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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................4
1.1. REDES DE COMPUTADORES...................................................................................4
1.2. Primeiramente 1960-1972..............................................................................................4
1.3. Período entre 1972 - 1980...............................................................................................5
1.4. Período entre 1980 - 1990...............................................................................................6
1.5. Período entre 1990 - 1996...............................................................................................7
1.6. Pós 1996...........................................................................................................................7
1.7. Internet of Things (IoT))................................................................................................8
1.8. Governação da Internet...............................................................................................11
CONCLUSÃO..........................................................................................................................12
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................13
INTRODUÇÃO
As redes de computadores nos últimos anos se tornaram um dos mais importantes meios
de comunicação da humanidade. Em sua evolução, passaram a fornecer os mais
variados tipos de serviço que vão desde a diversão até transações comerciais. Utilizam-
se as redes, entre outras coisas, para fazer ligações telefônicas com o VoIP, fazer
compras, fazer transações bancárias. As empresas, também, utilizam as redes para
oferecerem seus serviços, para trocar dados com suas filiais ou ainda para fazer
videoconferência. Todos esses serviços compartilham os mesmos recursos da rede, cada
um com suas necessidades específicas.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. REDES DE COMPUTADORES
Pensando em como surgiram as redes de computadores, será apresentado neste
artigo a evolução das redes.
1.2. Primeiramente 1960-1972
A história das redes de computadores iniciou por volta da década de 60, onde a rede
telefônica, era a rede de comunicação que dominava o mundo, nesta a voz era
transmitida por comutação de circuitos a uma taxa constante entre a origem e o destino.
O desenvolvimento de minis e microcomputadores de bom desempenho, com requisitos
menos rígidos de temperatura e umidade, permitiu a instalação de considerável poder
computacional em várias localizações, ao invés de em uma determinada área, mas
faltava um meio para unir estes computadores.
Em busca de como transformar a comutação de circuitos em uma comutação de
pacotes, três grupos de pesquisa separadamente iniciaram seus estudos. Sendo o
primeiro em 1961, onde Leonard Kleinrock nos laboratórios MIT usou a teoria das filas,
a comutação de pacotes baseada no tráfego em rajadas. Já por volta de 1964 Paul Baran
do Rand Institute começou a estudar o uso da comutação de pacotes para a segurança da
transmissão de voz para redes militares, e na Inglaterra Donald Davies e Roger
Scantlebury desenvolviam ideias sobre a comutação de pacotes no National Physical
Laboratory. Estes trabalhos, junto com Lawrence Roberts também no MIT lideravam o
projeto de ciência de computadores na ARPA (EUA - Agência de Projetos de Pesquisa
Avançada).
Roberts por volta de 1967 publicou a ARPAnet (a precursora da grande rede
mundial- a Internet), sendo a rede de computadores por comutação de pacotes. Os
primeiros comutadores de pacotes ficaram conhecidos como IMPs (interface message
processors), processadores de mensagens de interface, sendo fabricados pela empresa
BBN.
Em 1969 o primeiro IMP foi instalado na Universidade da Califórnia com três IMPs
adicionais, depois no Stanford Research Institute, em Santa Bárbara e na Universidade
de Utah, todos supervisionados por Leonard Kleinrock (figura 1), sendo a primeira
utilização um login remoto entre a Universidade da Califórnia com o Research Institute
que acabou derrubando o sistema então com 4 nós. Por volta de 1972 a ARPAnet já
tinha 15 nós e foi publicamente apresentada por Robert Kahn na Conferência
Internacional de Computadores. O primeiro protocolo de controle de rede deste sistema
foi o NCP (network-control protocol), sendo elaborado também o primeiro programa de
e-mail por Ray Tomlinson na BBN. Devido a ARPAnet ser única na época era uma rede
fechada e para se comunicar com suas máquinas era preciso estar ligado a um de seus
IMPs.
1.3. Período entre 1972 - 1980
Continuando o histórico das redes de computadores entre o período de 1972 a 1980:
Por volta de 70 começaram a surgir outras redes de comutação de pacotes como:
 ALOHAnet: rede de microondas via rádio que interligava as ilhas do Havaí;
 TELENET: comutação de pacotes comerciais da BBN baseada na tecnologia da
Arpanet;
 TAYMNET e TRANSPAC: rede de comutação de pacotes franceses.
 O número de pequenas redes crescia cada vês mais sendo apresentado por
Robert Metcalfe os princípios de uma rede local, uma ETHERNET Que mais
tarde originariam LANs de curta distância. 
O trabalho pioneiro da interconexão de redes foi supervisionado
pela DARPA (Agencia de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa), por Vinton Cerf e
Robert Kahn, criando uma arquitetura, uma rede de redes baseados na criação de um
protocolo, o TCP (transmission control protocol) responsável pela entrega seqüencial e
confiável de pacotes. Com o tempo o serviço deste foi modificado devido à procura de
um controle maior do fluxo de informações, sendo então dividido o protocolo TCP,
ficando responsável somente pela organização na chegada dos pacotes, retirando a
função do envio de pacotes, destinando essa ao protocolo IP e criando outro protocolo
o UDP que ficou responsável pelo controle do fluxo de voz nos pacotes. 
Além das pesquisas realizadas pela DARPA, no Havaí Norman Abramson com a
rede Aloha desenvolveu um protocolo, o ALOHA que permitiu o compartilhamento de
informações com um único meio de comunicação através de ondas eletromagnéticas,
com freqüência de rádio (broadcast) em diferentes localizações geográficas. Este
protocolo de múltiplo acesso foi aprimorado por Metcalfe e Boggs desenvolvendo
a Ethernet para redes compartilhadas com fios, cujo esquema está na figura 1, que
surgiu pela necessidade de conectar diversos PCs, impressoras, discos etc.. Este
protocolo foi de muita importância, pois, cada rede local (lan) é uma rede diferente. Já
com um grande número destas pequenas redes, aumentava ainda mais a necessidade de
uma rede maior interligando-as.
Outras empresas também desenvolveram suas próprias arquiteturas de redes, a
Digital Corporation que lançou sua primeira versão de rede em 1975, a DECnet
interligando apenas dois computadores PDP-11, que continuou evoluindo com o
conjunto de protocolos OSI (interconexão de sistemas abertos). A Xerox com
arquitetura XNS e a IBM com arquitetura SNA, também se destacam os pesquisadores
Fraser e Turner com arquitetura TM, cujos reconheciam os pacotes como células e
tinham tamanhos fixos.
1.4. Período entre 1980 - 1990
No final da década de 70 aproximadamente 200 máquinas estavam conectadas a
ARPAnet não só devido a pesquisas, mas também por ser utilizada para comunicação
militar na Guerra Fria onde toda a comunicação passava por um computador central que
se encontrava no Pentágono, ao passar esta época de guerra a Arpanet não tinha mais
importância para os militares sendo passada então para maioria das universidades e
outros pesquisadores que foram estendendo a comunicação por outros países chegando
à década de 80 com cem mil máquinas interligadas formando uma grande rede mundial
que passou a ser conhecida como Internet. 
A transferência de arquivos e o processamento de e-mails entre as universidades dos
EUA eram feitas pela BITnet (rede de bits), e a comunicação com outras universidades
não interligadas pela Arpanet eram feitas pela CSNET. No dia primeiro de janeiro de
1983 o protocolo TCP/IP tornou-se oficial, sendo obrigatório estar em todas as
máquinas. Em 1986 surgiu o NSFNET o backbone primário que fornecia acesso a
outros centros de computação. Também nesta época foi desenvolvido o DNS (Domain
Name System), usado para conversão dos endereços em forma de letras e palavras, pois
são de mais fácil memorização para nós, na forma de endereço IP de 32 bits, a
linguagem dos computadores.
No outro lado do mundo o governo Francês desenvolvia o projeto Minitel, uma rede
pública de comutação de pacotes baseada num conjunto de protocolos chamado X.25
que usava circuitos virtuais, terminais baratos e modems embutidos, porém de baixa
velocidade, disponibilizava sites de listas telefônicas e outros, havia também sites
particulares onde eram pagas taxas pelos usuários conforme o tempo de uso. Em 1990 a
Minitel já oferecia 20 mil serviços diferentes, e já era usada por mais de 20% da
população Francesa, gerando mais de 1 bilhão de dólares por ano, e 10 mil novos
empregos.
Um fato interessante é que a grande rede de computadores na França já estava presente
nas empresas, no comércio, nas residências 10 anos antes dos norte-americanos ouvirem
falar em uma rede de computadores e menos ainda em uma desenvolvida Internet.
No final da década de 70 aproximadamente 200 máquinas estavam conectadas a
ARPAnet não só devido a pesquisas, mas também por ser utilizada para comunicação
militar na Guerra Fria onde toda a comunicação passava por um computador central que
se encontrava no Pentágono, ao passar esta época de guerra a Arpanet não tinha mais
importância para os militares sendo passada então para maioria das universidades e
outros pesquisadores que foram estendendo a comunicação por outros países chegando
à década de 80 com cem mil máquinas interligadas formando uma grande rede mundial
que passou a ser conhecida como Internet. 
1.5. Período entre 1990 - 1996
Na década de 1990 a ARPAnet deixou de existir, a Milnet e a Rede de Dados de
Defesa passaram a controlar maior parte do tráfego do Departamento de Defesa dos
EUA e a NSFNET passou a ser o backbone de conexão entre os Estados Unidos e todas
as redes do exterior, mas perdeu seu valor comercial em 1995, pois essa tarefa passou a
ser encargo dos provedores de Internet.
O destaque da década de 90 foi o funcionamento da World Wide Web, nos lares e
empresas de milhões de pessoas espalhadas por todo mundo, para fins comerciais,
bancários, empresariais, educacionais e para própria diversão. A Web foi inventada no
Cern (Centro Europeu para Física Nuclear) por  Tim Berners Lee no período de 1989 a
1991, baseados em trabalhos realizados por Bush e Ted Nelson respectivamente nas
décadas de 40 e 60. Berners Lee e seus companheiros desenvolveram versões iniciais de
HTML, HTTP, um servidor web e um Browser. 
Em 1995 os estudantes usavam diariamente os browsers Mosaic e Netscape para
navegar, e pequenas e grandes empresas começaram a utiliza-los para transações
comerciais, já existindo 10 milhões de servidores. 
Em 1996 a Microsoft entrou com tudo na web com o browser Internet Explorer.
Como o desenvolvimento avançava a cada dia, iniciaram pesquisas por roteadores e
roteamento de alta velocidade para redes locais. e recursos como o comércio eletrônico
e textos, imagens , multimídia e outros.
1.6. Pós 1996
Para finalizar sobre o histórico das redes de computadores, temos 1996 em
diante. Com a enorme evolução do serviço em redes tanto em empresas como em lares
surgiram além das redes Ethernet que são redes locais, redes Intranet que são redes
locais ligadas a grande rede mundial, muito utilizada pelas empresas hoje para diversos
fins, como comunicação com filiais, comunicação entre setores através de um sistema
em rede etc.
A grande rede formada por redes menores é hoje o componente mais importante na
área da comunicação a popular e grande rede global de computadores a Internet, ainda
não parou de crescer e com certeza não parará, pois o número de usuários tanto para fins
empresariais como pessoais aumenta a cada dia, pois, hoje o custo para aquisição, ou
acesso a uma rede é menor e tende a ficar cada vez mais barato, e ainda as maiores
dificuldades seriam condições técnicas.
Não podendo esquecer que a grande rede ainda continua com os 3 protocolos TCP,
IP e UDP criados no fim da década de 70, é claro que aperfeiçoados. As estatísticas
apontam que hoje há no mundo em torno de mais de 900 milhões de usuários devido a
grande utilidade no gerenciamento empresarial, na políticas, nas residências, escolas,
projetos de inclusão digital e em fim na sociedade em geral e  que o acesso hoje além do
computador ocorre pelo celular, PDAs e outros.
A rede sempre irá mudar, devido a demandas do tempo e do mercado, pois o tempo
passa e os recursos devem passar também, é claro que os  recursos úteis sempre irão
ficar. Se formos analisar blogs, vídeos , chats , msn , pesquisas,  sites de
relacionamentos entre outros  são a base da internet hoje. 
1.7. Internet of Things (IoT))
A "ideia" gira em torno de poder conectar objetos à Internet, controlá-los,
programá-los, monitorá-los de forma remota, obter, gerar e trocar dados com outros
objetos, os quais podem ser utilizados para tomada de decisões, descoberta de
informações úteis, e ainda possam atuar como provedores de serviços. Batista (2014)
diz que:
"[...] a IoT é sinônimo de um conjunto de tecnologias que permitem a uma grande
variedade de tecnologias de Sistemas Computacionais a possibilidade de conexões a
qualquer hora e em qualquer lugar."
O termo "Internet of Things" (IoT) apareceu pela primeira vez em 1999 e vem
sendo utilizado desde então. Entretanto, a área só começou a ganhar destaque
recentemente, depois que as tecnologias envolvidas, como circuitos integrados, sistemas
embarcados, redes de computadores, redes de sensores sem fio, RFID, etc., que servem
de base para a mesma, tiveram uma evolução significativa, a ponto de transformar o
cotidiano de empresas, indústrias e de outros setores.
Um exemplo de como essas áreas se conectam são justamente os dispositivos
inteligentes como o Telefone Inteligente, mais conhecido como Smartphone, Carros
Inteligentes (SmartCar) e todos os outros dispositivos Smarts (Inteligentes) que vieram
em seguida.
É nítido o quanto os aparelhos celulares evoluíram nos últimos anos, assim como
também os computadores. Um Smartphone, de acordo com Carroll (2010), integra
funcionalidades diversas como a comunicação por voz, reprodução de áudio e vídeo,
navegação na Web, mensagens curtas (sms), comunicação por e-mail, downloads de
mídia, jogos, etc., e tem mais capacidade de processamento que um 80486 da Intel,
computador que fez muito sucesso na década de 90.
Em um projeto de IoT, um Smartphone pode ser usado para controle e
monitoramento remoto. Como exemplo de inteligência embutida em um telefone, pode-
se citar a “Siri”, nome dado a uma assistente pessoal dos Smartphones da empresa
Apple. A “Siri” permite que o usuário use a sua voz para enviar mensagens, agendar
reuniões, fazer chamadas, etc. Uma assistente pessoal que reconhece a voz do seu dono
pode evitar acidentes de trânsito pois, enquanto dirigindo um carro, o usuário não
precisa pegar o telefone na mão, digitar enquanto dirige, entre outras coisas, ele
simplesmente pode falar que a assistente interpretará e executará as ações necessárias.
(SIRI, 2015)
Fogões, geladeiras, máquinas de lavar, televisões, etc., também estão se
tornando inteligentes. As SmarTVs foram os primeiros eletrodomésticos inteligentes a
invadir as lojas e fazer sucesso, permitindo conexão com a Internet e funcionando como
uma central de mídia da casa, entre outros recursos.
A LG projetou alguns eletrodomésticos inteligentes, na verdade uma linha inteira deles
incluindo secadora, lavadora, geladeira e fogão com forno, que conseguem conversar
entre si e ainda ser controlados e programados remotamente por um Smartphone ou
Tablet. Essa tecnologia desenvolvida pela LG é chamada de “LG SMART THINQ”,
mas o valor ainda não é muito acessível para classes sociais mais baixas.
No caso do fogão inteligente da LG, a dona de casa pode programar o forno para
cozinhar o que ela desejar e, monitorar tudo pelo aplicativo sendo avisada quando o
prato estiver pronto. Para que os eletrodomésticos possam conversar entre si, é
necessário que todos os eletrodomésticos falem a mesma “língua”, ou tenham
implementados protocolos (regras) que sejam capazes de fazer a tradução. (LG, 2015)
Já na área automobilística, além dos já conhecidos Carros Autônomos, aqueles
automóveis que não precisam de motorista, a Ford lançou modelos do carro de passeio
Ka, a um preço acessível, com um grande diferencial e inovação em relação a outros
fabricantes de automóveis, a Assistência de Emergência Gratuita. Este recurso realiza
uma chamada ao Serviço de Emergência 192 “SAMU”, caso uma colisão ocorra, sendo
acionada após a ativação do airbag ou do sistema de corte de combustível. (FORD,
2015)
O carro Punto da Fiat possui um recurso, também um grande diferencial e
inovação, chamado “Fiat Social Drive” que é um sistema capaz de ler notícias da
internet e publicações nas redes sociais enquanto o usuário dirige. Portanto, o setor
automotivo também está inovando e criando tecnologias que conectam diferentes
dispositivos pela Internet. (FIAT, 2015)
A agroindústria tem um vasto campo de exploração, não são somente os
equipamentos agrícolas, mas também o solo, a cultura, o clima, o controle de pragas,
entre outros. Pode-se usar Drones, Redes de Sensores sem Fio (RSSF), Processamento
de Imagens, Sensoriamento Remoto, Machine Learning, Reconhecimento de Padrões,
entre outras tecnologias computacionais, tudo isso junto para ajudar o Produtor a obter
melhores resultados, melhor plantio e colheita, entre outros benefícios. (SALOMÃO,
2017)
Além das aplicações nos setores já citados, a medicina também está recebendo
grande atenção da comunidade científica. Inovações tecnológicas estão melhorando a
vida cotidiana dos pacientes, e facilitando a burocracia entre Médicos, Hospitais e
Clínicas. Healthcare é uma área em ascensão, a qual Tecnologia Computacional está
sendo muito utilizada, indo desde o desenvolvimento de pequenas aplicações mobile,
até dispositivos de monitoramento de diabetes e pressão, equipamentos para medição da
prece e outras ferramentas para auxiliar nos cuidados da saúde das pessoas,
particularmente doenças crônicas e saúde do Idoso.
A ideia de Fábricas Inteligentes que permeia a Industria 4.0 é basicamente a de
torna-las capazes de desempenharem tarefas de forma autônoma, como agendamento de
manutenções, prevenção de falhas, adaptação e mudanças não planejadas na produção,
entre outras, fazendo uso das inovações tecnológicas digitais. (HANN, 2016)
Os conceitos de Casas Inteligentes (SmartHouse) e Cidades Inteligentes
(SmartCities), que também fazem parte do ecossistema da IoT, talvez seja um dos mais
presentes na vida das pessoas. O desenho dos Jetsons transmitido na TV ao longo das
décadas de 80 e 90, o qual apresentava uma cidade com carros voadores, casas em cima
de torres com inúmeras facilidades computacionais, entre elas, a esteira rolante e um
robô que desempenhava o papel de empregada doméstica, talvez tenha influenciado
muita gente e, com certeza, outras produções cinematográficas do mesmo gênero
fizeram o mesmo.
Existem ainda uma série de outras áreas em que a Internet das Coisas pode ser
utilizada, ou aplicada, que não foram mencionadas neste texto com detalhes, mas que já
possuem pesquisas e resultados, como artes, vestuário, calçados, robótica, aeronáutica,
etc. Concluindo, grandes oportunidades surgem para todas as comunidades (empresas,
pesquisadores, etc.), com espaço para pesquisas, inovações, desenvolvimento de novas
tecnologias para os problemas identificados em cada área de aplicação, assim como o
próprio ecossistema de IoT, entre outros.
Como é possível notar, a IoT será algo muito inerente à vida das pessoas, o que gera
possibilidades e oportunidades de pesquisa em diversos níveis e áreas e,
consequentemente, melhoria na vida das pessoas a partir destas tecnologias.
1.8. Governação da Internet
A temática da Governação da Internet envolve uma multiplicidade de políticas
públicas e assuntos técnicos, incluindo a gestão do Domain Name System (DNS), os
endereços IP, a proteção do consumidor, assim como a capacitação, a educação, a
formação, a sustentabilidade, robustez, segurança e estabilidade da Internet, a garantia
da liberdade de expressão e a proteção da privacidade, a promoção do multilinguismo e
a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento da Internet.
A definição atual e internacionalmente aceite para o significado de “Governação da
Internet” é “… o desenvolvimento e aplicação por parte de Governos, do setor privado
e da sociedade civil, nas suas respetivas funções, de princípios, normas, regras,
processos de decisão e programas partilhados, para dar forma à evolução e utilização
da Internet. (Definição do Working Group on Internet Governance (WGIG) das Nações
Unidas, constituído durante a primeira fase da Cimeira Mundial sobre a Sociedade da
Informação, e n.º 35 da Agenda de Tunes da World Summit on the Information
Society (WSIS), Tunes, 2005).
A Governação da Internet recebeu atenção mundial, ao mais alto nível, no âmbito da
Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação (WSIS), que se realizou no âmbito
da ONU em duas sessões: uma em Genebra, em 2003, envolvendo Chefes de Estado e
de Governo, e outra em Tunes, em 2005, a nível ministerial.
A Governação da Internet é atualmente discutida em vários fora internacionais,
incluindo a ONU, o Fórum de Governação da Internet (Internet Governance
Forum (IGF), de acordo com o n.º 72º da Agenda de Tunes) e a Internet Corporation
for Assigned Names and Numbers (ICANN).

CONCLUSÃO
Portanto as redes de computadores é a infraestrutura de hardware e software para troca
de dados entre dois ou mais dispositivos e é a base de tudo que temos na Internet.
REFERÊNCIAS
KUrosE, Keith W. Ross; JAMES F. 2010. Redes de Computadores e a Internet: Uma

Abordagem Top-down. S.l.: Addison-Wesley, 2010.

mAiA, Luiz Paulo. Arquitetura de Redes de Computadores. 2. ed. Rio de Janeiro:

Editora LTC , 2015

BATISTA, E. O. Internet das Coisas: Ontem, Hoje, Amanhã. eNews, Fórum Brasileiro
de IOT, v. 1, n. 1, p. 4-5, ago 2014.

CARROLL, A.; HEISER, G. An Analysis of Power Consumption in a Smartphone.


USENIX annual technical conference, 2010 - usenix.org.

FORD. Disponível em <http://www.ford.com.br/carros/novo-ka-


mais#overlay=1249110269059>. Acesso em 24 de Outubro de 2022, 00:05.

FIAT. Disponível em <http://www.fiat.com.br/carros/novo-punto.html>. Acesso 24 de


Outubro de 2022, 00:15.

LG. Disponível em <http://www.lg.com/us/discover/smartthinq/range>. Acesso em 16


de Março de 2015, 00:40

SIRI. Disponível em <http://www.apple.com/ios/siri/>. Acesso em 24 de Outubro de


2022, 00:30
NASCIMENTO, R. O que, de fato, é internet das coisas e que revolução ela pode
trazer? ComputerWorld.com.br, 2015. Disponível em
<http://computerworld.com.br/negocios/2015/03/12/o-que-de-fato-e-internet-das-
coisas-e-que-revolucao-ela-pode-trazer/>. Acesso em 23 de Outubro de 2022, 22:00.
Publicado em 12 de março de 2015 - 08h15.

SALOMÃO, Raphael. Case apresenta trator autônomo e sem cabine no Brasil.


Disponível em: <https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Empresas-e-Negocios/
noticia/2017/04/case-apresenta-trator-autonomo-e-sem-cabine-no-brasil.html>.
Acessado em 24/10/2022, 17h00.

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