como: serviços de voz e dados em uma grande área. A forma mais comum de serviço de telecomunicações é o serviço telefónico, que é feito em um padrão com ou sem fio. Outros serviços podem incluir Internet, televisão e rede para empresas e residências. Esses serviços podem não estar disponíveis em todas as áreas ou para todas as empresas. Os pontos de preços para os diferentes serviços variam amplamente e podem ser diferentes para residências e empresas. Elaborado por : Prof .Ana Goma 4 1973 – Ethernet (Metcalfe) 1978 – 1º sistema de rádio móvel celular analógico 1981 – TCP/IP 1982 – Correio electrónico 1985 – Proposta da SONET (Belcore) 1991 – GSM (Global System for Mobile Communications) 1996 – Cabo submarino óptico TAT12/13 (122 880 circuitos) 2002 – UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) 2008/2009 – Instalação em Portugal da FTTH em larga escala Elaborado por : Prof .Ana Goma 5 2.2-A NÍVEL NACIONAL 1º - Período colonial Outros marcos históricos foram dados em 16 de Abril de 1874, com o estabelecimento das ligações telegráficas com Portugal 1877- publicação do regulamento do serviço Telegráfico 1885 - Instalação dos primeiros 50 telefones, pois constatando-se os bons resultados conseguidos com os dois telefones modernos então existentes, se encomendaram mais 50. 1902 - Entrada em vigor do "Regulamento dos Correios Ultramarinos", que tem por objecto a reforma e codificação de toda a legislação dispersa, dos correios e telégrafos coloniais centralizando num organismo os "Correios, Telégrafos e Telefones". Este regulamento se conservou em vigor até 29 de Novembro de 1916. 1913 - Criação da Escola de Correios e Telégrafos. Elaborado por : Prof .Ana Goma 6 1927 - Primeiro Serviço Rádio eléctrico entre Luanda e Lisboa. 1933 - 1ª emissão de radiodifusão de uso público a partir da cidade de Benguela, cerca de uma década após a pioneira BBC em Londres ter inaugurado o seu serviço (em 1922). 1940 - O Ministério das Colónias, estabelecendo uma nova organização para as comunicações nas colónias, concedendo-lhes autonomia administrativa e atribuindo a Angola e Moçambique o estatuto de "Direcções de Serviços" e de "Repartições Centrais" as restantes colónias. Este diploma legal contribuiu decisivamente para o desenvolvimento das comunicações coloniais, o que constituiu um pilar decisivo, no domínio institucional, para o desenvolvimento registado nas comunicações. Elaborado por : Prof .Ana Goma 7 1944 - Criação dos CTTU. 1951 - Inauguração de circuitos telefónicos e telegráficos entre Luanda e Lisboa. 1952 - Estabelecimento dos circuitos radiotelegráficos nas rotas Luanda-Kinshasa, Luanda Brazzaville e introdução do serviço de telefotografias entre Luanda e Lisboa. 1963 - Estabelecimento de ligações entre as principais cidades de Angola e entre elas e o exterior do território, através de Sistemas de Radiocomunicações. 1974 - Entrada em serviço da estação terrena para comunicações via satélite da Cacuaco, equipada com 120 canais Telefónicos e 72 de Telex e ainda a possibilidade de Transmitir e Captar sinais de Elaborado por :Televisão. Prof .Ana Goma 8 2.4- - Período Pós - Independência 1975 - Criação da Secretaria de Estado das Comunicações. 1976 - Adesão de Angola à União Internacional de Telecomunicações (UIT). 1976 - Criação da Empresa Pública de Telecomunicações (EPTEL). 1979 - Passagem da tutela das comunicações para o Ministério dos Transportes e Comunicações (MINTEC). 1980 - Separação dos Correios das Telecomunicações. 1985 - Aprovação da Lei das Telecomunicações. 1989 - Implementação do Instituto Nacional de Telecomunicações (ITEL). 1992- foi constituída a actual Angola-Telecom, empresa pública estatal surgida da fusão da EPTEL e da ENATEL. 1993 - Concretização da decisão de fusão da ENATEL(Empresa Nacional de Telecomunicações (ENATEL) e EPTEL(Empresa Pública de Telecomunicações ) para criação da Empresa Angolana de Telecomunicações (ANGOLA - TELECOM).
Elaborado por : Prof .Ana Goma 9
1995 - Adesão a RASCOM- Organização Pan-Africana de Comunicações por Satélite. 1997 - Criação do Ministério dos Correios e Telecomunicações. 1998 - Adesão ao Cabo Submarino em Fibra Óptica SAT-3. 1999 - Criação do INACOM. 2017- O AngoSat-1 foi um satélite de comunicação geoestacionário angolano construído pela empresa russa RSC Energia que seria operado pela AngoSat Depois deste breve percurso por alguns dos factos mais marcantes da evolução das distância. Elaborado por : Prof .Ana Goma 10 2.5-PADRONIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES
Elaborado por : Prof .Ana Goma 11
ÓRGÃOS REGULADORES DAS TELECOMUNICAÇÕES Um orgão regulador é uma entidade jurídica de utilidade pública, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a actividade de um determinado sector com abrangência colectiva. São criadas por estados, ou organizações de estados e suas orientações devem ser obedecidas(é lei) por todos os estados que subscrevam a mesma, ou façam parte da organização. Partindo do pressuposto acima adiantado, podemos então dizer que no domínio das telecomunicações, os órgãos reguladores têm como objectivo regular e salvaguardar o interesse comum na utilização de recursos voltados a necessidade de comunicação.
Elaborado por : Prof .Ana Goma 12
A padronização de soluções é absolutamente fundamental no sector de telecomunicações. Equipamentos implementados com base em soluções de comunicação não padronizadas, ditas proprietárias, não são capazes de interagir com outros equipamentos produzidos, para o mesmo fim, por outros fornecedores. Por outro lado, equipamentos implementados com base em padrões estabelecidos podem se comunicar entre si (ou pelo menos deveriam poder) independentemente de quem os produziu. Logo, a padronização de soluções de redes de telecomunicações proporciona uma abertura para a competição entre os fornecedores, induzindo melhorias de desempenho das soluções e redução de custos das mesmas. Por exemplo, o usuário pode hoje escolher um modelo de celular, dentre centenas de modelos de dezenas de fabricantes, graças ao fato de os sistemas de comunicações móveis serem padronizados. Elaborado por : Prof .Ana Goma 13 2.6-Diferença entre Padronização , Normalização ,Normatização Padronização ou normalização (ou normatização) é o processo de desenvolvimento e implementação de normas técnicas. A padronização tem como objectivo definir especificações técnicas que auxiliem na maximização da compatibilidade, reprodutibilidade, segur ança ou qualidade de determinado processo, produto ou serviço. Elaborado por : Prof .Ana Goma 14 2.7-OBJECTIVOS A normalização técnica baseia-se em resultados da ciência, da tecnologia e da experiência prática. Tem como conceito básico a obtenção do consenso entre as diversas partes envolvidas: o fabricante, o fornecedor e o cliente/usuário. A padronização busca a definição, a unificação e a simplificação, de forma racional, seja dos produtos acabados, seja dos elementos utilizados para produzi-los e tem como objectivos principais: Economia - redução de desperdícios e variedade de produtos de certa gama; Comunicação - assegurar a absorção e transferência de tecnologia; Segurança - protecção da vida e saúde humana; Compatibilidade - manutenção da funcionalidade com produtos complementares; Protecção do consumidor - aferição da qualidade requerida pelo consumidor; Eliminação de barreiras técnicas e comerciais - adequação a padrões internacionais. Elaborado por : Prof .Ana Goma 15 Elaborado por : Prof .Ana Goma 16 2.8-PRINCIPAIS ORGANISMOS DE NORMALIZAÇÃO International Telecommunication Union (ITU) Em Maio de 1844, Morse envia sua primeira mensagem pública sobre uma linha telegráfica e as telecomunicações nascem. O telégrafo se expandiu rapidamente, com os países desenvolvendo suas redes de forma independente, dando origem aos primeiros problemas de interconexão de redes de telecomunicações. As dificuldades para estabelecer os acordos de interconexão levaram um grupo de vinte estados europeus a começar a discutir as bases de um acordo para facilitar a integração das redes. Em 17 de Maio de 1865, após dois meses e meio de árduas negociações, a primeira Convenção Internacional Telegráfica foi assinada em Paris pelos seus vinte membros fundadores e a International Telegraphy Union (ITU) foi estabelecida para facilitar a realização de emendas no acordo inicial. Em 1932, o nome da ITU foi alterado para International Telecommunication Union, mantendo-se a sigla. Elaborado por : Prof .Ana Goma 17 2.8.1-SECTORES ITU Os padrões gerados pela ITU são publicados com a denominação de Recomendação e são gerados pelos três sectores que compõem a estrutura da agência: Sector de Radiocomunicação (ITU-R): actuante no gerenciamento do espectro de radiofrequências e das órbitas de satélite. O objectivo principal deste sector é garantir radiocomunicações livres de interferência. Sector de Padronização de Telecomunicações (ITU- T): o ITU-T é a instituição padronizadora de telecomunicações mais reconhecida do mundo. Os padrões gerados pelo ITU-T são em grande número e cobrem as mais diversas áreas das telecomunicações, como tecnologias para o backbone7, redes faixa larga, novos serviços de telecomunicações (como IPTV), etc. Elaborado por : Prof .Ana Goma 18 Hoje a actuação do ITU-T se estende muito além da tradicional área de telefonia, englobando todas as tecnologias para as áreas de comunicações e informação (ICT – Information and Communication Technology). Sector de Desenvolvimento de Telecomunicações (ITU-D): baseado no direito de comunicação de todos os habitantes do planeta, por meio do acesso à infra-estrutura e serviços de comunicação e informação, o ITU-D tem por objectivo ajudar a disseminação das tecnologias de comunicação e informação (ICTs) nos diversos países do mundo. Elaborado por : Prof .Ana Goma 19 2.8.1.1-ALGUNS PADROS
International Organization for
Standardization (ISO)
European Telecommunications Standards
Institute (ETSI)
Institute of Electrical and Electronics
Engineers (IEEE)
Internet Engineering Task Force (IETF)
Elaborado por : Prof .Ana Goma 20 2.8.1.2-International Organization for Standardization (ISO) ISO é derivado do grego ISOS, que significa igual, e não a sigla para International Organization for Standardization, que seria IOS. Esta escolha teve o objectivo de garantir que a sigla associada à organização se mantivesse constante em qualquer língua.A ISO é a maior organização de padronização do mundo, com mais de 16.500 padrões internacionais e outros tipos de documentos normativos gerados. A ISO nasceu da união de duas organizações - o ISA (International Federation of the National Standardizing Associations), estabelecida em Nova Iorque em 1926, e o UNSCC (United Nations Standards Coordinating Committee), criado em 1944. Elaborado por : Prof .Ana Goma 21 Em Outubro de 1946, delegações de 25 países, reunidas no Instituto de Engenheiros Civis, em Londres, decidiram criar uma nova organização internacional, com o objectivo de "facilitar a coordenação internacional e unificação das normas industriais". A nova organização, ISO, iniciou oficialmente suas operações em 23 de Fevereiro de 1947. Os padrões da ISO cobrem um grande número de áreas distintas, como agricultura, construção, engenharia mecânica, produção e distribuição, transportes, dispositivos médicos, tecnologias da informação e comunicação, gestão e serviços. Os padrões da ISO estão organizados por área do conhecimento. Os padrões do grupo 33 dizem respeito às Telecomunicações e Engenharia de Áudio e Vídeo. Elaborado por : Prof .Ana Goma 22 2.8.1.3-European Telecommunications Standards Institute (ETSI) O ETSI é uma organização padronizadora, fundada em 1988, que possui mais de 700 membros de mais de 60 países diferentes. Ele é oficialmente reconhecido pela Comissão Europeia como uma organização de padronização para a Europa. O ETSI produz padrões para tecnologias de comunicações e informação (ICTs), incluindo as seguintes áreas: comunicações fixas e móveis, rádio, convergência, broadcast, Internet, interoperabilidade, testes de protocolo, segurança, satélite, fatores humanos, transporte inteligente, telecomunicações por linhas de potência, eHEALTH, Smart Cards, comunicações emergenciais, grid computing e .Ana Elaborado por : Prof outras. Goma 23 2.8.1.4-INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ENGINEERS (IEEE) O IEEE é um instituto dedicado ao fomento da inovação tecnológica, constituindo a maior sociedade de profissionais técnicos do mundo. O instituto é responsável pela edição de mais de 150 revistas especializadas, denominadas de Transactions, Journal e Magazines, e pela organização de mais de 1.000 conferências técnicas por ano. O IEEE também tem forte atuação na área de padronização, com cerca de 1.300 padrões ativos. O IEEE foi fundado em 1963 pela fusão de dois institutos anteriores, o AIEE (American Institute of Electrical Engineers) e o IRE (Institute of Radio Engineers). No momento da sua fundação o IEEE tinha 150.000 membros, sendo 140.000 dos Estados Unidos. Elaborado por : Prof .Ana Goma 24 2.8.1.5-INTERNET ENGINEERING TASK FORCE (IETF)
O IETF, fundado em 1986, é uma comunidade
internacional aberta composta de projectistas de rede, operadores, fornecedores e pesquisadores que estão interessados na evolução da arquitectura da Internet. Ele é uma organização aberta a qualquer interessado. Ou seja, diferentemente da maior parte das outras organizações padronizadoras, o IETF está mais focado nos indivíduos e não em companhias ou entidades representativas de governos. Elaborado por : Prof .Ana Goma 25 FIM DA AULA OBRIGADA PELA ATENÇÃO