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TRABALHO FINAL
Introducao
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O presente trabalho apresenta os seguintes objetivos: identificar as dificuldades,
problemas e os transtornos de aprendizagem como componente da realidade no contesto
escolar.
Assim sendo, atualmente cada vez mais crianças no contexto escolar vem apresentando
dificuldades de aprendizagem e sendo diagnosticadas, destacando-se assim, as mais
comuns entre aquelas apresentadas nas escolas, tais como: Dislexia, Discalculia,
Disortográfia, Disgrafia, Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH).
Existem factores sociais que também são determinantes na manutenção dos problemas
de aprendizagem, e entre eles o ambiente escolar e contexto familiar.
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1.1.2. Problemas de aprendizagem
Os transtornos neurobiológicos, ocorrem fundamentalmente por desvio nessa estrutura.
Quando a estrutura neurobiológica é afectada, a criança ou adulto, pode apresentar
problemas cognitivos, que afectam a atenção, impulsividade, problemas na fala e
motores, entres outros.
Todavia, (Leite, 2012) diz que o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula fazse
necessário na interação entre professor-aluno em uma relação que venha a promover
afetividades de ambos. Por meio da relação afetiva entre professor-aluno o mesmo
sentirá e perceberá o desconforto do aluno ao aprender e ver que algo não o deixa bem.
De acordo com (Trevisol & Souza, 2015), sendo o professor que ira promover
aprendizagem e o intermediário ao repassar práticas e conteúdo com o intuito em
objetivar aprendizagem o mesmo deve ter a consciência de sempre buscar se atualizar e
se aperfeiçoar para assim manejar na sala de aula ou trabalhar com dificuldades e
desafios que são constantes na educação Mocambicana.
Ainda de acordo com (Costa, 2012), merece salientar a função e o papel que a família
exerce na vida das crianças, a mesma estando presente desde os primeiros anos de vida
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atuando como intermediaria na hora de influenciar, tornando-se assim, uma das
responsáveis por seu desenvolvimento escolar. Assim, a família precisaria repensar
comportamentos e influências que assume sobre as crianças com dificuldades de
aprendizagem, facilitando assim, o processo a parti de mudanças que possam pensar em
contribuições positivas, evitando mais dificuldades e complicações no âmbito escolar,
podendo assim, ajudar a criança dando-lhe apoio necessário para superar dificuldades
existentes, estabelecendo um contato ativo com a escola para que ambos promovam
uma relação de benefícios e comunicações sobre o problema.
Dessa forma, pode-se afirmar que se trata de um transtorno específico das habilidades
de leitura, que sob nenhuma hipótese está relacionado à idade mental, problemas de
acuidade visual ou baixo nível de escolaridade.
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Funções neurológicas que intervém na adquisição e desenvolvimento da leitura:
Causas determinante-dislexia
De acordo com Ferreira (2015, p.12) “pessoas com dislexia têm dificuldade em entender
a relação entre as letras e os sons. Costumam confundir sons como d/f, p/b, f/v, o que
provoca incapacidade na pronuncia”.
Disgrafia
Na disgrafia, uma perturbação viso motora, faz com que a qualidade da escrita seja
desorganizada, na forma das letras e palavras, com deformidades nos traços pouco
precisos e a criança não é capaz de idealizar uma recepção condizente no papel ou outra
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superfície, espaços em branco, tem lentidão e macro grafia ilegível. Considera-se que a
disgrafia é uma dificuldade relacionada à execução do grafismo, existindo a falta de
regularidade e mau controle na escrita.
Tipos de disgrafia
Existem dois (2) tipos de disgrafia: A Disgrafia Adquirida consequência de uma lesão
cerebral devido a um acidente ou doença e a disgrafia evolutiva, a qual vai aparecendo
durante a aprendizagem da escrita.
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confusão nos artigos e pequenas palavras correntes. O individuo ao escrever, apresenta
alterações que afectam a correspondência entre o som e o signo escrito (omissões,
adições, substituições, deslizamentos das sílabas, letras).
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• Dificuldades para realizar sínteses e associações entre fonema e grafema, mudar
uma letra por outra sim sentido (b-p)
• Uniões de palavras.
• Separações de sílabas que compõem uma palavra.
• União de sílabas.
Tratamento da disortografia
Se devem evitar os ditados, copias, listas de palavras, criar um ambientes letrados, (o
que se escreve na sala de aula seja como modelo para que serva como apoio para a
memorização, uso de modelos em objectos diversos com similares características
(cartazes com letras de cores=por em vermelho a letra da dificuldade), intervenção
específica sobre a ortografia (exercícios para: substituição de fonema por outro,
substituição de letras iguais, omissões e adições, inversões e rotações, uniões e
separações.
• Discalculia
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Pode manifestar-se pura, atingindo cerca de 1% dos portadores ou vir associada a outras
dificuldades como a dislexia transtornos como o TDAH e a dislexia.
• Causas Discalculia
Falhas no pensamento operatório, na estruturação espacial, erros linguísticos.
Tratamento da discalculia
Trabalhar com o vocabulário numérico ou quântico: (refere-se as expressões que
indicam noções de quantidades: acrescentar, tirar, repetir varias vezes, distribuir, muito,
pouco, nada, alguns, etc), estruturação e organização do espaço temporal, orientação
espacial, noções de matemáticas básicas, classificação, seriação, actividade de contar,
reforço de operações básicas primeiro a nível concreto e logo passar a representações
gráficas.
• Dislalia
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Dislalia é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das
palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se
mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino. Não
sole ser crónico.
Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como
DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação,
nervosismo e inquietação, factores que podem advir de causas emocionais.
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Forma hiperativo-impulsiva: Inquietação, fala excessiva, a criança não consegue fazer
atividades em silêncio.
Forma desatenta: Distração, esquecimento rápido do que aprende, não consegue seguir
instruções, não gosta de atividades que exigem esforço mental e comete erros por falta
de atenção.
Nepomuceno e Bridi (2010 p.03) acreditam, “se a dificuldade fosse apenas originada de
danos biológicos, orgânicos ou, somente, da inteligência, para solucioná-los não
precisaria entender a complexa rede social do aluno e nem pensar nos aspectos ligados a
escola e a relação professor/aluno.
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As dificuldades de aprendizagem precisam ser consideradas não como fracassos, mas
sim, como desafios a serem superados, dando oportunidade ao aluno de se constituir ser
humano em sua totalidade.
Escola ainda tem o dever de realizar reuniões para elaborar e apresentar soluções
voltadas aos alunos com transtornos, onde se reconheça a importância da tecnologia
assistiva de baixo custo e sejam determinadas ações a serem desenvolvidas juntamente
com os pais e toda a comunidade escolar, discutindo a adaptação do currículo e de uma
proposta pedagógica que realmente contemple a todos. As ações primordiais podem ser
desempenhadas a cada trimestre, com análise dos resultados alcançados e projetos
posteriores.
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i. Referencia bibliografica
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FERNÁNDEZ, Amparo Ygual; Cervera, José Francisco Mérida; Orlandi Cunha, Vera
Lúcia; Orlandi Cunha, Andréia; Capelini, Simone. Avaliação e intervenção da
disortografia baseada na semiologia dos erros: Revisão da Literatura. Disponível em:
<www.scielo.br>. Acesso em: 16 de março, 2018.
PINHEIRO, Nara Vilma Lima; Souza, Maria Sylvia Vitalle. Quando o ensino da
matemática se torna um desafio. Disponível em: <HTTPS://scholar. google.com. br>.
Acesso em: 19 de março, 2018.
ZANON, Regina Basso; Backes, Bárbara; Bosa Alves Cleonice. Identificação dos
Primeiros Sintomas do Autismo pelos Pais. Psicologia: Teoria e pesquisa. Brasília
Vol.30 n°1, p.25-35. Jan/mar 2014. [1] Graduação em Letras. Especialização em
Psicopedagogia com Ênfase em Educação Especial pela faculdade de educação São
Luís.
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