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Introdução
Podem aparecer já na pré-escola, manifestas pela dificuldade em aprender os nomes das letras ou
em contar objectos, e persistem até a vida adulta. No entanto, as Dificuldades Específicas de
Aprendizagem só podem ser diagnosticadas de forma confiável depois de se iniciar a educação
formal, e de terem sido feitas intervenções específicas para as dificuldades por pelo menos 6
meses.
a) Aquisição do significado: a criança adquire a noção e a função dos objectos que a rodeiam
atribuindo-lhes um significado social. É através da observação e da experimentação que a criança
relaciona os objectos aos seus respectivos significados. Exemplo: ao observar que a mamadeira é
usada para tomar leite, este objecto adquire uma função e uma noção dentro do universo.
c) Expressão da palavra falada: apesar da criança já ter adquirido o significado dos objectos e a
compreensão da palavra falada, os sons emitidos por ela pouco se assemelham aos sons emitidos
pelos adultos. O som /ca/ pode querer dizer mamadeira. É à partir dessa fase, que o
comportamento vocal (fala) da criança começa a se assemelhar à fala do adulto, pois a criança
compara os sons que emite aos sons falados pelos adultos e imita-os. A fala se desenvolve por
imitação.
Citoler (1996) menciona que as dificuldades de aprendizagem na leitura podem ser resultantes
de: problemas na descodificação; pobreza de vocabulário; falta de conhecimentos anteriores;
problemas na memória; falta de táticas de captação; e confusão nas exigências da tarefa ou
desinteresse.
Lyon (2003) aponta quatro variáveis que podem interferir na aprendizagem da leitura,
designadamente: déficits na consciência fonética e na forma de desenvolver o princípio
alfabético; déficits na obtenção de estratégias de compreender a leitura e sua aplicação; déficits
em desenvolver e manter a motivação para a leitura; e falta de preparação dos professores.
Quanto as causas das dificuldades de aprendizagens de leitura e escrita, elas estão interligadas a:
I- Situações didácticas;
II- Emocionais;
III- Factores associados à consciência fonológica;
Existem autores ainda que acreditam serem quatro os factores que podem influenciar na
aprendizagem da leitura e escrita de um aluno, sendo eles, a dificuldade da percepção da fonética
e na maneira de desenvolver o alfabeto, falta de estratégias de compreensão da leitura,
dificuldade em se motivar para a leitura, e a falta de professores preparados nas instituições de
ensino.
Na leitura e escrita podem ser considerados os seguintes tipos de erros: Troca por palavra
visualmente similar; Regularizações; Desrespeito à regra de correspondência grafo-fonémica
independente do contexto; Omissões e adições; Falhas de aplicação de regras ortográficas;
Inversões de sequência; Erro quanto ao emprego da tonicidade; Erro por desrespeito ao sinal
gráfico de acentuação; Erros complexos:
Conclusão
As dificuldades de leitura e escrita estão presentes no quotidiano das escolas, sendo que estas
afectam todos os tipos de educandos, podendo eles serem crianças, adolescentes ou adultos,
tornando-se um problema a ser enfrentado pelos educadores, responsáveis e outros que mantém
contacto com os portadores dessas dificuldades. Conhecer, identificar e procurar solucionar as
dificuldades de leitura e escrita é fundamental para qualquer professor, principalmente o do
primeiro ciclo do ensino primário, pois, quando os professores desconhecem estas, não saberá
lidar nem desenvolver o trabalho com eficiência devido à falta de conhecimento, levando a agir
de forma errónea com estes discentes.
Referencias Bibliográficas