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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – ANGOLA

DEPARTAMENTAMENTO DE CIÊCNCIAS ECONÔMICA E GESTÃO

CURSO CONTABILIDADE

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

ERGONOMIA NAS ORGANIZAÇÕES

Autores:

Docente: MSc.

Bengo, Abril de 2023


INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – ANGOLA
DEPARTAMENTAMENTO DE CIÊCNCIAS ECONÔMICA E GESTÃO

CURSO CONTABILIDADE

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

ERGONOMIA NAS ORGANIZAÇÕES

1º ANO
PERÍODO: PÓS - LABORAL
Autores:
ÍNDICE
DEDICATÓRIA......................................................................................................I

AGRADECIMENTOS............................................................................................II

EPÍGREFE...........................................................................................................III

RESUMO.............................................................................................................IV

INTRODUÇÃO......................................................................................................5

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................6

1.1. A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL DE KOHLBERG E SEUS


3 ESTÁGIOS.........................................................................................................6

1.2. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL.............................................6

1.3. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MORAL........................................7

1.3.1. O DILEMA DE HEINZ...........................................................................11

CONCLUSÃO.....................................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................13
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais.

I
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, а Deus, que tem feito com que meus objetivos
fossem alcançados.
Aos meus pais e irmãos, que têm me incentivado nos momentos difíceis
e compreendem a minha ausência enquanto eu me dedico na escola e não só.
Como também agradeço a todos aqueles que direita ou indireitamentem
tem me ajudado até qui.

II
EPÍGREFE

“Somos o que pensamos. Tudo o que somos


surge com nossos pensamentos. Com nossos
pensamentos, fazemos o nosso mundo.”
(Buda)

III
RESUMO
Seguindo as exigências construcionistas de Piaget e de um modelo de
estágios, este trabalho abordar sobre os estágios do desenvolvimento de
Kohlberg, tal como é exposto na sua teoria do desenvolvimento cognitivo, é
extremamente raro regredir em estágios – perder o uso de capacidades de
estágios mais elevados. Não se pode saltar estágios, cada um fornece uma
nova e necessária perspectiva, mais abrangente e diferenciada dos seus
predecessores, mas integradas com eles. Os estágios não avançam em
"bloco", podendo a pessoa estar em determinado estágio numa área, e noutro
estágio em outra área.  A sua teoria é dinâmica, e não apenas estática.
Potencialmente, todo indivíduo é capaz de transcender os valores da cultura
onde foi socializado, ele apenas não os incorpora passivamente. Com isso, a
própria cultura pode ser modificada.

IV
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos abordar sobre os estágios do desenvolvimento de
Kohlberg, sendo que as descobertas de Kohlberg consolidaram o entendimento
que a moral não é inata. Todavia, as atitudes morais tampouco reduzem-se a
adesão a parâmetros heteronômicos. Fruto da socialização, os estágios do
desenvolvimento moral ocorrem em fases diferentes para pessoas distintas.
Sendo fruto de socialização, há implicações éticas e jurídicas quanto ao
julgamento do comportamento moral alheio.

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL DE KOHLBERG
E SEUS 3 ESTÁGIOS
O Teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg É uma teoria sobre
como desenvolvemos e evoluímos o julgamento moral à medida que
crescemos das crianças para alcançar nosso estágio adulto. Ele estudou o
julgamento moral para entender o pensamento humano, o desenvolvimento do
julgamento e o senso de justiça das pessoas. Kohlberg explicou a evolução do
julgamento moral com base nos estágios do desenvolvimento cognitivo de
Piaget, definindo-o como um processo cognitivo que nos permite refletir sobre
nossos valores, assumir papéis, tomar perspectiva e ter a capacidade de nos
colocar no lugar do outro. para resolver os conflitos e dilemas que surgem ao
longo de nossas vidas.
Ele também argumentou que todos nós passamos, e na mesma ordem, por
uma série de estágios ou fases, e apesar de relacionar desenvolvimento
cognitivo com desenvolvimento moral, ele pensou que não era uma condição
suficiente para o avanço no julgamento moral. Essas etapas foram divididas em
três níveis morais e cada nível, por sua vez, foi composto de dois sub-estágios.
Além disso, ele afirmou que alcançar os estágios finais do desenvolvimento
moral era muito difícil para as pessoas e apenas algumas conseguiram.
O método que ele usou para descobrir em que estágio a pessoa estava
era uma "Entrevista sobre o Julgamento Moral", o caso mais conhecido é o
dilema de Heinz.
1.2. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL
Kohlberg estava interessado no processo lógico que começa quando os
valores entram em conflito. Considera essencial a compreensão da estrutura
do raciocínio frente a problemas de caráter moral.
Não está centrado nos valores que a pessoa tem, mas no raciocínio que
cada um teve de emitir essa resposta dada para a resolução do dilema.
Com o desenho de uma série de dilemas morais que apresentavam os
jovens para avaliar o nível de seu raciocínio moral, Kohlberg, interessado mais
no raciocínio que os levou a dar alguma resposta do que eles responderam,
concluiu que o nível cognitivo era relacionado ao nível de raciocínio moral da
pessoa, no sentido de que a primeira deveria existir para fazer a segunda

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presente, embora um desenvolvimento cognitivo avançado não garantisse que
o desenvolvimento moral fosse também (Papalia, Olds e Feldman, 2005). ).
De acordo com essa teoria, o desenvolvimento moral está evoluindo de
forma linear, avançando gradualmente e seguindo uma sequência determinada
ao longo dos diferentes estágios que compõem essa teoria.
O raciocínio moral evolui e se desenvolve ao longo da adolescência e da
vida adulta, ajustando e dividindo o desenvolvimento moral de acordo com o
desenvolvimento progressivo das habilidades cognitivas em seis etapas
agrupadas em três níveis de acordo com a pessoa no nível pré-existente.
Convencional, ao nível convencional ou pós-convencional.
Assim, a passagem de um estágio para outro envolve um processo de
aprendizado que seria irreversível à medida que as pessoas sempre avançam
adquirindo e desenvolvendo habilidades, valores e diretrizes de ação que nos
definem e caracterizam. O que pode ser produzido é que a pessoa adquire as
características específicas de cada estágio de maneira deficiente.
Além disso, segundo Kohlberg, nem todos os indivíduos alcançam os
estágios finais do desenvolvimento moral. Para ele, o desenvolvimento
cognitivo e biológico é necessário para o desenvolvimento moral, mas ele acha
que não é uma condição suficiente.
1.3. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MORAL
Podemos esquematizar a teoria de Kohlberg da seguinte maneira:
 Nível 1 (Pré-Convencional)
1. Orientação "punição obediência"
(Como eu posso evitar a punição?)
2. Orientação auto-interesse (ou "hedonismo instrumental")
(O que eu ganho com isso?)
 Nível 2 (Convencional)
3. Acordo interpessoal e conformidade
(Normas sociais)
(Orientação "bom moço"/"boa moça")
4. Orientação "manutenção da ordem social e da autoridade"
(Moralidade "Lei e Ordem")
 Nível 3 (Pós-Convencional)
5. Orientação "Contrato Social"

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6. Princípios éticos universais
(Consciência principiada)
 Nível Pré-convencional
O nível pré-convencional de argumentação moral é particularmente
comum nas crianças, embora os adultos também possam exibir esse nível de
argumentação. Nesse nível, o juízo da moralidade da acção é feito com base
nas suas consequências directas. O nível pré-convencional consiste apenas no
primeiro e segundo estágios do desenvolvimento moral, e preocupa-se apenas
com o próprio ser de uma maneira egocêntrica. Alguém com uma moral pré-
convencional ainda não adoptou ou interiorizou as convenções da sociedade
sobre o que é certo ou errado, mas, em vez disso, centra-se muito nas
consequências externas que certas acções possam ter.
O estágio 1 é o do castigo e da obediência. Neste estágio, a moralidade
para a criança consiste em observar literalmente as regras, a obedecer à
autoridade e a evitar o castigo. Por exemplo, uma acção é vista como errada
apenas porque aquele que a cometeu foi punido. "Da última vez que fiz tal
coisa, apanhei, então não farei de novo". Quanto pior for a punição, pior será
visto o acto.  O ponto de vista é egocêntrico, a criança não distingue entre os
seus interesses e os dos outros, que o ponto de vista dos outros pode ser
diferente do seu.
O estágio 2 é aquele onde a pessoa é movida apenas pelos próprios
interesses. O comportamento moral consiste em seguir regras quando forem
do interesse imediato do sujeito, e em reconhecer que os outros também têm
os seus próprios interesses, o que pode justificar uma troca entre sujeitos,
integrando interesses recíprocos, mas apenas até o ponto em que isso serve
aos interesses do próprio sujeito. O ponto de vista inclui, portanto, o de outros
indivíduos, numa base instrumental, ocorrendo uma certa descentração,
embora mínima. O respeito pelos outros não está baseado em lealdade ou
respeito mútuo, mas no sentido de "uma mão lava a outra". A falta de
perspectiva do estágio 2 também não pode ser confundida com a do estágio 5,
pois aqui todas as acções têm o propósito de servir os próprios interesses ou
necessidades do próprio indivíduo.

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 Nível Convencional
O nível convencional da argumentação moral é típico dos adolescentes
e adultos. Aqueles que argumentam de uma maneira convencional julgam a
moralidade das acções comparando-as com as visões do mundo e as
expectativas da sociedade. A moralidade convencional é caracterizada por uma
aceitação das convenções sociais a respeito do certo e do errado. Nesse nível
um indivíduo obedece às regras e segue as normas da sociedade mesmo
quando não existem consequências pela obediência ou desobediência. A
aderência às regras e convenções é de algum modo rígida, entretanto, a
adaptação da aplicação de uma regra ou a justiça dela é por vezes (poucas)
questionada.
O estágio 3 é o das expectativas interpessoais mútuas, e do
conformismo, onde o ser entra na sociedade preenchendo papéis sociais
(identidade dos papéis). O correcto é atender às expectativas das pessoas de
referência, ser um "bom jovem", no papel de filho, irmão ou amigo, tendo sido
ensinado que há um valor inerente a tal comportamento. O ponto de vista inclui
as perspectivas dos outros e os sentimentos compartilhados, que têm
precedência sobre os interesses individuais. A argumentação do estágio 3
pode julgar a moralidade de uma acção valorizando as suas consequências em
termos dos relacionamentos de uma pessoa, a qual agora começa a incluir
coisas como respeito, gratidão, e a "regra de ouro". O desejo de manter as
regras e a autoridade existe apenas nos papéis sociais. As intenções das
acções desempenham um papel mais significante na argumentação deste
estágio; "eles têm boas intenções…".
O estágio 4 é aquele em que a pessoa se move com base na
obediência, na autoridade e na ordem social. O correcto é cumprir o seu dever
na sociedade, preservar a ordem social, e manter o bem-estar da sociedade ou
do grupo. O ponto de vista é o do sistema ou o do grupo social como um todo,
e considera os interesses individuais desse quadro de referência mais amplo. A
argumentação moral no estágio 4 está além da necessidade de aprovação
individual exibida no estágio três; a sociedade deve aprender a transcender as
necessidades individuais. Um ideal (ou ideais) central frequentemente
prescreve o que é certo ou errado, como no caso do fundacionalismo. Se uma
pessoa viola uma lei, talvez todo o mundo possa – portanto, há uma obrigação

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e um dever em manter as leis e as regras. A maioria dos membros activos da
sociedade permanece no estágio quatro, onde a moralidade é
predominantemente ditada por uma força externa.
 Nível Pós-convencional
O nível pós-convencional, também conhecido como "nível inicial",
consiste dos estágios cinco e seis do desenvolvimento moral. Há uma
crescente percepção de que os indivíduos são entes separados da sociedade,
e de que a perspectiva do próprio indivíduo pode tomar prioridade sobre a
visão da sociedade; eles podem desobedecer a regras inconsistentes com
princípios universais que possam ser justificados. Essas pessoas vivem de
acordo com os seus próprios princípios abstractos sobre o certo e o errado –
princípios que tipicamente incluem direitos humanos básicos. Devido ao facto
desse nível colocar a "natureza do ser antes dos outros", o comportamento dos
indivíduos pós-convencionais, especialmente daqueles no estágio seis, pode
ser confundido com os do nível pré-convencional. As pessoas que exibem uma
moralidade pós-convencional vêem as regras como necessárias e como
mecanismos mutáveis – idealmente, as regras podem ajudar a manter a ordem
social geral e a proteger os direitos humanos. As regras não são ditas
absolutas que devem ser obedecidas sem questionamentos, podendo ser
desobedecidas ou modificadas com base em justificações universais.
O estágio 5 é o dos direitos pré-existentes e do contrato social ou
utilidade. A visão do mundo de quem se encontra neste estágio é a de que no
mundo existem pessoas de diferentes opiniões, direitos e valores. O correcto é
apoiar os direitos, valores e contratos jurídicos de uma sociedade, mesmo
quando estão em conflito com as normas concretas do grupo. As leis são
consideradas como contratos sociais em vez de um mandamento rígido.
Aquelas que não promovem o bem-estar geral devem ser modificadas quando
necessário para adequar-se ao "bem máximo para a maioria das pessoas".
Isso é atingido através da decisão da maioria, e do compromisso inevitável.
Muitos dos actos de um governo democrático são baseados no estágio cinco.
O estágio 6 é o dos princípios universais éticos. As leis e os acordos
sociais só são válidos na medida em que derivam de tais princípios. Assim,
quando a lei viola esses princípios, é preciso agir de acordo com eles. Os
princípios em questão são os da igualdade dos seres humanos e o respeito

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pela sua dignidade como indivíduos, considerados como fins e não enquanto
meios.
Existe uma capacidade de se imaginar no lugar do outro.  O ponto de
vista é universal, transcendendo grupos e sociedades particulares, e se baseia
numa ética válida para todos, da qual derivam arranjos e instituições concretas.
Os direitos escritos formalmente não são necessários, pois os contratos sociais
não são essenciais para a acção moral. O indivíduo age porque é o correcto a
ser feito, não porque tal acção é instrumental, esperada, legal, ou foi
previamente acordada. Para Kohlberg, raras pessoas atingem este estágio. 
1.3.1. O DILEMA DE HEINZ
Foi um dos dilemas mais conhecidos de Kohlberg. Através dos dilemas
morais, o estágio evolucionário em que a pessoa está localizada é
estabelecido, de acordo com sua resposta e sua argumentação, o estágio de
desenvolvimento moral no qual ele está presente se manifesta.
"Uma mulher sofre de um tipo especial de câncer e vai morrer em breve.
Existe um remédio que os médicos acham que pode salvá-la, é uma forma de
rádio que um farmacêutico da mesma cidade acaba de descobrir. A droga é
cara, mas o farmacêutico Ele está cobrando dez vezes o que lhe custou para
produzi-lo, ele compra o rádio por US $ 1.000 e está cobrando US $ 5.000 por
uma pequena dose do medicamento. "O marido do paciente, Heinz, procura
todos os que ele conhece para emprestar o rádio." Você só pode cobrar 2.500
dólares (metade do custo), avisar ao farmacêutico que sua esposa está
morrendo e pedir-lhe para vender o remédio mais barato ou deixá-lo pagar
mais tarde. "O farmacêutico diz:" Não, Eu descobri isso e tenho que ganhar
dinheiro com isso. ”Heinz está desesperado e planeja roubar a loja e roubar o
remédio para sua esposa.

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CONCLUSÃO
 A teoria de Lawrence Kohlberg sobre o desenvolvimento moral enfocada no
sentido do julgamento moral tem aplicação efetiva no campo da educação.
Lawrence O. Richards (1996) conclui que, para Kohlberg, o ensino moral não
faz tanto a criança concentrar sua atenção na moralidade, nem a incute nela,
mas a ajuda a crescer de um estágio de desenvolvimento moral para outro, no
tempo certo. Logo, ajudamos as crianças incentivando-as a perguntar,
experimentar e pensar (introduzindo desequilíbrio, por exemplo), quando elas
estão prontas para mudar para um estágio superior, e criando um clima moral
em que elas podem crescer. Desenvolvimento moral, então, como
aprendizado, envolve não tanto o que transmitimos a outros, mas o que o
ambiente os incentiva a descobrir à medida que as estruturas cognitivas se
expandem e mudam.
Richards também ressalta a idéia de que, segundo a teoria do desenvolvimento
moral, as crianças aprendem à medida que têm contato com seu ambiente
físico e social, ajustando informações destes em uma idéia de realidade
apropriada ao seu estágio de desenvolvimento. Kohlberg advertiu que
resultados de pesquisas revelaram que o julgamento moral e a capacidade de
raciocínio moral desenvolvem-se em uma sequência invariável através dos
períodos de vida, que não está terminado nos primeiros anos da infância e que
este desenvolvimento pode ser estimulado através de um programa específico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lawrence Kohlberg. Extraído da Wikipédia.
Teoria do desenvolvimento moral. Extraído da Wikipédia.
O dilema de Heinz. Extraído da Wikipédia.
Carol Gilligan. Extraído da Wikipédia.
Teoria do Desenvolvimento Moral de Kohlberg. Ajuda mental. Retirado de
Saúde Mental.
Estágios do Julgamento Moral, Educação Moral. StateUniversity. Tirado da
Universidade Estadual.
Teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg. Periplos en Vermelho.
Papalia, D. E., Olds, S.W. e Feldman, R. D. (2005). Psicologia do
desenvolvimento. Da infância à adolescência. México: McGraw-Hill.
A ética do cuidar e Carol Gilligan: uma crítica da teoria do desenvolvimento
moral de Kohlberg para a definição de um nível moral pós-convencional
contextualista. Revista Da Filosofia Internacional Daimon.

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