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1. Introdução....................................................................................................................................3
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4. bibliografia.................................................................................................................................11
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1. Introdução
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2. Dificuldades de aprendizagem
Segundo García (1998), a definição mais aceita entre os estudiosos do tema tem sido a de um
conjunto heterogêneo de transtornos que se expressa no campo da linguagem, da leitura, da
escrita e das habilidades matemáticas, que podem aparecer ao longo do ciclo vital. Esses
transtornos são instrínsecos ao indivíduo, não sendo resultado de influ-ências externas ou
diferenças culturais.Como nosso objetivo é realizar uma aproximação com as dificuldades de
aprendizagem mais discutidas no contexto educacional, apresentaremos, uma síntese delas.
historicamente, tem sido conhecida como dislexia. Esse termo ficou mais conhecido ainda
quando o ator americano Tom Cruise revelou ser dislexo.
São descritas como dificuldades significativas nas habilidades matemáticas que não são
ocasionadas por outros transtornos. Aqui é muito importante o acompanhamento da criança e
uma boa formação dos educadores para diagnosticarem e encaminharem o aluno para uma
atenção especializada.
Até porque a matemática tem sido vista como “matéria difícil”, não motivadora, que leva os
alunos, muitas vezes, ao desinteresse e á dificuldade de compreender conteúdos, problemas que
podem ser solucionados com uma atenção individualizada e estratégias interessantes de
aprendizagem. Assim, não podem ser confundidos com transtornos mais sérios, como a
discalculia, definida no destaque que se segue.
Discalculia: transtorno nas habilidades matemáticas, apresentando erros na compreensão dos
números, nas habilidades de contagem e na solução de problemas verbais. Exige conhecimento
aprofundado sobre o desenvolvimento da criança, especialmente em relação aos aspectos do
raciocínio lógico--matemático. Os estudos de Piaget (ver capítulo 2) são de grande importância
na compreensão dessa temática.
Além dos transtornos que foram explicados anteriormente, há outros que não se referem
diretamente às habilidades exigidas na educação escolar, como leitura, escrita e cálculo, mas se
referem a aspectos da pessoa, que são fundamentais para que ela possa aprender e se integrar
plenamente na escola. Você deve recordar que, no capítulo 2, ao abordarmos a teoria de Henri
Wallon (1989), enfatizamos a relação entre os aspectos emocionais, físicos e mentais para o
desenvolvimento de crianças e adolescentes. Apresentaremos, então, três tipos de transtornos:
transtornos de conduta, transtornos emocionais e transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade, também conhecido pela sigla TDAH.
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Alguns estudos têm mostrado que os transtornos de conduta podem ser classificados segundo a
etapa em que se produzem. Por conseguinte, há aqueles que aparecem na infância e perduram
pela vida toda. Para Bee (2000), em geral, essas crianças têm vínculos afetivos frágeis, são
inseguras, e os pais têm dificuldades, em impor-lhes limites e controlá-los. Assim, são comuns
esses problemas tomarem grande dimensão na escola, o que tende a isolar esses alunos cada vez
mais de seus pares, aumentando a dimensão dos problemas, principalmente porque são crianças e
jovens que violam o direito dos outros, as normas e as regras básicas de convivência. Um outro
grupo envolve as pessoas que começam a ter comportamennos problemáticos na adolescência.
Esses comportamentos tendem a ser mais brandos e transitórios, conforme os conflitos vividos
nessa etapa da vida vão sendo superados.
Para Lage (2003), são diversos os fatores envolvidos nesse transtorno, os quais estão muitas
vezes relacionados com situações adversas, como: instabilidade familiar, violência doméstica,
má alimentação, falta de estímulos adequados ao desenvolvimento saudável, miséria, baixa
escolarização etc. Portanto, é um problema que requer também avaliação multidisciplinar e aná-
lise aprofundada do contexto do aluno.
no sono, falta de energia, lentidão ou agitação motora, irritação, ideia de morte etc. Esses
sintomas têm implicações no ensino e na aprendizagem escolar, manifestados na falta de
concentração, no desinteresse e na diminuição do rendimento escolar. Para o autor, tanto os
transtornos emocionais quanto os de conduta têm uma relação forte com as dificuldades de
aprendizagem, sendo problemáticas que se potencializam mutuamente.É necessária uma atitude
preventiva por parte da família, da escola e da sociedade, lutando pela priorização de políticas
sociais voltadas para a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas.
Esse transtorno, como vemos no destaque abaixo, tem sido definido pela APA, no manual de
diagnóstico estatístico DSM-IV, como:
dificuldade para perceber detalhes, organizar as tarefas e o seu tempo. Assim, comete muitos
erros, gerando ansiedade nos professores que não sabem como lidar com a situação.
Vale salientar que todas estas dificuldades exigem um diagnóstico cuidadoso, abrangente e
realizado por uma equipe multidisciplinar, mesmo, porque as causas (etiologia) são múltiplas,
isto é, são coisas de ordem cognitiva, psicomotora e neurológica. Os professores,
frequentemente, sentem-se ansiosos diante do “não aprender” e costumam atribuir a
responsabilidade primordial por essa problemática aos próprios alunos ou á ausência da família
deles. Bee (2000) destaca que grande parte dos alunos diagnosticados com dificuldades de
aprendizagem, de fato, não as possuem.
Todavia, aqueles que, realmente, têm dificuldade de aprendizagem, muitas vezes, não encontram
um professor com formação satisfatória para lidar com o tema, uma escola inclusiva que os
receba sem preconceitos e profissionais que os ajudem em suas necessidades educacionais
especiais.Deste modo, Grisay (2004) sublinha a importância de considerar a diferença entre
dificuldade de aprendizagem e fracasso escolar. A primeira é um fenômeno universal, que afeta
os indivíduos em diferentes contextos. Portanto, pode ocorrer, mesmo em condições sociais,
afetivas e escolares adequadas. O fracasso escolar, ao contrário, não tem nada de universal. É um
fenômeno historicamente recente e ligado, em nossa sociedade, ao surgimento da instituição
escolar, especialmente a partir do século XIX, com o advento da revolução industrial
(ENGUITA, 1989)
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3. Conclusao
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4. bibliografia