Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E DIFUSÃO DO
CONHECIMENTO
Reitor
Paulo Cesar Miguez de Oliveira
Vice-reitor
Penildon Silva Filho
Diretora
Susane Santos Barros
Conselho Editorial
Alberto Brum Novaes
Angelo Szaniecki Perret Serpa
Caiuby Alves da Costa
Charbel Niño El-Hani
Cleise Furtado Mendes
Evelina de Carvalho Sá Hoisel
Maria do Carmo Soares de Freitas
Maria Vidal de Negreiros Camargo
U R Â N I A AU X I L I A D O R A S A N TO S M A I A D E O L I V E I R A
M A R I A I N Ê S CO R R Ê A M A RQ U E S
A D R I A N A B I T T E N CO U RT M AC H A D O
PESQUISA EM ARTE
E DIFUSÃO DO
CONHECIMENTO
S a l va d o r
E D U F BA
2022
DIAGRAMAÇÃO
Coordenação de produção
Tikinet
Gabriela Nascimento
arte final
projeto gráfico
Josias Almeida Jr.
Miriã Santos Araújo
EDITORA AFILIADA À
EDITORA DA UFBA
Rua Barão de Jeremoabo, s/n – Campus de Ondina
40170-115 – Salvador – Bahia
Tel.: +55 71 3283-6164
www.edufba.ufba.br | edufba@ufba.br
Prefácio 7
Dante Augusto Galeffi
Apresentação 11
Adriana Bittencourt Machado
Capítulo 1
A percepção para o teatro como o desejável para a
sala de aula: um ensaio motivacional 15
Hélio José Santos Maia: Urânia Auxiliadora Santos Maia de Oliveira
Capítulo 2
Arte, cognição e crítica: objetivismo estético em
contextos de mercado e Cyber Media 29
Geraldo Rui Almeida Cunha: Maria Inês Corrêa Marques
Capítulo 3
Da toca do coelho ao sorriso do gato: reflexões sobre
a prática como pesquisa nas artes cênicas 41
George Mascarenhas
Capítulo 4
Para fazer o verbo delirar: pesquisa em artes cênicas com
ênfase na experiência em teatro 65
Cilene Nascimento Canda
Capítulo 5
Teorias e olhares sobre o espectador teatral contemporâneo 89
Letícia Mendes de Oliveira
Capítulo 6
Sublime é a noite: processos de criação dramatúrgica para
um espetáculo de formatura com estudantes de teatro 105
Paulo Henrique Alcântara
Capítulo 8
Um olhar sobre processos de criação cênica e pesquisa
no Deart/UFRN: Cruor Arte Contemporânea 145
Adriano Marinho dos Santos: Nara Salles: Jéssica de Lima Torreão Cerejeira
Capítulo 9
Possibilitando outros textos e contextos: entre ações
culturais e educativas na exposição “Olhares pra dança” 167
Valéria Maria Chaves de Figueiredo: Luciana Gomes Ribeiro
Capítulo 10
Como confabulações do corpo nos Recantos
dos corpos na Árvore 179
Lela Queiroz
Capítulo 11
Grupo X de Improvisação em Dança: diálogos abertos 207
Carlos Eduardo Oliveira do Carmo: Fátima Campos Daltro de Castro
Capítulo 12
A pesquisa nos estudos da performance: transitando em
territórios e fronteiras nebulosas e movediças 227
Felipe Henrique Monteiro Oliveira
Capítulo 13
Inventários do sertão nas cenas moderna e contemporânea 249
Diogo Ramon da Silva Costa: Natássia Duarte Garcia Leite de Oliveira
Prefácio 9
11
Apresentação 13
15
A emoção motiva
Referências
Introdução
29
A economia da arte
Referências
DUBOIS, J.; GIACOMO, M.; GUESPIN, L.; MARCELLESI, C.; MARCELLESI, J.-B.
e MEVEL, J.-P. Dicionário de linguística. Tradução Izidoro Blikstein. 10. ed.
São Paulo: Cultrix, 2006.
ENGELEN, E.; MARKOWITSCH, H. J.; SCHEVE, C.; RÖTTGER-RÖSSLER,
B.; STEPHAN, A.; HOLODYNSKI, M.; VANDEKERCKHOVE, M. Emotions as
Bio-cultural Processes: Disciplinary Debates and an Indisciplinary Outlook.
London: Springer, 2009.
FINDLAY, M. The Value of Art: Money, Power, Beauty. New York: Prestel, 2014.
GALLEFI, D. A. O ser-sendo da filosofia: uma compreensão poemático-
-pedagógica para o fazer-aprender filosofia. Salvador: Edufba, 2001.
GARDNER, S. Estética. In: BUNNIN, N.; TSUI-JAMES, E. P. Compêndio de
filosofia. Tradução Luiz Paulo Rouanet. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2010.
GRAW, I. The Value of the Art Commodity: Twelve Theses on Human Labor,
Mimetic Desire, and Aliveness. Santiago: Universidad Católica del Chile, 2017.
GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. Tradução Alceu
Dias Lima et al. São Paulo: Contexto, 2008.
HARRISON, J. L. Law and Economics in a Nutshell. 5. ed. Saint Paul,
MN: Thomson Reuters, 2011.
HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril,
1973. (Os Pensadores).
HUME, D. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o
método experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo:
Editora Unesp, 2000.
KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os
Pensadores).
MILL, J. S. Utilitarismo. Tradução Pedro Galvão. Porto:
Porto Editora, 2005.
SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia. Tradução Elsa Nobre
Fontainha e Jorge Pires Gomes. 14. ed. Lisboa: McGraw-Hill, 1993.
George Mascarenhas
41
3 Maria Eugenia Milet é doutora em Artes Cênicas, professora da Escola de Teatro da UFBA.
O sorriso do gato
Referências
O descomeço
65
1 “La experiência no es uma realidad, uma cosa, um hecho, no es fácil definir ni de identi-
ficar, no puede ser objetivada, no puede ser producida. Y tampoco es uma idea, um con-
cepto, uma categoria clara y distinta”.
2 “Es verdad que pensar La educación desde La experiência La convierte em algo más
parecido a um arte que a uma técnica, o a uma práctica. Y es verdad que, desde haí,
desde La experiência tanto La educación como las artes pueden compartir algumas
categorias comunes. Pero me parece también que El hecho de que mis cantos pedagó-
gicos hayan podido resonar com cantos artísticos tiene que ver com que He tratado de
construir La experiência como uma categoría vacía, como uma espécie de hueco o inter-
valo, como una espécie de interupción, o de quiebra, o de sorpresa, como uma espécie
de punto ciego, como eso que nos pasa cuando no sabemos lo que nos pasa y, sobre
tudo, como eso que, aunque nos empenñemos, no podemos hacer que nos pase porque
no depende de nosotros ni de nuestro saber, ni de nuestra voluntad”.
Referências
89
É a ideia de que eu sei aquilo que você não sabe, porém, você sabe
muitas coisas que eu não sei, e neste ponto é possível um processo
de retroalimentação de saberes. Rancière (2012, p. 14), desse modo,
defende a igualdade das inteligências quando afirma: “A emanci-
pação intelectual é a comprovação da igualdade das inteligências”.
Cada sujeito possui algum tipo de saber que pode ser compartilhado,
se for colocado em processo de diálogo e trocas de conhecimentos.
Cada espectador pode identificar signos teatrais e produzir sentidos
através do processo de comparação do desconhecido com aquilo
que ele conhece. Jacques Rancière afirma que a tarefa do artista é
Olhares do espectador
Referências
105
Referências
O MAL-ESTAR NO TEATRO
ANTIDRAMÁTICO E OS IMPASSES
DIANTE DA REPRESENTAÇÃO
119
1 “Tout ce qui était en deçà ou au-delà de cet acte devait rester étranger au drame:
l’inexprimable aussi bien que l’expression, l’âme fermée sur elle-même comme l’idée
déjà aliénée au sujet. Et surtout ce qui ne s’exprime pas, le monde des choses, quand il
n’entrait pas dans le rapport interhumain… La primauté exclusive du dialogue, c’est-à-dire
de l’expression interhumaine dans le drama, reflète le fait que celui-ci n’est rien d’autre que
la reproduction des rapports interhumains, qu’il ne connaît que ce qui voit le jour dans cette
sphère”.
2 A escolha desse termo, segundo o autor, “vinha, em parte, do fato de que em música a
rapsódia era a forma mais livre, mas não ausência de forma”. (SARRAZAC, 2017, p. 332)
3 “Dans l’idée de ‘représentation’, il y a celle de présenter une seconde fois, ou bien – là est la
première équivoque du mot – l’idée de présenter à nouveau, grâce au théâtre, ce qui a déjà
existé dans la réalité. C’est autour de cette équivoque sémantique que se joue la signification
même du théâtre: le théâtre est-il la répétition, par le moyen d’un artefact, de ce qui a déjà été
vécu une fois? Ou est-ce une façon de montrer les choses, de les présenter d’une manière telle
qu’elle soit reproductible (mais aussi éclairante, si possible…). Peut-être le mot qui convient
serait-il le mot de présentation: faire théâtre, c’est présenter au spectateur un monde concret,
signifiant”.
5 “Comment se fait-il que le théâtre occidental ne voie pas le théâtre sous un autre aspect
que celui du théâtre dialogué? Le dialogue – chose écrite et parlée – n’appartient pas spé-
cifiquement à la scène, il appartient au livre; et la preuve, c’est que l’on réserve dans les
manuels d’histoire littéraire une place au théâtre considéré comme une branche acces-
soire de l’histoire du langage articulé. Je dis que la scène est un lieu physique et concret
qui demande qu’on le remplisse, et qu’on lui fasse parler son langage concret. Je dis que
ce langage concret, destiné aux sens et indépendant de la parole, doit satisfaire d’abord
les sens, qu’il y a une poésie pour les sens comme il y en a une pour le langage, et que
ce langage physique et concret auquel je fais allusion n’est vraiment théâtral que dans la
mesure où les pensées qu’il exprime échappent au langage articulé”.
6 “Ce mouvement, que l’on nommera le théâtre postdramatique, marque une rupture
que s’inscrit dans la violence faite au statut du texte et de l’auteur, dont la position, le
rôle, le droit à la reconnaissance sont à redéfinir. Et c’est bien un parricide, que cons-
tatait déjà Derrida: ‘L’origine du théâtre qui est à rétablir est une main élevée contre
le détenteur légitime du logos, contre le père, contre le dieu d’une scène soumise au
pouvoir du discours et du texte’”.
7 Trata-se do conceito forjado por Diderot para se referir à linha que demarca a separação
imaginária entre a cena do palco e a sala onde se acomoda a plateia.
8 “Le théâtre même de l’action: une fois coupé le cordon ombilical qui relie la représentation
au monde extérieur, le lieu scénique est tout entier investi par le réel, ou, plus exactement,
il devient réel lui-même. Ce qui s’y passe n’a pas besoin être rapporté à la vie individuelle
et collective des spectateurs pour recevoir un certificat d’authenticité: sa vérité, parce
qu’elle ébranle immédiatement les sens et les nerfs public, n’a pas à être prouvée; il lui
suffit de se communiquer à la façon d’un délire et, comme le délire, d’altérer chez qui la
reçoit toute distinction entre le vécu et l’imaginaire. Elle n’a que faire de témoin: il lui faut
des patients à toucher, et c’est par contagion qu’elle se répand parmi eux”.
9 Trata-se do célebre “Nó Borromeano” que é, como refere Melman, um objeto matemático
advindo da topologia e utilizado por Lacan desde 1972 para mostrar a articulação dos três
registros, Real, Imaginário e Simbólico. O nó borromeano se caracteriza pelo enlaçamento
de três “anéis” ou “rodinhas de barbante”, tal que a ruptura de um acarreta o desliga-
mento dos três. (MELMAN, 2003, p. 206)
10 Segundo Melman (2003, p. 209), “a categoria do Semblante, para Lacan, não remete ao
falso semblante. Ao contrário, o Semblante designa o que organiza a vida psíquica para além
do que seria a aparência por oposição à essência. O Semblante deve ser relacionado com a
Verdade. Assim, pelo fato da falta e da defasagem introduzida pela linguagem, não é difícil
dar-se conta de que somos todos um pouco divididos, nunca completamente garantidos
do que afirmamos, sempre um pouco no Semblante – mas irredutivelmente e, então, sem
nenhuma conotação pejorativa. Tal é, antes, nossa verdade de humanos”.
11 “C’est comme si dans le monde extérieur s’ouvrait un autre espace, comparable à la scène
théâtrale, au terrain de jeu, à la surface de l’oeuvre littéraire – et tout cela en fin de compte
consiste en un certain usage du langage et de la négation qu’il comporte – et la fonction de
cette autre scène, on peut dire aussi bien que c’est d’échapper au principe de réalité que de lui
obéir”.
E quem seria esse “outro espectador que nós não sabemos onde
situar” senão aquele que emerge, paradoxalmente, como efeito do
semblante da ilusão teatral? Aquele que só aparece como produto da
articulação significante do que se mascara, fazendo apelo à possibili-
dade de se ter acesso a uma “outra cena”? Pois a “outra cena” evocada
em função do semblante não é a mesma que faz furo, esburacando a
12 “Le théâtre, à ce moment, joue un rôle proprement symbolique. Il serait tout enier comme
la grande négation, le symbole de négation, qui rende possible le retour refoulé sous sa
forme niée. Évidemment, il est risqué de vouloir trop chercher de précisions de ce côté,
mais on voit combien nous serions loin d’une illusion qui serait la présentation d’un faux
réel. Puisque cette illusion, c’est certain, n’est au théâtre jamais la nôtre, mais toujours
assez bizarrement celle d’un autre spectateur que nous ne savons où situer”.
Se, na última vez, falei do sangue vivo como o sangue mais inútil
de propulsionar contra o semblante, foi justamente porque é
impossível avançar para derrubar o ídolo sem assumir seu
lugar logo depois, como aconteceu, como sabemos, com um
certo tipo de mártires. (LACAN, 2009, p. 28)
13 “En abordant le théâtre par son côté imaginaire, on est amené `à mettre en avant la notion
d’illusion (bien qu’il ne soit pas facile de dire où peut se situer cettte ‘illusion’) et, donc,
la notion d’identification qui lui est plus ou moins clairement liée. Et le théâtre ne semble
pas pouvoir jamais échapper réellement à ces conditions qui sont sans doute constitutives…
Brecht, qui visait un effet contraire pour échapper précisément à l’imaginaire et aux identifi-
cations, par l’éloignement et la stylisation, ne pouvait pas aller plus loin que ce changement
de style sans tomber hors du théâtre”.
14 “Comme la mémoire, la re/présentation est une présentation seconde: elle a à voir d’une part
avec la traduction (travail sur un contenu censé préexister), d’autre part avec la monstration
(la mise en présence proprement dite). Si la monstration est trop réussie, la représenta-
tion s’écroule et tétanise le regard du spectateur, englué dans un présent dont il ne peut se
déprendre. Si la traduction est trop affirmée, c’est le réel visé qui s’écroule ou s’efface derrière
la représentation. On est toujours trop loin ou trop près: représenter c’est toujours sanctionner
une perte, celle qu’impose la transformation de la réalité en objet, détachée du sujet qui la
regarde et la constitue ainsi. La page du livre, la toile du tableau, le poste de télévision, le corps
de l’acteur font écran. Processus de masquage partiel, de filtrage, la représentation joue le
rôle d’une trame posée sur son objet, et au travers de laquelle passe plus ou moins de réel
brut. La question devient alors: quelle quantité et quelle qualité de réel se dépose dans la
représentation?”
145
2 As diretoras teatrais Anne Bogart e Tina Landau propõem o treinamento Viewpoints como
uma filosofia traduzida em técnica para a formação de performers, através de um tipo de
construção em grupo e criação de movimento para o palco. (BOGART; LANDAU, 2005)
Referências
Do amoroso esquecimento
Eu agora – que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
167
1 Este texto foi produzido a partir da exposição artística: “Olhares pra dança: histórias e
afetos da dança cênica goianiense 1970-2000”, realizada pelas autoras/curadoras em
maio de 2017, com financiamento do Fundo Estadual de Arte e Cultura de Goiás, que se
tornou uma exposição permanente virtual: http://olharespradanca.art.br/.
Referências
Lela Queiroz
179
Thomas Hanna entende soma como corpo vivo e sua fala depreende
para a arte de improvisação em dança-performance, o sinal interno
de ignição dinâmica dos processos. O cérebro não está à parte do
corpo, e ter isso claro é vital e central para os processos de investi-
gação, bem como para os de exploração e improvisação, levando-se
em conta que ele atua como o nosso órgão de comunicação interna-
-externa, tanto no sentido de não haver uma clausura neural como
no sentido da informação ser gerada perifericamente numa intensa
malha de comunicação que não tem o seu centro de comando na
cabeça nem segue o conceito de partituras ou coreografia previa-
mente delimitada.
Tendo por base que o cérebro não somente computa ou pro-
cessa, nossa hipótese segue reforçada, evolutivamente falando,
do cérebro enquanto órgão que atua como “câmera de ecos” –
fundamentando-nos em Gerald Edelman (2000) – e codepende
dos sinais da periferia e dos sinais internos para a troca de infor-
mações. No nosso entender, dessa confabulação incessante
emergem os princípios funcionais-criativos em corporalização de
repertórios de movimentações.
Conclusões
207
Temporalidades x inconclusivas
BERMAN, M. Tudo que é solido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
CARMO, C. E. O.; CASTRO, F. Livro do X. Salvador: Carlos Eduardo Oliveira
do Carmo, 2019.
CARMO, C. E. O.; RIBEIRO, N. P. R. Uma prática da consideração: para além
da bipedia compulsória na dança. Anais... VI ENCONTRO CIENTÍFICO DA
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA - ANDA. Salvador,
ANDA, 2019. p. 919-932.
DEWEY, J. Arte como Experiência. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2012.
GREINER, C.; KATZ, H. Arte e cognição. Corpomidia, Comunicação, Política.
São Paulo: Annablume, 2015.
KATZ, H. Um, dois, três: a dança é o pensamento do corpo.
Belo Horizonte: FID editorial, 2005.
LLINÀS, R. El Cérebro y el mito del Yo. Bogotá: Ed. Germiis LTíA, 2003
MATOS, L. Dança e diferença: cartografia de múltiplos corpos dançantes.
Salvador: Edufba, 2012.
REIS, J. C. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 4. ed. Rio de
Janeiro: Ed. FGV, 2001.
SENNETT, R. Juntos. Os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio
de Janeiro: Record, 2012.
VIEIRA, J. A. Ciência-formas de conhecimento: arte e ciência – uma visão a
partir da complexidade. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2012.
227
Referências
Inventariando
249
1.
Região agreste, distante das povoações ou terras
cultivadas. 2.Terreno coberto de mato, longe do litoral.
3.
Interior pouco povoado. 4.Bras. Zona pouco povoada
do interior do país, em especial do interior semiárido
da parte norte-ocidental, mais seca do que a caatinga,
onde a criação de gado prevalece sobre a agricultura,
e onde perduram tradições e costumes antigos.
Sertão à contemporânea
Vir a (ser)tão
Referências
Sobre as organizadoras
271
George Mascarenhas
Professor adjunto na Escola de Teatro da Universidade Federal
da Bahia (UFBA), integra o corpo docente permanente do
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da UFBA
e do Programa de Mestrado Profissional em Artes (PROFARTES).
Ator e diretor teatral. Doutor em Artes Cênicas e mestre em Artes
pela UFBA, formado em Mímica Corporal Dramática pela École de
Mime Corporel Dramatique (Londres), Licence em Estudos Teatrais
pela Université de la Sorbonne-Nouvelle, Paris III. Pesquisador de
processos criativos a partir da mímica corporal dramática de Etienne
Lela Queiroz
Pesquisadora na área de dança, performer, bailarina e coreógrafa com
graduação em Língua, Literatura Inglesa e Tradução e licenciatura em
Línguas Estrangeiras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP). Mestra pelo Programa em Comunicação e Semiótica da PUC-
-SP, códigos intersemióticos, e doutora em Artes pelo Programa de Pós-
-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, tecnologias da
informação em signos e significações das mídias. Educadora Somática
do Movimento com especialização pelo Programa Certificado em
Educação Somática pela School for the Body Mind Centering (SBMC),
Massachusetts, EUA.
Nara Salles
Graduada em Artes Plásticas pela Universidade para o Desenvolvimento
de Santa Catarina (Udesc) e em Teatro pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), mestra em Antropologia pela UFPE e doutora em
Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Artista e psi-
canalista. Professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do
mestrado em Artes Cênicas e do mestrado Profissional em Artes da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenadora
do grupo de pesquisa Processos de Criação: Arte e Loucura. Pesquisa
processos criativos, instauração cênica, Antonin Artaud.